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Como Interceder?

Intercessão.
A Paz do Senhor.
Estudo Sobre Intercessão.

A intercessão é uma responsabilidade do cristão.


Devemos compreendê-la profundamente e o livro de Daniel é
uma ferramenta fundamental que nos ensina com detalhes esta tarefa que nos cabe.
A intercessão é uma responsabilidade do cristão.
Devemos compreendê-la profundamente e o livro de Daniel é uma ferramenta
fundamental que nos ensina com detalhes esta tarefa que nos cabe.

Interceder

1. Pedir, rogar, suplicar (por outrem); intervir (a favor de alguém ou de algo) Intervir
V. t. i.
1. Tomar parte voluntariamente; meter-se de permeio, vir ou colocar-se entre, por
iniciativa própria; ingerir-se: &
2. Interpor a sua autoridade, ou os seus bons ofícios, ou a sua diligência:
3. Ser ou estar presente; assistir.
V. int.
4. Ocorrer incidentemente; sobrevir:
5. Tomar parte voluntariamente, meter-se de permeio, em discussão, conflito, etc.:

Contexto

O estudo está no livro de Daniel! Tudo o que precisamos está ali.


Daniel era príncipe do seu povo, nós somos príncipes e sacerdotes do reino de Jesus
Cristo.
Daniel estava no exílio da Babilônia, mas era judeu, assim como nós estamos no
mundo, mas não pertencemos a este mundo.
Bases da intercessão

Condição

Santificação

Estratégia

Capacitação

Características do Intercessor
Revelação

Oração
Estas bases são essenciais para a intercessão e devemos buscá-las para que obtenhamos
o resultado esperado, não necessariamente o nosso, contudo principalmente o de Deus.
Nenhuma delas pode faltar. Devemos buscá-las em Deus para cada objetivo de
intercessão.
Tenhamos em mente que não poderemos ir para o campo de batalha sem preparação.
Podemos ver isso até em filmes como o Robin Hood, ele treinou bastardos para vencer o
rei. Sem preparação não chegamos a lugar nenhum. Por isso preparemo-nos para a
batalha através das 4 primeiras bases, que são: Condição, Santificação, Estratégia e
Capacitação.

Fase de preparação

Condição

Nem todos podem ser intercessores, pois Deus mesmo incomoda aqueles que Ele
escolheu. Em Daniel o rei Aspenaz escolhe sábios entre o povo cativo, para ajudar na
sua administração, e acaba nos dando uma lista da condição de um bom intercessor:
DN 1:3 - E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos
filhos de Israel, e da linhagem real e dos príncipes,
DN 1:4 - Jovens em quem não houvesse defeito algum, de boa aparência, e instruídos
em toda a sabedoria, e doutos em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem
habilidade para assistirem no palácio do rei, e que lhes ensinassem as letras e a língua
dos caldeus.

Santificação

Mesmo Daniel sendo escolhido de acordo com a condição, ele sabia que sua força não
estava no seu conhecimento ou braço, mas no Senhor dos Exércitos, por isso decidiu
não se contaminar com a comida do rei. Isso significa que devemos nos separar da
contaminação do mundo, da sua facilidade, pois se tivermos "rabo preso" como
poderemos interceder?
DN 1:8 - E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias
do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe
permitisse não se contaminar.
A santificação para a intercessão pode ser comparada ao ato do sacerdote de se lavar
com água, antes de iniciar seus trabalhos. A água representa a palavra de Deus.
Devemos nos encher da Palavra para que possamos tirar de nós impurezas que nos
prejudiquem não só para intercessão mas para a nossa vida.

Estratégia
Isso é muito importante. Sejamos simples como a pomba e prudentes como a serpente.

MT 10:16 - Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes
como as serpentes e inofensivos como as pombas.

Não podemos lutar sem armas, sem estratégia. Quando escolhemos nos santificar, é
certo que muitas coisas aparecerão para nos atrapalhar, e não poderemos perder tempo
com isso. Solicitemos a Deus uma estratégia para nos mantermos santificados a
quaisquer custos, nos livrando do esquema mundano.

DN 1:9 - Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe
dos eunucos.
DN 1:10 - E disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que
determinou a vossa comida e a vossa bebida; pois por que veria ele os vossos rostos
mais tristes do que os dos outros jovens da vossa idade? Assim porias em perigo a
minha cabeça para com o rei.
DN 1:11 - Então disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia
constituído sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias:
DN 1:12 - Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, e que se nos dêem legumes a
comer, e água a beber.
DN 1:13 - Então se examine diante de ti a nossa aparência, e a aparência dos jovens que
comem a porção das iguarias do rei; e, conforme vires, procederás para com os teus
servos.
DN 1:14 - E ele consentiu isto, e os experimentou dez dias.
DN 1:15 - E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores, e eles
estavam mais gordos de carne do que todos os jovens que comiam das iguarias do rei.

A estratégia também fará parte da oração de intercessão, mas esta deve ser buscada
através da revelação dada por Deus, pois aí já estaremos em batalha.

Capacitação

Após obtermos a estratégia de santificação temos que nos capacitar para a intercessão.
Não sabemos, por exemplo, o quanto de santificação será necessário para aquela
situação. A nossa vontade inicial é de sair orando, expulsando tudo que vier pela frente.
Não é assim que funciona. Daniel ficou ainda 3 anos até ser apresentado ao rei. Jesus
mesmo disse que certas castas de demônios só poderão ser expulsas com oração e
jejum.
MT 17:21 - Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.
De acordo com a estratégia, poderá ou deverá ser feito um jejum.
DN 9:3 - E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas,
com jejum, e saco e cinza.
Características do intercessor

Amor – Fruto do Espírito, força de Deus que é amor; Compaixão – O intercessor não
deve julgar o irmão, a comunidade ou a causa pela qual intercede;

Identificação - Assume para si a dor e a necessidade do outro e/ou da comunidade;

Perseverança – Ora sem cessar;

Ousadia na fé – Pede, suplica, insiste porque crê na vitória. Acredita que Deus sabe tudo
e fará o melhor;

Humildade – Sabe que se a oração é ouvida por Deus não é devido aos seus méritos,
mas porque Deus é misericordioso;

Discernimento – Para fazer a vontade de Deus e para identificar se algo é humano,


divino ou do Maligno. O Espírito Santo em nós é quem dá o discernimento, o qual
vamos adquirindo à medida que buscamos uma maior comunhão com o Espírito e nos
tornamos sensíveis à sua voz;

Fase de ação

Revelação

Devemos repetir os passos anteriores até que cheguemos naturalmente na revelação.


Para isso irmão, entendamos que revelação é ao mesmo tempo um processo e um
resultado. Se uma revelação é parcial, ela não deve ser usada. Uma revelação tem de ser
provada, principalmente pela Palavra de Deus. Peçamos confirmação a Deus, para que
não sejamos confundidos pelo diabo, pois ele pode se disfarçar. Afinal, se nossa causa é
justa, o diabo será incomodado, qual seria a estratégia do inimigo?
1JO 4:1 - AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de
Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Se a revelação não é completa ela ainda é um processo e não um resultado, devemos
continuar, perseverar até termos algo revelado e confirmado.
Tudo isso deve ser regado com muita oração, santificação através da palavra de Deus e
diligência.
Estude o capítulo 2 de Daniel.

Oração

Agora chega a hora da batalha. Munidos de nossa arma, a Palavra de Deus revelada pelo
Espírito Santo, santificados por ela, estrategicamente posicionados diante de Deus, é
chegada a hora de nos apresentarmos para a batalha. É irmão é isto mesmo uma batalha
será travada, um bom combate, um combate que a vitória é certa, pois o inimigo já
estará vencido, pois se Deus revelou o que se encontra por trás da situação, já revelou a
confirmação através da Bíblia, só nos resta pedir que venha o Reino de Deus sobre
aquela situação. Normalmente existe pecado que deve ser retirado, pela misericórdia de
Deus. Veja em Daniel um completo exemplo de oração intercessora no capítulo 9. Ele
se coloca em oração, em primeira pessoa do plural. Ele pede perdão pelo povo, mas se
coloca como pecador, cometedor do mesmo pecado do povo. Mesmo que ele não tenha
feito, ele se coloca na brecha, ele se arrepende de algo que pode não ter feito, ele se
coloca no mesmo lugar.
Você já ouviu isso antes?
Jesus se colocou no nosso lugar, e intercede por nós. Interceder por outros é a mesma
coisa.
Por isso irmãos, não podemos fazê-lo que qualquer jeito, se não sofreremos as mesmas
conseqüências.
E uma vez que definimos de que lados nós estamos, não poderemos mais "marcar
bobeira".
Não poderemos mais ir ao estádio, num jogo do Corinthians, com a camisa do
Palmeiras, senão apanharemos de verde e amarelo.
Olha, sou testemunha do que aconteceu com a empresa onde trabalho, muita coisa
mudou.
As movimentações que Deus fez foram incríveis, sem falar nas conversões. Por isso
interceder é preciso.
Vamos lutar por uma família melhor, uma igreja melhor, um bairro melhor, uma cidade
melhor, um estado melhor, um país melhor e um mundo melhor.
A ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
"Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a
favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei." - Ezequiel 22:30

"Antes de tudo, pois exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de
graças, em favor de todos os homens..." - I Tm 2:1

INTRODUÇÃO

  Interceder é "colocar-se na brecha " é "interpor-se" entre Deus e alguém, e


reivindicar a causa dessa pessoa perante Deus, suplicando misericórdia. A
intercessão é a oração altruísta, visa o bem do próximo e não o de sí mesmo. É a
prática do amor...

 Ao nível em que o texto de Ezequiel sugere, a intercessão é muito mais que
aquela oração rápida feita nos cultos da Igreja! Identifica-se mais com a
orientação do Senhor Jesus quanto à oração secreta, no quarto, com a porta
fechada. O intercessor dificilmente é visto por alguém. A exemplo do Mestre, ele
prefere orar pelas madrugadas, no seu quarto; mas também ora durante o dia, na
rua, no trabalho, ou em qualquer outro lugar...  O intercessor ora continuamente!
Nunca ora de pé nas sinagogas com o objetivo de ser visto pelos homens!

 A intercessão é um trabalho muito árduo e pode até provocar esgotamento físico.


Não trás honrarias e nem promoções humanas, mas muda o curso dos
acontecimentos, gera resultados, faz a história. Entretanto, o louro da vitória
nunca será do intercessor, e sim de Deus, o Pai! Mas, ao chegar ao céu, o
intercessor será galardoado diretamente pelas bondosas e abençoadoras mãos do
Senhor.

DESENVOLVIMENTO

Há três ministérios para os quais fomos chamados: Adoração, Intercessão e Testemunho. A


maioria de nós tem praticado o primeiro e o último. Há falta, contudo, de genuína intercessão.

Interceder significa literalmente "interpor-se", "colocar-se entre". É se colocar entre Satanás e a


sua força de destruição e aquele a quem ele quer destruir, e livrar o oprimido. É colocar-se
entre Deus e alguém que carece do favor divino, e clamar por libertação. É se por na brecha do
muro em prol daqueles pelos quais Cristo derramou o seu preciosissimo sangue, e clamar para
que a graça de Deus os alcance... Interceder é gastar horas a sós na presença de Deus em
fervente oração, em prol de alguém ou de alguma causa. Intercessão é o parto de alma
espiritual que traz à luz filhos espirituais.

Há na Bíblia registros de intercessões maravilhosas, como por exemplo a de Abrão quando o


Senhor estava para destruir as cidades de Sodoma e Gomorra ( Gênesis 18: 22-33 ); Moisés
clamou e Deus mudou os seus desígnios para com o povo, retirando o mal que dissera havia
de fazer ( Êxodo 32:11-14 ); no dia seguinte, novamente Moisés intercedeu com profundidade
de alma: "Agora, pois perdoa-lhes o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que
escreveste." ( Êxodo 32: 30-25 ). O salmo 106:23 testifica sobre o resultado destas
intercessões de Moisés dizendo: "Tê-los-ia exterminado, como dissera, se Moisés, seu
escolhido, não se houvesse interposto, impedindo que sua cólera os destruísse."
O maior exemplo contudo é o do Senhor Jesus que "pelos transgressores intercedeu" (Is 53:12
- Mc 15:28 - Lc 22:37). Intercedeu por Pedro ( Lc 22:31,32). Pelos seus escolhidos, na oração
sacerdotal

( João 17 ). Jesus gastou apenas três anos e meio no exercício do seu ministério público entre
os homens, e já há quase dois mil anos "está à direita de Deus" a interceder por nós ( Rm
8:34 ) e "pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para
interceder por eles." ( Hb 7:25).

Antes do Pentecostes, houve incessante oração no Cenáculo. A oração no Monte precedeu


aos Dez Mandamentos. A intercessão de Estevão resultou na conversão de Saulo de Tarso,
que veio a ser o grande Apóstolo Paulo (Atos 6:57-60).

A intercessão precede a salvação. É Getsêmani antes do Calvário! Antes da sua morte na cruz,
o Senhor Jesus agonizou em intercessão por nós no jardim do Getsêmani, e fomos salvos. Em
Isaías 59:16 já estava previsto que o Senhor não acharia quem o ajudasse a interceder, assim,
Jesus lutou sozinho em parto de alma para gerar filhos espirituais. É o que está escrito em
Isaías 66:8 "pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos".

Ana agonizou em oração pedindo um filho, e, mesmo sendo ela uma mulher estéril, o milagre
ocorreu, e o filho lhe foi dado por Deus ( I Sm 1:9-18 ). David Brainerd, jovem missionário
enviado para pregar no terrível oeste americano, para os sanguinários índios peles-vermelha,
morreu com apenas trinta e três anos de idade, tuberculoso, dentro de uma cisterna onde
procurava se esconder da friagem, clamando: "Dá-me almas, senão eu morro". Após a sua
morte ocorreu um fenômeno: - milhares de índios se converteram por toda parte!

Suzana Wesley, mesmo sendo mãe de dezenove filhos, orava cerca de uma hora por dia. Dois
dos seus filhos juntos ganharam milhares de almas para Cristo. São eles João Wesley, o
Pregador, e Carlos Wesley, o Poeta e Compositor, autor de mais de 1500 hinos!

João Oxtoby, orava com tal fervor que passou a ser conhecido como "Joãozinho da oração". O
concílio da Igreja Metodista estava para tomar a decisão de fechar o campo missionário de
Filey, uma vez que vários pregadores já haviam sido enviados e não estavam alcançando
resultados. Joãozinho comovido pediu mais uma chance para aquele povo. O concílio decidiu
atender. Como não havia nenhum obreiro disposto a ir, Joãozinho se apresentou e foi! Nas
primeiras pregações nada ocorreu... Joãozinho então se embrenhou na mata e, em agonia de
alma, orava, mais ou menos assim: "Não podes fazer de mim um palhaço! Eu disse aos
crentes lá em Bridlington que tu vivificarias a tua obra, e agora é preciso que assim o faças. De
outro modo nunca mais terei coragem de lhes mostrar o rosto... então o que dirá o povo sobre
a oração e a fé..." Depois clamou: "Filey está conquistada! Filey está conquistada! E saiu
cantando e clamando pelas ruas: "Voltai-vos para o Senhor e buscai a salvação". Milhares se
converteram. - transcrito do Livro: Paixão Pelas Almas, de Oswald J. Smith.

John Hyde, conhecido como "O Homem que Orava", foi missionário na India. Inicialmente nas
suas intercessões pedia a Deus que lhe desse a conversão de uma alma por dia. Deus ouviu e
atendeu a sua oração. Passou, então, a solicitar duas almas por dia. Deus lhas deu. Aumentou
o número para quatro! Milhares se converteram na Índia. Na sua biografia "O Homem Que
Orava", é registrado que John Hyde orava com tamanha intensidade de alma, que uma certa
feita, um seu companheiro de oração não suportou permanecer ao seu lado, porque um calor
muito forte encheu todo o aposento...

No texto de Ezequiel 22:30 o Senhor diz que não achou intercessores, que se pusessem na
brecha do muro e clamassem pelo povo. Esta falta ainda continua sendo sentida em muitas
igrejas. Quando há intercessões, almas se convertem.

Há registros históricos de que "diversos membros da congregação de Jônatas Edwards haviam


passado a noite inteira em oração, antes dele haver pregado o seu memorável sermão: "Os
pecadores nas Mãos de Um Deus Irado". O Espírito Santo se derramou em catadupas tão
poderosas, e Deus se manifestou de tal maneira, em santidade e majestade, durante a
pregação daquele sermão, que os anciãos lançaram os braços em redor das colunas do templo
clamando: ´Senhor, salva-nos, que estamos caindo no inferno!´" - transcrito do Livro: Paixão
Pelas Almas, de Oswald J. Smith.

O base para o crescimento da igreja está na oração de intercessão. Aprouve a Deus


estabelecer assim. Se queremos contemplar conversões precisamos semear na comunidade
profundo amor e paixão pelas almas perdidas, e insistir neste mister até que, voluntariamente,
comecemos a ver nas reuniões de oração da igreja lágrimas sendo vertidas em prol dos
pecadores perdidos.

Não há fórmulas, métodos, ou estratégias mais eficazes para a conversão de pecadores, do


que a fervorosa intercessão.

A intercessão é um verdadeiro ministério. O Pai ainda hoje continua à procura de


intercessores... Você se apresenta?

  Pr. Edemar V. Silva


E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer. (Lc 18:1)

Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre
Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que
luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede.
Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples está na Bíblia: "Orai
uns pelos outros" (tg. 5:16). Ela está cheia de exemplos: Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da
destruição de Sodoma e Gomorra; Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou
constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo
povo; Cristo rogou por Seus discípulos e fez especial intercessão por Pedro; Paulo é exemplo de
constante intercessão. Toda a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão.

O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca
numa posição de sacerdote, entre Deus e o homem, para pleitear a sua causa.

Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e propósitos de Deus. É uma oração para que
a vontade de Deus seja feita na vida de outros; é descobrir o que está no coração de Deus e orar para
que isso se manifeste.
Deus levanta hoje um verdadeiro exército de intercessores. Ele está para trazer à Terra o maior
derramamento do Espírito já testemunhado. Para tanto, Seu Espírito traz ao Corpo de Cristo um peso de
intercessão, pois a oração intercessória é a ferramenta usada por Ele para manifestar na vida dos
homens Seus poderosos feitos.

Interceder é ver a necessidade da intervenção de Deus nas mais diversas situações. É captar a mente
de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que Deus
se mova de tal maneira que Sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos homens e
das nações.

Interceder é combater
O primeiro aspecto da intercessão, é de combate. Você vai perguntar: Por que combate na intercessão?
Saiba que não é Deus Quem retém as bênçãos do Seu povo. Muita gente pensa que Ele é o nosso
problema. Absolutamente não! Ele não é o meu problema, é a fonte da minha benção. O ladrão é quem
procura segurar a benção no caminho. Suponhamos que eu tenha dado uma Bíblia para o Antônio e o
José a tenha segurado, impedindo que ela chegue ao seu verdadeiro destino.
Onde está a Bíblia? Já a despachei para o Antônío. Se ela ainda não está em suas mãos, onde irá
procura-la? Contra quem irá lutar? Contra mim, ou contra quem reteve a Bíblia? É claro que é contra o
José.

Deus já despachou do Céu tudo quanto é necessário para uma vida de vitória. Tudo é meu em Cristo
Jesus. Ele já pagou o preço para que eu tenha a vitória, paz, saúde, prosperidade. Tudo o que é de Deus
é meu. Seus tesouros são meus, em Cristo Jesus. Por que, então, vivo na miséria, preso, derrotado,
oprimido, amarrado? Alguém segurou a minha benção no caminho e agora nós vamos brigar. É a vez de
voltar-me para o inimigo e declarar: "Se Cristo pagou o preço, seu atrevido, tira a mão de cima, porque
eu vou entrar agora na batalha, na autoridade de Cristo Jesus". Este é um aspecto da intercessão, paga,
ir contra. Se o ininimigo chegar perto, ele vai ver que o justo é ousado como um leão. É a essa atitude
que chamamos de combate espiritual e eis aí por que chamamos o intercessor de guerreiro de oração.
O intercessor se coloca face a face com Deus e face a face com Satanás. Quanto mais você intercede,
mais verá a cara do inimigo, como é feia. Haverá guerra! Mas glória a Deus, porque quanto mais você
combate, mais se transforma em um guerreiro firme, que não tem medo da batalha. Quando vem a
guerra, você está de prontidão, arregaça as mangas e vai à luta. Por quê? Porque você já sabe que
Satanás está derrotado. Essa é uma luta cuja vitória já foi ganha na cruz do Calvário há dois mil anos
atrás; e como Morris Cerullo gosta de dizer, "tudo o que eu tenho que aprender é como vencer um
ininimigo que já está derrotado." Satanás nenhuma autoridade tem sobre você meu irmão, nenhuma.
Só aquela que você lhe der. Mas se você nada lhe der, ele nada terá. Ele não tem armas legítimas para
lutar contra você; porém você as tem. Você tem armas poderosas em Deus para enfrenta-lo e vencê-lo.
Ele tem uma boca grande, fala muito alto e faz a guerra com um pacote de mentiras, procurando trazê-
las aos seus ouvidos, a fim de enfraquecer o seu espírito de combate. Todavia, se você conhece as suas
maquinações, e não lhe dá ouvidos, não se rebaixa para ouví-lo, porque o lugar dele é debaixo dos seus
pés, ele será para você um inimigo derrotado.
Não se impressione com o rugir inimigo. Faz muito barulho, ruge como um leão, mas não é um leão.
Jesus é quem é o Leão da tribo de Judá, e ele procura imitá-LO, mas só faz barulho, só ruge. É como na
história do peregrino: quando ele chega para entrar no castelo, feliz depois de vencidos tantos
obstáculos, encontra um leão na porta de entrada. Logo, porém, descobre que este está amarrado, não
faz nada, só mete medo, intimida com sua presença e seu rugir. Não tenha medo do falso leão, pois
está sob o controle do Altíssimo, em nome de Jesus.

O cristão como intercessor


"Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de, súplicas, orações e intercessões, ações de graça,
em favor de todos os homens" (1 Tm. 2:1).
"...e orai [também] uns pelos outros, para serdes curados e restaurados [a um vigor espiritual de mente
e coração]. A fervorosa (sincera, continua) oração do justo torna um tremendo poder disponível
(dinâmico em sua operação)" (Tg. 5:16 - Amp).

O intercessor é aquele que se coloca entre Deus e (os homens, a favor destes, para pleitear sua causa,
como se fosse própria. É aquele que se coloca entre vivos e mortos para que cesse a praga (Nm,
16:48). É aquele que tem o seu espírito afinado ao Espírito de Deus e consegue captar os pesos do Seu
coração e se devota a orar por outros, sob Sua liderança, até que o cetro de Deus se levante, isto é, até
que a causa seja ganha.
A intercessão visa alterar circunstâncias contrárias à vontade perfeita de Deus, levando-as a se
harmonizarem com a mesma. O crente é o canal de Deus na terra, não só da proclamação da Sua
Palavra, da Sua vontade e obra da Redenção, mas também de intercessão. Como isso funciona?
Sintetizando o que estamos procurando transmitir, diríamos:

1 - Deus tem um propósito para o homem em Seu coração. Esse propósito tem sido revelado na Bíblia e
em Cristo.
2 - Jesus intercede junto ao Pai de acordo com esse propósito. Como representante do homem no Céu,
Jesus fala por ele.
3 - O Espírito Santo ouve o que Jesus fala e revela Seus desejos ao espírito do crente. É ali que Ele
habita e faz o elo de ligação entre Deus e o cristão. Ele traz o que está no coração de Deus para o
coração do crente.
4 - O intercessor fala e ora em linha com a revelação recebida pelo Espírito Santo. Quando ele abre a
boca para orar movido pelo Espírito, uma perfeita harmonia se estabelece entre o Céu e a terra.
5 - É desencadeada a manifestação do poder de Deus nas circunstâncias a serem alteradas e que foram
objeto de oração, provocando uma mudança.

O Chamado à Intercessão
Todo cristão é chamado a exercer o sacerdócio. Sacerdote é o que se coloca diante de Deus no lugar do
homem, levando suas necessidades à presença dAquele que somente pode intervir miraculosamente na
vida da raça humana, l Pedro 2:9 declara:

"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a
fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz."

Ocupar a função sacerdotal implica necessariamente em ministrar a Deus a favor dos homens. É
verdade que todos têm acesso à Deus, através de Cristo Jesus, porém é também verdade que a Bíblia
nos exorta a orar uns pelos outros e fazer súplicas e intercessões por todos os homens. É um
imperativo, um chamado, um dever, um privilégio. Por causa de tudo quanto já estudamos, é premente
a necessidade de intercessores.
Você poderá dizer: Mas Deus já não proveu Jesus, como nosso intercessor? Isso não basta? Não, isso
não basta. A terra é ainda dos filhos dos homens e é nela que as batalhas se travam. Em Cristo temos
uma aliança com Deus, mas ainda é através dos homens que tudo se realiza na terra. O que acontece
com Cristo, como o Intercessor provido pelo Pai, é que Ele tem autoridade de nos representar diante de
Deus e, pelo Seu Espírito, tanto mudou nossa natureza, nos regenerou, elevando-nos à posição de filhos
de Deus, como vive em nós. Isso nos garante uma presença sobrenatural para nos guiar num viver de
acordo com Seus propósitos. Por causa do Espírito Santo em nós, que nos revela todas as coisas,
podemos agora falar e orar em perfeita linha com a vontade do Pai. Mas coloque isso em seu coração:
Você e eu somos a boca através da qual o Espírito Santo vai orar na terra o que Jesus ora no Céu.
Através de nós, Ele intercederá com "gemidos inexprimiveis."
Convém a esta altura salientar que assim como Satanás só opera na terra, porque encontra o
consentimento dos homens, Deus também opera na terra através do mesmo consentimento e
instrumentalidade. Temos que abrir a boca aqui e dizer o que Deus diz no Céu, e é quando essa
harmonia acontece, que as circunstâncias mudam, vidas são arrancadas do inferno, avivamentos
rompem, cadeias são quebradas, Deus é temido, obedecido e glorificado.

A Intercessão é Prioridade
A intercessão deve ser uma das prioridades da vida do cristão. Todo crente é chamado a interceder. Há
pessoas que têm um ministério de intercessão, com uma unção especial para tanto, mas cada crente
tem uma vocação de Deus para interceder; É um imperativo. Quem não o faz, não exerce seu
sacerdócio. Paulo é enfático ao dizer:

"Antes de tudo, pois, morto que se use a prática de súplicas, orações e intercessões, ações de graça, em
favor de todos os homens " (1 Tm. 2:1).

Fazer intercessões e súplicas por todos, deve ser uma prática em nossa vida.
Insistimos no princípio: Deus nada faz na terra, a não ser por meio da intercessão. Amado, nós temos
que nos arrepender da nossa falta de intercessão. Cada oração nossa realiza alguma coisa no reino do
espírito. Um dia que passamos sem interceder, é um dia em que perdemos a oportunidade de criar
alguma coisa no mundo espiritual, com conseqüências no mundo natural, sendo que esta oportunidade
não mais voltará.
Muitas crises surgem em nossas vidas por falta de oração. Muitas vezes o Espírito nos traz uma direção,
uma luz ou impressão, mas não queremos nos devotar à intercessão e, então, sofremos, desastres
acontecem na vida de outros, almas vão para o inferno e angústias que poderiam ter sido evitadas pela
oração, dilaceram muitas almas.
Somos chamados a interceder! Não responder a esse chamado do Trono é estar em pecado. O profeta
Samuel, diante do pedido do povo para que clamasse a seu favor, para que não morressem por causa
dos seus próprios pecados, fez uma tremenda declaração que deveria ser um desafio para nós também:

"E quanto a mim, longe de mim esteja o pecar contra o Senhor, deixando de orar por vós; eu vos
ensinarei o caminho bom e direito" (1 Sm. 12:23).

Deus tem um propósito para o homem em Seu coração, e precisa dos Seus filhos para que esse
propósito se estabeleça.
E o que é intercessão senão trazer a vontade de Deus à vida dos homem, da Igreja e das nações? Se
entendermos isso, não esperaremos sobrar um tempinho para orar, mas faremos da intercessão uma
das prioridades em nossa vida.

SÉRIE ESCOLA DE ORAÇÃO


Valnice Milhomens

Doutrina: Oração e Intercessão


Leitura: Lc 11.1-13

Precisamos aprender mais sobre a oração: "Saber falar a Deus é mais importante do que saber
falar aos homens". (Andrew Murray).

A intercessão deve ser prioridade: Antes de tudo, orem (1 Tm 2.1,2)

Oração é trazer alguém no coração. É colocar-se no lugar de outro e pleitear sua causa, como
se fosse sua própria. A Bíblia manda orar uns pelos outros (Tg 5.16). A prática da oração
comunitária: há problemas físicos, emocionais e espirituais que só são curados quando
partilhados com outros cristãos e por estes levados em oração.
Interceder é colocar-se entre Deus e os homens (Nm 16.48). Somos chamados a sermos
sacerdotes (1 Pe 2.9). Não cumprir este chamado é um grande erro (1 Sm 12.23).
Deus escolheu agir por meio do seu povo: na pregação do Evangelho, no ensino da Palavra, na
oração de intercessão (Mt 9.38; Ez 22.30,31). "Deus não faz nada senão em resposta à oração"
(John Wesley).
“O dar de deus está inseparavelmente ligado ao nosso pedir” (Andrew Murray). É Ele quem faz
tudo, mas nós temos uma mínima participação, na oração intercessória.
Ilustração: O ratinho atravessa a ponte montado no elefante e depois diz: “abalamos a ponte,
não foi?”

Princípios para intercessão:

1.Orar no Espírito

Orar no Espírito é depender da ajuda do Espírito Santo para pedir conforme a vontade de Deus
(1 Jo 5.14).
O Espírito nos ajuda a orar como convém (Rm 8.26,27). Para ter resposta certa, precisamos
pedir certo (Tg 4.2-3).
Orar no Espírito também é orar em línguas (1 Co 14.14,15).
O Espírito Santo nos orienta para orarmos bem. "Um cristão de joelhos vê mais que um
filósofo na ponta dos pés". Patrick Johnstone. Muitas vezes, não sabemos o que fazer ou não
podemos fazer o que é necessário, mas o Consolador nos dá Sua força (Zc 4.6).
O Espírito Santo e o Senhor Jesus intercedem por nós, mas nós é que devemos orar (Jo 16.26;
1 Tm 2.5).

2. Coração sensível.

O intercessor deve ter coração sensível à necessidade das pessoas (Rm 9.36-38).
A oração intercessória é a expressão do amor de Deus em favor do outro; é tomar a carga do
outro (Gl 6.2).
Devemos ser sensíveis aos que sofrem perseguição (Hb 13.3).
Precisamos de homens e mulheres sensíveis para interceder com coração ardente.
O amigo importuno na parábola sente a necessidade do outro e pede por ele (Lc 11.). Ele sabe
que nada tem para dar e vai pedir para o outro.
Falta-nos, muitas vezes, este coração sensível. Julgamos, apontamos e criticamos, mas pouco
sentimos e oramos.
3. Identificação

Identificar-se com aquele por quem intercedemos é colocar-se no lugar dele (Fm 1.17,18).
Identificação é a base da intercessão.
Moisés identificou-se com o povo de Israel (Ex 32.32).
Paulo também ora pelos seus (Rm 1.9,10).
Jesus também ora por Jerusalém (Mt 13.37; Lc 19.41-44) e por Pedro (Lc 22.31,32).
Daniel confessou os pecados do povo como sendo seus (Dn 9.8,19,20)
Abraão intercedeu por Sodoma e Gomorra (Gn 18.22-33); Moisés clamou e Deus mudou os
seus desígnios para com o povo (Êx 32.11-14; 30-25; Sl 106.23).
O Senhor Jesus deu o maior exemplo pois "pelos transgressores intercedeu" (Is 53.12; Mc
15.28; Lc 22.37). Intercedeu por Pedro ( Lc 22.31,32) e por seus escolhidos, na oração
sacerdotal (Jo 17).

4. Fé operosa

A condição básica para a resposta à oração é a fé (Mt 21.22)


Ter ousadia na oração, como Paulo (At 27.22,25).

"Você pode fazer mais do que orar, depois de ter orado, mas você não pode fazer nada além
de orar até que tenha orado" A. J. Gordon

A promessa é o recurso de Deus para garantir a resposta da oração. A fé é a reação humana


diante das promessas.

Conhecer Aquele em quem temos crido é fundamental para alcançarmos a resposta à oração
(2 Tm 1.12).

Não é fé na fé, nem pensamento positivo, mas fé em Deus.


A eficácia da oração está na fé. A força da fé está em Deus.
“Quando Deus promete e o homem ora, nada é impossível”.
“Nada está fora do alcance da oração, a não ser aquilo que está fora da vontade de Deus”.

5. Persistência na oração

O intercessor deve levar sempre a Deus sua oração (Is 62.6,7) e persistir nela (Gl 6.9).

Elias orou 7 vezes (1 Rs 18.42-44)


Moisés orou 40 dias pelo povo (Dt 9.26).
A igreja fazia contínua oração por Pedro (At 12.5).
Isaque orou 20 anos por sua mulher (Gn 25.20, 21, 26).
Perseverai em oração (Rm 12.12;Cl 4.2)
A espera faz parte da resposta. O que nos acontece quando oramos é tão importante quanto
aquilo por que oramos. A oração em si é melhor que o pedido.
George Muller conta em seu diário: "Em novembro de 1844 comecei a orar pela conversão de
cinco pessoas. Orava todos os dias sem cessar, com saúde ou doente, em terra ou mar, e em
meio a quaisquer pressões que estivesse enfrentando. Demorou 18 meses até que o primeiro
dos cinco se convertesse. Agradeci a Deus e continuei orando pelos outros. Cinco anos depois,
o segundo se converteu. Agradeci a Deus pelo segundo e continuei orando pelos outros três.
Continuava a orar por eles, dia após dia, e seis anos depois o terceiro se converteu. Agradeci a
Deus pelo terceiro e continuei orando pelos outros dois. Esses dois não se converteram".
Trinta e seis anos mais tarde, os outros dois ainda não tinham se convertido. "Espero em Deus,
continuo a orar e buscar uma resposta. Não se converteram ainda, mas se converterão". Em
1897, o último se converteu, 52 anos depois que começou a orar, após a morte de Muller.

Motivos de intercessão:

Pelo ministério: que Deus guarde os pastores e líderes, que nunca venham a cair; para que
Deus envie obreiros; pastores, missionários, evangelistas, mestres e profetas.
Pelos missionários: para que o Senhor abra as portas da palavra; pelas agências missionárias;
pela abertura de novas igrejas;
Por um avivamento: para que o Espírito Santo renove a igreja, batize e conceda dons
espirituais; Pelas nações: para que se abram ao evangelho; pela igreja perseguida em vários
países; para que caiam os governos autoritários que não permitem a entrada do evangelho;
Pelas escolas teológicas: que formem obreiros preparados, comprometidos com a sã doutrina,
crentes na inerrância da Bíblia e dispostos a evangelizar o mundo.
Pelas famílias: para que Deus esforce os lares, renove o amor nos casamentos, salve os
cônjuges que não são crentes; pelos filhos, que sejam guardados das tentações, das drogas, do
alcoolismo; pela união entre marido e mulher, pais e filhos. E tantos outros motivos que temos
par interceder todos os dias.

A Arte da Intercessão

lição postada em 11/07/2009 às 11:41


 I Tm 2.1

QUANDO INTERCEDEMOS OS CÉUS SE MOVE, E MILAGRES ACONTECEM


O que é interceder?     
Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua
própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo
sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por
quem intercede.
Interceder é lutar no mundo espiritual.
Interceder é decretar a vontade de Deus num determinado assunto ou situação.
Interceder é derrubar toda a oposição ao cumprimento da vontade de Deus.
Interceder é lutar a favor de outras pessoas (familiares, amigos, colegas, vizinhos, etc).
 
1.      Como Interceder:
a)       Trazer o assunto aos pés da Cruz
b)       Orar no Espírito (em línguas)
c)        Amarrar o diabo com a Palavra de Deus ( Está escrito ...)
d)       Louvar a Deus pela vitória
 
2.      Exemplos de Intercessores:
a)       Abraão por Sodoma e Gomorra – Gn 18.22-33
b)       Moisés pelo povo de Israel – Ex 32.11-14
c)       O Espírito Santo pela igreja – Rm 8.26
d)       O próprio Jesus Cristo – Rm 8.34
 
3.      Nós devemos também ser intercessores
a)       Deus procura por intercessores – Ez 22.30
b)       É um compromisso dos santos – Ef 6.18
c)       Características de um intercessor
1.    Amor – Fruto do Espírito, força de Deus que é amor; Compaixão – O intercessor não deve julgar o
irmão, a comunidade ou a causa pela qual intercede;
2.    Identificação- Assume para si a dor e a necessidade do outro e/ou da comunidade;
3.    Perseverança– Ora sem cessar;
4.    Ousadia na fé– Pede, suplica, insiste porque crê na vitória. Acredita que Deus sabe tudo e fará o
melhor;
5.    Humildade– Sabe que se a oração é ouvida por Deus não é devido aos seus méritos, mas porque Deus
é misericordioso;
6.    Discernimento– Para fazer a vontade de Deus e para identificar se algo é humano.
 
4.      Resultados da intercessão:
a)       Maior intimidade com Deus (pessoal) – Ne 01.04
b)       Crescimento em Qualidade (Espiritual) – At 4.31
c)        Crescimento em Quantidade (Numérico) – At 4.31-32
 
         Conclusão: “Parece que Deus é limitado por nossa vida de oração – que Ele nada
pode fazer em prol da humanidade a não ser que alguém Lhe peça.” John Wesley.
Devemos nos voltar para Deus em intercessão por esta terra; nossos familiares, parentes,
amigos e todo o mundo para que Deus possa trazer salvação, cura, milagres, sinais e
maravilhas. Jr 29.11-13
         Gancho Evangelístico: Jesus e o Espírito Santo são os maiores intercessores em
favor dos homens, hoje Ele intercede por nós para a nossa salvação. Hoje é tempo de
salvação. Você é fruto da intercessão celestial e de cada um de nós. “Faça o apelo para
aceitarem Jesus e consolide-os”.
Pr. Jorge Moraes Sabino
Tempos difíceis? Insegurança? Lutas espirituais? Hora de redobrar os esforços de
oração!

Partilho um estudo do amigo Nuno Neves, bem fundamentado e explicando muito bem
como Deus pode agir quando alguém usa o poder da oração intercessória.
“O  segredo do poder de Jesus era o segredo da oração de intercessão. Se nós quisermos
ser ganhadores de almas, o poder do Céu descerá sobre nós, na medida em que
dobrarmos os nossos joelhos para orar em favor das pessoas, individualmente. À
medida que orarmos pelos outros, Deus nos dará a sabedoria que necessitamos para os
alcançarmos (Tiago 1:5).

Ele fornece-nos as chaves para alcançarmos os seus corações. Como resultado da oração
e através da influência do Espírito Santo, Deus atua em seus corações, usando meios
que, sem oração, não seriam possíveis.

No grande conflito entre o bem e o mal no universo, Deus respeita a liberdade humana.
Ele dá a cada um dos Seus filhos a oportunidade de escolha. Por meio dos anjos, da
influência do Espírito Santo e das providenciais circunstâncias da vida, Deus procura
realizar o que Lhe é possível sem violentar a liberdade humana para ganhar almas para
Si.

Quando colocamos determinadas pessoas perante Deus, nas nossas orações de


intercessão, respeitando, embora, a nossa liberdade, Ele derramará o Seu Espírito Santo
sobre nós para os alcançar. Tornamo-nos canais da Sua influência, tornamo-nos
condutos do Seu poder. A água da vida jorrará do trono de Deus, para mitigar a sede das
almas, através de nós. No conflito entre o bem e o mal, “Deus fará em resposta à oração
da fé o que Ele não faria se não pedíssemos” (Grande Conflito, pág. 525, em inglês).” In
Examinai Tudo...!, Mark Finley, pág. 219, 220 

O Pr. Alejandro Bullón, numa série de estudos bíblicos intitulada “Ouvindo a voz de
Deus”, contando com a presença e participação da jornalista Márcia Ebinger e do líder
de jovens Elmar Borges, num desses estudos cujo contéudo é o plano da salvação, ao
ser questionado por Elmar Borges sobre a questão da oração de intercessão, completa o
esclarecimento dado no texto anterior por Mark Finley, ao demonstrar através de um
exemplo o que acontece, na prática, quando oramos em favor de alguém:

Elmar Borges: “Pastor, se a salvação é uma decisão pessoal, isto é, eu decido, eu quero,
eu aceito, e eu sou salvo pela graça, é uma coisa individual. Você acredita nessa história
de oração intercessória, ou seja, eu orar em favor de outra pessoa para que essa pessoa
possa ser salva?...  Existe essa possibilidade?”

Pr. Alejandro Bullón: “... Vamos dizer que a Márcia não quer saber nada de Deus, não
quer saber nada de Cristo, não quer saber nada de salvar-se. Mas você gosta dela e quer
que ela se salve, e agora você ora e ora e ora a Deus. Então vem a pergunta que você
está querendo fazer: vale a pena orar por ela quando ela não quer saber nada de salvar-
se? Vale a pena. Mas porquê? Pelo seguinte: se você não orar por ela, e o Espírito Santo
trabalhar no coração dela para ela se salvar, o diabo, que é astuto, vai dizer a Deus:
“Espera Deus, porque é que está trabalhando com a Márcia se a Márcia não quer nada?
Você não diz que respeita a liberdade? Porque não está respeitando a liberdade dela?
Ela não se quer salvar. Porque é que o Teu Espírito está incomodando ela? Por acaso ela
pediu? Ela não pediu. Porque está atormentando ela?” Então, quando você ora em favor
dela, e o diabo chega junto a Deus e diz: “Porque está trabalhando com a Márcia se a
Márcia não pediu?”, você está dando um argumento a Deus, porque Deus responde
assim “Tudo bem, a Márcia não pediu, mas o Elmar pediu, eu não estou respondendo à
oração da Márcia, porque a Márcia não pediu nada, estou respondendo à oração de
Elmar, porque eu respondo a todas as orações”.

Quer dizer, quando você ora em favor de outra pessoa, está dando a Deus um argumento
para Ele continuar fazendo o Seu trabalho de tocar o coração das pessoas.”

Poderão confirmar este facto através do video presente (a questão é colocada ao minuto
4:26 e a resposta é dada até ao minuto 6:26): 

Esta sucessão de acontecimentos que o Pr. Alejandro Bullón menciona aplica-se


portanto quando oramos em favor de:

a) Pessoas que não querem nada com Deus, nomeadamente ateus, agnósticos ou pessoas
pertencentes a outras denominações religiosas;

b) A crentes que voluntariamente, pelas suas escolhas e comportamentos pecaminosos


prolongados, persistindo neles e continuando dessa forma a fazer a sua própria vontade,
excluem de si mesmas a presença do Espírito Santo, o qual após insistir várias vezes
com elas se retira. São pessoas que recusam desta forma o único meio pelo qual Deus
pode chegar a elas e trabalhar nos seus corações.

Perante isto, em jeito de apelo e para animar, não só para oração de intercessão mas para
a individual:

“Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. Está
alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o
com azeite, em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o
levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas
culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis: a oração feita por um
justo pode muito nos seus efeitos” Tiago 5:13-16.

“Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter,


saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da
morte uma alma...” Tiago 5:19, 20.

“Não estejais inquietos por coisa alguma, antes, as vossas petições sejam em tudo
conhecidas, diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças; e a paz de
Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos
sentimentos, em Cristo Jesus...” Filipenses 4:6, 7.

“E invoca-Me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu Me glorificarás” Salmos 50:15.

“... mas enchei-vos do Espírito; falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos
espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; dando sempre graças
por tudo ao nosso Deus e Pai, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo” Efésios 5:18-20.

“Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis, e tê-lo-eis”
Marcos 11:24.
“E Eu vos digo a vós: pedi, e dar-se-vos-á: buscai, e achareis: batei, e abrir-se-vos-á;
porque, qualquer que pede recebe; e, quem busca, acha; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á”
Lucas 11:9, 10.

E se depois disto ainda precisarem de motivação extra para orar, vejam alguns
testemunhos incríveis aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Fiquem com Deus.

De um irmão em Cristo.'

Autor: Nuno Neves, arqueólogo, membro da IASD Coimbra

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