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Controle I - UNIFACS

CONTROLE I

Prof. Henrique Chagas, M.Sc.


Plano de ensino da disciplina

Ementa Controle I:

Teoria da análise de sistemas lineares. Teoria generalizada


de autovalores e autovetores. Funções de matrizes.
Classificação dos Sistemas. Teoria clássica de controle.
Sistemas de tempo contínuo. Funções de transferência.
Álgebra dos diagramas de blocos. Sistemas contínuos em
espaço de estados. Controlabilidade. Observabilidade.
Estabilidade. Problemas de engenharia de sistemas de
controle. Modelos e simulação. Controladores automáticos
industriais. Projeto de compensadores. Estabilidade
relativa.
Plano de ensino da disciplina

Ementa Controle II:

Problemas de engenharia de sistemas de controle. Análise


da Resposta Transitória. Lugar das Raízes. Modelos e
simulação. Controladores automáticos industriais. Projeto
de compensadores. Estabilidade relativa.
Plano de ensino da disciplina

Conteúdo:

1 – Fundamentos e Álgebra Linear


1.1 – Diagonalização de matrizes em blocos de Jordan.
Funções de matrizes quadradas;
1.2 – Autovalores e autovetores – teoria generalizada.
Transformações de similaridade;
1.3 – Aplicação da Transformada de Laplace na análise
de sistemas lineares;
1.4 – Função de Transferência: conceito de pólos e
zeros. Diagramas de blocos e simulação.
Plano de ensino da disciplina

Conteúdo:

2 – Descrição Matemática de Sistemas


2.1 – Descrição matemática de sistemas usando
Variáveis de Estado;
2.2 – Equação de estado. Integral de convolução.
Solução da equação de estado;
2.3 – Matriz e função de transferência. Comparação com
a descrição por variáveis de estado;
2.4 – Diagramas de blocos. Gráficos de fluxo de sinais e
fórmula de Mason;
2.5 – Controlabilidade, Observabilidade e Estabilidade de
sistemas dinâmicos.
Plano de ensino da disciplina

Conteúdo:

3 – Introdução à Análise de Sistemas de Controle


3.1 – Definições de planta, processo, controle por
realimentação;
3.2 – Sistema de controle em malha aberta e fechada;
3.3 – Fundamentos históricos e matemáticos.
Conceituação do problema de controle;
3.4 – Modelos de sistemas dinâmicos elétricos,
mecânicos, eletromecânicos, térmicos.
Plano de ensino da disciplina

Referências:

Básicas:
• OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, c2003. x , 788 p. (Biblio. Virtual)

•DORF, Richard C.; BISHOP, Robert H. Sistemas de controle


modernos. 11. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. xx, 659 p. Os
exemplares da bib são de 2001

• HANSELMAN, Duane; LITTLEFIELD, Bruce. MATLAB 5: versao


do estudante: guia do usuario . Sao Paulo: Makron Books ; Person
Education do Brasil, c1999. 413 p.
Introdução aos Sistemas de Controle

Teoria de Controle Comumente Usadas Hoje:


 Teoria de controle clássico (ou teoria de controle convencional):
os métodos de resposta em freqüência e de lugar das raízes, são
a essência da teoria clássica de controle

 Teoria de controle moderno: base na análise e na síntese de


domínio do tempo com emprego de variáveis de estado.

 Teoria de controle robusto: controle H∞ e tópicos associados

Controle I e II – Unifacs
Baseadas nas teorias de controle
Clássico e Moderno
Introdução aos Sistemas de Controle

Revisão Histórica:
 Século XVII: O primeiro trabalho significativo de
controle automático foi o regulador centrífugo
construído por James Watt
Introdução aos Sistemas de Controle

Revisão Histórica:
 Em 1922: Minorsky trabalhou em controladores
automáticos para pilotagem de embarcações e
demonstrou como a estabilidade poderia ser
determinada a partir de equações diferenciais que
descrevem o sistema.
 Em 1932: Nyquist desenvolveu um procedimento
relativamente simples para determinação da
estabilidade de sistemas de malha fechada com base
na resposta de malha aberta a excitações senoidais
estacionárias.
Introdução aos Sistemas de Controle

Revisão Histórica:
 Em 1934: Hazen, que introduziu o termo
servomecanismos para sistemas de controle de
posição, discutiu o projeto de servomecanismos a relé,
capaz de acompanhar de perto uma variação de
entrada
 Década de 40: métodos de resposta em freqüência
(especialmente os métodos com base nos diagramas de
Bode) tornaram possível aos engenheiros projetar
sistemas de controle linear de malha fechada.
Introdução aos Sistemas de Controle

Revisão Histórica:
 Final década de 40 e início de 50: Evans, com o método
de lugar das raízes.

 Desde o final da década de 50, a ênfase nos problemas


com projetos de controle foi deslocada do projeto de
um dentre muitos sistemas que funcionam para o
projeto de um sistema que seja ótimo.
Introdução aos Sistemas de Controle

Revisão Histórica:
 A partir da década de 60, a teoria de controle
moderno, com base na análise e na síntese de domínio
no tempo com o emprego de variáveis de estado, foi
desenvolvida para lidar com a crescente complexidade
dos sistemas modernos e seus rigorosos requisitos
relativos à precisão.
 Entre 60 e 80, o controle ótimo de sistemas não
determinísticos e estocásticos, bem como o controle
adaptativo e de aprendizagem de sistemas complexos,
foram amplamente pesquisados.
Introdução aos Sistemas de Controle

Revisão Histórica:

 De 80 em diante, os desenvolvimentos na teoria de


controle moderno se voltaram para o controle robusto,
o controle H∞ e tópicos relacionados.
Introdução aos Sistemas de Controle

Definições:
 Variável controlada: é a grandeza ou a condição que é medida ou
controlada.

 Variável manipulada: é a grandeza ou a condição modificada pelo


controlador, de modo que afete o valor da variável controlada.

 Sistemas a controlar ou planta: Um sistema a controlar pode ser


parte de um equipamento ou apenas um conjunto de componentes
de um equipamento que funcione de maneira integrada, com o
objetivo de realizar determinada operação.

 Processo: toda operação a ser controlada


Introdução aos Sistemas de Controle

Definições:
 Sistema: é a combinação de componentes que agem em conjunto
para atingir determinado objetivo.

 Distúrbio: é um sinal que tende a afetar de maneira adversa o


valor da variável de saída de um sistema.

 Controle com realimentação: refere-se a uma operação que, na


presença de distúrbios, tende a diminuir a diferença entre a
saída de um sistema e alguma entrada de referência e atua com
base nessa diferença.
Introdução aos Sistemas de Controle

Exemplo de Sistemas de Controle:


 Sistema de controle de velocidade:
Introdução aos Sistemas de Controle

Exemplo de Sistemas de Controle:


 Sistema de controle de temperatura:
Introdução aos Sistemas de Controle

Controle de Malha Fechada x Malha Aberta:


Definimos um sistema em malha fechada como aquele
no qual os sinais aplicados ao sistema (entradas) são
determinados, pelo conhecimento das respostas do
sistema (saídas)
Introdução aos Sistemas de Controle

Controle de Malha Fechada x Malha Aberta:

Na maioria dos sistemas de controle em malha


fechada é necessário conectar um terceiro sistema à
malha para obter características satisfatórias para o
sistema total
Introdução aos Sistemas de Controle

Os sistemas de controle clássico se dividem


em duas classes:

 Regulador: controle de uma variável

 Servomecanismos: seguir uma variável, função do


tempo
Introdução aos Sistemas de Controle

Resolver um problema de controle, envolve:

1. Escolha de sensores para medida da saída da planta


2. Escolha dos atuadores que irão agir sobre a planta
3. Desenvolvimento de equações (modelos) da planta, dos
atuadores e dos sensores
4. Projeto do controlador baseado nos modelos
desenvolvidos
5. Avaliar o projeto analiticamente por simulação e por
teste físico
Introdução aos Sistemas de Controle

Há uma afirmação de que o desenvolvimento


de modelos de sistemas físicos representam
80 a 90% do esforço requerido na análise e
projeto de sistemas de controle
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Equação Linear:
y = ax Gráfico da equação Linha reta

Semelhantemente: b = a1x1 + a2x2 + ... + anxn Equação


linear

Um sistema de m equações lineares com n incógnitas ou


simplesmente um sistema linear
Conjunto de m equações lineares cada uma com
n incógnitas
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Matrizes:
As matrizes nos permitem escrever um sistema linear
sem ter que manter um registro das incógnitas, de
maneira compacta, o que torna mais fácil automatizar o
método de eliminação em um computador.

Operações com matrizes permitem resolver


sistemas de equações lineares
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Definições:
 Uma matriz quadrada A=[aij] cujos coeficientes fora da
diagonal são todos nulos, ou seja, aij=0 se i ≠ j, é chamada
de matriz diagonal.
 Uma matriz diagonal A=[aij], cujos termos sobre a
diagonal principal são iguais, ou seja, aij=c para i = j e aij=0
para i ≠ j, é chamada de matriz escalar.
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Adição Matricial (Definição):

 Se A=[aij] e B=[bij] são matrizes mxn, então a soma de


A e B é a matriz C=[cij] mxn, definida por:

Cij = aij + bij (1 ≤ i ≤ m , 1 ≤ j ≤ n)

Ou seja, C é obtida adicionando elementos


correspondentes de A e B.
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Multiplicação Matricial (Definição):

 Se A=[aij] é uma matriz mxp e B=[bij] é uma matriz pxn,


então o produto de A e B é a matriz C=[cij] mxn, definida
por:

cij = ai1b1j + ai2b2j + ... +aipbpj (1 ≤ i ≤ m , 1 ≤ j ≤ n)


Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Sistemas Lineares:
Sistema linear de m equações e n incógnitas:

Chamada
matriz dos coeficientes

O sistema linear pode ser escrito sob a forma matricial


como: AX = B
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Sistemas Lineares:
[A|B] é chamada: matriz aumentada do sistema linear
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Multiplicação por escalar (Definição):

 Se A=[aij] é uma matriz mxn e r um número real, então


a multiplicação da matriz A pelo escalar r, rA, é a matriz
B=[bij] mxn, em que:

bij = raij (1 ≤ i ≤ m , 1 ≤ j ≤ n)

Ou seja, B é obtida multiplicando cada elemento de A por


r.
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Transposta de uma matriz (Definição):

 Se A=[aij] é uma matriz mxn, então a matriz nxm


AT=[aij]T, em que:

aTij = aji (1 ≤ i ≤ m , 1 ≤ j ≤ n)

A transposta de A é obtida trocando a posição relativa


das linhas e das colunas de A.
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Processo de eliminação de GAUSS-JORDAN para
resolver o sistema linear AX=B

1° passo: forme a matriz aumentada [A|B]

2° passo: leve a matriz aumentada à forma reduzida


escalonada por linhas, usando as operações elementares
sobre linhas.

3° passo: para cada linha não-nula da matriz em forma


reduzida escalonada, resolva a equação correspondente.
As linhas formadas totalmente por zeros podem ser
desprezadas.
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Procedimento para levar uma matriz à forma reduzida
escalonada por linhas:

1° passo: ache a 1ª coluna de A (da esquerda para a


direita) cujos coeficientes não são nulos. Esta coluna é
chamada de coluna pivô.
Exemplo:

coluna pivô
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Procedimento para levar uma matriz à forma reduzida
escalonada por linhas:

2° passo: identifique o 1° coeficiente (de cima para


baixo) não-nulo na coluna pivô. Este elemento é chamado
de pivô, e nós o marcamos com um círculo.
Exemplo:

pivô
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Procedimento para levar uma matriz à forma reduzida
escalonada por linhas:

3° passo: troque, se necessário, as posições relativas da


1ª linha com a linha em que ocorre o pivô, de maneira que
o pivô esteja agora na primeira linha. Chame a nova matriz
de A1.
Exemplo:
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Procedimento para levar uma matriz à forma reduzida
escalonada por linhas:

4° passo: divida a 1ª linha de A1 pelo pivô. Assim, o


coeficiente na 1ª linha e na coluna pivô (onde está
localizado o pivô) é agora 1. Chame a nova matriz de A2.

Exemplo:
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Procedimento para levar uma matriz à forma reduzida
escalonada por linhas:

5° passo: adicione múltiplos da 1ª linha de A2 a todas as


outras linhas, a fim de anular todos os coeficientes da
coluna pivô, exceto o coeficiente onde estava localizado o
pivô. Assim todos os coeficientes da coluna pivô e das
linhas 2, 3, ..., são nulos. Chame a nova matriz de A3.
Exemplo:
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Procedimento para levar uma matriz à forma reduzida
escalonada por linhas:

6° passo: identifique B como sendo a submatriz (m – 1)xn


de A3, obtida ignorando a primeira linha de A3; não
apague a 1ª linha de A3. Repita os passos de 1 a 5 com B.

Exemplo:
pivô

coluna pivô
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Procedimento para levar uma matriz à forma reduzida
escalonada por linhas:
6° passo: A 1ª e a 2ª linhas de B
tiveram suas posições
Exemplo: relativas trocadas.

A 1ª linha de B1 foi dividida


por 2.

2x a 1ª linha de B2 foi
adicionada à terceira.
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Procedimento para levar uma matriz à forma reduzida
escalonada por linhas:

7° passo: adicione múltiplos da 1ª linha de B3 a todas as


linhas de A3, acima da linha de B3, de forma que os
coeficientes da coluna pivô, exceto o pivô, sejam
anulados.
Exemplo:
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Procedimento para levar uma matriz à forma reduzida
escalonada por linhas:

8° passo: identifique C com a sub-matriz (m-2)xn de B3


obtida ignorando a 1ª linha de B3; não apague a 1ª linha de
B3. Repita com C os passos 1 a 7.
Exemplo:
pivô

coluna pivô
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Procedimento para levar uma matriz à forma reduzida
escalonada por linhas:
Não foi necessário trocar as
8° passo: posições relativas de linhas
de C. A 1ª linha de C foi
Exemplo: dividida por 2

Foi adicionado (-2)x a


1ªlinha de C2 à sua 2ª linha.

Foi adicionado 4x a 1ª linha de


C3 à primeira linha circulada;
adicionou-se (-3/2)x a 1ª linha
de C3 à 2ª linha circulada
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
Procedimento para levar uma matriz à forma reduzida
escalonada por linhas:
8° passo:
Matriz final
Exemplo:
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Solução de Equações:
3° passo do processo de eliminação de GAUSS-JORDAN:

Exemplo:

Onde r é um n° real arbitrário, logo sistema linear dado tem


infinitas soluções.
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Inversa de uma matriz (Definição):

 Uma matriz A nxn é chamada não-singular (ou


inversível) se existe uma matriz B nxn tal que:

AB = BA = In

A matriz B (A-1) é chamada de uma inversa de A. Se não


existe esta matriz B (A-1), então A é chamada singular (ou
não inversível).
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Inversa de uma matriz:
Processo prático para calcular a inversa da matriz A:

1° passo: Forme a matriz nx2n [A|In] obtida juntando a


matriz identidade In à matriz A dada.

2° passo: Leve a matriz obtida no 1° passo à forma


reduzida escalonada por linhas usando operações
elementares sobre linhas.

3° passo: Suponha que o segundo passo obteve [C|D] sob


a forma reduzida escalonada por linhas
(a) Se C = In, então D = A-1
(b) Se C ≠ In, então C tem linhas de zeros => A é singular
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Inversa de uma matriz:
Processo prático para calcular a inversa da matriz A:
Exemplo:

1° passo: [A|I3]

2° passo: Subtraia 5x a 1ª linha da 3ª


para obter
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Inversa de uma matriz:
Processo prático para calcular a inversa da matriz A:
Exemplo:
2° passo: Divida a 2ª linha por 2 para
obter
Subtraia a 2ª linha da 1ª
para obter

Multiplique a 3ª linha por -1/4


para obter
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Inversa de uma matriz:
Processo prático para calcular a inversa da matriz A:
Exemplo:
2° passo: Adicione -3/2x a 3ª linha à
segunda para obter

Adicione ½x a 3ª linha à 1ª
para obter
Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Sistemas Lineares e Inversas:
Se A é uma matriz nxn, então o sistema linear AX = B é
um sistema de n equações e n incógnitas. Suponha que A é
não-singular. Então A-1 existe e podemos multiplicar
AX = B por A-1 em ambos os lados, obtendo:

A-1(AX) = A-1B InX = X = A-1B

Se A for não-singular, temos uma solução única


Fundamentos e Álgebra Linear

Equações Lineares e Matrizes


Sistemas Lineares e Inversas (Aplicações):

 Este método é útil em problemas industriais. Muitos


modelos físicos são descritos por sistemas lineares. Isto
significa que se n destes valores forem usados como
entradas, então são obtidos m valores como saídas
segundo a regra AX = B.

 A matriz A está intrinsecamente ligada ao processo


(“caixa preta”).
Fundamentos e Álgebra Linear

Determinante
Definição:
 Seja A=[aij] uma matriz nxn. Definimos o determinante
de A (representado por |A|) por:

Onde o somatório é feito sobre as permutações j1j2...jn do


conjunto S = {1, 2, ..., n}. O sinal é escolhido positivo ou
negativo conforme a permutação j1j2...jn seja par ou
impar.
Fundamentos e Álgebra Linear

Determinante
Fundamentos e Álgebra Linear

Determinante
Propriedades:
 Os determinantes de uma matriz e de sua transposta
são iguais |A| = |AT|
 Se a matriz B resulta da matriz A pela troca da posição
relativa de duas linhas de A, então |B| = - |A|
 Se duas linhas (colunas) de A forem iguais, então
|A|=0.
 Se uma linha (coluna) de A consiste somente de zeros,
então |A| = 0
 Se B é obtida de A multiplicando uma linha (coluna) de
A por um número real c, então |B|= c|A|
Fundamentos e Álgebra Linear

Determinante
Propriedades:
 O determinante de um produto de duas matrizes é o
produto de seus determinantes: |AB| = |A||B|
 Se A é não-singular, então:
Fundamentos e Álgebra Linear

Determinante
Desenvolvimento em Cofatores e Aplicações
(Definição):
 Seja A=[aij] uma matriz nxn. Seja Mij a submatriz
(n-1)x(n-1) de A obtida eliminando a i-ésima linha e a
j-ésima coluna de A. O determinante |Mij| é chamado o
menor de aij. O cofator Aij de aij é definido por:
Aij = (-1)i+j |Mij|
Seja A=[aij] uma matriz nxn. Então, para cada 1 ≤ i ≤ n
|A| = ai1Ai1 + ai2Ai2 + ... + ainAin
(desenvolvimento de |A| segundo a i-ésima linha)
|A| = a1jA1j + a2jA2j + ... + anjAnj
(desenvolvimento de |A| segundo a j-ésima coluna)
Fundamentos e Álgebra Linear

Determinante
Desenvolvimento em Cofatores e Aplicações
(Definição):
Exemplo:
Fundamentos e Álgebra Linear

Determinante
Matriz Adjunta (Definição):
 Seja A[aij] uma matriz nxn. A matriz AdjA, é a matriz
nxn cujo (i,j)-ésimo elemento é o cofator Aij de aij.

 Se A[aij] é uma matriz nxn então


A(AdjA) = (AdjA)A = |A|In

 Se A é uma matriz nxn e |A|≠0, então


Outro método para se obter a inversa de A
Fundamentos e Álgebra Linear

Determinante
Regra de Cramer:
 Método para resolver um sistema linear de n equações
e n incógnitas cuja matriz dos coeficientes seja não-
singular.

1° passo: Calcule |A|. Se |A|=0, a regra de Cramer não


é aplicável

2° passo: Se |A|≠0, então, para cada i, xi = |Ai|/|A|

Onde Ai é a matriz obtida de A substituindo a i-ésima


coluna de A por B

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