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RESUMO
Serão abordados, os casos, de três usinas simplificadas, no interior do estado, do Rio Grande do
Norte, uma na cidade de Currais Novos, outra em Apodi, e uma Em São gonçalo do
Amarante ; apenas citaremos; a da cidade de Ceará-Mirim, pois faltam os dados, nesta última.
Procuramos com esta avaliação, tentar relatar, expor e equacionar os problemas e obter dados,
dos mais concretos possíveis. Assim, viabilizar soluções, e caminhos que possam melhorar a
performances, das usinas simplificadas de lixo, onde trabalha a F.N.S. no estado do Rio grande
do Norte, Brasil.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, o lixo, vem deixando de ser, apenas um produto de descarte, inútil e
repelente. Gerador de problemas, desde a coleta, manuseio, transporte, e descarte final. Atualmente,
as constantes campanhas, de esclarecimento, feitas pelos técnicos do assunto, ocasionaram
mudanças radicais, no trato com o lixo. Essas mudanças, vem se refletindo positivamente,
principalmente junto à administração pública, que detém os serviços de limpeza pública. Nas
cidades, as populações urbanas, tem aumentado, a cada dia. Seja pelo crescimento natural delas,
e mais pela migração, das famílias interioranas. A procura, de melhores condições de vida, na
maioria forçadas, pelas adversidades climáticas regionais, tais como secas, geadas e inundações.
Geram assim, problemas, à administração desaparelhada e subdimensionada, para uma demanda
tal, que incrementa, dia a dia, tornando absoletas, as estruturas, os equipamentos e as previsões
orçamentarias da administração pública.
A usina pioneira no estado do Rio Grande do Norte, Brasil, a entrar em funcionamento, foi da
cidade, do vale do Ceará-Mirim. Localizada, a cerca de vinte quilômetros da capital do estado do
Rn, situada numa região produtora de cana-de-açúcar. Construída, com recursos do governo federal,
através da Fundação Nacional de Saúde, no ano de 1987. Após conclusão, treinamento de
pessoal, foi repassada, à administração municipal.A segunda, foi a da cidade de Apodi. Situada no
alto oeste, do estado do Rn, numa região essencialmente agrícola, com cultivo de culturas de
subsistência, tais como feijão, arroz, milho e tubérculos. Aqui, a prefeitura, bancou toda a
construção da usina de lixo. O projeto, o acompanhamento da sua construção, capacitação e
treinamento de pessoal foram dados, pela Fundação Nacional de Saúde - FNS do Rn. Após a
construção, a FNS, continua em parceria com as Prefeituras, dando assessoria técnica, ao
funcionamento da usina, com acompanhamento, coleta de dados, correções de falhas
funcionamento e avaliações de desempenho. A terceira, foi edificada na cidade de Currais Novos.
A cidade fica, no médio oeste, chamada Seridó, do estado do Rn. A atividade econômica, gira em
torno, da atividade extrativa de minérios de Chelita. A usina, foi construída com recursos,
conseguidos diretamente pela Prefeitura, junto aos órgãos federais. Foi posta em funcionamento, e
após alguns meses, ocorreu a sua paralisação. Recentemente, o Prefeito, procurou a FNS, na
tentativa de reativar, as atividades da usina. O pleito, foi analisado e aceito pela FNS; que para
lá destacou, um engenheiro, especialista no assunto de lixo. Um levantamento local, meticuloso
nas atividades anteriores da usina, foi realizado. Foram criteriosamente analisados e identificados
os fatores, que causaram a sua paralisação.
INÍCIO DE FUNCIONAMENTO
METODOLOGIA
Usina de lixo de Currais Novos. A usina de Currais Novos, cidade com uma população urbana
de 42.000 habitantes, iniciou seu funcionamento, no mês, de Fevereiro de 1994, até o mês de
Dezembro de 1994, trabalhando durante, onze meses. Por motivos vários, ocorreu o fechamento
da usina. No mês de Outubro, de 1995, com a solicitação da Prefeitura, e a supervisão da FNS,
a usina voltou a funcionar.Conforme relatórios do supervisor da usina, a produção média mensal,
num período de vinte e um dias, seria :
Se considerarmos, que uma produção média normal, seria da ordem de 300,00 quilos, per-capita,
a usina de
124,25 kg em Currais Novos, estaria com a produção, abaixo do teto normal. A venda de
reciclados, se faz, na própria usina. O que precisa haver, é uma regularidade, na saída, para que
se possa, auferir receitas, em prol da usina, e abatimento das despesas. O Adubo (Humus),
resultante da compostagem, deverá também, ser, para uso em praças, parques e projetos de
hortas da Prefeitura e comercializado a granjas e fazendas locais.
Usina de Simplificada Lixo, de Ceará-Mirim. Após sua construção, passou a funcionar com a
administração da Prefeitura Municipal. Houve um certo descaso, e recentemente, no mês de
Fevereiro, visitamos o local, e constatamos algumas falhas, sendo a mais grave, do seu
funcionamento, precário. Não havia sequer, uma balança, para fazer a pesagem, do lixo recebido,
nem ao menos, quaisquer controles. Foram mantidos, entendimentos com as autoridades
rssponsáveis, pelo seu funcionamento, no sentido, de se fornecer, o equipamento de pesagem,
imprescindível, na usina. A partir daí, faremos o controle, como nas demais.
Tendo em vista, a produção média normal, ser de 82,43 kg , per-capita (p / operários), o índice
alcançado pela usina de Apodi, está distante, dos trezentos quilos per-capita. Com alguns ajustes,
facilmente chegará, a este número. A comercialização de reciclados, se faz no município, na
cidade de Mossoró, que dista cerca de setenta quilômetros. O transporte, tem sido feito, em
caminhões do tipo basculantes, da própria Prefeitura. O produto compostado, o Húmus, também
deverá ser vendido. Um dos problemas, a ser resolvidos, nesta usina, é o da falta de
regularidade, nas remessas de reciclados, aos compradores. Causando assim, entulhamento de
material nas baias e a demora, na entrada de receitas. O ideal, seria que, os compradores,
viessem pegar o material, na própria usina, diminuindo os custos, melhorando a margem de lucro.
A usina opera atualmente absorvendo trinta e oito por cento ( 38 % ), do lixo doméstico coletado na
cidade.
Materiais Reciclados :
Observando a produção média de 112,21 kg, per-capita operários , o índice atingido por esta
usina está abaixo da média. A usina trabalha hoje, recebendo cinqüenta por cento, ( 50 % ), do lixo
doméstico coletado na cidade. A venda de reciclados irá iniciar agora este mês, só a partir daí
poderemos tirar outras conclusões mais detalhadas a respeito do funcionamento desta usina.
CONCLUSÃO
Com esta avaliação, tentamos com os dados disponíveis, mostrar o funcionamento das Usinas
Simplificadas de Lixo, que operam, nas Prefeituras, do Rio Grande do Norte, com assessoramento
técnico, da Fundação Nacional de Saúde, e tentar corrigir ou melhorar as suas performances.
Algumas, de funcionamento precário, face às dificuldades, que as Prefeituras enfrentam, seja pela
falta de pessoal, material, e até certo ponto, com lacunas, na área de gerenciamento integrado
nas Usinas Simplificadas de Lixo.
Erivaldo Mesquita de Oliveira, Engenheiro Civil, graduado pela Universidade Federal do Rio
Grande do Norte em 1977, pós-graduado em Engenharia de Segurança no Trabalho, pela mesma
universidade e em Saúde Pública, pela Faculdade de Ciências Econômicas da Bahia.
Desenvolvendo trabalhos em tratamento e disposição final de Resíduos Sólidos, como engenheiro
da Fundação Nacional de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte - FNS / Rn, Brasil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MÁRIO DA SILVA PINTO , Coleta e Disposição do Lixo no Brasil , Editora Fundação Getúlio
Vargas/Consultec, ( 1976 )
Descrição, onde se lê :
F N S = FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
R G N = RIO GRANDE DO NORTE
AGRADECIMENTOS :
Engº. : JOSÉ DE ANCHIETA OLIVEIRA, Tec. Sistemas : FRANCISCO JÚNIOR DO RÊGO, Tec. :
Financeiro IVAN TARGINO DA SILVA, Insp.Saneamento : JOSÉ CLAUDINO DE LIMA, Gerente/Usina
C.Novos : JUSTINIANO SEVERINO NETO, Gerente/Usina Apodi : ANTÔNIO FRANCISCO DE
FREITAS, Gerente/Usina São Gonçalo do .Amarante : EDVONE BRITO DE FREITAS, Colaboradores:
DANIEL SHARP e GINA JAE.