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TUDO PARA O

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c ír c u l o d o l iv r o l t d a
Caixa postal 7413 ■ 01065 970 São Paulo, Brasil

Ediç3o integral
Copyright © 1993 Editora Nova Cultural Ltda
Organização Editora Nova Cultural Lida

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por cortesia da Edilora Nova Cultural Ltda

Venda perm itida apenas aos sócios do Círculo


C om posto pela Edilora Nova Cultural Ltda
Im pressão e acabam ento Gráfica Círculo

ISBN 8 5 -3 3 2 -0 3 3 4 -9 Obra com pleta


ISBN 8 5 -3 3 2 -0 3 3 6 -5 Vol 1

4 6 8 10 9 7 5 3

95 97 94 96

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SUMARIO

ÁLGEBRA ELEMENTAR... ..... 2 Equações tngoméuicas 93


C o n ju n to s ........................................... 2 Á L G E B R A ................. 97^'
Potenciação .................................. .... 9 Função exponencral............. . 97
Radiciação ................................... ... 10 Função logarítmica 100
Produtos N o tá v e is ...................... ... 12 S equências.................................. 108
F a to ra cã o.................... ............... ... 13 Números complexos . . .. 117
Expressões a lg é b ric a s ............... ... 15 Polinóm ios.................... ......... 123
Equações de 1 o g r a u ................ ... 16 Equações algébricas 128
Equações de 2 ° g ra u ................ ... 17 G E O M E T R IA ESP A C IA L 132
Equações biquadradas — Esfera ........................................... 132
Equações irra c io n a is .............. ... 20 Cilindro . ................................ 133
Sistemas de e q u a çõ e s.............. ... 21 C o n e ......... . ............................ 135
GEOMETRIA P L A N A ......... ... 3 3 ^ Prisma ............ 138
 n g u lo s ......................................... ... 24 Paralelepípedo retângulo .. 139
Paralelismo de r e ta s .................. ... 26 Pirâmide ....................... 142
P olígonos....................................... ... 27 Á L G E B R A ................................ 145 * *
Triângulos ...................................... .. 30 M a trize s.......................................... 145
Q u a d rilá te ro s............................... ... 34 Determinantes 150
Tangéncias ...................................... 37 Sistemas de equações lineares 156
Teorema de Tales Análise com binatória................. 160
Semelhança de triâ n g u lo s ....... ... 39 Binômio de Newton 164
Triângulos re tâ n g u lo s ................ ... 43 GEOMETRIA A N A L ÍT IC A . 170^
Polígonos regulares inscritos .. ... 45 Coordenadas de um pomo . 170
Areas das figuras p la n a s ......... ...4 7 ■ Equação da r e t a ................. 176
ÁLGEBRA .................................. ... 49 X Equação da circunferência 187
Funções ......................................... .. 49
Relações b in á ria s ................... ... 49
Estudo da função ................... ... 51
Principais fu n ç õ e s .................. ... 56
Sinal de funções de
1 ? e 2 o g r a u ....................... ... 64
Função c o m p o s ta .................. ... 72
T R IG O N O M E T R IA ................ ... 73 ^
Medidas de arcos e ângulos ... ... 73 R E S U M O S E E X E R C ÍC IO S
Trigonom etria de triâ n g u lo ....... ... 75
Relações trig o n o m é tric a s ........ ... 80
Seno, cosseno e tangente Páginas 02 a 48 193
no ciclo trig o n o m é tric o ........ ...8 2 Páginas 49 a 96 ... 209
Transformações de a rc o s ........ ... 88 Páginas 97 a 144 225
A rcos c ô n g ru o s .............................. 92 Páginas 145 a 192 241

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MA TEMA TICA

A Matemática ê geralmente considerada corno uma ciência à pane, desligada da realidade, vivendo na penumbra
do gabinete, num gabinete fechado, onde não entram ruidos do mundo exterior, nem o Sol, nem os clamores dos homens.
Isto sã cm parte c verdadeiro (Bento de Jesus Caraça, 1901 - 1948).
Pode parecer que alguns assuntos desta obra não têm aplicação clara e imediata nos problemas cotidianos,
e isso talvez crie um certo desapontamento. Mas, na verdade, a aplicação ocorre como resultado da evolução"
e desenvolvimento desses conceitos.
E fácil perceber a aplicação quase imediata de conceitos como porcentagem, juros c funções na economia,
por exemplo; análise combinatória e probabilidade são o instrumento básico da estatística —que, por sua vez,
é fundamental na sociologia, na psicologia, na pesquisa de mercado... Geometria e trigonometria têm aplicação
clara cm topografia c engenharia. Estes são apenas alguns exemplos.
A Matemática está presente em nossas vidas desde um simples troco feito no ônibus, passando pelo cálculo
dos reajustes do nosso salário, até o uso de computadores.
Para entender um pouco a Matemática e suas aplicações é preciso um longo processo de estudo e dedicação.
As linhas mestras desse processo estão apresentadas nesta obra.
ÁLGEBRA ELEMENTAR E GEOMETRIA PLANA
Sob o titulo álgebra elementar englobamos as noções de conjuntos e conjuntos numéricos com as técnicas
de operações de expressões algébricas utilizando os produtos notáveis o a fatoração; usando essas técnicas você
poderá resolver equações de primeiro e segundo graus e também aquelas que são redutíveis a essas, tais como
as equações irracionais e biquadradas.
Com a geometria plana apresentamos os conceitos primitivos (ponto, reta e plano) a partir dos quais defini­
mos os conceitos de segmentos, ângulos e figuras planas. Numa primeira etapa, fazemos o estudo dos elementos
e das propriedades angulares dos triângulos, quadriláteros e polígonos em geral, sem levar em conta o “tama­
nho” dessas figuras. A partir do teorema de Tales, e usando a semelhança de triângulos, reestudamos as figuras
geométricas sob o ponto de vista do “tamanho” dos seus elementos e de suas áreas.
TEORIA DE FUNÇÕES E TRIGONOMETRIA
A partir de pares ordenados e relações binárias estabelecemos o conceito de função e fazemos o estudo das
funções elementares, tais como: função constante, linear, quadrática e modular. A seguir, como uma conseqüên-
cia do estudo das funções, introduzimos a resolução das respectivas inequações de primeiro e segundo graus e
as modulares. Completando esse estudo inicial de funções apresentamos os conceitos de função inversa e função
composta.
Na segunda parte desse livro apresentamos a trigonometria: principais funções trigonométricas, relações en­
tre elas e aplicação da trigonometria nos triângulos.
FUNÇÕES EXPONENCIAIS, LOGARÍTMICAS E POLINOMIAIS, SEQÜÊNCIAS
E GEOMETRIA MÉTRICA ESPACIAL
Neste livro complementamos o estudo das funções com as funções exponencial e logarítmica, incluindo a
resolução das respectivas equações e inequações. A seguir fazemos o tratamento das sequências numéricas, parti-
cularmenie as progressões aritméticas e geométricas. Numa terceira etapa, ampliamos o conjunto dos números
reais fazendo o estudo dos números complexos c estudamos nesse novo contexto as funções polinomiais e as equações
algébricas. Por fim, explicamos a geometria métrica espacial, com o estudo da área e do volume dos principais
sólidos geométricos.
MATRIZES, DETERMINANTES, SISTEMAS LINEARES,
GEOMETRIA ANALÍTICA, ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE
O livro começa com o estudo das matrizes, dos determinantes c dos sistemas lineares. Em seguida passa-se
à geometria analítica, estudando o ponto, a reta e a circunferência sob o ponto de vista algébrico; para isso, utili­
zamos o plano cartesiano como elo de ligação entre a geometria e a álgebra. Para encerrar, apresentamos a análise *
combinatória e sua aplicação no cálculo de probabilidade e o binômio de Newton, 1

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VStä#ÁLGEBRA ELEM ENTAR
K \ 5 ^ v \ Ç ?^ v \ Ç ^ >' 0$?*. rfc& <
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(3 < s < 11 significa que x está compreendido entre 3 e


11; o sinal < lê-se: “menor”).
CONJUNTOS 2. B = [x | x é par c 0 < x < 8) é o conjunto (2, 4, 6].
Por diagram a Para a vi­
Noções sualização geométrica dos con- ^ --------
juntos usam-se os chamados f
diagramas de Vcnn. O diagra- f 1 2
ma de Venn do conjunto A = V
Jl, 2, 3j está representado ao
Conceitos iniciais lado.
Conjunto A noção de conjunto, em Matemática, é a mes­
ma da linguagem corrente, ou seja, conjunto é sinônimo de Conjunto vazio
agrupamento, coleção, classe etc.
Chama-se vazio e indica-se por 0 o conjunto que nao
Elemento Os objetos que constituem determinado con­ possui elemento algum.
junto são chamados de elementos do conjunto.

Pertinência Sc um elemento é constituinte de um con­ Exemplos


junto significa que ele pertence ao conjunto. Este fato é in­ 1. O conjunto dos meses do ano que começam pela letra c
dicado peto símbolo € . Por exemplo, chamando de P o con­ (na língua portuguesa).
junto dos números pares, escrevemos: 2 6 P (2 pertence a 2. O conjunto dos números pares maiores que 4 e menores
P) e 3 í P (3 não pertence a F). que 6.
Embora os elementos de um conjunto possam ser quais­
quer objetos (inclusive outros conjuntos), é costume repre­
sentar os conjuntos com as letras maiusculas e os elementos Igualdade de conjuntos
com as letras minúsculas.
Dois conjuntos, A e B, são iguais quando têm os mes­
mos elementos.
Representação dos conjuntos
Por enumeração Podemos representar um conjunto ATENÇÃO Na definição de igualdade de conjuntos não
enumerando seus elementos. há qualquer referência à ordem segundo a qual os elemen­
tos de um conjunto são escritos. Assim: (a, b, cj, ja, c, b)
Exemplos e (b, c, a], por exemplo, são o mesmo conjunto. E mais:
1. O conjunto dos números pares positivos menores que 10 (a, b, b, c, c, c] e (a, b, c], por exemplo, são um único con­
w l NOÇÕES DE CONJUNTO

ê: 12,4,6,8). junto, pois ambos têm os mesmos elementos, apesar de b


constar duas vezes e c três vezes no primeiro conjunto.
2. O conjunto dos números ímpares positivos ê:
1 1 ,3 ,5 ,7 ,...). ‘
Subconjuntos de um conjunto
Por propriedade Quando todos os elementos de um con­
junto A, e somente eles, satisfazem a uma certa proprieda­ Se A e B são dois conjuntos, pode ocorrer que todo ele­
de, podemos descrever o conjunto A especificando essa pro­ mento de A seja também elemento de B. Quando isso ocor­
priedade. Para isso, usamos o símbolo j (lê-se: “tal que”). re, dizemos que A é subconjunto de B ou que A é parte de
Exemplos B ou, ainda, que A está comido em B. Indicamos esse fato
por A C B (leia: “A está contido em B”) ou por B 23 A (leio:
1. A = [x | x é ímpar e 3 < x < 11) é o conjunto [5, 7, 9). "B contém A”).

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Solução

A C B
to d o elem ento de A é
tam bém elem ento de B

a) (F) A ÇZ' B, pois 0 € A e 0 é B.


Sc cxislir pelo menos um elemento de A que não perten­ b) (F) 13 A, pois 4 G B e 4 £* A.
ça a B, então A não é subconjunto de 13, fato este que se c) (V) A C C, pois todo elemento de A é também ele­
indica por A </. B (lê-se: "A não está contido em B”). mento de C.
d) (V) Como 0 E A e também 3 £ A, o conjunto
Exemplos [0; 3j C A.
1. O conjunto A = (2, 4, 6, 8, ...), dos números pares posi­ e) (V) C D B, pois todo elemento de B é também ele­
tivos, c subconjunto do conjunto B = [0, 1, 2, 3, 4, 5, ...), mento de C.
formado por todos os números naturais (A C B).
2. O conjunto dos gaúchos é um subconjunto do conjunto
Operações com conjuntos
de todos os brasileiros. Inlersecção
3. Para os conjuntos A = |0, 2, 6], 13 = j0, 2, 4, 6, 8, 10] c
C = [0, 2, 4, S). Se A e B são dois conjuntos quaisquer, sua inlersec­
ção é o conjunto dos elementos que pertencem simulta­
neamente a A e B.

Indica-se a intersecçâo dos conjuntos A e B por A (T B


(lê-se: “A inter B”).
A n B = M x £ A e x e B]
Temos: A C B; C C B;
A fí C (pois 6 £ A c 6 / C) Se A fl B = 0 , ou seja, se A e B nao têm elemento em
C ÇL A (pois 4 <E C e 4 £ A) comum, dizemos que A e B são disjuntos.
A definição de subconjunto induz a admitir que cada con­
junto está incluído cm si próprio: A C A. Exemplos
1. Sendo A = (a, b, c] e B = [b, c, dj, então A fl B = [b, c].
OBSERVAÇÃO O conjunto vazio está contido cm to­
do conjunto; simbolicamente: 0 C A, para todo conjun­
to A.
B

EXERCÍCIOS
2. Sendo A = (a, b, cj e
B = ja, b, c, dj,
1. Reescreva cada sentença abaixo usando as notações da teo­
então A Cl B =
ria dos conjuntos:
ja, b, c) = A.
a) x não é elemento do conjunto A.
b) O conjunto A não é subconjunto do conjunto B.
c) x é um elemento do conjunto B. 3. Sendo A c (I, 2,
d) O conjunto A é parte do conjunto B.
Solução
a) Se x não é elemento do conjunto A escrevemos x jc A.
b) A não é subconjunto de B quando A não está contido Da definição de intersecçâo de conjuntos concluímos fa­
CO | NOÇÕES DE CONJUNTO

em B. Escrevemos, então: A ÇL B. cilmente as seguintes propriedades, válidas para todo o con­


c) Se x c elemento do conjunto B, escrevemos x £ B. junto A e B:
d) O conjunto A é parte do conjunto B quando A está
contido em B. Escrevemos, então: A C B. A fl A = A; A n 0 = 0 ; A O B = B fl A
2 . Dados os conjuntos A = (0, 1, 2, 3), B = {2, 3 ,4j c
C = [0, 1, 2, 3, 4, 5), faça um diagrama de Venn c assinale União
verdadeiro (V) ou falso (F) para cada item abaixo: Se A e B são dois conjuntos quaisquer, sua união é
a) ( ) A C B b) ( ) B C A c)()A cC
o conjunto dos elementos que pertencem a A ou a B.
d) ( ) [0; 3) C A e) ( ) C D B

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Indica-sc a união dos conjuntos A c B por A U B (lê-se: Propriedade Representamos por n(X) o número de elemen­
;‘A união B”). tos de um conjunto finito X qualquer; assim sendo n(A), n(B),
n{A U B)en(A n B) representam o número de elementos
AUB = [x|x£A ou x C Bj dos conjuntos A, B, A U B e A fl B, rcspcctivamentc.
Utilizando esta notação, podemos enunciar a seguinte pro­
priedade, válida para todo conjunto A e B:
Exemplos
1. Sendo A = |a, b, c] e B = [d, e], então A U B = n(A U B) = n(A) + n(B) - n(A O B)
= ja, b, c, d, e).
2. Sendo A = j a, b, cj c B = jb, c, dj então A U B = Acompanhe a explicação desta propriedade pelo exem­
= ja, b, c, d). plo seguinte. Sendo:
3. Sendo A = (a, b], então A U 0 = ja, b] = A. A = ja, b, c]
Da definição de união de conjuntos concluímos as se­ B = jb, c, d, e)
guintes propriedades, válidas para todo conjunto A c B:

A U A = A; A U 0 = A; A U B = B U A

Diferença
A diferença A - B £o conjunto dos elementos de A temos: A U B = ja, b, c, d, cj
que não pertencem a B, A 0 B = jb, cj
c, portanto:
n(A) + n(B) - n(A H B ) = 3+ 4 — 2 = 5 = n(A U B).
A - B = (x I x e A e x £ B)
E, assim, verificamos numericamente por este exemplo a pro­
priedade:
Exemplos
n(A U B) = n(A) + n(B) - n(A O R)
1, Sendo A = ja, b,c, djeB = (a, bj, então A - B = jc,dj.
EXERCÍCIOS

1 . Dados os conjuntos A = j0, 1, 2], B = [1, 3, 4) c C =


10, 1, 2, 3, 4, 5], determinar:
a) A n B e) (A fl B) U C
2. Sendo A = ja, b, c, d) e B = ja, b, ej então A - B = jc, d|. b) A U B d) A fl (B U C)

Solução

a) A O B = |0, 1, 2] O [1, 3, 4j = jl]


b) A U B = j0, 1, 2j U (1, 3, 4] = j0, 1, 2 ,3, 4]
c) (A D B) U C = jlj U [0, 1, 2, 3, 4, 5) =
= jO, 1, 2, 3, 4, 5)
OBSERVAÇÃO Quando B C A, a diferença A - B d) A n (B Ü C) = jO, 1, 2] n jO, 1, 2, 3, 4, 5] =
chama-se conjunto complementar de B em relação a A. = 10, 1, 2j
Indica-se o complementar de B cm relação a A por Cí
2. Sendo A = ja, b, c, d], B = jb, d, e, f) e C = jc, d, e, gj,
A I NOÇÕES DE CONJUNTO

Assim, simbolicamente, temos: determinar:


a) A - B b) B - A c) A - C
CS = A - B, com B C A d) (A U B) - C e) (A n B) U (A - C)
Solução
Exemplo
a) A - B = ja, b, c, dj - jb, d, e, fj = ja, cj
Se A = [0, 1, 2, 3j e B = j0, 1| b) B - A = jb, d, e, f| - (a, b, c, dj = (e, fj
(note que B c A), então c) A - C = ja, b, c, dj - jc, d, e, gj = [a, b]
CS = A - B = (2, 31. d) (AU B) - C = ja, b, c, d, e, fj - [c, d, c, g] -
= ía, b, fj
e) (A fl B) U (A - C) = jb, dj U ja, bj = ja, b, dj

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3 . Se o conjunto A tem 30 elementos, o conjunto B tem 50 a) A região R do diagrama tem 30 - 10 = 20 elemen­
elementos e há 10 elementos que pertencem a A e B simul­ tos. Esse número foi obtido pela diferença entre o nú­
taneamente, quantos elementos pertencem: mero de elementos de A c o número de elementos de
a) somente a A (c não a B)? A H B, ou seja: o número de elementos que perten­
b) somente a B (e não a A)? cem somente a A (e não a B) c 20.
c) a A U B? b) A região T tem 50 - 10 = 40 elementos. Esse nú­
Solução mero foi obtido pela diferença entre o número de ele­
Chamando de n(X) o número de elementos de um conjunto mentos de B e o número de elementos de A D B, ou
finito qualquer X, os dados são: n(A) = 30, n(B) = 50 e seja: o número de elementos que pertencem somente
a B (c não a A) ê 40.
c) Para o número de elementos de A U B, temos:
n(A U B) = n(R) + n(S) + n(T) = 20 + 10 + 40 =
= 70. Esse número poderia ser obtido diretamente pela
fórmula: n(A U B) = n(A) + n(B) - n(A fl B) =
n(A H B) = 10. Observe agora o diagrama de Vcnn: = 30 + 50 - 10 = 70.

Exemplos
3 é divisor de 15, pois 15 = 3 - 5
- 2 é divisor de 10, pois 10 = ( - 2 ) ■( - 5 )
1 é divisor de 7, pois 7 = 1 - 7
Conjuntos num éricos - 1 é divisor de 7, pois 7 = ( - 1 ) - ( - 7 )
Repare que 1 e - 1 são divisores de todos os números
inteiros.
OBSERVAÇÃO Indica-se por D(a) o conjunto dos di­
Os números, cujas propriedades e cujas interações são o visores de a e por M(a) o conjunto dos múltiplos de a.
objetivo da álgebra elementar, são classificados da seguinte
forma: D(a) = |x £ Z | x é divisor dc aj
M(a) = jx £ Z | x é múltiplo de aj
Conjunto dos números naturais Exemplos
Números naturais são aqueles que são utilizados na con­ D(8) = jxO Z j x é divisor de 8) = |± 1, ±2, ±4, ± 8|
tagem dos elementos de um conjunto. Temos então: D{- 5) = jx£ Z | x é divisor de -5 J = J± I, ±5j
N = 10, 1, 2, 3, 4, 5 ,...) M(3) = jxG Z | x é múltiplo de 3j =
= [0, ±3, ±6, ± 9, ...j
Conjunto dos números inteiros M( —2) = jx G Z | x é múltiplo de —2j =
= [0, ±2, ±4, ±6, ±8, ...]
Números inteiros são todos os números naturais e tam­
bém os opostos dos naturais; os opostos dos naturais são os Números primos
números —1, - 2 , —3, - 4 , . . . Representando o conjunto Um número inteiro p, p 0, p ^ - I, ji ^ I, ê
dos números inteiros por Z, temos: primo se, e somente se, seus únicos divisores são 1 , - 1 ,
1 = [..., - 3 , - 2 , - 1 , 0, 1 ,2 , 3, 4, ...| _ P> -P-
Vamos ver agora alguns conceitos importantes aplicáveis
aos números inteiros.
Múltiplos e divisores Sendo a e b números inteiros, Por esta definição, repare que:
a ê ?7iúliiplo de b, se a é o produto de b por ura outro núme­ • os números 1 e —1 não são primos;
• os únicos números primos e pares são 2 e - 2.
ICONJUNTOS NUMÉRICOS

ro inteiro c.
Deste modo, a sequência dos primeiros números natu­
Exemplos rais primos é: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, ...
15 é múltiplo de 3, pois 15 = 3 - 5
15 é múltiplo de 5, pois 15 = 5 • 3 Máximo divisor comum
—8 é múltiplo de 4, pois —S = 4 • ( —2) Dados dois inteiros a c b, não nulos, seu máximo divi­
Zero c múltiplo de 5, pois 0 = 5 - 0 sor comum, que se indica por m.d.c. (a, b), é o maior ele­
Repare que zero é múltiplo de qualquer número inteiro, mento do conjunto D(a) fl D(b).
pois 0 = □ ■0, para qualquer número inteiro a.
Sendo a, b e c números inteiros, definímos que a é múl­
tiplo de b ou de c se a = b • c; nestas condições os números Exemplo
b e c são chamados de divisores de a. Para os inteiros 6 c 15, temos: 5

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D(6) = | -6 , - 3 , - 2 , - 1 , 1, 2, 3, 6] Conjunto dos números racionais
D(15) = (- 1 5 , - 5 ) - 3, - 1 , I, 3, 5, 15J
D(6) H D(15) = ( - 3, - 1,1, 3] ê o conjunto dos divisores Chama-se racional todo número que é o quociente en­
comuns de 6 e 15. tre dois números inteiros.
0 maior elemento de D(6) fl D(15) é 3. Então: m.d.c.
(6, 15) = 3.__________________________________
Vamos agora apresentar alguns exemplos de números ra­
Números primos entre si cionais:
Diz-se que dois inteiros a c b são primos entre si, ou • Os números inteiros.
que a é primo com b, quando m.d.c. (a, b) = 1. Exemplo
O inteiro 2 é o quociente entre os inteiros 2 c 1 ou 4 e 2
Exemplo 2 4 10
ou —10 e - 5 etc.; portanto, 2 = — = — =
5 e 8 são primos entre si, pois m.d.c. (5, 8) = 1
Os conceitos de número primo c números primos entre • Os decimais exatos.
si são absolutamente distintos: dizemos que um número é
Exemplos
primo e que dois ou mais números são primos entre si.
Quando dois números distintos são ambos primos e de , , 13 n71, _ 243 . , ]7 _ 317
1 ) 3 - I0 ) 0,243 ]00g) 3, 17 100
mesmo sinal (ambos negativos ou ambos positivos), então os
dois números são também primos entre si (por exemplo: 3 • Os decimais nao exatos e periódicos (dízimas).
e 5 são ambos primos positivos e são também primos entre Exemplos
si, pois m.d.c. (3, 5) = 1). Mas, se dois números são primos
entre si, não podemos concluir que sejam ambos primos c 0,222... = 0,2 = y
nem mesmo que um deles seja primo (por exemplo: os nú­
meros 8 e 9 são primos entre si, pois m.d.c. (8, 9) = 1, e, 1,444... = 1,4 = 1 + 0,4 = 1 + f =y +y =-y
no entanto nenhum dos dois é primo).
0,999... = 0,9 = y = 1
Mínimo múltiplo comum Agora vamos apresentar a definição formal dc número
Dados dois inteiros a e b, não nulos, seu mínimo múl­ racional, indicando por (Q o conjunto formado por eles:
tiplo comum, que se indica por m.m.c. (a, b), é o menor
elemento positivo do conjunto M(a) fl M(b).
(0 jjj- j p e l , q e Ж, q oj
Exemplo
Para os inteiros 10 e 12, temos: Pela definição dos inteiros e dos racionais, concluímos
M(10) = (..., - 30, - 20, - 10, 0, 10, 20, 30,40, 50, 60, ...)
M(12) = [..., - 2 4 , - 12, 0, 12, 24, 36, 48, 60, ...j facilmente que: N C Z C Q
M(10) n M(12) = [... , -6 0 , 0, 6 0 ,...] é o conjunto dos
múltiplos comuns de 10 e 12. O menor elemento positivo
dc M(J0) Pi M(12) é 60. Então: m.m.c. (10, 12) = 60. Conjunto dos números reais
O m.d.c. e o m.m.c. de dois ou mais números podem ser Números irracionais Facilmente podemos construir nú­
obtidos a partir da decomposição dos números em seus fato­ meros decimais não exatos e não periódicos. Veja, por exem­
res primos. plo: 0,101001000100001..., onde o número de “zeros” au­
Exemplo menta dc uma unidade após cada algarismo 1.
Para os números 20 e 36, temos: Números como esse, cuja representação contém infini­
20 36 tas casas decimais após a vírgula e onde não ocorre repeti­
18 ção dc período como nas dízimas, não são números racio­
10
5 9 nais; esses números são chamados dc irracionais.
3 Veja agora mais alguns exemplos de números irracionais:
1
1 к = 3,1415926... V2 = 1,4142135...
20 = 21 ■ 5 t/3 = 1,7320508...
36 Representaremos o conjunto dos números irracionais
0 ) 1 CONJUNTOS NUMÉRICOS

por I.
O m.d.c. de 20 e 36 é igual ao produto dos fatores pri­ Números reais A união do conjunto 4) dos números ra­
mos comuns a 20 e 36, tomados com seus menores expoen­ cionais com o conjunto I dos números irracionais chama-sc
conjunto dos números reais c representa-se por IR:
tes, ou seja: m.d.c. (20; 36) - 2! = 4
IR = <Q U I
O m.m.c. dc 20 c 36 é igual ao produto dos fatores pri­
mos comuns e não comuns a 20 e 36, tomados com seus maio­
res expoentes, ou seja: Pela definição dos racionais e dos reais, ccfncluímos fa­

í.m.c. (20; 36) = 21 • V • 5 » 180 cilmente que: N C2Ct)Clü

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Podemos portanto fazer a 3 . Determinar os conjuntos: D(12), D(0), M(0) e M(2).
seguinte representação: Solução
D(12) = (x G Z | x divide 12] = [±1, ±2, ±3, ±4, ±6,
Os números reais podem p ±12].
ser representados numa reta de D(0) = [x é Z | x divide 0] = |0, ±1, ±2, ±3, ...] =
tal modo que a todo número = Z (lembrar que qualquer inteiro divide zero).
real corresponde um ponto na reta e a todo ponto da reta cor­ M(0) = [x € Z x é múltiplo de 0j ** |0J (o único múltiplo
responde um número real. de zero é zero).
M(2) = jx E Z |x é múltiplo de 2] = j0, ±2, ±4, ±6, ...j
4
- 2 - \ f2 - 1 - 2 0 " T 1 V'3 2 3 (conjunto dos inteiros pares).
--- 1------1----1---- 1-----1----1------ 1----- 1--- 1-------F ■+
4 . Calcular:
a) m.d.c. (18; 42)
OBSERVAÇÃO Adotam-se as seguintes convenções: 18 2 42 2
• O sinal * (asterisco) elimina o número zero de um 9 3 21 3
conjunto. 3 3 7 7
• O sinal + (mais) elimina os números negativos de 1 1
um conjunto.
• O sinal - (menos) elimina os números positivos 18 = 2 ■ 3J 42 = 2 • 3 - 7
de um conjunto.
m.d.c. (18; 42) = 2 * 3 = 6
EXERCÍCIOS b) m.m.c. (54; 64)
54 2 64 2
27 3 32 2
1 . Assinale V (verdadeiro) ou F (falso): 9 3 16 2
a) Z, é o conjunto dos números inteiros positivos ( ) 8 2
3 3
b) Z. é o conjunto dos números inteiros negativos ( ) 4 2
I
c) I C Ç, ou seja, todo número inteiro é racional ( ) 2 2
d) 3 x 6 I x ^ R (o símbolo 3 significa “existe") ( ) i
e) l +f1 Zr = [Oj ( ) 54 = 2 • 33
0 0,341341... 0 Q ( )
Solução 64 = 24
a) (F) Z. = [0, 1, 2, 3 ,...) ê o conjunto dos números intei­ m.m.c. (54; 64) = 24 - 3’ = 64 ■ 27 = 1728
ros não negativos. Não negativo não é sinônimo de posi­ 5 . Assinale (V) ou (F):
tivo, pois o número 0 (zero) é não negativo sem ser po­ a) todo número primo é ímpar ( )
sitivo. b) m.d.c. (13, 26) = 26 ( )
b) (F) Comentário análogo ao do item a. c) m.m.c. (13, 26) = 13 ( )
c) (V) Se p G Z, então p é um quociente entre dois inteiros, d) 5 e 12 são primos entre si ( )
bastando escrever p = -Jp. e) se a e b são primos entre si, então a e b são primos ( )
Solução
d) (F) Como Q C IR, segue-se que todo número racionai é a) (F) 2 é primo e par. - 2 também.
real. b) (F) m.d.c. (13, 26) = 13.
e) (F) Z» 0 Z í = (0, 1 ,2 ,3 ,...) n [ ...,- 3 , - 2 , - 1} - 0 . c) (F) m.m.c. (13, 26) = 26.
f) (F) 0,341341... = 0,341 = - ^ - € Q . d) (V) Basta observar que m.d.c. (5, 12) = 1.
e) (F) Os conceitos são independentes. For exemplo: 4
2 . Pergunta-se: e 9 são primos entre si (m.d.c. (4, 9) = 1} e, no entan­
a) Quaisquer que sejam os números irracionais a e [1, to, nenhum dos dois é primo.
pode-se concluir que a + p é irracional? Usando sím­ 6 . (FUVEST) Duas composições de metrô partem simulta­
bolos lógicos, a implicação a, P € I => (a + p) £ neamente de um mesmo terminal fazendo itinerários dife­
I é verdadeira? rentes. Uma torna a partir do terminal a cada 80 minutos;
b) Mesma pergunta para a implicação a, P £ I =» (a 1 P) a outra a cada hora e meia. Determine o tempo decorrido
e i. entre duas partidas simultâneas consecutivas do terminal.
Solução Solução
a) Não. A soma de irracionais pode ser racional. A primeira composição passa por um terminal a cada 80 mi­
nutos. A segunda composição passa pelo mesmo terminal a
Exemplo: V3 + ( — \^3) = _0_ cada hora e meia, ou seja, a cada 90 minutos.
e1 e1 c® Se as duas composições passarem simultaneamente pelo mes­
b) Não. O produto de irracionais pode ser racional. mo terminal num certo instante t, tal fato voltará a ocorrer
no instante t + 720 minutos. Observe que 720 = m.m.c.
Exemplo: /3 ■ V3 = (Ví)1 = ^3, (80, 90). A cada 720 minutos (12 horas) as duas composi­
El cl cO ções estarão juntas no mesmo terminal.

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d) Ja; + oo[ = (x G IR | X > ai
Intervalos lineares
________________« i i i i i i i i i Ni i m m t i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i Hi i Hi i i i i i i t i M» - 11; + '
Intervalos finitos Alguns subconjuntos de IR, por aparece­
rem frequentemente, têm nomes c notações especiais.
e) J - oo; + oo[ = (R
Por exemplo, o conjunto H = [x G IR | 1 ^ x ^ 2j, for­
mado por todos os números reais entre 1 e 2, incluindo os extre­ _________________ _ ]a; ™[
a
mos I e 2, recebe o nome de imeroab fechado de extremos 1 e
2 e passa a ser representado por [1; 2]. Por exemplo, o conjunto |x G IR | x ^ 1] é o intervalo infi­
nito [1; + e»[.
i e h. 2 6 H
-------------- 1--------------------------------- ► H = 11:21
0 1 2 ............... .................... mmwatiiimmuimmwmHii..... . :+ ■|
Já o conjunto J = ( x G I R | l < x < 2 ) chama-se intervalo
aberto de extremos 1 c 2 e é representado por ]1;2(. EXERCÍCIOS
i e j .2e J
-------------5-------c _ o ------------- J=„*l 1. Escreva com a notação de conjunto e represente sobre a reta
Outros casos possíveis: real os intervalos ] - 1; 2J, [0; 3[, ] - 1; 1[ c [—1; 1].
K = [ x G I R | l ^ x < 2 ] c o imenxdo fechado à esquerda
e aberto à direita de extremos 1 c 2. É representado por [!;2[. Solução
i e k , 2e K ] - 1; 2] = (x G IR | - 1 < x ^ 2J: intervalo aberto à esquer­
K = 11; 2 ( da e fechado à direita, de extremos - 1 e 2.
0 1 2
—04nm«mHn+H+i+Hnmm+witMiH»+n
L = ( x G I R | l < x í 2 ] c o intervalo aberto à esquerda e
-1 2
fechado à direita de extremos 1 e 2. É representado por ]1;2], [0; 3[ = [x G IR | 0 < x < 3): intervalo fechado à esquerda
--------------- 1............ ...........
1 GL,2 G L e aberto ã direita, de extremos 0 c 3.
0 1 2 L - l ^ 2' i wmnntwmmmHwmim*Hnw*Q—
n 3
Exemplos
]- 1 ; 1[= (x G IR | - I < x < 1]: intervalo aberto dc extre­
1. 0 conjunto A = j x G I R | 0 < x < l | é o intervalo fechado mos —1 e 1.
de extremos 0 e 1.
-oi........immim «o—
A = (0 ;1 )
-1 1
[ _ l ; i] = jx g IR | - 1 sj x ^ 1): intervalo fechado dc extre­
2. 0 conjunto B = [x G IR | - 2 < x < 1) é o intervalo aber­ mos —1 e 1.
to â esquerda e fechado ã direita, de extremos -2 e 1. — *+ + m w M im im w + 4# -
B = 1-2,1] -1 1
2 . Sendo A = [0;4] e B = [2;5], determine A PI B e A U B.
-2 1
Solução
3. 0 conjunto C = [x € IR | I < x < 3 ] é o intervalo aberto
de extremos 1 e 3. Basta representar A e B na reta:
c = 11:31 A °
-----•imm»imim»HW 4
№twHiiimiinmnnmnimw-------- - “ ^
B 2 5
4. O conjunto D = (x G IR | - 1 ^ x < 0] é o intervalo A Pl B
2 A ---►
fechado à esquerda e aberto ã direita, de extremos —1 e 0. 0 □
AUB

D = I- 1;0| obtendo-se A fl B = [2;4j c A U B = [0; 5].


-1
3 . Para os mesmos intervalos do exercício anterior, deter­
Intervalos infinitos Sendo a um número real qualquer, os minar A - B e B - A.
03 I CONJUNTOS NUMÉRICOS

intervalos infinitos são conjuntos da forma: Solução


a) ] - oo; a] = [x G IR j x ^ a) 0 A
A
nniiiiiiinmmniuiniiiiuiiimiimnmmmmu»----------
iiiimiiMiiiiHiiiiiiMiiiimiiiMiiimMi»-------- |- c-i; 8| 2 5
B --------------------«HHtm+uttHMMtHiuHmiHHHHHim»-
b) ] - t»; a[ = (x G IR I x < aj 0 2
A - B
A 5
B - A
.......................wmiimmiHimo................. l - *■>; a| — OÍIHIWHIHt*-

c) [a; + oo[ = [x G IR | x Jt aj A B = [0;2[ (observe que o extremo direito 2 0 (A — B)>


pois 2 G B).
w..... .... . Ia; + .«[ ® ~ ^ = H;5] (observe que o extremo esquerdo 4 £ (B - A),
pois 4 G A).

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POTENCIAÇÃO E am . an = ani
L
n

RADICIAÇAO Divisão de potências de mesma base Conserva-se a


Potenciação base e subtraem-se os expoentes.

™ nm ® n

Potência de expoente natural


Dados um número real a c um número natural n > 1,
chama-se potência encsima de a, e indica-se por an, o pro­ Potência de potência Conserva-se a base e multiplicam-se os
duto de n fatores iguais a a. expoentes.
a" = a ■a • a • ■a (am)n = am ' n

n fatores Potência de um produto Distribui-se o expoente para


os fatores e multiplicam-se as potências assim obtidas.
Na potência an, o número real a chama-se base e o nú­
mero natural n, expoente. Há dois casos particulares que fo­ (a • b)n = an ■bn
ram excluídos da definição anterior: os casos de expoente 1
e expoente 0. Colocamos, então, por definição:
Potência dc um quociente Distribui-se o expoente para
a e a° = 1 o dividendo e o divisor e dividem-se as potências assim
obtidas.
Exemplos
\b/ bn
y = 3 ■ 3 = 9
( - 2 Y = ( - 2 ) - ( - 2 ) ■( - 2 ) = - 8
( - 2 Y = ( - 2 ) - ( - 2 ) ■( - 2 ) ■( - 2 ) 16 Potência de base fracionária e expoente negativo
( - D 1 = (-1 ) • ( " ! ) = 1 Inverte-se a base e troca-se o sinal do expoente.
123 °
0S
=
=0
1

O próximo passo consiste em considerar expoentes intei­


ros quaisquer e não apenas naturais.
ar■&
Exemplos
Potência de expoente inteiro
a) 2J ■ 2* = 23 * * = 2” b) 3* : 3J = 3* - 1 = 3J
Inicialmente, você deve observar que, se o expoente da
potência for inteiro e não negativo, então você estará no ca­ c) (51)3 = 51 3 = 5‘ d) (3 ■ 5)J = h* - y
so anterior.
Caso o expoente seja negativo e a base seja não nula, co­
locamos, por definição:
•»(!)•-* o( i r - (l)‘- #
OBSERVAÇÃO (51)3 não é o mesmo que 5,J já que em
a‘n = -1-, a ?! 0 5‘J efetua-se, antes, 23 = 8 obtendo-se 5í3 = 5‘.
an

EXERCÍCIOS
Exemplos
2-’ = - L = -L 1 1 . Assinale (V) ou (F). (Não esqueça as propriedades que
(-2 )-
( " 2)1 você acabou de estudar.)
1 1. a) 23 ■2“ = 2‘° ( ) d) (2 + 3)> = 2J + 31 ( )
4 -2 = 1
(-2 )- 910
4- !ó’ (-2 y b) — = 2*

Propriedades operatórias c) <3 3)‘ = 3 jJ ()


£0 I POTENCIAÇÃO

das potências Solução


Para operar com potências, ê muito importante que você a) <F) 23 ■ 210 = 23 * 10 = 2" * 2“ (não esqueça: no
conheça uma série de propriedades que passamos a expor. produto de potências de mesma base somam-se os ex­
O domínio dessas propriedades é fundamental, principalmen­ poentes, conservando-se a base).
te em lermos de rapidez de operação. Vamos a elas:
Produto de potências de mesma base Conserva-se b) (F) ~ ~ = 210 _ 1 = 2* ?í 23 (na divisão de potências
a base c somam-se os expoentes.

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de mesma base subtraem-se os expoentes, conservando- 4. Calcule:
se a base). a) (0, 3)" + (0, I)-2 - ( - l ) s
b) ( - 0 , 3)~2 + (3-2)-' + 3 '2
c) (F) í = 31 ‘ 4 =■ 3®
(_ 3'4 = 3“ (efetua-se antes 24 = 16)
« ( ^ r - (t )’
Solução

■)« ( - 1 ) " - ( - 1 ) ’ ■ - 1 a) (0, 3)- + (0, l)-1 - {- 1Y = +


2. Calcule:

a) ( | ) ' J b) (-2 )"3 + + 101 + 1 "


Solução - f + 100 + i - f + + | - -m .

b) ( - 0 , 3)'1 + (3-2)-1 + 3-
- (-1)'
b> ( - 2' “ ■ ( - t ) 1 - i T E- - - 7
+ 3C-2J (-1) 4. J _ _ ( - 10_N)2 + 32 + x —
3. Simplifique:
31 \ 3 / 9
(a ■b)» • (a • c)4
100 1 .. 100 81 + 1 182
(a • b ■c)2 +9 + 9
9 9 9 + 9
Solução
(a ■bY • (a • c)4 = a! • bs ■a4 - c4 _
(a - b ■c)1 a2 ■b2 ■c1 <> m - - m m -

_ ■a3 >&• b] ■a4 c2 = w . J0_ _ _100_ = J70_ _ J00_ 30


7 49 49 49 49

s/ -8 = - 2 pois ( - 2)J = —8
\ i - 1 = - 1 pois ( - 1)! = —1
Para a real não negativo c n par
RADICIAÇÃO
%/ã"é 0 número real não negativo b tal que bn - a

Vamos definir, agora, o símbolo \^a, onde a é um núme­ a E IR*, n E IN, n par
ro real qualquer e n um número natural maior que 1. Antes
iyã"=b^0<=bn = a
da definição é bom lembrar a terminologia usada: 0 símbolo
\fa lê-se “raiz enésima de a”. O número real a chama-se ra­
dicando, 0 número n, índice da raiz e 0 sinal V , radical. Exemplos
O símbolo \Ja é definido nos seguintes casos: y/W = 2 pois 24 = 16
Para a real qualquer e n ímpar
V9 = 3 pois 32 = 9
"h é 0 número real b tal que bn = a vT = 1 pois l 6 = 1
ATENÇÃO V9 = 3 e não V9 = ± 3. A definição, para
0 caso de índice n par, exige radicando a não negativo e re­
sultado b não negativo. N0 caso específico de \/9, por exem­
I RADICIAÇÃO

plo, não estamos procurando todos os números reais cujos


quadrados resultem em 9, mas sim o número real não nega­
tivo cujo quadrado seja 9 (c este número c 3).
Finalmente, observe que, para a < 0 e n par, o símbolo
Exemplos
^ n ão é definido em IR. Por exemplo: J - 9 £ IR, pois não
\FÍT = 3 pois 3J = 27 existe número real cujo quadrado seja —9 (lembre-se de que
10 & = 2 pois 2J = 8 toda potência de expoente par é não negativa).

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2 . Calcule:
^a 4 R, sc a < Oc t i c par
a) v376 b) V2Õ2T c) í,. 0,001
Solução
Propriedades operatórias a) 576 576 = 2‘ ■ ¥ => 7575" = \2l ■ 3J =
dos radicais 288 = J F - V F = 2J • 3 = 8 ■ 3 = 24
144
Para os cálculos com radicais, use as propriedades se­ 72
guintes: 36
18
Propriedades
9
3
"/ã™ = n FVam p 1
VF = y/i ■b
7T = /ã_ b) 2025 2025 = 5 = V2025
W 7 b 675 =7? = \í¥~- vTr =
225 5 = 9 - 5 = 45
(7a)m = 75
25
= n •v» 5
Exemplos 1
XJT = '• \ JW = \ fF vI
7o,ooi = J ­ — = 0,1
72- ■ v'21 = \J2- ■ 21 = {12' = 2 v 1000 vTÜOlF 7uF 10
73? Í2Ã
' = /— = v/4 = 2 3 . Simplifique:
V6 v 6
a) V8
(73)1 = \ [y = 79 b) 7241
V W = ] V2 = ’72 c) yflT + 7 2 7 - 7 T 5 7
d) \r 2 ■ 718"
Solução
Potências de expoente racional
a) 7S = sí¥ - \22 ■ 2' = -£F ; 72 = 2 72
Você já sabe calcular potências de expoente inteiro. Ago­ b) V243 = T F = 73*
J y - ■ 3l = 731"- 73 = 3: * 73
ra vamos aprender mais um caso de potenciação: as potên­ = 9 v'3
cias de expoente racional como, por exemplo, 2I/J, 9wí, 5"3
Cuj

etc. Para isso, basta você guardar que as potências de expoente


II

.'2 J
racional podem ser escritas como radicais, através da c) como: 1 V27 = .'31 ■3 = Tã1'- 73 = 373
igualdade:____ ________________________________ S 'T 47" = v í T = T?1“- 73 = 7TJ
am,n = "/ã"m, com a > 0, n 6 M’ , m € Z
obtemos: T H + 727" - sf\ÃT = 273 + 373 f
- 773 » (2 + 3 - 7)73 = -2 7 3
Exemplos
25m = \[W = yf2 ? = 5 d) 72 ■ vTF = T T M ã = 735 = 6
83'J = 7íP = (Tã)1 = 21 = 4 4 . Colocar em ordem crescente os números 72, 73 e 75.
16°" - 161'* = {rW= 2
Solução
2u i = 3T2
Comparamos radicais, reduzindo-os ao mesmo índice. O Ín­
EXERCÍCIOS dice comum é o m.m.c. dos índices dados. Neste caso, o ín­
dice comum ê 12 = m.m.c. (2, 3, 4). Temos, então:
1 . Assinale (V) ou (F) 72 = 7 F = ’V F = ’764
a) V - T = - 1 ( ) b) V - 16 6 R ( ) Vã = Vã1 = 'V F^T íTT
| RADICIAÇA0

c) 7( - 3)-* = - 3 ( ) 75 ° V51 = 'V?7 ° 'V n y


Solução Como ’753" < 'V5T < '7125, obtemos:
a) (V) ( - 1 ) ’ = - l . l o g o V ^ T = - 1
b) (V) índice par e radicando negativo. 72 < 73 < 75"
c) (F) T F ^ - 79 = 3 11

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Solução
São três aplicações do produto:
PRODUTOS NOTÁVEIS (a + b): = a-’ + 2 • a ■b + ív. Acompanhe:
E FATORAÇÃO a) (3x + l )3 = (3x)3 + 2 ■ (3x) ■ 1 -r l 3 = 9x3 + 6x + 1
b) (a + Vã)2= a3 + 2aVã + (Va)1 = a3 + 2aVa + a
c ) (s +± ) ' , li=+2 .x . i . + ( ± ) ' , I. +2 +^
Quadrado da soma
2 . Desenvolver (a + b + c )3
0 quadrado da soma de dois termos é igual â soma de
três parcelas: O quadrado do primeiro termo, mais duas vezes Solução
o produto do 1? pelo 2 termo, mais o quadrado do segundo Para não decorar mais uma regra de produto notável, apli­
icrtno; isto é: camos a propriedade distributiva:
(a + b + c)3 = (a + b + c) • (a + b + c)
(a + b)3 = a3 + 2 • a ■b + b3 (a + b + c)3 = a3 + ab + ac + ab + b 3 + bc + ac + bc + c3
Somando os termos semelhantes e ordenando-os, temos:
(a + b + c)3 = a3 + b 3 + c 3 + 2 ab + 2 bc + 2 ac
Exemplos
1. (x + 7)3 = x1 + 2 ■ x • 7 + 73 = x3 + 14 • x + 49
2. (2x + 3)3 = (2x)3 + 2 • 2x ■3 + 31 = 4x3 + 12x + 9 3 . Se a + — = b, determine a3 + - 4 , cmfunção dc b.
3 3

Solução
Quadrado da diferença Elevando ambos os membros da igualdade a h— —= b ao
3
O quadrado da diferença de dois termos é igual ao qua­ quadrado, obtemos: ^a + d - J = b3. Desenvolvendo o
drado do primeiro termo, menos duas vezes o produto do 1? pe­
lo 2? termo, mais o quadrado do segundo termo; isto é: quadrado no primeiro membro, obtemos:
a3 + 2 -X - ^ + ( y V = bl> ou: aI + 2 + = W-
(a — b)1 = a1 — 2 • a ■b + b3
“Passando" o número 2 para o 2 ? membro, vem:

Exemplos a3 + —y- = b3 - 2
a3
1. <x - 4)! = x3 - 2 ■x - 4 + 43 = x3 - 8x + 16
2. (3x - 5)1 = (3x)3 - 2 ■3x ■5 + 53 = 9x3 - 3Qx + 25
4 . Desenvolver os seguintes produtos notáveis:
a) (2x - x3)3 b) (Vx - x)3
Produto da soma pela diferença
Solução
O produto da soma de dois termos pela diferença dos mes­
São aplicações da identidade:
mos dois termos é igual ao quadrado do primeiro termo me­
nos o quadrado do segundo termo: (a - b)3 = a3 - 2 ■ a • b + b3; acompanhe:
a) (2x - x3)3 = (2x)3 - 2 • (2x) ■ x3 + (x3)3 =
(a + b) • (a - b) = a3 - b3 = 4x3 - 4xJ + x4
b) (Vx - x)3 = (Vx)3 - 2Vx ■ x + x3 =
= x — 2xVx + x1
Exemplos
I PRODUTOS NOTÁVEIS

1. (x + 7) ■(x - 7) = x3 - 73 = x3 - 49
2. (2x + 3) • (2x - 3) = (2x)3 - 33 = 4x3 - 9 5 . Demonstre a identidade:
(a + b)3 = a3 + 3a3b + 3ab3 + b3

EXERCÍCIOS Solução
Lembrando que (a + b)3 = (a + b)3 • (a + b), temos:
1 . Desenvolver os seguintes produtos notáveis: (a + b)3 = (a1 + 2ab + b3) - (a + b); agora, distribuímos:
a) (3x + l)3 b) (a + Vã)3 (a + b)3 = a3 + a3b + 2a3b + 2ab3 + ab3 + b3
12 (a + b)3 = a3 + 3a3b + 3ab! + b3.

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E = a - x + a - y + b ’ x+b • v a(x + y) + b(x + y)

Agora o termo (x + y) é fator comum: pondo-o em evi­


dência, temos; E = (x + y) • (a + b).
Exemplos
Quando escrevemos a ■(x + y) no lugar de a ■x + a - y, 1. 2x2 + x2 + 8 x + 4 = x3(2x + 1) + 4(2x + 1) =
estamos fatorando a expressão a ■x + a • y, ou seja, estamos = (2x + 1) (x2 + 4)
transformando-a na forma de produto de dois fatores, que, neste 2. I5x2y - 3y + 2 - 10x2 = 3y(5x2 - 1) + 2(1 - 5x2).
caso, são a c (x + y).
Repare que os parênteses são iguais com sinais contrários;
então, trocamos todos os sinais dentro de um dos parênteses
Fator comum e também na frente dele; por exemplo, no segundo parêntese:
+2 - (I - 5x2) = - 2 - ( - 1 + 5x2) = —2(5x2 - 1)
Quando uma expressão algébrica é formada de parcelas,
sendo que um mesmo fator aparece em todas elas, coloca­ Logo, 3y(5x2 - )) + 2(1 - 5x2) =
mos este fator (chamado fator comum) em evidência. = 3y(5x2 - 1) - 2(5x2 - 1) = (5x2 - I) (3y - 2)
Por exemplo, na expressão E = a - x + a - y + a - z , m
as três parcelas são compostas de produtos, onde o fator a Diferença de quadrados
é comum. O fator comum a é colocado cm “evidência”, isto
ê, na frente de um par de parênteses. Ficamos, então, com
a2 - b2 = (a + b) (a - b)
E =a ■ Nos parênteses colocamos a soma dos quo­
cientes da divisão de cada parcela de E pelo fator comum a.
ax _ a ■y __= •y’ _e a a■z Essa identidade passa, então, a ser usada para escrever
Esses quocientes são: a = "x, ' a
qualquer diferença de quadrados:
A forma fatorada da expressão E é, então: E = a(x + y + z).
a2 - b2 = (a + b) ■(a - b)
Exemplos aJ - b4 = (a2 + bJ) (a: — b2) = (a2 + b2) (a + b) (a — b)
1. Fatorar: 3aV - 9aV + 3aV. E assim sucessivamente.
Os fatores comuns são: 3, para a parte numérica e a2x2 para Exemplos
a parte literal (“pegue”, sempre, cada “letra” elevada ao me­
nor expoente com o qual cia aparece na expressão). Assim, 1. 4x2 - 25 = (2x)2 - 52 = (2x + 5) (2x - 5)
o fator comum que vai cm “evidência” é 3a2x2. 2. 9x2 - 625y2 = (3x)2 - (25y)2 = (3x + 25y) (3x - 25y)
Dividindo cada parcela da expressão dada, pelo fator comum,
obtemos: Diferença e soma de cubos
3aV 9aV J â V = (ÍTV logo: As identidades seguintes servirão para faiorarmos soma
3a2x2 3a*xl 3aV e diferença de cubos:

3aJx2 — 9a2x2 + 3a3x‘l 3aV( a1 — 3ax + x2 ) a2 + b2 = (a + b) (a2 — ab + b2)


a2 - b2 = (a - b) (a2 + ab + b2)
2. Fatorar: 12x2 + 8x + 4.
O fator comum, agora, ê só o número 4. Observe que 4 =
m.dx. (12, 8, 4); não há fator comum para a pane literal, Exemplos
pois a terceira parcela é só numérica. Feitas as divisões de 1. x2 + 27 = x2+ 32 » (x + 3) (x2- x • 3 + 32)
cada parcela da expressão por 4 (isso, agora, você já faz men­ = (x + 3) (x2- 3x + 9)
talmente), obtemos: 12x2 + 8x + 4 = 4(3x2 + 2x + l) 2. 64x2 - 125yJ= (4x)2 - (5y)2 =
= (4x - 5v) [(4x)2 + 4x • 5y +
+ (5y)2] = (4x - 5y) (16x2 +
Agrupamento + 20xy + 25y2)

Este método se aplica quando: Trinômio quadrado perfeito


IFATORAÇÃO

a) não existe um fator comum para todas as parcelas; Aplicam-se as identidades:


b) partes da expressão (grupos) possuem fator comum. Por
exemplo, na expressão: E = a - x + a - y +
+ b • x + b - y as duas primeiras parcelas ax e ay pos­ a2 + 2 • a ■b + b2 = (a + b)2
suem o fator comum a, ou seja: ax+ay=a • (x+y); a2 — 2 * a • b + b2 = (a — b)2
as duas últimas parcelas bx e by possuem o fator comum
b; ou seja: bx + by = b (x + y); logo: 13

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Esse caso de fatoração se aplica quando temos três ter­ Frações do tipo m Veja como as seguintes pro­
mos sendo que dois deles são quadrados (a2 e b3) e o terceiro
c o duplo produto das raizes quadradas dos dois primeiros priedades dos radicais:
(2 ■a • b)
Exemplos ÇF ■ VT = e № = b, b > 0
1. 4x3 + 12x + 9 = (2x + 3)1
2. x1 - 10x + 25 = (x - 5)1 são aplicadas nas racionalizações a seguir.
3. 9x3 + 12xy + 4v3 = (3x)2 + 2 • 3x • 2y + (2y)! = Exemplos
= (3x + 2y)’ 1 _ \ ■Vv _ Vv _ Vv_ _ Vv
4. 16 + 8x3 + x3 = 43 + 2 • 4 ■x1 + (x3)3 = 1- H f ~ V71 ■V73 V71 ■73 Vi1 7
= {4 + x1)1
9 9 9 ■V r 9V8 9V8
2.
EXERCÍCIO VÃ V21 Vv ■ Vr V¥ 2
Fatorar as expressões: Frações do tipo ——-----— ou —7=-------Nestes casos
Vb + vc vb - vc
a) 2abJ - 6a3b3 c) (a - b)3 - (b - c)3
b) ax + a - bx - b d) x6 - 1 utilizamos a seguinte identidade:

Solução
(Vb + Vc) (Vb - Vc) = (Vb)1 - (Vc)3 = b - c
a) 2ab3 - 6a3b3 = 2ab2 (b — 3a)
b) ax + a - bx - b = a(x + 1) - b(x + 1) =
= (x + 1) - (□ —b) Exemplos
c ) {a b)! - (b c)’ = 1 ■(V5 - V3) 5 - VI
= |(a b) + (b - c)] ■ [(a b) - (b - c)] = 1
1.
= [a - h. + "b. - c] [a - b - b + c] = V T w T ~ (V5 + Vã) (V5 - v3) 5 - 3
= [a - c] [a - 2b + c] Vf - Vã
d) x‘ - 1 = (x3 - 1) ■(x3 + 1) =
= <x - 1) - (x3 + x + 1) - (x + 1) • (x3 - x + 1) =
= (x3 — 1) • (x3 + x + 1) ■(x1 — x + 1)
2(V3 + 1) 2(Vã + 1) _
2.
Racionalização de Vã - 1 (Vã - i)(V3 + í) 3 - 1
denominadores
. S íL t _ !> = n ♦.
Quando se escreve uma fração, costuma-se fazer com
que seu denominador seja, sempre que possível, um nú­
mero racional. Existem, portanto, técnicas para transformar EXERCÍCIO
frações de denominador irracional (como, por exemplo,
—— 1 , ——,
3 1 etc.) em outras frações equivalentes, Racionalize o denominador de:
V2 V5 VTTT
onde o denominador seja um número racional. Essa trans­ k »> W
formação chama-sc racionalização de denominadores. Estu­
daremos os casos mais frequentes.
2V3 + 1
Frações do tipo -j= ^. Racionaliza-se o denominador desse
vb Solução
tipo de fração, multiplicando-se numerador e denominador
J _ = 1 • V2 _ V2 = V2
por Vb, lembrando que | Vb • Vb = b , para todo b não
3 V2 ~ V2 • V2 ~ (V2)3 ~ 2
negativo.
Exemplos M 5 5V33 5V33 5V27
b) "TF =
i i ■VI _ V3 _ V? Vã Vã • Vã3 VI* 3
1.
A I FATORAÇÃO

Vã " Vã■*Vã (Vã)1 3


3 3 - V2 3V2 3V2
3(2V3 - 1)
2V3 + 1 (2V3 + 1) (2Vã - 1)
5 - V2 5V2 • V2 5 • (V2)3 5 ■2
_3V2_ 3(2V3 - 1) _ 3(2Vã - 1) = 3(2V3 - 1)
~ 10 (2V3)1 - l3 12-1 11

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Exemplos
j x1 - f = (x + y x +y
X - y -X -—

EXPRESSÕES ALGÉBRICAS o x2 + 10x + 25 _ x1 + 2 - x - 5 + 51 _


5x2 - 125 5 • (x! - 25)
- íx + 5)* =
5 - (x1 - 51)
Mínimo múlliplo comum = (x + 5 x +5
5 57Tx - 5) 5(x - 5)
Dadas duas ou mais expressões algébricas, seu míni­
mo múltiplo comum é a expressão algébrica de menor Adição e subtração Tira-se o m.m.c. dos denominado­
grau que é divisível simultaneamente por todas as expres­ res, reduzindo-se as frações ao mesmo denominador; efetuam-
sões dadas. se as operações indicadas no numerador c simplifica-se, se
possível a fração algébrica resultante.

Obtém-se o m.m.c.: Exemplo


• fatorando cada expressão dada;
• formando o produto dos fatores comuns e não comuns Efetuar: , ~x , + —----- p
x1 — 1 x + 1
a todas as expressões tomados com seus maiores expoentes.
M.m.c. dos denominadores:
Exemplos
x1 - I = x1 - l 1 = (x +-1) (x - 1)) =» m.m.c. =
1. Para obter o m.m.c. de I5xy2, 25x3y e 10x5y4, temos: x + I não é fatorãvci)
- (* + !) (* - >)
15xy2 = 3 * 5 • x *
x - 1 _ 2x + (x - 1) (x - 1) =
2 5 x Jy = 5 1 • X1 • y Logo:
X + 1 (X + 1) (X - 1)
ío x y = 2 • 5 ■ Xs
2x + (x - l)1
Os fatores , comuns ou não às três expressões, com seus (x + 1) (x - t)
maiores expoentes, são: 2, 3, 51, xs e y4. O produto deles é 2x + Xa - 2x + 1 =
o m.m.c. procurado, ou seja, m.m.c. (I5xy% 25xJy, 10x!y4) = ■ (X + 1) (X - 1)
= 2 • 3 • 51 • xs • y ' = 150xV. = x~ + 1
X1 - 1
2. Para obter o m.m.c. de 12x + 3y e 16x + 4y, temos: M ultiplicação Multiplica-se numerador por numerador e
fl2x + 3y = 3(4x + v) denominador por denominador; a seguir, simplifica-se a fra­
U6x + 4y = 4(4x + y) ção algébrica resultante.
Os fatores, agora, sao: 3, 4 e 4x + y. O m.m.c. procura­ Exemplos
do é: 3 • 4 ■ (4x + y) = 12(4x + y).
j 3x’ x1 + 4x + 4 _ 3.x1 • (x1 + 4x + 4) .
' 2x + 4 ’ 2x (2x + 4) ■ 2x
3. Para obter o m.m.c. de 1 + !0a + 25a2, 1 — 25a1 e _ 3xx • (x + = 3x ■(x + 2) = 3x(x + 2)
1 + 5a, temos:
2 ■_(x-+-2p 3* 2 -2 4
r i + 10a + 25a1 = l 1 + 2 ■ 1 ■5a + (5a)1 = (1 + 5a)1
) 1 - 25a1 = l 1 - (5a)1 = (1 + 5a) (1 - 5a) 2 9x: - 4v2______ 12x - 8y .
/ 1 + 5a não é fatorãvci. ’ 9x2 - 12xy + 4.V1 3xy + 2y3
= (3x)’ - (2v)2 4(3x - 2v)
Os fatores que compõem o m.m.c. são, então: (1 + 5a)1
' (3x)2 - 2 • 3x • 2y + (2y)2 y(3x + 2y)
c (1 - 5a) e o m.m.c. é o produto deles, ou seja, é:
(1 + 5a)1 (1 - 5a). . (3x + 2v).(3x---- 4 T 4(3x - 2v) _
(3x-2y)V y(3x + 2y)
_ j3 x - ± jy j: . 4 -^3x— -^vr _ ±
Frações algébricas -f3se—“SJT" V •i3x_±-2y)' y
| EXPRESSÕES ALGÉBRICAS

Divisão Conserva-se a primeira fração e multiplica-se pelo


Chamam-sc frações algébricas aquelas onde o numerador inverso da segunda; a seguir, simplifica-se a fração algébrica
c o denominador são expressões algébricas. Alguns exemplos resultante.
de frações algébricas:
Exemplos
x1 + x + 1 x1 - 4 + v1 xJ — 1
x + 1 ’ x +y ’ 3xJ + 3 1. Ss’ . 4x* — Sx1 . 5У ; 40x4- = 4x _ 2x
15y- 5y I5y’ 4x' 60x4-' 6y 3y
Você vai operar com as frações algébricas, exatamente da
mesma maneira como você opera com as frações numéricas.
Vamos recordar: 2 -(* * Ï L - X + У - (* + v)x (x -“ v)x
X - У (X - У)1
Sim plificação: Fatoram-sc o numerador c o denominador - i* ± j l =j L ==X 1 - . yl
e cancelam-se os fatores comuns. 1 ■1 15

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“tiramos” o m.m.c. dos denominadores, que neste caso é 12,
e reduzimos todas as frações ao mesmo denominador:
6(2x - 1) _ 4(3x - 2) _ 3(4x - 3)
EQUAÇÕES 12
“cortamos” o denominador comum:
12 12

6(2x - 1) - 4{3x - 2) = 3(4x - 3)


abrimos os parênteses:
EQUAÇÕES DE 1? GRAU ytx - 6 - J2& + 8 = 12x — 9
Equação de 1° grau em R, na incógnita x, ê toda igual­ isolamos o termo cm x no segundo membro:
dade do tipo:
—6 + 8 + 9 = 12x ou 11 = 12x
a •x +b =0 passamos 12 para o primeiro membro, dividindo 11 e
obtendo: 11 x.
I 12
ou redutível a esse tipo, onde a e b são números reais e a Então, o conjunto-solução da equação é:
é não nulo.
Observe que a equação é de 1? grau pois a incógnita x
tem maior expoente igual a 1.
' *
3. Para resolver a equação

O valor da incógnita x, se existir, chama-se raiz ou solu­
ção da equação; é o número que, substituído “no lugar de 3x + 2 — 3(x + I) = 0
x", transforma a equação numa igualdade numérica; o con­ abrimos os parênteses:
junto formado pelas raízes de uma equação chama-se +2 - - 3 = 0 ou: - 1 = 0.
conjunto-solução da equação e será indicado por S. Ajcondusão absurda a que chegamos tem um significa­
Por exemplo, a solução ou raiz da equação 3x - 12 = do muito simples: não existe valor algum da incógnita x que
0 c x = 4 (pois 3 * 4 - 12 = 0) e seu conjunto-solução é, satisfaça a equação proposta. Em outras palavras, a equação
então, S = (4J. é impossível e seu conjunto-solução S é vazio, ou seja,
Para a resolução das equações de 1? grau, proceda da se­
guinte maneira: S =0
• isole os termos que contém x de um “lado” da igualda­ 4. P^ra resolver a equação, em R,
de e os demais no outro “lado”; termos que estão somando 2(x + 1) - 3x + 2 - (4 - x) = 0
ou subtraindo “passam para o outro lado” subtraindo ou so­ abrimos os parênteses:
mando, respectivamente;
• reduza todos os termos com x a um só; 2x + 2 - 3 x + 2 — 4 + x = 0=>
• termos que estão multiplicando ou dividindo a incóg­ =>2x-3x + x= - 2 - 2 + 4
nita x “passam para o outro lado” dividindo ou multipli­ 0 u : 0 = 0
cando, respectivamente. Na verdade, essa igualdade é equivalente a:
Exemplos 0 •x =0
1. Para resolver a equação que ê verdadeira para qualquer valor de x; portanto o con­
4 • (x - 1) + 3 • (4x + 1) = 31 junto-solução é: S = IR.
abrimos os parênteses, usando a propriedade distributiva:
4x — 4 + 12x + 3 = 31 EXERCÍCIOS
isolamos os termos em x, passando o —4 e o +3 para o se­
gundo membro como + 4c - 3 : 1 . Resolver a equação: 3x — 2 + 4(x + 3) = x.
4x + 12x = 31 + 4 - 3 Solução
reduzimos os termos em x no primeiro membro a um só, 3x - 2 + 4(x + 3) = x
e efetuamos as operações no segundo membro: 3 x - 2 + 4 x + 12 = x
3x + 4x - x = 2 - 12
O í I EQUAÇÕES DE 1? GRAU

16x = 32
passamos 16 para o segundo membro, dividindo o 32: 6x = - 10 = x = ~6*°- ---- ~ ; logo, S « -yj

2 . Resolver a equação: — ----- — + =—


Então, o conjunto-solução da equação ê: 1 * 3 5 3
S = [2) Solução
2x - 1 , 4x _ x _ 5(2x - 1) . 3 - 4x .
2. Para resolver a equação:
3 5 3 - y$ ya
2x - 1 _ 3x - 2 _ 4x - 3 = -> 5(2x - 1) + 12x = 5x
2 3 4

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] Ox — 5 + 12x = 5x 2 ■2
a) aluguel = — do salário = — •x
jOx + 12x - 5x = 5 » 17x = 5 =» x =
b) alimentação = ^ (salário - aluguel)
= tf * s = E ^]
3. Resolver a equação:
(x + 1) (x - 3) = (x + 2) (x - 1)
Solução c) poupança = (salário - aluguel - alimentação)
(x + 1) (x - 3) = (x + 2) (x - I)
xJ - 3x + x — 3 = x2 — x + 2x — 2 = J_ L 2x 3x >1 - 1 ( 10x - 4x - 3x \
xa - 3 x + x - x a + x - 2 x = 3 - 2 3 \x 5 10 J1 3 \ 10 )
. J_ 3x X
- 3x = 1 =» X = - y y = - y ; logo, S = [ - y ] 3 10 10
4 . (FUVEST) Dois quintos do meu salário são reservados i diversos = CzS 1 200,00.
para o aluguel, e a metade do que sobra, para a alimentação.
Descontados o dinheiro do aluguel e o da alimentação, colo­ = alutrucl + alimentação + poupança - gastos div
co um terço do que sobra na poupança, restando então Portanto: x = x + ~^r x + -D- x + 1 200
Czí 1 200,00 para gastos diversos. Qual é o meu salário' o 10 10
Solução obtendo-se: 10x = 4x + 3x + x + 12 000
Chamando o salário de x, o enunciado diz que: ou: 2x = 12 000 e, fmalmcnie: x = Cz$ 6 000,00

19 caso b = 0 e c = 0; temos então: a - Xa = 0

Exemplo
EQUAÇÕES DE 2? GRAU 3xa = 0 =» xa = 0 = x = 0 => S = |0|.

29 caso c = 0 e b ^ 0; temos então: ax; + bx = 0

Exemplos
Equação dc 2a. grau em IR, na incógnita x, é toda igual­ 1. 3xa - 12x = 0 => x ■(3x - 12) = 0
dade do tipo:
ou
f x = 0; o
12 , , , 4 ] - s = № 41 f
( 3x - 12 = 0 => 3x
a * x a + b- x + c = 0
2. x1 + 2x = 0 => x ■(x + 2) = 0 =»
ou redutível a esse tipo, onde a, b e c sao números reais e
a é não nulo. = iLX = ? 0Un » 1 S = [0; - 2
A equação é chamada de 2? grau devido à incógnita x x + 2 = 0=» x = -2 )
apresentar maior expoente igual a 2. Quando b ^ 0 e c r- 0 a ■xa + c = 0
(a é sempre não nulo), a equação é chamada de completa. 39 caso b = 0 e c * 0; temos então:
Se b = 0 ou c = 0, a equação diz-se incompleta.
Exemplos _
Exem plos 1. Xa - 4 = 0 => x 1 = 4 = x = ± \4
1. 3xa + 4x - 5 = 0 é uma equação de 2° grau completa = _1
com a = 3; b = d; c = - 5. I - 2: 21
fc
2. xa + 5x = 0 é uma equação de 2? grau incompleta com
a = 1; b = 5; c = 0. 2. 3xa + 12 = 0 =■ 3xa = - 12 => Xa = - p - => Xa =
3. 2xa - 9 = 0 é uma equação de 2” grau incompleta com = - 4 , que é impossível cm ÍR; temos, então: S = 0
a = 2; b = 0; c = - 9.
4. 3xa = 0 c uma equação de 2? grau incompleta com a =
3; b = 0; c = 0. Resolução das equações completas
Resolução das equações incompletas A resolução da equação completa de 29 grau é obtida atra­
vés de uma formula que foi demonstrada por Bhaskara, ma­
Quando a equação de 2? grau é incompleta, sua resolu­ temático hindu nascido em 1114; por meio dela sabemos que
ção ó bastante simples. Vamos analisar caso por caso. o valor da incógnita que satisfaz a igualdade é:

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Solução
- b ± Vb3 _ 4ac
Fórmula de Bhaskara x = 2a Repare que para a existência da equação é necessário que
os denominadores sejam diferentes de zero; portanto preci­
samos ter x 2 e x ^ 1.
0 número b3 - 4ac chama-se discriminante da equação O m.m.c. dos denominadores é (x —2) (x — 1). Reduzindo
e é representado, geralmente, pela letra grega A (delta). Fa­ todos os termos ao mesmo denominador, obtemos:
zendo, então,
x • fx - 1) . 4 - (x - 2) = 5(x- 2Xx - 1)
b3 - 4ac = A (x - 2Xx - 1) (x - 2Xx - 1) (x - 2Xx - 1)
Eliminamos o denominador comum e efetuando as opera­
ções indicadas, temos:
reescrevemos as soluções da equação como segue:
x(x - 1) + 4{x - 2) = 5(x - 2Xx - 1)
x3- x + 4x - 8 = 5{x3 - x - 2x + 2)
—b — VÃ —b + VÃ x3 + 3x - 8 = 5(x3 - 3x + 2}
Xi “ ^2a e x2 2a x3 + 3x - 8 = 5x3 - 15x + 10
x3 - 5x3 + 3x + 15x - 8 - 10 = 0
- 4x3 + 18x - 18 = 0
2x3 - 9x + 9 = 0
OBSERVAÇÃO A fórmula acima só se aplica quando
A ^ 0; quando ocorre A < 0, a equação não tem solu­ Agora, resolvemos a equação de 2? grau:
ções reais. A = ( - 9 ) 1 - 4 ■ 2 • 9 = 81 - 72 = 9 e, portanto:
9 ± V9 9 ± 3
Exemplos x = 2 ■2 = 4 ’

1. Para a equação x1*2 - 5 x + 6 = 0, temos: obtendo-se:


a = 1, b = - 5 c c = 6,
-x. = 9 + 3 _ 12 = 3
Portanto, A = b1 - 4ac = ( - 5 ) 1 - 4 ■ 1 ■ 6 = 25 - 4
- 24 c 1 e as raízes são: 9 - 3 = 3_
= 2
- b - VÃ - ( - 5 ) - Ví 5- 1 4
'x , =
2a 2 1 2 2 =2 Como nenhum desses dois valores anulam os denominado­
- b + VÃ —( —5) + VT 5+1 6 res da equação proposta, o conjunto solução é:
J í, 2a 2-1 2 2

e o conjunto-solução c S = (2; 3|
2. (PUC — SP) Resolver a equação:
2. Para a equação 4x3 -4 x + 1 = 0, temos:
a = 4, b = - 4 e c « 1. 2
= 1
x3 - 1 x - 1
Ponanto, A = b3 - 4ac = ( - 4 ) 3 — 4 ■4 ■ 1 = 16 -
- 16 = 0 e as raízes são: Solução
-b-VÃ - ( - 4 ) - VÕ 4 - 0 4 1 Lembrando que ostienominadores devem ser diferentes de
f *'~ 2a " 2-4 = 8 " 8 " 2 zero, temos:
- b + VÃ - ( - 4 ) + VÕ 4 + 0 4 1
f x ! - l ? ! 0 = xi ?! l = > x ? ! | c x ? : - 1
= 2a 2-4 8 " 8 “ 2 ( x — I ?: 0 => x 1
Neste caso ocorreu A = 0 e as duas raízes x, c x2 coincidi­ O m.m.c. dos denominadores é x3 - 1 = (x + 1) (x - 1).
Reduzindo todos os termos ao mesmo denominador, obtemos:
ram ^Xi = Xi = -|-J. O conjunto-solução é S =
2 _ x(x + 1) _ x3 - 1
3. Para a equação 3x3 + 2x + 5 = 0, temos: x3 - 1 X3 - 1 X3 — 1

Eliminamos o denominador comum e efetuando as opera­


DE 2? GRAU

a = 3, b = 2 c c = 5
ções indicadas, temos:
Ponanto, A = b3 - 4ac = 21 - 4 - 3 - 5 =»
=» A = 4 - 60 = -5 6 . 2 - x(x + 1) = x3 —1
Neste caso, como A < 0, a equação não tem solução real; 2 - x3 - x = x3 - 1
e QUAÇÕES

logo, o conjunto solução é S = 0 .


Passando todos os termos para o 17 membro c multiplican­
do por ( - 1), obtemos a equação de 2? grau:
EXERCÍCIOS 2x3 + x - 3 = 0, onde A = l 3 - 4 - 2 ( - 3 ) =
„ - 1 ± s/25- -1 ± 5
00 I

1 . Resolver a equação: x +— =5 = 25 e x = — 2 - 2— = — ----- ■


x - 2 x - 1

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2. A equação x1 - 7x + 12 = 0 tem conjunto solução S
As possibilidades são, então: = (3; 4); verifique este resultado resolvendo a equação atra­
- 1 + 5 _ 4 _ , vés da fórmula de Bbaskara. Por outro lado, podemos dizer
r*' = — -------- T - 1 que a soma c o produto das raízes dessa equação são:
i -1 - 5 _ 6 _ 3_
S = - —
-7 7cP =
12
= 12
^-X3 - 4 4 " 2 a = 1 1
ATENÇÃO x = 1 não convém pois anula os denominado­
res da equação inicial. EXERCÍCIOS
E como x = — y não anula nenhum desses denominado­
1 . Determine a soma c o produto das raízes de cada equa­
res, obtemos: S = | —-y-j. ção abaixo:
a) 3x3 - 2x - 1 = 0
b) x3 - 3x = 0
Soma e produto das raízes c) (x - l)1 + (2x - 2)1 = 0

Podemos calcular a soma e o produto das raízes de uma Solução


equação de 2" grau, sem resolvê-la. Veja como é simples: na a) Para a equação 3x3 — 2x — 1 = 0 , temos:
equação de segundo grau ax3 + bx + c = 0, com A —
= b2 - 4ac ^ 0, já sabemos que as raízes são: -b _ -2 2 p _ _c_ _ _ _!_
S = 3 a* 3
a 3
- b - VÃ - b + VÃ b) Para a equação x3 — 3x = 0, temos:
x> = 2a c Xj - 2a ■
Então: S = = 3eP =—
• A soma das raizes c a 1 a
—b — VA —b + VÃ c) Inicialmentc: (x - 1)J + (2x - 2)1 = 0 = x3 -
S = x, + x2 = ------X
2a +' 2a — 2x + 1 + 4x3 — 8x + 4 = 0 =» 5x2 — 10x +
-b - - b + ^Ã , _ - 2b + 5 = 0 = x3 - 2x + 1 = 0. Agora:
2a 2a
S = - 2 =2e P =— =~ = 1
1 a 1
S = x, + x2 = - y 2 . Determine o valor de m de modo que a soma das raizes
da equação 3x3‘ — 6mx + 1 = 0 seja 2.
O produto das raízes é Solução
—b — VA —b + VÃ Na equação 3x 6mx + 1 = 0 , temos: a = 3, b = 6m,
P “ Xl ‘ ~ 2a 2a
c = l e S = xl + X j = — — = = 2m. Como S =
( - b - VÃx - b + VÃ) a 3
4a3 m = 1
= 2, obtemos: 2m = 2 e, portanto,
( - b ) 1 - (VÃ)1 b3 - A
4a1 4a3 3 . Na equação de 2? grau: x3 - 2mx + m - 1 =0 , deter­
minar m de modo que:
b3 - (b3 - 4ac) . a) as raízes sejam opostas {xi = —x2)
4a1 b) uma das raízes seja o inverso da outra
(*' ■ x )
TV. - vbí + 4ac . 4ac _ c
4a3 4a1 a Solução
Na equação x3 — 2mx + m — 1 = 0 , temos:
P = x, ■x2 = — a = 1, b = - 2 m, c = m — 1, S = x, + x2 =
I EQUAÇÕES DE 2? GRAU

a
= — — = 2m e P = Xi • Xi = — = m — 1.
a a
Exemplos
a) Se x, e x2 são opostas, isto é, x, = —Xi, então X! + Xj
1. A soma e o produto das raízes da equação
x3 - 5x + 6 = 0 são: = 0 e, como x, + x2 = 2m, obtemos 2m = 0 ou m =0
S = - — = — =5eP =- = 4 = 6,
1 1
De fato, isto é verdade pois o conjunto solução desta equa­ b) Se Xi = — , então Xi ■ x2 = 1 e, como x, - x2 =
Xl
ção é S = (2; 31, como mostra o exemplo n? 1 resolvido na = m — 1, obtemos m — 1 = ! ou m =2
página 18. 19

Scanned by CamScanner
Então, o conjunto solução da equação proposta é S =
= [ - 3 , - 2 , 2, 3]. ' '

2. Resolver, em IR, a equação x4 — 3x: — 4 = 0.

Solução
Fazendo a substituição convencional, temos:
Equação biquadrada cm IR, na incógnita x, c toda igual­ x' = t t =4
3t - 4 = 0 = ou
ax4 + bx3 + c = 0 x4 = t1 t = -1
dade do tipo
x3 = 4 =►x = ±2 > S = 1 -2 ; 2]
onde a, b e c são números reais c a é não nulo. ou
Para a resolução das equações biquadradas, usamos de X1 = - 1 X £ IR
um artificio que as transformam cm equações do 2? grau.
Veja como é simples: fazemos a substituição 3. Resolver, em IR, a equaçao x3 + 1

x - t e r4 _ / „ H l _ .1
(* . A equação ax4 + bx1 + c
Solução
= 0 transforma-se, então, cm ai1 + bt + c = 0, que já sabe­ Eliminamos o denominador, multipicando todos os termos
mos resolver. da equação por x3. Obtemos, então:
x4 + 1 = 2x3 ou x4 - 2x3 + 1 = 0 . Com a substituição
de sempre, recaímos na equação t3 - 2t + 1 = 0, que nos
EXERCÍCIOS dá a raiz t = 1. Com t = 1, obtemos x3 = 1, e, finalmcnte,
x = ± 1. Pronto! O conjunto-solução da equação inicial é
1 . Resolver a equação x4 — 13x3 + 36 = 0. S = 1-1, 1).
Solução
íx 1 = t 4. Resolver a equação xJ - 4x3 = 0
Fazemos: r , _ t,, obtendo a equação
t1 — 13t + 36 = 0. Para esta última, temos: A = Solução
= 131 —4 - 1 - 36 = 169 — 144 = 25 e, portanto: Quando a equação é incompleta como aqui, a resolução é
mais fácil ainda. Veja: x4 - 4x3 = 0 = x3 (x3 - 4) = 0.
t , = — 5
13-5
— - l
, = — 3
, . _ 13 + 5 _ „
4, — - 9. Como o produto de dois números é zero somente quando
um deles, pelo menos, é zero, concluímos que:
Agora, achamos a incógnita x. Lembrando que x2 = t, vem
A

x - 0
II

(x 3 = 4 ,f * = ± 2
o

I
X

) ou =* . ou < ou \ ou S = ( - 2 ; 0; 2]
x = ± 2
>o

M
1

II

= ± 3
II

<
f
O I EQUAÇÕES BIQUADRADAS / EQUAÇÕES IRRACIONAIS

EXERCÍCIOS

1. Resolver a equação: \/x + 2 = 4, em IR.

Solução
Elevamos os dois membros da igualdade ao quadrado:

Uma equação é irracional se sua incógnita aparecer sob (v/íTT^)3 = 43 =>’x + 2 16 x = 14


o sinal de radical (ou elevada a expoente fracionário).
Vamos verificar se esse resultado realmente “serve” na equa­
ção inicial:
Exemplos

1. \/2x3 - I = x 14 = VtT+~2 = V14 + 2 = vTtT = 4.


2. -Jx + yjx + 5 = 5 Portanto, x = 14 é realmcme solução da equação; logo, o
3. 3x - 2 = 1 conjunto solução é S = |14}.
_i_ i
4. x 3 - 7 = (x + l) 3 2 . Resolver, em IR, a equação \Ac + yjx + 5 = 5.

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Solução Após a verificação das raizes (que deixamos a seu cargo), vem
Em casos como este c melhor deixar um radical cm cada la­ S = 2; 3 .
do da igualdade e a seguir elevar ao quadrado ambos os mem­ 4 . Resolver a equação \2xJ - 1 = x
bros da equação:
Solução
y/i + 5 = 5 - \f\
( y t m y = (5 - y Ky Como dc costume:
x + 5 = 5J - 2 ■5 • Vx + (\/x)1 n/2xj - 1 = x => 2x' - 1 = x1 = 2xJ - x1 - 1 =
.x'+ 5 = 25 - lOt/x +.X-'
10^x = 20 =» Vx = 2 = 0 => x3 = 1 =» x = ± 1
Repare que esta equação ainda 0 irracional; para eliminar Verificação:
o radical, elevamos novameme os dois membros ao quadrado: Para x = I:
12 1 1

X
II
X

íl
1
(\'x)J = 2! (verdadeira) => x = 1 é solução.
Para x = —1:
Fazemos a verificação na equação inicial:
v'2xJ - 1 = x = V2 • ( - 1)' - 1 = - 1 => =
x = ‘1 a v'x + v'x + 5 = \M + y/4 + 5 = \!Ã + \'9 = = —1 => v T = —1 =» 1 = —1
= 2 + 3 = 5; (falsa) =» x = —1 não é solução.
portanto, x = ‘1 é solução. Logo, S = [4]. Finalmcnte, obtemos S = [1].
3. Resolver a equação I + \'2x~—7 = x 5. Resolver cm IR a equação: %3x - 2 - 1.
Solução Solução
Isola-se o radical: y/3x - 5 = x - 1 Para resolver esta equação, elevamos ambos os membros da
Elevando-se ambos os membros da equação ao quadrado: igualdade ao cubo, pois a raiz que aparece c cúbica. Temos
( y / i r ^ l ) 1 = (x - \y então:
3x - 5 = x! - 2x + 1
Reduzem-se lermos semelhantes c ordena-se a equação: (v'3x - 2)* = 1J
obtém-se x1 - 5x + 6 = 0, que nos dá: 3 x - 2 = l = > 3 x = 3 =>

ou Como para expoentes impares não é necessário fazer verifi­


cação, temos S = Jl|.

C 3 * 3 — 1 = 8 = 9 - 1 = 8 =» 8 = 8 (verdadeiro)
( 3 + 1 = 4 =>4 = 4 (verdadeiro)

Como o par (3; 1) satisfaz ambas as equações do sistema,


SISTEMAS DE EQUAÇÕES ele 6 □ solução do sistema; logo, S = j(3; 1)).
Revisaremos com você os dois processos mais comuns dc
resolução de sistemas.

Um sistema de duas equações dc 1? grau, nas incógnitas x


£ R e y £ R é um conjunto de duas equações do tipo: 1? processo: substituição
( ax + by = p , onde a, b, c, m, n, £ R x + 2y = 8
P Para resolver o sistema
( mx + ny = P 2x + y = 7
isolamos uma das incógnitas numa das equações e substituí­
mos na outra equação o valor encontrado.
| SISTEMA DE EQUAÇÕES

Exemplos
3x - y = 8 x + 2y = 8 Exemplo
1.
x +y =4 x - 3y = 0 Na 1í equação, isolando x obtemos x = 8 - 2y; a seguir
Resolver um sistema desse tipo é obter um par ordenado de substituímos esse valor na outra equação:
números reais (x, y) de modo que esse par, substituído em
00

to
1

( x + 2y = 8 =>
X
II

ambas as equações, transforme-as em igualdades numéricas


verdadeiras. Por exemplo, no sistema 1, dado acima, a solu­ l2 x + y = 7
ção ê o par (3; 1); isto quer dizer que trocando x por 3 e 2 ■(8 - 2y) + y = 7
y por 1 em ambas as equações, obtemos duas igualdades ver­ 16 — 4y + y = 7 => - 3y = - 9
dadeiras. Acompanhe: 21

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Substituindo у = 3 em (I), temos:
X = 8 — 2y = 8 — 2 - 3 = 8 — 6 =2 x =2 2y = 100 у = 50

Concluímos então que o par (2; 3) é solução do sistema; lo­ Substituindo y = 50 cm (I), vem:
go, S = [(2; 3)]. '
x = 80 - y =» x = 80 - 50 = 30

2? processo: adiçao Concluímos então que lemos 30 galinhas e 50 coelhos.


5
Para resolver o sistema | + 2. (CESGRANRIO) Calcule x + y, sendo (x,y) solução do
(.7-x - 4y 3 sistema de equações
escolhe-se uma das incógnitas para eliminar. Para isso,
multiplica-se cada equação pelo coeficiente que essa incóg­
nita tem na outra equação e somam-se (ou subiracm-se), mem­
bro a membro, as equações obtidas. No sistema proposto,
vamos eliminar a incógnita y, multiplicando a 1? equação
por 4 e a 21. por 3. Acompanhe:
Solução
f 2x + 3y = 5 (x4) [ 8x + T% = :
[7 x - 4y = 3 (x3) [ 21x - = Para simplificar a resolução, fazemos:
'9x = 29 x = 1 1 =a 4 = 4 - — = 4 ae — = 2 - — = 2a
x x x x X
Substituindo esse valor de x numa das equações do sistema,
por exemplo na 1í, obtemos 2 • 1 + 3y = 5 =» 3y = — = b =» — = 3 - — = 3 b e — = 6 - 6b
y y y y
=3 = v = I Nosso sistema transforma-se em:

f 4a + 3b = 4
Pronto! O conjunto-solução é S = {(1, 1)! í 2a - 6b = - 3

Multiplicando a 1? equação por 2 c somando com a 2?:


EXERCÍCIOS
8a + 6b = 8 10a = 5 (I)
2a - 6b = - 3
1. Num sítio criam-se galinhas e coelhos, num total de 80
animais; o número total de pés é 260. Quantas são as gali­ Substituindo (I) na 2 ‘ equação, vem:
nhas e os coelhos?
o 1 6b = 3 => —6b = - 4 h - 2
Solução b"T
Chamado dc x o número dc galinhas e y o número de coe­ i
Como — = a x =2
lhos, teremos: x

( x + y = 80 (o total dc animais é 80)


[. 2x + 4y = 260 (cada galinha tem 2 pés e cada coelho, У=T
4 pês)
Isolamos o x na 1? equação e substituímos na 2f, obtendo: 4 +3
Finalmente, x + у = 2 + —
( x + у = 80 = 80 - y d)
í. 2x + 4y = 260
2(80 - y) + 4y = 260 => 160 - 2y + 4y = 260
x +y =T
I SISTEMA DE EQUAÇÕES

22

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ii
Im
Você vai iniciar, agora, o estudo dc uma das ciências mais
belas criadas pelo homem: a Geometria. Nascida da necessi­ r co n te m in fin ito s po n to s
dade de medir terras, encontra-se hoje presente, em todos
os momentos do nosso dia-a-dia, nos tamanhos e formas dos
objetos que nos cercam.'
Na geometria admitimos a existência dc três elementos
intuitivos, isto ê, sem definição: ponto, reta e plano. A partir
desses três elementos são construídas todas as demais figu­
ras geométricas. A bem da verdade, esses três elementos exis­ Elementos básicos
tem apenas em nossa imaginação. Tentaremos criar algumas Como vimos hã pouco, a partir de ponto, reta e plano
imagens concretas para representar o ponto, a reta e o pla­ obtemos todas as figuras geométricas. Leia com atenção □
no, com a finalidade de ajudar um pouco nossa intuição. definição de algumas delas:
Um pingo d’água, a cabeça de um alfinete, um grão de
areia, a marca deixada por um lápis num papel são concreti­ Segmento Sejam A e B dois pontos distintos de uma
zações aproximadas da idéia de ponto; são aproximadas, pois reta r. Chama-se segmento AB (ou BA) ao conjunto de
o ponto geométrico não tem “tamanho”, isto é, não tem di­ iodos os pontos da reta r, situados entre os pontos A e
mensão. B, incluindo os próprios pontos A e B.
Pense, agora, num barbante bem esticado: a figura obti­
da assemelha-se a um “pedaço” dc reta; “pedaço", pois a
reta tem que ser entendida como infinitamente “comprida”
em ambos os sentidos. Da mesma forma, você pode visuali­ Semi*rcta Tomando um pon- -------------------------£___ ;
zar um plano imaginando uma folha de papel hem esticada: to A, numa reta r, esta fica di­
assim temos parte de um plano, pois o plano também é in- vidida em dois conjuntos de ___________________ A
finiiamente extenso para todos os seus “lados”. pontos: ’
Representaremos pomo, reta e plano por letras latinas
maiusculas e minúsculas e letras gregas, respectivamente, co­ Semi-reta (de origem A) é cada um dos dois conjun­
mo na figura seguinte: tos de pontos em que o ponto A divide a reta r, incluin­
do o próprio ponto A.

Para se representar uma semi-reta de origem A escolhe- | GEOMETRIA PLANA . ELEMENTOS BÁSICOS
se um outro pomo (B, por exemplo) pertencente à semi-reta:

Assim, passamos a ter a semi-reta AB.


Scmiplano Sabemos que um
plano contém infinitas retas.
Estes elementos relacionam-se entre si através de certas “Pegando-se" uma reta r, di­
propriedades não demonstráveis, chamadas postulados. En­ vidimos o plano em dois con­
tre os postulados da geometria plana, é importante que você juntos de pomos, situados ca­
guarde os dois seguintes: da um em um dos “lados da
rela”:
• toda reta é formada de infinitos pontos. Chama-se scmiplano (dc origem r) cada um dos con­
• todo plano contém infinitas retas e também infini­ juntos de pontos em que um plano fica dividido por uma
tos pontos. reta r, incluindo a própria reta.
23

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Os ângulos d e (5 da figura são adjacentes, pois têm o lado
VB em comum (observe que são dois ângulos “encostados”
um no outro).
ÂNGULOS Ângulo reto Num ângulo raso AVB, traçamos uma
semi-reta VC, separando o ângulo AVB cm dois ângulos ad­
jacentes AVC c CVB; se esses dois ângulos tiverem medidas
iguais, então cada um deles será, por definição, um ângulo
reto.
C

180°

r r \
Sejam VA e VB duas semi-retas de mesma origem, B V A

num plano a. Angulo é, por definição, cada uma das re­ Ao ângulo reto fica então associada a medida de 90° (no­
giões em que o plano a fica dividido por essas semi-retas, venta graus).
incluindo as semi-retas.
Ângulo agudo É todo ângulo de medida entre 0o e 90°.

_O ponto V chama-se vértice do ângulo, as semi-retas VA e


VB são os lados do ângulo c o ãnculo é representado por 0° <â < 90°
AVB ou BVA.

Tipos de Ângulos Ângulo obtusa É todo ângulo dc medida entre 90° c


Ângulo raso. Aquele em 180°.
que os lados são duas semi-
retas opostas, isto ê, têm mes­
ma origem e sentidos con­ 90“ <ú < 180“
trários. <i
Ao ângulo raso associamos
a medida de 180° (cento e oi­
tenta graus). Ângulos complementares São dois ângulos cuja soma
das medidas é 90°. Dizemos que cada um deles ê o comple­
Ângulo dc uma volta. mento do outro.
Aquele em que os lados são
duas semi-retas coincidentes; Como exemplo, os ângulos de 30° e 60° são complemen­
seus pontos ocupam todo o tares, pois 30° + 60° = 90°.
plano.

Ao ângulo de uma volta as­ ti + (í = 9 0 °


sociamos a medida de 360°
(trezentos e sessenta graus).
Ângulos suplementares São dois ângulos cuja soma das
medidas é 180°. Cada um deles é o suplemento do outro.
Ângulos adjacentes ou consecutivos. São dois ângu­ Como exemplo, os ângulos de 110° e 70° são suplemen­
los que lém o mesmo vértice, um lado comum e não têm tares, pois 110° + 70° = 180°.
pontos interiores comuns.
+ (1 » 180“

ângulos opostos pelo vértice (o.p.v.) São dois ângulos


lado 'que têm apenas o vértice cm
IÂNGULOS

com um comum c tais que a união dos


lados forma duas retas concot-
renles.isto é,duas retasque pos­
suem apenas um ponto comum.
24 o e p süo o.p.v.

Scanned by CamScanner
aten ção
• dois ângulos o.p.v. são sempre congruentes, isto é têm EXERCÍCIOS
a mesma medida.
• duas retas concorrentes que formam quatro ângulos re­ I . Um ângulo raso AVB é seccionado em três outros ângulos
tos são chamadas retas perpendiculares. pelas semi-retas VM e VN, conforme a figura seguinte.
Sabendo que MVN =
= 2 - AVM e NVB =
= AVM + 20°, calcular os
ângulos AVM, MVN e
NVB.

Ângulo convexo Aquele no qual dois quaisquer de seus


pomos determinam um segmento totalmente contido no pró­
prio ângulo.
A

A
P
Chamando a medida de AVM de x, temos:
B
MVN = 2 - AVM - MVN = 2x
O ângulo &da figura é convexo, pois tomando os pontos NVB = AVM + 20° = NVB = x + 20°
A c B em qualquer “lugar” dentro dn ângulo, o segmento Como o âneulo AVB mede 180° (ângulo raso), obtemos:
AB continua sempre contido em ô; iã o ângulo p não é con­ x + 2x + x + 20° = 180° = 4x = 180° - 20° =
vexo, pois o segmento AB da figura tem seus extremos, “den­
tro" do ângulo e uma parte “fora” do ângulo. Os ângulos = 160° = x = 160° 40°
não convexos serão chamados de côncavos. Portanto: AVM = x = 40°, MVN = 2x = 80° e
Repare que o ângulo dc uma volta c todo ângulo menor NVB = x + 20° = 60°
ou igual a 180° é convexo; os demais são côncavos.
2 . Na figura ao lado o ângulo
BISSETRIZ DE UM ÂNGULO CVD é o triplo do ângulo
AVB. Calcule 0 ângulo conve­
É a scmi-reia de origem no xo AVC.
vértice do ângulo e que o di­
vide em dois outros ângulos dc
mesma medida. Soluçã

MEDIDAS DE ÂNGULOS
A principal unidade usada para se medir ângulos (tanto
na geometria como na vida prática) ê o grau; a unidade grau
6 definida de tal modo que:
• o ângulo reto tem 90 graus <=■ 90° Fazemos AVB = x. Como CVD c o triplo de AVB, obte­
• o ângulo raso tem 180 graus «=» 180° mos CVD = 3x.
• o ângulo dc uma volta tem 360 graus <=>360° Os quatro ângulos da figura formam um ângulo de uma vol­
A unidade grau é subdividida cm unidades menores (sub- ta, logo sua soma é 360°, ou seja:
múltiplos) que são o minuto e o segundo, de tal modo que: x + 90° + 3x + 90° = 360° = 4x + 180° = 360° =>
• cada grau é formado por 60 minutos: 1° « 60'
• cada minuto é formado por 60 segundos: 1' «=> 60' => 4x = 180° - x = - 9 - = 45°.
4
Exemplos Portanto: AVB = x = 45° e CVD = 3x = 135°.
|ÂNGULOS

120 segundos são 2 minutos: 120" a 2' Então, o ângulo AVC convexo mede x + 90° = 45° +
180 minutos são 3 graus: 180' « 3° + 90° = 135°.
1/2 grau são 30 minutos: (0,5)° » 30'
um décimo de grau são 6 minutos: (0,1)° » 6' 3 . Provar que se dois ângulos são opostos pelo vértice, en­
dois décimos de grau são 12 minutos: (0,2)° » 12' tão suas medidas são iguais, isto c, os ângulos são congruentes. 25

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lado, vemos que:
fi c ã formam um ângulo raso a + a = 180° ©

P c â formam um ângulo raso P + a = 180° ©

Comparando 1 e II, obtemos ct + a = p + a e , portanto:


Solução
a = p. Portanto, os ângulos fi e P, opostos pelo vértice, são
Sejam û. e (Î os dois ângulos o.p.v. Observando a figura ao congruentes.

Paralelas com transversais


Dadas duas retas paralelas, chama-se reta transversal qual­
quer reta que intercepte ambas as paralelas. Essa transver­
sal determina, na imcrsecção com uma das paralelas, quatro
ângulos e, na imcrsecção com a outra paralela, mais quatro
ângulos.

Duas retas distintas são paralelas quando, estando con­


tidas num mesmo plano, não possuem nenhum pomo
comum. Na figura anterior, certos pares de ângulos recebem no­
mes especiais. Acompanhe:
• ângulos correspondentes: ã e m, b e n , c e p , d e q
• ângulos alternos internos: c e rh, d c íi
Postulado de Euclides • ângulos alternos externos: ã e p, b e q
Hã uma afirmação importante sobre retas paralelas que • ângulos colaterais internos: d c m, c e n
não é demonstrável; ela é simplesmente aceita como verda­ • ângulos colaterais externos: â e q, b e p
deira; quando isso ocorre, como já vimos, dizemos que a afir­
mação é um postulado. Agora vamos estabelecer as relações de "tamanhos” en­
tre dois ângulos de um mesmo par. Para isso, temos o se­
guinte teorema:
Postulado de Euclides
Por um pomo fora de uma reta, existe uma única reta Teorema lundamental do paralelismo de retas
paralela à reta dada. Duas retas paralelas, cortadas por uma reta transver­
sal, determinam ângulos correspondentes congruentes, is­
Observe, então, que, no to é, dc mesma medida.
plano que contém a reta a e o
pomo P, todas as infinitas re­
tas que passam por P intercep­
tam a reta a com exceção de ta = 111
apenas uma reta, que é a paralela a a. Irfl = X
I P A R A LE LIS M O

Na figura A temos: b = n, c = p, d = q. Guarde tam­


bém as seguintes consequências do teorema anterior:
O b s e rv a ç ã o
Duas retas coincidentes também são paralelas; neste caso Duas retas paralelas, cortadas por uma reta transver­
elas têm todos os pontos cm comum. sal, determinam ângulos alternos congruentes.
26

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f* = V Solução
ly - 2 As retas a e b são paralelas e os ângulos de medidas 3y +
+ 15° e 2y-5°são colaterais internos. Esses dois ângulos
são, então, suplementares, ou seja: 3y + 15° + 2y - 5o =
= 180°, o que nos dá 5y = 170c e y = 34°.
Duas retas paralelas, cortadas por uma transversal, de­ Agora, analisando as paralelas r e s com a transversal a, ob­
terminam ângulos colaterais suplementares, isto é, suas servamos que x e 3y + 15° somam 180°, pois são também
medidas somam 180°. colaterais internos. Assim: x + 3y + 15° = 180° e, como
y = 34a, obtemos x + 102° + 15° = 180°, finalmenie,
r, r lis x = 63a.

3. Determine a medida do ângulo x, na figura seguinte:

1. Na figura seguinte, calcule a medida do ângulo x.


s<? r

Solução

Solução
Sabendo que as retas r e s são paralelas e que os ângulos de
medidas 5a - 48° e 3a + 12° são correspondentes, então,
pelo teorema fundamental do paralelismo de retas, concluí­
mos que esses ângulos são congruentes. Logo: 5a — 48° =
= 3a + 12° => 2a = 60° a= 30°
Observe, agora, que os ângulos x c 5a - 48° são suplemen­ Pelo vértice do ângulo x, traçamos uma reta t, auxiliar, pa­
tares, isto c: x + 5a - 48° = 180°. Como a = 30°, ralela a r (e. portanto, também a s), dividindo o ângulo x
em duas panes y e £ (não tire conclusões apressadas: as par­
obtemos x + 150° 48° = 180° e, portanto, 78° tes v e z não são necessariamente iguais).
Agora, olhe só para as retas paralelas r e t: os ângulos de
2 . Determine a medida do ângulo 5, na figura seguinte. 140° e y são colaterais internos. Logo:
a b
140° + v = 180° v = 40a

Observando as paralelas t e s, vemos que os ângulos z e 60a


são alternos internos. Logo: z = 60°. Como x —y + z,
obtemos x = 40° + 60° = 100°

pedaço de papel bem esticado e, com uma tesoura, recorte


pedaços dele; obtemos, assim, uma série de figuras geomé­
tricas:
N 3 1 POLÍGONOS

Para entender o que é um polígono use a imaginação, um


pedaço de papel e uma tesoura. Imagine um plano como um

Scanned by CamScanner
Nas figuras B, C c D, o contorno 6 formado exclusiva­ Teorema angular de Tales
mente por segmentos; nas figuras A e E, o contorno tem par­
tes curvas. A soma dos ângulos internos de um triângulo qual­
quer vale 180°.
Chamaremos de polígonos as regiões do plano cujos
contornos são formados apenas por segmentos.
A demonstração c simples. Acompanhe.
A a

Dessa forma, as figuras B, C c D são polígonos, enquan­ - a/ v -


to A e E não.
Observe agora a figura, seguinte:

Essa figura é um polígono? • c


Não! Ela é construída por dois Seja o triângulo ABC, cujos ângulos internos chamamos,
polígonos: um de 5 lados e ou­ na figura anterior, deâ,(Í ey. Traçamos, pelo ponto Л, uma
tro de 3. Experimente recortar paralela ao lado BC; assim, adjacentes do ângulo ú, aparecem
essa figura com uma tesoura; os ângulos x e y. Dessa forma, no ponto A temos: x + &
você não vai conseguir, pois + у = 180°. Como os ângulos x ергу ey são alternos inter­
ela se “desmonta” em duas que são justamente os dois polí­ nos, concluímos que x = e у = у. Pronto! Substituindo
gonos citados antes. as duas últimas igualdades na soma x + Ь + у = 180° obte­
Em todos os polígonos temos os seguintes elementos mos: â + P + у = 180°.
(acompanhe na figura seguinte, que serve como exemplo): Agora vamos ver o que acontece com a soma dos ângulos
A F internos de um polígono com mais de três lados. Para isso,
vamos examinar alguns casos particulares.
Por exemplo, um quadrilátero, que tem 4 ângulos inter­
nos, pode ser decomposto em dois triângulos, traçando-se
uma de suas diagonais:

_Lados São os segmentos que formam o contorno: AB,


BC, CD etc.
Vértices São os pontos comuns a dois lados consecuti­
vos: A, B, C, D etc. Como em cada triângulo a soma dos ângulos internos
Diagonais São os segmentos que unem dois vértices não é 180°, concluímos que no quadrilátero a soma dos quatro
consecutivos: AE, AD, BF, CE etc. ângulos internos é 2x180°, isto é, 360°. Portanto: â + b
Os polígonos recebem nomes de acordo com o número + c + d = 360°.
de seus lados. 0$ mais importantes são: Analisemos, agora, um pentágono. Ele tem 5 ângulos in­
3 lados triângulo 9 lados eneágono ternos e pode ser dividido cm 3 triângulos através de duas
4 lados quadrilátero 10 lados decágono diagonais traçadas a partir de um mesmo vértice:
5 lados pentágono 11 lados undecágono
6 lados hexágono 12 lados dodecágono
7 lados heptágono 15 lados pentadecágono
8 lados octógono 20 lados icoságono
Esses nomes são válidos, tanto para polígonos convexos
como para côncavos. Um polígono é convexo quando dois
quaisquer de seus pontos determinam um segmento total­
mente contido no próprio polígono; caso contrário, o polí­
gono é côncavo. Na figura seguinte, temos um pentágono Novamente, em cada triângulo, a soma dos ângulos in­
convexo c um côncavo. ternos é 180° e, como temos três triângulos, n soma dos ân­
gulos internos do pentágono é 3x 180° = 540°. Portanto:
ã + b + c + d +- ê = 540°.
Aplicando este raciocínio para os polígonos dc 6, 7, 8,
9 ,... lados, você perceberá que eles ficam divididos rcspec-
tivamente em 4, 5, 6, 7, ... triângulos.
I POLÍGONOS

Repare: 4 lados no polígono dão 2 triângulos


5 3 ”
Soma dos ângulos internos 6 4 ”
de um polígono 7 5 ”
Triângulos Comecemos pelo polígono mais simples, o _ Conclusão: o número de triângulos em que um polígono
28 triângulo. fica dividido ao traçarmos suas diagonais por um mesmo vér-

Scanned by CamScanner
~1

ticc é igual ao número de lados do polígono menos dois: um 3 . Na figura ao lado, calcule
polígono com n lados (n £ N, n > 3) fica dividido em a soma x, + xa + x5 + x4.
n - 2 triângulos. Como a soma dos ângulos internos cm
cada um desses triângulos é 180°, podemos afirmar que:

A soma dos ângulos internos de um polígono com n


lados é igual a {n — 2 ) ■ 180°.

Chamando de S; a soma dos ângulos internos do polígo-


nOj temos a fórmula
Solução
Sj = (n — 2 ) ■ 180° Como a figura c um quadrilá­
tero, podemos afirmar que a
soma dos 4 ângulos internos é
Sj = (4 - 2) • 180° = 360°.
Isto significa que:
EXERCÍCIOS
ri + ri + ij + ri = 360°
1 . Determine a soma dos ângulos internos do polígono da
figura seguinte:
Porém, temos:
x, + i, =180° x, = 180° -
x, + U =180° x, = 180° -
X; + ij = 180° **X j = 180° -
X4 + ri =180° (jc. = 180° - ri
Somando as quatro últimas igualdades, vem:
Xi +x1+Xj +x4 =4 x 180° -(ri +ii +ij +ri)
Xi+Xi +Xj+X*=720° - 360° = 360°
Solução Portanto a soma pedida vale 360°.
O polígono tem 8 lados; portanto, a soma dos seus 8 ângulos Agora, atenção! Os ângulos x„ x J5 Xj e Xj do problema ante­
rior são os ângulos externos do quadrilátero; e tem mais: o
internos é: Ss = (8 — 2 ) ■ 180° S, = 1080° fato da soma desses ângulos externos ser 360“ não é, em ab­
soluto, característica do quadrilátero; é regra geral, ou seja:
Repare que a fórmula obtida na teoria pode ser usada tam­
bém para polígonos côncavos como esse, pois ele pode ser A soma dos ângulos externos (um em cada vértice) de
dividido em 6 triângulos, conforme a figura seguinte: um polígono convexo é 360“.

Polígonos regulares
Um polígono é regular quando todos seus lados têm o
mesmo “tamanho” e todos seus ângulos internos são iguais.
Exemplos
quadrado retâ n g u lo losango

2 . Calcule a medida do ângu­ 3------ ------E


lo S da figura: 3— ------E
Solução 3 ___ ___ E
Como a figura é um pentágo­ 3___ ___ E
no, a soma de seus 5 ân­ ♦ co
gulos internos ê Sj = la d o s ig u a is
o
lados iguais lados d ife re n te s
(5 - 2) ■ 180° = 540°. ãngs. iguais ângs. iguais ân g s. d ife re n te s o
P o rta n to : ' ♦
x + 90° + 140° + 90° + ♦
regular irregular irre g u la r
+ 120° = 540°, obtendo-se: Os polígonos regulares têm duas propriedades impor­
x = 100 ° tantes: 29

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Nas figuras B, C e D, o contorno ê formado exclusiva­ Teorema angular de Tales
mente por segmentos; nas figuras A e E, o contorno tem par­
A soma dos ângulos internos de um triângulo qual­
tes curvas.
quer vale 180°.
Chamaremos de polígonos as regiões do plano cujos
contornos são formados apenas por segmentos. ____ A demonstração é simples. Acompanhe.

Dessa forma, as figuras B, C e D são polígonos, enquan­


to A e E não.
Observe agora a figura, seguinte:

Essa figura é um polígono?


Não! Ela é construída por dois Seja o triângulo ABC, cujos ângulos internos chamamos,
polígonos: um de 5 lados e ou­ na figura anterior, de ü, &e у. Traçamos, pelo ponto A, uma
tro de 3. Experimente recortar paralela ao lado BC; assim, adjacentes do ângulo â, aparecem
essa figura com uma tesoura; os ângulos x e y. Dessa forma, no ponto A temos: x + ã
você não vai conseguir, pois + у = 180°. Como os ângulos x epAy ey são alternos inter­
ela se "desmonta” em duas que são justamente os dois polí­ nos, concluímos que x = p e у = y. Pronto! Substituindo
gonos citados antes. as duas últimas igualdades na soma x + â + у = 180° obte­
Em todos os polígonos temos os seguintes elementos mos: ft + P + у = 180°.
(acompanhe na figura seguinte, que serve como exemplo): Agora vamos ver o que acontece com a soma dos ângulos
internos de um polígono com mais de três lados. Para isso,
vamos examinar alguns casos particulares.
Por exemplo, um quadrilátero, que tem 4 ângulos inter­
nos, pode ser decomposto em dois triângulos, traçando-se
uma de suas diagonais:

Lados São os segmentos que formam o contorno: AB,


BC, CD etc.
Vértices São os pontos comuns a dois lados consecuti­
vos: A, B, C, D etc. Como em cada triângulo a soma dos ângulos internos
Diagonais São os segmentos que unem dois vértices não é 180°, concluímos que no quadrilátero a soma dos quatro
consecutivos: AE, AD, BF, CE etc. ângulos internos é 2*180°, isto é, 360°. Portanto: â + b
Os polígonos recebem nomes de acordo com o número + c + d = 360°.
de seus lados. Os mais importantes são: Analisemos, agora, um pentágono. Ele tem 5 ângulos in­
3 lados triângulo 9 lados eneágono ternos e pode ser dividido em 3 triângulos através de duas
4 lados quadrilátero 10 lados decãgono diagonais traçadas a partir de um mesmo vértice:
5 lados pentágono 11 lados undccãgono A E
6 lados hexágono 12 lados dodecágono
7 lados heptágono 15 lados pentadecágono
8 lados octógono 20 lados icoságono
Esses nomes são válidos, tanto para polígonos convexos
como para côncavos. Um polígono é convexo quando dois
quaisquer de seus pontos determinam um segmento total­
mente contido no próprio polígono; caso contrário, o polí­
gono é côncavo. Na figura seguinte, temos um pentágono Novamente, em cada triângulo, a soma dos ângulos in­
convexo e um côncavo. ternos é 180° e, como temos três triângulos, a soma dos 3n-
gulosjmcrnos do pentágono c 3*180° = 540°. Portanto:
â + b + c + d + -ê = 540°.
Aplicando este raciocínio para os polígonos dc 6 , 7, 8 ,
9 ,... lados, você perceberá que eles ficam divididos respec­
tivamente em 4, 5, 6 , 7, ... triângulos.
I POLÍGONOS

Repare: 4 ladosno polígono dão2 triângulos


g » >i ii ii ^ ”
Soma dos ângulos internos 6 » ■■ .. » 4 ”
de um polígono 7 ” » ii li g >>
Triângulos Comecemos pelo polígono mais simples, o Conclusão: o número de triângulos em que um polígono
28 triângulo. fica dividido ao traçarmos suas diagonais por um mesmo vér-

Scanned by CamScanner
tice é igual ao número de lados do poligono menos dois: um 3 . Na figura ao lado, calcule
polígono com n lados (n €E N, n > 3) fica dividido em a soma Xi + x2 + x, + x4.
n - 2 triângulos. Como a soma dos ângulos internos em
cada um desses triângulos é 180°, podemos afirmar que:

A soma dos ângulos internos de um poligono com n


lados é igual a (n — 2 ) ■ 180°.

Chamando de S, a soma dos ângulos internos do polígo­


no, temos a fórmula
Solução
Sj = (n - 2) * 180° Como a figura ê um quadrilá­
tero, podemos afirmar que a
soma dos 4 ângulos internos é
S, = (4 — 2) * 180° = 360°.
Isto significa que:
EXERCÍCIOS
ii + ij + ij + U = 360°
1 . Determine a soma dos ângulos internos do poligono da
figura seguinte:
Porém, temos:
'x , + i, = 180° ( x , = 180° -
x, + i, = 180° ) x, = 180° - y
Xj + i) = 180° = 1 x3 = 180° - i,
X, + U = 180° ( x , = 180° -
Somando as quatro últimas igualdades, vem:
x,+x 1+xj+x 4=4x 180° - ( ii +ii +ij +u)
x, + X j +x,+xJ =720° - 360° = 360°
Solução Portanto a soma pedida vale 360°.
O polígono tem 8 lados; portanto, a soma dos seus 8 ângulos Agora, atenção! Os ângulos Xi, x„ x, e x, do problema ante­
rior são os ângulos externos do quadrilátero; e tem mais: o
internos é: S( = (8 — 2 ) * 180° S; = 1080° fato da soma desses ângulos externos ser 360° não é, em ab­
soluto, característica do quadrilátero; é regra geral, ou seja:
Repare que a fórmula obtida na teoria pode ser usada tam­
bém para polígonos côncavos como esse, pois ele pode ser A soma dos ângulos externos (um em cada vértice) de
dividido em 6 triângulos, conforme a figura seguinte: um polígono convexo é 360°.

Polígonos regulares
Um polígono é regular quando todos seus lados têm o
mesmo “tamanho” e todos seus ângulos internos são iguais.
Exemplos
quadrado re tâ n g u lo lo s a n g o

2 . Calcule a medida do ângu­ ÜJ ------- E


lo x da figura:
3— ------- E
Solução
3 ____ ____ E
Como a figura é um pentágo­
no, a soma de seus 5 ân­ 3 ____ ____ E
to I POLÍGONOS

gulos internos é S; =
la d o s ig u a is la d o s d ife re n te s la d o s ig u a is
{5 - 2) • 180° = 540°.
ã n g s . ig u a is fln g s . ig u a is á n g s . d ife r o n ie s
P o r ta n to :
x + 90° + 140° + 90° +
re g u la r irre g u la r irre g u la r
+ 120° = 540°, obtendo-se:
Os polígonos regulares têm duas propriedades impor­
x = 100 °
tantes:

Scanned by CamScanner
• podemos calcular a medida a, de cada um de seus ângu­ 2 . Qual ê o polígono regular cujo ângulo interno mede 144“?
los iniernos. Calculamos a soma S, de iodos eles e a dividi­
mos pelo número de lados: Solução
Como o polígono é regular, usamos a fórmula do ângulo
ou a = (n - 2) ■ 180° interno: a. - A - (n ~ 2>' 1! ° !
n n n
Substituindo a; por 144°, obtemos 144° = (n ~ 2) 1 180°
1todo polígono regular é inscritivel numa circunferência,
isto é, sempre é possível desenhar uma circunferência que Resolvendo a equação, vem n = 10 . Portanto, o polígono
passe por todos os vértices do polígono. é um decãgono regular.

3 . Calcule a medida do ângulo formado pelas mediatrizes


de dois lados consecutivos de um octógono regular (lembre-
se: mediatriz c a reta perpendicular ao lado, passando pelo
ponto médio deste).
Solução
No octógono a seguir, as retas r e s são mediatrizes de dois
lados consecutivos:

EXERCÍCIOS

1. Determine a medida do ângulo interno do hexágono


regular.

Solução
Calculamos inicialmente a so­
ma dos ângulos internos:
CS, = (n - 2) ■ ISO0 = Percebemos que sc forma um quadrilátero cujos quatro ân­
(n = 6 gulos internos são: dois ângulos retos, o ângulo procurado
x e um ângulo interno do octógono.
= Sj = (6 - 2) • 180° = 720°
Como o hexágono é regular, O ângulo interno do octógono vale a, =^ —^ ~ 135°.
todos os seus 6 ângulos inter- Já no quadrilátero, temos: x + 90° + a; + 90° ■ 360°, ou,
nos são iguais. Logo: a, = x + 90° + 135° + 90° = 360°, vindo, então, I x = 45°

Propriedades angulares
dos triângulos
Soma dos ângulos internos Já vimos, ao estudar os po­
TRIÂNGULOS lígonos, que a soma das medidas dos três ângulos internos-
de um triângulo c sempre igual a 180°.

Introdução: S +ß I 7 = 180°
Vamos estudar agora o polígono mais simples: o triângu­
lo. E importante que vocé conheça bem as propriedades dos
triângulos, pois todos os polígonos podem ser decompostos Soma dos ângulos externos: também já sabemos que a so­
em triângulos; por exemplo, o pentágono da figura abaixo ma das medidas dos três ângulos externos de um triângulo
I TRIÂNGULOS

(um em cada vértice) é sempre igual a 360°.


pode ser decomposto em três triângulos.

30

Scanned by CamScanner
Solução
Teorema do ângulo externo
Cada ângulo externo c igual à soma dos dois ângulos
internos não adjacentes.

No triângulo ABC temos: Â = 80° c A + B + C ■ 180",


o que nos dá: B + C = 100 ".
Observe agora o triângulo BIC; nele, lemos:
Essa última propriedade é muito facil de ser compreen­
180" e, como
dida. Basta lembrar que o ângulo interno adjacente ao ângu­ * * Y +T m 180°ou x +^ 4“^
lo externo â vale 180° - â . 100"
В + C = 100°, obtemos x -* = 180" ou x + 50"

= 180°, vindo, finalmente, 130"


Л Л ^
a or + p
3 . Num triângulo ABC, as bissetrizes dos ângulos externos
de vértices B c C formam um ângulo de medida 40°. Calcu­
le o ângulo interno de vértice A.
Como a soma das medidas dos três ângulos internos do
triângulo é 180°, obtemos d + (5 + (ISO" - ã) = 180° ou Solução
Chamamos de ã, b e c os ângulos externos e traçamos as bis­
et + (i - â = 0 e, portanto: ü +P setrizes externas de vértices B e C, que se cruzam em E.

EXERCÍCIOS

1 . Num triângulo ABC, as medidas dos ângulos internos


de vértices В e C são dadas por 2x + 10° e 4x - 40°. Se
a medida do ângulo externo de vértice A é 5x, determine
cada ângulo interno desse triângulo.

Solução
Fazemos uma figura que represente os dados do problema:

Agora, no triângulo ABC, os três ângulos externos ã, b


e c somam 360°, isto é, á + b + c = 360" e, como b + c =
= 280", obtemos â = 80". Como A + ã = ISO", obtemos

A = ISO" - â = ISO" 80° 100“


Temos, então, um ângulo externo de medida 5x e dois ân­
gulos internos (não adjacentes ao externo) de medidas 4x -
— 40° e 2x + 10 °. Pelo teorema do ângulo externo, pode­
mos escrever: 5x = (4x - 40°) + (2x + 10“) ou 5x = Elementos lineares dos triângulos
- 6x — 30° e, finalmcntc, x = 30° Mediana É o segmento A M ,, B M ,, C M ,: m e d ia n a s
que une um vértice ao ponto G = b a ric e n tro
Então, os ângulos internos do triângulo são: médio do lado oposto. As três
I TRIÂNGULOS

B = 2 .v + 10° = 2 ■ 30° + 10 ° = 70° medianas de qualquer triângu­


C = 4x - 40° = 4 ■ 30" - 40° = 80° lo passam por um mesmo pon-
 = 180° - (B + C) = 180" - 70" - SO" = 30" io, chamado baricentro do
triângulo. B *'
2 . Num triângulo ABC, o ângulo interno de vértice A me­
de 80°. Calcule o ângulo determinado pelas bissetrizes dos Altura Ê o segmento que une um vértice ao lado oposto
ângulos internos de vértices B e C. (ou ao prolongamento deste), sendo perpendicular ao mes- 31

Scanned by CamScanner
mo. As três alturas de qualquer triângulo passam por um Triângulo retângulo Um
mesmo ponto, chamado ortocentro do triângulo. ângulo interno c reto (c os ou­
tros dois são agudos). Os lados
que determinam o ângulo re­
to chamam-sc catetos do triân­
h ip oten usa gulo c o lado oposto ao ângu­
AH ,, BHtl CH,: alturas lo reto chama-se hipotenusa.
O = ortocentro

Guarde as seguintes propriedades:

Bissetriz interna É o segmento, contido no triângulo, • Todo triângulo retângulo pode ser inscrito numa sc-
que divide o ângulo interno micircunferência, cujo diâmetro é igual ã hipotenusa do
A S ,, BSj, CS3: bissetrizes triângulo.
' ‘ = incentro em dois ângulos iguais. As três
bissetrizes internas de qual­
quer triângulo passam por um
mesmo ponto, chamado incen­
tro do triângulo. O incentro c
o centro da circunferência ins­
crita no triângulo, isto é, da I A M - BM = MC = - j -
circunferência que tangencia
os três lados do triângulo. • Á mediana relativa ã hipotenusa tem por medida a
metade da medida da hipotenusa. Essa mediana divide
o triângulo em dois triângulos isosceles.

Triângulo isosceles Tem dois lados iguais. O terceiro


Mediatriz É a reta perpendicular ao lado, passando pe­ lado chama-se base.
lo ponto médio do mesmo. As três mediatrizes de qualquer
triângulo passam por um mesmo ponto, chamado circuncen-
tro do triângulo. O circuncentro c o centro da circunferên­
cia circunscrita ao triângulo, isto é, da circunferência que
passa pelos três vértices do triângulo.
base

Para todo triângulo isosceles valem as seguintes pro


priedades:

. Os dois ângulos adjacentes à base são iguais.


. A mediana traçada em relação a base c também al
tura e bissetriz interna.

m „ m ,, m ,: mediatrizes circunferénciq
E = circuncentro circunscrita

Classificação e propriedades
dos triângulos
Triângulo acutângulo Triângulo equilátero
Todos os seus ângulos internos Tem os três lados iguais e tam­
são agudos. Por exemplo, o bém os três ângulos iguais, me­
triângulo ao lado: dindo 60° cada um.
Triângulo obtusãngulo Para todo triângulo eqüilã-
I TRIÂNGULOS

Um ângulo intemo é obtuso {e lero, valem as seguintes pro­


priedades: _________
. A mediana traç a d a ^ d ã 5 7 a qualquer um dos
lados é também bissetriz interna e altura.

Scanned by CamScanner
3 . Os ângulos internos Á, B e C, de um triângulo ABC, me­
• 0 baricentro G é também incentro e circuncentro, dem, respectivamente, 110°, 40° e_30°. Calcule o ângulo
isto é, os centros das circunferências inscrita e circuns­ formado pela altura relativa ao lado BC e a bissetriz interna
crita coincidem. dc Â.

Solução
Traçando a bissetriz interna AS, do ângulo A, dividimos o
ângulo dc 110° em dois de 55°.
A,

Traçamos aaora a altura AH, relativa ao lado BC, dividindo


• O raio R da circunferência circunscrita é o dobro o ângulo BAS de 55° em dois outros: x e y.
do raio r da circunferência inscrita. Como a altura AH é perpendicular ao lado BC, ela for­
ma cora este um ângulo de 90°. Portanto, no triângulo
AHB, temos y + 90° + 40° = 180°, de onde obteremos

EXERCÍCIOS y = 50°

Por outro lado, no vértice A do


1. Num triângulo ABC, os ângulos internos dc vértices B triângulo ABC, o ângulo todo
e C medem, rcspcctivamentc, 70° e 30°. Calcule o ângulo mede 110 °, ou seja, y + x +
agudo determinado peta bissetriz interna de vértice A e a bis­ + 55® = 110°. Substituindo
setriz externa de vértice C. y = 50° na soma anterior, vem

Solução
Sabendo que B = 70° e C = 30°, concluímos que  = 80°, 4 . Na figura temos um qua­
pois À + B + C = 180°. Se o ângulo interno C mede 30°, drado ABCD e um triângulo
então o ângulo externo de vértice C mede 150°. equilátero BCM. Determine a
Fazemos agora a figura, dese­ medida do ângulo x.
nhando as bissetrizes às quais
se refere o problema (as bisse­ Solução
trizes imerceptam-se em E), Se o triângulo é eqüilátero,
Para.obter o ângulo x, basta seus ângulos medem 60° e, co­
observar que ele é interno ao mo ABCD é um quadrado,
triângulo EAC. Como os ân­ seus ângulos são retos. Con­
gulos internos desse triângulo cluímos, então, que o ângulo
somam 180° (como sempre), ABM mede 30°:
escrevemos: Vamos mostrar agora que os
x + 40° + (30° + 75°) = ângulos x e y são iguais. Para
= 180° isso, repare que:
e obtemos x = 35°

2 . Num triângulo ABC, os ângulos internos, Â, B e C me­ a) se ABCD é quadrado, seus lados são iguais, e portan­
dem, respectivamente, 80°, 60° e 40°. Calcule o ângulo for­ to, AB = BC.
mado pela bissetriz interna de vértice B e a altura relativa b) se BCM é equilátero, seus lados também são iguais
ao lado BC. e, portanto BM = JJC- _..............
c) _ComoAB = BCc BM = BC, concluímos que AB =
Solução = BM, ou seja, o triângulo ABM é isósceles, pois tem dois
lados iguais. Logo, os ângulos da base AM também são iguais,
No triângulo BHK, temos:
I TRIÂNGULOS

isto é, x = y
Finalmente, a soma dos ângulos internos do triângulo ABM
obtendo- se nos dá: x + x + 30° = 180°, vindo:

x = 75° .
33

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Retângulo É o paralelogramo que tem quatro ângulos retos.
_______
B3------------ ------------ E
C
»Â =B=>C=D=90°
3------------ __E

Losango É o paralelogramo que tem os quatro lados iguais.


Estudando os polígonos, vimos que a soma dos ângulos
B
internos dc um polígono com n lados (n £ N, n ^ 3) é
Sj = (n — 2) ■ 180°. Como os quadriláteros têm 4 lados
(n = 4), concluímos a primeira propriedade importante des­ C =* la d o s ig u a is
se grupo de polígonos:

A soma dos ângulos internos de qualquer quadriláte­


ro é 360®. Num losango, ocorrem duas propriedades importantes:
• as diagonais são perpendiculares c
• as diagonais são bissetrizes dos ângulos internos do
losango.
â + 5 + c + a = 360°

Vamos estudar dois grandes grupos de quadriláteros: os


paralelogramos e os trapézios. d m gs. perpend.
c
diog. = b isso iriz
Paralelogramos
------ n------- -------c
Paralelogramo é todo quadrilátero que tem dois pa­ Quadrado É o paralelogramo 3 —
res de lados opostos paralelos. que tem quatro ângulos retos
e os quatro lados iguais.

la d o s
D Todo paralelogramo possui Veja bem: na definição de
ig u a is
as seguintes propriedades im­ quadrado entram as caracterís­ e
portantes: ticas de retângulo (4 ângulos ã n g s.
• lados opostos iguais retos) e as de losango (4 lados -n ------- H------- ____ E
ã b í CD * ânSulos opostos iguais iguais). Por isso, o quadrado é,
'C BC !/ÃÒ * ângulos consecutivos su­ ao mesmo tempo, um retângu­
plementares lo e um losango; também é por
isso que valem, para o quadra­
do, as propriedades do
losango:
AB=CD
AD=BC d ia g s . p e rp e n d .
e
Â=C=a d ia g . = b is s e triz

S = D•* 0
u + |S = 180°
EXERCÍCIOS
1 . Calcular o ângulo formado pelas bissetrizes de dois ân­
• as diagonais interceptam- gulos consecutivos de um paralelogramo.
se mutuamente no ponto mé­
dio, isto é, o ponto M da figu­ Solução
ra divide cada diagonal cm Seja ABCD o paralelogramo c d c fí os ângulos internos de
I Q U A D R ILÁ TE R O S

vértices A e B; as bissetrizes de õ c (5 determinam o triângu­


lo ABM:
,c
Veiamos agora três paralelogramos especiais: o retângu­
lo, o losango c o quadrado; repare que estes três quadriláte­
ros são paralelogramos, o que implica a validade das quatro
34 propriedades vistas anteriormente, para cada um deles.

Scanned by CamScanner
Como ABCD é um paralelogramo, seus ângulos conse­
cutivos são suplementares, ou seja, a + [i = 180°.
H G " EF
No triângulo ABM, temos: x + - y + -|- = 180° x + HE >sGF

a + P „ 180° => x + = 180° x + 90° =


2
Todo trapézio possui as seguintes propriedades:
180° x = 90°
• Os ângulos adjacentes a
2 . Num losango, a diagonal menor rpede 12 cm. Sabendo- um mesmo lado são suplemen­ _ í +$■• 180°
se que cada ângulo interno obtuso é o dobro do interno agu­ tares, desde que esse lado não £ +3 - 180°
do, calcule o perímetro do losango. seja base do trapézio.
Solução
Seja ABCD o losango e sejam a c P as medidas de seus ân­ • O segmento que une os pontos médios dos lados não
gulos internos agudo c obtuso, respectivamente: paralelos é paralelo às bases do trapézio c tem compri­
Como se trata de um quadri­ mento igual à semi-soma das bases. Esse segmento chama-
látero, temos a + P + ü + se base média do trapézio.
+ p = 360° o que nos dá:
a -f- p = 180°. Mas, pelo
enunciado, p = 2a. Forma­ MN ! HG a EF
mos, então, o sistema O • ti

, obtendo q = 60° P= 120 c

Traçamos, agora, a diagonal menor do losango ABCD. Co­ Existem dois tipos especiais dc trapézios: o isosceles e o
mo a diagonal de um losango é também bissetriz do ângulo retângulo:
interno, dividimos os ângulos BeDem dois de 60° cada um: b
Trapézio isosceles É r?
aquele onde os lados não pa- 0
ralelos são iguais. Conseqüen- /
temente, os ângulos adiacentes Z j--------------- —
a uma mesma base são iguais. "

Repare que o trapézio isosceles pode ser decomposto em


dois triângulos retângulos iguais e um retângulo:

h = altura
do trapézio

Trapézio retângulo É aquele que tem dois ângulos


retos.
t> b
Observe, agora, os dois triângulos formados. Eles são equi­
láteros, pois cada um tem três ângulos de 60°; se são equilá­
teros, seus lados são todos iguais, ou seja: BC = CD = 12 cm
e AB = AD = 12 cm.
Portanto, o perímetro do losango é: p = ‘1x 12 cm =»
EXERCÍCIOS
p = 48 cm
]
co
1. Num trapézio isósceles, as bissetrizes de dois ângulos o
0c
opostos encontram-se num ponto M, interno ao trapézio, de­ LU
t—
TRAPÉZIOS terminando um ângulo de 150°. Calcule os ângulos inter­ ■3
nos do trapézio. cc
Q
Trapézios são os quadriláteros que têm apenas um par <t
de lados opostos paralelos. Esses lados paralelos chamam- Solução O
se bases do trapézio. Seja ABCD o trapézio; como ele é isósceles, os ângulos ad­
jacentes a uma mesma base são iguais, ou seja, A=B= fl 35

Scanned by CamScanner
e C = D = |5. Traçamos as bissetrizes dos ângulos  e Como AB = 12 cm e AM = x, scguc-sc que MB = 12 -
C e obtemos o quadrilátero AMCD: - x ; da mesma maneira, CN = 12 - x.
Agora, lembrando que o trapézio BMNC tem perímetro
igual ao do triângulo AMN (isso é um dado do problema),
podemos escrever:
BM + MN + NC + CB = AM + MN + AN => 12 - x +

+x + 12 - x + 12 x + x + x => x = 9 cm .

Observe que a + p = 180°, pois ABCD é trapézio. 3 . (FUVEST) Em um trapézio isosceles, a altura é igual â
No quadrilátero AMCD, temos y - + p + + 150° = base média. Determine o ângulo que a diagonal forma com
a base.
= 360°, ou a + 2P + p + 300° = 720°, dando: a +
+ 3p = 420°. Solução
No trapézio isosceles EFGH, de base menor HG = b, tra­
Temos, então, o sistema £ “ * ^ = ^ que, resolvido, çamos as alturas a partir dos pontos H c G; dividimos, as­
sim, a base maior EF = B em três partes, sendo que a parte
nos dá: a = 60° P= 120 °
central é b, igual ã base menor, c as laterais, que são iguais,
chamaremos de x:

Portanto, os ângulos internos do trapézio medem 60° e H b G Observe que x + b + x =


120° . = B = »2x = B - b = >

?j_Num triângulo ABC; equilátero de lado 12 cm, traça-se


MN paralelo ao lado BC de modo que o triângulo ABC fi­
que decomposto num trapézio e num novo triângulo. Cal­
cule MN, sabendo que o perímetro do trapézio é igual ao
do triângulo AMN.

Traçamos agora a diagonal EG e obtemos o triângulo EJG:


Solução
Desenhamos o triângulo ABC, que, gor ser eqüilátero, tem
ângulos de-60°. Traçamos MN ft BC, sendo x a medida
de MN:

Demonstraremos que o ângulo a, formado pela diagonal


EG com a base EF, é de 45°. Para isso, mostraremos que
EJ e JG são iguais, isto é, que o triângulo EJG é retângulo
isósceles.
Por paralelismo, concluímos que ú = B = 60° e p = De fato, o ângulo j é reto, pois GJ = h é a altura do tra­
- C = 60°. Logo, o triângulo AMN é equilátero e, então, pézio. Lembrando que o enunciado diz que a altura é igual
AM = AN = MN = x:
ã base média do trapézio, escrevemos h = B = JG.
Observando, agora, que EJ = EI + IJ, concluímos que
I Q U A D R ILÁ TE R O S

EJ = x + b = -B ~ b + b = -JL b + 2b B +b

Logo, EJ - JG, pois ambos medem B ^ b . Então, o triân­


gulo EJG é isósceles e retângulo, logo tem os ângulos da ba-
sc iguais a 45°, ou seja,

Scanned by CamScanner
a

Solução
Reta e circunferência tangentes Utilizando a 2? propriedade, podemos afirmar que AM =
= AP = s. Sendo AC = 9, concluímos que CM =9 —x,
e, como AB = 12, resulta que BP = 12 - x.
Uma reta é tangente a uma circunferência quando a
reta e a circunferência têm apenas um ponto comum. 5* x
i\
9 x

f r: reto tangente Ainda pela 2? propriedade, obtemos CM = CN = 9 —


íw : circunferincia
f n w - [T)
- x e BP = BN = 12 - x.

Se a reta e a circunferência têm dois pomos comuns,


dizemos que elas são secantes. + 9 — x = 14 e, portanto, x = 3,5 cm

2 . Mostre que em todo quadrilátero circunscrito a uma cir­


Repare nas seguintes propriedades da tangência entre reta cunferência a soma de dois lados opostos é igual à soma dos
e circunferência: outros dois lados.
1? Propriedade Solução
Se uma reta é tangente a
uma circunferência, então a re­ Seja ABCD o quadrilátero cir­
ta ê perpendicular ao raio da cunscrito e M, N, P e Q os
circunferência no ponto de r lC T quatro pontos de tangência:
tangência. De acordo com a 2Í proprie­
dade, temos: AQ = AM = x,
2 ? Propriedade BM = BN = y, CN = CP =
A partir de um ponto fora de uma circunferência ê possí­ = z e DP = DQ = t.
vel traçar duas retas tangentes à circunferência c os compri­
mentos dos segmentos dessas tangentes são iguais. Portanto: f AB + CD = x + y + z + t
( AD + BC = x + t + y + z

AB + CD = AD + BC
p => P T , PT,

Circunferências tangentes

3? Propriedade Duas circunferências são tangentes quando possuem


Se uma circunferência é tangente a duas retas concorren­ um único ponto comum. Elas podem ser tangentes exte­
tes, então seu centro pertence â bissetriz do ângulo formado riores ou interiores.
por essas duas retas.
| TANGÊNCIAS

Propriedade
1 . No triângulo ABC da figura seguinte, circunscrito â cir­ Quando duas circunferências são tangentes, seus cen­
cunferência, calcule a medida x, sabendo que AB = 12 cm tros c o ponto de tangência estão sempre alinhados (são
BC = 14 cm e AC = 9 cm. os pontos O,, C, e T na figura anterior).
37

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EXERCÍCIO

Duas circunferências são tangentes e seus raios medem


8 cm e 5 cm. Calcule a distância entre os centros das cir­
cunferências.

Solução No primeiro caso, a distância d entre os centros C, e C c


a soma dos raios: d = R, + R, = 8 + 5 = 13 cm. No se­
As circunferências podem ser tangentes exteriores ou inte­ gundo caso, é a diferença entre os raios: d = R, — R =
riores: = 8 - 5 = 3 cm. ’

Este teorema é, talvez, um dos mais imporantes da geo­


metria; dele se deduzem, como consequências, outros teore­ Solução
mas importantes; até mesmo a semelhança de triângulos e
o teorema de Pitágoras, que virão a seguir, estão fundamen­ Pelo teorema de Tales, escrevemos vindo, após
tados no teorema de Tales. Vamos a ele. a simplificação, y = 2 x. ( 7 )
Consideremos um feixe de retas paralelas a, b, c e duas Por outro lado, o enunciado nos diz que MP = 30, ou seja:
retas transversais t, e t,. As paralelas cortam as transversais, x + y = 30. (ÍI)
formando os segmentos AB, BC e MN, NP:
a 1M As equações I e II nos dão: x = 10 cm y = 20 cm

b \ r
53 2 . Na figura seguinte, determinar x.

c - YV 7 ---------- \p

Os segmentos situados sobre as transversais, entre as mes­


mas paralelas, são chamados de segmentos correspondentes.
Assim, na figura anterior, os segmentos correspondentes são-
AB e MN, BC e NJ, AC e MP.
Tales enunciou, então, o seguinte:
Solução
Um feixe de retas paralelas determina, sobre duas re­ Como, pelo enunciado, as retas a, b e c são paralelas, pode­
tas transversais, segmentos correspondentes que são pro­ mos aplicar o teorema de Tales para as transversais APN
porcionais. e BPM: os segmentos correspondentes das transversais são
proporcionais:
AP PN

AB BC
BP PM 15
=> - 77- = — = 10 x = 60 =» x = 6 cm

Ou seja: AC
00 I TEOREMA DE TALES

MN NP MP (Como você percebeu, esse tipo de problema é bem simples;


mas muito cuidado ao construir a proporção do teorema de
Tales: observe que os segmentos de uma mesma transversal
ficam todos nos numeradores ou iodos nos denominadores
das frações.)
EXERCÍCIO 3 . Provar 0 teorema da bissetriz interna: “Em todo triân­
gulo, a bissetriz de um ângulo interno divide o lado oposto
CO |

1 . Determine x e y na figura seguinte, sabendo que a H a esse ângulo em segmentos proporcionais aos lados adja­
// b H c e que MP = 30 cm. centes ao ângulo" (ver figura seguinte).

Scanned by CamScanner
Da mesma forma, temos у = a, pois ÃD é transversal de
BS e CD:
AS CS
AB 'C B

V =a

Solução
A demonstração depende de um “truque”; pelo vértice C
do triângulo, traçamos a reta r, paralela à bissetriz BS, e mar­ Como x = â e y = â, a conclusão é que x = y e, então,
camos em r o ponto D, intersecção de r com o prolongamento o triângulo BCD é isósceles. Logo: BC = BD.
de ÃB: Agora, trace também pelo vértice A a reta s //r e, portanto,
paralela a BS. Repare como entra aqui o teorema dc Tales:

Forma-se, assim, o triângulo BCD, com os ângulos x e y ,


Vamos provar que esse triângulo é isósceles.
Repare que BS H CD e BC é transversal; logo, x = a, pois
Temos um feixe de retas paralelas s Ц t Ц r, com as tnrns-
são alternos internos:
AS SC
versais AC e AD. Então: e, como BC = BD,
AB BD

resulta AS SC . _AS
_ _ CS
AB BC AB СВ*

gulos internos também diminuiria, o que é absurdo, pois em


qualquer triângulo essa soma é 180°.
Conclusão: em dois triângulos semelhantes, os ângulos
SEMELHANÇA DE correspondentes são iguais, mas os lados mudam de tama­
nho: ou todos diminuem, ou todos aumentam, mas, cuida­
TRIÂNGULOS do, sempre proporcionalmente.
Levando tudo isso em conta, colocamos a seguinte de­
finição:
Suponhamos um triângulo ABC, como na figura seguinte:
A
Dois triângulos são semelhantes se um deles tem dois
ângulos respectivamente iguais a dois ângulos do outro
3 cm 4 cm triângulo.

Para indicar que um triângulo ABC é semelhante a um


cm triângulo MNP, usamos a notação ДАВС - ДЛШР.
Suponhamos, agora, que foi tirada uma cópia reduzida do A definição dada pode ser visualizada na figura seguinte:
СО I SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

triângulo. Temos, então, uma cópia como a seguinte: A


Evidenicmcntc, a cópia não M
é igual ao original, pois é me­
nor; ela “parece” com o origi­
nal, tem o mesmo “jeito” do
original. Em geometria, dize­ 3 cm
mos que a cópia é semelhante
ao original.
Como é uma cópia reduzida, todas as dimensões do triân­
gulo ficaram menores (repare que cada lado ficou duas ve­ Pergunta: os dois ângulos que “sobraram”, na figura an­
zes menor). Será que todos os elementos do triângulo fica­ terior, são também iguais? A resposta é sim, pois em ambos
ram menores? Não! Seus ângulos não podem diminuir. Ve­ os triângulos a soma dos três ângulos é 180°.
CD 1

ja por que: no triângulo ABC, temos a + b + c = 180°; Agora, você já sabe reconhecer quando dois triângulos
se tudo diminuísse no triângulo MNP, a soma de seus ân- são semelhantes: comparando seus ângulos.

Scanned by CamScanner
Guarde, agora, o seguinte:
M
Se dois triângulos são semelhantes, então os lados de
um deles são respectivamente proporcionais aos corres­ C N
pondentes lados do outro.
Por serem semelhantes, seus ângulos correspondentes são
iguais, o que implica C = P = a. Além disso, seus lados
correspondentes são proporcionais, ou seja:
AB BC AC = k
MN NP MP

Tracemos agora as alturas h, e h,, relativas aos lados BC


e NP, respectivamente:
M

O número k, que representa o valor de qualquer uma das


frações da proporção, chama-se Tazão de semelhança.
C N

EXERCÍCIO
Calcular as medidas x e y na figura seguinte: Formam-se assim os triângulos AHC e MJP, que tam­
bém são semelhantes, pois ambos possuem um ângulo reto
(H = j = 90°) e ambos possuem um ângulo a (C = P =
ct); logo, seus lados correspondentes são proporcionais:
AH AC HC
MJ MP JP
Lembrando que -AC
^ j - = k, da proporção anterior, c que

Solução hL
AH = h, e M] = h3, resulta, finalmcnte: =k
h.
Como ambos os triângulos possuem um ângulo a e um ân­
gulo p, podemos garantir que eles são semelhantes. Seus la­
Por um procedimento análogo, este resultado pode ser
dos correspondentes são, então, proporcionais, ou seja:
generalizado para outros elementos do triângulo.
x _ 12 10 JL _ J2_ _ 2 f 3x == 18 Temos então:
9 ' y 15 9 " y 3 U y = 36
fx =6 Se dois triângulos são semelhantes, com razão de se­
- l y -1 2 melhança Igual a k, então:
• lados correspondentes são proporcionais (com razao k)
• alturas correspondentes são proporcionais (com ra­
OBSERVAÇÃO Lados correspondentes são os lados zão k);
opostos ao mesmo ângulo.
Assim: • bissetrizes correspondentes são proporcionais (com
razão k);
lados opostos ao ângulo a: 12 e y
lados opostos ao ângulo p: 10 e 15 • medianas correspondentes são proporcionais (com
lados opostos ao ângulo sem nome: x e 9 razão k);
• perímetros são proporcionais (com razão k);
O I SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

Resumindo: se dois triângulos são semelhantes, ent;


Propriedades quaisquer dois segmentos correspondentes são proporciom
a dois lados correspondentes.
1! Propriedade
Se dois triângulos são semelhantes, com razão de se­ OBSERVAÇÃO Sc dois triângulos são semelhantes, com
melhança igual a k, então a razão entre as alturas corres­ razão de semelhança k, então a razão entre suas áreas é k1.
pondentes também é k.

2* Propriedade
Em todo triângulo, um segmento paralelo a um d
ados e que intercepta os outros dois determina um no
Veja por que, a seguir.
I

triângulo semelhante ao primeiro.


Sejam ABC e MNP dois triângulos semelhantes:

Scanned by CamScanner
_Seja ЛВС o triângulo е MN о segmento paralelo ao lado Repare que AVDC -
BC: A VAB, pois D = Ä c C = B
(ângulos correspondentes). Lo­
go, alturas e lados correspon­
dentes-são proporcionais:
altura de VDC _
altura de VAB
_ base de VDC
base de VAB
Como MN é paralelo a BC, temos M = Ê e N = C, pois h _ _8 _
são ângulos correspondemos. Portanto, os triângulos AMN h + 15 20
e ЛВС são semelhantes, o que implica:
20 h = 8 h + 120 12b =
ЛМ MN AN
AB BC AC 120 r _h = 10 cm
2 . Num triângulo ABC, temos BC a 16 cm. Divide-se o
V. Propriedade lado AB em 4 partes iguais, usando 3 pomos; seja M o pri­
Pm todo triângulo, o segmento que une os pontos mé­ meiro desses pomos, contado a partir de B.
dios de dois lados é paralelo ao terceiro lado e igual à sua Seja N um ponto de AC de modo que MN II BC. Calcule
metade. o comprimento do segmento MN.
Solução

Como MN //BC, concluímos que iA M N - AABC.


AM MN AN
Vamos admitir que MN é paralelo a BC. Vejamos então Emä0: AB BC AC
por que MN é a metade de BC. Sendo MN H BC, conclui- Sabemos que AM = AB, MN s e BC = 16 cm.
mosqucAAMN ~ A ABC e, então: MN AN
AB BC AC Substituindo nas duas primeiras razões da proporção, resulta:
1
JL ,\i í ----------------
Como AM = AB, pois M é pomo médio de AB, X X
X = 12 cm
16 16
temos:
3 . Prove que. num trapézio, a base média é igual à somi-
\ pá soma das bases.
MN MN
MN = у BC
0 BC BC Solução
Seja EFGH o trapézio, de ba­
ses maior e menor B e b, res- B* ь
pectivameme. Seja bma medi­ ~T~
EXERCÍCIOS da da base média. Vamos pro-
§ SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

1 • Dado o trapézio ABCD, de bases 20 cm c 8 cm c altura


15 cm, calcular a altura do triângulo limitado pela base me­
nor e o prolongamento dos lados não paralelos. Traçamos EG, obtendo assim os triângulos EHG e GEF:

Solução Como M e N são^os pomos


Desenhamos o trapézio ABCD e o triângulo VCD, determi­ médios dos lados HE e GF,
nado pelos prolongamentos dos lados não paralelos: respectivamente, concluímos,
. M P + PN
pelo teorema de Tales, que P m
D C é o ponto médio de GE; então,
no triângulo EHG, temos
MP = = -5 - >P°is 0
20 segmento que une os pontos médios de dois lados de um

Scanned by CamScanner
triângulo é igual à metade do terceiro lado. Analogamente Solução
PN = j - EF = -§-. Vamos fazer "aparecer” triângulos semelhantes na figura da­
Finalmente, como bm = MN = MP + PN, resulta: da; para isso, a partir do vértice C, traçamos uma paralela
b . B _ b +B ao lado DA, cortando o trapézio cm paralelogramos e
bm=T T " “ T^- triângulos:

4 . Calcule x e y, na figura seguinte:

Como CDMP e MPQA são paralelogramos (lados opostos


paralelos), concluímos que MP = AQ = DC = 18 cm; co­
Solução mo AB = 42 cm e AQ = 18 cm, obtemos QB = 24 cm.
Observe agora que os triângulos CPN e CQB são semclhan-
Na figura, temos três triângulos: ADC, DBC e ABC. Ob­
serve que todos cies têm um ângulo de medida a. Por outro tes, pois PN II QB. Então: -£r = - 12
Jf x = 18 cm.
24 lo
lado, o ângulo de vértice A, que passamos a chamar de p,
é comum a dois triângulos: ADC e ABC. Então, como am­
bos os triângulos tém um ângulo de medida a e outro de Portanto: MN = 18 + x = 36 cm
medida P, podemos garantir que eles são semelhantes:

Propriedade do baricentro de um triângulo

Como aplicação da semelhança de triângulos, obtemos a im­


portante propriedade:
A *
27 + v O baricentro de um triângulo divide cada mediana na
Logo, seus lados correspondentes são proporcionais, o que razão de 2 para 1, a partir de cada vértice.
27 + y = x _ 16 _ _4_
nos dá:
x = 27 ~ 12 3 '
Inicialmente, é bom lembrar que baricentro é o ponto de
De - = — resulta x = 36 . Substituindo em encontro das medianas de um triângulo e que mediana é o
27
segmento que une um vértice ao ponto médio do lado oposto.
27 + y 4 , 27 + y — 4 e, então, y = 21
- - = — , obtemos —— = —
x 3 36 3
Voltamos a insistir: como achar os lados correspondentes dos
triângulos semelhantes? Oriente-se pelos ângulos: ambos os
triângulos tem um ângulo a , um ângulo p e um sem nome.
Faça, então, o seguinte:
lados opostos a a : x c 27
[lados opostos a p : 16 e 12
lados opostos ao ângulo sem nome: 27 + y e x.
M I SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

Agora é só escrever a proporção usada na resolução. Temos, então: AG = 2 • GP


BG = 2 - GN
5 .Sendo ABCD um trapézio e MN IIÃB, calcule o com­ CG = 2 • GM
primento de MN na figura, sabendo que todas as medidas
Vamos provar a propriedade para as medianas MC e
são em cm: NB. Para isso, unimos os pontos M c N, obtendo o segmen­
to MN, que é paralelo ao lado BC e igual à metade de BC:

42

Scanned by CamScanner
Obtemos os triângulos _GMN c GBC, que são semelhan­ EXERCÍCIO
tes, pois M = C e B = N (ângulos alternos internos). Os Num triângulo equilátero, a altura mede 12 cm. Calcule o
lados correspondentes desses triângulos são proporcionais, raio da circunferência circunscrita ao triângulo.
ou seja: ------ ----------jjõ" *Lomo c igual â metade Solução
Seja ABC o triângulo equilá­ A
de BC, segue-se que: tero e R o raio da circunferên­

CG
= -§£■ =
dLt
4l
=» GC = 2 ■MG e BG = 2 • NG.
-
cia circunscrita. Como o triân­
gulo é equilátero, a altura coin­
Da mesma maneira, provaríamos que AG = 2 • PG, na cide com a mediana AM e o
figura seguinte; ou seja, o baricentro G divide a mediana centro da circunferência cir­
AP também em dois segmentos na proporção dc_2 para 1, cunscrita é o baricentro G do
a partir do vértice A, isto é, AG ê o dobro de PG. triângulo:
Como o baricentro divide a mediana na razão de 2 para
■ ■ AG 2
A
' GM I
1, a partir do vértice, temos: -~-x, = — c, portanto:

AG =2 ■GM.
Como AM=AG+GM = 12, obtemos 2 ■GM +GM "12,
ou 3 ■GM = 12, o que nos dá GM = 4 cm e, então,
AG = R = 8 cm I.

TRIÂNGULOS
RETÂNGULOS
Temos, então:
a) AABC — AABH, pois ambos têm um ângulo reto e
um ângulo J3 no vértice B. Então, os lados correspondentes
Relações métricas são proporcionais, ou seja:
Os elementos de um triângulo retângulo estão relaciona­ JL = — = JL Desta proporção resulta:
dos através de fórmulas muito importantes, entre as quais b a c
o teorema de Pitágoras. Dedique a máxima atenção a esse
assunto, pois ele é fundamental. a-h = b-c r = a-n
Considere um triângulo retângulo ABC, de catetos AC
= b, AB = c e hipotenusa BC = a. Traçamos a altura AH
= h, relativa à hipotenusa. O ponto H divide a hipotenusa
nos segmentos BH e CH, de medidas n e m, respectivamen­
te; esses segmentos sâo chamados de projeções dos catetos
sobre a hipotenusa.
A A

b) AABC - AAHC, pois ambos têm um ângulo reto


e um ângulo â no vértice C.
I TRIÂNGULOS RETÂNGULOS

C 8 / " ,3—
1 H
!-------- —
, as seguintes fórmulas:

c 2 = a*n
II
zr

3
3

/ 1 'y y Então, m = £o - -nr . q « nos dá: b2 = a * m


/ ' b

Para a demonstração, sepa­ C/ '


ramos o triângulo ABC nos k - c) AAHB - AAHC, pois ambos têm um ângulo
^

triângulos AHB e AHC:

Scanned by CamScanner
n
reto e um ângulo a. Então, -g- ——, resultando: EXERCÍCIOS
h m
h3 m•n
1 . Calcule a altura h do triân­
gulo retângulo da figura ao
lado:
Solução
Primeiramente, calculamos a
medida a da hipotenusa, usan­
do o teorema de Pitágoras:
Teorema de Pitágoras a1 = 91 + 12! => aJ =
= 81 + 144 =» a 1 = 225 =
O teorema de Pitágoras é o mais “popular” da geometria:
a = 15
Em todo triângulo retângulo, o quadrado da hipote­
nusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Agora, para obtermos a medida h da altura, usamos a relação:
h =b
a2 = b2 + c2
15 ■ h = 12 ■ 9 => 15 ■ h = 108
2 . (E.E. MAUÁ - SP) Cal­
cule o perímetro do triângulo
A demonstração do teorema de Pitágoras pode ser feita ABC da figura:
da seguinte maneira: Solução
1 4 4 /1 3 .
b 2 ■=a ■ m Para obter o perímetro, preci­
*» c “ a • n samos das medidas dos 3 lados
do triângulo; por isso, chama­
mos de c e a as medidas do ca-
teto AB e da hipotenusa BC,
respectivamente:
Somando as duas igualdades, membro a membro, resul­
ta b1 + c1 = a ■m + a * n = a ■(m + n) e, como m + Na figura, temos: b = 12 em =
+ n = a (veja a figura), segue-se que b1 + c1 = a * a = a1.
Essa é a expressão do teorema de Pitágoras: 144
b1 m 121 =a
13
a3 = b1 + c3 (hipotenusa)1 = (cateto)1 + (cateio)1
13 - 144 • 144 » a = 13
Aplicações Agora, usando o teorema de Pitágoras, obtemos a medida c:
• Diagonal do quadrado
a1 = b1 + c3 => 131 = 121 + c 3 »
Se um quadrado tem lado f, sua diagonal vale (V2.
=» 169 = 144 + c 1 =» 25 = c 3 c = 5

<!*>/3~ Portanto, o perímetro do tri -


ângulo ABC é:
p = a + b + c=5 p =
= 1 3 +1 2 + 5
Vcja por que: no triângulo ABD, retângulo em A, temos:
(BD)3 =(AB)3 + (AD)1 = d3=f 3 + f3=2f1 => № = № = 3 . Calcule a altura h do tri- 13
A I TRIÂNGULOS RETÂNGULOS

=> d =f\/2 . ângulo da figura ao lado.


• Altura do triângulo cqüilátero Solução
Se um triângulo cqüilátero tem lado f, sua altura vale
fV3 Antes de mais nada, consideremos que a relação ah = bc
2 não se aplica a este problema, pois o triângulo dado não é
No triângulo AHB:(AB)' = (AH)1 + (HB)1 = f 1 = retângulo,
O segmento da altura divide a base em dois segmentos cujas
medidas chamamos de m e 21 - m.
v Temos agora dois triângulos /
f3 r 3f3 20
4 4 r. / n \ r retângulos, nos quais aplicare- 13 / h
_ (V3 mos o teorema de Pitágoras. /
=* h ~ 0 ' U M -M / m f7 n 21 -m

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Agora, pelo teorema de Pitágoras, no triângulo sombreado,
133 = m3 + h3, ou seja, m3 + h3 = 169 © temos: h3 + 31 = 53, resultando então: h = 4 cm

No outro triângulo, obtemos: ©


203 = (21 — m)1 + h1 =>400 = 441 — 42m + n 7 T h ‘ ' circunferências têm o mesmo
raio e quatro delas são tangen­
» 400 = 441 - 4 2 m + 169 m tes aos lados do quadrado e
tangentes à quinta circunferên­
Voltando â equaçao (7), temos: 53 + h3 = 169 cia. Calcule o raio delas.
t
=> h3 = 144 h = 12
Solução
4 . Calcular a altura de um trapézio isóscclcs com lados de Inícialmcnte, concluímos que a diagonal AB do quadrado
medidas 10 cm, 5 cm, 16 cm e 5 cm. mede I0i/2 cm. Se AB = 10V2, então OB = = 5^2 cm.
Solução M B
Seja ABCD o trapézio do enunciado: Observe agora que o segmen­
to OB_é a soma de OP = 2r
io „ com PB, que passamos a cal­
cular. PMBN ê um quadrado PB - r .V T
de lado r; sua diagonal é PB =
_bc- = rV2 .
16
A partir dos pontos A e B traçamos as perpendiculares ã ba­ Temos então:
se CD:
OB = OP + PB
10
5V2 = 2 r + rv2
5i/2 = r • (2 + i/2)
_ 1 0 ----- ^ 3^ 5V2 5i/2 • (2 V2 )
2 -+ V2 (2 + - (2 - V2 )
Repare que se formam dois triângulos retângulos de hipote­
nusa 5 cm e catetos h e m. Como m + !0 + m = 16, seguc-sc r = 5 - (V2 - 1) cm .
que m = 3 cm

Podemos dizer que:

Um polígono regular é inscrito numa circunferência


POLÍGONOS REGULARES quando todos os seus vértices pertencem a essa circunfe­
rência.
INSCRITOS
Em todo polígono regular, 0 segmento que une o centro
do poligono ao ponto médio de qualquer um dos lados é per­
Inicialmente, lembre-se de que um polígono é regular pendicular a esse lado e chama-se apátema do polígono -P* I POLÍGONOS REGULARES INSCRITOS
quando tem todos os lados iguais e todos os ângulos inter­ regular.
nos iguais.
Obtemos um polígono regular inscrito dividindo uma cir­
cunferência em partes iguais e unindo os pomos de divisão
consecutivamente com segmentos de retas. Por exemplo, na
figura seguinte temos um octógono regular inscrito:

Relações métricas nos polígonos


regulares inscritos
Estudaremos agora as relações entre 0 lado, 0 apótema
c o raio da circunferência circunscrita de alguns polígonos
regulares.

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Triângulo equilátero y»h 0
lí - V 3

Repare que no triângulo eqüilátero OAB 0 lado AB vale
inscrito Já demonstramos f e os lados OA c OB são iguais ao raio da circunferência
duas propriedades: circunscrita. Como o triângulo é equilátero, os três lados são
• A altura h de um triân­ \e iguais. Então:
V
gulo equilátero de lado f é h \ O lado do hexágono regular inscrito é igual ao raio da
N i circunferência na qual ele está inscrito.
□_____ A
igual a 2 ■
f=R
• O centro 0 da circunferên­
cia circunscrita (circuncentro)
coincide com o baricentro e 0
onocentro do triângulo. Como Quanto ao apótema, vemos
0 baricentro divide a mediana que ele é a altura do triângulo
eqüilátero OAB; portanto: r / \ r

/ °
R • V3
a =
q V
1) AO = raio da circunferência circunscrita = R __ — B

AO = R => R = y2 hu = 3R
h- — EXERCÍCIOS

2) OM = a = apótema do triângulo
1 . Um hexágono regular de lado 10 cm está inscrito numa
n u =—
AO = R circunferência de raio R. Determine 0 perímetro do quadra­
OM a =T do inscrito na mesma circunferência.
10 f -/í Solução
3) Como h = —— e h = ^ ., obtemos —^

= => f V3 = 3R =
Quadrado inscrito A fi­
gura representa um quadrado
de lado f, apótema a, inscrito
numa circunferência de raio R:
Como a ; diagonais do qua­
drado são pi ipendiculares, 0 Como o lado do hexágono regular é igual ao raio da circun­
triângulo OAB é retângulo e,
entâr, pelo teorema de Pitágo- ferência na qual ele está inscrito, temos que R = 10 cm
ras, temos:
Agora, pensando no quadrado inscrito, sabemos que seu la­
R* + R2 = 2RJ f = R <2 do f é f = R V 2 =íf = 10 V2 cm; logo, o perímetro do qua­
Q'i~nto ao apótepia, veja a figura seguinte:
drado é: p = 4f = 40 /2 cm

2 . O apótema de um triângu­
lo eqüilátero inscrito numa cir­
cunferência de raio R mede
O ) I POLÍGONOS REGULARES INSCRITOS

4 cm; determine a medida do


lado desse triângulo.

Solução

Hexágono regular inscrito Num hexágono regular de Como 0 apótema do triângulo eqüilátero é a metade do raio
ijü ot'c apótema a, unindo 0 centro O a cada um dos vérti­ da circunferência na qual ele está inscrito, concluímos que
ces. obtemos seis triângulos equiláteros: R = 2 • a => R = 8 cm; sabendo que o lado f do triângu­
lo eqüilátero é f = R • V3, concluímos que:

t - 8 V3 cm .

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Triângulo
b * h

Vejamos como se calculam as áreas das principais figu­


ras geométricas planas. A área do triângulo é igual ao semiproduto da base pela
altura.
Triângulo eqüilátero
Se um triângulo eqüilátero tem lado f, sabemos que sua
, . fi /3 n , , base x altura ,
A = b ■h altura e —^—. Como sua area vale--------^--------'»tem°s

f /V3
ou í 1 V3
A=
A área do retângulo c igual ao produto da base pela altura.

Quadrado
Círculo
A = t ■ fi = í? a =■ JTR

A área do circulo é igual ao


produto do número ti pelo
quadrado do raio.
O número j; é irracional e vale 3,14159... Costuma-se
A área do quadrado é igual ao quadrado do lado. deixá-lo indicado nos cálculos sem substituir seu valor apro­
ximado.
Paralelogramo O comprimento C, da cir­
cunferência que determina o
círculo, é calculado pela ex- r . " ,i c s 2jtr
pressão:

A área do paralelogramo é igual ao produto da base pela


Coroa circular
respectiva altura. É a figura situada entre
duas circunferências de mesmo
Losango centro:
A área da coroa circular é
igual à área do círculo maior
D •d menos a área do círculo
menor.
I ÁREAS DAS FIGURAS PLANAS

A«,™ = ir R1 - ;t r1 = n (R1 - í 1;

A área do losango ê igual â metade do produto de suas


diagonais.
Setor circular
Trapézio
É a parte do círculo limi­
IB +b) • h tada por dois raios e um arco:
Chamando dedo ângulo formado pelos raios e medindo
esse ângulo em graus, a área do setor é:

tt R* q
^sclor
Vl ■

A área do trapézio é igual ao semiproduto da soma de 360


suas bases pela altura.

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Observe que 72° é um quinto de 360°; a partir disto, con­
EXERCÍCIOS cluímos que o setor de 72° é um quinto do círculo que o
contém c, portanto, a área do setor é a quinta parte da área
1. Calcule a área do hexágono regular de lado f. do círculo:

Solução 3i R1 10 J
= 2 0 jt cm1
Consideremos um hexágono regular c unamos seu centro aos
vértices:
3 . Mostre que a área de qualquer triângulo é igual ao pro­
duto de seu semiperímetro pelo raio da circunferência
inscrita.

Solução
O hexágono fica decomposto em seis triângulos equiláteros, Vamos provar que A = p • r,
pois o hexágono é regular. A área do hexágono é, então, a onde A é a área do triângulo,
soma das áreas dos seis triângulos: a + b + c , o semiperi­
p = -------------e ■ . => A = p ■r

*hcx. Aff
metro e r c o raio da circunfe­
rência inscrita. A prova c sim­
Como a área do triângulo equilátero de lado f é - ^ , obte- ples, acompanhe: traçamos os
três raios nos pontos de tan-
gência e ligamos o centro da
3PV3 circunferência inscrita com os vértices.
mos Ahcï = 6 x 4 ou Ah« =

2 . Calcule a área do setor circular da figura:

O triângulo original fica decomposto em outros três. Em


cada um deles, a base é um dos lados (a, b, c) c a altura é
o raio r, pois o raio é perpendicular ao lado no ponto dc tan-
Solução
gência. Seguc-se que a área do triângulo original é a soma
Utilizando-se a fórmula da das áreas dos triângulos menores, ou seja,
área do setor, fica fácil. Como A„,0[ = n^ q e, a = 72° — + -L u . + JL _r_ _ (a + b + c) ~r
A =
2
e R = 10 cm, obtemos A5tIOf = — ^ ' '2 = 20n cmJ.
- a +b+c
A =p
Agora, repare como você pode resolver o problema, sem ter
que decorar a fórmula da área do setor.
i ÁREAS DAS FIGURAS PLANAS

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Vamos introduzir agora um dos conceitos mais impor­
tantes de toda a matemática: o conceito de relação entre dois OBSERVAÇÃO O 1° elemento do par ordenado é
conjuntos. A partir daí, construiremos a definição de fun­ sempre representado no eixo Ox e o 2 ®, no eixo Oy.
ção de um conjunto em outro; este último conceito é sim­
plesmente a viga mestra de toda a chamada matemática
moderna. EXERCÍCIOS
Pares ordenados 1. Representar no plano cartesiano os seguintes pontos:
Dados dois elementos a e b formamos um novo elemen­ A (2; 2); B ( - 1; I); C ( - 2 ; -2 ); D <1; -2 ).
to indicado por (a; b) e denominado par ordenado, cujo pri­
Solução
meiro elemento é a e o segundo elemento é b. Impomos a 2 ............ «• A
1
seguinte condição de igualdade entre pares ordenados: B»--- 1 •
1
-2 ; •
(a; b) = (c; d) o a = c e b = d ; - 1 0
1 . 1
Com a definição de igualdade acima, temos, por exemplo: i i
1 1
( Ui 2 ) (2 ; 1); O --------- --■•D
-2
(2; 3) = (x; y) «=> x =2 e y = 3;
(, (x; 1) = (0 ; y) » x =0 e y = 1. 2 . Representar no plano cartesiano os seguintes pontos:
A (li 0 ); B ( - 3 ; 0 ).
EXERCÍCIO iv
Solução | RELAÇÕES BINÁRIAS/PARES ORDENADOS
Determinar os valores de a e b, de modo que os pares Os pomos que possuem
ordenados (2x + 1; 3) e (4x — y; y) sejam iguais. ordenada y = 0 estão no ei- b
xo Ox. — t- X
Solução -3
Pela definição de igualdade de pares ordenados, temos:
f 2x + 1 = 4x — y f 2 x + l = 4x - 3 => 3 . Representar no plano cartesiano os seguintes pontos:
l 3 =y =^ [ = - 2 x = - 4 = x= 2 A (0; 2); B (0; -3). IV

x =2ey =3 Solução 2 A
Os pontos que possuem
Representação gráfica: a representação gráfica de um abscissa x = 0 estão no eixo
par ordenado c um ponto pertencente a um plano (chamado Oy. o X
plano cartesiano).
Exemplo -3 B
O par ordenado ( 1; 2) c representado pelo ponto A da
^

figura seguinte; indica-se: A(l; 2).

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Produto cartesiano de conjunto y se, e somente se, x dividir y” .
Com a sentença acima e com os conjuntos dados, temos:
Se A e B são conjuntos não vazios, o produto cartesiano 2 associa-se com 6 e 8 , pois 2 divide 6 c 8 ;
de A por B é o conjunto de todos os pares ordenados com 2 não se associa com 9, pois 2 não divide 9]
primeiro elemento em A e segundo elemento em B. Indica­ 3 associa-se com 6 c 9, pois 3 divide 6 e 9;
se o produto cartesiano de A por B por A X B. * 3 não se associa com 8 , pois 3 não divide 8 ;
4 associa-se com 8 , pois 4 divide 8 ;
A X B = [(a, b) | a E A e b E B| 4 não se associa com 6 nem com 9, pois 4 não divide 6
jtem 9.
Se A ou B é vazio, coloca-se A X B = 0 , Obtemos assim uma relação ou correspondência do con­
Exemplos junto A no conjunto B. O diagrama seguinte ajuda você a
visualizar a relação obtida: as flechas indicam elementos dc
l . S c A = [2, 3, 4) eB = jl, A que sc associam com elementos dc B.
2], o produto cartesiano de A
, 1 I por B é:
— f-t-t A X B = j(2, 1),(2, 2), (3, 1),
2 3 4 (3, 2), (4, 1), (4, 2)!
A X B
O produto cartesiano de B por A é:
V B X A = ((I, 2), ( 1, 3), (1, 4),
- f - f E A associa-se com y E B <=>x divide y
3 (2, 2), (2, 3), (2, 4)! A relação obtida é representada pelo conjunto:
2 - - i- f B X A R = ((x, y) E A X B x divide yj, isto é:
1 1
1
1 1

Note que A X B ^ B X A; R = [(2 , 6 ), (2, 8 ), (3, 6 ), (3, 9), (4, 8)}
• 1 se A ?£ B, A * 0 , B pi 0 ,
1 2 B
.v
9
G rá fic o cartesiano de R
8
* ! »
2 . Sendo A = x E R / 1 sj 6 j-
x ^ 2 i c B = j x E IR / 1 s:
x ^ 4|, o produto cartesiano
AXB de A por B terá como repre­
sentação gráfica o conjunto de 2 34 x
pontos do retângulo a esquer­
1 2 da: 2 . No conjunto A = 10, I, 2, 3| formemos uma relação R
A associando um elemento x E A com um elemento y € A
V 3 . Com os mesmos conjun­ se, e somente se, x < y.
tos A e B do exercício anterior Os elementos da relação R são, então, todos os pares or­
2 . denados de A X A, nos quais o primeiro elemento ê menor
A ililS B * a a representação gráfica de
B X A como ao lado : que o segundo.
o I RELAÇÕES BINÁRIAS/PRODUTO CARTESIANO DE CONJUNTOS

1 1 1
1 1
Logo: R = [{Oi J), (0; 2), (0; 3),(1; 2), (U 3), (2; 3)!
1 B 4 X V
A 4 . O produto caitesiano de A
3 - -• - « por A é indicado por A1. Para - rI — t
I
-.# .1 . A X A = A2 o conjunto A = [1, 2, 3|, te­ " f — ■1
2] mos A1 = A X A = [(1, 1),
1-
- f H • A (1, 2), (1, 3), (2, 1), (2, 2),
7 2 3 (2, 3), (3, 1), (3, 2), (3, 3)1.

G rá fic o cartesiano
OBSERVAÇÃO O produto cartesiano de R por IR _ de R
indicamos por IR1. Isto é: IRX IR = IR1. x E A associa-se com y E A <=> x < y
Definição de relação: sendo A e B conjuntos quaisquer,
Relações uma relação R, de A em B, é qualquer subconjunto do
Se A e B são dois conjuntos quaisquer, podemos relacio­ produto cartesiano A X B .
nar ou associar elementos dc A com elementos de B de algu­
ma maneira, â nossa escolha. Quando fazemos isso, dizemos
que fica estabelecida uma relação binária entre os conjuntos R é uma relação de A cm B <=> R C (A X B)
A e B. Vejamos alguns exemplos preliminares:
1* Dados os conjuntos A = (2, 3, 4| c B = 6 , 8 , 9;, pode­ Exemplo
mos associar um elemento qualquer x de A com elementos O produto cartesiano de A = [0, I, 2j por B = [3, 4j é
y de B através, por exemplo, da sentença: “x se associa com A X B - |(0; 3), (0; 4), (1; 3), (1; 4), (2; 3), (2j4)J. Algumas

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relações de A cm B são: Solução
' R = ({0; 3), (0 ; 4), ( 1; 4)); Os pares ordenados (x, y), com j E A , y € B c tais que
S = |(0; 3), (1; 3), (2; 3); x + y = 3, são: ( —1; 4), (0; 3), (1; 2) e (2; 1).
T = í(l; 3), (I; 4), (2; 3), (2; 4)). Portanto:
R = !( - I; 4), (0; 3), (lj 2), (2; 1)).
EXERCÍCIO
Enumerar os pares ordenados, representar por diagrama
de flechas e construir o gráfico cartesiano da relação R de
A em B, definida por:
R = j(x, y) G A X B I i + y - 3j.
Dados:
A = ( - 1 , 0, I, 2] e B = 11,2,3, 4|.

nhum elemento de B; o que também contradiz a definição


de função. Logo h, larabém, não é função de A em B.
• na relação f, não existe elemento de A que não esteja asso­
ciado a algum elemento de B, e mais ainda cada elemento
ESTUDO DA FUNÇÃO de A está associado com um único elemento de B. Portanto,
a relação f é uma função de A em B.

Conclusão: Para uma relação de um conjunto A em


um conjunto B ser uma função de A em B: “Todo ele­
Conceito mento de A deve mandar flecha a algum elemento de B
e cada elemento de A deve mandar uma única flecha pa­
Sejam dois conjuntos A e B e seja f uma relação de ra algum elemento de B."
A em B.
Diz-se que f é uma função (ou aplicação) de A em B EXERCÍCIO
se, e somente se, para lodo elemento s £ A existir um Quais dos diagramas das flechas abaixo representam re­
único elemento y G B, tal que (x; y) G f. lações que são funções?

Acompanhe os exemplos seguintes para entender melhor


o conceito de função.
Considere os conjuntos A = 11, 2 , 3] e B = j4, 5, 6j e
as relações g, h e f, de A em B, dadas por:
g = 1(1; 4), ( 1; 5), (2; 5), (3; 6)|;
h = 10; 5), (2 ; 6 )j;
f = 1(1; 4), (2; 5), (3; 6)1.

I ESTUDO DA FUNÇÃO/CONCEITO

Solução
a) A relação é função de A em B. “Todos os elementos
de A mandam flechas e cada elemento manda uma única fle­
cha." Não importa que o zero e o 1 mandem flechas para
o mesmo elemento ( - 1 ) e que o 2 e o 3 mandem flechas
para o mesmo elemento (zero).
b) A relação não é função de A em B, pois o elemento
2 G A está mandando duas flechas.
c) A relação não é função de A em A, pois o elemento
Observe, então, que: 3 G A não está mandando flecha.
* na relação g, o elemento 1 G A associa-se com dois ele­ d) A relação é função de A em A pois todos os elemen­
mentos distintos de B (o 4 e o 5 ); isto contraria a definição tos estão mandando flecha e cada um está mandando uma
de função. Portanto, g não é uma função de A em B. única flecha (o 1 manda para o 2 ; o 2 manda para o 3 ; o 3
• na relação h, o elemento 3 G A não se associa com ne­ manda para o 1). 51

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Domínio de uma função finitos pares ordenados que irão satisfazer a função c o grá­
fico que melhor irá representar tal função é o seguinte:

Se f é uma função de A em B, o conjunto de partida A


passa a ser chamado de domínio da função f c o conjunto
B, contradomínio de f.

A = D(f) = domínio de f
B = C.D.(f) = contradomínio de f.
EXERCÍCIOS

Se x é um elemento qualquer de A, o único elemento y 1 . Seja f : R ■ IR, definida por f(x) = x 3 - 3x + 2.


de B que se associa com x é indicado por y = f(x) (Leia: y Calcular:
igual a f de x).
Para indicar uma função f, de A em B, usamos as notações: a) f(0 ); c) f(\'2 ); e) f(l + V2 ).

f : A - B ou A X B b) f(-1 ); d) r (+ ) i
Solução
Exemplos f(x) = x1 — 3x + 2 nos dá:
1. A função f : A - » B, que associa a cada x ê A, o quadra­ a) f(0) = 0! - 3 - 0 + 2 = 2;
do de x é indicada por f(x) = x3. Tomando por exemplo, b) f(—1) = ( - 1 )3 - 3 • ( - 1 ) + 2 = 1 + 3 + 2 = 6 }
A = !0, 1, 2| e B = 0, 1, 2, 3, 4!, temos que: c) f(N^2) = (V2Y —3 - V2 + 2 = 2 — 3V2 + 2 = 4 — 3^2;
A imagem de 0 pela função f é 1(0) = O3 = 0 (basta subs­ d)
tituir x por 0 na expressão fix) = x3);
A imagem de 1 pela função f ê f(l) = l 3 = 1; 1 - 6 +8
A imagem de 2 pela função f é f{2) = 23 = 4. 4 ’
Essa função de A em B pode ser representada das seguin­ e) f(l + ^2) = (1 + V2)3 - 3 • (1 + \'2) + 2 =
tes maneiras: = 1 + 2V2 + 2 - 3 - 3t/2 + 2 = 2 - \f2.
2 . Os valores de x para os quais f(x) = 0 chamam-se raízes
ou zeros da função f. Determinar as raizes da função do exer­
cício anterior.
Solução
Para f(x) = x 3 - 3x + 2, temos f(x) = 0 <= x 3 - 3x + 2 -
= 0 0 x = 1 OU x = 2
Portanto, as raízes de f(x) = x1 - 3 x + 2 sao 1 e 2 .
3 . Sendo f : R * —* IRdefinida por f(x) = + Vx, calcular:
• por gráfico cartesiano:
a) f(0); b) f<64); c) f j ^ - )
Solução
f(x) = Vx + Vx nos dã:
a) f(0 ) = VÕ + ^ = 0 ;
S I ESTUDO DA FUNÇÃO/DOMÍNJO

b) f(64) = í^64 + V64 = № + V8 3 = 4 + 8 = 12;

c) r(-s-) ■V í * tfsT ■T +T * ' T■


4 .Sendo f(x) = X 3, assinale (V) ou (F):
2. A função g: IR -* IR, que associa a cada número real x o a) f(2 ) = f( —2); ( )
triplo de x, í indicada por g(x) = 3x. Temos por exemplo- b) f(l) > f(0 ); ( )
g(0 ) = 3 - 0 = 0 c) f(V2 + V3) = f(t/2 ) + f(v'3); ( )
g ( - l ) = 3 ■( - 1 ) = - 3
d) f (\/2 ■V3) = f(v'2 ) ■f(V3 ); ( )
g(l) = 3 - 1 = 3
e) f(x) 3* 0, v x £ IR, ( ) ’
Solução
Como agora a função é definida de R em R, teremos in­ 3)(V) [f< - 2 ) - ( - 2 )> - 4 - f(2 ) = f ( “ 2 );

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f(l) > f(0 ); a imagem de f é formada pelos elementos m, n e p (observe
bi (V) i ;i i í que q e r não são extremidades de flechas, ou seja, não sio
c) (F) Vamos primeiro calcular f(V2 + V3): imagens de elementos do domínio). Para esse diagrama,
f(\^2 + \^3) = (V2 + V3)2 = 2 + 2V6 + 3 = 5 + 2V6. temos:
Im(f) = (m, n, p]
Agora vamos calcular f(V2) + f(V3):
Resumindo:
f{v2)3 + f('/3)3 = 2 + 3 = 5.
Portanto: Sendo f uma função de A em B, sua imagem é 0 con­
junto Im(f) dos elementos y G B para os quais existe
Íf(íl V«íl) L V " * f(V3+^ ^ * f(^>; x G A tal que (x, y) G f.
d) (V) f(v2 ■ V3) = (\^2 ■V3)1 = (V6 )J = 6
ffV2 ) • f(^3) = (V2)1 • (V3)J = 2 - 3 = 6 = Exemplos
= f(\^2 ■ \'3) = f(V2) • f(V3); 1. Para os conjuntos A = [0,1, 2], B = (1, 2, 3, 4, 5J e pa­
e) (V) f(x) 5= 0, V x G [R, pois f(x) = x3 c x3 é não nega­ ra a função f : A “• B, definida por f(x) = x + 1, temos:
tivo por ser potência dc expoente par. f(0 ) = 0 + 1 = 1;
5 . Para a função f : IR -* IR, definida por f(x) = x3 - 4x, f(l) = 1 + 1 = 2 ;
pergunta-se: lf(2) = 2 + 1 = 3.
a) Quais os valores de f(0) e f(4)?
b) Para quais valores dc x ocorre f(x) = - 3?
Solução
, ff(0) = O3 - 4 ■ 0 = 0
z> (f(4) = 43 - 4 ■ 4 » 16 - 16 = 0 Imlf)
(0 e 4 são as raízes de f).
b) f(x) = - 3 <=>x1 - 4x = - 3 « x1 - 4x + 3 =
= 0 <=>I x = 1 í ou I x = 3 |.
.
6 Para a função f : IR - IR, definida por
se x < 0
, calcular:
f(x>~ [x 3 + l! se x ^ 0
a)f(-l); b) f( —2 ); c) f(0 ); d) f(i); c) f{V2). D(f) = A = [0, 1, 2];
Portanto: C.D.(f) = B = (1, 2, 3,4, 5);
Solução Jm(f) = [1,2, 3}.
A função f está definida por duas sentenças: 0 seu valor,
para um elemento x, é x - 1 (A) se x F°r negativo ou 2. Para a função f dada pelo diagrama seguinte, temos
x3 + 1 ), se x for positivo ou nulo. Então: lm( 0 = [ 1].

a) -1 < 0 f(- 1) = - 1 - I = - 2 ;
b) - 2 < 0
® „
f( —2) = - 2 - 1 = - 3 ;
c) 0 ^ 0 = f(0 ) = O3 + 1 = 1;
d) 1 > 0 = f(l)® l 3 + 1 = 2;
e) V2 > 0 =» f(V2)® {'ílf + 1 =2 + 1 = 3.

A imagem de uma função


Como você já percebeu, uma função f fica determinada
quando conhecemos seu domínio D(f), seu contradomínio
C.D.(f) e a lei que associa elementos x do domínio a elementos
1. Para a função f definida pelo diagrama seguinte, assina­
| ESTUDO DA FUNÇÃ0/IMAGEM

y do contradomínio.
Vamos agora destacar um subconjunto importante do con­ le (V) ou (F):
tradomínio de f. Esse subconjunto, denominado imagem de
e indicado por lm(f), é formado pelos elementos do con­
tradomínio que são de fato imagens de elementos do domínio.
Por exemplo, no diagrama seguinte:

53

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c) - 4 G M O ; ( ) sociar a cada elemento de A um único elemento de B é tra­
d) - 1 € M O ; ( ) duzido geometricamente assim:
e) M O " B- <)
Solução Toda reta paralela ao eixo dos y, traçada por um ponto
a) (V) ■f(2) = - 2 - f(3); qualquer do domínio de f, corta o gráfico de f num úni­
co ponto.
b ) ( F ) f(3)
-P = = - 3 f(4) < f{3);
-2
Voltando, agora às relações S e T do início, vemos que:
c) (F) 4 0. Im(0- (Observe que “não chega flecha” • qualquer reta paralela ao eixo dos y corta o gráfico de
em -4 ); S num único ponto. Logo, S é função de ÍR em IR.
d) (V) - 1 G M O P°*s fO) = - O ou seja, - 1 é a ima­
gem dc 1 através de f; T o d a re ta v e rtic a l c o rta
o g rá fic o de S n u m ú n i­
fM O = í - i , - 2 , - 3 1 .
e) (F) [B = [ - 1 , - 2 , - 3 , - 4 , - 5 , - 6 ) co p o n to .

» lm(0 C B e Im(Q B,
2 . Sendo f : IR—
* IR definida por f(x) = x1 - 1, pergun­
ta-se:
a) O número 3 pertence à imagem de P
b) E o número - 1? E o número —3?
Solução • existem retas verticais cortando o grafico de T em dois pon­
f tos distintos. Logo, T não é função de ÍR+ em IR.

O número 3 pertencerá à imagem de f se existir um número


rea! x tal que f(x) = 3. A condição F(x) = 3 nos
E x is te m ro ta s v e rtic a is que
dá:x’ - 1 = 3ouxJ = 4 ,obtcndo-seIx = -2 | ou|x = 2 c o r ta m o g r á fic o d e S cm
Mostramos acima que existem dois números reais ( - 2 c 2) d o is p o n to s d is tin to s .

associando-se com o número 3, através de f, Logo:


3 G M O;
Com o mesmo raciocínio do item anterior, fazemos
f(x) = - 1, obtendo x1 - 1 = - 1 e, portanto, |x = 0 .
Logo: - 1 G M O ­
Para o número - 3, obtemos x* - 1 = - 3 ou xJ = - 2,
equação que não tem solução em R. EXERCÍCIO
Logo: - 3 l í MO- Determinar quais dos gráficos seguintes podem ser grá­
Gráficos de relações e funções ficos de funções.
a) f : jxi; x,; x3; x*) -* IR; b) f : fx,; x,; Xj) -* R;
Através dos gráficos das relações, podemos tirar algumas
conclusões importantes. Como, por exemplo, quando o grá­
fico de uma relação é o gráfico de uma função.
Já vimos como representar uma relação de A em B, num •-
sistema de eixos cartesianos (lembre-se dc que A fica repre­
sentado sobre o eixo do x e B, sobre o eixo do y). í-
Por exemplo, as relações:
S = [(x, y) G R x R j y - x + 1 ] e
T = |(x,y) G R . x R |x = y*j
ficam representadas pelos gráficos seguintes:
S I ESTUDO DA FUNÇÃO/GRAFICOS

d) f : ]x,; IR.

O problema que agora se coloca é o seguinte: dado o grá­


fico de uma relação, como reconhecer se essa relação é uma a) O gráfico em questão é o gráfico de uma função, pois
função? as retas paralelas ao eixo y que passam por x„ Xj, xj, x4 têm
A resposta é simples: o fato de uma função f : A -* B as- um único ponto da função pertencente a cada uma delas.

Scanned by CamScanner
b) Observe que as retas paralelas ao eixo y, que passam
por x, e Xj, têm dois pontos da função em cada uma delas;
não podendo, portanto, o gráfico dessa relação ser o gráfico
de uma função.
c) Toda reta paralela ao eixo y vai interceptar a reta num
único ponto. Portanto, é o gráfico de uma função.
d) Veja pelo gráfico que existem retas paralelas a y, que
interceptam o gráfico em dois pontos. Logo não é o gráfico
de uma função.

Domínio e imagem no gráfico


Dado o gráfico de uma função f, temos:
• o domínio de f é a projeção de seu gráfico sobre o eixo dos x.

InnIO- ívÊR|v 0}
D t f) = R

5,

DÍIl - R
•1 lm(f) - { - 1 ; 1 }

EXERCÍCIO
Determinar o conjunto imagem das funções dadas pelos
gráficos abaixo:

-2 ' X
I
-1 ■ •

| ESTUDO DA FUNÇÃOíDOMiNIO E IMAGEM N0 GRÁFICO


I.

a)
V

{veRI-1 <V<1}
NN -1
1
Ir

------------

55
b) Im = [ - 1, 1|

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Analogamente, no gráfico seguinte

sc a c b são dois números reais quaisquer com a < b, então


ocorre f{a) > fljb), ou seja: quando x cresce, fix) decresce.
Este comportamento caracteriza uma função decrescente em
IR. '
Exemplos
1. Função crescente em IR; 2. Função decrescente em IR;

Observando o gráfico seguinte

3. Função nao crescente e não decrescente em IR.

verificamos que se a e b são dois números reais quaisquer


com a < b, então ocorre ffa) < f(b); ou seja: quando x cres­
ce, fix) também cresce.
Funçõcs com esse comportamento, chamam-se funções
crescentes em IR.

para x = 0, HO) = 1; 1 Lf(x 1


I FUNÇÃO CRESCENTE E DECRESCENTE/FUNÇÃO CONSTANTE

para x = 1, f(l) - 1;
para x = - 2 , í [ - 2 ) = 1;
para x = Jt, Hk) = 1 — f
1
~
1 ;
etc. • 1
—2 0 1 7t
EXERCÍCIO
Para a função f definida por:
—2 , se x < —1;
Função constante
É a função que associa a todo número real x um mesmo
Í 0 , se - 1 < x < 1;
2 , se x > 1 .
a) Representar graficamente a função f;
pede-se:

número real. Isto é: f: IR-*IR, com f{x) =k(V x G IR). b) Calcular: f(-5 ); f(Vj); f(7);
c) Determinar o domínio e a imagem de f.
Gráfico: o gráfico da função constante é uma reta paralela Solução iftxj
ao eixo dos x, e que intercepta o eixo y no ponto (0 ; k). a) 2 —O--------------------
lK x )
1
-B - 1
II

! . ^ ^ i —
(0 ;k ) ;* !i o 1
Il

• » ‘ ----- 1/2
! o- 2
0
Observando o gráfico concluímos facilmente que:
Exemplo b) f{-5) = - 2 ;l{ ‘/0 = 0; fÇ7) = 2.
56 Dada a flinção f : IR- ÍR, definida por f|x) = 1 temos que: c) D(í) = IR; Im(í) = [ - 2 ; 0; 2j.

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Função polinomial do 1? grau
Função polinomial, ou função afim, c aquela que associa EXERCÍCIOS
a todo número real x, o número real a ■x + b (sendo a e
b números reais quaisquer e a ^ 0 ). Simbolicamente temos: 1. Representar graficamente as seguintes funções:
a) f(x) = x - 2; b) f(x) = - 2x - 4.
Solução
f : IR —►IR, sendo |x) = a ■x + b; a ^ 0
Como os gráficos das funções são retas, dois pontos dis­
tintos são suficientes para determiná-las.
Exemplos a) Escolhemos, portanto, dois valores para x (pertencen­
tes ao domínio da função), e encontramos as respectivas ima­
M x ) = 2 x + I. gens desses valores, Por exemplo, vamos escolher x = 0 e
2. y = - 2x - 5. x = 2.
3 . í[x) = 3x (neste caso panicularmcme como b = 0 a fun­
Para x = 0, vem: flO) = 0 - 2 = - 2 .'. f(0) = - 2;
ção é também chamada linear). Para x = 2, vem: f(2) = 2 - 2 = 0 A R2) = 0.
Com esses dados podemos fazer o gráfico da função.
Gráfico: o gráfico da função f(x) = a • x + b é uma reta
não paralela aos eixos x c y.

b) Analogamente ao item anterior escolhemos dois valo­


res pertencentes a D(f) e calculamos as respectivas imagens
desses valores.
Para x = —1, obtemos f[—I) = - 2 ( —1)^—4 = - 2 ;
Para x = 0, obtemos í(0) = -2(0) - 4 = - 4 .
O domínio de í(x) = a • x + b ê D(f) = R.
A imagem de f(x) = a ■ x + b é lm(f) = R.
Exemplos
1. A função f : R -» R, definida por f(x) = 3x, é crescente
em R.

2 . Determinar k € R, de modo que a função l(x) =


=^ x - 2 seja crescente.
Solução j.
Para que f(x) seja crescente, a - — deve ser positivo;
portanto deve ser maior que zero, logo k > 0 .
2. A função g : R R, definida por g(x) = -3x, é decres­ 3. Determinar os zeros (ou raízes) das seguintes funções:
I FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1? GRAU

cente em R. a) flx) = 2x - 4; c) í(x) = 5x.


g (x) = - 3 x
b) >’ “
Solução
Lembrando que raiz da função é o valor de x tal que
f(x) = 0 temos:
a) f(x) = 2x - 4 => 0 = -2 x - 4 ■

-2
X =

OBSERVAÇÃO quando nada for mencionado sobre


dominio de uma função ele será o conjunto dos números c) í(x) = 5x => 0 = 5x x =0
reais. 57

Scanned by CamScanner
4 . {Fuvcst, SP) Esboce o gráfico da curva y = (x + 3)2 + Função polinomial do 2? grau
+ (x - 2 )'.
Uma função f: R -* R é chamada de função polino­
Solução mial de 2 ? grau, ou função quadrática, quando associa
y = {X + 3)2 - ( X . - 2)2 « a cada elemento x € IR o elemento (ax* + bx + c) E
O y = (x2 + 6 x + 9) - (x2 —4x + 4) «
IR, onde a, b c c são números reais dados e a é não nulo.
o y = x2 + 6 x + 9 - x1 + 4x - 4 »

y = 10x + 5 Resumindo:
A função f: R - » IR será quadrática quando for da forma
A curva pedida c, então, uma reta, pois y = 10x + 5 é uma Hx) = ax1 + bx + c, com a, b, c E IR c a ^ 0.
função afim. Essa reta está desenhada a seguir:
Exemplos
São quadráticas as funções:
fix) = 3x2 —2x + 1, onde a = 3,
g(x) = - j :2 + 3x + 2, onde a =
1
h(x) = x2 + 5x, onde a = -b,
2

P(x) = —3t2 - 1, onde a = - 1, b


q(x) = X1, onde a = 1, b = 0 e c

EXERCÍCIOS

5.
1 . Determine os coeficientes a, b e c de cada função qua­
drática seguinte:
a) Rx) = (2x - 3)* - (x - 1)*;
b) g(x) = (x - 1) (x + 2 );
c) h(x) = (ras + 1)* - 3, m E R, m ^ 0.
Solução
Desenvolvendo cada uma das expressões dadas, obtemos:
a) f(x) = 4 x2 - 12x + 9 - x2 + 2x - 1 = 3x2 - 10x + 8 ;
b) g(x) = (x - lXx + 2 ) = x* + x - 2 ;
c) h(x) = m V + 2mx + 1 - 3 = m V + 2mx - 2.
A reta acima é o gráfico da função y = ax + b. Portanto, os coeficientes a, b e c são:
Determine as constantes a e b. a) Para a função f: a = 3, b = —10, c = 8 ;
Solução b) Para a função g: a = 1, b = 1, c = - 2;
Se o ponto P = (1, 2) pertence ao gráfico da função, en­ c) Para a função h: a = m2, b = 2m, c = —2.
tão, fazendo x = 1 e y = 2 na igualdade y = ax + b, obte­ 2 . Édadaa funçãof: R -* IRdefinida por f(x) = (m2 — l)x2+
mos uma sentença verdadeira, ou seja, ocorre: 2 = a ■ 1 + + 3mx - 1, onde m é um número real. Para quais valores
de m, f será uma função quadrática?
+ b ou a + b = 2 CD- Solução
De maneira análoga, para o ponto Q = (3, 3), obtemos Para que fseja uma função quadrática de x, basta impormos
que o coeficiente de x2 seja não nulo. Como esse coeficiente
3 = a - 3 + b ou 3a + b = 3 ©■ é m2 — 1 e seu anulamento ocorre para m = —1 ou m -
| FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2? GRAU

= 1, segue-se que: f é função quadrática de x «=*


Agora, (JÏ) - (T) nos dá: 2 a = 1 ou a = 2 m - 1 m ^ 1

Substituindo a = -5- em (T), vem -j- + b ** 2 ou Gráfico: o gráfico da função quadrática é uma curva deno­
minada parábola, que pode ter a concavidade voltada para
cima se a > 0 ou voltada para baixo se a < 0 .

Exemplos
1. Seja f: R -* IR, dada por f(x) x2 - 4x + 3.
Portanto, as constantes procuradas são: Vamos escolher alguns valores de x pertencentes ao do­
mínio desta função e calcular suas respectivas imagens.
1 . 3 H~l) = ( - 1 )2 - 4 ( - 1 ) + 3 = 8 - * f t - 1 ) = 8 ;
a =ÿ e b - \ c a função é Tx + 7
58 í(0) = 0* - 4 • 0 + 3 = 3 ------------- - rço) = 3;

Scanned by CamScanner
líl) = V - 4 ■ 1 + 3 = 0 ------------ ►rçi) = 0; Intcrsccção com os eixos
fí2) =21 - 4 ■ 2 + 3 =- I ---------- * (12) = - 1; • intersecção com o eixo dos y:
ÍÍ3) =y - 4 ■ 3 + 3 =0 ------------ ►f(3) = 0; a parábola y = ax3 + bx + c corta o eixo dos y no ponto
ÍÍ4) =42 — 4 4 + 3 =3 ------------ >■ f(4) = 3; (0, c). Obtém-se esse ponto fazendo x=0 em y=ax3+bx+c.
ÍÍ5) = 51 - 4 - 5 + 3 = 8 ------------f(5) = 8.

X y
- 1 8

0 3

i 0

2 - 1
x
3 0
Exemplo
4 3 A parábola y = x3 - 4x + 3 corta o eixo dos y no ponto
(0, 3). Veja que x = 0 implica y = 01 — 4 0 + 3 = 3
5 8

Observe o gráfico e verifique que:


• D(f) = IR;
• Im(f) = |- 1; + °o[;
• a parábola tem concavidade voltada para cima pois a > 0
(a = 1); ’
• a reta c, paralela ao eixo das ordenadas, ê o eixo de sime­
tria da parábola;
• o ponto V, onde o eixo de simetria e corta a curva, é deno­
minado vértice da parábola. * intersecção com o eixo dos x:
em relação ao eixo dos x, podem ocorrer três casos:
2. Seja a função f: IR -* IR, dada por f(x) = —x3 + 4.
De modo análogo ao exercício anterior escolheremos al­
guns valores de x pertencentes ao domínio da função, calcu­ 1“) A > 0
lando suas respectivas imagens. A parábola corta o eixo x em dois pontos distintos.
íl- 3 ) = - ( - 3)! + 4 = - 5 —►f{- 3 ) = - 5 ; As abscissas desses dois pontos são as raízes da equação
f{-2) = - ( - 2)1 + 4 = 0 ----- ►H -2) = 0; ax3 + bx + c = 0; são elas:
fto) = - O3 + 4 = 4 ------------ - f{0) = 4;
f{2) = - 21 + 4 = 0 ------------ * ÍI2) = 0; —b — VÃ - b + VÃ
x' = 2a e X3 = 2a

i
FUNÇÃO POLINOMIAL D0 2 o GRAU

Exemplo
A parábola y = x1 - 4x + 3 corta o eixo dos x nos pon­
tos (1, 0) e (3, 0). Obtemos esses pontos, fazendo x3 -4 x +
+ 3 = 0 e calculando x.

Observe o gráfico c verifique que:


• D(f) = IR;
•Im(f) = ]-<*>; 4];
• a parábola tem concavidade voltada para baixo pois a < 0
(a = - 1 );
• o eixo de simetria da parábola coincide com o eixo das or­
denadas (isto ocorrerá sempre que b = 0);
• o vértice da parábola pertence ao eixo y (pois b = 0).

Scanned by CamScanner
2?) A = O
A paríbola tangencia o eixo dos x no ponto de abscis-
„ v = - — (a equação ax1 + bx + c = 0 agora tem
sax 2a '
V = (2; - 1 )
duas raizes iguais).

Valor mínimo e valor máximo: quando na função


y = a - x 1 + b - x + c, a > 0 , esta função assume um valor
mínimo que c dado por yv. Quando a < 0, a função assu­
me um valor máximo também dado por yv.
□> o
Exemplo
Na função y —xa —2x + l, lemos a —l,b — —23 c —
m I e, portanto, A = b! -4 a c = ( - 2 ) ' - 4 • 1 - 1 = 4 —
_ 4 = 0 A parábola correspondente tangencia o eixo dos
. . . _ b _ -2 _ .
x no ponto de abscissa x - - 2•1 '*

A função y = 2 - x ! - 3 - x + l tem um valor mínimo


pois a > 0 (a = 2). Esse valor mínimo é dado por:
V . = Jy v = ------
'tnm -— = ~~
4 ■a S-
3“) A < 0
A parábola não corta o eixo dos x (a equação ax! + Imagem: para determinar a imagem de y = ax2 =- bx +
+ bx + c = 0 agora não tem raizes reais). + c, a 0, considerem-se dois casos:
•a > 0
A projeção do gráfico sobre
o eixo dos y nos dá:

Im(f) = :y £ R l y í yvl

Exemplo
Na função y=3x’ +x + l a=3, b= l, c=l e, portanto,
A = b2 - 4ac = 1J - 4 ■3 • 1 = 1 - 12 = - I I < 0.
Seu gráfico não corta o eixo dos x.

Y« 3xa + x + 1 •□< 0
Agora, a projeção do gráfi­
co sobre o eixo dos v nos dá:
O I FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2? GRAU

Im(f) = |y G IR | y £ yv
Coordenadas do vértice: as coordenadas do vértice da
parábola são dadas por:

-b c -A
onde A = b2 — 4 ■a • c
2 *a 4 a

Exemplo
Para y = x1 - 4x + 3, temos a = 1, b = - 4 , c = 3, Exemplos
A = b1 —4ac = ( —4)1 — 4 1 - 3 = 1 6 — 12 = 4. Por­ 1. Ifrc) = x2 -5 x + 10 tem concavidade para cima (a = 1 >0)
tanto o vértice da respectiva parábola ê obtido por: e valor mínimo
-4 „ 4 __A_ = _ (-5 1 1 - 4 • I ■ 10 _ i l
Xv = - 2 e yv = -J ymi, “
2•1 4 ■1 4a 4 -1 4

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Seu conjunto imagem c: b) y = x3 4;
a = I, b = 0, c = -4 ,
lm(0 = jy G íR |y 5s - ~ j A = b3 - 4ac = 03 — 4 • 1 • ( —4) 16.
Concavidade: para cima (a > v).
0).
2. g(x)= -2 x 3+4x tem conca­ -_b_ _^A
Vértice: V = 2a ’ 4a ) = (°> " r i ) = (°3 " 4,‘
vidade para baixo (a= —2 < 0)
e valor máximo V = (0, - 4) é ponto de mínimo.
A intersecção com o eixo dos y é o ponto
A (0, - 4 ) (x = 0 » y = 03 - 4 = -4 ).
yiriax “ 4a As intersecções com o eixo dos x são ( - 2, 0) e (2, 0).
(y = 0 <= x3 - 4 = 0 » x = - 2 ou x = 2).
4» - 4 - f —2) ■0
4 ■( - 2 ) Gráfico:

16 = 2
-8 O -4

1 -3

Sua imagem é: Im(g) -1 -3

- |y G R | y < 2]. 2 0

-2 0

3 5

-3 5

Eixo de simetria: reta vertical passando por (0, 0).


c) y = x1 - 4x;
EXERCÍCIOS a = I, b = -4 , c= 0,
A = b3 — 4ac = ( - 4)1 — 4 ■ 1 ■ 0 = 16.
1 . Esboçar os gráficos das funções abaixo. Em cada uma Concavidade: para cima (a > 0).
delas deve figurar: eixo de simetria, vértice e intersecções
com os eixos coordenados. Vértice: V = (2. - 4).
a) y = x1; c) >' = x1 - 4x;
b) y = x1 - 4; d) y = - x1 + x - 2. V = (2, - 4 ) é ponto de mínimo.
Solução A intersecção com o eixo dos y é o ponto
a) y = x3; (0, 0) (x = 0 » y = 03 - 4 • 0 = 0).
a =l , b = 0, c = 0, As intersecções com o eixo dos x são (0, 0) e (4, 0) ■(y
A = b3 - 4ac = O3 - 4 ■ 1 • 0 = 0. = 0 o x1 - 4x = 0 « x = 0 ou x = 4).
A concavidade é para cima, pois a = 1 > 0 , Gráfico:
O vértice V tem coordenadas xv = — = ®c
X y = X- - 4x

V = - -A . = 0,
yv 4a 0 0

V = (0, 0) é ponto de mínimo da função, pois a > 0. 4 0

A intcrsecção da parábola com o eixo dos y é o ponto 2 -4

(0, 0). Insistimos: obtenha esse ponto, fazendo x = 0 na ex­ 5 5

pressão y = x3. , -1 5
| FUNÇÃO POLINOMIAL D0 2? GRAU
Como A = 0, a parábola tangcncia o eixo dos x no vérti­
ce V = {0, 0).
Gráfico:
X V
ELxo de simetria: reta vertical passando pelo ponto (2, 0).
0 O
i 1 d) v = - x 1 + x - 2;
a ---- 1, b = 1, c = -2,
-1 1
A = b3 - 4ac = l 3 - 4 • ( - 1 ) ■( - 2 ) = - 7 .
2 4
-2 4 Concavidade: para baixo (a < 0).

Vértice: V = ( - (y > " Í ) '

O eixo de simetria é a reta vertical passando pelo ponto V= é ponto de máximo.


61
(0, 0) (o próprio eixo dos y).

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Intersecção com o eixo dos y ;(0 , - 2 ) (x = 0 <=>y Solução
= -O1 + 0 - 2 = -2 ). f(l) = 4 = a ■ l 1 + b * 1 + c = 4 = a + b + c = 4 (T)
A parábola não intercepta o eixo dos x, pois A < 0.
f ( —I)—6 =»a ■( —l)1 +b*(—l) +c =6 = a - b +c =6 ©
Gráfico: f(0) = 9 = a • O1 + b - 0 + c = 9=’ c = 9

X y ■= - x J + x-2
Substituindo © em (T) e (TÍ), obtemos:
0 -2
[ a + b = -5 (g )
1/2 -7 /4 L a - b = -3 ©
1 -2
© +© => 2a = - 8 a = -4
-1 -4
2 -4
(g) _ (y) ~ 2b = - 2 b= - 1 ©

Finalmente, substituindo © , c @ ) em

Eixo de simetria: reta vertical passando por o j, f<x) = ax2 + bx + c, obtemos: f(x) = - 4 x ! - x - 9

4. Qual deve ser o valor de m para que o valor mínimo da


2 . Dada a função f: R-* IR, definida por f(x) = 3x2 - 2x + 4,
responda os itens seguintes, sem esboçar o gráfico de f. função f(x) = 2x3 - 3x + m - 1 seja 1?
a) Qual é o eixo de simetria da parábola que representa f?
Solução
b) Qual é seu vértice V?
c) V é ponto de máximo ou de minimo da função f? ' a = 2;
d) Qual é o menor valor da função f? Para qual valor da va­ b = -3 ;
Inicialmenie, temos:
riável x ocorre o valor mínimo de f(x)? c = m - 1;
c) Em que ponto{s) a parábola corta o eixo dos y? A = ( - 3 ) 2 - 4 • 2 - (m - 1) =
f) Em que pontos a parábola corta o eixo dos x? = 9 — 8m + 8 = 17 - 8m.
O valor mínimo da função ê y min = yv = --- — =
Solução
Para a função f(x) = 3x’ - 2x + 4, temos:
_ ---- _Z c, como esse valor mínimo é dado c igual
'a = 3 O
b = -2 a 1, vem: — 17 ~ 8m = 1 ou - 17 + 8m = 8, obten-
c =4 O
,A = bs - 4ac = ( - 2 ) 1 - 4 ■ 3 • 4 = 4 - 48 = -4 4 25_
do-se m =
8

Portanto:
5. Determinar a imagem das funções quadráticas seguintes:
a) O eixo de simetria da parábola que representa f é a reta
paralela ao eixo dos y, passando pelo ponto a) y = - x1 + 5x;
b) y = 4x2 - 5x + 2.
( -> ) - ( !■ » ) - ( > > Solução
b) O vértice da parábola é o ponto
a)
GRAU

c) V = í ponto de mínimo da função f, pois


V .

a parábola tem concavidade para cima, já que a = 3 > 0;


FUNÇÃO POLINOMIAL DO

d) O menor valor da função f é ymta = yv = -


**9 j
Esse valor mínimo de f ocorre para x = xv = - ~ = -b;
e) A parábola corta o eixo dos y no ponto (0, 4). (Observe
que x = 0 » y = 3 , 0 ' - 2 i 0 + 4 = 4);
f) A parábola não corta o eixo dos x, pois f(x) = 3x2 - 2x + 4
não tem raizes reais, já que A = -4 4 < 0, y - - x 1 + 5x tem concavidade para baixo e seu valor má­
ximo £
3 . Determinar a função quadrática f(x) = ax1 + bx + c, tal v = - - 4 , = _ 52 — 4 • ( —11 ■ 0 _ 25
62 que f(l) = 4, f ( - I) = 6 e f{0) = 9. ym“ 4a 4 • ( —1) 4 ‘

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Estudo da função modular: toda função f : ÍR » [R, de­
finida por f(x) = I X I.

Gráfico: Aplicando a definição de módulo teríamos:


ffx) = í x se x ^ 0 p0rtanl0 Qgj-áficQ será:
(-X se x < 0

y = 4x3 - 5x + 2 tem concavidade para cima e seu valor


mínimo é
O domínio e a imagem da função modular serão respec­
_ _ A - _ (~5)3 - 4 • 4 ■2 = _ 25 - 32 _ J_ tivamente: D(f) = ÍR e Im(f) = R- (reais não negativos).
)’min " 4a “ 4 -4 " 16 _ 16'
EXERCÍCIOS
Sua imagem é: íy G R [ y ^ - A .
1. Esboçar o gráfico das funções seguintes, dando o domí­
nio e a imagem de cada uma delas,
Função modular
a) f(x) = 1 + | x |; b) y = - I x |;c) y = |x1 - 1 ] .
Módulo de um número real: Sendo x £ IR, temos
I I fx se x 0 Solução
1 1 (-X se x < 0 a) Se x 5 0, a função se reduz a: f(x) = 1 + x.
Exemplos Se x < 0, a função se reduz a: f(x) = 1 - x.
1. |5 I = 5; 2. | - 7 | = 7; 3. j 0 [ = 0.
Da definição podemos concluir que se o valor que esti­
ver entre módulo for maior ou igual a zero o resultado será
esse próprio valor (veja os exemplos 1 e 3); mas se o valor
que estiver entre módulo for negativo o resultado será o opos­
to desse valor (veja o exemplo 2).

EXERCÍCIO
Calcular:
1. | 1 + V3 I; 2. | ir - 1 |i 3. |V2 - VJ j . O domínio da função será: D(f) - IR.
Solução A imagem da função será: Im(f) = (1; +«>[.
1. Como 1 + A é positivo, o módulo é o próprio número, b) Se x ^ 0, a função se reduz a: y - - x.
isto é: | 1 + V3 | = 1 + V3. Se x < 0, a função se reduz a: y = - ( - x) = x.
2. Como ti — 1 é positivo, o módulo é o próprio nú­
mero, isto é | n — 1 |= ít — 1. X y
3. Como V2 - V3 é negativo, o módulo será o oposto des­ 0 0
te valor, isto é, | \'2 - V3 | = - - A ) = V3 - v2.
i - 1
OBSERVAÇÃO Como para todo x í 0,
VxA 0 => Vx1 = |x [ . 3 -3

Exemplo -1 -1
Calcular: _2 -2
°) F F O domínio da função será: D(f) = R.
b) J(1 - V2)*. A imagem da função será: Im(f) = IR- (reais não positivos).

Solução c) Quando temos entre módulo, uma função g(x), fazemos


primeiramente o gráfico de g(x), rebatendo em seguida
a) FF = | - 5 | = 5; toda parte que estiver abaixo do eixo x para cima. Acom­
b) ,|(1 - V2)! - |1 - V2 | = t/2 - 1. panhe pelo gráfico da página seguinte.

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=> x = 2/3 ou x = 0;
gOO
2?) 2 + | 1 - 3x | = - 3 => | 1 — 3x | = —5 (impossí­
vel, o resultado dc um módulo não pode ser negativo)

S = [0; 2/3)

3 . O produto dos valores reais de x, que satisfazem a igual­


dade j x1 + 3x - 4 | = 6, c:
a) - 1 2 ; b) - 1 6 ; c) - 2 0 ; d) - 2 4 ; e) - 3 0 .
Solução
x3 + 3x - 4 = 6 (1)
( x1 + 3x: - 4 | = 6 =
x3 + 3x — 4 = - 6 (II)
Resolvendo as equações (I) e (II) encontraremos os seguin­
tes resultados: para a equação (I): Xi = —5; x, = 2. Para a
equação (II): Xj = - 2 ; x, = - 1.
2 . Resolver as equações: Portanto o produto das raizes será:
a) |x - 3 | = 2; c) | 3x - 4 | = x + 3; ( - 5 ) • (2) ■( - 2 ) ■( - 1 ) = - 2 0 .
b) I 3 x - 1 |= | 2x +3 I; d) | 2 + | 1 - 3x || = 3. Logo a alternativa correta ê a c.
Solução
x - 3 =2 = x =5 4 . O conjunto solução da equação | 3xJ — 4 | = x1 — 4,
a) Se |x - 3 |=2 =» OU S = U;5) em IR, é igual a:
( x - 3 — 2 => x - 1 a) {—V2; V2); c) (-V 2 ; 0; V2]; c ) 0 .
(3 x -l= 2 x +3 => x=4 b) (0); d) IR;
b) | 3 x - 1 |= | 2s+3 ou
3x —1= —(2x+3) => x= -215 Solução
Vamos desmembrar a solução cm duas partes:
S = 1-2/5; 4]
3x-4= x +3 =» x=7/2 I?) | 3x3 - 4 | = x1 - 4 ~ 3x3 - 4 = x3 - 4 =» x = 0;
c) | 3x —4 |=x +3 ou 2?) | 3x3- 4 1 = x3-4=»3x3-4 = - (x3- 4) =x = ±v2.
3 x -4 = —(x +3) =» x= 1/4 Agora, atenção, verifique que os três valores encontrados
S = 11/4; 7/2} tornam negativo o resultado do módulo (Faça a verificação,
substitua x por 0, por —\^2 e por \'2 e confirme essa afirma­
d) | 2 + | 1 - 3x M = 3. ção). Nessa verificação você percebe que nenhuma das três
1?) 2 + | 1 - 3x | = 3 = | 1 - 3x | = 1 soluções satisfazem a equação, logo a alternativa certa ê a c
*» 1 — 3x = —1 ou 1 - 3x = 1 = (conjunto 0 ).

2?) a < 0; f. decrescente. aY

Neste caso temos:


SINAL DAS FUNÇÕES DE u
1? E 2? GRAUS se x < — — então y > 0 ©
a li Íí k
L X
se x > ------ então y < 0;
a
L
Função y = a . x + b se x = ------ então y = 0.
■ SINAL DA FUNÇÃO DE 10 GRAU

a
Para estudar o sinal desta função é necessário determi­
nar para quais valores de x € D(f), y > 0 ou y < O ou
y = 0. Temos dois casos a considerar: OBSERVAÇÃO Lembre-se de que x = - y é zero
ou raiz da função e que pode ser obtido, substituindo y
por zero na função y = a • x + b.
Da observação dos gráficos podemos tirar a seguinte re­
gra prática:

onde: c/a indica que o sinal de y é contrário ao sinal dc a;


m/a indica que o sinal dc y é o mesmo sinal de a.

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Função y = axz + bx + c
EXERCÍCIOS
Os sinais desta função ficam determinados a partir dos
1. Fazer o csiudo do sinal das seguintes funções: sinais do coeficiente a e do discriminante A. Três casos são
a) y = 2 • x - 4; b) y = - x + 3. possíveis:
Solução 1? caso: A > 0.
a) Primeiramente vamos encontrar a raiz da função, para isso Neste caso, o gráfico de y = ax3 + bx + c intercepta
substituímos o y por zero na função: o eixo dos x em dois pontos distintos (x,, 0) e (xj, 0), onde
0 = 2 ■x - 4 = x = 2 —b —VA —b + Vá
x, 2a cx, =
c/a mh
Aplicando a regra prática vem: Q © Lembre que se obtêm x, e Xj resolvendo a equação ax1 +
' 2 + bx + c = 0.
Ç se x < 2, y < 0; Colocando sempre x, < Xj, há duas possibilidades para
Resposta: J se x > 2, y > 0; o gráfico e para a distribuição de sinais:
( se x = 2, y = 0.
b) Analogamente temos para este exercício que a raiz da fun­
ção é X = 3. c/a m/a
Fazendo o esquema obtemos: © ,© - x
3
C se x < 3, y > 0;
Resposta: se x > 3, y < 0;
(s e x = 3, y = 0.
2 . Resolver as seguintes inequações:
a) 5x — 7 + 3 + x 10x —2;
3x + 5 2x - 9 y > 0 => x < x, ou x > x2
b) < 8; y = 0 <=>x = X[ ou x = Xj
c) 4 - - -2x ~ 1 > ± ± ± v < 0 <=>x, < x < Xj
1 4 3 6
Solução
a) Procedemos de maneira análoga à resolução de uma equa­
ção do I? grau, isto é, isolamos os valores de x no primeiro
membro e os valores independentes de x no 2? membro:
5x + x - 10x^ —2 + 7 —3 => -4x ^ 2, multiplican­
do ambos os membros da desigualdade por - 1, invertemos
o sentido da desigualdade (preste atenção nisso).
Voltando para a inequação obtemos:

-4 x 2 X=U»I) 4x ^ 1
- 2 => x € - ß - X 5? y > 0 « x, < x < Xj
y = 0 = X = X , OU X = X,

Resposta: S = jx G E I x í y < 0 O X < X, OU X > Xj


-D - Os casos 1 ■ a e I • b são resumidos assim:
b) Achando o m.m.c. entre 2 e 3, que é 6, obtemos:
m /a c /a m /a
3 ■ (3x + 5) _ 2 • (2x < ü -► A > O
& jfr ff
m/a -* sinal de y é o mesmo sinal de a.
9x + 15 - 4x + 18 < 48 => 5x < 15 x < 3 c/a -* sinal de y é contrário ao sinal de a.
Exemplos
| SINAL DA FUNÇÃO DE V. GRAU
Resposta: S = jx 6 IR | x < 3]. 1. Para y = x3 - 3x + 2, temos:
a = 1 > 0 b = -3 c =2
c) O m.m.c. entre 4, 3 e 6 é 12, procedemos agora de modo A = ( —3)1 —4 - 1 - 2 = 9 — S = 1 > 0
análogo ao exercício anterior. v = 3 - 1 1
1 2
3x _ ^ (2 x - 1) ^ 2 (x + 1) 3+ 1
X X X Xj
A variação de sinais de v é: a > 0 o í m^a “ ®
3x - 8x + 4 > 2x + 2 3x - 8x - 2x > 2 + í. c/a = 0
- 4 = - 7x > - 2 *(- i)
© © ©
7x < 2 x < 2/7 1 2 X
y > 0 « s < 1 ou s > 2
Resposta: S = |x < IR | x < 2/7]. >’ = 0 «=> x = i o u x = 2
y < 0 » l < x < 2 65

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2. Para y = - 3x3 + 2x, temos: ' y > 0 <=» x é qualquer real, x 1
y =0 « x = 1
a = —3 < 0 b = 2 c = 0 y < 0 para nenhum x £ IR
A = 21 - 4 • ( - 3 ) ■O = 4 > 0
-2 + 2
2. Para y = - 4 x 3 + 4x - 1, temos:
xr ■' 0
-6 a = —4, b = 4, c = - 1
-2-2 A = 43 - 4 ■ ( - 4 ) • ( - 1 ) =16 — 16 = 0
-6 = = _ 4 _ _ 4 _ J_
. . . n f tn/a = 0 VXl Xl “ 2 • (-4 ) -8 ~ 2
A variação de sinais de y c; a < 0 =» ^ ^ _ q
A variação de sinais de y é:
© a < 0 = m/a = © )
2/3 x - © -------------- . -------------© ______ .
y > O o 0 < s < J
1/2 x
r y > 0 para nenhum x £ R
2
y = 0 » x = 0oux= — y = 0 <=>x = ■

2 * 1
y< 0 « x < 0 o u x > y y < 0 « x é qualquer real, x ^ —

3? caso: A < 0
2? caso: A = 0
Agora, o gráfico não intercepta o eixo dos x. A função
Agora, temos x, = Xi = — e o gráfico intercepta o
y = ax3 + bx + c, com A < 0, não possui raízes reais.
eixo dos x num único ponto, ou seja, tangencia o eixo dos x. De novo, dois casos:
Novamente, dois casos, conforme o sinal de a: 3.a

sinal do v © © _____ ©
-b/2a
' y > 0 «=» x é qualquer real, x ^ - b/2ú 3.b
y = 0 <=>x = -b/2a
0
y < 0 para nenhum x E IS

y < 0, V x € IR

sinal de v © ) © ©
Resumindo:
sinal ü f v Q 0
-b /2 a
sinal de y m/a A<0
' y > 0 para nenhum x £ R Exemplo x
y = 0 « x = -b/2a 1. Para y = 3x3 —4x + 5, temos:
y < 0 *=> x é qualquer real, x ?* - b/2a
I SINAL DA FUNÇÃO DE 2? GRAU

Resumindo: f a = 3 > 0, b = - 4 , c = 5
l A = (- 4 )1 - 4 ■ 3 ■ 5 = 16 - 60 = -4 4 < 0
________ m/a_____________m/a
Exemplos - b /2 a
Portanto, y não admite raízes reais e seu sinal é o mesmo
1. Para y = xJ - 2x + 1, temos: de a, ou seja, é sempre positivo.
a > 0 => m/a = ©
'a = 1 > 0, b = - 2 , c = 1
s in a l de y © © ©
A - (-2 )1 - 4 • 1 • I = 4 - 4 = 0
-2
í X, = Xj ■= - 1 y > 0, V x £ ÍR
2- 1
A variação de sinais de y é: EXERCÍCIO
a > 0 *» m/a = (+) Dar a variação de sinais de:
© © a) y = x1 -4 x ; d) y = - x 1;
b) y = - x 1 + 4x - 3; e) y = 3x* + x + 1*
1 c) y = x1 - 2\Í3\ + 3;

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Solução Não há raízes reais,
a) y = x3 -4 x .
a > 0 a m/a = ©
f a = 1 >0
j b = - 4 =» A = {—4)’ - 4 ■ 1 ' 0 = 16 > 0 © _______ © _______ ©
U =o y > 0, v x 6 R
Há duas raízes: x, = 0 c x3 = 4. Então:
n ( m/a = © Inequação do 2? grau: inequações do 2? grau sáo aque­
í>0“ U - e las redutíveis â forma ax3 + bx + c > 0, onde a ^ 0 {ou
^ > $ j ^ )■
_ ©— . ___ Q _ - ® _______. . A variação de sinais da função quadrática é a "ferramen­
0 - 1 X
ta" indispensável para a resolução destas inequações.
(y > 0 « x < 0 o u x > 4
y = 0 « x = 0oux = 4
y < 0 « 0 < x < 4
EXERCÍCIOS
b) y = - x 1 + 4x - 3.
a = -1 < 0
b =4 a i = 4' - 4 ■ ( - ! ) ■ ( - 3 ) = 1. Resolver a inequação: x! - 3x + 2 $ 0.
c = -3 = 16 - 12 = 4 > 0 Solução
f 4 +2 -2 = 1 A função y = x3 - 3x + 2 tem: a = I > 0, A = I > 0,
-2 -2 raízes x, = 1, x3 = 2, e a seguinte variação de sinais:
Há duas raízes:
-4 -2 -6 „ Cm/a = ©
Xj = =3 ■ » 0 ” 1 cft . 0
-2 -2

a < 0 f m/a = © © O — o ©
1 c/a = ©
0
. © .
©
1 3 Como a inequação proposta é x3 - 3x + 2 ^ 0, ou seja,
> 0 <=> 1< x < 3 éy 0, temos o conjunto-solução
f yy = 0 <=> x = 1 ou x = 3
S = [x € R | x ^ 1 ou x 5 2].
h < 0 0 X < 1 ou x > 3
2. Resolver a inequação: x3 ^ 4.
x‘ - 2VIx + 3.
Solução
a = 1> 0
s1 í 4 3 s3 - 4 J 0
b = —2VI =s A = (-2 V I)3 - 4 • 1 ■ 3 =
tc = 3 = 12 — 12 = 0 A função y = x3 - 4 tem: a = 1 > 0, A = 16 > 0,
raízes x, = - 2, x3 = 2 e a seguinte variação de sinais:
2VI
Há raiz dupla: x, = x, = = VI m/a = ©
a > 0
.c/a = ©
a > 0 =3 m/a = ©
© © ___________ © O “ o ©
^3 X
y > 0 <=>x é qualquer real, x ?í VI -2 2 x

Í y = 0 » x = VI
y < 0 para nenhum x E ÍR
d) y = - x 2
Como queremos y ^ 0, vera: S = [x G IR | x í - 2
ou x ^ 2].
3 . Resolver a inequação: - 3 x 3 + 3x + 1 > 0 .
a = - 1 <0 Solução
b =0 a A = O1 - 4 • ( - 1) • 0 = I A função y = - 3x3 + 3x + 1 tem: a = - 3 < 0, A =
I SINAL DA FUNÇÃO DE 2? GRAU

,c = 0 „ , 3-V2! . 3 + V21
= 21 >0 , raizes x, = ----- ------ , x3 = ----- ; e a se­
Há raiz dupla: x, = x3 = 0
a < 0 o m/a = © guinte variação de sinais:

-------©_____ . ______ ©--------------- a < 0 = f m/a " ©


o x
y > 0 para nenhum x G IR
y = 0 <=>x = 0
y < 0 » x é qualquer real, x ^ 0
6 6
e) y = 3x3 + x + 1. Como queremos y > 0, vem:
a =3 > 0
. 3 + V2 I 'i
b=1 l 3 - 4 • 3 • 1 = 1 - 12= -1 1 < 0 x G R 6 < x < — 6— j
c = 1 67

Scanned by CamScanner
r

Sistemas de inequações: inequações simultâneas são ine­


quações ligadas pela conjunção c, como, por exemplo: O- ; -i
íx - I 0 iO
c i
0 n (T T ). _
^x1 - 3x + 1 < 0 - 1 0 x
Para resolvermos o sistema de inequações, efetuamos cada S = |x € IR | —I < x < Oj
uma delas separadamente encontrando a seguir a imcrsec-
ção de seus conjuntos soluções (a intersecção c feita para aten­ 4 . Resolver a dupla desigualdade:
der 5 conjunção e, que liga as inequações). 3x-2sSx + 3iS3x- 1
Solução
EXERCÍCIOS A dupla desigualdade a í b í cc equivalente ao sistema

fa ^ b
, _ , ( 2x - 3 ^ x + 1 de desigualdades e Então, a dupla desigualdade
1 . Resolver o sistema [ 3x + 2 > x _ 4
'.b í c
Solução
3x-2^x +3^3x- l é equivalente ao sistema:
f (7) 2x - 3 ^ x + l = 2 x - x í l + 3 = x ^ 4
f3x-2=Sx + 3 ®
j(n )3 x + 2 > x - 4 » 3x - x > - 4 - 2 = 2x > - 6 =» (x + 3 ^ 3 x - l @
v.= x > —3 Agora, temos:
A intersecção de ® e © é:
®3x-2^x +3=3x-x^3 +2= 2xí5 =
© ]4 X
, 5 ©
^ 2
X
-3

C T infu) (3) x + 3 Si 3x - I = x - 3 x $ - l - 3 = t - 2 x ^ - 4
' 4 X
-3

= 2x ^ 4 x 3t 2 ©
Então: S = x S R 3 < x $ 4|
2 n. Resolver
i 4x
o ■sistemaf 3xr - 4 „>,r _ ® n (í
(. 5x + 2 ^ 7x
Solução ®
3 x “ 4 ^ 4 x = » 3 x - 4 x ^ 4 = s - x ^ 4 = x $ - 4(T) .......................
5x + 2 ^ 7x 5x - 7x ^ - 2 =* -2 x ^ - 2 => ©
= xíl(S) imiA
5 /2
© : -4
© Obtemos S = u € R I2 í x í


' |' n Tí) nu i ni iiiiHi nm nm i i m»— Inequação produto: chamam-se inequações produto as
inequações redutíveis à forma f(x) ■ g(x) > 0 (ou <, 2S,
S = |x € R | x ^ —4| <, ?í), onde í(x) e g(x) são funções na variável x.
f x1 - I < 0 Há uma técnica toda especial para a resolução deste tipo
3 . Resolver o sistema [ x 3 - 2x > 0 de inequações. Acompanhe os exercícios seguintes.
Solução
Resolução de x3 - 1 < 0 EXERCÍCIOS
I SINAL DA FUNÇÃO DE 2? GRAU

y, = x1 —1 tem raízes - 1 e 1 e a seguinte variação de sinais:


♦ _____© ____ + 1. Resolver a inequação: (x - 2} (x - 3) > 0
---------------------------- O n i l l HHHHnUU*» » 0 --------------------------► X
- 1 1 Solução .
Inicialmenic, estudamos, em separado, a variação de si­
Portanto, y, < 0 =» - 1 < x < 1( ! ) nais das funções y, = x — 2 e y2 = x — 3, que compõem
Resolução de x3 - 2x > 0 o produto (x - 2) (x - 3).
j-j = x' - 2x tem raízes 0 e 2 e a seguinte variação de sinais: Para y, = x - 2 (que é uma função afim), lemos:
© O - 0 © |*»1 0 0 ©
>•****»*♦ #* v. -------------------------- 1-------------------------
2 *
Para yj = x - 3 (outra vez, uma função afim), temos:
Portanto, > 0 =» x < 0 ou x > 2 © © O © _
Yi
68 ® n ©

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Elaboramos, agora, um quadro de sinais como o seguinte:
Quadro dc sinais:
2 z
► — »—
X X
sinais de v i x f ? x f + sinais d».* y ! ç 4- 4-
I ä I I
y u X
Sin ais d e v ; sinais de y 2 4- Q — o 4- *
; X X
. v i ■ V2
sinais de v © w : V © sin ais de y 1 y 2 © H- o c
________ ______ -~Mti#***+4*V**♦*«**# 0
2 3 * 1 X
2 3

Como queremos y, - y 2 > 0, os valores de x que nos Como queremos y, ■y3 ^ 0, obtemos:
interessam estão assinalados onde y, ■y3 tem sinal de 0 . S = [x E IR | x $ 1 ou 2 í * ^ 3
O conjunto-solução é, então:
S = (x £ IR | x < 2 ou x > 3]. Inequação quociente: chamam-sc inequações quocien-

2 - Resolver a inequaçao: (2x - 3X3x + lX ^x + 2) ^ 0 tc as inequações redutíveis à Forma > 0 (ou <,
gW
Solução onde f|x) e g(x) são funções na variável x.
Para y, = 2x - 3, temos a raiz -j- e a seguinte variação Para a resolução destas inequações, basta lembrar que as
regras de sinais para o quociente são as mesmas do produto,
dc sinais: ou seja, a resolução é análoga ã das inequações produto, ob­
© © servando, apenas, que o denominador de uma fração não pode
3 /2 ser nulo. Repetimos a mesma técnica utilizada nas inequa­
ções produto, eliminando do conjunto-solução os valores de
Para yi = 3x + 1, temos a raiz — b e a seguinte distri­ x para os quais ocorre g(x) = 0.
buição de sinais:
© © EXERCÍCIOS
- 1 /3 X

Para y3 = - x + 2, temos a raiz 2 c a seguinte variação 1 \ _ 9


1. Resolver a inequação: -----j- > 0.
de sinais:
© Solução
©
Ví Para y, = x - 2, temos a raiz 2 e a seguinte variação
de sinais:
Quadro de sinais: © ©
Vi------------------------------------►
2 x
•1 /3 3 /2
Para y, = x - 3 temos a raiz 3 e a seguinte variação de
sinais de y, — — -+ : +
X
sinais:
© ©
sinais de y2 — O 4~ + ; 4- X Vi----
X
sinais de y , + ;
■+ + O — Quadro de sinais:
X
sinais de y i y T y i -^" O + 9 ©
©

X
-1/3 3/2 2 + 4- *
vi “ t
X
C om o q u e re m o s y,
' yi • Va 0, s e g u e -s e :
V: ” ; — 0 -r
1 1
I SINAL OA FUNÇÃO DE 2° GRAU

S = J^x 6 (R 1 í s í - ou X í 2 j
V ,/y ; © - s ....... © 5
3 2

2 3 X

3 . Resolver a inequação: (x — lXx: - 5x + 6) í 0


r V, - 2
X
Observe que a fraçao - x _ 3 » Para x = 2, vale
Solução
Rara y, = x - 1, temos a raiz 1 e a seguinte variação 2 - 2 = _ 0_ =
para x = 3, não está definida,
0 jm a S f

de sinais: 2 -3 -1
pois o denominador se anula; este último fato é indicado com
© © o símbolo X (não existe) no quadro de sinais.

Para y2 = xJ - 5x + 6, temos as raízes 2 e 3 e a seguinte Como queremos — > 0, obtemos:


variação dc sinais:
© 0 © _ s = |x e R | X < 2 ou X > 3j. 69

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2x — 3 x - 1- o„ -2 x - 4 0
2 . Resolver a inequação: - _ t ■ í O
x + 1 x + 1
Solução 3 .
Para y, = 2x - 3, temos a raiz - y e a seguinte vanação Agora, temos:
de sinais:
_ +
------------------- ------------------------------► -2
3 /2 * y, *» “ 2 x -4

Para y* « x - 1, temos a raiz 1 e a seguinte variação Vi


de sinais: - 1
v, = x + 1
Yi
Quadro de sinais:
Quadro de sinais: -2
X
3 /2
4- o — -
V1 '
1
1 X
- - O X
V1 « O
i - ; -
V2
i 1
1 X
- 0 + -1- X
Vi
1
i 1
v i /y i

? ©
--------*M *+H+m +++Htm m 4Ò--------
i -

V |/V l * 0 2 -1

3/2
Como queremos — ^ 0, vem:
Como queremos — í 0, vem: yi
y*
S = x € R| 1 < x $ S = jx € IR | - 2 sí x < —1}.
t )-
- 3x > 0
5 . Resolver a inequação: —
rt x2 — 4 <x ~ 1X2* + 3)
3 . Resolver a inequação:---------- ^ 0
xJ - 1 Solução
Solução Para y, = x1 - 3x, temos as raízes 0 e 3 e a variação
Para y, = x2 - 4, temos as raizes - 2 e 2 e a variação de sinais:
de sinais:
Yi ■ + -
4-
.
Yi -------------- 1--------------1-------------- ►
—2 O 3

Para >’i = x1 - 1, temos as raizes - 1 e 1 e a variação Para y2 = x - 1, temos a raiz 1 c a variação dc sinais:
de sinais: „ +
Yi
Vj
t
-1

Quadro de sinais: Para y3 = 2x + 3, temos a raiz — —e a variação de sinais:

-2 -1 1 2 Yj ■ 4-
- 3/ 2
X
I - O
y,

X Quadro de sinais:
V I + + ò - ò + . +
O I SINAL DA FUNÇÃO DE V. GRAU

-3/2 O
X
° ~

r-
_
1
y i/v i © ^ ©
..............................................>♦.......................OH44+++M♦ *o -------------
? ©
V. + : + O — - O
- 2 - 1 1 2 1
- ■ - : - O 4 4
y, V2
Como queremos — ^ 0 , obtemos: - o + ; + 4
4
yi
u
- Ò ©
S = jx e R I X ^ “ 2 ou - 1 < X < 1 ou x > 21. Vl & " t © p

m Y —1 V2 *V3 -3/2 0 1 3
4 . Resolver a inequação:------- — > 3
x + 1
Observe que, para x = 1 e para x = - -t j a fr3Ça0
Solução
Y — 1 y __ 1 — 3x «
Inicialmente, temos: -------- J 3 « —— - - 3 ^ 0 » --------- não está definida, pois esses valores de x
x +1 x + 1 (x - lX2x + 3)

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anulam seu denominador. Lembrando que queremos
7 . Dada a função y = (x3 - 3x) • (x - 1), determinar:
_ ^— > 0 , obtemos: a) Os pontos de intersecção do gráfico da função com os ei­
yi ■ y> xos coordenados.
b) O conjunto dos valores de x para os quais a função é po­
S=^xGH?|x<--|-ouO<x<loux>3j sitiva.

6 . Dar o domínio das seguintes funções: Solução


a) № = sfj ~ 3x _____ a) Para determinar a intersecção com o eixo y, substituímos
b) g(x) = J 2 x + i - Jx. - 1 na função o x por zero:
y = (x1 - 3x) • (x - 1) »
= y = (O3 - 3 • 0) • (0 - 1) = 0
c> h(x) = J - f h f f
A intersecção com o eixo y ocorre no ponto (0; 0).
Solução _____ Para determinar a intersecção conro eixo x, substituímos
a) Para que a função ffx) = J l - 3x seja definida, devemos na função o >■por zero:
ter 1 — 3x (que é o radicando) maior ou igual a zero. (x3 - 3x) • (x - 1) = 0 =>
Portanto: =>x3 - 3 x = 0 = x = 0 o u x = 3
I - 3x Í3 0 => —3x 5 - 1 3x íj 1 я x í j ou
=> x — 1 = 0 = x = 1
As intersecções com o eixo x, ocorrem nos pontos (0; 0),
D = jx 6 R | x ^ ~ j (1; 0) e (3; 0).

b) Para que a função g(x), seja definida, devemos ter sepa­ b) Para encontrar os valores de x que tomam a função posi­
radamente 2 x + i e x - 1 (que são os radicandos) maiores tiva devemos fazer o estudo da variação de sinal da função,
ou iguais a zero. Logo: utilizando o mesmo processo usado na resolução das inequa­
ções produto:
' 2x + 1 ^ 0 (T ) 0 1 3
x - 1 ^ 0 (n ) ------------- í>------------ <-------------c------------*-
+
Resolvendo a inequação (T ), obtemos:
- - +
2x + 1 > 0 « 2x > - 1 0 - y ( » )
© ©
Resolvendo a inequação ( h) , obtemos: > к------------ 7v " .....""
x - 1 ^ 0 => x ^ 1 (b) O conjunto dos valores de x que tomam a função positi*
Fazendo (a) fl (b), vamos ter: va é Jx E IR j 0 < x < I ou x > 3j.

8 . Considere a função f: IR-* R definida por:


f(x) = x3 -4 x + c.
Determine o menor valor inteiro do parâmetro c de mo­
do que a função f assuma valores positivos para todo x real.

Solução
D = [x E ÍR |x ^ 1] A função Fdo enunciado é uma função de 2? grau com
. VT r . 2x + 1 (que concavidade “voltada para cima” pois o coeficiente do x 3 é
c) Na função h(x), devemos ter o quociente _ j positivo. Portanto, concluímos que f possui um valor míni­
ê o radicando) maior ou igual a zero, para que a função este­ mo que se calcula por - —.
ja definida. Portanto, teremos para resolver uma inequação
do tipo quociente: Como a função f deve assumir somente valores positivos,
| SINAL DA FUNÇÃO DE T GRAU

seu valor
indusiveseu mínir
valormínimodeve ser positivo, isto é: —4a
-— >
2x + 1
x - I S* 0 - f tr - 4ac) „ - ( 1 6 - 4 ■ 1 • c) „
>0= 4a 4 , j > 0
- 1/2 !
-o-
-1 6 + 4c
> 0 => -1 6 + 4c > 0 *» 4c > 16

-► X
c > 4

© ©
■H i i m n t i H i i A
"7Г
W IIIIH Portanto, o menor valor inteiro do parâmetro c í 5.

И x € IR I x ^
0
y -O U X > 1 |
c =5
71

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f(x) = x5, vem, por substituição: g{f(x)) = x1 + 1. .
2. Sendo g : IR-*IRef:IR->R definidas por g(x) =3x - 1
c f(x) = x3 + 5, temos:
roo = x> + 5
I 1
g(x) = 3x - 1 ~ g(fíx)) = 3 r T S - 1 = 3 - ( ^ 1 ) - I =
L J
f(x) no lu£ftr llc X
Observe o diagrama seguinte:
= 3x3 + 15 - I = 3x3 + 14 =» g(f(x)) = 3x3 + 14
P(x) - 3* - 1
I------------------- 1
f<x) = x3 + 5 => fïg(x)) = [g(x)]1 + 5 = (3x - 1)’ +

g(x) no lugar de x
+ 5 = 9x3 - 6x + 1 + 5 = 9x3 - 6x + 6
f(g(x)) = 9x3 - 6x + 6
Temos uma função fque associa a cada elemento x G A
um único elemento y = f(x) 6 Bc uma função g que asso­
cia a cada elemento v G B um único elemento EXERCÍCIOS
z = g(y) e c.
Se lembrarmos, porém, que y = f(x), veremos quç o ele­ 1 . Dadas as funções f, g : IR -* IR, tais que f(x) = 2x - 1
mento z = g(y) G C é, na verdade, igual a g(f(x)). É natu­ e g(x) = x3 + 2, calcular:
ral, então, que pensemos numa nova função h, de A cm C, a) r(g(0)), g(f(0 )), f(g(l» e g(f(l));
que associe o elemento x £ A diretamente com o elemento b) (f o g ) ( - l ) , (g o f ) ( - 1), (f o g) (2) e (g o 0(2);
z = g(f(x)) G C, ou seja, que faça de uma só vez o que a
f e a g fazem em duas operações. Essa nova função, que é c) f(g{x)) e g(f(x)).
indicada por g o f (leia: g “bola” f), ê chamada de função Solução
composta de g e f.
Veja bem: a função g o f, quando aplicada no elemento Com f{x) = 2x - 1 g(x) = x1 + 2 ( g ) , temos:
x G A nos dá como imagem o elemento g(f(x)) G C, ou seja:
' g(0) = O1 + 2 = 2 - f(g(0)) = f(2) =
= 2- 2 - 1= 4 - 1 = 3
(g o 0 (>0 = i(f(x)) f(0) = 2 - 0 - 1 = - 1 = g(f(0)) =
= g(-l) = ( - l ) 3 + 2 = 1 + 2 = 3
Outra observação importante é a ordem segundo a qual a) B(1) = Ia + 2 = 3 - f(g(i)) = f(3) =
se aplicam as funções: quando escrevemos g{f(x)), primeiro = 2- 3 - 1 = 6 — 1 = 5
aplicamos a função f ao elemento x, obtendo f(x), e depois f(l) = 2 1 - 1 = 1=» g(f(l)) = g(l) =
aplicamos g a f(x), obtendo g(f(x)). Acompanhe atentamen­ . = l 3 + '2 = 1 + 2 = 3
te os exemplos “concretos” a seguir:
■g(-l ) = ( - 1 ) 2 + 2 = 3 = (f o g ) ( - l ) =
1. Sejam os conjuntos A = [0, —lj, B = [0, 1,2),
= f(g (-l)) = f(3) = 2 ■ 3 - 1 = 5
C = (1, 2, 3, 4) e as funções f : A - * B e g : B - * C defini­
das por f(x) = x1 c g(x) = x + 1. f(—1) = 2 ■ ( - 1) - 1 =
= - 3 = (g o 0 ( - l ) = £ { f(-l)) =
= g( - 3) = ( - 3 ) J + 2 = II
b) g(2) = 21 + 2 = 6 = ( f o g) (2) =
= f(g(2)) = f(6) = 2 ■ 6 - 1 = 11
f(2) = 2 ■ 2 - 1 = 3 » (g o 0 (2) =
= g(f(2)) = g(3) = 33 + 2 = 11

f(g{x))^2 ■[g(x)] - 1 ^ 2 • (x3 + 2) - 1 =


= 2x3 + 4 - 1 = 2x3 + 3
gol C O
g(f(x))^[f(x)]3 + 2 ^ (2 * - l)3 + 2 =
I FUNÇÃO COMPOSTA

A partir das funções fe g construímos a função compos­ = 4x3 — 4x + 1 + 2 = 4x3 - 4x + 3


ta g o f, de A em C, substituindo duas flechas consecuti­ 2 . Sendo f(x) = x1 - 1 e g(x) = x + 1, determinar os va­
vas por uma só no diagrama anterior. Por exemplo: - 1 é lores de x para os quais ocorre f(g(x)) = g(f(x)).
levado em 1 pela f e I é levado em 2 pela g; então, —1 é Solução
levado diretamente em 2 pela função g o f.
Obtemos g(f(x)) substituindo x por f(x) na expressão Temos- № * )) = fe(x))! - l = (x+ l)3 - 1 = x2-h 2x
g(x) = x + I, isto é: g(f(x)) = J W ,+ *> e> como U(f(x)) = f(x) + I = x3 - 1 + 1 = x3
Portanto, ocorre f{g(x)) = g(f(x)) <=>x3 + 2x = xJ « 2x =
" " l ___ I = 0 « x = 0.
f(x) no Inçar dc x

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1

As origens da trigonometria, assim como as da geome­ engenharia. Ela é utilizada, por exemplo, para entender fe­
tria, remontam ã Antiguidade; as primeiras tabelas trigono­ nômenos ligados à acústica (estudo do som) e à óptica (estu­
métricas são da época da Babilônia antiga (1900 a 1600 aC). do da luz); ao nosso redor, na parafernália de luz e som que
A trigonometria surgiu da necessidade de se relacionar nos envolve, está sempre presente a aplicação direta da tri­
o “tamanho” dos lados com o "tamanho” dos ângulos de gonometria.
um triângulo c seu desenvolvimento ao longo da história da Nesta obra, faremos o estudo da trigonometria seguin­
humanidade foi tal que hoje ela representa um capítulo à do, aproximadamente, seu desenvolvimento histórico: defi­
parte dentro da Matemática. Atualmente a trigonometria é nimos inicialmente as razões trigonométricas usando os triân­
utilizada para resolver problemas de medição de terras (agri­ gulos retângulos e, posteriormente, generalizamos estes con­
mensura), de astronomia e de muitos campos da física e da ceitos para os arcos trigonométricos.

Radiano: é um arco de circunferência cujo comprimen­


to é igual ao raio da circunferência que o contém; abrevia-se
rad.
MEDIDAS DE ARCOS E
ÂNGULOS Exemplos
1. Numa circunferência de raio 10 cm, um arco de 10 cm
de comprimento mede 1 rad; um arco de 20 cm mede 2 rad:
Neste capítulo inicial estudaremos o grau e o radiano, que
são as unidades de medida de arcos e de ângulos nomialmentc AM = 10 cm = raio «»
utilizadas na trigonometria.
= AM = 1 rad
MN = 10 cm = raio ■*
Unidades de medida de arco e = NM = 1 rad
ângulo AN = 20 cm = 2 x raio =
I MEDIDAS DE ARCOS E ÂNGULOS/UNIDADES
Grau: na geometria trabalhamos com a unidade grau para = ÃN = 2 rad
medir ângulos; na trigonometria também usamos a unidade
grau, agora para medir arcos. A utilização da unidade grau
para a medida de arcos passa a ser possivel a partir da se­ 2. Numa circunferência de raio 4 cm, um arco de 2,5 rad
guinte associação: tem comprimento de 2,5 x 4 cm = 10 cm, pois cada radia­
no, neste exemplo, mede 4 cm.
o arco de uma circunferência completa mede 360°.
3. Numa circunferência de raio igual a Lcm, o arco de 1
radiano tem comprimento também de 1 cm; se a circunfe­
Disto concluímos que: JO = da circunferência rência tem raio de 2 cm, o arco de 1 radiano nessa circunfe­
360 rência tem comprimento de 2 cm; numa circunferência de
raio 3 cm, o arco de 1 rad tem comprimento 3 cm; e assim
As subdivisões do grau são: por diante. Repare, porém, que o angulo central determina­
do por esses arcos tem sempre a mesma abertura (veja a fi­
fl ' = —jj- (1' = 1 minuto) gura na página seguinte). A medida do ângulo central é sem­
pre igual à medida do arco compreendido entre seus lados
e, por isto, a medida do ângulo central da próxima figura
* -gõ í 1" = 1 seÊund°) 3 = 1SÕÕ
V é 1 rad. 73

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3. Converter — rad a graus.

radianos graus
ti ----- 180
y ■ 180
7T
Vamos agora determinar quanto mede, em radianos, o arco x = —---------- = 60°
3 71
de uma circunferência completa. Como o comprimento de
uma circunferência de raio R c sempre 2.TI.R, concluímos Portanto: — rad = 60°.
que o arco de uma circunferência completa tem medida igual
a 2rt rad, pois o comprimento do raio é o comprimento do 4 Jt
radiano, 4. Converter —— rad a graus.
Com esta conclusão, podemos estabelecer a correspon­
dência entre a unidade radiano e a unidade grau:

2 Ji rad = 360° ou 7i rad = 180°

A igualdade acima permite-nos converter medidas de um


sistema para outro, através de uma regra de três simples.
Acompanhe os exemplos:

1. Converter 30° a radianos.


radianos graus
7t ------- 180
4 tt
180
471
x= 3 = 240°
3

Portanto: -4ytc- rad = 240°.

graus Repare bem na figura seguinte, pois nela você encontra


180 - Tt os arcos mais frequentes nos cálculos da trigonometria, ex­
pressos em graus e em radianos:
.. _ -3 6 "' 71 71 ,
30 -
x■W “ r rad
MEDIDAS DE ARCOS E ÂNGULOS/UNIDADES

Portanto: 30° = rad.


o
2. Converter 90° a radianos.

graus
180 -
90 - y rad
J& T,
74 Portanto: 90° = — rad.

Scanned by CamScanner
c) graus radianos
EXERCÍCIOS 180° ■ ■ir
1 . Escrever em graus os arcos de: 10° ■ . 10 • rad
180 18
a) y rad; b) - y - rad; c) rad; d) -J- rad.
d) graus radianos
Solução 180° ■ ■li
a) y rad = y • (Jt rad) = ■ 180° = 36°; 135° 135 ■ z 3jí rad
180
b) rad = ■ (« rad) = • 180° = 330°; 3 . Numa circunferência de raio 6 cm, qual o comprimento
'6 o o de um arco de medida 150o?

c) tI 18 ' *”rad)" 18 ' l8°"" 10“: Solução


Inicialmente, calculamos o comprimento da circunferência
d)1 4-7- rad= 44 ■(n rad) =4 4 ■ 180° = 45°; pela fórmula C = 2.~.R; como R = 6 cm, temos que
2 . Escrever em radianos os arcos de: C = 2.71.6 cm = ]2jt cm
a) 15°; b) 22°30'; c) 10°; d) 135°, Concluímos agora que 12n cm representa 360°, que é a
Solução medida em graus da circunferência. Com isto, construímos
a seguinte “regra de três”:
a) graus radianos
180° medida em graus comDnmento
15 - 7t rad 360 12 it cm
15° 12
180 150 x
b) Para evilar contas, jâ vimos que 45° = y rad c, como Resolvendo, temos: 360.x = 150xl2it
_Jt_ 360.x = 180071
s =—1800a: _- o-a cm
m
22°30' = obtemos 22°30' = rad
2 2 o

Obtemos assim uma série de triângulos semelhantes en­


tre si. Devido a essa semelhança, podemos afirmar que os
lados correspondentes destes triângulos são proporcionais;
o
TRIGONOMETRIA por isto, temos: Q
ca
DO TRIÂNGULO P.O. PiQi _ PiQs -
a) AP, ~ APi APj
<
cateto oposto a a
hipotenusa correspondente ca
*<
Neste capítulo definiremos as razões trigonométricas (se­ AQ, _ A£l _ _A2l =
no, cosseno e tangente) de um ângulo agudo a partir de um b) AP, ” AP* APj
triângulo retângulo e, a seguir, ampliaremos nosso estudo cateto adjacente a n Q
para os triângulos em geral. - - hipotenusa correspondente mLU
•O
rvj
cl P & . = .PiS l = 1 & . = C
Razões trigonométricas c) AQ, AQi AQj
cateto oposto a a
SE
O

de um ângulo agudo ZDi
~ "" cateto adjacente a a tD
Z
Dado um ângulo agudo de medida a, tomemos alguns ’C
pomos de um de seus lados (P„ P3, Pj, Pjj ■•■) e tracemos O auociente ------ cateto oposto a a ----- obtido no
O quociente ^potenusa correspondente o
o
item a, será chamado de seno do ângulo a e indicado por
sen a. Temos, então: QC

cateto oposto a a
sen a = hipotenusa O
52
cu
„ . cateto adjacente a a no
O quociente hipotenusa correspondente ’ 75

Scanned by CamScanner
itera b, será chamado de cosseno do ângulo a e indicado por f _ cateto oposto _ AC _ _4_
cos a. Temos, então: sen a hipotenusa BC 5
cateto adjacente _ AB _ 3
cos a = -------------
hipotenusa BC 17
cateto adjacente a a Temos:
cos a = _ cateto oposto _ AC _ _4_
hipotenusa
a cateto adjacente AB 3

O quociente catet0 °P0St0 3 g 3obtido no item c, será 2. Consideremos este outro:


^ cateto adjacente a a
chamado de tangente do ângulo a e indicado por tg a. Te­
mos, então-
cateto ouosto
te a = ---------- aa
rí-------------
0 cateto ad acente a a

ATENÇÃO os números sen a, cos a e tg a não depen­


dem do particular triângulo retângulo escolhido na figura
inicial. Esses números são uma característica do ângulo a
e independem do triângulo escolhido.

Triângulo retângulo
Consideremos então um triângulo retângulo; seja ú um Valores notáveis
dos seus ângulos agudos e sejam a, b e c as medidas da hipo­
tenusa e dos dois catctos, respectivamente: Neste item vamos calcular o seno, o cosseno e a tangente
dos ângulos de 30°, 45° e 60°, Isto será feito escolhendo-se
triângulos particulares para cada caso.

Ângulo de 30° c dc 60°: partindo de um triângulo equi


látero ABC de lado f e traçando sua_a!tura AH, construímos
o triângulo retângulo AHC, onde CÃH = 30° e HCA = 60°.

Neste triângulo, temos: a: hipotenusa;


b: cateto oposto a ú;
c: cateto adjacente a fi.
TRIGONOMETRIA DO TRIÂNGULO RETÂNGULO/VALORES NOTÁ

Utilizando todos estes elementos, podemos escrever:


sen a : b _ cateto oposto
a hipotenusa
_c_ _ cateto adjacente
cos a
a hipotenusa
b cateto oposto
te a = — = --------- T. -------
b c cateto adjacente
lY3 __ ..
Já sabemos que AH = —— , pois AH é altura do triân­
Exemplos
1. Consideremos o triângulo retângulo seguinte: gulo equilátero, e que HC = f
Analisando 0 triângulo AHC, temos:

sen 30° = =1 = 1.
AC f 2
C\f3
AH Ü
cos 30°
AC f 2

tg 30° =
HC j_ z Vã
AH i 'ã ,2" V3 _ 3
76

Scanned by CamScanner
No mesmo triângulo AHC, ainda temos:
fv l
AH Ü
sen 60 =
AC

HC . _2 .
cos 60° = f '
AC
f V3 Solução
2
AH
= VI sen MO = -=rrr
30° AB BC
tg 60° = HC líL. ' 2 BC
AB VI 2
2 \3
3 AC AC= v i
Ângulo de 45°: partindo de um quadrado ABCD, de Você poderia usar também o teorema de Pitágoras, para
lado f, e traçando sua diagonal AC, obtemos o triângulo re­ obter AC, depois de obter BC trígonometricameme; isso fi­
tângulo ABC, de ângulos agudos iguais a 45®, e cuja hipote­ ca a seu critério.
nusa AC mede f V2 (pois AC é diagonal de um quadrado
de lado í), 2 . Um observador de 1,70 m de altura avista o topo de um
edifício sob ângulo de 50° com a horizontal. Se a distância
D
do observador ao edifício é 20 m, calcule a altura do edifí­
cio. Dado: tg 50° = 1,192.

No

f
sen

cos

Vtg 4

OBSERVAÇÃO Estes valores trigonométricos ago­


ra calculados têm grande utilização nos exercícios de tri- Solução
c

TRIGONOMETRIA D0 TRIÂNGUL0/VAL0RES NOTÁVEIS


lonomeiria e, por isso, convêm sabê-los de cor; então,
vamos reaprcsentã-los na seguinte tabela:

300 ( f " d) 45° rad) 60° ( f rad)

1 V2 VI
sen 2 2 2

COS
VI V2 1
2 2 2
VI
<G 3 1 VI
—-
seja, 1,192 = *» BC = 1,192 * 20 = 23,84 m.

EXERCÍCIOS Portanto, a altura do edifício é h = BC + 1,70 = 23,84


+ 1,70 = 25,54 m.
|

1. Determinar a hipotenusa BC e o catcto AC no triângulo h = 25,54 m


retângulo seguinte: 77

Scanned by CamScanner
3 . Calcule a altura h da figura. Dados: tg a = 0,5; tg p = Para calcular a área S do triângulo, usamos a fórmula do
1,5 e d = 40 m. exercício anterior:
a ■ b • sen a 10 • 12 - sen 30°
S = S =

S = 60 • sen 30°.
Como sen 30° = 1/2, temos: S = 60x1/2

S = 30 cm1

6 . Calcule a área S do triângulo seguinte, em função de h


c dos ângulos d c p.

h = l,5x
No triângulo ACD: tg a = ^ => ~ =

= ^^-x— => 40 + x = 3x = 2x = 40 => x = 20 m.


40 + x
Como h = 1,5 x => h = 1,5x20 m 30 m

4 . Determine a área S do triângulo seguinte, em função dos Fazemos BC = a:


lados a e b e do ângulo á formado entre eles.

Solução
No triângulo ABC dado, construímos a altura BH = h
relativa ao lado AC:
a. Para isso, observe que:
No A AHB: tg a BH BH = AH ■tg a = h • tg a
AH
HC HC = AH • tg p = h • tg p
No A AHC: tg P =
AH
Agora:
a = BC = BH + HC = h • tg a + h ■ tg P »
= a = h (tg a + tg p) ©
Agora, no triângulo CHB, retângulo em H, temos:
Oo I TRIGONOMETRIA DE TRIÂNGULOS QUAISQUER

Substituindo © em (T), temos fmalmente:


sen a HB h = n t,
— sen a ©
BC a s = hJ (tg a + tg P)
Substituindo © em(£t obtemos: 15 2

S = a ■b ■ sen a
Triângulos quaisquer
5 . Num triângulo ABC, os lados AB e AC medem, respec­ Estudaremos agora a lei dos senos e a lei dos cossenos;
tivamente, 10 cm c 12 cm. Determine a ãrea desse triângulo essas duas leis podem ser aplicadas em qualquer triângulo,
sabendo que o ângulo à mede 30°. inclusive em triângulos retângulos. Na verdade, o que ocor­
re é que para os triângulos retângulos normalmcnic usam-se
Solução as particulares definições de seno e de cosseno vistas ante-
Construímos um triângulo com os dados do problema: riormeme e não essas duas leis que vem a seguir.

Lei dos senos: em lodo triângulo, a medida de cada


lado é proporcional ao seno do ângulo oposto a esse la­
do; a razão da proporção ê igual ao dobro do raio da cir­
cunferência circunscrita ao triângulo.

Scanned by CamScanner
Exemplos
1. cos 120° = • cos (180° - 120°) = - cos 60° = ' 2
j/ J
2. cos 135° = - cos (180° - 135°)= - cos 45° = - 2
j/3
3. cos150° = - cos (180° - 150°) = - cos 30° - - 2

EXERCÍCIOS

Lei dos cossenos: cm todo triângulo, o quadrado da
medida de qualquer lado c igual à soma dos quadrados 1 . Num triângulo ABC, os lados AB e AC medem 10 cm
das medidas dos outros dois lados menos o dobro do pro­ e 12 cm, respectivamente, e o ângulo formado por eles me­
duto das medidas desses dois lados pelo cosseno do ân­ de 60°. Calcule o lado BC.
gulo formado por eles. Solução

Aplicando a lei dos cossenos, temos:


x1 = 101 + 12" - 2 ■10 • 12 - cos 60° = 100 + 144 +
+ 240 - (0,5)
x1 = 124 => x = J124 x = 2 J3I cm
Para a resolução de exercícios, baseic-se nas seguintes re­ 2 . (FEI-SP) Calcule a medida do lado AC do triângulo ABC,
gras, válidas cm geral: sabendo que o lado AB mede 10 \^2cm.
• se são conhecidos dois lados e um ângulo do triângulo,
usamos a lei dos cossenos.
• se são conhecidos dois ângulos e um lado do triângulo,
usamos a lei dos senos.

ATENÇÃO Como agora estamos trabalhando com


triângulos quaisquer, pode acontecer que um dos ângu­
los do triângulo seja obtuso (ângulo de medida entre 90° Solução
c 180°); por isto, agora, faz-se necessário saber o que é Como  + B + C = 180°, obtemos:
seno e cosseno de um ângulo obtuso.
Faremos então duas definições que serão justificadas 105° + B + 30° = 180° e, portanto, B = 45°
posteriormente ao longo deste curso.
11 definição: Aplicando □ lei dos senos, temos:
Oseno de um ângulo obtuso a é igual ao seno do seu AC _ AB AC _ 10 V2 AC ■sen 30° =
suplemento (180° - a). sen B sen C sen 45° sen 30°

jj TRIGONOMETRIA DE TRIÂNGULOS QUAISQUER


= 10 V2 - sen 45° =»

Simbolicamente, temos: sen a = sen (180° - a) =s AC ■~2 = 10^2 • ~~2 ~ AC = 20 cm

Exemplos 3 . Um triângulo ABC está inscrito numa circunferência de


tf raio 12 cm. Calcule o lado BC, sabendo que o ângulo inter­
1. sen 120° = sen (180° - 120°) = sen 60° = ~2~
no  mede 30°.
V2
2. sen 135° = sen (180° - 135°) = sen 45° = 2 Solução
3. sen 150° = sen (180° - ISO") = sen 30° = y
2‘ definição:

O cosseno de um ângulo obtuso a é igual ao oposto


do cosseno do seu suplemento (180° — a).

Simbolicamente, lemos: cos a = - cos (180° — a) 79

Scanned by CamScanner
3 . Calcule a altura h da figura. Dados: tg a - 0,5; tg 3 = Para calcular a área S do triângulo, usamos a fórmula do
1,5 e d = 40 m. exercicio anterior:

Sc = a ■ b • sen a => ô~ =
_ ___________
10 ■ 12 ■ sen 30° =>

S = 60 • sen 30°.
Como sen 30° = 1/2, temos: S = 60x1/2

S = 30 cm2

6 . Calcule a área S do triângulo seguinte, em função de h


e dos ângulos â e p.

h = 1j5x

No triângulo ACD: tg a =
d +x 2
^ x— =* 40 + x = 3x => 2x = 40 =• x = 20 m.
40 + x
Como h = 1,5 x =» h = 1,5x20 m 30 m
Solução
4 . Determine a área S do triângulo seguinte, em função dos Fazemos BC = a:
lados a e b e do ângulo fi formado entre eles.

Solução
No triângulo ABC dado, construimos a altura BH = h
relativa ao lado AC:
a. Para isso, observe que:
No A AHB: tg a = = BH = AH ■tg a = h ■tg a
AH
N0 A AHC: tg P = *» HC = AH • tg p = h ■tg P
Agora:
a = BC = BH + HC = h ■ tg a + h ■ tg p =
=a = h(tga + t g P ) ®
Agora, no triângulo CHB, retângulo em H, temos: (n) em (D. temos finalmentc:
Oo I TRIGONOMETRIA DE TRIÂNGULOS QUAISQUER

Substituindo
HB h , /ff,
sen a = — « - h - > • ien a
<- _ h3 (tg a + tg P)
Substituindo (Jp em(T} obtemos: " 2

C- a b - sen et
2 Triângulos quaisquer
5 . Num triângulo ABC, os lados AB e AC medem, respec­ Estudaremos agora a lei dos senos e a lei dos cossenos;
tivamente, 10 cm e 12 cm. Determine a área desse triângulo essas duas leis podem ser aplicadas em qualquer triângulo,
sabendo que o ângulo A mede 30°. inclusive em triângulos retângulos. Na verdade, o que ocor­
re é que para os triângulos retângulos normalmente usam-se
Solução as particulares definições de seno e de cosseno vistas ante­
Construímos um triângulo com os dados do problema: riormente e náo essas duas leis que vêm a seguir.

Lei dos senos: cm todo triângulo, a medida de cada


lado é proporcional ao seno do ângulo oposto a esse la­
do; a razão da proporção é igual ao dobro do raio da cir­
cunferência circunscrita ao triângulo.

Scanned by CamScanner
Exemplos
1. cos 120° = - cos (180° - 120a) = - cos 60a = - y
<2
2. cos 135° = - cos (180a - 135°) = - cos 45° = - ~

3. cos 150a = - cos (180° - 150°)= —cos 30a = ~ 2

EXERCÍCIOS
Lei dos cossenos: cm todo triângulo, o quadrado da
medida de qualquer lado é igual à soma dos quadrados 1 . Num triângulo ABC, os lados AB e AC medem 10 cm
das medidas dos outros dois lados menos o dobro do pro­ e 12 cm, rcspectivamente^ 0 ângulo Formado por eles me­
duto das medidas desses dois lados pelo cosseno do ân­ de 60°. Calcule o lado BC.
gulo formado por cies. Solução
B

Aplicando a lei dos cossenos, temos:


= 10! + 121 - 2 ■ 10 • 12 ■cos 60° = 100 + 144 +
+ 240 - (0,5) __
= 124 =» x = nT24 = x = 2 Ç31 cm
Para a resolução de exercícios, bascic-se nas seguintes re­ 2 . (FEI-SP) Calcule a medida do lado AC do triângulo ABC,
gras, válidas em geral:
• se são conhecidos dois lados e um ângulo do triângulo, sabendo que 0 lado AB mede 10 v'! cm.
usamos a lei dos cossenos. A
• se são conhecidos dois ângulos e um lado do triângulo,
usamos a lei dos senos.

ATENÇÃO Como agora estamos trabalhando com


triângulos quaisquer, pode acontecer que um dos ângu­
los do triângulo seja obtuso (ângulo de medida entre 90° Solução
e 180°); por isto, agora, faz-se necessário saber o que é Como A + B + C = 180°, obtemos:
seno e cosseno de um ângulo obtuso.
Faremos então duas definições que serão justificadas 105° + B + 30° = 180° e, portanto,
posteriormente ao longo deste curso.
I! definição: Aplicando a lei dos senos, temos:
Oseno de um ângulo obtuso a é igual ao seno do seu AC _ AB AC _ 10
suplemento (180° - a). sen B sen C sen 45° sen 30°

TRIGONOMETRIA DE TRIÂNGULOS QUAISQUER


= 10 v'2 ■sen 45° =»

Simbolicamente, temos: sen a = sen (180° - a) . = AC - y = 10V2 - - y - = AC = 20 cm .

Exemplos 3 . Um triângulo ABC está inscrito numa circunferência de


V3 raio 12 cm. Calcule o lado BC, sabendo que 0 ângulo inter­
1. sen 120° = sen (180° - 120a) = sen 60° =
no A mede 30°.
<2
2. sen 135a = sen (180° - 135°) = sen <15° = — Solução
3. sen 150° = sen (180° - 150°) = sen 30a =
2? definição:

O cosseno de um ângulo obtuso a é igual ao oposto


do cosseno do seu suplemento (180° - a).
XJ I

Simbolicamente, temos: cos a = - cos (180a - a) .

Scanned by CamScanner
Pela lei dos senos, temos: Solução
x b c
= 2R Aplicando a lei dos cossenos para o lado ÃB, vent­
sen 30° sen B sen C sen 30° = 2R
e m a2 + b2 - 2ab ■ cos 60° e, como a = 2b e cos 60° =
= x = sen 30° ■ 2R = (0,5). 2. 12 ' x = 12 cm = 1/2, obtemos:
c2 = 4b2 + b2 - 2,2b.b.(l/2) = 5b2 - 2b2 =
4 .No triângulo ABC da figura, calcule o ângulo Â, sendo
a = 2b. =» c2 = 3b2 = = b>/3

Pela lei dos senos, temos:

1S1F = ■sen  = a ■ sen 60°

b ■Vi • sen  = 2b ■~ =» sen à = 1 A = 90°


Segunda relaçao fundamental


Vamos demonstrar que, para todo angulo agudo a, temos:

sen a
tg a
cos a

Neste capítulo vamos estabelecer as relações entre o se­ Chegamos a essa conclusão, analisando o mesmo triân­
no, o cosseno e a tangente de um ângulo agudo e definir se­ gulo do item anterior; nele, temos:
cante, cossecante e cotangente a partir das três primeiras re­
lações já conhecidas. tg a = —, sen a = — e cos a = —.
c a a
Primeira relação fundamental Podemos então escrever que:
Para todo ângulo agudo a temos: _b
sen a _ a _ b _ .
---------------------------- tg a;
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS/! ? e 2? RELAÇÕES FUNDAMENTAIS

sen2 a + cos2 a = 1 cos a _c_ c


a
isto confirma a 2? relação fundamental.
Esta relação decorre da análise do triângulo retângulo da fi­
gura seguinte:
EXERCÍCIOS

1. Sendo a um ângulo agudo, calcular cos a sabendo-se que


sen a = 8/17.

Solução
Na 1? relação fundamental fazemos sen a = 8/17:

sen2 a + cos2 a = 1
b e cos a = —.
Nesse triângulo temos: sen u = — c Apli­
64
cando o teorema de Pitãgoras, obtemos: b2 + c2 = a2; divi­ a i 289
dindo ambos os membros dessa igualdade por a2, obtemos: 15_
=>cos2 a = I - 64 cos2 a 225 cos a =± 17'
b2 289 289
Como a í agudo, cos u é positivo; portanto:
Nesta última igualdade, fazendo b/a = sen a e c/a =
= cos a, obtemos: (sen a)1 + (cos a)2 = I => sen2a + cos a = 15
+ cos2a = 1. 17
Nesta equação, as notações sen2 a e cos2 a representam,
respecTÍvamente, (sen a)2e (cos a)2. Esta igualdade serve para 2 . Calcular tg a (a é ângulo agudo), sabendo-se que
80 se calcular o cos a a partir do sen a e vice-versa. cos a = 12/13.

Scanned by CamScanner
Solução
EXERCÍCIOS
sen1 a + cos1 a = ]

144 1 • Sendo a um ângulo agudo tal que sen u = —, calcule


sen1 a + = I = sen1 a = 1 cos u, tg a, scc u, cossec a e cotg a.
169
Solução
sen1 a = ^ sen a = ±
169 13 Cálculo de cos a:
Como a é agudo, sen a = 5cn!a + cos3u = J e sen a = -!- =■ — + cos,a = 1 =>
o 2o
Lembrando a 2? relação fundamental, temos: tg u = sen —
cos a cos’a = I - 9 _ 16 cos a
25 25
e, portanto, tg a = ~ ~ = Cálculo de tg a, cotg a, sec a e cossec a
tg a sen a _ 3/5
cos a tg a = T
.g a = — 4/5

cotg a i 1
3 . Sendo tg a = 4/3 (a agudo), calcular o valor da expres­ tg a catg a = —
3/4
são E = 10 sen a — j - ■ cos a.
sec a = 1 . 1
Solução sec a =
cos a 4/5
sen a I 1
Usamos a 2? relação fundamental: tg a cossec a =
cos a sen a 3/5
2 . Sendo a um ângulo agudo, calcular cossec a sendo
4 sen a _ 4 sen a 4 cos a
tg a = 3 ©.sec a = 2V2.
cos a 3 3
Solução
Substituindo (T) na 11 relação fundamental, temos:
Por definição de secante, a secante é o inverso do cosse­
> , , ( 4 cos a V . , ,
sen1 u + cos1 a = 1 => I ----------------- ----------- Ino+e, portanto,
cos' o cosseno
a = 1 é o inverso da secante; simbolica­
mente, temos então:
1
-- ^ a + cos1 a = 1 =» 16 cos1 u + 9 cos1 a = 9 > sec a = J __ cos u 1
cos u sec a 2v2
9 3 Agora, usamos a 1! relação fundamental:
25 cos1 a = 9 = cos1 a = — = cos a = ± — .
25 D
sen:a + cosJa = I seiPa + ( — j =1
Como a é agudo, temos cos a = 3/5 V 2v2 )
sen!a + -g- = I =» sen:a =1 — r- = senJa = -~
Substituindo cos a = 3/5 em (T), temos:
12
4x© => sen a = ± W-jr.

I RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS/SEC, COSSEC E COTG


sen a — zr~ => sen a = —% sen a
Como a ê agudo, sen a = yj~^-
Substituindo os valores de sen a e cos a em E, obtemos:
Asora usamos a definição de cossecante:
E = 10 x 4 ------ f- x -§- = 8 - 1 = 7. Logo, E = 7
D 3 5 cossec a =
sen a
Secante, cossecante e cotangente cossec a
nr vS 2V2
Definiremos agora três novas razões trigonométricas: a V7 = V7 " v?
\/s
secante (sec), a cossecante (cossec) e a cotangente (cotg); es­
sas três definições são válidas para todo ângulo agudo a: Racionalizando o denominador desta última fração, temos:
2v 14
cos a cossec a =
cotangente de a = cotg o = sen a
3 . Calcular o valor de tg x sabendo que
1
secante de a = sec a — i ]x - 5 ' sen x • cos x + 6 • cos1.* = 0
sen*
cos a
1
cossecante de a = cossec a - sen a Solução
O problema pede para calcular tg x e nos dá uma equação 81

Scanned by CamScanner
em sen x e cos x: lembrando que tg x = sen x , dividimos 4 . Sabendo que sen x • cos x = V3/4, calcule o valor nu­
ü cos x mérico da expressão scn4x + cos*x.
a equação dada por cos2x:
Solução
sen1» _ 5 ■sen x • cos x , 6 ■cos^ _ 0 Analisando o enunciado do problema percebemos que nos
cos1» cos’x cosJx cos1» foi dada uma equação em sen x e cos x e a pergunta c tam­
/ sen x V 5 ■sen x • ços-x-y g = q bém uma função de sen x e cos x; por outro lado, sabemos
\ COS X / COS X ■.C O S -X '"' que estas duas funções trigonométricas estão relacionadas pela
fórmula: senJx + cos2x = 1.
(tg x)1 - 5 • tg x + 6 = 0. Elevamos esta última igualdade ao quadrado para obter
Agora, basta resolver esta equação de segundo grau na sen4x e cos4x, que constam do enunciado do problema:
incógnita tg x: sen2x + cos2x = 1 = (sen^ + cos^)1 = (l)1 =>
A = b1 - 4.a,c = A = 25 - 4.1.6 = 25 - 24 =» A = 1. = scn4x + 2 ■ sen1.» ■ cosJx + cosJx = 1 =
=>scn4x +2 ■(sen x • cos x)1+cos4x = 1 =
V =- ^ l= 3 / V3 V
5± 1 = sen4x + 2 ■ f --—j + cos4x = 1 =»
Portanto, temos: tg x
2.1 tg x = =2
=> scn4x + 3/8 + cos4x =■ 1 =
3
Finalizando: tg x - 2 ou tg x = 3 => scn4x + cos4x =1 — =» scn4x + cos4x = 5/8 .
O

Na figura anterior, AAi é um arco trigonométrico de ori­


gem A, extremidade M, com medid^positiva, pois seu sen­
SENO, COSSENO E tido de percurso é 0 ami-horário; AP é um arco trigonomé­
TANGENTE NO CICLO trico de origem A, extremidade P e medida negativa, pois
seu sentido de percurso é o horário.
TRIGONOMÉTRICO
Quadrantes: dividimos 0 ciclo trigonométrico em quatro
panes utilizando dois eixos perpendiculares entre si (chama­
dos de eixo dos senos e eixo dos cossenos, conforme a figura
seguinte) ambos passando pelo centro do ciclo e um deles
Anteriormente aprendemos os conceitos de seno, cosse­ (0 dos cossenos) passando pelo ponto origem A. Obtemos
no e tangente para arcos e ângulos agudos, através do triân­ assim os pontos B, A' e B ', intersccções desses eixos com
gulo retângulo. Vamos agora ampliar esses conceitos para 0 ciclo:
arcos quaisquer.
e ix o d o s so n o s

Conceitos fundamentais
I SEN, COS E TG NO CICLO TRIGONOMÉTRtCO/CONCEITOS

Ciclo trigonométrico: é uma circunferência com raio


igual a 1, na qual se adota um
ponto A chamado origem dos
arcos (geralmente é 0 ponto
Chamamos de quadrante a cada uma dessas quatro partes
mais à direita da circunferên­
em que ficou dividido 0 ciclo. Os quadrantes AB, B A A 'B '
cia) e 0 sentido positivo de per­
e B'A são chamados de 1?, 2?, 3? e 4? quadrantes, respec­
curso como sendo 0 sentido
tivamente.
anii-horário(o sentido horário
é 0 sentido negativo). Nessa situação, um arco marcado a partir do ponto A é
do 1°, 2?, 3? ou 4? quadrante se ele terminar entre os pon­
Arco trigonométrico: é um arco contido no ciclo trigono­ tos A c B, B e A ', A' e B ’ ou B' e A, respectivamente.
métrico com origem no pomo A e que terá medida positiva Exemplos:
se for percorrido no sentido anti-horário (caso contrário, te­
rá medida negativa). sen

AM - 60° => 19 quadrante


AN = 140° =■ 2? quadrante

AP » 200° 39 quadrante
AQ = 300° => 49 quadrante

82

Scanned by CamScanner
Repare que, na figura anterior, Resumimos agora os sinais do seno e do cosseno nos qua­
• no eixo dos cossenos, os valores positivos são marcados no tro quadrantes:
sentido de O para A; os negativos, de O para A '; assim,
temos OA = 1 e OA' = —1;
• no eixo dos senos, os valores positivos são marcados no
sentido de O para B; os negativos, de O para B'; assim,
temos OB = 1 c OB' = —1.

Seno, cosseno e tangente


de arco trigonométrico
Finalmentc, analisando o ciclo trigonométrico, obtemos
Consideremos um ciclo trigonométrico de centro O com o seno e o cosseno dos arcos de medidas 0o, 90°, 180°, 270°
os eixos de senos e cossenos; seja também um arco de medi­ e 360°:
da a, com origem A e extremidade M; definiremos agora
seno, cosseno c tangente de a.

Seno: para se obter o seno de ot, projeta-se o ponto M per­


pendicularmente sobre o eixo dos senos, obtendo o ponto sen Oc = 0; cos 0 o = 1
S; a medida algébrica (positiva, negativa ou nula) do segmento sen 90 ° = 1; cos 9 0^ = O
sen T S0° - O; cos 180° - -1
OS é o seno de a.
sen 2 7 0 c = - t ; cos 2 7 0 ° « O
sen 3 60 ° = 0; cos 3 6 0 ° = t

OS - sen Q
Tangente: para visualizar o conceito de tangente, precisa­
mos definir, inicialmente, o eixo das tangentes.
Consideremos, então, um ciclo trigonométrico de centro
O e ponto origem A; tracemos um eixo paralelo ao eixo dos
senos pelo ponto A, com sentido positivo igual ao do eixo
Cosseno: para se obter o cosseno de a, projeta-se o ponto dos senos, origem no ponto A e unidade de medida igual
M perpendicularmente sobre o eixo dos cossenos, obtendo ao raio do ciclo; este eixo é denominado de eixo das tangentes.
o ponto C; a medida algébrica do segmento OC é o cosseno
de a,
'9

oc = cos a

Faremos agora a representação gráfica do seno e do cos­ Consideremos agora um arco trigonométrico AM, de me­
seno para os demais quadrantes; repare bem nos sinais. dida a; para se obter a tangente de a traçamos o segmento
I SEN, COS E TG DE ARCO TRIGONOMÉTRICO
que une o centro O do ciclo trigonométrico com o ponto M,
extremidade final do arco; a seguir, prolongamos este seg­
mento até cruzar o eixo dasrangentes num ponto T; a medi­
da algébrica do segmento AT é a tangente de a.
sen l9

A T = tg Cí

OS = snn ct

Vejamos agora a tangente nos demais quadrantes; repa­


OC = cos ft
re, ao final, a distribuição de sinais da tangente nos qua­
drantes. 83

Scanned by CamScanner
cat. oposto _CM
_ _= —
CM _- CM
©
scn ----------
Comparando (T) c © concluímos que as duas defini­
ções são equivalentes. Analogamente, tiramos as mesmas con­
clusões para o cosseno e a tangente.
A partir destas conclusões percebemos que as seguintes
relações trigonométricas anteriormente demonstradas para
ângulos agudos também podem ser aplicadas para os arcos

sen3 a + cos3 a = 1
sen Ct cos a
tg a = cotgct =
b cos a sen a
1 1
sec a - , cossec a sen a
cos a

EXERCÍCIOS

ATENÇÃO Os arcos que terminam nos pontos B e B’ do 1 . Sendo x um arco de 25 quadrante e sen x = 4/5, calcule
ciclo trigonométrico não têm tangente, pois a reta que passa cos X.
Solução
pelo centro O e pelas extremidades desses arcos é paralela Usando a relação fundamental sen3 x + cos1 x = 1; subs­
ao eixo das tangentes; portanto, não existe o ponto de inter- tituindo sen x = 4/5, temos: (4/5)3 + cos 3 x = 1 =*
secção T, que define a medida da tangente: 16 9
sen ig
=f cos3 x = 1 - (4/5)! = cos3 x = I - ------ 25 "■
Extraindo a raiz quadrada, temos: cos x = ± 3/5; a es­
^ tg 9 0 ° colha do sinal depende do quadrante ao qual pertence 0 ar­
co de medida x; pelo enunciado, x pertence ao 2 ? quadran-
te, onde 0 cosseno é negativo; logo, temos: cos x = - 3/5
Z ^ tg 2 70 °
2 . Sendo cossec x = - y - , < x < 71, calcule tg x.
Solução
Como cossec x — 13
r- e cossec x _= -------
1 , obtemos
Vamos agora mostrar que as definições de seno, cosseno 5 sen x
O e tangente introduzidas através do ciclo trigonométrico são
equivalentes àquelas apresentadas para o triângulo retângulo. 1
____________ = _ 5_ .
,r- sen x =
No triângulo retângulo trabalhamos com ângulos agudos, cossec x13
isto é, com arcos do 1? quadrante: Como tg x = sen x ■j precisamos calcular cos x.
COS X
tg Para isso:
25
scn3x + cos3x = 1 cos3x = 1 - sen3x = 1 - 169
I SEN, COS E TG DE ARCO TRIGONOMÉTRICO

.. 144 12
169 3 cosx ± 13*
Agora, a escolha do sinal depende do quadrante ao qual
pertence o arco x. Como -y- < x < K, x é do 2? quadrante.

Sabemos que, no ciclo trigonométrico, OS = sen a, OC =


= cos a, AT = tg a, e OA = OM = 1, pois são os raios
do ciclo.
Temos então que, por um lado, o seno do arco trigono­
métrico AM de medida a é OS, que por sua vez c igual a

CM: sen a = OS = CM (D
12
0 cos x é, então, negativo. Portanto, cos x = — 13
Por outro lado, no triângulo retângulo OCM, seno do
ângulo dc medida O t a razão entre o cateto oposto a â c 5
Finalmcnte, tg x = sen x 5/13
a hipotenusa, isto é, cos x - 12/13 12
^

Scanned by CamScanner
3 . Sendo cos x = 2 sen x, 0 ^ x < nl2, calcule sen x c 6 . Sendo cos x = 12/13, com x pertcnccntíao 4? quadran­
cos x. te, calcule tg x.
Solução Solução
Com a equação dada c a l ? relação fundamental cons­ sen x
Como, pela 2‘ relação, tgx = , precisamos conbe-
truímos um sistema de equações: COS X

Í cos x = 2 sen x cer sen x e cos x para poder calcular tg x. Então, começa­
sen2 x + cos2 x = 1 mos pela 1! relação, calculando sen x:
Substituindo a 1? equação na 2Í, temos: sen2 x + cos2 x = I o sen2 x + (12/13)2 = 1 =»
144
sen2 x + (2 sen x)2 = I sen2 x + 1 =» sen' x = I — 144
sen2 x + 4 sen2 x = I 169 169
5 sen2 x = 1 = sen1 x = 1/5 25
Extraindo a raiz quadrada e racionalizando a expres- 169
_ . .. ^ V5 Extraindo a raiz quadrada, obtemos: sen x = ±
sao obtida, lemos: sen x = ± —jj- . Como x pertence ao 4? quadrante, o seno é negativo, e,
Como x está no 1° quadrante (vide enunciado), concluí­ portanto, sen x = - 5/13
mos que o seno c positivo; logo: = VS/5 Usando a 2Í relação, calculamos a tangente:
Usando a equação dada no enunciado, calculamos o cos­ - 5/13
,gx = S r = Igx = l í n t = tgx = ~ 5/12
seno: cos x = 2 sen x cos x = 2 ^Í5I5 7 . Sendo n!2 < x < ~ e i g x = - 3 , calcule sen x e cos x.
4 . Sendo x tal que sen x = Vm/2 e cos x = Nm-2/2, calcu­ Solução
le m. Montamos um sistema usando a 1? e a 2? relações fun­
Solução damentais:
Iniciamos determinando as condições de existência das
raizes: r .tg x -= - 13 = -------
sen x = - 3, sen x = - 3 - cosx (T)
COS X

C E •í ^ IR => m 5 0 e sen2 x 4 cos2x = 1. Substituindo a equação(T)t temos:


Jm —2/2 £ R = m —2 ^ 0 = > m ^ 2
( - 3 ■ cos x)2 + cos2 x = 1 =» 9 cos2 x + cos2 x = 1 =>
Substituindo as equações dadas na 1í relação fundamen­
“ 10 COS1 X = 1 = COS2 X = — =J COS X = ± —
tal, temos: sen2 x + cos2 x = 1 =* f 1 + 10 Ní]0
Como ~I2 < x < ~ (2? quadrante), escolhemos o sinal
m m- 2 0 para o cosseno; a seguir, racionalizando a última expres­
, + 4,
4 T = I =» 2m —2 = 4
ylO
são, obtemos: COS X
10
=> 2m = 6 => m = 3.

Verifica-se que o valor m = 3 satisfaz ambas as C.E Sendo sen x = —3-cosx=»senx = —3 * ^

(m > 2 t m J 0) e, portanto, 3 JTÕ


sen x = 10
5. Sendo sen x + cos x = 7/5, calcule o valor da expressão 8 . Sendo x tal que 0 < x < it/2 e sen x = 8/17, calcule see x.
E = sen x ■ cos x. Solução
Solução
Um possível caminho de resolução é resolvendo o sistema Pela definição, temos: see x = —-— ; logo, precisamos

§ SEN, COS E TG DE ARCO TRIC0N0MÉTRIC0


cos x '
í sen x 4 cos x = 7/5 pnmeiramente conhecer o cosseno para depois calcular a
i. sen2 x + cos2 x = 1 secante.
Usando a l í relação fundamental, temos:
As soluções deste sistema são os valores de sen x e cos x 64
que, substituídas na expressão dada, fornecem a resposta final.
Um caminho mais rápido (com muito menos “comas”)
sen2x 4 cos2 x = 1
( !) ‘ + COS2 X = 1
2S9
é o seguinte: elevamos ambos os membros da equação do 4 COS2 X = 1 = cos2 X = 1 — -1 1 - =
enunciado ao quadrado: 2S9 2S9
{sen x + cos x)2 = (7/5)2 => sen2 x + 2 ■sen x • cos x 4 15
cos2 x = 49/25 COS X
17 (como x pertence ao 1“ quadrante, escolhe-
sen1 x 4 cos2 x = 1 e
mos o cosseno positivo).
Como: sen x ■ cos x = E, temos: 1 + 2 E =
Agora, se cos x il sec x =
= 49/25 => 2 - s - f - i = 2 i 17 cos x
t=> sec x _ 17
portanto, E = 12/25 “ 15 85

Scanned by CamScanner
9 . Sendo cotg x = 1/4 com x pertencente ao 3? quadrante, Usando a definição de cotangente c lembrando a 2? rela­
calcule sen x. ção fundamental, temos:
Solução
cotg x = cos x
Lembrando a definição de cotangente, temos: sen x
cos x 1 _ cosx sen x
cotg-x = scnx = 4 ■cosx ]© . tg x =
sen x cos X
Substituindo este último resultado na 1! relação funda­ 1 1 = 1 x cos X cos x
mental, temos: = cotg X.
tgx sen x sen x sen x
sen1 x + cos3 x = 1 =» (4 • cos x)3 + cos3 x = 1 =» cos X
=* 16 COS1 X + COS1 X = 1 =3 17 COS3 X = 1=>COS1 X = 1/17 »
Portanto, cotg x = ou, seu equivalente, tg x =
=j cos x = ± i - . ;comox pertence ao 3° quadrante, esco­ tgx
1
lhemos o sinal negativo; racionalizando o resultado obtido, cotg x
temos: Exemplos
cos x — — M . 1. se tg x = 5 então, cotg x = 1/5;
17
2. se tg x = 2/3 então, cotg x = 3/2;
Substituindo este resultado na expressão (T), temos: 3. se cotgx = - 5/6 então, tg x = - 6/5.

sen x = 4 ■ cos x = sen x = 4 i7 ; sec3 x = 1 + tg3 x


4.ÍÍ7
sen x = - j7 Para esta demonstração simples, partimos do 23 mem­
bro da igualdade:
1 0 . Sendo sec x = 3, calcule cossecx. . . 1 , , / sen x V _ , . sen3 x
1 + tg3 x = 1 + I ------- 1 = 1 +
rí Solução \ cos x / cos“ x
Pela definição de secante: cos3x + sen3x logo, l + tg3x = — l— = ( — ) =
cos' x cos X V COS X/
sec x = 1 -3 _= 1 3 cos x = 1
cos x cos X V = cw-î
= (sec x)3 = sec3x.
COS X = — Exemplos
3 1. se tg x = 2 então, sec2 x = 1 + 21 = 5 sec x = ± V5;
Agora, pela 1Î relação fundamental, calculamos o seno: 2. se sec x = 3 então, 33 = 1 + tg3 x => tg3 x = 8 =» tg x =
,l=sen31 x = —
o »_ -- ± 2V2.
sen1 x + cos3 x —1 =» sen1 x +
( i) ‘ - cossec'x = 1 + cotg3x
V8 . 2 V2
I SEN, COS E TG NO CICLO TR1GONOMÉTRICO/RELAÇÕES DERIVADAS

sen x = ± = ±
A demonstração é análoga à anterior; partimos do 2° mem­
Como não sabemos o quadrante ao qual pertence x, fica­ bro da igualdade:
mos com ambos os resultados:
, . . , , , ( COS X V _ , , COS3 X _
1 + cotg x = 1 + 1------- ) = 1 + ----- :------
2V2 \ sen x / sen1 x
sen x = ± 1
sen3 x + cos3 x logo, 1 + cotg3 x =
Pela definição de cossecante: sen3 x sen' x
1 = + 3
cossec x -- ---- =3 cossec x - = ( —-— ) = (cossec x)3 = cossec' x.
sen x . 2 V2 2V2 V sen x /
3
V2 = , 3v'2 Exemplos
• ---- ± ----- 1. se cossec x = 4, então: 43 = 1 + cotg3 x =» cotg3 x = 15
' 2\'2 \'2 4
e, portanto, cotgx = ± vil5.
3V2 2. se cotgx = 10, então cossec3 x = 1 + 101 = 101 e, por­
Portanto, temos: cossec x = ± tanto, cossec x = ± Viol

Relações derivadas EXERCÍCIOS


____________
Além das relações fundamentais, é interessante conhecer 1. Sendo x pertencente ao 13 quadrante e sen x = 2/3, cal­
mais estas três relações que facilitam a resolução de alguns cule cotg X.
pioblemas, apesar de não serem indispensáveis. Solução
Admitindo-se que todas as funções que aparecem nas pró­ Primeiro calculamos a cossecante para depois calcular­
ximas relações estão definidas, temos: mos, a cotangente através da relação cossec1 x = 1 + cotg3 x.
1
cotgx = Sc sen x = 2/3 e cossec x = - então cossec x = 3/2;
sen x
tgx
86 sendo cossec3 x = 1 + cotg1 x => (3/2)3 = 1 + cotg1 x

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=> 9/4 = 1+cotg3 x =» cotg2 x = 9/4 - 1 = 5/4; como x per­
tence ao 1? quadrante, a cotangente é positiva, portanto, sen x - ( sen2 x -
temos: y = cos‘ x ♦ 0 .
cos x tg 3 X + 1
cotgx = -J5I2
sen x • ( ^ * l)
2 . Sendo tg x = 2^6, 0 < x < n l2, calcule cos x. \ COS3 X /
Solução tg 1 x + 1
Primeiro calculamos a secante pela relação scc2 x = 1 + sen x
+ tg1 x, a seguir, calculamos o cosseno a partir da definição Como tgx, temos: y = Sen * ' № x + ü
COS X tg3 x + 1
de secante.
sec2x = 1 + tg3 x = sec2 x = 1 + (2^6)3 = 1 + 4 ■6 •» Simplificando a expressão, obtemos: y = sen x
]■
=> sec3 x = 25 =» secx = ±5. 6 . Considere a expressão y ■ 3 - sen x + 4 definida para
Escolhemos scc x = 5 porque x pertence ao 1? quadran­ todo número x real; determine o intervalo de variação de y.
te, conforme o enunciado. Sendo sec x = 5 c sec x ~ Solução
COS X '
Pela definição do seno constatamos que o maior valor pos­
temos: cos x = 1/5 sível de sen x é 1 e o menor possível ê —1 e, portanto, po­
3 . Sendo tg x + cotg x = 5, calcule o valor da expressão demos dizer que sen x varia de - I a +1, isto é:
E = lg3x + cotg3 x. - 1 ^ sen s í + 1 ( !)
Na expressão dada, isolamos sen x:
Solução
Elevamos ambos os membros da igualdade dada ao qua­ y = 3senx + 4 = y - 4 = 3- sen x =» -v—-— - 4 = sen x
drado: (tg x + cotg x)2 = 53 Substituindo este último resultado em (T), temos:
tg3 x + 2' tgx • cotgx + cotg2 x = 25
Na expressão anterior, tg2 x + cotg2 x = E; fazendo -1 1
cotg x = ——, obtemos: E + 2 - tg x - —-— 25 => E + Agora, resolvemos separadamente as duas desigualdades:
tgx’ ------------- 1 tgx
+ 2 = 25, portanto, E = 23 - I iS y f — = - 3 $ y - 4 = - 3 + 4 $ y =>
1S y
OBSERVAÇÃO Um outro método possível (bem mais y -4 J 3 = » y j 3 +4 y5 <
trabalhoso) para este exercício é fazer tg x = y,
Estes dois últimos resultados permitem escrever que:
cotg x = —-— = — e resolver a equação y + — = 5:
b tgx y 4 V J y U v í 7
desta equaçao obtém-se o valor de y e, portanto, de tg x.
Por último volta-se ao enunciado e calcula-se o valor de E. 7 . Calcular a soma das raizes da equação 3ttp x - 4\3 • tg x +
+ 3 = 0, sabendo que x pertence ao primeiro quadrante

I SEN, COS E TG NO CICLO TRIGONOMÉTRICO/RELAÇÕES DERIVADAS


(0 < x < Jt/2).
4 . Sendo 0 < x < rt/2, simplifique a expressão:
Solução
Rx) = —sen x ■ tg x + sec x Substituindo tg x = t na equação dada, temos:
S o lu ç ão 3t2 - 4^3 • t + 3 = 0
Substituindo tg x = sen x e sec x = — —em f(x), te- Agora, passamos a resolver esta eguação de 2? grau:
A = b3 - 4 - a • c = A = (- 4v3) 3 —4 ■3 ■3 = A =
mos: Rx) = - sen x ■ sen x + 1 . - sen2x = 16 ■ 3 - 36 = A = 4S - 36 = A = 12 = VÃ =
Rx)
cos x cos x cos x = ne t t => VÃ = 2 V3 .
1 - s e n2x + 1 4\Ã ± 2\Ã
cos x
logo, fW = cos x (D- Logo, temos: t =
4 V3 + 2VÍ3
Da 1! relação fundamental tiramos que: sendo sen2 x + t, = Vã
+ cos2 x = 1, então 4v3 - 2v3 Vã
Vb _ 6 : 3
1 - sen2 x (ÏÏ) Lembrando que 0 < x < n/2, temos:
t,»Vã tg x = Vã => x = 60° o x = n/3
Substituindo (jT) em (D temos: i2 s V3/3 s tgx = \ 3/3 =» x = 30° «=>x = k/6
_ COS2 X Portanto, a soma das raizes da equação dada é:
ifc = Rx) = cosx
COS X
4- + resposta: —
sen2 x • sec2 x + sen x
5 . Simplifique a expressão: y =
tg2 x + 1 8 . Dar o sinal da expressão E = cos 1 • sen 2 ■ tg 3.
S o lu ç ão Solução
Começamos colocando sen x em evidência no numerador: As medidas 1,2 e 3 dos arcos do enunciado são em radia-
sen x • (sen2 x ■sec2 x + 1) . . , nos e não em graus, pois se fossem em graus viriam escritas
y - — ;------------------- . Lembrando que sec x - como Io, 2o e 3o, respectivamente.
87
tg1 x + 1 4

Scanned by CamScanner
Faremos então a conversão de radianos para graus para Analogamente, 2 rad são aproximadamente 114°, sendo
visualizar melhor o quadrante ao qual os arcos pertencem. um arco de 2° quadrante com seno positivo.
Iniciamos com o arco de 1 radiano: Finalmcnte, 3 rad são aproximadamente 172°, sendo um
i i r a d - 180° arco de 2? quadrante e, portanto, com tangente negativa
„ x = J8Ç 1 = J 8 2 1 = 570 Concluindo, nossa expressão ficará:
Iiíd-x n " 3,14 “
E = cos 1 - sen 2 ■tg 3 => E = (? ) ■ (? ) ■ Q =n=
Logo, 1 rad é, aproximadamente, 57° e portanto c um
arco de 1? quadrante tendo cosseno positivo. = (?) . Portanto a expressão E é negativa.

Igualmente, AT c AT' são iguais em módulo mas com


sinais contrários, par isso, temos:
TRANSFORMAÇÕES tg(-x) = - t g x |
DE ARCOS Por fim, repare que OC representa o cosseno tanto de
x como de - s e , por isso, concluímos que:

Com 0 nosso conhecimento de trigonometria, já sabemos cos ( - x) = COS X .

definir as funções trigonométricas de um arco de medida a Exemplos


e estabelecer as relações entre essas funções. Essas relações 1. se n (-30°) ■ -sen 30° = -1/2;
(fundamentais e derivadas) permitem que se calcule os valo­
res de todas as funções trigonométricas de um arco n desde 2. cos( -45°) = cos 45° = v'2/2;
que se conheça 0 valor de uma delas. 3. tg( —60°) = - t g 60° = -V 3.
Nesse capítulo aprenderemos a calcular as funções trigo­
nométricas dos arcos de medidas - x , 2x, 3x, 4x, x/2,„, a Adição de arcos
partir das funções trigonométricas do arco x; também apren­
deremos a calcular as funções trigonométricas dos arcos de Vamos agora apresentar as fórmulas do seno, do cosseno
I» "
medidas a +b e a - b a partir dos arcos de medidas a e b. e da tangente da soma de dois arcos (as demonstrações des­
2 sas fórmulas estão fora dos objetivos deste curso e por isso
Arcos negativos serão omitidas).
Seno da soma de dois arcos: sendo a e b dois arcos quais­
Sendo x um número real positivo, vamos estabelecer as quer, calculamos 0 seno da soma deles pela expressão:
relações entre o seno, 0 cosseno e a tangente de x e de - x,
respectivamente. Para isso, analisemos a figura seguinte: sen(a + b) - sen a ■cos b + sen b • cos a
b- tg
Exemplos
t r a n s f o r m a ç õ e s de a r c o s /a r c o s n e g a t iv o s e a d iç ã o

1. sen(30° +60“) = sen 30° • cos 60° + sen 60° • cos 30°;
obtivemos esta expressão fazendo, na fórmula dada, a = 30°
e b = 60°.
Lembrando que sen 30° = 1/2, cos 30° = V3/2,
sen 60° = V3/2 c cos 60° = 1/2, temos, na expressão an­
terior:
sen (30° + 60°) = 1/2 - 1/2 + V3/2
VJ/2 ■ v3/2
\'3/2 =
= sen 90° = 1/4 + 3/4 = sen 90° = !1 .
Este último resultado já era esperado pois sabíamos que
sen 90° = 1. Isto confirma que a fórmula apresentada “real­
mente funciona”.
OS' = sen ( —x) 2. sen75° =sen{45°+30“)=sen45° ■cos30°+sen30° -00545°
= j OC = cos x sen 75° = V2/2 ■ V3/2 + 1/2 ■ v'2/2 =>
OC = cos ( - x) => sen 75° = \6/4 + V2/4 =>
AT = tg x
_ A T' = ig (-x) V6 + V2
sen 75“
Da análise, concluímos que OS e OS' são iguais cm mó­
dulo, porém de sinais contrários; logo: 3. sen(rt + x) = sen jr ■cos x - sen x ■ cos n.
sen ( - x) = - sen x Como sen Jt = 0 e cos n = - 1, temos:
sen(n + x) = 0 ■ cos x + sen x ■( - 1).

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Seno da diferença dc dois arcos: lembrando que a — b =
Portanto, scn(Jt + x) = -se n x . = a + {- b), temos:
Cosseno tia soma de dois arcos: sendo a e b dois arcos scn(a-b) = $cn[a+(-b)] = sena • cos(- b) + sen(- b) ■cosa
quaisquer, temos:
Como: scn(- b) = -sen b e cos(- b) = cos b, temos:
cos(a + b) = cos a ■ cos b - sen a • sen b sen(a - b) = sen a ■cos b + ( - sen b) • cos a
Exemplos scn(a - b) = sen a ■cos b - sen b ■cos a .
1. cos 60“ = cos(30° + 30°) ~
=■ cos 60° = cos 30° ■ cos 30° - sen 30° • sen 30°. Cosseno da diferença de dois arcos: analogamente 30
Lembrando que sen 30° = 1/2 c que cos 30° = /3/2, caso anterior, temos:
temos: cos(a- b)=cos[a+(- b)] =cos a ■cos(- b)-sena ■sen(-b)
cos 60° = /3/2 ■/3/2 - 1/2 ■ 1/2 => cos(a - b) = cos a • cos b - sen a ■( —sen b)
= cos 60° = 3/4 - 1/4 => cos 60“ = 1/2
cos(a —b) - cos a ■cos b + sen a ■ sen b
Como este último resultado já era esperado, podemos acre­
ditar na veracidade da fórmula apresentada. Tangente da diferença de dois arcos: por um procedi­
2. cos 75°=cos(450+300)=cos450 • cos 30° - sen45° ■sen 30° mento análogo aos dois anteriores e usando: tg( - b) = - tg b,
=» cos 75° = /2/2 • /312 - /2/2 • 1/2. obtemos:
/6 /2 / 6 - V2 . i _ tg a - ts b
Logo, cos 75° = -------------- cos 75° =
4 4 E3 1 + tg a • tg b
3. cos (rt/2 + x) = cos(n/2) • cos x - scn(n/2) ■sen x
Exemplos
Como: í C0S^,n/?i,= 0,=» cos(n/2 + x) = 0 ■cos - 1 ■senx
(_sen(7r/2) = 1 1. sen I5°=scn(45° - 30°)=sen 45° ■ms 30° - sen 30° ■cos 45° =
=. sen 15° = /2/2 ■/3/2 - 1/2 - /2/2 =
cos(Jt/2 + x) = -sen x
V6 <2
sen 15® =
Tangente da soma de dois arcos: sendo a, b e a +b arcos 4
para os quais existe tangente, temos:
\6 - \2
sen 15°
tg(a + b) = , a+ bt
1 - tg a ■tg b
2. cos 15°=cos(450-30°l=cos 45° ■cos 30° +sen 45° ■sen 30°=
Exemplos = cos 15° = /2/2 - v'3/2 + <212 ■ 1/2 =>
1. tg 105° = tg (60° + 45°) = , \6 V2 \ 6 + \2
cos 15° = — + —— cos 15° =
/3 + 1 4 4
-/3-1
3. sen(n/2 - x) = sen(“/2) ■cos x - sen x • cos(n/2)
D . /3+1 1 + /3 ,
Kacionalizando: tg 105° = —
------ — x —---- —, obtemos:
oo | TRANSFORMAÇÕES DE ARC0S/SUBTRAÇÃ0
1 - /3 1 + vl sen(n/2 - x) = (1) ■cos x - senx- 0

tg 105° = - 2 - / 3 Logo, sen(~l2 - x) = cosx

2. tg(n + x) = tg n + tg x— sencj0 _ 0 lcmos; 4. cos(n/2 - x) = cos(Ji/2) ■cos x + sen(rt/2) - sen x


1 - tg ri ■ tg x ’ b
cos(n/2 - x) = ü - COS X + 1 ■sen X
tg(K + x) = « | tg(it + x) = tgx
Logo, cos(iz/2 —x) = sen x
3. Se tg a = 2 e tg b = 3, então:
tg(a+b) = __ + b_____ = 2+3 y
1 - t g a ‘ tgb 1-2x3 - 5 5- >8(60° ^ 30°) = ^ 60: ' . ^ f 0- =
3/3 - /3
Subtração de arcos / 3 -------
3
As fórmulas do seno, do cosseno e da tangente da dife­ /3
rença de dois arcos decorrem das fórmulas do sen(a +b), 1 + /3 1+
cos (a +b) e tg(a +b) e das propriedades dos arcos negativos.

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2^3 tgb = tg !35° - tg a _ 1
3 B 1 + tg 135° ■tga 1 + ( - 1 ) ■2
Logo, tg(60° - 30®) = tg 30° = Ü
3 -3 -3
tgb = 3
, no V3 1 -2 -1 -
=> tg 30° = ---- 3 . Sabendo que tg x = 3, calcule cotg(x - 45°).
3
Solução
Vamos começar calculando tg(x - 45°). Sabendo-se que
OBSERVAÇÃO Com os resultados dos exemplos 3 e cotangentc de um ângulo é o inverso da tangente do mesmo,
4 podemos concluir que:
temos que cotg(x - 45°) = ^ 1 .
_ cosx
■í № - »> ■ fCOS$ (71/2
£ —*>
X, sen x Pela fórmula da tangente da diferença, temos:
e, portanto, tg(it/2 - x) = cotg x tg(x - 45®) = - lgN - ts45° = - L - 1 = A = _L
1 + tg x ■tg45° 1 + 3 -1 4 2
Repare que neste caso não se pod< usar a fórmula da Portanto, cotg(x - 45°) = [ 4 =y =2
tangente da diferença pois não exist e tg(n/2).
2
4 . Simplifique: y = sen(x + 45°) - sen(45° - x)
EXERCÍCIOS Solução
Empregamos as fórmulas do seno da soma e da diferença:
1 . Sabendo que sen x = 3/5, 0 < x < nl2 e y = sen x ■ cos 45® + sen 45° ■ cos x +
cos y = -5/13, Ji < y < 37i/2, calcule sen(x - y). - (sen 45° - cos x - sen x • cos 45°)
Solução y = sen x • cos 45° + sen 45° • cos x +
Como sen (x - y) = sen x * cos y - sen y • cos x, preci­ - sen 45° - cos x + sen x - cos 45°
samos inicialmentc calcular cos x e sen y. Para isso, temos:
Cancelando o 25 e o 3? termos c somando o 15 com o últi­
a) cosbc = 1 - senbc =■ cosb: = 1 — ~ = d|- = mo, obtemos: y = 2 • senx ■cos 45°: sendo cos 45° = V2/2,
4 . , <2
= cos x = ± — . obtemos: y = 2 ■sen x - ---- => y = v2 • sen x
5 2
Como x é do 1? quadrante ^0 < x < , cos x é positivo 5. Simplifique a expressão:

e, então, cos x = 415. y = cos — x^ + sen(ít - x)


b) sen2y = 1 - cos2y => sen2y = 1 - 25
169 Solução
Vamos desenvolver cada uma das duas parcelas do 25
o membro:
“ w * scny=±i í -
«VMi 1 Como y é do 35 quadrante <y < , seny e cos(3n/2 - x) = cos(3rt/2) • cos x + sen(3n/2) • sen x
f)
. 12 cos(3n/2 - x) = 0 • cos x + (-1 ) • sen x;
negativo e, então, sen y = — y .

Agora, substituindo os valores dados e os obtidos, na expres­ logo, cos (3n/2 - x) = - sen x ©
são de sen (x - y), temos:
sen(jr - x) = sen Jt - cos x — sen x ■cos ir
« n .,( x - y ), =. T3 - —
5 - — -1 2 4 _ 33
O I TRANSFORMAÇÕES DE ARCOS/DUPLICAÇÃO

2 . Sendo a + b = 135® e tg a = 2, calcule tg b. senfir - x) = 0 ■ cosx - senx - ( —1);


Solução
Inicialmente observe, pela figura seguinte, que tg logo, sen(jr — x) = sen x ©■
135° = - 1 .
sen tg
Substituindo(T)e (H) na expressão dada no enunciado, temos:
y = cos(3rt/2 - x) + sen(jt - x)
y = ( - sen x) + (sen x) =» y = 0
tg 1 35 ° = -1

Duplicação de arcos
Vamos calcular agora o seno, o cosseno c a tangente do
Voltando aos dados do problema, temos a + b = 135® =» arco 2a em função dos valores trigonométricos do arco a; para
=> b = 135® - a =» tgb = tg (135° - a). Desenvolvendo conseguir isso basta lembrar que 2a —a + a e usar as fór­
tg (135° - a) pela fórmula de subtração de arcos, temos: mulas de adição de arcos.

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Scno do arco duplo: como
s c n ( a +b) = sen a ■cos b + sen b ■cos a, então: EXERCÍCIOS
sen 2a = sen(a +a) = sen a ■ cos a + sen a ■cos a;
e, portanto, 1. Sendo sen x = 3/5, com 0 < x < jt/2, calcule sen 2x e
cos 2x.
sen 2a sen a ■cos a Solução
Inicialmente calculamos cos x, usando a 1? relação fun­
Exemplos damental: sen3x + cos3x = 1 = cos3x = 1 - sen3x =»
j . sen 40° = scn(2x20°) = 2 • sen 20° ■cos 20°. cos3x =1 — ~ ComoO < x < Jt/2(1? quadr.),
2. sen 70° = sen(2x 35") = 2 *sen 35° ■cos 35°.
3. sen 4a = scn(2x2a) = 2 • sen 2a - cos 2a. o cosseno é positivo e, por isso. cos x = 4/5
4 . sen x = sen ^2 • - j j = 2 ■ sen ■ cos Agora usamos as fórmulas de duplicação:
sen 2x - 2 • sen x ■cos x = 2 24
Cosseno do arco duplo: como 25
cos(a +b) = cos a • cos b- sen a • sen b, então; cos 2x = cos3x - scn3x =
cos 2a = cos{a +a) = cosa • cos a - sen a ■sen a;
I
c, portanto, 25 25 *
cos 2a = cos3a - sen’a 2 . (FAAP, SP) Calcule sen 2x, sc sen s = 4 e x um arco
4
Exemplos do 2° quadrante.
Solução
1. cos 40° = cos(2x20°) = cos320° - sen320°.

Inicialmente cos3x = 1 - sen’x = 1 - - 9— = —
7 =>
2. cos 100° = cos(2x50°) = cos350° - sen350°.
16 16
3. cos 4a = cos(2x2a) = cos32a - sen32a.
Vi
OBSERVAÇÃO A fórmula do cosseno do arco duplo = COS X = ±
(cos 2a = cos3a - sen3a) pode ser escrita de duas outras Como x penence ao 2? quadrante, cos x ê negativo, então,
maneiras; de acordo com o exercício, escolhe-se a manei­
ra mais adequada. Da 1? relação fundamental, obtemos: cos x = - V7/4
rsen3a = 1 - co53a (T)
sen3a + cos3a = l Agora,
[cos3a = 1 — sen3a (n) (3 \ í 'A 3v7
Na fórmula cos 2a = cos3a - sen3a, substituindo-se sen 2x = 2 ■sen x ■cos x = 2 - — ) • ( - — = -------.
\ \ ) \ 4/ 8
(Tj temos:
3 . Sendo cos(x/2) = 1/3, calcule cosx.
cos 2a = cos3a - (1 - cos3a)
Solução
cos 2a = cos3a - 1 + cos3a
Fazemos a substituição de x/2 por a:
cos 2a = 2cos3a — 1
— = a » x = 2a = cos(x/2) = 1/3 = cos a = 1/3.
Igualmcnte, substituindo (íí) na fórmula do cosseno Com essa substituição passamos a ter o seguinte proble­
de 2a, temos:
ma: dado cos a = 1/3, calcular cos 2a (que é o cos x).
cos 2a = cos3a - sen3a
Das fórmulas de duplicação, temos:
cos 2a = 1 - sen3a - sen3a cos 2a = cos3a - sen3a = cos!a — (1 - cos3a) *»

I TRANSFORMAÇÕES DE ARCOS/DUPLICAÇAO
cos 2a = 1 - 2sen3a = cos 2a = 2cos3a - 1;
Tangente do arco duplo: lembrando que substituindo cos a = 1/3, temos:
tg{a +b) = — IS a + ttt b então: cos 2a = 2 - ( ! j - 1=2 • ( | ) - 1 “
1 - tga
tg a ■
• tgb ’
tg 2a = tg(a +a) = aa +
+ ȣ
t[ a .
1= - e, portanto, cos 2a = — jj-.
1 - tga
te a • tga
te □ 3
portanto:
Como 2a = x, temos, finalmente: cos x = - - j
tg 2a = 2lP a-r _
1 - tg a 4 . Sendo sen a + cos a = V5/2, calcule o valor de sen 2a.
Solução
Exemplos Lembrando que sen 2a = 2 ■sen a • cos a, precisamos
descobrir o valor do produto 2 ■sen a • cos a; isto 6 possí­
tg 4a = tg(2 x 2a) = —2tR 2a vel elevando ao quadrado ambos os membros da igualdade
1 - tg32a ‘ dada:
2. tg 50° = tg(2x25°) = - j - ' 25° (sen a + cos a)3 = (v/5/2)3 =>
' 1 - lgJ25° 1 => sen‘a + 2 ■sen a * cos a + cos3a = 5/4. 91

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_ rscn!a + cos*a = 1 Como não se sabe 0 quadrante ao qual pertence a, ambos
] + sen 2a = 5/4 ■ os valores são possíveis.
m0‘ [2 ■sen a ■cos a = sen 2a =sen2a =5/4 - 1= Por fim, substituindo de volta a variável x/2 por a, temos:
sen 2a = J/4 - 1 ± V5
tg(x/2)
5 . Sendo tg x = 2, calcule tg (x/2).
Solução
■Para não trabalhar com 0 arco metade x/2, fazemos a subs­ 6 . Sendo tgx + cotg x = 6, calcule sen 2x.
tituição da variável: Solução
x/2 = a => x = 2a Como sen 2x = 2 • sen x ■ cos x, precisamos calcular 0
produto 2 ■ sen x • cos x a partir de tg x e cotg x; lembran­
Com isso o enunciado do problema passa a ser: sabendo do que:
que tg 2a = 2, calcule tg a. Para rcsolvê-lo usamos a fórmu­
la da tangente do arco duplo: sen x
tg x =------
cos x sen
------x -1,---------
cos x =0,
tg x +cotg x = 6
tE o, = 2tS a =* 2 = 2tS a— cotg x —cos - sen x
tg 23 ! - tg3a “ I - tg3a sen x seir.x + cos3x _ 1
■=6
=, 2 - 2tg3a = 2tg a =» 2tg3a + 2tga - 2 = 0 = sen x • cos x sen x • cos X

= tg'a + tg a - 1 = 0 Desta última igualdade obtemos: ó ■ sen x ■cosx‘= 1;


Resolvendo a equação de 2? grau que obtivemos, encon­ dividindo este resultado por 3, vem 2 • sen x • cos x =
tramos dois valores possíveis para tg a: = 1/3 e, portanto,
- 1 ± V5
tga sen 2x = 1/3

400“ = 40° + 360°


=> 760° = 40° + 720“
-320° = 40° - 360°
-680° = 40° - 720°
Todos os arcos que têm extremidade final no ponto M
têm medidas determinadas pela expressão:
Quando definimos arcos trigonométricos, dissemos que
eles sempre têm origem no ponto A do ciclo trigonométrico x = 40° + k ■ 360°, k G 2
e têm medida positiva ou negativa, dependendo do sentido
do percurso ser anti-horário ou horário, respectivamente. Verifique que substituindo k por 0, 1, 2, 1, 2>...
n obtemos 40°, 400°, 760°, -3 2 0 ° , -6 S 0 °, respectivamen­
Até agora trabalhamos com arcos trigonométricos com
medidas entre 0° e 360° (isto é, na primeira volta positiva te, que são as medidas dos arcos que terminam no ponto A .
do ciclo) ou entre 0o e - 360° (primeira volta negativa). Va­ 2. Os arcos de medidas - 50°, 310°, 670°, - 4 1 0 ° , ... têm
mos ampliar 0 conceito de arco trigonométrico para mais de a mesma extremidade fina! c podem ser representados pela
uma volta (tanto positiva como negativa); acompanhe os expressão:
exemplos: x = -5 0 ° + k • 360°, k £ I
1. Os arcos de medidas 40®, 400°, 760°, -320°, -680°
3 . Os arcos de medidas n/4, 9 ji/4, 177i/4, - 7n/4, - lõJí/4
terminam num mesmo ponto M do ciclo, pois:
têm as extremidades finais coincidentes e podem ser repre­
400° é uma volta completa (360°) mais 40°;
760° são duas voltas completas (720°) mais 40°; sentados pela expressão:
- 320° é uma volta completa negativa ( - 360°) mais 40°; x = n/4 + k ■ 2n, k 6 Z
-680° são duas voltas completas negativas (-720°) mais
40°. Repare que nesta expressão substituindo k por 0, 1,
1, - 2, obtemos:
!c = 0 44 0
ARCOS CÔNGRUOS

.V » 4 0 o; 4 0 0 °; 7 6 0 °;
= x = - + ■ 2 jt =5 X = jr/4

(
-3 2 0 ° ; -6 8 0 °
k
II

=3
X
II
u

+ 1 ■ 2n X =

7 k = 2 = x 44 + 2 ■ 2n
= X =

V
1

y k = -1 =» x = 4 - 1 ■ 2n
4

- X = 4 -2 ■ 2n
X =
to l

k = -2 =3 X =

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Todos os arcos trigonométricos com extremidades coin­
cidentes são chamados de arcos côngruos; sendo x0 a medi­
da de um arco qualquer, todos os arcos côngruos com x0 são
determinados pela expressão: EQUAÇÕES
TRIGONOMÉTRICAS
I
Este capítulo é um verdadeiro “fechamento” do nosso
EXERCÍCIOS curso de trigonometria, pois nele utilizamos praiicamentc to­
dos os conceitos anteriormente vistos. Desses conceitos, os
1, Determine a qual quadrante pertence o arco de medida que serão mais sistematicamente usados são:
2. 000 °. • arcos côngruos e as expressões que representam suas
S olução medidas;
O arco trigonométrico de 2.000° ê maior que uma volta, • definições de seno, cosseno e tangente no ciclo trigo­
pois é maior que 360°. Inicialmente, vamos determinar quan­ nométrico;
tas “voltas completas cabem dentro dele”; para isso, dividi­ • valores notáveis dessas três últimas funções para os ar­
cos dc medidas 30° (~/6), 45° (:i/4), 60° (7t/3) e para os ar­
mos 2.000 por 360:
cos simétricos destes, situados no 2°. 33 e 43 quadrantes,
conforme a figura seguinte:
2.000° |360° Dessa divisão concluímos ta
200° 5 que:
2000° = 5x360° + 200°
Logo, o arco de 2.000° è formado por 5 voltas completas
mais 200°; portanto, percorremos o ciclo trigonométrico a
partir do ponto A cinco vezes e ainda temos mais 200°; as­
sim, o arco termina no 3? quadrante, entre os pontos A’ e
B’ (180° e 270°); logo, o arco de 2.000° pertence ao 3? qua­
drante.

2 . Represente no ciclo trigonométrico as extremidades fi­


nais dos arcos trigonométricos cujas medidas são represen­
tadas pelas seguintes expressões:
a) x = k - 2n, k G Z;
b) x = k • k, k G Z;
c) x = ji/2 + k ■ t:, k G Z.

Solução
a) na expressão x = k ■2ti, substituindo k pelos valores 0,
1,2, - 1, - 2 ,... obtemos para x os valores 0, 2n, 4ji, - 2rt,
—4jt, respectivamente. Essas medidas representam voltas
completas no ciclo e por isso as extremidades finais desses
arcos coincidem com o pomo A (veja a figura no final da
resolução).
b) na expressão x = k • tt, substituindo k pelos valores 0,
1, 2, 3, 4, - 1, - 2 , - 3 , ... obtemos para x os valores 0,
7i, 2jt, 371, 471, - ti, - 2 ti, - 37T, ... respectivamente. Repa­
re que os arcos de medidas 0, 2n, 4n, - 2rc, são côngruos
e têm extremidades no ponto A; os arcos de medidas n, 3rt,
| EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

— ti , —37i são côngruos e têm extremidades no ponto A (veja


a figura final).
c) na expressão x = Tt/2 + k ■ti, substituindo k pelos valo­
res 0,1,2 , —1, —2 ,... obtemos para x os valores Tt/2,3tt/2,
5Tt/2, - nl2, - 3ti/2, ... respectivamente. Observe que os ar­
cos de medidas k I2, 5ti/2, —3tí/2 são côngruos e têm ex­
tremidade final no ponto B; por
outro lado, os arcos de medi­ Nela, por exemplo, temos:
das 3jt/2, - jt/2 também são 1 . sen 30° = sen 150° = 1/2. _
côngruos e têm extremidade fi­ 2. cos 135° = cos 225° = -V2/2.
nal no ponto B’. 3. tg 120° = tg 300° = - v3. _ _
Observe ao lado a figura Esta figura serve também para ajudar no cálculo dos va­
que representa estes re­ lores do seno, do cosseno e da tangente de arcos de medidas
sultados:

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maiores que 360° ou de medidas negativas; acompanhe isto Portanto, 2010° ê côngruo com 210“; analisando a figu­
através dos próximos exercícios. ra dos valores notáveis, concluímos que:
sen 2010° = sen 210° = - 1/2
cos 2010° = cos 210° = -V3/2,
EXERCÍCIOS
lg 2010° = tg 210° = V3/3.
Faremos agora o estudo das equações trigonométricas, ba­
1. Calcule seno, cosseno e tangente do arco de medida 1920°. seado na resolução das equações fundamentais do tipo sen x =
= n, cos x = n c tg x = n, onde n é um número real.
Solução Equação sen x = n: essa equação só é possível se n per­
Inicialmente vamos determinar qual a medida do arco'côn­ tencer ao intervalo pois, pela definição do seno no
gruo com 1920°, situado entre 0o e 360°; para conseguir ciclo trigonométrico, percebemos que —1 ^ sen x sj 1.
isto, eliminamos as voltas completas contidas em 1920°, di­ Exemplos
vidindo 1920° por 360°; 1. sen x = 1. Olhando para a figura dos valores notáveis,
vemos que sen x = 1 quando x = 90° ou qualquer outro
1920° |360°
côngruo com 90°.
120° 5 voltas A expressâoquc representa os côngruos com 90®c 90®+
+ к ■ 360°, к C Z; portanto, temos que:
Portanto, 1920° ê um arco trigonométrico formado por
5 voltas completas c mais 120° e, portanto, ele é côngruo sen x = 1 x = 90° + к ■ 360°
com 120°; olhando na figura dos valores notáveis, temos:
sen 1920° = sen 120° = V3/2
ou x = я /2 + к • 2я , к £ 2.
cos 1920° = cos 120° = - 1/2
tg 1920° = tg 120° = -V3 2. sen x = —1. Olhando para a figura dos valores notáveis
vemos que sen x = —1 quando x = 270° ou qualquer ou­
2 . Calcule seno, cosseno e tangente do arco de medida tro côngruo com 270°. Portanto:
- 1485°.
sen x = - 1 x = 270° + к - 360®
Solução
Como no exercício anterior, determinamos o côngruo com
ou x = Зя/2 + к - 2л , к £ Z.
- 1485° eliminando primeiramente as voltas completas con­
tidas nele; para isto, dividimos 1485° por 360°: 3. sen x = 0. Neste caso, olhando para a figura dos valores
1485°|360° notáveis, percebemos que temos duas opções: x = 0° ou x
= 180° (e também qualquer outro que seja côngruo com um
45° 4 voltas
destes dois).
Concluindo, o arco de - 1485° é formado por 4 voltas Vimos anteriormente que os arcos cujas extremidades são
completas no sentido negativo e mais 45° também no senti­ os pontos A (côngruos com 0°) ou A’ (côngruos com 180°)
do negativo; logo, - 1485° é côngruo com -45° têm medidas determinadas pela expressão k ■ 180°, k £ Z;
No ciclo trigonométrico, -45 ° é côngruo com 315° e, portanto, podemos escrever que:
portanto, - 1485° também é côngruo com 315°.
Agora, olhando a figura dos valores notáveis, temos: sen x = 0 x = к - 180®
sen(- 1485°) = sen 315° = -Vã/2
cos( —1485°) = sen 315° = Vã12 ou к ■я , к £
tg (- 1485°) = tg 315° = —1
4, sen x = 1/2. Marcamos 1/2 no eixo dos senos; observan­
3 . Calcule seno, cosseno e tangente de 67n/6. do a figura dos valores notáveis, temos:

Solução
Inicialmcnte, convertemos radianos em graus, para recair
I EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

nos casos anteriores; fazemos a regra de três:

я rad 180° x m '


,0 '
67n
rad
Portanto, sen x = 1/2 se x for 30° ou se x for 150° ou
67я x 30° qualquer outro côngruo com um destes dois; logo, temos:
2010 ° x = 2010°
sen x = 1/2 =>
Agora, como antes, eliminamos as voltas e procuramos
o côngruo a 2010° situado entre 0° e 360°: x = 30° + к • 360“ ou x = 150° + к ■ 360° ,k £
2010°| 360a Equação cos x = n: como na equação sen x = n, esta
210° 5 voltas equação também só é possível se - 1 $ n < 1.
S

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Exemplos Solução
1. cos x = 1. Olhando para a figura dos valores notáveis, Começamos resolvendo a equação de 2? grau na incóg­
percebemos que esta equação é verdadeira se x for zero ou nita tg x; colocamos tg x em evidência:
qualquer outro côngruo com zero, isto é: tg’ x + tg x = 0 =9 tg x ■(tg x + 1) = 0 =9
cos x = 0 => x = 0o + k • 360° => f tg x = 0
x = k ■ 360° => eu
ou x = k ■ 2it .k e
(.tgx = - 1 .
2. cos x = —1. Neste caso, x deve ser igual a 180° ou qual­ Temos agora duas equações fundamentais cm tg x:
quer outro côngruo com ele, portanto: ' t g x = 0 = x = k- 180°, k £ 2 (conforme 0 1? exemplo
da equação fundamental tg x = n)
.tgx = - 1; pela figura dos valores notáveis percebemos que
tg x = - 1 se x for -45° (315°) ou 135° ou qualquer
outro côngruo com um destes dois. Estas duas-famílias de
arcos côngruos podem ser escritas como:
3, cos x = 1/2 /2 . Pela figura dos valores notáveis percebe­
mos que cos x = '/212 se x = 45° ou se x = -45° (315°), -45° + k ■ 180° , k e Z.
ou qualquer outro côngruo com um destes dois; logo, temos:
Logo, a solução da equação dada é:
cos x = V2/2 =» x = 45° + k ■ 360° ou x = - 45° + k.
■360°. Escrevendo as duas expressões de uma só vez, temos: x = k - 180° ou x = -45°+ k - 180° ,k e z .
x = ±45° + k ■ 360° , k e z . 3 . Resolver a equação sen x = \3 ■cos x.
Equação tg x = n: essa equação, ao contrário das duas Solução
anteriores, é possível para qualquer n real. Dividimos a equação dada por cos x (ou, “passamos cos x
Exemplos para 0 outro lado, dividindo”):
1. tg x = 0. Pela definição de tangente no ciclo trigonomé­ senx = V 3 ■cos x = seas = V 3 =» tgx = V 3 .
cos x s
trico e analisando a figura dos valores notáveis, percebemos Agora resolvemos esta equação fundamental em tangen­
que tg x = 0 se x = 0o ou se x = !S0D, ou qualquer outro te; pela análise da figura dos valores notáveis, concluímos que:
côngruo com um destes dois, portanto:
tg x = V3 = x = 60° ou x = 240° ou x é côngruo com
tgx = 0 x = k • 180° k • rt , k € Z. qualquer um destes dois; portanto, temos:
H = 60° ± k ■ 360°i ou[x~= 240° + k - W j k <E I .
Observe que a solução desta equação é a mesma que da Novameme, estas duas famílias de côngruos podem ser
equação sen x = 0; isto é lógico; pois: escritas numa única expressão (repare que 60° e 240° são,
tg x = 0 <=> sen x = 0 « sen x = 0. no ciclo, extremos de um mesmo diâmetro):
2. tg x = 1. Analisando a figura dos valores notáveis vemos x = 60° 3- k • 1S0° , k €
que tg x = 1 só ocorre se x for 45° ou se x for 225°, ou
qualquer outro côngruo com um destes dois, portanto: tg x 4. Resolver a equação sen x + cos x = ±\ 2
- 1 => Solução
=4 = 45° + k ■360° OU x = 225° + k - 360° , k€ Z.
X
Um possível caminho de resolução é construir um siste­
ma de equações com a equação dada e a 1? equação funda­
Observe que os arcos côngruos com 45° ou com 225° mental (sen! x + cos1 x = 1). Resolve-se o sistema, calcula-
podem ser representados, simultaneamente, pela expressão: se 0 valor de sen x e, por fim, calcula-se x usando a equação
fundamental sen x = n.
x = 45° + k ■ 180° , k € Um caminho mais "elegante” seria elevar ambos os mem­
Esta “aglutinação” de duas famílias de arcos côngruos bros da igualdade do enunciado ao quadrado:
é sempre possível quando os pontos da figura de valores no­ (sen x + cos x): = (±\2)! =» sen\x + 2 • sen x ■cos x +
táveis que resolvem a equação forem extremidades de um + cos2x
mesmo diâmetro; observe que 225° - 45° = 180°. senUx + cos1x = 1 (13 relação fundamental)
como:
2 - sen x ■cos x = sen 2x (seno do arco duplo)
| EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

EXERCÍCIOS temos: 1 + sen 2x = 2 = 1


1 . Resolver a equação cos 3x = 1/2. Pela definição do seno sabemos que 1 ê 0 seno de 90°
Solução ou dos côngruos com 90°; como nossa equação é sen 2x =
Pela figura dos valores notáveis percebemos que 1/2 é o 1, concluímos que 2x ê 90° ou côngruo com 90°, isto é, 2x
cosseno de 60° ou de - 60° (300°). Como a nossa equação 90° + k ■ 360°
x = 45° + b - 180° , k 6 Z.
é cos 3x = 1/2, concluímos que 3x deve ser côngruo com
60° ou com -6 0 ° , portanto: 5. Resolver a equação cos 2x + sen'x = 0, no intervalo
... 3x = ± 60° + k • 360°. 0 í x í 2n.
Dividindo a equação por 3, temos: Solução
Lembrando a expressão do cosseno do arco duplo, temos:
= ±20° + k • 120“ k 6 Z. cos 2x = cos1 x - sen1x; substituindo esta relação na equa­
2. Resolver a equação tg1 x + tg x = 0, ção do enunciado, temos: 95

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cos 2x ~ cos3x = 0 scn'x + sc n 'x = 0
Portanto, podemos escrever que x = ±60° + k ■360°
= cos3x = 0 =>
cos x = 0 (k G l).
b) cos x = cos (n/5)
Essa última igualdade só é verdadeira sc x for 90° ou 270° Analogamente ao anterior, teremos que x 0 igual a ±~- ou
(vide a definição de cosseno no ciclo); como, pelo enuncia­ a qualquer outro côngruo com um destes dois; portanto,
do, x deve pertencer à 1f volia positiva do ciclo (0 ^ x ^ Tt^
2tt), conclui-se que os côngruos com 90° ou com 270°, nes­ + k ■ 2n kez.
5
te problema, não nos interessam. c) cos 2x = cos ( ti + x)
Logo, a solução do problema é, apenas, Para que a igualdade sc verifique, 2x deve ser igual a n +■
x = 90° ou x = 270° + x ou igual ao seu simétrico — (n + x) ou côngruo com
Convertendo estes dois valores para radianos, temos: x = qualquer um destes dois; devido a isto é que podemos escre­
ver que:
= n/2 ou x = 3k/2; logo, S = ' ji/2; 3n/2, 2x = ii + x + k 2ir 2 x - x = ti + k • 2 ji

6 . Calcule o número de raizes da equação:


sen 5x ■cos 3x - sen 3x ■cos 5x = 1, no intervalo [0; 4 ti]. x = 7C + k ■ 2it (k € Z) ou
Solução 2x = - (ir + x) + k - 2 ir =• 2x = - ti - x + k ■2 it
Repare que a equação dada c do tipo:
sen a ■ cos b - sen b ■cos a, que é igual a sen(a - b); it +, ---------
k ■2n
logo, sen 5x ■ cos 3x - sen 3x ■cos 5x = 1 =>
3x = - it + k ■2n --- k e z.
= sen{5x - 3x) = 1 sen 2x = 1 8 . Este exercício consta de duas partes:
a) demonstre que cos 3x = 4 cos3 x — 3 • cos x
Esta equação é verdadeira se 2x for 90° ou se 2x for côn­ b) resolver a-equação: 4 cos3 x - 3 cos x = cos (n/5)
gruo com 90°, isto ê, Solução
Para demonstrar a fórmula de cos 3x lembremos que 3x =
2x = 90° + k • 360° x = 45° + k • 180° , k £ Z .
= 2x + x e, portanto, temos que: cos 3x = cos (2x + x);
Como x deve pertencer ao intervalo das duas primeiras agora aplicamos a fórmula do cosseno da soma de dois ar­
voltas positivas do ciclo (0 ^ x ^ 4n), temos: 0 í x ^ cos, obtendo:
<5 4 ji =- 0o í 45° + k ■ 180° $ 720°. cos 3x = cos 2x • cos x - sen 2x ■ sen x(T)
Essa dupla desigualdade pode ser escrita como: Lembremos agora as fórmulas de duplicação: cos 2x =
45 = cos3 x - sen3 x e sen 2x = 2 ■sen x ■cos x; com estes.
0° ç 45" + k ■180° -45° ^ k ■180° ■ ík = resultados, voltamos à equação (T):
180
cos 3x = (cos3x - scn3x) ■cos x - 2 - sen x - cos x ■sen x
k ^ cos 3x = cos3x - sen3x • cos x — 2 ■ sen!x ■ cos x
cos 3x = cos3x - 3sen3x ■ cos x
Usando agora a 13 relação fundamental, concluímos que:
45° + k ■ 180° È 720° = k • 180° È 675° sen3 x + cos3 x = 1 = sen3 x = 1 — cos3 x; substituímos
675 este último resultado na expressão do cos 3x:
k s£ k < -il cos 3x = cosbx - 3 ■(3 — cos 3x) - cos x =
180 k* 4
= cos 3x = cos3x - 3 cos x + 3 cos3x =>
Portanto, conclui-se que - $ k^ -0,25 ^ k í cos 3x = 4 ■ cos3x - 3 • cos x
< 3,75 => k = 0, 1, 2, 3, pois k é um número inteiro.
Temos, portanto, quatro valores possíveis para k; como
b) resolver a equação: 4 cos3 x — 3 ■ cos x = cos (it/5)
cada valor de k nos dá um valor de x, conclui-se que existem
4 valores de x que satisfazem o enunciado; logo, a resposta Solução
é: 4 valores. Utilizando o resultado d.emonstrado na parte a do exer­
O i I EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

7 . Resolver as equações: cício, temos que: 4 - cos3 x — 3 ■cos x = cos 3x e, p o r t a n


a) cos x = cos 60° to, a equação dada no enunciado passa a ser:
b) cos x = cos (n/5) cos 3x = cos (n/5).
c) cos 2x = cos (it + x) Como já vimos no exercício anterior, temos duas possi­
Solução bilidades a serem consideradas:
a) Atenção: cos x = cos 60° não implica que x = 60®. Re­
pare que a equação cos x = cos 60° é equivalente a cos x = 2n te z .
3x = 4 - + k • 2n a
= 1/2, pois cos 60° = 1/2. 3 * - - ê r * k 3
Vamos portanto resolver a equação cos x = L/2. Recor­
rendo à figura dos valores notáveis, concluímos que 1/2 é OU
o cosseno de 60° ou de - 60° ( - 60° é côngruo com 300°)
e, portanto, x é igual a 60°, -60 ° ou qualquer outro côn­ 3x = - - í - + k - 2n -7i , k ■2n_ , k 6 2 -
x = .- - +
gruo com um destes dois. 15

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Eis o gráfico:

FUNÇÃO EXPONENCIAL

Sendo a um número real, positivo e diferente de 1 (a > 0


e a ^ 1), chama-se fitnção exponencial de base a a função
f:IR =» R, que associa a cada número real x o número a1.

f(x) = a*, a > 0 e a / I

Exemplos
1. A função exponencial de base 2 ê a função f: R -• R que
associa a cada número real x o número f(x) = 2*. Em segui­
da está desenhado o gráfico dessa função. Observe que:

• f(x) > 0, V x £ R (isto é: é um número positivo


para qualquer valor real de x);

• f(x) = ( j y J é uma decrescente.

Generalizando temos:

• Se a > 1, então f(x) = a1 é crescente, e o gráfico será do


tipo:

A curva obtida chama-se curva exponencial. Observe 3


partir do gráfico, que:
• f(x) > 0, V x £ R (isto é: 2* é sempre um número posi­
tivo para qualquer valor real de x);
• f(x) = 2» é uma função crescente.

2. A função exponencial de base -L é a função f:R ■* K que


• Se 0 < a < 1, então a função f(x) = a* é decrescente, e
associa a cada número real x o número f(x) = ( 4 - J . o gráfico será do tipo:

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5 . Resolver a equação 43x 2 ■ 8*' = 1.

Solução
Vamos escrever 4, 8 e 1 como potências de base 2.
421-2 . 8 *' = I = 23(2x~2) ■(2J)X' = 2” => 23<2x' 2)"3*' =
= 2 o =» 4 x - 4 + 3x] = 0 => 3x’ + 4 x - 4 = 0 . Resolvendo

esta equação do 2? grau, obteremos x = -2 ou

Domínio e imagem
0 domínio da função f(x) = ax (0 < a ^ l)é o conjun­
S- H i ) -
to dos números reais.
A imagem da função f(x) = ax (0 < a ^ 1) é o conjun­
6 . Resolver a equação 3X+1 + 3X - 3X+2 = - 5.
to dos números reais positivos.
Solução
Equações exponenciais Observe que este tipo de equação é diferente de todas as
São as equações onde a incógnita aparece como expoente anteriores. Para facilitar a resolução vamos colocar 3* = y.
de uma ou mais potências de base conhecida. Exemplos: Com isso teremos:
y = gj 2’* = 4, etc. Fundamentalmenic, uma equação ex­
ponencial deverá ser tratada de modo a recair cm equações 31+1 = 3* ■ 3 1 = y ■ 3 = 3y
do tipo a' = a>, com a > 0 e a * I, donde se conclui que 3X+2 = 3S - 32 = y ■ 9 = 9y
x = y. Por exemplo, da igualdade 2X= 2 1 conclui-se que
x = 4. Tente sempre comparar duas potências dc mesma ba­ Com esta substituição nossa equação ficará:
se; quando isto não for possível, aplique os logaritmos (co­
3*+i + 3S - 3* * 2 = - 5
mo será visto mais adiante). Acompanhe atentamente os exer­
cícios para poder fixar bem como resolver uma equação ex­ 3y + y - 9y = - 5 => - 5y = - 5 - y = 1.
ponencial. Como y = 3X, obteremos 3X= 1 c consequentemente

|x = Õ~|(como já foi resolvido anicriormente).


EXERCÍCIOS
S = (0].
1. Resolver a equação 2* = 16.
7 . Resolver a equação 4 X - 20 • 2X+ 64 = 0.
Solução
r Basta escrever 16 como potência de base 2, obtendo Solução
2' = 2 1 e, portanto, x = 4. 0 conjunto solução da equação Se fizermos 2X= 3', obteremos -lx = (2')x = (2X)J = ) c
é S = |4|. nossa equação transftrma-sc na equação do 2° grau y2- 20y +
+ 64 = 0. Resolvendo essa equação do 2° grau em y, tere­
2 . Resolver a equação 32x _i = 9. mos como raízes y = 4 ou y = 16 e, como 2 X= y, vem.
2* = 4 =» 2* = 21
Solução
x =2
OJ
11
X

3-* 1=9 = 3-* - 4 = 3- = 2x - 4 = 2 = 2x = 6 =


S = [3j. ou
2* = ]6 2* = 2*
3 . Resolver a equação 93s = 27i - 1
x =4
Solução
S -[2;4| .
Como 9 = 32 e 27 = 33, obtemos 9ÍX= (32)3* = ã6“ e
27 * -I = (33) * " 1 = 33l‘ 3. Portanto nossa equação ficará
00 I FUNÇÃOEXPONENCIAL

assim: 8 . Resolver a equação 2X= y


9 ix = 27* ~1=
Solução
=>361 =35* 3=6x = 3x - 3 => 3x = -3 = x = -1
Lembrando que y = 2"’, nossa equação poderá scr assim
s-l-ll. escrita: 2*_= 2'" e,
4 . Resolver a equação 3‘ = 1. portanto, x = - I
.

Solução
S = 1-1].
Escrevendo I = 3o, vem: 3* = 3o c, portanto, x =0
CO 1

S = 10]. 9 . Resolver a equação 3 ■2**3 = 192 ■ 3X_3

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Solução
EXERCÍCIOS
3 • 2* ■ V 192 • 3* ■ 3"
24 2X 192 ■-¥ • 3* 1. Resolver as inequações:
2* 8 • 3X - 3-'
a) 3X > 1 c) 2 1' 1 < 23'
V_ : ---
23 =5
3X 3} (t M t )’ - >( t í >' ‘> a r * ( * r
x=3 s = Í3J.
Solução
2* +3 . 41 _ ]62i a) 3" > 1 => 3X > 3o = x > 0
1 0 . Resolver a equação
645x_ 3 1281 S = ]x 6 R|x > O;

Solução
Escrevendo todos os termos como uma potência de base S = |x E R|x < 0!
2, vamos obter: c) 2 ix' 1 < 2,x = 4x - K 3s = I ^ I
2X+3 ■ 22x _ ( 2 l\2.\
')
S = [x € K[x $ li
(26)5k“ 3 (27y _x) d) ( t )'S ' * ( j T = - I è 3x = x ^ 1
2>;+3 , 2*x ■ 27- *<x = 28x ■230x" 18 S = jx e R|x S* 1[.
2 X+3 +2X-» 7-7x = 98X+30x —18
2--lx+tO - 23Sx- 18 2 . Resolver a inequação 32x' ~1 ^ ( y j

- 4 x + 10 = 38x - 18 Solução
—4x - 38x = - 18 - 10 - ( - 1) Como y = 3 '1, obtemos ( y j = (3''>x=3 " x c. então,
42x = 28 28
42 a inequação 32x' " 1 ^ ( y J é reescrita como 32*' " 1^ 3 " x.
Agora lembrando que a base das potências ê maior que 1,
obtemos: 2x3- I >- —x e, portanto, 2x2 + x - I > 0. Es­
- m -
ta inequação do 2° grau obtida nós jã sabemos como resol­
ver e portanro 0 conjuntD solução será:
Inequações exponenciais
S = J x S [R.x^ - 1 ou s J —j .
São as inequações onde a incógnita aparece no expoente. -(*
Para resolvê-las, se pudermos igualar as bases, teremos (ba­ 3 . Resolver a inequação 9X < ã '* 1
seados no gráfico da função exponencial):
_ 1 fax ^ a>' => x > y Solução
• se a > 1, então ^ ^ aJ- = s £ ' Como 9X= (3J)X= 3~x, obtemos 3’1 < 3X*! e, portan­
to, 2x < x +1, donde x < I. Logo:
• se 0 < a < 1,. então í fax
a ^$ ^a>==> x ^ ^y S = |s E IRJx < II.

Exemplos 4 . Resolver a inequação 3X_3 ■ 3|X_1)I > 27


1. A inequação 2X^ 23 nos dá x $ 4 (pois 2 > 1); Solução
2. A inequação 2X^ 2* nos dá x ^ 4 (pois 2 > 1); jx**4*x, -2 x+ l > 3 5

3. A inequação ^ - y j ^ ( y ^ nos dá x 2 x ' - x - 3 > 3 = x1 - x - 6 > 0


Resolvendo a inequação do 2°. grau, obtemos:
(pois 0 < - y < 1^; x < —2 ou x > 3. O conjunto solução será:
S = |x € ÍRjx < - 2 ou x > 3|.
4. A inequação (^y^ ^ ^ y ^ nos dá x ^ 2 <
o
(pois 0 < y < 1^ . 5 . Resolver a inequação í-y -J > (-y ^
oQ_
Solução X
u_i
OBSERVAÇÃO Note que, quando a base for um nú­ Invertemos a base no primeiro membro, trocando 0 sinal O
mero maior que 1, o sentido da desigualdade se conserva no expoente. *< c
<->
(exemplos 1 e 2). Quando a base for um número positivo
e menor que um, 0 sentido da desigualdade fica inverti­ ( i r > ( i r - * - 2< 1 - * -
do (exemplos 3 e 4). =» 3x< 3 =» x < 1
S = |x e IR|x < \\.
99

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o logaritmando b deve ser positive:

b >0
FUNÇÃO LOGARÍTMICA Estas duas condições são necessárias e suficientes para
garantir a existência e a unicidade de log,b. Guardc-as bem,
pois elas serão muito utilizadas nos exercícios envolvendo
Como você deve ter notado, em todas as equações e ine­ logaritmos.
quações exponenciais que resolvemos até agora, nós conse­
guimos comparar duas potências de mesma base. Esta situa­ Tipos dc logaritmos
ção,porém, pode não ocorrer; uma equação como 2* = 5, • logaritmos decimais: os logaritmos dc base 10 chamam-
por exemplo, não se enquadra no estudo feito anteriormen­ se logaritmos decimais. No caso dos logaritmos decimais,
te. Entretanto, é possível demonstrar (não com facilidade) costuma-se omitir a base escrevendo-se apenas log b. Lembre-
que a equação 2X= 5, por exemplo, admite uma única so­ se, então, de que log b = log^b.
lução. O número x, solução dessa equação, leva o nome de
logaritmo de 5 na base 2, que se abrevia por logiS; talnúme- • logaritmos naturais ou neperianos: assim como o nú­
io é irracional e vale, aproximadamente, 2,321928. Estamos mero irracional n ( = 3,1415926) aparece cm problemas en­
dizendo, poriamo, que 2-,32!,-s = 5. volvendo circunferências, há um outro número irracional,
representado por e, que aparece naturalmente em problemas
Logaritmo de matemática superior, envolvendo logaritmos e exponen­
ciais. 0 número e vale, aproximadamente, 2,718.
Os logaritmos que têm o número c como base chamam-
Sendo a um número real, positivo e diferente de um,
se logaritmos neperianos ou naturais, em homenagem a Na­
e b um número real positivo, chama-se logaritmo de b
pier (leia: Néper), matemático escocês considerado o pai dos
na base a o número ao qual devemos elevar a base a para
logaritmos. Os logaritmos neperianos (isto é, de base e) são
se obter b. indicados por fn. Assim ínx = log„x.

Chamando-se de x o logaritmo de b na base a, resumi­


EXERCÍCIOS
mos a definição da seguinte maneira:

1. Determine x em cada uma das igualdades seguintes:


log3b = s » as = b, com a > 0, a 1e b > 0 a) Iog,x = 3; c) logj64 = x;
b) log,(x- I) = - 2 ; d) logK4 = 2.
Exemplos
Solução
1. logjS = 3) pois 2’ = 8; Vamos aplicar a definição dc logaritmo, levando sempre
2. log]9 = 2, pois 3! = 9; cm consideração as condições dc existência.
3. log, 1/7 = - 1, pois 7'" = 4 - :
a) logix = 3 23 = x
4. !ogi/j7 = - 1 , pois = 7;
b) logj(x —1) = - 2 = 3" = x 1
i — 1
5. lo g,^ = y , pois 2W = v2j
1 10
= X= y + 1
6. logjl = 0, pois 3" = I. 9

Nomenclatura c) logj64 = x ® 4* = 64 =» 4* - 4J x=3


Ao escrever log3b = x, o número:
d) logx4 = 2 x = 2 (x = - 2 não convém,
x é o logaritmo de b,
a ê a base, pois x é base e, portanto, deve ser positiva e diferente de um).
b c o logaritmando.
2. Determine x cm cada uma das igualdades seguintes:
FUNÇÃOLOGARÍTMICA

Costuma-se, também, dizer que b é o antilogaritmo de


a) logj(3x- !) = 1; c) log^- n4 = 2;
x na base a. Escreve-se b = antilogjX.
b) logi(x' - 1) = 0; d) logv'ç25 = x.
Condições dc existência
Solução
A definição do logaritmo de b na base a, apresenta certas
a) log,(3x - 1) = 1 =» 4' = 3x - 1 5 = 3x =•
condições dc existência que são:
• a base a deve ser positiva e diferenie de um:
b) logj(xJ - 1) - 0 => 3" = x 1 = x1- 1 3
a > 0 ca &1 = x1 = 2 => x = ±\l2
g l

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c) log,*.. 1,4 = 2 =» ( x - 1)J = 4 * o logaritmo de um produto de números positivos é igual
x —I = 2 ou x —I = - 2 , ponanto teremos x = 3 ou à soma dos logaritmos dos fatores.
não satis az as condições de
x=3 log,(b ■c) = logjb + logjC
a > 0, □ P5 1, b > 0, c > 0
=> (5l/3)* = 52 =»
5*a = 51 - -j- = 2 x =4 Exemplos
J. log,6 = log,(2*3) = log,2 + Iog,3;
Consequências da definição de logaritmo 2. log 20 = log (2* 10) = log 2 + log 10 = log 2 + l (pois
A parrir da definição de logaritmo, podemos tirar as se­ log 10 = 1);
guintes propriedades imediatas (sendo a > 0, a & 1 e 3. Iog*I2 + lo g j = logn(12*3) = log„36 = log,62 = 2
b > 0):
OBSERVAÇÃO É falso que log (2 + 3) ° log 2 +
logal = 0 pois a" = 1 + log 3. Isso é erro grave! Veja que log (2 + 3) = log
5, enquanto que log 2 + log 3 = log (2* 3) = log 6.
Exemplo
logjl = 0 pois 3o = I • o logaritmo do quociente de dois números positivos é igual
à diferença entre os logaritmos do dividendo e do divisor.
logaa = 1 pois a'

lo g jy = logjb - log,c
Exemplo
log]2 = 1 pois 2' = 2 a > 0, a I, b > 0, c > 0
log-.a" = a (a E IR)
Exemplos
2
Exemplo 1. log7- y = !og?2 - log73;
logi2J = 3
a!°B.b = b 2. log - y = log I - log 2 = 0 - log 2 = - log 2;
9Q
3. Iog720 - log:5 = log:-=z—= logr4;
Esta última propriedade pode ser assim explicada: fa­
zendo logab = x, obtemos a* = b, pela definição de logarit­ 4. l o g j ( y ^ ) = logjb - Ioga(c • d) = logjb - (togac +
mo; substituindo x = log3b na última igualdade, vem:
a l0B,t> = b. + logjd = logjb - !ogac - Iog3d).

Exemplo • o logaritmo de uma potência ê igual ao produto do expoente


2toK,s = 8 (note que: Iog38 = 3 e, então, 2lofi,H = V - 8). pelo logaritmo da base da potência.

EXERCÍCIO logjb“ = a - logjb


Calcular: a > 0, a 1, b > 0
a) logsV5 d) S10«'2
b) log,3‘ e) 53tog,4 Exemplos
c) Ioga 1 + logftú 1. logj27 = 7 ■ logj2;
2. Iog»S = Iog42J = 3 ■ logs2;
Solução 3. logjSb = logjb1*1 = - y • logjb (n E N*);
a) logsV5 = logs5 ',J = 1/2
4 . logj = logjb- 1 = - I - logjb = -Iogjb(b > 0 ).
FUNÇÃO LOGARÍTMICA

b) log.,31 = logg(32)’ = log,9' = 3

c> K ° ? - ' »* • ' + ■° * 1■ 1 OBSERVAÇÃO Costuma-se escrever, por exemplo,


d) 3,0P'2 = 2 (aplicação direta da quarta propriedade) logJ3 para indicar (log 3)*. Muito cuidado para não con­
e) gatos,'! = (glosei)1 = .JJ = 16 fundir log: 3 = (log 3): com log 3! = 2 • log 3.

Propriedades operatórias dos logaritmos • o logaritmo de um numero positivo, numa base que é uma
As propriedades que iremos estudar a seguir justificam potência, ê igual ao produto do inverso do expoente dessa
o largo uso dos logaritmos no passado, para efeito de simpli­ base peto logaritmo (do mesmo número) cuja base ê a base
ficação de operações de cálculos. da potência. 101

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3. Escrever o desenvolvimento logarítmico na base 2, da
expressão E = - 2 %- {isto é: calcular logiE).
IoglPb = y ■ l0Êib
a > O, a sC 1, b > 0, p * 0
Solução
i/Õv Í/t » __
Exemplos logiE = log,---- g---- = log!('/2x'/3) - log,6
1, logs5 = log: ,5 = -j- • logj5;
logjE = log3V2 + log7V3 - log2(2x3)
2. log„76 = log7-' 6 - 1 log76 = -log,6; logiE = log:2w + logj3m - (logí2 + Iog23)
, ! , , 1 . _ 1.
3. Iog,3 = log3;3 - - y ' loEí3 - 2 ' 2 1 logjE = - y • Iogj2 + y ■ log33 - log32 - log23

4. logi/jb = log. ib = - y - ■ logjo = -logjb.


logiE = - y + 4 - ' Iogj3 - 1 - logj3
ATENÇÃO O logaritmo do inverso do número b, isto é,
log, , chama-se cologaritmo de b na base a. Então:
logjE = — |----- j ‘ logj3

cologjb = loga ( y j = - logjb


0 o1x
4. Calcule log ] ---- , conhecendo-se log 2 = 0,30103
v2
EXERCÍCIOS e log 3 = 0,47712,

Solução
1. Mostre que logj6b = y ■ logab (satisfeitas as condições
de existência). log = log (0,01x V3) - logv2 = log 0,01 +

Solução + logVT - log^2 = log 10-’ + log 3W - log 2tn =


Fazendo logjCb = x e Iog3b = y, obtemos, pela defi­
nição de logaritmo, as igualdades (a11)' = b c aJ’ = b. Con­ = —21og 10 + y ‘ lo£ 3 - y • log 2 =
cluímos então, que (ap}x = a>' e, portanto, que fi ■x = y ou
x = y ■y, dando: logafb = y • log b. = - 2 + Y • l°g3 - y ■log 2 = - 2 + Y X 0,47712 +

2 . Sabendo que log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477, calcular: - y x 0,30103 = - 2 + 0,23856 - 0,06020 = - 1,82164
a) log 12; b) log 27; c) log 72; d) log 5.
0,01 X ^
Solução log -h c = ---- = -1,82164
a) log 12 = log(2J*3) = log 21 + log 3 = 2 log 2 + log 3 \'2
2X0,301 + 0,477 = 1,079

log 12 = 1,079 5 . Determinar a expressão cujo desenvolvimento logarítmico

b) log 27 = log 3J = 3 log 3 = 3x0,477 = 1,431 é log 2 + log a + 31og b — y * log c.

log 27 =1,431 Solução


Para resolvermos este exercício aplicaremos as proprie­
c) log 72 = log(21x3 1) = log 2* + log 3’ = 3 log 2 + dades dos logaritmos no sentido inverso do exercício ante­
l o g a r ít m ic a

+ 2 log 3 = 3x0,301 + 2x0,477 = 1,857 rior. Naquele exercício nós tínhamos a expressão e quería­
mos o desenvolvimento; neste caso nós temos o desenvolvi­
log 72 = 1,857 mento e queremos encontrar a expressão que ocasionou ta
desenvolvimento.
d) log 5 = log -y- = log 10 —log 2 = 1 —log 2 = log 2 + log a + 3!og b — y ■ log c = log 2a + log bJ +
6 0 1 FUNÇÃO
.

= ] - 0,301 = 0,699 2ab'


- log cw = log 2ab3 - log Vc = log
Vc
log 5 = 0,699
O i

A expressão procurada é " .


vc

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6 . (FUVEST) Sendo a1 + bJ = 70ab, calcule l o g , , 1. log»3 = (escolhemos c - 10);
ab lo g o
cm função de m = log,2 c n c log,3.
2. Iog.,5
log. = = *°El - (escolhemos c = 2);
lOgjd
Solução
log<9
3, logi9 = 2 (foi dado c = 4).
DcaJ + b1 = 70ab, obtemos (a+ b)3 = a1 + b1 + 2ab = log43

= 70ab + 2ab = 72ab. Scguc-se que log, + = OBSERVAÇÃO Se trocarmos de posição o logaritman-
ab do com a base, o logaritmo ficará invertido.
= log, 72ab-
' ^ r = log»72; mas log,72 = logs(21x3!) = Iog(2’ + Exemplo
-afr log,8 = 3 e log,2 = 1/3. Genericamente temos:
+ log,33 = 3 ■Iog,2 + 2 ■ logs3 = 3 m + 2n

log, +. ■- 3m + 2n
ab

7 . Calcular: EXERCÍCIO
a) log, tog39; c) logua log?'^; Calcule:
b) log, logbb3; d) log, log3 log, 125. a) log 5 ■ logslO; c) logba ■logab;
b) log 5 - logulü; d) [logj(a’ - b!) - 3] - logba.
Solução
a) log, logj9 significa logaritmo na base 2 do logaritmo de Solução
9 na base 3. Veja bem: logaritmo do logaritmo e não lo­
garitmo vezes logaritmo. Começamos então o cálculo pe­ a) Pelo exemplo anterior, log,10 e, portanto,
loginÕ
lo logaritmo mais interno, isto é, por log,9. Acompanhe:
log39 = log333 = 2 e, então, logj Iog,9 = log22 = 1 log,„5 • logj 10 = JpgtSÍ'- =1

b) logfcb3 = a = log, loghba = log,a = 1 b) log 5 ■log,,10 = log 5 - -~ 4 | - = log 5 ■ =


. ^ 1 _ ! W
c) iog:\^7 = log,?1'3 = -j- =» => ^ ‘ 2 -Jpf? - T
= loguj l0g7\/;7 = logw - y = logw Q - ) = 2 , , , logbb _ i
c) logba • log3b = logha ■ - 1
d) log, log, logj 125 = log, log, log,5J = log, log,3 = d) [loe^a1 - b!)- 3 ] ■logba=[log,aJ +lcç,bJ- 3 ] - logta =
= logil = 0. =[/+2 ■log3b ~/S\ • logba =2 ■logjb - logba =2 -1=2

Mudança de base dos logaritmos Equações logarítmicas


Em muitas situações, os logaritmos que aparecem numa
determinada expressão não são todos dados numa mesma ba­ Para a resolução de equações envolvendo logaritmos, vo­
se. Nesse caso, precisamos ames passar todos os logaritmos cê deve aplicar as propriedades vistas, tentando sempre re­
para uma mesma base e depois aplicar as propriedades es­ duzir a equação dada a uma equação do tipo log3b = Iog3c,
concluindo, emão, que b = c. Acompanhe os exercícios re­
tudadas.
Vamos emão deduzir uma fórmula que nos permita mu­ solvidos a seguir.
dar a base de um logaritmo. A fórmula é a seguinte:

EXERCÍCIOS

C
1 . Resolver a equação:
log-(x - 3) + iog,(x - 2) = 1.
A demonstração é simples. Fazendo log,b = x, obtemos az
a* = b. Tomando logaritmos, na base c, de ambos os mem­ C
Solução O
bros de a1 = b, vem logcas = logfb ou x • log.a = logcb e> Primeiramente devemos considerar as condições de exis­ o
_1
portanto, x = j0^ - Finalmente, lembrando que x = logjb, tência dos logaritmos; isto ê, para que estes logaritmos exis­ o
*<c
logca tam devemos ter: o
obtemos log,b = 1°^^ . (x - 3 > 0 fx > 3
61 log^ e e x > 3 []®
Exemplos
2 > 0 x > 2 103

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Para resolver a equação vamos aplicar a propriedade 5 . (HE MAUÁ-SP) Exprima □ solução da equação abaixo
log,b + logjC = Iogabc no primeiro membro e substituir o através de logaritmos na base 2:
número 1 por Iog32 no segundo membro; deste modo ob­ 2* + 2 - 2 ‘ * = 0
teremos:
log:[(x — 3) - (x — 2)] = logi2 Solução
/ 1Y i i
(x - 3) ■ (x - 2) = 2 =* x*3 - 5x + 4 = 0 » Fazendo 21 = y, obtemos 2 * = 1 —J ----— = —
j _
Íxx == 41 (satisfaz
(não convém, pois não satisfaz (T))
(T))
e a equaçao transforma-se cm y + 2 ---- —— 0
Multiplicando por y, vem: y1 + 2y - 1 = 0, que nos
S = |4|
dá y = - 1 - i/2 ou y = - 1 + V2. A solução y = - 1 +
2 . Resolver a equação: 21og3(x - 1) - log3x = log3(x + 2) — \^2 não convém, pois y = 2* e 2* é sempre positivo._Fi-
camos, então, com y = - 1 + V2. Logo 2* = —1 + V2 c,
Solução portanto, x = logj"[—1 + V2).
As condições de existência são: S = {logi( * 1 + V2)l-
x > 1
V
1
tf

6 . Resolver a equação: x10^* = 9x.


x > 0 => x > 0 = X > 1 <D
tx + 2 > 0 kX > - 2
Solução
No primeiro membro vamos aplicar a propriedade Aplicando logaritmos na base 3 a ambos os membros da
logaba = a • logjb e portanto teremos 2 ■ log3(x - 1) = equação dada, obtemos: log3xloe,:< = log3(9x). “Tombando"
= log3(x - 1)!; a seguir aplicamos outra propriedade: 0 log3x (isto é, aplicando a terceira propriedade operatória),
logjb — log,c = logjb/c, ainda no primeiro membro, ob­ que aparece como expoente no primeiro membro, temos:
tendo: (log,x) ■ (log,x) = !ogj9 + log3x =
logí(x - l)1 - logjx = logj(x + 2) =» (log3x)1 = 2 + logjx =>
=> (log3x)J - logjx - 2 = 0
log, (X ~ 1)1 = log5(x + 2)
Fazendo log3x = y, obtemos: y1 - y - 2 = 0, dc onde
~ = (x + 2) => x1* - 2x + I = xJ + 2x => Liramos y = 2 ou y = —1. Portanto teremos:
X
log3x = 2 x =y =9
= 4x = 1 *» x = 1/4, que não convém, pois não satisfaz (T). ou ou
Portanto; S = 0 .
logjx = - 1 x y , _ _L
3
3 . Resolver a seguinte equação:
Como a condição de existência ê x > 0, o conjunto solu­

s-[H
logjx + logtx = lDg„X + 1
ção será:
Solução
A condição dc existência é x > 0.
i». Inicialmente, escrevemos todos os logaritmos numa mes­
ma base; escolhendo a base 2, temos:
Função logarítmica
log4x = e logsX = logax = b|x.
logj4 2 e log38 3 Vamos agora considerar funções que associam números
A equação dada transforma-se cm; reais positivos a seus logaritmos numa base dada. Essas se­
rão as funções logarítmicas.
log,x + + 1. Fazendo log2x = y, obtemos
Sendo a um número real positivo e diferente de 1,
y + -j- “ + 1, ou, multiplicando por 6: chama-se função logarítmica de base a a função f:IR+ -*
-* R definida por f(x) = Iog3x.
6y + 3y = 2y + 6 => y =
Observe, antes de mais nada, que 0 domínio da função
Como y = logjx, obtemos log,x = — e, portanto, logarítmica í IRí, ou seja, 0 número x na expressão acima
deve ser estritamente positivo.
S I FUNÇÃO LOGARÍTMICA

x = 2 ^ = V F = ’V64
S = (V64J Exemplos
1. A função ffx) = loglí2x ê a função logarítmica dc ba­
4 . Resolver a equação 2* = 7
se
25
Solução
Aplicando logaritmos na base 2 a ambos os membros da 2, A função f(x) = log x é a função logarítmica dc base 10.
equação 2* = 7, obtemos logj2x = log»/ e, portanto,
x ■ logi2 = logj7 ou seja, x = log37. Gráficos das funções logarítmicas
S = |logj7j. Vejamos dois exemplos:

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• gráfico dc fix) = logiX: Solução
ÍÍx) = 2* é uma exponencial dc base maior que ];
g(x) = logjx acabamos de estudar.

A curva obtida chama-sc curva logarítmica. Observe, pc


Io gráfico, que:
• f{x) = logjx c uma função crescente;
• a curva logarítmica corta o eixo dos x no ponto (1; 0) e
não corta o eixo dos y (lembre que y = f(x));
Os gráficos obiidos são simétricos em relação à bissetriz
■ logjx é negativo se 0 < x < 1 (curva abaixo do eixo
do primeiro e terceiro quadrantes; isto acontecendo, dize­
dos x) e positivo se x > 1 (curva acima do eixo dos x). mos que uma função é inversa da outra.
• gráfico de fix) = logií2x: Concluímos portanto que as funções f(x) = 21 e
g(x) = log2x, são inversas.

2* Num mesmo sistema de eixos, construa os gráficos das


funções:
fix) ( y ) e g(x) loguiX
Solução

As conclusões a partir do gráfico são:


• f(x) = Iog„]X é uma função decrescente;
• idêntica à segunda conclusão do gráfico anterior;
• log x é positivo se 0 < x < I (curva acima do eixo dos x)
e negativo se x > J (curva abaixo do eixo dos x).
O comportamento das funções logarítmicas é análogo a
um dos dois exemplos vistos conforme a base escolhida seja
maior ou menor que 1 (mas sempre positiva). Genericamen­
te temos:

Vale o mesmo comentário do exercício anterior.

3 . Obter o domínio da função i[x) = loft*. j,(x - 2)


Solução
Basta lembrar que as condições.de existência dos logarit­
mos são: base positiva e diferente de 1 e logaritmando posi­
tivo. Impomos então, as seguintes condições:
> Ü (condição de logaritmando)
> 0 (condição dc base) =>
^ 1 (condição dc base)
2
EXERCÍCIOS 3 A intcrsecção destas três condições nos dá:
(x * 4
?* ^ um mesmo sistema de eixos, construa os gráficos das x > 3 e x 4. Portanto, o domínio da função f é:
funções í(x) = 2* e g(x) = log,x. [x € R ) x > 3 e x * 4).

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i

4 . Obter o domínio da função = log^t _ 4,{xJ - 3x + c) log3[f(g(l)) + g(í(0))] = logi[3 + 1] = logi4 = 2


+ 2)
G. Determinar o número de soluções reais da equação
Solução l°gix = - j - - í
As condições de existência são:
(x1 - 3x + 2 > 0 (iogaritmando) (T) Solução
Não se consegue, por vias elementares, achar as soluções
xi _ 4 > 0 (base) ( ij)
de uma equação como esta. Podemos no entanto determinar
^3-4/1 (base) © o número de soluções reais que a equação admite. Acompa-
Para (7), temos: nhc, Fazendo f(x) = log3x e g(x) = —---- I, o enunciado
© © © pode, então, ser reescrito assim: Para quantos valores reais

HiHiiiiiiimwwMO------------- onmnwnnn!imi»- * de x ocorre f(x) = g(x)?
1 2
A resposta ú obtida construindo-se os gráficos das fun­
ções f e g num mesmo sistema de eixos; como a seguir:
< 1 ou x > 2 (D
Para (íí), lemos:
© © ©
- o iimimmiimiiiH»
-2 2

x < - 2 ou x > 2

Para (K ), temos:
xi _ 4 * i x2 * 5 => x jí ~V5 e x # \/5 ©
Fazemos agora a intersecção das condições (T), ( íj) e (ní): Verificamos que as curvas obtidas interceptam-se em dois
pontos distintos A e B. Nestes pontos ocorre ffx) = g(x). Po­
© -2
' ’
demos então afirmar que a equação logjX = ---- 1 admite
(u) ninimii! WWWHfr- x
/5 /5
(Tt) í i uiiiiiiíh m Hl!:illlll!l X duas raízes reais distintas.
(T)n(n)níTP) tiimiitüiMttti!» AHtiAimiiinii*- x
- /5 - 2 2 / 5 Inequações logarítmicas
Já vimos que as funções logarítmicas de base maior que
O domínio da função f é: 1 são crescentes e as de base menor que 1 (e positivas) são
(x e R | i < - 2 e x - V5 ou x > 2 e x ^ V5}. decrescentes. Isso nos dá as seguintes regras gerais para a
№\7
resolução de inequações logarítmicas:
5 . São dadas as funções fjx) = x + 21 e g(x) = x - log x
Calcule: Quando a base for um número real maior que 1, a re­
a) ÍTO) - g(l) d) g(fTO)) lação de desigualdade entre os logaritmos se mantém pa­
b) f(l) + g(10) e)logi[f(g( 1)) + g(f(0))] ra os logaritmandos.
c) fíg(O)
Exemplos
Solução 1. logj5 > Iog23, pois 5 > 3 e a base é maior que 1;
a) flO) = 0 + 2° = 0 + 1 = 1 "í 2. logj7 < log39, pois 7 < 9 e a base é maior que 1;
g(l) = 1 - log 1 = 1 - 0 = 1 j 3. logjA > logjB => A > B, pois a base é maior que 1
- fto) - g(l) = 1 - 1 = 0 (A, B > 0).
b) f(l) = 1 + 2’ = 1 + 2 = 3 ) ^
g(10) = 10 - log 10 = 10 - 1 = 9 J Quando a base for um número positivo c menor que
= f(l) + g(10) = 3 + 9 = 12 1, a relação de desigualdade entre os logaritmos se inver­
c) g I te para os logaritmandos.
I FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Exemplos
1 g( 1) Hgl 1)1
l.log|/25 < logw3, pois 5 > 3 e a base ê positiva e menor
Pelo item a, g(l) = 1 e, portanto, f(g(l)) = f(l). Feio item que 1;
b, temos fT1) = 3. 2. logI/27> logw9, pois 7 < 9 c a base ú positiva e menor
I 3 que lj
3. logyjA > logi^B => A < B, pois a base ê positiva e me­
cjllton nor que 1 (A, B > 0).
tio)
Estas são as propriedades que usaremos na resolução de
d)
f|0) = 1 (pelo ilem a) ■=> g(í(0)) - g(i) - 1 inequações logarítmicas. Acompanhe.
g

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1intersccção de (I ) e (ÍT)
EXERCÍCIOS
-2
© ------- —-tHmitmumttHum*-
1 . Resolver a inequação: log,(2x - 4) < loga(3x - 9). i: *
(TT)
X
Solução © n © --------------------
• inicialmentc, temos as condições de existência:
<2x - 4 > 0 ^ fx > S = íx G R I x > II
x > 3 ©
(3x - 9 > 0 “ [x >
4 . Resolver a inequação: logn(2x + 4) ^ logw(x + 5)
agora: log2(2x - 4) < logi(3x - 9) =»
= 2x — 4 < 3x - 9 (pois a base é maior que 1) Solução
* condições de existência:
=3 - x < X > 5
(2x + 4 > 0 =
f«> - 2 - x > -2 ©
• a intersecçao de (T ) e ( f f ) nos dá o conjunto solução U +5 > 0 í.x > - 5
S = [x E ÍR | x > 5). • agora, lembrando que a base dos logaritmos é menor que 1,
temos: logm(2x + 4) ^ logw(x + 5) = 2x + 4 $ x + 5 =
2. Resolver a inequação: logi(x2 - 1) > 3. - |x ag 1 [ (ff)
Solução
• condição de existência: x2 — 1 > 0 • a intersecção de (T) e ( f f ) nos dá:

© © S = (x E R | - 2 < x ^ 1]
©
-OHwwwmw—*
-1 5 . Determinar o domínio da função
flx) = yíog^x - 3'
X < - 1 OU X > 1 ©
Solução ________
• para a resolução, escrevemos o número 3, do segundo mem­ • o número ylogi^x - 3 será um número real se, e somente
bro, como logj2J, obtendo: log2(x2 - 1) ^ log322. se:
Como a base é maior que 1, a última desigualdade con­
'x > 0 (pois x é logaritmando) (T)
verte-se em: x2 - 1 > 23 => x1 - 1 ^ 8 - 9 5 0.
© G © 'JoguiX - 3 ^ 0 (pois logLiX - 3 é radicando) (ff)
-HmfmttiHiiHiiniimi» -
-3 « resolução de (ff):
loguiX - 3 ^ 0 = lognX ^ 3. Escrevemos o número 3 na
x ^ - 3 ou x ^ 3 (lí)
forma log,/] , obtendo:
• intersccção de (T) c (ff) logujX logw^y^ = x í | (inverte o sentido da desi­
© gualdade pois a base é positiva e menor que 1; não esqueça!).
• intersecção de (T ) e (ff) nos dá o domínio da função f.
(TT) -t-mmmmiwHt Assim, esse domínio é:
© n © D© - [x e R I 0 < * s y ]
S = |x G IR | x í - 3 ou x J 3j
6 . Resolver a inequação logLOlog3x 1.
3. Obter o conjunto solução da inequação: Solução
log(x + 2) + log(x + 3) > log 12.
• condições de existência:
Solução (T) x > 0, pois x é logaritmando do logaritmo de base 3j
• as condições de existência são: (ff) logjx > 0, pois log]X é logaritmando do logaritmo de
(x + 2 > 0 -2 base 1/3. c
[*> x > -2 © cjj
U +3 > 0 1.x > - 3 Resolvendo (ff) obtemos:
• agora: log(x + 2) + log(x + 3) > -log 12 = logjx > 0 *» logjx > logjl = x > 1 (Hl). cc

= Iog((x + 2) * (x + 3)] > log 12 =>(x + 2) • (x + 3) > 12 ■ Portanto a condição de existência sairá da intersecção de tD
O
—J
=» x2 + 5x — 6 > 0 (D e (nj), que nos dará: O
© © @ 5
' -
■tttiHIHHHHHHlWtiO---------- -CHtWHWWHfr- * X > 1 ©■
-6
1resoluçlo de logta logjx ;s I
X < - 6 OU X > 1 (ff) Substituindo o número 1 por logwl/3, obtemos: 107

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Uma sequência pode ser finita se houver um último ele­
log|,3 log3x 5t Iogi/jl/3 => log,x í 1/3
mento ou infinita no caso contrário.
substituindo 1/3 por !og,3ul temos: Podemos formar scqüências numéricas das maneiras mais
logjX ^ logj31/3 variadas possíveis.
Exemplos
X$ Œ 1 © 1. A sequência (1; 1; 2; 3; 5; 8; 13;...) é obtida somando-se
dois lermos consecutivos para obter o próximo:
• fazendo a imersecção de ( © com ( v ) lemos o conjunto a, + a, = a, = 1 + 1 = 2 ; aj + a, = at » 1 + 2 = 3
solução: a, f aj = a5 =» 2 + 3 = 5; a4 + a5 = at => 3 + 5 = 8 ;...
2. Na sequência (1; 4; 7; 10; 13; ...) cada termo, a partir do
S = lx G & ! 1 < x í \Í3| segundo, c obtido somando-se 3 ao termo anterior. Este tipo
de sequência chama-se progressão aritmética;
3. Na seqüéncia (2; 6; 18; 54; ...) cada termo, a partir do
segundo, é obtido multiplicando-se por 3 0 termo anterior.
Scqüências deste tipo chamam-se progressões geométricas;
4. Na scqüéncia (2; 4; 8; 16; 32; ...) temos:
a, = 2 = 21; a, = 4 = 2l; a3 = 8 = 23; a, = 16 = 2*;
genericamente, escrevemos: a„ = 2”, n £ N*;
5. Na sequência (2; 4; 6; 8; 10; ...), formada pelos números
pares positivos, temos:
a, = 2 = 2 ■!; a, = 4 = 2 - 2; aj = 6 = 2 ■3; a4 = 8 = 2 • 4;
Estamos iniciando o estudo das sequências (ou sucessões), genericamente, temos: an = 2 - n , n £ M * .
particularmcnte das progressões aritméticas e das progres­
sões geométricas. OBSERVAÇÃO Uma outra notação possível para as
Para entendermos o conceito de sequência, vamos apresen­ scqüências é a notação funcional; nesta notação, temos:
tar um exemplo elucidativo. Imaginemos que, numa Copa do 1? termo: fil); 2“ termo: (\2); 3? termo: 1(3); termo ge­
Mundo de futebol, os quatro semifinalistas sejam Itália (1), ral: f(n).
França (F), Argentina (A) e Brasil (B); este grupo de semifi­
nalistas pode ser representado pelo conjunto JI, F, A, Bj. Exemplo
Os semifinalistas jogarão entre si, segundo um critério esta­ Na sequência (2; 5; 9; 14; 20; ...), temos: 15 termo: f(l)
belecido pela FIFA, de modo que, ao final, teremos um cam­ = 2; 25 termo: f(2) = 5; 35 termo: f(3) = 9; 45 termo: f(4)
peão, um vice, um 3° e um 4? colocados. Por exemplo, po­ = 14; e assim por diante. ____________
deremos ter:
1 EXERCÍCIOS
Campeão: Brasil
Vice: Argentina =» esta ordem de classificação 1. Escreva os cinco primeiros termos da sequência cujo ter­
3°: Itália pode ser indicada por: mo geral é an = nJ + 3n, n £ N1*.
4?: França
pm (B; A; I; F) '
Solução
Uma outra possibilidade pode ser: Obtemos os cinco primeiros termos da seqüéncia substi­
Campeão: Brasil tuindo n, sucessivamente, por 1, 2, 3, 4 e 5 na fórmula
Vice: França => indicamos esta ordem por: an = n! +3n. Temos, então:
3°: Argentina (B; F; A; 1) a, = l 1+ 3x1 = 1 + 3 = 4;
4“: Itália aJ = 2i +3x2 = 4 + 6 = 10;
a, = 3J +3x3 = 9 +■9 = 18;
E, assim, podemos obter outras ordenações com os mes­ a„ = 41 +3x4 = 16+ 12 = 28;
mos quatro semifinalistas; cada uma destas ordenações cha­ as = 52 +3 x 5 = 25 + 15 = 40.
mamos de sequência; deste modo: Logo, a scqüéncia pedida é: (4; 10; 18; 28; 40; ...)
Scqüéncia é um conjunto ordenado de números. 2 . Escreva os 5 primeiros termos da seqüéncia em que
a, = 4 e an = an_ | + 5, n E ÍNl, n ^ 2.
Isto c, scqüéncia é um conjunto no qual existe uma ordem
entre seus elementos de forma que há um primeiro elemen­ Solução
to {indica-.sc a!), um segundo elemento (indica-se a:), um ter­ Já sabemos que 0 primeiro termo a, é 4; analisando a ex­
ceiro elemento (a,), e assim sucessivamente. pressão an = an_, + 5, concluímos que um termo qualquer
an da seqüéncia é a soma do termo antecedente a ele (an- i)
I SEQUÊNCIA?

A sequência formada pelos elementos a„ a,, aj, ... é re­


presentada colocando-se seus elementos em ordem c entre com 5; assim sendo, temos:
parênteses: • n = 2 =aj = a, + 5 = a, = 4 + 5 = a, = 9;
n = 3 =»a, = a, + 5 =5 a, = 9 + 5 =» a3 = 14;
(a,; a,; a,; a,; ...) n = 4=>a1 =a ] + 5 = a4 = 14 + 5 = a j = 19;
Um termo qualquer da scqüéncia indica-se por a„, onde n = 5=>aj = aJ + 5=>a1 = 19 + 5 =» a* = 24;
n 6 MV ' Logo, a seqüéncia pedida é: (4; 9; 14; 19; 24;...).
g

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3 . Escreva a sequência em que f{n) = 2 ■n - I, n £ N*. EXERCÍCIOS
Solução
Temos a sequência representada pela notação funcional;
fazendo, succssivamcntc, n = I , 2, 3, 4 , 5 , lemos o pri­ 1. Obter o 5? termo de uma P.A. onde o 13 termo ê - 3 e
meiro, o segundo, o terceiro, etc. termos da sequência: a razão é 4,
n =1 ** I{1) = 2 - 1 - 1 = 1= a, = Hl) = 1;
n =2 = fl[2) = 2 ■2 - 1 = 3 = a, = í{2) = 3 Solução
n =3 = Í13) = 2 ■3 - 1 = 5 =» a, = í{3) = 5 Como queremos o 5? termo da P.A., fazemos n = 5 na
n =4 =» R 4 ) = 2 • 4 - 1 = 7 => a4= f{4) = 7 fórmula do termo geral:
n =5 => 1Í5)i = 2 ■5 — 1 = 9 => a, = ÍÍ5) = 9.
A seqüência pedida é, portanto, a seqüincia dos núme­ (a n = a, + (n - 1) • r
a* = a, + 4r
ros ímpares positivos: (1; 3; 5; 7; 9;,..). l n = 5
a5 = - 3 + 4^4 13

2 . Obter o 6? e o 7? termos da P.A. onde a, = 2 e a, = 6


Progressões aritméticas Solução
Pela fórmula do termo geral, podemos escrever que:
a, = a, + 2r => 8 = 2 + 2r = 6 = 2r
Uma progressão aritmética (P.A.) é uma seqüência de
números reais onde cada termo, a partir do segundo, é r =3
obtido somando-se uma constante ao termo anterior.
Agora calculamos a4 e a,, novamente pela fórmula do ter­
mo geral:
A constante que aparece na definição acima chama-se ra­ a* = a, + 5r => a4 = 2 + 5x3
zão da P.A. e será indicada pela letra r.
a, = 17
Exemplos
1. A seqüência (3; 5; 7; 9;...) é uma P.A. infinita (pois tem a, = a, + 6r = a, = 2 + 6x3
infinitos termos), de primeiro termo a, = 3 c razão r = 2
(para obter r, calcula-se qualquer uma das diferenças a, - a, = 20
- a , = 5 - 3 = 2 ou a, - a, = 7 - 5 = 2, etc.).
2. A seqüência (8; 5; 2; - 1) é uma P.A. finita (pois tem exa­ Se preferir, a, = a4 + r => a; = 17 + 3 = 20.
tamente 4 termos; tem um último termo) de primeiro termo
3 . Determine o 13 termo e a razão de uma P.A. onde o 5?
a, = 8 e razão r = —3 (r = a2 — a, = 5 - 8 = - 3).
3. A seqüência (1; 1; 1; l j ...) é uma P.A. infinita de primei­ termo vale 10 e o 10? termo vate 5.
Solução
ro termo a, = 1 c razão r = 0. Aplicamos a fórmula do termo geral para o 5? e o 10?
termos:
Termo geral
Conhecendo o primeiro termo a, c a razão r de uma P.A. a, = a, + 4r = 10 = a, + 4r ( 7 )
podemos obter a expressão do seu termo geral an. Isto é pos­ a,0 = a, + 9r l 5 = at + 9r ( n )
sível usando a definição de P.A.:
+r
Resolvemos o sistema fazendo (T) - (li): 5 = —õr e,
a, = at + r portanto,

32 r = -1
Substituindo r = - 1 em (T), temos: 10 = a, + 4 ■( —1),
• •
a, - a, + 2r isto é, a, - 4 = 10 e, portanto,

32 a*
+r +r +r
14
a4 = a, + 3r
3| üj a-j 34 4 . Quantos termos tem a P.A. onde o 1? termo ê 3, a razão
é 13 e o último termo é 146?
Da mesma forma, podemos escrever que: Solução
(as = a, + 4r Se n for o número de termos da P.A., o último termo
í.a* = a, + 5r, e assim sucessivamente. Repare que o será o a„; temos então:
número de razões somadas c sempre igual ao índice do ter­
mo a ser calculado menos um; portanto, um termo qualquer => an = aj + (n - 1) ■ r
an se escreve como na expressão abaixo. 146 = 3 + (n - I)x 13
Hf tr +f 143 = (n - l)x 13
Abrindo os parênteses e resolvendo a equação, temos: cn
<£.
Oi 3.1 n.4 an - 1 13n - 13 = 143 => 13n = 156
n = 12 ‘H>
O
a„ = a, + (n - 1) • r LU
CO
5 . Mostre que se (a; b; c) é uma progressão aritmética, en­
- b =—
lao a +-—c .
A fórmula acima é a expressão do termo geral de uma P.A. 109

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Solução . Soma dos termos
Antes da solução, um comentário: quando escrevemos Como võcé calcularia a soma S = l + 2 + 3 + ... +
a + c , estamos dizendo que o número b é a média + 98 + 99 + 100, formada pelos cem primeiros números in­
teiros positivos? Conta-sc que Gauss (Cari Friedrich Gauss
aritmética entre a e c. — 1777/1855), notável matemático alemão, aos 9 anos de ida­
Portanto, o que vamos demonstrar é que um termo de de, calculou a soma S anterior, escrevendo-a das duas ma­
uma P.A. é a média aritmética entre seus "vizinhos”. neiras seguintes:
A demonstração da propriedade é simples; se (a; b; c) é S = 1 + 2 + 3 + ... + 98 + 99 + 100
uma P.A., temos: S = 100 + 99 + 98 + ... + 3 + 2 + 1
c somando as duas igualdades membro a membro para obter:
b- a+r » b - a = O b _ a=c_ b
2S = (1 + 100) + (2 + 99) + (3 + 98) + ... + (98 + 3) +
c =b +r= *c-b-rJ 2b = a + c + (99 + 2) + (100 + 1).
Observando que:
a +c ■a soma de cada parêntese é sempre 101;
b =
• existem 100 parênteses, concluímos:
lOOx 101
Este resultado é para ser guardado e usado toda vez que 2S - 100 x 101 => S =
se julgar conveniente.
S = 50x101 = 5050
G. Determinar o número x sabendo que a sequência
(3x + 2; x - 1; 2x + 3) é uma progressão aritmética.
Vamos utilizar o raciocínio anterior no cálculo da soma
Solução dos n primeiros termos de uma progressão aritmética.
Lembrando a propriedade anterior (o termo central é a Seja a P.A. (a,; a3; aj; ...; an) e seja Sn a soma que dese­
média aritmética dos seus vizinhos), temos; jamos calcular, isto é,
Sn = a, + a3 + a3 + ... + an
3x + 2 + 2x + 3 x - 1 5x + 5 Essa soma é calculada pela fórmula:
x - 1=
2 x - 2 = 5x + 5 = 3x = - 7 _ (a) + a„) • n

-7/3 A demonstração deste resultado segue o raciocínio usado


no exemplo anterior; escrevemos a soma Sn de duas manei­
7 . Uma P.A. tem três termos e a soma deles vale 30. Sa­ ras equivalentes:
bendo que a soma dos quadrados dos dois primeiros termos Sn = a, + a2 + a} + ...+ an_ 3 + an_j + an e
dessa P.A. vale 125, determine essa P.A.
Sn = an + an_ , + an_ 2 + — + a3 + a2 +a.
Solução Agora, somamos as duas igualdades membro a membro:
Para este tipo de questão, em que há 3 termos consecuti­
vos de uma P.A., temos uma representação muito convenien­ 2S„ = (a, + a„)+ (a2 + an_ 0 + (a3 + an_ 2) + - +
n te; chamando o termo centra! de x, o seu antecedente e o + (an_2 + a3) + (an_| + a2) + (an +
seu consequente serão, respectivamente, x - r e x + r; veja:
Observando que:
= (x - r; x ; x + r)
• a soma de cada parêntese é sempre igual a aj + an:
+r +r
+ an_, = (a, + r) + (a„ - r) = a, + r + an - r =
Vamos agora aos dados do problema; como a soma dos
termos da P.A. é 30, temos: “ a, + an;
x - r + x + x + r = 30=>3x=30 aJ + 3 „ .2 = (a[ + 2r) + (an - 2r) = a, + 2r + an - 2r =
x = 10 = 3] + an; e assim sucessivamente;
• existem exatos n parênteses de valor a| + a„, concluímos
Com x = 10, a nossa P.A. pode ser escrita como: que:
(10 - r; 10; 10 + r) 2Sn = (a, + an) ■n =
O outro dado do problema é que a soma dos quadrados
dos dois primeiros termos ê 125; portanto:
(10 - r)' + !0J = 125 » e _ (a! + an) • n
" " 2
O I SEQÜÉNCIAS

= 100 - 20r + r1 + 100 = 125 =


=> rJ - 20r + 75 = 0.
Resolvendo esta equação de 21 grau, obtemos r = 5 ou Portanto, para calcular a soma Sn de n termos consecu­
r = 15; existem portanto duas P.A. satisfazendo o enunciado: tivos de uma P.A. devemos calcular a média aritmética dos
termos extremos, isto é, calcular 31+0=1 t multiplicar es­
(io
(tu —r,
r 10
tu,- iu
io + rK
r )-^
— rr =
* ^15"» (5;( - 510;; 10;
*5) 25)
te resultado pelo número n de termos a serem somados.

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Exemplos Solução
I. A soma dos 5 termos da P.A. (]; 3; 5; 7; 9) é: Para calcular S)c (soma dos 10 primeiros termos), preci­
(a, + a.,) • 5 - (I + 9) ■5 samos calcular inicialmente a, e zl0; para isso, fazemos n = 1
Ss S5 S, = 25 c n = 10 na expressão de termo geral da seqüência:

>para n “ 1 4x | a, = 1
2. A soma dos números naturais consecutivos
II + 12 + 13 + 14 + ... + 48 + 49 + 50 ar = 4n - 3/
\
(at + an) ' n _ (11 + 50) ■40 -* para n = 10 “ a,e = 4 x 10 - 3 ■ a„ = 37
: Sn = 61x20 = 1220
Agora, a soma SI0 calcula-se pela fórmula:
(a, + a.) - n (a, + a,a) • 10
EXERCÍCIOS Sn = S,„ —

1, Obter a soma dos 50 termos iniciais da P.A. (I + 37) • 10


=* Sjo = 38 x 5 =s
(2; - 1 ; - 4 ; ...). 2

Solução =* S.o = 190


A soma S50, pedida no enunciado,calcuia-se usando a fór-
(a, + a„) ■n Progressões geométricas
mula Sn = e, portanto,
(a, + a«) 1 50 Uma progressão geométrica (P.G.) é uma seqüência
Sso — de números reais onde cada termo, a partir do segundo,
Como não sabemos o valor de aJ(,j o calculamos usando é obtido multiplicando-se o termo anterior po: uma
a fórmula do termo geral: constante.

f an = a, + { n - ! ) - r ^ ^ = a_ + (50 _ i) - r
A constante que aparece na definição anterior chama-se
t at = 2 e r - 3 = aí0 = 2 + 49 x ( - 3 )
razão da progressão e será indicada pela letra q.
=» aso = 2 - 147 =
Exemplos
1. A seqüência (1; 2; 4; 8; ...) é uma P.G. de razão q = 2.
ai0 = ~ 145
Para obter a razão q, divida a2 = 2 por a, = 1 ou divida
Agora podemos calcular S5o: aj = 4 por a, = 2, etc.;
_ (a, + aM, ) ■50 _ (2 ~ 145) • 50 2. A seqüência (3; - 6 ; 12; —24; ...) é uma P.G. de razão
S l " “ 2 2 aj - 6
= (-143) • 25 = - 3575 q = - 2 (observe: q = — = — = - 2 >=
Logo, a soma pedida é:
3. A seqüência (10; 5; - f - ; ...) é uma P.G. de razão
Sso = - 3575 _ _5_ __L; "
q 10 2
2 . Calcular a soma dos termos da P.A. finita (2; 5; 8;...; 59). 4. A seqüência (1; —1; lj - 1> -■) é uma P.G. de razão
q = -L
Solução 5. A seqüência (5; 0; 0; 0; 0; 0;...) é uma P.G. de razão q = 0.
Para poder determinar a soma 2 + 5 + 8 + ... + 59,
precisamos saberquantossão os termosqueestãosendosoma- Termo geral
dos, isto é, precisamos saber quantos termos tem a P.A. do Conhecendo o primeiro termo a, e a razão q de uma P.G..
problema; vamos usar a fórmula de termo geral para calcu­ podemos obter qualquer outro termo a_ da seqüência (ter­
lar n, onde n representa a quantidade de termos: mo geral). Para chegar à expressão do termo geral, usamos
= a, + ( n - l ) - r = s 59 = 2 + (n - 1) • 3 3 definição de P.G.:
=3 57 = 3n - 3 = 3n = 60 =» Xq
3* —3j * q
n = 20 9l a;
Agora já sabemos que vamos somar os 20 primeiros ter­ Xq xq
mos da P.A.: 3j = 3, • q2
cn
a] a: aj
■ 1°' * ' 20 - P + ' 20 - pi . m ■■
xq Xq Xq
34 = 3i * qJ
m' oU J
E 610
3] £»; a4 CO

T-v r f a, = a, • q e assim sucessi-


3 . Calcular a soma dos 10 primeiros termos da P.A. em Da mesma forma, temos: j _ 111
que o termo geral da sequência é an = 4n - 3, n £ N*.

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vamcnte; observando que o expoente da razão q é sempre meiro termo 2 c sétimo termo 1458:
igual ao índice do termo a ser calculado menos um, um ter­ (2;...;...;...;...;...; 1458)
mo an qualquer pode ser escrito como na expressão abaixo. I -------- -------- ' l
a, 5 termos a7
Como a- = a, • q\ temos: 1458 = 2 ■q* =* 729 = q* c,
portanto, q‘ = 729 = 3‘; sendo q > 0 (termos positivos), te­
mos

O primeiro termo a ser interpolado é o 2°. termo da P.G.


e, portanto, a; = a, • q => a7 = 2 x 3 => J a; = 6 |
EXERCÍCIOS

1. Obter o 8Í termo da P.G. (1; \2; 2; 2\'2; 4; ...). 6 . Mostre que se (a; b; c) é uma progressão geométrica, en­
tão: bJ = a ■c.
Solução
flj v2
t M j— Solução
A P.G. dada tem 3] = 1 e razão q = — = —p = V2; Inicialmentc, precisa ser dito que quando escrevemos
usando a expressão do termo geral da P.G., temos: b'= a -c estamos dizendo que o número b é a média geomé­
trica entre a e c; portanto, o que vamos demonstrar é que
an = a, - qn - 1 a. = a, ■q8“ 1 => a, = 1 • (\^2)7 =
um termo de uma P.G. é a média geométrica entre seus “vi­
= (v'2r ■(V2)
zinhos”.
Logo, a, = V ■(\'2)
Vamos â demonstração: se (a; b; c) é uma P.G., então:
8\2
b = a ■q q= a
2 . Qual a razão da P.G. em que a, = 2 e at = 64? b _ c
bJ = a -
Solução c = b ■q q= b a b
Usamos a expressão do termo geral da P.G.:
an = a, • q"~ 1 => at = a, ■q-‘ = 64 = 2 • q! => q5 = 32. OBSERVAÇÃO Na demonstração anterior, está im­
I-----
Como 32 = 25, temos: q5 = 2S e, portanto, plícito que a c b não são nulos; se a = 0 c b = 0, então,
pela definição de P.G., c também seria nulo e então a
3 . Qual é a razão de uma P.G. em que a, = 2 c a, = 128? propriedade demonstrada continuaria válida pois
O1 = 0 x 0.
Solução
Analogamente ao exercício anterior, temos: a, = a, ■q6
e, portanto, 128 = 2 - qr* = q6 = 64. 7 . Determine x de modo que x - 2 , x+4 e x + S sejam, nes­
Como o expoente de q é par (é 6), a razão q pode ser po­ ta ordem, termos consecutivos de uma P.G.
sitiva ou negativa e, portanto, q = ± V64- = q = ±
Solução
m ± 2 Pelo enunciado, temos que (..., x - 2; x + 4; x + S; ...)
Temos, portanto, duas P.G. que satisfazem o enuncia­ c uma P.G.: aplicando a propriedade demonstrada no exer­
do: q = 2 = (2; 4; 8; 16; 32; 64; 128) cício anterior, temos: (x + 4)J = (x — 2) • (x + 8).
e q = - 2 = (2 ;-4 ; 8 ;- 16; 32; -6 4 , 128). xJ + 8x + 16 = x1 + 6x - 16 =» 2x = - 3 2 =
- 16
4 . Qual o número de termos de uma P.G. onde o primeiro
termo vale 3/125, o último vale 1875 c a razão, 5? Com este resultado, substituindo x no enunciado, temos a
Solução P.G. (...; -1 8 ; - 12; - 8; ...) com razão q = 2/3.
Sendo n o número de termos da P.G., temos:
a, = 3/125, an = 1875 e q = 5; como a„ = a, • qn~ t e - 8 . Determine uma P.G. crescente, de três termos, onde o
mos: 1875 = ^ x 5n- i a 5n- 1 = 1875 x 125 _ produto destes termos é 8000 c onde a soma dos termos ex­
125 3 tremos é 50.
= 625 x 125 = 5* x 51
Solução
Logo, 5n - I =
= 5?
a = n n=8 Para questões em que há três termos consecutivos de uma
P.G. é conveniente fazer a seguinte representação: chama­
t o I SEQUÊNCIAS

5 . Interpolando-se 5 meios geométricos positivos entre 2 e mos o termo central de x, a razão da P.G. de q e, assim, o
1458, obtém-se uma P.G. de razão q; determine q e o pri­ termo antecedente c o conseqiiente ao termo central x pas­
meiro fermo a ser interpolado. sam a ser x/q e x • q, rcspectivamente:
Solução
Interpolar (ou encaixar, inserir, colocar entre) 5 meios geo­ => (x/q ; x ; x ■q)
métricos entre 2 e 1458 significa formar uma P.G. com pri­ xq xq

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Com esta notação, voltamos aos dados do enunciado; se 15 de maio: 1,2 x (1,2** ■C) = 1,2' ■C -----* a,
o produto dos termos é 8000, temos: 15 de junho: 1,2 x (1,2* ■O = 1,2’ ■C ---- -a ,
Portanto, o valor acumulado é sempre igual ao acumula­
— ■x • xq = 8000 x3 = 8000 = x = \'8000 => do do mês anterior multiplicado por 1,2; então, os valores
q
acumulados formam uma P.G. dc razão 1,2. Logo, o valor
depositado em Io de janeiro ê o 15 termo da P.G. (a,) e o
valor acumulado em 15 de junho ê o 65 termo da P.G. (a,);
Ainda no enunciado, temos que a soma dos termos extre-
então, pelo termo geral da P.G. temos:
x + xq = 50 = 20 + 20q = 50.
mos é 50 e, portanto, — a4 = a, ■q6_ 1 => a, = C ■1,2*
q q Como C = 100.000, temos: a, = 100.000 x 1,2*
Tirando-sc o m.m.c., temos: 20q3 — 50q + 20 = 0; Calculando 1,2* com uma calculadora obtemos:
dividindo-se esta equação por 10, obtemos: 1,2* = 2,48832 = as = 100.000 x 2,48832 = 24S.832,que
2q’ - 5q + 2 = 0. Resolvendo, obtemos: q = 2 ou q = 1/2. é o total acumulado.
Como o enunciado diz que a P.G. deve ser crescente, op-
tamos pelo valor 1 0 . (FUVEST) A cada ano que passa, o valor de um carro
diminui de 30% em relação ao seu valor no ano anterior, Se
Substituindo x = 20 c q = 2 na P.G., temos: V for o valor do carro no primeiro ano, qual será o seu valor
(x/q; x ; xq) (10; 20; 40) no oitavo ano?

Solução
9. No dia 1? de janeiro, uma pessoa deposita 100.000 cru­ Se o valor do carro diminui dc 30% a cada ano,então,ao
zados numa aplicação financeira que lhe rende 20% ao mês; final do primeiro ano de uso o valor do carro será 70% do
qual será o montante acumulado no dia 1? de junho?
seu valor inicial, isto é, será ^ • V = 0,7 • V.
Solução Ao final do 25 ano, o valor do carro será 70% do valor
Inicialmente, repare que calcular 20% de 100.000 signi- anterior, isto é, será 70% de 0,7 • V:
00 .
fica multiplicar 100.000 por ^ isto é: 70% de 0,7 ■V - ■0,7 • V = 0,7 ■0,7 • V =
20% de 100.000 = -yjjb x 100.000 = 0,2 x 100.000 = = 0,7’ • V
Percebemos então que os valores do carro, ao final de ca­
= 20 . 000 . da ano, formam uma P.G. de razão 0.7. Esta P.G. tem pri­
Portanto, calcular 20% de algum valor significa multi- meiro termo a, = V e nós queremos saber o valor do 85 ter­
20 mo dela. Aplicando a fórmula do termo geral, temos:
plicar este valor por isto é, significa multiplicar por 0,2.
a, = a, ■q7 =* a, = V • 0,77 = a, = 0,7T • V
Voltemos agora ao problema inicial; ao final do primeiro
mês, portanto cm 1? de fevereiro, teremos o total de 100.000 Portanto o valor do carro após S anos de uso será igual
mais 20.000 relativos aos juros de 20%: 1? de fevereiro: a 0,7' • V,
100.000 + 20.000 = 120.000.
Ao final do 25 mês de aplicação, teremos o valor de Soma do$ termos
120.000 mais os 20% de juros acumulados, isto é, 15 de mar­ Consideremos uma P.G. (a,; a,; a ,;...) de razão q; vamos
ço: 120.000 + 0,2 x 120.000 = 120.000 + 24.000 = 144.000. ver como se pode determinar a soma Sn dos n primeiros ter­
Prosseguimos assim, sucessivamente, calculando sempre mos da P.G., isto ê, como se calcula a soma Sn = a, + a2 +
20% sobre o valor acumulado: + a, + ... an.
15 de abril: 144.000 + 0,2 x 144.000 = 144.000 + 28.800 = * 1? caso: se a P.G. tem razão q = 1 (P.G. constante) todos
= 172.800 os seus lermos são iguais entre si e iguais ao primeiro ter­
15 de maio: 172.800 + 0,2x172.800 = 172,800 + 34.560 = mo, isto é, a, = a3 = a, = ... = an e, portanto, a soma S„
= 207.360 passa a ser:
15 dc junho: 207.360 + 0,2x207.360 = 207.360 + 41.472 =
= 248.832 S„ = a, + a, + ... + a, = n • ail
■- •
Portanto, o total acumulado no dia 15 de junho será de
Cz$ 248.832,00. n parcelas
Repare agora como isto pode ser calculado mais rapida­
mente com □ aplicação da P.G., sem precisar calcular mês Exemplo
a mês os valores acumulados; veja como se faz isso. A soma dos 10 primeiros termos da P.G. (4; 4; 4; 4;...)
Sendo C o valor depositado, 20% de C é 0,2 ■C e, por­ é 10 x 4 = 40; repare que a P.G. tem razão q = l e todos
tanto, o acumulado será C + 0,2 ■C = 1,2 ■C. Olhando os seus termos são sempre iguais a 4 c, portanto, a soma dos w
para esta última igualdade percebemos que para descobrir seus 10 primeiros termos í a soma de 10 números 4,
o valor acumulado basta multiplicar o valor inicial C por 1,2, D
• 2? caso: se 3 razão q da P.G. ê diferente de 1 (q * l)i £
obtendo 1,2C. Então lemos: a soma Sn de seus n primeiros termos é:
15 de janeiro: C ---------------------------------- ' a, aLUl
00
15 de fevereiro: 1,2 ■C -------------------------» a, s = a, - an ■q
15 de março: 1,2 x (1,2 • C) = 1,2’ • C----- * a,
15 de abril: 1,2 x (1,2* • C) = 1,2* ■C ------» a,
113

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2 . Resolver a equação x + 4x + 16x + ... + 1024x = 1365.
Vejamos, agora, como se chega a esia fórmula; o que que­
remos é calcular a soma seguinte:
Sn = a, + ai + a, + ... + an 0 Solução
Pondo x em evidência no primeiro membro da equação, fi­
Multiplicamos os membros de 0 pela razão q; camos com: x- (1 + 4 + 16 + ... + 1024) = 1365, Agora, re­
q • Sn = a, ■q + a, ■q + aj ■q + - + an_ , ■q +
pare que a sequência {1; 4; 1 6 ; 1 0 2 4 ) é uma P.G. de ra­
+ -q _ . zão q = 4, primeiro termo a, = 1 e último termo an = 1024.
Como ai ■q = ai, a, ■q - aJt ...., an_ \ 1 q an, temos.
A soma dos termos dessa P.G. calcula-se usando a fórmula
q ■Sn = a, + a, + a, + .... + an + an • q (n ) 3| fln * Q
s„ = ----------------
1
; portanto, temos:
Escrevemos agora as equações 0 e (Tj) anteriores, uma
Sn = 1 ~j * ^ x4 = = 1365; agora, voltando
sob a outra, da maneira como segue, e subtraímos uma da
outra: com este resultado na equação dada (já com x em evidên-
x = 1. Logo, S = [1}
. 1; =>■— * • 1365 - 1365
=> Sn - q • Sn = a, - an • q _
Colocando Sn cm evidência no primeiro mem­ 3 . Na P.G. (2; 6; 18; ...) quantos termos consecutivos de­
vem ser somados, contando a partir do primeiro termo, de
bro, vem:
=> S„ • (1 - q) = a, - an ■q modo que a soma desses termos seja 6560?
Sendo q 1 (hipótese), temos:
Solução
a> - an • q Seja n o número de termos da P.G. que serão somados,
isto ê, a, + aj + a3 + ... + an = 6560.
Usamos a fórmula da soma dos n primeiros termos de

Na fórmula obtida, substituindo an por a, * qn~l, vem: uma P.G. : Sn = a‘ 0 ~ q ^, com a, = 2 e q = 3.


1 —q
o ■ íl _ vm
at - a, -q""1 • q Temos então: Sn = —— L = 6560
S„ = 1- q
2 • (l - 3n) _ 6560 => —I - (1 — 3n) = 6560
a, ' (1 ~ qn) - 2
1- q =» —1 + 3n = 6560 =» 3n = 6561.
Decompondo 6561 em fatores primos, obtemos que:
Exemplos 6561 = 3*; logo, 3n = 6561 = 3S =>
1. A soma dos 5 primeiros termos da P.G. (1; 3; 9; 27; 81) n=8
a, —a, • q 1 - 81x3 1 - 243 -242
é:S> = _ T ^ 1- 3 " —
= 121; Soma dos termos de uma P.G. infinita convergente
Vamos apresentar dois exemplos para poder explicar o
2. A soma dos 10 primeiros termos da P.G. (l;l/2;l/4; „.) que vem a ser uma P.G. infinita convergente.
1-J-
a, ■(1 - q'°) 1 1 1 - (1/2)» 2'° • 1? exemplo: consideremos a P.G. (1; ~g"j -jjpi
é: S,o = 1- q 1 - 1/2 ! - 1/2
...) Esta P.G. tem primeiro termo a! = 1 e razão q =
210 - 1 1024 - 1
1024 = >vamos escrever os termos dessa P.G. na forma
S |0 ~2'°~ 1023 2_
1/2 112 1024 1 decimal:
1023 a, = 1 a, = 0,5 aj = 0,25
512 a, = 0,125 as = 0,0625 a* = 0,03125
Olhando para os valores desses termos percebemos que
quanto maior o índice do termo, menor ê o seu valor, isto
EXERCÍCIOS c, à medida que o índice vai aumentando, o valor do termo
vai diminuindo, diminuindo, diminuindo, ... mantendo-se
1 . Determine a soma dos termos da progressão geométrica porém sempre positivo e aproximando-se do zero.
(I; 2; 4; 8; ... ; 1024). Agora vamos calcular a soma Sn dos n primeiros termos
dessa P.G.; repare:
Solução S2 = a, + a, = 1 + 0,5 = 1,5
I SEQUÊNCIAS

= a, - an • q
Temos: a, = 1, q = 2, an = 1024 e Sn S, = a, + a2 + a, = I + 0,5+0,25 =
1- q
I - 1024x2 _ 1 - 2048 -2047 S4 = 1 + 0,5 + 0,25 + 0,125=1,875
Sn - -1 S, =1 + 0,5 + 0,25 + 0,125 + 0,0625 = 1,9375
1 2 - - 1
Utilizando uma calculadora, obtivemos os valores de a*>
S„ = 2047 a,, a„ e a., e, com estes resultados, calculamos os correspon­
114 dentes valores de S„ S„ S8 e S,; veja:

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aa = 0,03125 = S* = 1,96875 fórmula S = ——— .
a, = 0,015625= s7 = 1,984375 I - q
Ss = 1,9921875
a, = 0,0078125 =
Como a, = 1 c q = 1/2, temos: S = ] _ 1 ] n I =9
a, = 0,00390625= s, = 1,9960937
Analisando os resultados das somas S„ percebemos que Volte agora ao 1? exemplo e veja como este resultado con­
é uma seqiiênda de números crescentes cujos valores vão se firma o resultado previsto lá anteriormente.
aproximando do número 2.
2. Calcule a soma dos termos da P.G.
• 29 exemplo: consideremos a P.G. - 2 . 4 , -8 16
-2 4 - 8 J 6 _ —32 1 ’ 5 ’ 2 5 ’ 125’ 625 ’ )■
(lí 5 > 25 ’ 125’ 625 ’ 3125 ; .. . . )■ -2
Ê uma P.G. infinita com razão q = —— e, portanto,
Esta P-G. tem primeiro termo at = 1 e razão q = -2/5;
vamos escrever seus termos na notação decimal e, simulta­ c uma P.G. convergente; a soma dos termos dessa P.G. se
neam ente, calcular os valores das somas S„: obtem fazendo:
a, = 1 S = 1+
a, = —0,4 ? S, = a, + a: = 0,6
a, = 0,16 —•- S3= a, + a, + 3j = 0,76
a4 = -0,06-1 ■ S4= 0,696 =S =-
1- q
as = 0 , 0 2 5 6 ^ = ^ = Ss = 0,7216
a, = - 0 , 0 1 0 2 4 = ^ = S, = 0,71136 Sendo a, = 1 '
_9 1 1
a, = 0,004096 = S, = 0,715456 eq 1 - (-2/5) I + 2/5
5
Analisando esses resultados, concluímos que: _ 1 _ 5
• a sequência dos números a,, a2, a3, a4, as,... é alternante 7/5 7'
(ora é um número positivo, ora é negativo), porém, em va­ Este resultado 5/7 é o valor impossível de ser previsto,
lor absoluto (esquecendo o sinal) os valores dos números an conforme foi citado na análise de resultados do exemplo 2.
vão diminuindo e se aproximando do número zero;
• a seqüência das somas S„ é oscilante (ora aumenta, ora di­
minuiu) e seu valor vai se aproximando de um número im­ EXERCÍCIOS
possível de ser previsto sem uma teoria matemática mais
apurada.
Sequências como estas dos dois exemplos anteriores, cu­ 1. Calcule a soma dos termos da P.G. (1; -i-; d-; ...).
jos termos an vão diminuindo em valor absoluto ã medida
que o índice n aumenta, são chamadas de sequências con­ Solução
vergentes. „„ Qi 1/3 1 ,
A razão da P.G. é q = — = —j— = - y e, portanto, e
Uma P.G. é uma seqüência convergente se e somen­ uma P.G. infinita e convergente.
te se sua razão q é tal que - 1 < q < 1, A soma S dos seus infinitos termos é calculada pela fór-
Hl
mula S = - —'■ — . Como a, = 1 e q = 1/3, temos S =
1- q
Consideremos então uma P.G. infinita e convergente (a,;
= _— ^^ portanto, a soma dos termos da
a2; a,; a4; ...); a soma S dos seus infinitos termos:
S= 3| + a2 + a3 + a4 + a4 + ... P.G. é
pode ser calculada pela fórmula
S = 3/2
S =
1- q -2 -2
2 . Calcule a soma dos termos da P.G. (6; - 2; —ç—; —
.
Esta fórmula se obtém a partir da expressão da soma dos Solução
n primeiros termos de uma P.G. S„ = ——:—--——subs­ Inicialmente calculamos a razão q da P.G.:
_ _ J
" 1- q
n = — = — 2. = —-—_Temos então uma P.G. infinita
tituindo an por zero; isto é razoável pois numa P.G. infini­ 1 a, 6 3
ta e convergente os termos “lã perto do fim da seqüência” e convergente pois a razão está compreendida entre - 1 e
são praticamente iguais a zero. ] A soma dos termos dessa progressão se obtém lazendo:
„a.________ 6, _ í6 í. _ 6 x J_
_ _6_ í co
Exemplos S =1- q «í
1 - (-1/3) " 1 + 1/3 4/3 4 o
Calcule a soma dos termos da P.G. (1; -y; -•■)• _9_
2'
É uma P.G. infinita e convergente pois a razão é d-; a Logo, a soma S dessa P.G. é

soma S = 1 + -L + _L + _L + _!— + ... se calcula pela S = 9/2 115


2 4 8 16 1

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32/100 32/100 _ _32_
3 . Resolver a equação: x + y + y + -jp + - = 40- S = 99/100 99 ‘
" 1 - (1/100)
Temos então:
Solução 32 527 . Portanto, a geratriz da dizi-
5,323232... = 5 + 99 99
A soma x + -?r + - r + ' i _ + - deve ser entendida como 527
2 4 o x x x ma 5,323232... é
a soma dos termos da P.G. infinita (x; -y j y ! —)■ 99
, - , aj Veja agora uma regra prática para se calcular a geratriz:
Esta P.G. é convergente pois sua razao e q = — “ • chamamos de x a dízima; por exemplo: x — 5,323232...;
• a seguir mutiplicamos esta última igualdade por 10, 100,
( • ) . ‘ 1000 etc. conforme a dízima tenha 1, 2, 3, ... algarismos se
= 9 “ —1— = — x — = 4*. Calculamos agora a soma repelindo (no nosso caso, multiplicamos por 100, pois quem
x 2 x 2
a. se repete é o 32, que tem dois algarismos):
dos termos da P.G. pela fórmula S com a, = x 100x = 532,323232...;
1- q • fazemos a diferença entre esta última igualdade e a primeira
x
e q = /: S = r _ ,/T
12 = 2x.
1/2
e resolvemos a equação resultante:
100x = 532,323232... « 99x =527
Voltando à equação dada no enunciado do problema, x = 5,323232.
temos: 527
2x = 40 => x = 20, x =
99
Logo, o conjunto solução S da equação é
Acompanhe este outro exemplo: seja a dízima periódica
S = 120)
1,27777...
Temos: x = 1,27777... = 10x = 12,7777...
4 . Determinar a fração geratriz da dizima periódica Fazemos a diferença: 2.7777.. .
10x = 12,7777...
0,44444... x = I, 1.2777.. . V
11,5
Solução 9x = l i , 5
Chamamos de fração geratriz ã fração do tipo p/q que Para eliminar o decimal da fração, multiplicamos o nu­
transformada em número decimal dá origem à dizima perió*
merador e o denominador por 10, obtendo:
dica (os números p e q são necessariamente inteiros).
Por exemplo, 1/3 é a fração geratriz da dizima 0,3333....
V - - ü ií x JÇL - 115 23
x =
pois - y = 0,3333....; 3/11 ê a fração geratriz da dízima 9 10 “ 90 18
0,272727... pois efetuando a divisão de 3 por 11 obtemos
a dízima 0,272727... 6 . Sendo x um número real tal que - I < x < 1, calcular,
em função de x, as somas:
PP* Vamos agora obter a fração geratriz de 0,4444... Repare a) S, = 1 + x + x2 + xJ + ...
que 0,4444... é a seguinte soma: b) S, = 1 + 2x + 3x2 + 4x3 + ...
0,4444... = 0,4 + 0,04 + 0,004 + 0,0004 + ...
4 4 Solução
0,4444... = ~^r + + ... Esta so-
10 100 1000 10000 a) a sequência (1; x; x2; xJ; ...) é uma P.G. de 1° termo a, =
4 4 4 = 1 e razão q = x. Como —1 < x < 1, a soma dos termos
ma é a soma dos termos da P.G. (-jy; y y ; -jõõõ"; 9ue
é infinita e convergente com razão q = 1/10. 1 _ J __
da P.G. éSi = ■ Portanto, S, = 1 - x
A soma dos termos desta P.G. se obtém fazendo 1- q 1- x

s =—^ - i - (í/io) m - r A fraçao4/9 b) multiplicamos ambos os membros de S, por x, obtendo:


é a geratriz da dízima 0,444... pois 4/9 *= 0,4444... x • S, = x + 2x2 + 3x2+ 4x4 + ...
Agorafazemos a diferença entre S, ex - Sj:
5 . Determinar a fração geratriz da dízima 5,323232... Sj = 1+ 2x + 3x2 + 4x2 + 5x4 + ... >>
x *S, =_______ x + 2x] + 3x2 + 4x4 + - V
Solução
Escrevemos a dízima 5,323232... como sendo a soma: S] - x ■Sj = 1 + x + x2 + xJ + xJ + ...
5,323232... = 5 + 0,32 + 0,0032 + 0,000032 + ...
32 32 32 S,
5,323232... = 5 + + ...
100 10000 1000000 Portanto: S3 - x ■S2 = S, = —— (repare que Si é a
O ) I SEQUÊNCIAS

Nesta soma, excetuando-se a primeira parcela, temos a so­ soma do item anterior); colocando S, em evidência, temos:
ma dos lermos da P.G. ( ^ - ; -fõ ^õ Õ '; *“>^ S, ■(1 - x) = — ?---- =»
1 - X
é infinita e convergente com razão q = 1/100.
a> i
A soma dos termos desta P.G. £ S ' s,
I (1 - x)2

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is = i* ■i2 = 1■(_]) = - 1 = i* = - I
i> = P •i» = I - (_i) = - i 3 i' = - i
í* = i* •Í* = I - 1 = 1 = Í* = 1
Observe que os valores das potências inteiras de i sem­
pre se repetem; os resultados possíveis são: 1, i, - 1 e - i .
Portanto, dado n G N, a potência l" scrã um destes quatro
valores. Para descobrir qual destes valores ocorrerá, dividi­
Para iniciar este assunto, lembramos que: mos o número n por 4:
• todo número real, quando elevado ao quadrado, resulta
não negativo. Em símbolos: x1 ^ 0, V s £ IR. Portanto, r q
a equação x2 + I = 0 (ou x2 = - 1) não tem solução real; obtendo quociente q e resto r (0 St r < 4). A seguir, escre­
• dada uma equação de 2? grau, do tipo ax2+ bx +c = 0, vemos n. = 4q + r e, então, teremos:
sabemos que existe raiz real da eqoação se, c somente se, in = = i4it ■ir = (i2)t • i' = H • r = í'
o número A = b2 - 4ac for não negativo. Se A < 0, a equa­ Concluindo:
ção é impossível no campo dos números reais.
Os números complexos íoram criados para sanar esta in­
suficiência do conjunto IR. Acompanhe, agora, um trecho da in, n G ÍN, é igual a ir, onde r ê o resto da divisão de
história da matemática que relata o começo do surgimento n por 4.
dos números complexos.
No século XVI, o matemático Girdano, analisando a equa­ Exemplos
ção de 3? grau X'1 + ax + b = Q, obteve a fórmula resolutiva:
resto
'x = J / -4?- + t/Ê' + J. / — 1- - Vê ', onde: <
1, sH ® = _ i 2. i2' i© = -1
M iM t) ‘ ‘ resto 1031 4 resto 206 I__4_
Em 1572, o matemático Bombclli aplicou a fórmula de
Cardano para a equação x1 - I5x - 4 = 0 c obteve — © 2 5 — © 51
x~i/2 + V - 121 + v‘2 - N —121. Logo, à primeira vis­
ta, concluiriamos que a equação x‘ — 15x —4 = 0 c im­
possível no campo dos números reais, pois ^ —121 não Definição de número complexo
existe cm IR.
Porém, Bombelli percebeu que x = 4 é solução da equa­ Dados dois números reais a e b, chamamos de núme­
ção (de fato: 4J — 1 5 - 4 - 4 = 64 - 60 - 4 = 0). Ou ro complexo o número z = a + bi, onde i é a unidade
seja, a equação proposta é possível em IR, apesar de, na sua imaginária. _______________________________
resolução, “sairmos” de IR.
Foi nesse momento que os matemáticos sentiram a ne­ Exemplos
cessidade de criar o número imaginário, que posteriormente 3 + 4i, onde a = 3 e b = 4, e
foi chamado de número complexo. O que se fez a seguir foi 2 - 5i, onde a = 2 e b = 5, são números complexos.
criar um modelo matemático que nos ensinasse como traba­ Dado o número complexo z = a + bi, usamos a seguinte
lhar com os números complexos, isto é, que nos ensinasse nomenclatura: a = parte real do complexo z;
as propriedades e as operações com estes números. bi = parte imaginária do complexo z;
b = coeficiente da parte imaginária.
Unidade imaginária
Temos dois casos particulares importantes: os imaginá­
Para a construção cios números complexos, admitimos a rios puros e os reais.
existência de um número, representado por i e denominado
unidade imaginária, com a propriedade seguinte: Imaginários puros
Se tivermos a = 0 e b ^ 0, o número complexo z =
= a + bi reduz-se a z = bi. Temos, então, um imaginário
i2 = - 1
puro (não tem parte real).
Exemplos
Vamos ainda acrescentar mais duas definições: 1. 5i, onde a =0 e b =5 é imaginário puro;
i° = 1 ; dessa forma todo número (real ou não) cleva- 2. -3 i, onde a =0 e b = - 3 é um imaginário puro.
vado a zero é igual a 1.
Números reais
f = i ; dessa forma todo número (real ou não) com Se tivermos b = 0, o complexo z = a + bi reduz-se a
expoente 1 é igual a ele mesmo. z = a, que é um número real. Observe, então, que todo nú­
mero real é também um número complexo, isto é, IR C C,
Com estas definições, obtemos: onde C é o conjunto dos números complexos.
j _ = ( - 1 ) ■i = - i i - - i Por exemplo, o número real 3 pode ser escrito como
4 _ iJ = 1 3 + 0i, o que evidencia o fato de o número 3 ser um com­
= <-I)- (-!)= I
= 1• i = i plexo com parte imaginária nula.

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Conjugado de um número complexo Multiplicação

Se z = a + bi é um número complexo qualquer, seu con­ 2, • Zj = (a+bi) - (c +di) = ac + adi + bei + bdi1 =
jugado c o número complexo indicado por T, tal que T = — (ac — bd) + (ad + bc)i
= a - bi. Em outras palavras, obtemos o conjugado de um
número complexo trocando o sinal de sua parte imaginária. Efetuamos o produto, aplicando a propriedade distribu­
tiva do produto em relação à adição, lembrando que i1 = - i ,
Exemplos
1. z = 3+ 4i=» T = 3 - 4i; Exemplos
2-z = 5- 2i» z = 5 +2i; 1. (2 + 3i) ■(5+4i) = 10 + 8i + 15i + 12i3 =
3.2 = 6i =>2= —6i; = 10 + 23i - 12 = - 2 + 23i
4 .z =5 =■T= 5 (o conjugado de um número real 2. (2 +5i) • (3 —4i) = 6 - 8i + 15i - 20P =
é o próprio número). —6 + 7i + 20 — 26 + 7i

Divisão
Igualdade de complexos 1. Para efetuar a divisão a * ! , multiplicamos o numera­

Dois números complexos são iguais quando suas partes dor e o denominador pelo conjugado do denominador; acom­
reais e imaginárias são rcspcctivamente iguais. Algcbricamen- panhe, atentamente, através dos próximos exemplos:
ie, temos: 1 5 +3i . 5 +3i 2 —4i . 10 —20i +6i —12Í1
2+4L 2 +4i 2 —4i 4 - 16Í1
a + bi = c + di => a = c e b = d
22-14Í . 22 14 : n 7 •
4+16 20 20 ‘ 10 10 1
Exemplos _ 11 7 i
1 . a +bi = 5 + 3i = a =5 c b = 3 ; L°*°> l l i 10 10 ‘
2. a + bi = 10 «=» a + bi = 10 + Oi = a = 10 e b = 0;
3. a + bi = 3i o a + bi = 0 + 3i =»a = 0 e b =3; o 4 +2i 4 +2i 1 - i _ 4 - 4 i +2i --2L1 ..
4. a + bi = 0 = a + bi = 0 + Oi == a - 0 c b =0. 1+i 1+i 1 -i l! - i 3

6 —2i . 6-2i 4 + 2i
= =3-i Logo, = 3 -i
1+ 1 2 I +i
Operações com números complexos
j_ = j_ . ~i —i 1 —
- i = —i =» —
Se z, = a + bi e z2 = c + di forem dois números com­ 3. i
i i -i " - i1 " 1
plexos quaisquer, temos as seguintes definições:
EXERCÍCIOS
Adição
1. Efetue as operações indicadas:
2, + Z] = (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i
a)(l+ i)!; b) (1 - i)1; c) d )-^ e ) i'41.
Para somar dois números complexos, somamos, separa­ Solução
damente, suas partes reais e suas partes imaginárias. a) {l +i)5 = V + 2 • 1 ■i + i1 = 1 + 2i - 1 = 2i
b) (1 - i ) 1 = I1 - 2 ■ 1 ■i + i1 = 1 - 2i - 1 = -2 i
Exemplos
1. 8 + 5i + 7 + 4i = (8+7) + (5 +4)i = 15 + 9i . 1+i _ 1+i 1+i _ (1+i)1 2i _ 2i_ _ j
2. 3 - 2i - 4 + i = ( 3- 4) + {-2+l )i = - 1 - i C; 1 - i 1 -i 1+ i 1-i1 1+ 1 2
.. 1 - i _ 1 - i 1 - i _ (1-i)* _ - 2 i _ —2i _ _ i
Subtração
J 1+i 1+i 1 -i 1-i1 1+ 1 2
2, — z, = (a +bt) — (c+di) = (a —c) + (b-d) ■i e ) i'41 = jlç; agora separadamente, calculamos i41 dividin­
do 41 por 4, obtendo quociente 10 e resto 1; portanto,
I NÚMEROSCOMPLEXOS

Para subtrair dois números complexos, subtraímos, se­ i4’ = i'; logo, voltando ao enunciado da questão, temos:
paradamente, suas partes reais e suas panes imaginárias. f 41 = -ttt- = d - = 4 - = —i, conforme o terceiro exemplo
i41 i‘ i
Exemplos visto anteriormeme.
1 . (8 +5i) - (2 +3i) = ( 8- 2) + (5 —3)i = 6 + 2Í
2. (2 +4i) - (6 —5i) = ( 2 - 6) + (4 - (-5 )) ■i = - 4 + 9i 2. (MACK-SP) Seja o número complexo z = 1 - i3-, Cal-
1+ i
Repare que para efetuar a diferença entre os dois com­ cule
plexos, basta abrir os parênteses e a seguir efetuar a soma Solução
algébrica das partes reais c imaginárias, respectivamente:
(2+4i) - (6 - 5i) = 2 + 4i - 6 + 5i = Vimos no exercício anterior que z = 4 —;
1 +i
= 2 - 6 + 4i + 5i= - 4 + 9i Portanto, z19,0 = ( - i ) ,9,° = il9S0

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Para o cálculo dc il,so,- dividimos 1980 por 4: 7 . (FUVEST-SP) Ache os valores reais de x dc modo que
19801___ A_ a parte real do número complexo z —sc]a negativa
=> iIM0 “ i° = 1; logo, x +
0 495 (i é a unidede imaginária).
3 . (PUC-SP) Calcule o conjugado do número complexo Solução
1 +3i
z = x - i X - I _L = (x - i)3
z 2 -i ' X + I X + I

Solução
Começamos efetuando a divisão: x1 - 2xi + i3 x3 I - 2xi X3 - 1 2x
l+3i 2 +i _ 2 +1+61+31’ _ 2+?i -3 _ - 1+7i _ ■(“ D X3 + 1 X1 + 1 x3 + 1
2-i 2 +i 4 - l3 4 +1
Portanto, a parte real do número z é X — i1 . Para que
. 1 7 .
г = - 4" + 4- i; logo, o conjugado de z é
5 Э T"T‘ esta parte real seja negativa, devemos ler:
■x3; —
+ j1 < 0, o que nos dá x3 - 1 < 0 (já que x1 + 1
4 . (UNESP) Seja i3 = - 1 e z o conjugado do número com­
plexo z tal que iz + 2Y + 1 - i = 0. Calcule z. é positivo para todo x real). A desigualdade x3 - 1 < 0 nos
dá finalmente, - 1<x < 1
Solução
Fazendo z = a +bi, com a e b reais, obtemos T = a - bi.
Agora, a equação iz + 2Y + I - i = 0 nos dá:
=> i(a+bi) +2(a —bi) + 1 - i = 0 => Representação gráfica
=■ ai + bi3+ 2 a - 2bi+ I—i = 0 =>
=* ai — b + 2a —2bi+ 1—i = 0 Já vimos que os números reais podem ser representados
Agora agrupamos a parte real ea parte imaginária: pelos pontos de uma reta:
2 a - b + l + (a —2 b- l)i = 0 = 0 + Oi
Usando a igualdade de complexos, temos: - 2 - 1 0 1 2 3

f 2 a - b + l = 0 _ f 2 a - b = -1 1/2 2 \

[ a — 2 b - 1 = 0 = [ a - 2b = 1 Vamos ver agora como se pode representar graficamente


Resolvendo o sistema, obtemos a = b = —1. Logo, o um número complexo; consideremos:
complexo z = a + bi é • um plano com um sistema de coordenadas cartesianas;
• um número complexo z, z = a + bi,
z = - ! - i A representação gráfica do complexo z é o ponto P de
coordenadas (a; b), isto é, o ponto de abscissa a e ordenada b:
5 . (FEI-SP) Dado o número complexo z = 1 + V3i, escre­
va na forma algébrica o complexo z '1.
Solução
Sendo z 1 + V3i e z '1 = —-, temos:
z
Z'* = 1 1 1 - Узi = 1 V3i .
1 +W 1 + vii 1 - V3i 1 - (\li)3 Exemplos
1. Veja a representação gráfica dos complexos z, = 4 + 2i,
=1- _ 1 - Vii z, = - 3 + i, Z} = - 2 - 2i, z. = 2 - L
1 +3

Logo, z - = 1 V3 .
2 1 1
% ------------- î 1
. -2 2 ;
6 . (FAAP-SP) Determinar o número real x tal que o pro­ — -3 ! 4 “
-------- to
duto (4 +3i) • (x —6i) seja também um número real. o
x
ro
1

p , * -------
Solução
'

Efetuando o produto proposto no enunciado, temos:


(4 +3i) ■(x —6i) = 4x - 24i + 3xi - 18F = o
<_)
= 4x - 24i + 3xi + 18 = 4x+ IS + Neste último gráfico, o ponto to
P, de coordenadas (4; 2) representa o complexo z = 4 + 2i; o
+ (3x - 24)i ce
O número obtido será real se, e somente se, sua parte ima­ P, de coordenadas ( - 3; 1) representa o complexo z= - 3 +i;
ginária for nula, o que nos dá 3x - 24 = 0 e, portanto, P, de coordenadas ( - 2; - 2) representa o complexo z =
= - 2 - 2i;
um P, dc coordenadas (2; - 1) representa o complexo z = 2 - i. 119

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2. Veja agora a representação gráfica de alguns complexos z = a + bi e
conclui-se que OP = |z
particulares: |z| = ,/a1 + b3j
Exemplos
3 + P, 1. z = 4 + 3i

Pj P, OP = 5
h—t-

2 . z = - 12 + 5i
z = ,^ T 2 )2 + 53
Mestc gráfico temos: = Izl = 13
P,, (5; 0) representa o complexo z, = 5 + Oi; = z, = 5;
Pj, ( - 3; 0) representa o complexo z2 = - 3 + Oi => z2 = OP = 13
= -3 ; .
Pji (Oi 3) representa o complexo Zj = 0 + 3i = z2 - 3i;
P4) (0; - 2) representa o complexo z, - 0 —2i =» z, = -2 i. Argumento de um número complexo
Percebemos que, neste gráfico, os pontos do eixo de abs­ Ao representarmos um número complexo z no plano de
cissas representam os números reais (veja P, e P2); por isso, Argand-Gauss obtemos um ponto P, que é o afixo de z. Unin­
o eixo de abscissas chama-se eixo real; os pontos do eixo de do a origem do sistema ao ponto P, obtemos um segmen­
ordenadas representam os números imaginários puros (veja to OP, cujo comprimento é o módulo de z; chamamos de
Pj e Pj); por isso, esse eixo chama-se eixo imaginário. argumento de z ao ângulo formado entre o eixo real e o seg­
O ponto P, de coordenadas (a; b), que representa o com­ mento OP, orientado positivamente a partir do eixo para
plexo z, onde z = a + bi, chama-se afixo do complexo z; o o segmento, no sentido anti-horário. Representamos o argu­
plano determinado pelos eixos real e imaginário, no qual se mento pela letra grega 0 (teta) e convencionaremos que
faz a representação gráfica dos números complexos chama- 0o íj 9 < 360°. Veja os exemplos:
se plano de Argand-Gauss.

Módulo de um número complexo


I*
Dado um número complexo z = a + bi, chama-se mó­
dulo de z, e indica-se por |zj, o número real ,'a2 + b3:

Iz I = ,fa3 + b3

Exemplos
l . z = 3 + 4i » 1*1 ,3- + 4- = ,/25 = 3 ;
2. z = 12 - 5i => jz|
3. z = 3i 1*1
4. z = 5 S 1*1 v/25 = 5;
5. z = - 5 9 z: = v (-5 )’ + 0- = ,'25 = 5.

Observe, pelos exemplos 4 e 5, que a definição de mó­


dulo para os números complexos coincide com a definição fico? A resposta é sim, veja como:
de módulo para os números reais, no caso particular em que
o complexo é real.
O módulo dc um número complexo tem significado geo­
métrico. Ele representa o comprimento do segmento que une
a origem O do sistema de coordenadas ao pomo P que re­
presenta o complexo (P é o afixo), veja:
NUMEROS COMPLEXOS

= a + bi j
é o afixo dc zj analisando o triângulo hachurado, temos:

cos g = cateto adjacente _ a

t
3 hipotenusa |z |
No triângulo hachurado da figura, aplicando o Teorerna
I

de Piiágoras, temos: (OP)3 = a1 + b3 =» OP = ,fa2 + b3;


então, sendo
o

sen 0 = cale10 oposto _ b


hipotenusa |z |

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Olhando para estas duas últimas igualdades, pode­ fa = 0 e b = 8
mos dizer que o argumento 0 é o ângulo cujo cosseno é 3. z = 8i
[\'\ = %0J + 8J = S
~ o cujo seno é — ; a partir destes dois dados, com
M p z| Então,
o auxilio de uma tabela trigonométrica, determinamos o ar­ cos 0 = -
gumento 0. l - o -
A descoberta dos valores particulares do argumento 0 fi­ pela figura dos valores no­
ca grandemente facilitada pelo seguinte ciclo trigonométri­ sen 0 = - =1 táveis,
co, no qual estão representados os valores notáveis do seno 2
6 = 90°
e do cosseno:
4. 7. - - -1 5. z = 3

0 = ISO0 0 = 0°

OBSERVAÇÃO Nos casos em que o complexo é real


ou imaginário puro, é mais fácil achar o argumento pelo
gráfico do que pela trigonometria. *

Forma trigonométrica dos complexos


Quando escrevemos um complexo z como z = a +■bi. es­
tamos escrevendo-o na forma algébrica: é possível, porém,
reescrever o mesmo complexo em função do seu módulo e
do seu argumento —é a forma trigonométrica do complexo.
Sendo z = a + bi, com a £ IS e b E 3, temos:
Na’ + bJ, cos 6 = a= z COS 0 (T)

sen 9 = b = Iz I ■sen 0 (n )

Substituindo os resultados (T) e (TT) em z = a + bi, temos:


z = |zj ■cos 0 + iz; ■sen O ■i
Exemplos Vamos determinar o argumento 0 dos seguintes z = |z| ■(cos 0 T sen 0 - i)
números complexos:
z= z cos 0 + 1 ■sen 0) , que é a forma trigono-
1. z —I + i =>
(a = 1 e b = 1
t|z| = J l 2 + 1-’ = V2 métrica do complexo z.
Então, Exemplos
cos n 3
0 = -----
I 1. O número z = 4 ■(cos 45° + i • sen 45°) é um número
complexo escrito na forma trigonométrica; temos:
|z| olhando a figura ante­
b 1 módulo de z = z = 4 e argumento de z = 9 = 45°.
sen 0 = rior com os valores no­
V2 táveis, temos: Podemos escrever esse número na forma algébrica, subs-
V2
0 = -15° lituindo cos 45° e sen 45° por — :

/ \2 . v2 \
NÚMEROS COMPLEXOS

2. z = 2 — 2'/3i = z - 4 (cos 45° + 1 - sen 45°) = 4 • — + i ■—— J


(a = 2 e b = -2 v 3
= 2v2 + 2^2 ■ i
[jz| = nÍ2! + ( - 2V3)1 = + 4 ~T = 4
2. O número z = 6 ■(cos 60° + i ■sen 60°) é um número
Então, complexo escrito na forma trigonométrica; temos:
cos 0 = —-— = — = — módulo de z =,z = 6 e argumento de z = 9 = 60°.
Iz I -1 2 pela figura dos valo­
b -2V^3 -V3 res notáveis: Para escrever z na forma algébrica, substituímos cos 60° e
sen 0 =
‘1 0 = 300° sen 60o por -b e respectivamente:
121

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2? Usamos a fórmula de Moivre.
z = 6 • (cos60° + i ■sen60°) A demonstração desta fórmula foge aos objetivos deste
- ( i - 4 ) - nosso curso; iremos apenas aplicá-la cm exercícios.
- 3 + 3 yfí ■ i. A fórmula consiste do seguinte: dado um número com­
3. O número z = 5 ■(cos 180° + i ■ sen 180°) é um nú­ plexo z escrito na forma trigonométrica
mero complexo escrito na forma trigonométrica; temos: z = |z ] • (cos 0 + i • sen 0),
módulo de z = |z| = 5 e argumento de z = 0 = 180°.
0 número z", n € ÍM, é um novo número complexo tal que:
Escrevemos z na forma algébrica, substituindo cos 180° • 0 módulo de zn é igual ao módulo dc z com expoente n:
e sen 180° por - 1 e por 0, respectivamente: |zn| = (|z|)n;
z = 5 ■(cos 180° + i - sen 180°) = 5 • ( —1 + i • 0) = - 5 . • 0 argumento dc zn é igual ao argumento de z multiplica­
4. O número z = - 2 + 2i pode ser escrito na forma trigo­ do por n: arg (zn) = n • arg (z).
nométrica, calculando-se, primeiramente, seu módulo e seu Simbolicamente, temos:
argumento:
z" = |z|n ■(cos (n0) + i • sen (nG))
|z | = = s( - 2)í +21 = J4+T = V8 = 2\*2
a -2 -1 V5")
COS b = Exemplos
iz i 2У2 V2 2
0 = 135° 1. z = 2 ■(cos 45° + i ■ sen 45°) =
b 2 . 1 V2
sen 0 =* z4 = 2' • (cos (4 • 45°) + i - sen (4 • 45°))
1*1 2<2 V2 2 J = z4 = 16 ■ (cos 180° + i ■sen 180°)
Agora, z = - 2 + 2i na forma trigonométrica se escreve: =» z4 = 16 • ( - 1 + i • 0) =■ z4 = - 16
z = |z | ■(cos 0 + i • sen 9) =
=> z = 2\'2 - (cos 135° + l - sen 135°) 2. z = 3 • (cos 60° + i ■sen 60°) =»
5. O número z = 4 - 4'/3 - i pode ser escrito na forma tri­ => zs = 3S ■{cos (5 • 60°) + i • sen (5 60°)]
gonométrica se calcularmos inicialmente seu módulo e seu =» zs = 243 • (cos 300° + i ■ sen 300°)
argumento: . 243
|z | = J ? + b2 = %42 r ( - 4V3)2 = Jl6 + 16 ■3 = nÍ64 = 8
a _4___ 1_
cos 6 =
l* l~ 8 " 2 3. Sendo z = 4 - 4^3 • i, calcule z10.
9 = 300° Só podemos aplicar a fórmula de Moivre se o complexo
b —4^3 V3
sen 9 z estiver escrito na forma trigonométrica. Emâo, temos:
iz| “ 8 “ ~ 2 z = 4 - 4\^3 ■i => z = 8 ■(cos 300° + i ■sen 300°), con­
Agora, z = 4 - 4\í3 • i, na forma trigonométrica se escreve: forme 0 exemplo 5 do item anterior.
Aplicamos agora a fórmula de Moivre:
№ z = |zj ■(cos 0 + i ■sen 9) =
z10 = 8’" ■[cos (10 x 300°) + i • sen (10 x 300°))
=> z = 8 • (cos 300° + i ■sen 300°)
Z10 = (2J)10 • (cos 3000° + i - sen 3000°)
G. O número imaginário puro z = - 4i escrito na forma tri­ Para obter 0 seno e 0 cosseno de 3000°, dividimo-lo por
gonométrica Пса z = 4 ■(cos 270° + i ■sen 270°) pois: 360° para eliminar as voltas completas nele contidas:
fmódulo dc z = |z[ =4
(argumento de z = 0 = 270° , sen 3000° = sen 120° =

(estes valores Hcam evidentes e 3000° I 360° 2
se fizermos a representação 120 8 voltas -1
gráfica de z). t ^ 4‘ cos 3000° = cos 120° =
2
Potenciação de complexos Substituindo esses valores na última igualdade obtida, temes:
núm ero s com plexo s

122

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Z ,B= (|z|)10 ■ [(cos(10x45°) + i • sen(10 x 45°)];como 4 . Trabalhando no campo dos números complexos:
|zf = I, temos: z'° = I • (cos 450° + i • sen 450°); ago­ a) calcule as raizes quadradas de - 4;
ra, como 450° é maior do que uma volta, eliminamos essa b) resolva a equação xJ - 4x + 5 = 0.
volta, obtendo: cos 450° = cos 90° = 0 e Solução
sen 450° = sen 90° = 1. a) As raízes quadradas de —4 são os números x tais que
Voltando à expressão de z'°, temos: x ■x = - 4, isto é, x2 = - 4. Acompanhe, com cuida­
z'° = 1 ' (cos 90° + i • sen 90°) - I ■(0 + i • 1) e, por­ do, a resolução desta igualdade:
tanto, z*° = i-
x2 = - 4 = x2 = 4 • = - l - ( y j = - ],
Agora, podemos calcular z"'° pois z~'a = - L e, portanto,
Esta última igualdade nos diz que y deve ser uma
raiz quadrada de - 1; pelo exercício anterior, sabemos
que as raízes quadradas de —1 são i e —i; portanto,
Finalizando, temos, então: ~2 = i ou ~ ~ ~ *i destas duas igualdades concluímos que
2 . Sendo z = 3 + 4i, calcule o módulo de z*. x = 2i ou x = - 2i
Solução
Pela fórmula de Moivre, sabemos que j z\ = ( \z |)4; por­ b) Vamos resolver a equação x2 —4x + 5 = 0; é uma equa­
basta calcular |z| c, a seguir, elevá-lo ao expoente 4.
ta n to , ção do 2° grau e, portanto, usamos a fórmula de Bhaska-
Temos, então: [z| = Va2+b' = ç'32+42 = J25 = 5; por­ ra para resolvê-la:
tanto, sendo jz| = 5 =* |z-*J = ( |z |)■* = 5J = 625. —b ± \ Ã ,
3 . Trabalhando no campo dos números complexos: x -------- ^ ----- , onde A = b2 - 4 ■a • c
a) calcule as raízes quadradas dc —1; Calculamos, inicialmente, o discriminante A:
b) resolva a equação x1 + 1 = 0.
A = b2 - 4 ■a • c = ( - 4 ) 2 —4 1 - 5 = 1 6 —20= - 4
Solução
a) Por definição de raiz quadrada, chama-se "raiz quadrada Agora, para continuar, precisamos calcular as raízes qua­
de - 1” ao número x, tal que x ■x = —1, isto é, dradas de - 4 , o que só é possível em C. Pelo resultado do
x2 = - 1 . item anterior, temos que as raízes quadradas de —4, em C,
Evidememente, esta igualdade ê impossível em R; no en­ são 2i e -2 i.
tanto, em Ç (conjunto dos números complexos) isto é possí­
Voltamos agora ã fórmula x = — ^ ~ * ^ , usando para
vel pois: i2 = - 1 (definição da unidade imaginária) c, tam­
bém, ( - i)2 = i2 = - 1 e, portanto, i e - i são as raízes qua­ VÃ o valor 2i (poderia ser usado também o valor —2i, pois
dradas de —1, em Ç. o resultado final seria o mesmo):
b) Resolver a equação x2 + 1 = 0 é equivalente a resolver - b ± VA 4 ± 2i 4 ± 2i
a equação x2 = —I; esta equação nos diz que x deve ser x=
2a 2 ■1
uma raiz quadrada de - 1 e, pelo item anterior, as raízes
quadradas de —1 são i e —i. Portanto, as soluções da equação dada são 2 + i e 2 - i
Logo, as soluções da equação x2 = - 1 são i e - i. e, portanto, o conjunto solução é |2 + i; 2-i|.

Valor numérico de um polinómio


Se P(x) = aox21 + a,xn“ 1 + ... + an_,x + an é um poli-
iiômio e a é um número complexo qualquer, chama-se va-
lor numérico do polinómio P no ponto a ao número com-
plexo que se obtém substituindo x por a na expressão que
POLINÓMIOS define P(x), ou seja, é o número:

P(a) = a0a" + a,otn - 1 + ... + an. ,a + an


Um polinómio ou função polinomial P, na variável x, é
toda expressão do tipo: Por exemplo, os valores numéricos do polinómio P(x) =
- 2.x1 - 4x2 + x - 3 nos pontos x = 0 ; x = l e x = - 2
são respectivamente:
P(x) = aox" + a,xn_ 1 + ... + an.,x + an P(0) = 2 - 01 - 4 - 02 + 0 - 3= - 3 ;
P(l) = 2 - l J —4 - l 2 + l - 3 = - 4 ;
onde a0, a„ ... an são números complexos, x £ C c n £ N; P( —2) = 2 ■( - 2 ) 1 - 4 ■( - 2 ) 1 + ( - 2 ) - 3 = -3 7 .
assim, são polinomiais as funções P,(x) = 4xJ + x2 +
+ 2x - 5; P,(x) = 3x + 1; P,(x) = 2, por exemplo. Não se OBSERVAÇÃO Quando ocorrer P(a) = 0, dizemos
denominarão polinómios as expressões que contenham a que o número a é uma raiz ou um zero do polinómio
variável x com expoentes negativos ou fracionários, por P. Por exemplo, as raízes do polinómio P(x) = x2 - 4
cõ»

são - 2 e 2, já que P( —2) = P(2) = 0.


exemplo, xJ + —— 1; x122 - 3; x*1 + Vx.
x

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Polinómio identicamente nulo Grau dc um polinómio

Dizemos que um polinómio P(x) é identicamente nulo O grau de um polinómio P(x), não nulo, é o maior ex­
(ou apenas nulo) quando ocorre P(a) = 0, para todo núme­ poente da variável x, com coeficiente não nulo, que aparece
ro complexo a. Temos que: na representação do polinómio P(x). Indicamos o grau de um
polinómio P(x) por gr(P).
A condição necessária e suficiente para que um poli­
nómio P{x) seja identicamente nulo c que seus coeficien­
Exemplos
1. O grau do polinómio P(x) = 5x4 - 3x! + 1 é 4;
tes sejam todos nulos. 2. O grau do polinómio P(x) = 3x7 é 7;
3. O grau do polinómio P(x) = 2x + 3 é 1;
Estamos, então, afirmando que um polinómio P(x) = 4. O grau do polinómio P(x) = 5 é 0.
= ao-x" + a,xn“ ' + ... + an_!\ + an é identicamente nulo
se, c somente se, a0 = a, = ... = a„_, = an = 0. OBSERVAÇÃO Não se define grau do polinómio nulo.
Por exemplo, para que o polinómio P(x) = ax! + (b—l)x +
+ c seja identicamente nulo, devemos ter a = 0, b - 1 = 0
e c = 0, ou seja, a = 0, b = 1 e c = 0. Operações com polinómios
Princípio de identidade de polinómios Adição, subtração c multiplicação:
Sendo A(x) c B(x) dois polinómios quaisquer, dizemos que Ccrtamcnle você já sabe efetuar estas operações. Faremos
A(x) c idêntico a B(x) quando ocorre A(a) = B(a), para todo alguns exercícios a titulo de recordação.
número complexo' a. Indicamos essa identidade por
A(x) = B(x). EXERCÍCIOS

A condição necessária e suficiente para que dois poli­ 1 . Dados os polinómios A(x) = x3 - 2x! + 1, B(x) = x2 +
nómios, reduzidos e ordenados, sejam idênticos, é que + 1 e C(x) = 3 x - 1, obter os polinómios:
seus coeficientes sejam ordenadamente iguais. a) A(x) + B(x);
b) A(x) ■ B(x);
c) B(x) - C(x);
Assim, por exemplo, para que os polinómios A(x) = 3x2+ d) tB(x)]1;
+ 4x + 1 e B(x) = ax1 + bx + c sejam idênticos devemos
ter a = 3, b = 4 e c = 1. e) (Qx)]2 - A(x).

Solução
EXERCÍCIOS a) A(x) + B(x) = (x1 - 2x2 + 1) + (x2 + 1) = x3 - x2 + 2
b) A(x) • B(x) = (x3 - 2x2 + I) • (x2 + 1). Aplicando a
1. Dado o polinómio P(x) = x3 - 4x2 + x, calcular P(0) e propriedade distributiva, obtemos:
P(l). A(x) ■B(x) = xJ ■x2 + xJ • ! - 2x2 • x2 - 2x2 • 1 +
+ 1 - x1 + 1 • 1
Solução A(x) • B(x) = x5 •— 2x4 + xJ — x2 + 1
P(0) = 01 - 4 • 01 + 0 = 0; c) B(x) - C(x) = {x2 + 1) - (3x - 1) = x2 + 1 - 3x + 1
P(l) = 1J - 4 • 1* + 1 = - 2 . B(x) — C(x) = x2 — 3x + 2
d) [B(x)]! =(x2 +I)2 = x4 + 2x2 + I
2 . Os polinómios A(x) = 4x3 + ax2e B(x) = bx3 + 2x2 + cx c) [C(x)j! - A(x) = (3x - l)2 - (x1 - 2x2 + 1) =
são idênticos. Determine as constantes a, b e c. 9x2 - 6x + I - x3 + 2x2 - 1,portanto:
|C(x)]! - A(x) = - x2 + l l x 2- óx
Solução
Aplicando o princípio da identidade de polinómios, temos: 2 . Os polinómios P(x) = 2x2 + 17 e Q(x) = (x2 + b)1 +
A(x) e B(x) => 4x3 + ax2 = bx’ + 2x2 + cx = - (x 2 - a2) ■(x2 + a2) são iguais. Determinar os valores
=э 4xJ + ax1 + 0x e bx1 + 2x2 + cx =» reais de a e b.
=»b = 4 ;a = 2 e c = 0 =
a = 2 ;b = 4 e c = 0 Solução
Temos que: Q(x) = (x2 + b)2 - (x2 - a2) (x2 + a2) =
= x1 + 2bx2 + b2 - (x4 - a2) = jt*'+ 2bx2 + b2 +
3 . Determinar a, b e c dc modo que o polinómio + a*; logo Q(x) = 2bx2 + b2 + a4
P(x) = (a - 2)xJ + bx2 + c - 1, seja identicamente nulo. P(x) = Q(x) => 2x2 + 17 = 2bx2 + b2 + a4
К I POLINÓMIOS

Solução [2b = 2 0
Para termos P(x) identicamente nulo, os coeficientes de (b2 + a4 = 17 ( g )
P{x) devem ser lodos nulos. Para que isso ocorra devemos ter: A equação 0 nos dá b = 1, que substituindo em © >
a - 2 0 = a = 2] dará 1 + a4 = 17 => a4 = 16 =* a = ±VTó => a = ±2,
b =0 a = 2;b = 0 c c = 1 Logo a = ±2 e b = 1 .
c - 1 0 => c = 1 J

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Divisão tlc polinómios
Assim, o quociente c Q(x) = 2x - 4 e o resto é
Dividir um polinómio A(x) por um polinómio E(x), não
R(x) = x + 19.
nulo, é, por definição, achar um par de polinómios Q(x) c
Observe bem! Deve sempre ocorrer A(x) = B(x) ■Q(x)+ R(x);
R(x), de tal maneira que: no nosso exemplo,
2x! + 3x - 1 = (xJ + 2x + 5) ■(2x - 4) + x + 19.
A(x) = B(x) ■Q(x) + R(x)

sendo que: EXERCÍCIOS

gr(R) < gr(B) ou R(x) s 0 1* Obter o quociente e o resto da divisão de x* - 1 por


x - 2.
Solução
Podemos representar esta divisão da seguinte maneira: Pela chave:
A(x) [ B(x) _ * '*'+ 0 x 3+ 0 x 3+ 0 x - 1
+ I___ * ~ 2___
R(x) Qfx) - j t » + 2 x > _____________ xJ +2x3+4x +S
O polinómio A{x) chama-se dividendo, B(x), divisor Q(x), + ^ + 0 x 3+ 0 x -l
quociente e R(x), resto. Observe que a definição de divisão
exige que o grau do resto seja menor que o grau do divisor + ík^+Ox - 1
ou, então, que o resto seja nulo.
Quando o resto R(x), da divisão de A(x) por B(x), for nu­ +
lo, dizemos que o polinómio A(x) é divisível por B(x). 16
Vamos ver, através de um exemplo, como efetuar a divi­ 15
são de dois polinómios. O processo que utilizaremos no exem­
plo seguinte denomina-se método da chave. Portanto: Q(x) = xJ + 2x3 + 4x + 8 e R(x) = 15.
Suponhamos a divisão de A(x) = 2xJ + 3x - 1 por
B(x) = x3 + 2x + 5: 2 . Na divisão de um polinómio P(x) por x1 - x + 2, obtém-
• colocamos os polinómios A e B numa chave, como na se quociente Q(x) = 2x + I e resto R(x) = 4.x - 3. Obter
divisão de números inteiros; é conveniente, para evitar er­ o polinómio P(x).
ros, que compareçam com coeficiente nulo as potências de
x que não figuram no polinómio A. Neste exemplo, A não Solução
possui termo em x3, portanto escrevemos: P(x) | x3 - x + 2
4x - 3 2x + I
2xJ + Ox1 + 3x — 11x3 + 2x + 5
• dividimos o primeiro termo de A pelo primeiro termo A resolução é bem simples; pela definição de divisão, de­
de B (neste caso, 2x3 : x3 = 2x), obtendo o primeiro termo vemos ter P(x) = (x3 - x + 2) - (2x + 1) + 4x - 3, ou efe­
do quociente Q: tuando P(x) = 2xJ - x! + 7x - 1.
2x' + Ox3 + 3x - 1 1x3 + 2x + 5 3 .Determinar a constante a para que o polinómio
2x P(x) = x3 + ax3 + x seja divisível por x3 + x + a.
• multiplicamos o primeiro termo de Q pelo divisor B
e subtraímos o resultado de A. Faça isso colocando o produ­ Solução
to 2x ■(x3+ 2x +5) embaixo de A com todos os sinais Inicialmente, vamos efetuar a divisão pela chave:
trocados:
jf?'+ a x 3 + x + 0 | x3 + x + a
+ 2xJ +0x3+ 3x —1 1 x3+2x +5 + - x3 - ax x + (a - 1)
- 2 x 3- 4 x 3- 10x 2x + (1 - a)x + 0
- 4 x 3—7x —1 -da— fa - Dx - a(a - 1)
[( l- a ) - ( a - l)|x - a(a - I)
O resultado —4x3—7x —1 é o primeiro resto parcial. Co­
mo esse resultado é um polinómio de grau 2 e o divisor tam­ efetuando as operações em R(x), obteremos
bém tem grau 2, repetimos todo o processo anterior (dividi­
mos - 4 x 3 por x3) até obtermos um resto cujo grau seja me­ R(s) = (2 - 2a)x - a(a - 1)
nor que o grau do divisor ou resto nulo (no caso da divisão
ser exata). Como P(x) deve ser divisível por x3 + x + a, o resto ob­
tido, R(x) = (2 - 2a)x - a(a - 1), deve ser identicamente
+ 3+c*''+0x3 + 3 x - 1 I x3+2x +5 nulo, o que ocorre, como já vimos somente se seus coefi­
POLINÓMIOS

lQx 2x - 4 cientes forem todos nulos, isto é, devemos ter:


+ -^ -7 x -l
4*J<+8x +20 Í2 - 2a = 0
x+19 i e
(-a(a - I) = 0
O resto obtido agora, x + 1 9 , tem grau menor que o di­ Resolvendo as equações acima, obtemos a = I.
visor, portanto a divisão está encerrada.

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3. (FAAP-SP) Calculara e b para que os polinómios P(x) =
Teorema do resto = x3 + ax - "3b e Q(x) = - x J + 2ax - b sejam divisíveis
por x - 1.
O resto r, da divisão do polinómio P(x) pelo binômio Solução
x - a, é igual ao valor numérico do polinómio P(x) para fP(x) é divisível por x - 1 ^ fP(I) = 0 =
x = a, isto é, r = P(a)._____________ __________ _ (Q(x) é divisível por x - 1 (Q (l) = 0 "
f 1' + a ■ 1 - 3b = 0 Ca - 3b = —I _
Demonstração: P(x) | x - a = ( - 1 3 + 2a ■ 1 - b = 0 (2a - b = 1 13
r Q(x)
portanto, P(x) = (x - a) ■ Q(x) + r.
Substituindo x = a na identidade acima, teremos:
4. (FEI-SP) Determine o valor de a para que o polinómio
P(a) = (a - a) ■ Q(a) + r, P(x) = xJ + (I - a)xJ + (1 + a)x - 1 seja divisível por
P(a) = 0 ■ Q(a) + r = P(a) = r.
x - a.
Solução
★ EXERCÍCIO P(x) é divisível por x - a => P(a) = 0 => a3 + (1 - a) ■
Calcular o resto da divisão de P(x) = x3 - 2x + 1 por -a3+ (1 + a) ■a - 1 = 0 a3 - j x >'+ a + a3 - 1= 0 =
x - 2. = 2a3 + a - 1 = 0.
Resolvendo a equação de 2? grau acima, obtemos:
Solução
Pulo teorema do resto temos que r = P(2). Calculando
P|2i. temos:
P(2) = 23 - 2 - 2 + l = 8 - 4 + l = 5
5. (UF-MG) Dividindo-se um polinómio P(x) por (x - 1)
Portanto: r = P(2) = 5
achou-se resto 6 c dividindo-o por (x - 2) achou-se resto 18.
Qual o resto da divisão de P(x) pelo produto (x - IX-x - 2)?
Teorema de D'Alembert Solução
P(x)| x - 1 P(x)| x - 2 Pfx) Jtx - IXx -2 )
O polinómio P(x) é divisível por x - a se, e somente 6 Q,(x) 18 Qj(x) ax + b Q(x)
número a for raiz do polinómio P(x), isto é, se, e
,e. o
icmente se, P(a) = 0. Inicialmente, observe que:
P(x) dividido por x - 1 dá resto 6 « P(l) = ó (T)
P(x) dividido por x - 2 dá resto 18 <=> P(2) = 18 (n )
A explicação é simples. Ao dividir P(x) por x —a, já sa­
bemos que o resto será r = P(a). Mas, se P(x) for divisível Esta passagem é importante: ao dividir P(x) pelo produ­
por x - a, então devemos ter r = 0, ou seja, F(a) = 0 e, to (x - IXx — 2), o resto R(x) ou será nulo ou terá grau
ui-Jo, a será raiz de P(x). no máximo igual a 1, pois o divisor tem grau 2. Logo, R(x)
Por exemplo, o polinómio P(x) = 3x4 - 2xJ - x1 + 2x —2 será da forma ax + b, com a e b a determinar. Chamando
admite o número 1 como raiz; de fato: o quociente dessa divisão de Q(x) podemos escrever, pela de­
P{1) = 3 ■ l 4 - 2 - l 3 - l 3 + 2 1 - 2 = 3 - 2 + finição de divisão:
- i + 2 - 2 = 0. Concluímos, então, que 3x4 - 2x3 + P(x) = (x - 1) • (x - 2) • Q(x) + ax + b
- x3 + 2x - 2 é divisível por x - 1.
Substituindo x, sucessivamente, por I c 2, em QH/j
obtem o s:
EXERCÍCIOS
__________________________________________ fP(l) = (1 - 1) • (1 - 2) • Q(I) + a ■ 1 + b
1 . <.alcule os restos das divisões seguintes, sem efetuá-las: (P(2) = {2 - 1) • (2 - 2) • Q(2) + a ■ 2 + b
a) Píx) = x4 - 2x3 + x1 por x - 5; jP(l) = a + b (IV)
b) Píx) = x1 + 2x - 1 por x + I;
c) P(x) = 2x3 - x3 + 3x + 5 por x; = (P(2) = 2a + b (V )
d) Pix) = - x 5 + 1 por x + 2. Mas, por (7 ) c (íj), temos P(l) = 6, P(2) = 18 e então,
Solução por substituição nas equações (í\^ e ( V), obtemos:
ai u resto procurado c:
r Pf5) = 54 - 2 ■ 51 + 53 = 625 - 250 + 25 = 400 f a +b=6 fa = 12
b) resto procurado é: (2a + b = 18 ^ (b = - 6
r P (-l) = (-!)* + 2 -(-1) - 1 = I - 2 - 1 = -2
O r = P(0) = 2 - O3 - 0 ’ + 3 0 + 5 = 5 [x) = 12x - 6 | .
Portanto, o resto R(x) = ax + b é R(x)
dj r = P (-2 ) = - ( - 2 ) 3 + 1 = - ( - 3 2 ) + ! = 33.
31 • POLINÓMIOS

2 . O polinómio P(x) = x3 + bx2 - 2x + 3 é divisível por Divisibilidade pelo produto


v 1. Calcule b. (x - a) • (x - (3)
Solução Sc um polinómio P(x) ú divisível, separadamente, por (x
Se P(x) é divisível por x - I, temos r = P(I) = 0, ou - a) e por (x - p), u ?i 3, então P(x) será divisível pelo
seja, i* + b - 1J - 2 • 1 + 3 = 0, dando b = - 2 . produto (x - a) ■(x - 3).

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Demonstração: Dispositivo de Briot-Ruffini
V(x) \ x - a F(x)| x - p P{x) |fx - a W x - BI
0 Q.(x) 0 Qi(x) ax + b Q(x) Quando dividimos um polinómio P(x) por x - a, o resto,
Inicialmentc: como já vimos, pode ser obtido rapidamente sem efetuarmos
P(x) divisível por x - a o P(g) = 0 (T) a divisão. No caso, porém, de querermos o quociente e o res­
to da divisão, podemos determinã-los através do chamado dis­
P{x) divisível por x - p <=> P([J) = 0 (fi) positivo de Briot-Ruffini, que mostramos a seguir, através de
Como já vimos antcriormcnic, o resto da divisão de F(x) exemplos.
pelo produto (x - a) ■ (x - [5) será no máximo dc grau
1, ou seja, temos: Exemplos
R(x) = ax + b, com a c b a determinar. 1. Suponhamos a divisão do polinómio P(x) = 4x’ + 5x* +
Para mostrar que P(x) é divisível por (x - a) ■(x - ft) +7x +2 pelo binômio x - I. As fases de execução são as se­
precisamos mostrar que a = b = 0. guintes:
Novamente temos: * colocamos, em seqüência, os coeficientes de P(x) e, em se­
guida, o número a (que, neste exemplo, vale 1):
P(x) = (x - a) ■ (x - p) • Q(x) + ax + b (m )
co e licicntes de Ptxl
Substituindo x, sucessivamente, por a e p, em (ín ) e le­ ________ A _______
vando em conta (T) e (jT), temos:
fP(o) = (a - a) ■(a - P) ■ Q(a) + a ■ n+ b a
(P(P) = (p - a) ■ (p - P) ■ Q(P) + a ■ p+ b
1 baixamos o 1? coeficiente de P(x):
= To = a • a+b Qv)
= [o = a • p+b ©
D c @ (v )v e m :0 = a - a - a - p = » o = a - ( a - p ) =
= a = 0 pois a / p.
Substituindo a = 0 em (ív ), vem b = 0; logo
R(x) = ax + b = 0 e P(x) í divisível por (x - u) ■(x - p). • multiplicamos esse 1° coeficiente pelo número a e soma­
mos o resultado ao próximo coeficiente (5) de P(x), colocan­
EXERCÍCIOS do o resultado embaixo do 2° coeficiente:
1. Mostrar que o polinómio P(x)=x5 - 3x' +2x3+4x2+ 4x1 + 5 = 9
- I2x + 8 c divisível por (x — 1) ■(x - 2).
Solução
Para demonstrar que P{x) é divisível pelo produto
(x - 1) ■(x - 2), basta demonstrar que P(x) é divisível, se­
paradamente, por x - 1 e por x - 2. Para isso, basta mos­
trarmos que F(l) = 0 e P(2) = 0.
De fato:
P(l) = Ls - 3 •. i J + 2 ■ 1J + 4 ■ l 2- 12 •1 + 8 = • repetimos a passagem anterior com o número 9, isto é, la-
= 1 - 3 + 2 + 4 - 1 2 +8 = 0 zemos9xt + 7 = L6e colocamos o resultado embaixo do 7:
P(2) = 25- 3 • 2* + 2 ■ 23+ 4 • 21- 12 -2 +8 =
= 32 - 48+ 16 +16 - 24+ 8 = 0 9x1 + 7 = 16
T
4 5 ' --------
— 7 2
2 . Mostrar que o polinómio P(x) = x100 - 2x!° + 1
é divisível por x 1 - 1.
Solução 4 9 •»1 6
Observando que x1 - I = (x + l) * (x - 1), basta
X
demonstrar que P{x) é divisível tanto por x + 1 como por
x - 1, de onde resultará que P(x) é divisível pelo produto
(x - I) ■ (x + 1). * tudo de novo, como 16, colocando o resultado embaixo do'
Para mostrar que P(x) é divisível por x + 1, mostramos último coeficiente de P(x):
q u e P (- l) = 0. De fato:
Têix 1 + 2 = 1S~|
P (- 1) = ( - 1)1M - 2 ■( - l),u + 1 = 1 - 2 + 1 = 0 tn
o
Analogamente, para mostrar que P(x)é divisível por x “
4 5 7 — 2 1
mostramos que P(l) = 0. De fato:
P(l) = 1<°° - 2 • l 10 + 1 = 1 - 2 + 1 = 0 oQ_
Portanto como P( I) = 0 c P( - 1) = 0, o polinómio F(x) 4 9 16 -*-18
é divisível por x - 1 e por x + 1 sendo consequentemente 127
divisível por (x — 1) • (x + 1).

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• veja agora como identificar os números obtidos: o último EXERCÍCIO
número (18) c o resto da divisão: os anteriores são os coefi­ Obter o quociente e o resto das divisões seguintes:
cientes do quociente: como P(x) tem grau 3 c o divisor x - 1 a) P(x) = 3xJ - 2x + 5 por x - 4;
tem grau 1, o quociente é de grau 2. Temos, então: b) P(x) = x4 - 1 por x - 1;
c) P<x) = x4 - 1 por x + 1;
4 5 7 2 1 d) P(x) = 7x3 + 2x3 - 8x + 3 por x.
Solução
4 9 16 18 a) 3 - 2 S 4
i * f *
T 1 1 T 3 10 45
coef. eocf termo r
de x' de x indep. Q(x) = 3x + 10; r = 45
b) x4 X*1 X' X
Assim: Q{x)- = 4x3 + 9x + 16 e r = 18.
I 1 1 i
2 . Vejamos agora, a divisão de P(x) = ( 4 - 3x3 + x i
1
x + 2. 1 0 0 O - 1 1
Faremos todas as operações numa única chave. Não es­
queça que o coeficiente de x3 em P(x) c 0, e que a = - 2: 1 i 1 1 0
Q(x) = x3 + x1 + x + 1; r = 0
1 0 - 3 1 3 - 2
c)
1 O O 0 - 1 - 1
1 - 2 1 - 1 5
----------- V -----------
c o c f. de O lx i
t
r 1 - 1 1 - 1 o

Ós cálculos foram: Q(x) = x3 - x3 + x - 1; r = 0


( l - (-2 ) + 0 = - 2 d)
( - 2 ) - ( - 2 ) + ( - 3 ) = 1 - 8
1 • (- 2 ) + 1 = - 1
U - l) • (-2 ) +3 = 5 7 2 - 8 3

Portanto: Q(x) = x3 — 2x3 + x - 1 e r = 5. Q(x) = 7x3 + 2x - 8; r = 3

Exemplos
1, Na equação x4 — 5x3 + 4 = 0, o número r = 2 é raiz,
pois 24 — 5 ■ 23 + 4 = 16 - 20 + 4 = 0;
2, Na equação x3 + 1 = 0, o número r = i é raiz, pois i3 + 1 =
= -1 + 1= 0.
EQUAÇÕES ALGÉBRICAS O teorema fundamental da álgebra garante a existência
de ao menos uma raiz para as equações algébricas, mas não
diz como achar essa raiz. Já sabemos achar raizes de equa­
ções de 1? e 2? graus; para as equações de 3 e4? graus, exis­
Se P(x) é um polinómio de grau n > 0, chama-se equação tem fórmulas desenvolvidas por matemáticos italianos do sé­
algébrica ou equação polinomial ã igualdade P(x) = 0. En­ culo XVI (Cardano c outros), mas tais fórmulas não são prá­
tão, equação algébrica de grau n é uma equação do tipo: ticas. Para as equações de grau maior ou igual a 5, o matemá­
tico norueguês Abel demonstrou ser impossível criar fórmu­
a<>xn + a]Xn" 1 + ... + an_ |X + an = 0, com a0 ^ 0 las nas quais só entrassem as operações de adição, subtraçao,
multiplicação, divisão e radiciação envolvendo os coeficien­
tes da equação.
Exemplos Portanto, encontrar as raízes de uma equação algébrica
1. 3x4 + x3 + 2x3 - 3x - 1 = 0, é uma equação algébrica de grau qualquer não é simples. (íque faremos a seguir é reu­
de grau 5; nir um certo número de informações que permitam encon­
I EQUAÇÕES ALGÉBRICAS

2. x3 - 5x + 6 = 0, é uma equação algébrica de grau 2; trar essas raízes.


3. - 4 x 3 + ix3 + 5 = 0, é uma equação algébrica de grau
3 (i, unidade imaginária).
Teorema da decomposição
Teorema fundamental da álgebra Seja P(x) = aDx" + a,xn" 1 + ... + a„_ [X + an um poli­
nómio de grau n > 0; P(x) pode ser decomposto, ou seja,
Se P(x) = 0 c uma equação algébrica de grau n > 0, fatorado, na forma seguinte:
então existe pelo menos um número r (real ou complexo)
que é raiz da equação. P(x) = a„ - (x - r,)(x - r j ) ... (x - rn)
Co

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onde r„ Tj, ..., rn são as raizes de P(x). Solução
Como P(x) = s ' - x1 + s + a i divisível por x - 1,
Exemplos temos P(l) = 0, o que nos dá 1' - I* + 1 + a = 0, vindo,
1, A forma fatorada do polinómio P{x) = - 9x + 6 é: então, a = -1 . Portanto, P(x) = x' - x1 + x - 1.
P(x) = 3 ■(x - 1) ■(x - 2), pois suas raizes são r, = I c Agora, dividindo P(x) por x - 1:
r2 = 2 (note que a0 = 3). ■
1 -1 1 - 1 1
2. A forma fatorada do polinómio P(x) = 2x' - 4x3 - 2x + 4é:
P(x) = 2 • (x + 1) ■ (x - 1) • (x - 2), pois suas raízes
São r, = - 1, fi = 1 c r} = 2. 1 0 1 0
Obtemos quociente q(x)’ = x' + 1 e, então:
EXERCÍCIOS P(x) = (x - 1) ■(x3 + 1)
Para obter as raizes de P(x), temos:

II
X

o
1. Simplificar a expressão: OU
m (x - 1) ■ (x3 + 1) = 0

o
,x 3 +

II
' Solução
Fatorando o numerador da expressão teremos: (x = 1
ou
x3 - 2x - 3 = (x + 1) - (x - 3)
x = i ou x = —i
Note que a0 = 1, c as raizes são r, = - 1 e r3 = 3. Para
obtermos tais raízes resolvemos a equação x3 - 2x - 3 = 0, As raízes complexas de P(x) são: 1, i e - i
Fatorando o denominador temos:
x‘ - 9 = (x - 3) • (x + 3) (diferença de quadrados). 4. (FUVEST-SP) Uma das raízes da equação
Portanto a nossa expressão poderá ser assim escrita: x3 + (m + l)x! + (m + 9)x + 9 = 0 é —1. Determinar
m para que as outras raízes sejam reais.
x3 -- 2x - 3 _ (x + 1) •_(*-< # ' = x + 1
x1 - 9 (x + 3) ■ x +3 Solução
Fazendo P(x) = x3 + (m + l)x! + (m 9)x + 9, o enun­
2 . (FAAP-SP)Se - 1 ê raiz da equação x3 + x1 - 3x - 3 = 0, ciado nos diz que P(- 1) = 0 e, portanto, P(x) é divisível
porx + 1. Efetuando essa divisão, através do dispositivo de
achar as outras duas raizes.
Briot-RuíTmi:
Solução 1 m + 1 m + 9 9 - 1
Sendo P(x) = x3 + x3 - 3x - 3, o enunciado nos diz
que - 1 c raiz de P(x), ou seja, temos P( - I) = 0. Segue-se pe­
lo teorema de D’Alcmbcrt, que P(x) é divisível por x + 1, 1 m 9 O
isto é, existe um polinómio Q(x) tal que P(x) = (x + 1) ■Q(x). Obtemos: P(x) = (x + 1) ■(x3 + mx + 9).
Determinamos Q(x) dividindo P(x) por x + 1; para isso, As outras raízes de P(x) são as raízes do polinómio
usamos o dispositivo de Brioí-RufFmi: x! + mx t 9. Para que estas raizes sejam reais, devemos
1 1 ^3 - 1
ter á J 0,o que nos dá m3 - 36 5 0 e, portanto, m í - 6
-3
ou m J 6.
1 0 - 3 0 © 0 ©
Wlililimi üíil l» -----------------• !i3 illllil11liin m iiiii!i» m
-6 6
Obtemos Q(x) = x3 4- 0x - 3 = x3 - 3. Portanto:
P(x) = (x + 1) • {X3 - 3) ( ! ) m í - 6 ou m ÿ 6
Porém, x3 - 3 é uma diferença de quadrados:
x3 - 3 = x3 - (v'!)3 = (x + \^) ■ (x - \/3) (fi) Multiplicidade de uma raiz
Substituindo ( í l ) em (T), temos: O teorema da decomposição, que acabamos de estudar,
P(x) = (x + 1) ■ (x + V3) • (x - V3) nos afirma que um polinómio de grau n >0, P(x) = aoXn+
+ a,xn" 1 + ... + an_ ]X + an pode sempre ser escrito na
A expressão acima é a forma fatorada do polinómio P(x),
forma fatorada:
de que trata o teorema da decomposição. Para o cálculo das P(x) = üo(x - r,) (x - r.) ... (x - rn), onde os números
raízes dc P(x), o processo é muito simples. r„ r„ ..., rn são as raízes de P(x).
CO

o<t
P(x) = 0 = (x 4- 1) (x + \'3) (x - \'3) = 0 = Tiramos, então, uma conclusão imponante: todo polinó­ az
CO
fx = - 1 mio de grau n > 0 admite pelo menos uma raiz (é o que
diz o teorema fundamental da álgebra) e no máximo n raizes o
_r
ou <Z
X = - VI
distintas. GO

ou Assim, por exemplo, um polinómio de 4? grau admite, O


X = VI
no máximo, quatro raízes distintas. c
Pode acontecer que uma mesma raiz apareça mais de uma ZD
•As outras duas raízes são ±VI. O
vez na forma fatorada de P(x), Neste caso, dizemos que essa LU

3. (FUVEST-SP) O polinómio I3{.\) = x3 - x3 + x + a raiz ê uma raiz múltipla do polinómio P(x), e ao número de
é divisível por x - !. Ache todas as raízes complexas de P(x). vezes que ele aparece chamamos multiplicidade da raiz. 129 i

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Exemplos: Relações de Girard
], A equação (x - 1)* * (x — 3) = O, que pode ser escrita
como (x - 1) * (x - 1) ■(x — 3) = 0, admite as raizes: São as relações entre os coeficientes de uma equação al­
], com multiplicidade 2 (raiz dupla) c gébrica e as raízes da mesma equação.
3, com multiplicidade I (raiz simples).
2. A equação x2 ■(x - 4^ • (x - i) = 0, que pode ser escrita Relações de Girard para equações dc 2? grau
com (x - Ò) ■(x - 0) ■(x - 4) ■(x - 4) - (x - 4) • (x - i) = O, Para a equação a0x2 + a,x + a2 = 0, dc raízes r, c r,,
admite as raizes: temos (com a0 ?í 0):
0, com multiplicidade 2 (raiz dupla)
jj
4, com multiplicidade 3 (raiz tripla) r, + r, = —■
— (soma das raízes)
j , com multiplicidade 1 (raiz simples) 3o

EXERCÍCIO r, ■ r2 = — (produto das raízes)


(PUC-SP) Em relação ao polinómio
P(x) = (x - l)2 • (x2 - 1), o que se pode afirmar sobre
Relações de Girard para equações dc 3? grau
o número 1?
Para a equação a^x-' + a,x2 + a2x + a3 = 0, de raízes
a) é raiz simples; d) é raiz quádrupla;
rt, r2 e rj, temos (com a0 7^ O):
b) é raiz dupla; e) não é raiz.
c) é raiz tripla;
Solução r, + r2 + r2 = - — (soma das raízes)
Lembrando que x2 - 1 = (x + 1) ■(x - 1), vem: a0
P(x) = (x - 1Y ■(x1 - 1) =» a2 (soma dos produtos das raízes
P(x) = (x - l)2 ■(x + 1) <(x - 1) » r,rí + r,r2 + r' rj a0 duas a duas)
PM = (* - iy ■ <*+!) r, ■ r2 • n = (produto das raízes)
Portanto teremos a raiz 1 com multiplicidade 3 e a raiz 3o
- 1 com multiplicidade 1. Logo a resposta é a alternativa c.

Teorema das raízes complexas Relações de Girard para equações dc 4? grau


Para a equação aoX2 + a,xJ + a2x2 + a.,x + n4 = 0, dc
Seja P(x) um polinómio de grau n, n ^ 2, com coefi­ raízes r,, r2, r., e r4, temos (com a(, ^ 0):
cientes reais; se o número z = a + b i ( a G R e b € R*)
é raiz de P(x), então z = a - bi também é raiz de P(x). Q
Deste teorema tiramos as seguinte conclusões: ri + ra + rj + r4 = — —- (soma das raízes)
• se z é uma raiz imaginária com multiplicidade m, então z 3o
também é uma raiz com multiplicidade m; a2
Til-J + TxTj + r,r4 + TzTy + r2r4 + r3r4 = —
• o número de raízes imaginárias é sempre par, pois se z é 3o
raiz, z também será raiz; (soma dos produtos das raízes duas a duas)
• num polinómio P(x) com coeficientes reais e grau ímpar,
U' T sempre existe ao menos uma raiz real. r,r2r2 + r,r2r4 + r,r2r4 + r2r,r4 = — —
ao
(soma dos produtos das raízes três a três)
EXERCÍCIO
(ITAJUBÁ) Resolva a equação .\J —2x2 + 9x — 18 = 0, r, • r2 ■ r3 ■ r4 = —
a0 (produto das raízes)
sabendo que uma raiz é um número imaginário puro da for­
ma bi.
Exemplos
Solução
1. Na equação 2x2 — 3x + 1 = 0, temos: a0 = 2, a, =- 3
Temos que:
e a2-= !. Sendo r, e r2 as raizes da equação, temos:
• todos os coeficientes da equação são reais, portanto, se bi
é raiz da equação - bi também será raiz;
• fazendo P(x) = xJ - 2x2 + 9x - 18 e escrevendo P(x)
na forma fatorada leremos:
P(x) = (x - bi) • (x + bi) ■ (x - r)
O I EQUAÇÕES ALGÉBRICAS

P(x) = (x2 - b2i2) - (x - r)


2. Na equação 3xJ + 2x2 + 6x + 12 = 0, temos: a0 = 3,
P(x) = (x2 + b1) • (x - r)
a, = 2, a, = 6 e a, = 12. Chamando de r,, r2 e r3 as raízes
P(x) = x5 - rx1 + b’x - b2r da equação, temos:
Portanto:
ri + r2 + r, = =
_2
x 1 - rx1 + b’x - b2r = x* - 2x2 + 9x - 18 3o ‘ 3
E, pelo Principio da Identidade de Polinómios, teremos: _6_
■ r,r2 + r,r2 + r2r2 = — 2
f - r = - 2 ■=> r = 2 3o 3
[t>i = 9 = b = 3 o u b = - 3 12_
rl ’ r2 ■r2 - -4
As raizes da equação serão: 2, - 3i e 3i. 3

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3. Na equação x4 + x’ - 2x + 1 = Q(que também po­ Solução
de scr escrita lx4 + lx1 + Ox1 - 2x + 1 = 0), temos: Como as raízes do polinómio formam uma P.A. de ra­
a0 = 1, a, = 1, a2 = .0, a, = - 2 c . i , = 1. Sendo r„ r„ zão, digamos, r, podemos chamar essas raizes de r„ r, e r,
rj c i, as raizes dessa equação, então: c escrever;
r, = rj - r r, = T , + r
r, + Tj + Tj + r4 - —— a,—= - - 1ï - ” 11
an I
As relações de Girard nos dão:
a, J)_ • r, + r2 + r> —L =>(ri - r) + тг + (r: + r) = 9
r,r2 + r,r3 + r,r4 + r2r3 + r2r4 + r3r4 = - ÿ1 - 0 “O
=» Зг] = 9 =» fj = 3
Û.1 _ ■2 _ Л
r,rjrj + r,r,r« + r.r.r. + r,r.,r4 - = ----- j-----i- • r,rjrj = - jr я (ri - r) • г2 ■(r, + г) = 15 =>
a4 1 , => (3 - г) • 3 ■(3 + г) = 15 = г1 = 4 => г = ±2.
r,rir2r4 ■ ----------j— l
ao i
Como r = ±2 e r2 = 3, lembrando que as outras raizes
Relações tlc Girard para equações de grau n são r2 - r e r2 + r, concluímos que as raizes pedidas são:
Para a equação: 1, 3 e 5.
aoXn + a,xn_1 + aiXn_2 + ... + an_jX + an = 0, sendo
ri, Tz, rn as raízes da equação, temos: 3 . Resolver a equação 2x* - 3xJ - 3x + 2 = 0, sabendo-
se que duas de suas raízes são inversas.

Solução
Dois números são inversas, quando o produto entre eles
for igual a um. Exemplos: 2 e 1/2 são inversos, pois2 *(1/2) =
= 1; 2/3 e 3/2 são inversos, pois (2/3) ■(3/2) = 1; 2 + \3
e 2 - V3 são inversos pois (2 + V3) ■(2 - V3) = 1; etc.
Escrevendo as relações de Girard para essa equação
teremos:
3
ri + r3 +■ rj = — (T)

Г,Гз + Г,Гз + Г2Г2 = — T ®

EXERCÍCIOS Г|ГзГд = - -J = - 1®

1 . (FUVEST-SP) O número 2 é raiz dupla de ax’ + bx + 16.


Como duas dessas três raízes são inversas, temos, por
Determine a c b.
exemplo, que r, = — que substituída na igualdade (Hl)
Solução
No polinómio P(x) = axJ + bx + 16, temos: resulta: r, • — ■ r2 1 Гз = — I
a0 = a, a, = 0, 3j = b e aj = 16. Sendo 2 uma raiz dupla
de P(x), lemos as raizes: r, = 2, r2 = 2 e íj .
Agora que já temos uma das raízes da equação podemos
As relações de Girard nos dão:
escrevê-la do seguinte modo:
ri + ri + r’ = - ^ 7 = - T =0® 2xJ - 3x- - 3x + 2 = (x + 1) ■ Q(x) = 0

firj + r,rj + r2rj = ~ = -jj- © Q(x) será um polinómio do 2? grau e podemos obter seus
iiO *1 w
coeficientes aplicando o dispositivo de Brioi-Rufifmi:
- í f " - - r ® - 3
CO
(T) » 2 + 2 + r, = 0 = > rj= - 4 <
у
® = 2 ■ 2 ■( - 4 ) a - I cr
CP
-U J
o
© => 2 ■ 2 + 2 - ( - 4 ) + 2 • ( - 4 ) = ~ => b = -12 Portanto Q(x) = 2X1 - 5x + 2. Resolvendo a equação <c
do 2? grau 2\3 - 5x + 2 = 0, obteremos as outras duas C O
UJ
raizes da nossa equação original. •o
Logo a = 1 e b = -1 2 o
<C
2xJ - 5x + 2 = 0 2 ou x = 4 -
2 . Determine as raízes do polinómio P(x) = xJ - 9.x1 +
s
+ 23x - 15, sabendo que elas formam uma progressão arit­
mética. h * ií 131

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Sc observarmos os objcios que nos cercam, veremos que de palhaço, um funil lembram um cone;
eles têm formas bem definidas e que objetos completamente • um dado, um paralelepípedo de rua, uma coleção de livros
distintos têm o mesmo aspecto, o mesmo “formato". iguais bem empilhados, um arquivo de aço lembram um
Para classificar e estudar as propriedades desses objetos prisma;
de mesmo formato é que a geometria criou modelos: esfera, • as pirâmides do Egito, o telhado de uma casa com quatro
cilindro, cone, pirâmide, prisma etc. Assim: águas sâo exemplos de pirâmide.
• uma bola de bilhar, a Lua, a Terra são objetos que lem­
bram uma esfera; Passaremos agora a estudar esses sólidos isoladamente.
• uma latinha de cerveja, um lápis redondo sem ponta, um Daqui em diante, representaremos o volume dos sólidos por
palmito lembram um cilindro; V e sua área por S (entenda-se por área do sólido a área da
• um copinho de sorvete, a ponta de um lápis, um chapéu superfície que limita o sólido).

Intersecção de uma esfera


com um plano
Se você cortar uma laranja com um faca (para tirar uma
ESFERA "tampinha”), estará fazendo, em termos práticos, a secção
de uma esfera com um plano:

A superfície que envolve a esfera chama-se superfície es­


férica. Veja a diferença entre uma esfera e uma superfície
esférica: uma bola de bilhar é uma esfera (ela é maciça) e
uma bola de pingue-pongue é uma superfície esferica (ela
é oca, é apenas uma “casquinha" redonda).

A secção é um circulo de centro O’ e raio r, como na


figura anterior. Repare agora o seguinte: como P é um pon­
to da superfície esférica, sua distância ao centro O é igual
ao raio R; sendo d a distância do plano ao centro da esfera,
temos, aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo 0 0 'P :
& I GEOMETRIA ESPACIAL/ ESFERA

d2 + r2 = R2

A distância de qualquer ponto da superfície esférica ao


centro O da mesma c o raio R; a distância de qualquer pon­
to interior da esfera ao centro O é sempre menor do que o EXERCÍCIOS
raio R.
A área S da superfície esferica e o volume V da esfera 1. A área da superfície de uma esfera é 16ji cm2; determi­
são dados pelas fórmulas: ne o raio e o volume da esfera.
Solução
S = 4 ■ ti • R2 V = | ■ rt • R1 A fórmula da área da superfície da esfera é S = 4 jiRj;
no nosso caso, S = 16n cm2 c, portanto,

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4 ■ jr ■R2 = 16ji => R2 = 4 =* R = 2 cm Solução

Agora calculamos o volume da esfera us'ando a formula


V = - y • 7t • R3; sendo R = 2 cm, temos: V ■ K - 2' 5 cm

c, portanto, o volume da esfera c A área da secção é 9 k cm2; como a secção é um círculo,


sua área se calcula pela fórmula nr2; temos então:
V = _32n cnr
3 Ttr2 = 9n r2 = 9 3 cm
2 . Um plano secciona uma esfera de raio 5 cm, segundo um Como d2 + r2 = R2, obtemos:
círculo de área 9n cm!. Determine a distância do plano da
secção ao centro da esfera. d2 + 32 = 25 => d2 = 16 = 4 cm

Estudaremos agora o cilindro reto ou cilindro de revolu­


ção; isto é, o cilindro obtido girando-se um retângulo ao re­
dor de um de seus lados:
|0 It
Repare que a base do retângulo é exatameme o compri­
mento da circunferência da base do cilindro, isto é, 2rrR. Co­
----------- E
mo a área do retângulo ê o produto das duas dimensões,
1, ! lemos:
H _ H
; ! SL = 2nR - H
_E I-fo

OBSERVAÇÃO Chama-se cilindro eqüilátero ao ci­


Observe que o cilindro é limitado por dois círculos para­ lindro reto em que a altura é igual ao diâmetro da base;
lelos e de mesmo raio, que são suas bases, e uma superfície portanto, no cilindro eqüilátero: H = 2 R
arredondada, que é a superfície lateral do cilindro; a reta e,
que une os centros dos dois círculos, chama-se eixo do ci­
lindro.
Para o cálculo do volume V do cilindro, determinamos Intersecçao de um cilindro reto
a área da base 13 (observe que a base é um círculo de raio
R e portanto B = íiR2) c a multiplicamos pela altura H do
com um plano
cilindro (também chamada de geratriz do cilindro). Então:
Secção meridiana
(V = B ■ H É a secção que se obtém com um plano passando pelo
V = íi R2 H eixo do cilindro; esta secção, para um cilindro reto, é um
lB = n • R1
retângulo:
A área da superfície do cilindro é a soma das áreas de
três superfícies: os dois círculos que são as bases mais a área
lateral Sj :

S = 2 ■ B + S, onde B = n ■ R2
oaz
Vamos calcular agora a área da superfície lateral S[,; pa­ o
ra isso, imagine um cilindro de papel, sem as bases (uma fo­
lha de papel enrolado); corte-o com uma tesoura ao longo
de uma geratriz. Abrindo o cilindro e planificando-t>, obte­
mos o retângulo seguinte: 133

Scanned by CamScanner
Repare que na secção meridiana de um cilindro reto as Agora calculamos a área lateral Si,:
dimensões slo 2R e H, sendo R o raio da base c H a altura
do cilindro. (St. = 2xR ■H = s 2 . 4 . g m Sj = 64x cm1 I
ÍR = 4; H - 8 L — --------------- 1
Secção paralela ao eixo do cilindro
3 . (FAAP-SP) O comprimento de uma caldeira cilíndrica
H a secção que se obtém cortando um cilindro com um terminada por duas semi-esferas c t — 4 m.
plano paralelo ao eixo do mesmo:

Calcular a altura h c o raio r da parte cilíndrica de modo


que a área total da caldeira seja igual a 4 ji m1.
Se d é a distância desse plano ao eixo 0 0 ', no triângulo
sombreado da base, temos: Solução

( y ) 1 + d1 = R1 b* + 4d! = 4R1

EXERCÍCIOS
4 m 4 - 2r
1 . Um cilindro reto tem 6 cm de altura e 2 cm de raio da
base. Calcule sua área e seu volume.
Solução

A área total S-j- da caldeira é igual ã área de uma su­


perfície esférica de raio r (é a soma das superfícies das duas
semi-esferas terminais da caldeira) somada à área lateral de
um cilindro reto que tem raio da base igual a r e altura h
igual a f - 2r = 4 - 2r.
A área S é a soma das áreas das duas bases com a área Então: ST = 4 ■ tr ■r 1 + 2ji • r - h =>
lateral: S = 2B + SL. área da superfí­ área lateral do
fB = TtR1 = ti ■ 21 = 4x cm1 cie esferica cilindro
Mas: = 2jtRH = 2it • 2 • 6 = 24x cm1 ST = 4nr1 + 2kt • (4 - 2r)
Logo, S = 2B + S| = 2 ■4 7i + 24Ji = 32n = St = 4x1^ + Sttt — 4xrJ ST = 8xr
S = 32ft cm1
0 volume do cilindro é V = B - H Como a área S-j-, pelo enunciado, deve valer 4x m1, te-
~ fB = 4 ji cm’ 4 tü
Como: (H
„ = 6, cm obtemos: V = 4 - j[ • 6 mos: 8xr = 4x e, finalmcnte, r = —— *»
071

2471 cm1 0,5 m


2 . Calcule a área lateral de um cilindro equilátero, cujo vo­
lume é 12Sjt cm1. Como a altura h vale 4 - 2r, temos h = 4 - 2x0,5
e, portanto,
Solução
O volume de um cilindro se calcula pela fórmula V =
= B • H, onde B = 7tRJ e H = 2R, pois o cilindro é eqüilátero. h = 3m
I CILINDRO

Como o volume é 12871 cm1, temos:


4 . Um cilindro circular reto com raio da base r = 5 cm, c
fV =B ■H = 12871 ^ R, . 2R= 128ji =» RJ=64 =>R=4cm altura 2r, é seccionado por um plano paralelo ao seu eixo,
[H =2R a uma distância x = 3 cm desse eixo, Calcule a área dessa
Sendo H = 2R, temos que H = 8 cm. secção.
£

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Solução Para calcular a área do retângulo que é a secção precisa­
A secção do cilindro com um plano paralelo ao eixo do mos conhecer a base d e a altura 2r do retângulo; para calcu­
cilindro é um retângulo de base d c altura 2r: lar d consideramos o triângulo sombreado da base do cilin­
dro e aplicamos o teorema de Pitágoras: r1 = xJ + (d/2)í.

r = 5 cm
Como: x = 3 cm =. 5' = 3! +.(d/2)' =>
» 25 = 9 + {d/2)2 =
» 16 = (d/2)' =* d/2 = 4 cm

Agora podemos calcular a área da secção pois já sabemos


que sua base d mede 8 cm e sua altura 2r mede 10 cm (pois
r = 5 cm); portanto a área é

8^10 = 80 cmJ

A área da superfície do cone é a soma das áreas de duas


superfícies: o círculo da base e a superfície lateral:

S = B + SL , onde B = ítR^
CONE
Para o cálculo da área lateral Sl, imagine um cone de
papel sem a base (um “chapeuzinho de aniversário"); cor­
tando-o com uma tesoura ao longo de uma geratriz, abrindo-o
Estudaremos agora o cone circular reto ou cone de revo­ e planificando-o, obtemos o setor circular abaixo:
lução, isto é, o cone que se obtêm girando um triângulo re­
tângulo ao redor de um dos catetos:

eI

Temos, então, para a área lateral, um setor circular de


raio g e arco 2j;R; essa área pode ser calculada fazendo o
semiproduto do comprimento do arco pelo raio, isto é:
Observe, então, que o cone reto é limitado por uma base
circular e uma superfície afunilada, que é sua superfície
lateral. SL = { x 2i R ' g
Chamamos de geratriz g do cone ao segmento que une
o vértice T a qualquer pomo da circunferência da base e de
altura H a distância do vértice T ao plano da base do cone. SL = tiR • g
Para o cálculo do volume V do cone, determinamos a área
de sua base B (B = JiR2, pois a base é um circulo) e a multi­
plicamos por um terço da altura do cone:
OBSERVAÇÃO Chama-se cone equilátero ao cone em
que a geratriz é igual ao diâmetro da base; portanto, no
v = d- • b • h
v = 43- ■ * ■ R1 • h cone equilátero:
.B = n ■ R1 =

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Intersecção de um cone n Jl _ Kr1 - r2 _ M ‘ © / h V
Portanto. B nR1 R1
com um plano
Secção meridiana
b _ ( h
B " ( h)
V ©
E a intersecção do cone com um plano passando pelo vér­
Assim, a razão entre as áreas das bases é igual ao quadra­
tice e pelo centro da base: do da razão entre as alturas correspondentes.
T T Para os volumes, lemos:
b ■h
V Jl .2
V U ■H b
L_
g/ v V H

Assim, a razão entre os volumes é igual ao cubo da razão


entre as alturas correspondentes.
r "H >n * TI \ B
Guarde bem as observações seguintes:
• na figura anterior, o cone original c o cone pequeno são
\ R iT 7 B A
----------2R ---------- - chamados de cones semelhantes;
• as duas últimas conclusões sobre a razão das áreas e a ra­
Repare que, num cone reto, a secção meridiana é um triân­ zão dos volumes valem para quaisquer sólidos semelhantes,
gulo isósceles de base 2R, altura H, e os outros dois lados como, por exemplo, duas esferas, dois cubos, dois tetraedros
são iguais à geratriz g do cone. regulares etc. Para o caso das esferas (sólidos jã estudados),
por exemplo, lemos:
Secção paralela à base do cone • a razão das áreas das superfícies esféricas é igual ao qua­
Suponha um plano paralelo à base de um cone reto, pas­ drado da razão dos raios;
sando entre o vértice e a base e, portanto, seccionando o co­ • a razão dos volumes das duas esferas é igual ao cubo da
ne segundo um círculo de raio r: razão dos raios.
T
As mesmas conclusões vaiem para dois cubos ou para dois
tetraedros regulares (sólidos que ainda serão estudados)
trocando-se a razão dos raios pela razão das arestas.

EXERCÍCIOS

1 . Num cone reto, a altura e a geratriz medem 4 cm e 5 cm,


respectivamente. Calcule o volume e a área do cone.
Solução

Na figura anterior, temos os seguintes elementos: = 5 cm


• um círculo de raio r, que é a secção; {h
": 4 cm
• a distância h do plano de secção até o vértice;
• 3 altura H, do cone original.
Ao cortar o cone original com o plano de secção, forma­
mos dois novos sólidos: um cone pequeno, de altura h, c um
tronco de cone, que é o sólido limitado pelos dois círculos
de raios r c R c que tem altura H - h. Inicialmentc, no triângulo retângulo da direita da figu­
Vamos estabelecer as relações entre as áreas das bases e ra, o teorema de Pitágoras nos dá:
os volumes dos cones pequeno e grande. Para isto, adote a R = 3 cm
g1 = RJ + H2 => 25 = R2 + 16 = RJ = 9
seguinte convenção:
Agora calculamos a área da base B:
cone pequeno cone grande
B = jiR2 B = Jl ■ 32 B = 9ít cm2
volume V V
raio da base r R O volume V é: V = y • B • H => V = ÿ ■9ir ■4
altura h H
V = 1271 cm1
área da base b B
Finalmenie, a área S é a soma da área da base com a área
o> I CONE

Pela semelhança entre os triângulos TO'A‘ e TOA, vem: atcral: S = B + S[ .


TO' , 070 J l „ J_ (T s - (B = 9rt
9ít cm1
cm'
jOniO (SL
j ç = nRg = n - 3 • 5 = 15JT cm2, obtemos:
TO OA H R ^

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R = 3 em) e um cone circular cujo raio da basc é também
S = .13 + SL = 9it + lõn = S = 24tt: cm1 3 cm (igual ao do hemislériol e cuja altura é H. O volume
do sólido é, então:
2 . A área da superfície de um cone cqüilárero é de 48n cm*
Calcule seu volume e a área de sua secção meridiana. 4
yX nR 1 xr. ■27
V=v rtR1 - H
* * hç m + V* conc =
Solução 2 3
, - ■9 • H V = 18ji + 3-H..

g = 2fí Como esse volume é dado e vale 4S" cmJ, obtemos:

V = 18k + 3-H = 48ji => 3rtH = 30;: H = 10 cm

4 . (UF-BA) O cone da figura seguinte tem 12 cm de raio


e 16 cm de altura, sendo d a distância do vértice a um plano
NTo cone cqiiiláicro, g = 2R e, portanto, sua área S ê: Cl, paralelo à base.
S = B + S l = S = nR1 + j;Rg = S = jíR1 + tiR ■2R
=> S = 3ttR3.
Como a área S ê de 4S;t cm1, temos:

3;;RJ = 48n cm1 => RJ = 16 R = 4 cm


Para calcular o volume do cone precisamos da medi­
da H de sua altura; repare que H é a altura do triângulo eqüi-
látcro de lado g = 2R = 8 cm c, portanto, a altura H é
g - V3 = 3 •
H 2 “ 2
H = 4 ■ \rÍ cm
Agora podemos calcular o volume V:

V = 1 13 • H Determine d de modo que as duas partes do conc separa­


das pelo plano a tenham volumes iguais.
' H= nRI=Tt • 41= 16rz cm! =» V = -j- ■ 16;t - 4V3cmJ Solução
Sejam:
H 4 • \/3 cm „V = —
64*%^
-— cmJi v = volume do cone pequeno
V = volume do cone grande
A secção meridiana é um triângulo equilátero, de base V, = volume do tronco de cone
2R = 8 cm e altura H = 4\'3 cm; portanto, a área da sec­
Sabemos, pelo enunciado, que o cone pequeno e o tron-
ção meridiana é basc Valtura =
co do cone têm volumes iguais, isto c, v = V, G >
Como o cone pequeno unido ao tronco de cone comple-
1GV3 cm1 . , ©
tam o cone grande, temos: v + V, = V =» v + v = V =*
3 . (UF-MG) O sólido da figura é formado por um hemisfé­
2v
rio cujo raio mede 3 cm e um cone circular cuja altura é H.
Se o volume do sólido c 48n cmJ, determine H.
Como a razão dos volumes dos cones é igual ao cubo da
razão Jas alturas correspondentes, temos:

v = 1 - ( -0 - (*)■ ■
011
2 - dJ = 2,J dJ = -=j- = 2"

d = íJ tJ' = \ 2l - 2’ - 2! - 2; =» d = 2 ■ 2 • 2 - V21 o
cj
Solução
O sólido é formado por um hemisfério (semi-esfera de raio d = S ■ \'T cm 137

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Exemplos

PRISMA

h e xagon al q u a d ra n g u la r tria n g u la r

Vamos criar um prisma reio a partir de um cilindro reto.


Estando o cilindro apoiado pela base num plano horizontal, Temos, ainda, os prismas regulares, que são prismas re­
cortemo-lo venicalmente de unia base à outra com um plano: tos cujas bases são polígonos regulares. Assim, no prisma
triangular regular, as bases são triângulos equiláteros; no pris­
ma quadrangular regular as bases são quadrados, e assim por
diante. Como exemplo, temos um prisma hexagonal regular
e sua planificação; veja a figura:

Repetindo mais duas vezes essa operação, de modo a ti­


rar toda a “parte redonda” do cilindro, obtemos um sólido,
como na figura seguinte:

Nos prismas, os lados das faces laterais são chamados de


arestas laterais (por exemplo, BC na figura) e os lados dos
polígonos das bases são chamados de arestas da base; (por
exemplo, AB na figura); quando o prisma é reto, o compri­
mento das arestas laterais chama-se altura do prisma.

Volume do prisma
Temos assim um sólido com três faces laterais planas c Para sc obter o volume V de um prisma, calcula-se a área
retangulares e duas bases triangulares: é o prisma reto de B de sua base (c a área do polígono que forma a base do pris­
ma) e multiplica-se essa area pela altura H do prisma (essa
base triangular.
Voltando à idéia inicial, cortando o cilindro quatro ve­ altura é a djstância entre os planos das bases; é igual à aresta
zes, teremos um sólido com quatro faces laterais planas e re­ lateral, se o prisma for reto), lemos então:
tangulares e duas bases quadrangularcs: é o prisma reto qua­
drangular: V = B ■H

Área do prisma
A área S de um prisma é igual à soma das áreas de todas
as faces que o limitam: as duas bases (que têm sempre áreas
iguais) e os retângulos que compõem a lateral do prisma. Em
símbolos:
S = 2B + SL

Observe, então, que o prisma reto é um sólido com duas


bases paralelas e iguais, em forma de polígono, e faces late­
EXERCÍCIOS
rais retangulares.
Finalizando, podemos ter prismas triangulares, quadran­
guläres, pentagonais, hexagonais etc., conforme os polígo­ 1. Calcule o volume e a área total do prisma triangular re­
nos das bases tenham três, quatro, cinco, seis ou mais lados, gular onde a aresta da base mede 10 cm e a aresta lateral
respectivamente. mede 20 cm.

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Solução

4 ^

V.

a1 = 3J + 41 25 o cm

Pelo Fato de se tratar dc um prisma triangular regular, A altura H do prisma ê igual à aresta lateral (o prisma
a base é um triângulo eqüilátcro; o lado desse triângulo é é reto) e esta, pelo enunciado, é igual à aresta a da base. Lo-
f = 10 cm e, portanto, a área da base do prisma é
f1 ■V3 101 ■V3 H = a = 5 cm
B - 25V3 cm1.
4 4
Como a altura H do prisma é tal que H = 20 cm, temos A base do prisma é um losango e, portanto, sua área é
que o volume V c: V = B ■H = 25V3 ■20 = D ■d 8 6 •
B = 24 cm2
B = B =
V = 500 V3 cm1
Calculamos agora o volume V do prisma:
A área do prisma é a soma das áreas das 5 faces que o
limitam; observe a planificação do prisma e repare que a área rv = B •H
do prisma é a soma das áreas dc 3 retângulos (área lateral) B = 24 cm1 V = 24 ■5 V = 120 cm’
e de dois triângulos (bases), ou seja: .H = 5cm
S = SL + 2B => S = 3 ■ 10 ■20 + 2 ■25'/3 =>
= S = 600 + 50v3 => Para o cálculo da área lateral, basta observar que ela é
a soma das áreas dos quatro retângulos laterais e que, na ver­
S = 50(12 + v 3) enr
dade, esses retângulos são quadrados de lado a = 5 cm. Por­
2 . (CESESP-PE) Considere um prisma reto cuja aresta la­ tanto, a área lateral é quatro vezes a área de um quadrado
teral e a aresta da base têm medidas iguais e cuja base c um de lado 5 cm:
losango de diagonais 6 cm e 8 cm. Determine o volume e 4 • 5x5 S[_ = 100 cm:
a área lateral do prisma.

V = B ■H; B = a ■b e, portanto, V = a ■b ■c
Logo, o volume do paralelepípedo retângulo é o produto
das três dimensões.

Área
A superfície do paralelepípedo retângulo ê formada por
Paralelepípedo retângulo (ou paralelepípedo reto- seis faces retangulares, onde as opostas são iguais. Repare
retângulo) é o prisma reto, quadrangular, no qual todas as na seguinte planificação:
seis faces são retangulares.
CD
«<£

à>-- 71 az
O

Volume
4 -
’o.


cc
cQ_
Como o paralelepípedo retângulo é um prisma, então seu / L a“/
volume V calcula-se pela fórmula V = B ■H; como a base
e um retângulo de dimensões a e b, lemos: 139

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Da análise da planificação concluímos que a área S do A área do paralelepípedo se calcula pela fórmula seguinte:
paralelepípedo retângulo é: S = 2(ab + ac + bc) =
S = 2 x (área da base) + 2 x (área da face frontal) + =>S = 2 - { 5 ’ 4 + 5- 3 + 4 - 3 ) ° S = 94 с т г
+2 x (área da face lateral) = 2 ■ab + 2 • ac + 2 ■bc
S = 2(ab + ac + bc) A diagonal se calcula pela fórmula:
Logo,
D = yja1 + b' + cJ => D = v/S1 + 4J + 32 => D =
Diagonal do paralelepípedo logo, temos: D = \J25 • 2 => D = SÆ! cm

Diagonal do paralelepípedo é o segmento que une dois 2 . (UF-CE) Calcule, em cm1, o volume de um dado fabri­
vértices opostos não coplanares (não na mesma face); veja cado a partir de um cubo de aresta igual a 4 cm, levando
na figura seguinte: cm conta que os buracos representativos dos numeros, pre­
sentes em suas faces, são semi-esferas de raio igual a
1 cm.
V7F
Solução

Para o cálculo do comprimento D da diagonal, usamos


duas vezes o teorema de Pilágoras; primeiramente, no triân-
guio retângulo da base, temos: d1 = a1 + bJ ; a seguir,
no triângulo retângulo onde D é a hipotenusa: O volume do cubo c Vc = 4J = 64 cm1. Determinemos,
agora, o número de buracos representativoj dos números,
í( d1 ==a1
^
+ bJ
- DJ = a1 + b’ + c1 =>
______ Temos: uma face com I buraco 't
uma face com 2 buracos
D = vá1 + b1 + c1 uma face com 3 buracos
uma face com 4 buracos ©
Cubo ou hexaedro regular uma face com 5 buracos
uma face com 6 buracos.
O cubo é um caso particular do paralelepípedo retângu­
lo; no cubo todas as seis faces são quadradas e suas três di­ total de 21 buracos
mensões são iguais. Como cada buraco é uma semi-esfera, o volume Vb dos
No cubo, temos:
21 buracos é: Vb = 21 . 3 2* = ü 2- • v .„ -
pJ 42 • 7i R1; sendo R = , =*
- f - t ”r ‘ 3
>RJ = 1 e, portanto, v » - f - •" ■ ■ *
YJt
» Volume V: V = В • H
logo, Vb = 2 cm1
área S: é a soma das áreas dos seis quadrados; logo, temos:
Finalmente, o volume do dado é o volume do cubo me­
S =6 nos o volume dos 21 buracos, ou seja
• diagonal D: usamos a fórmula obtida para o paralelepípe­ vdado = V, Vb » 64 - 2 = 62 « * dado = 62 cm1
do retângulo, fazendo a = b = c; lemos, portanto:
paralelepípedoretângulo

D = y/a1 + aJ + ã 1 => v'3aJ D = aVT 3 . (UNESP) As medidas das arestas de um paralelepípedo


retângulo formam uma P.G. Se □ menor das arestas mede
EXERCÍCIOS 0,5 cm e o volume de tal paralelepípedo é 64 cm1, calcule
a soma das áreas de suas faces.
1 . As dimensões de um paralelepípedo retângulo são 5 cm, Solução
4 cm e 3 cm. Calcule o volume, a área e o comprimento da
diagonal desse sólido.
Solução
O volume do paralelepípedo é o produto das três dimen­
sões e, portanto, V = a - b - c a V = 5 - 4 - 3=>
V ■ 60 cm1
140 Sejam a, b e c as medidas das arestas do paralelepípedo!

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como a, b c c estão em P.G., temos: Unimos o ponto P aos pontos C e D do cubo, obtendo
b _ c os triângulos retângulos PAC e PCD. Então:
a b CD • no triângulo PAC, retângulo em A, vem:

Sendo o volume do paralelepípedo igual a 64 cmJ, temos: (PC) 3 = (AC)3 + (AP)3 = 2J + 53 = 29 PC


=» = v 29
(D
a - b - c = 64 = a- c- b = 64=>b3 -b = 64 = • no triângulo PCD, retângulo em C, vem:

b’ = 64 = 4 cm (PD) 3 = (PC)3 + (CD)3 = 29 + 4 = 33 PD


= = v 33
Como a = 0,5 e b = 4, a equação (T) nos dá:
6 . (EE MAUÃ-SP) No paralelepípedo retângulo da figura
b! = ac => 16 = 0,5 ■c = 32 cm seguinte, calcule a distância do vértice B3 ao segmento A,M,
sendo M o ponto médio de BjCj,
Agora, a soma S das áreas das faces do paralelepípedo é
S = 2(ab + ac + be) = 2 ■(0,5 ■4 + 0,5 ■32 + 4 ■32) =
Solução
=. S = 2 • (2 + 16 + 128) = S = 2 x 146 *
S = 292 cm3

4 . Num paralelepípedo reto-retângulo, a soma das medidas


das arestas é 48 cm e a diagonal mede 5\^2 cm. Calcule a
área S do paralelepípedo.
Solução

Inicialmente, aplicando o teorema de Pitâgoras ao triân­


gulo A,A,Bj, calculamos o comprimento do segmento AiB,:
(AtBj)3 = (A,Aj)3 + (AiB^3 = (2f)3 + U = (A,B,)3 =
Observe, pela figura, que a soma das arestas (todas) ê
4a + 4b + 4c. Então, 4a + 4b + 4c = 48 = =AP + p = 5P = A ,B , = f • V5
a +b +c 12 (D Analisando agora o triângulo A, B,M. concluímos que ele
é retângulo em B: pois o segmento MBi é perpendicular à
Agora usamos a fórmula da diagonal do paralelepípedo: face AiAjBiBi do paralelepípedo e, portanto, perpendicular
ao segmento A,B; contido nesta face.
D=f é * * ' ’ “ ^ + b‘ =5‘& Observando o triângulo retângulo A j B j M , concluímos
50 que o segmenio B,N é perpendicular â hipotenusa A,M
© pois B,N representa a distância de B3 ã reta A,M e, por de­
Usando as equações (T) c (íí), precisamos calcular a área finição, distância de ponto ã reta é sempre perpendicular â
S = 2ab + 2ac + 2bc do paralelepípedo; para conseguir is­ reta. Temos então a seguinte situação:
to, elevamos a equação (T) ao quadrado: (a + b + c)3=144 =>
=, a3 + b3 + c3 + .2ab + 2ac + 2bc = 144
-- ' ir '
D3 S
Logo, D3 + S = 144 = 50 + S = 144 = S = 94 cm3
PARALELEPÍPEDO retâ n g u lo

5 . (FUVEST-SP) A aresta do □
Usando o teorema de Pitâgoras, calculamos A|M:

(A,M)3 = (2f)> + (f\'5)3 = 4f3 + 5f3 = 9f> A.M = 3f


Agora, a relação métrica a ■h = b • c (o produto da hi­
potenusa pela altura correspondente é igual ao produto dos
catetos), nós da:
(A,M) (BjN) = (A,Bj) • (BjM); substuindo os valores
correspondentes, temos:

3f ■(B2N) = íV5 ■2f BiN = 2f- V5


141

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] I

7. Considere um cubo de aresta a. Determine: ra é igual â aresta do cubo; portanto, r = a/2


a) o raio r da esfera inscrita no cubo;
b) o raio R da esfera circunscrita ao cubo, b)a esfera circunscrita ao cubo é aquela na qual os oito vér­
tices do cubo pertencem à superfície esférica corres­
Solução pondente:

a) esfera inscrita no cubo é aquela que tangencia todas as seis


faces do cubo; os pontos de tangencia são os centros das
faces. Veja a figura:

Analisando a fígura percebemos que a diagonal Ãli do


cubo c igual ao diâmetro da esfera; portanto, como a diago­
nal do cubo de aresta a é aCj, temos:

2R = aV3
Analisando a figura, percebemos que o diâmetro da esfe-

PIRÂMIDE

Suponhamos um cone reto apoiado pela base num plano


horizontal; vamos cortá-lo, com um plano passando por seu Observe, então, que a pirâmide é um sólido com uma base
vértice e interceptando a circunferência da base. Obtemos, em forma de polígono c faces laterais triangulares. 1’odemos
assim, uma face lateral plana triangular: ler pirâmides triangulares, quadrangulares, pentagonais, hc-
xagonais etc., conforme o polígono da base tenha três, qua­
tro, cinco, seis ou mais lados, rcspectivamenic.

Pirâmide regular
Uma pirâmide é regular quando:
• a base é um polígono regular;
• as faces laterais são triângulos isos­
celes e, portanto, as arestas laterais são
todas iguais.
Repetindo essa operação mais duas vezes, de modo a re­
Desta forma, numa pirâmide
tirar toda a parte redonda do cone, obteremos um sólido com
regular quadrangular, por
três faces laterais planas e triangulares c uma base também
exemplo, a base é um
triangular —uma pirâmide triangular:
quadrado:

Nas pirâmides regulares temos os elementos:


• a projeção ortogonal do vértice V sobre o plano da base
coincide com o centro O da base; a medida do segmento VO
é a altura H da pirâmide;
I PIRÂMIDE

• OM = ah = apótema da base; é o segmento que une o cen­


tro O da base ao ponto médio M de uma aresta da base, sen­
Cortando agora o cone com quatro planos passando por do perpendicular a esta aresta;
seu vértice, teremos um sólido com quatro faces triangula­ • VM = ap = apótema da pirâmide; é o segmento que une
res e uma base com quatro lados — uma pirâmide qua­ o vértice V ao ponto médio M de uma arcst3 da base, sendo
142 drangular: perpendicular a esta aresta.

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Além disso, note que o triângulo VOM é retângulo, o H= cm
que nos dá: {VM)! = (OM)J + (VO)!, ou seja: 131 = 101 + H’
Agora, podemos calcular o volume da pirâmide:
(ap)’ = (ab)! + H J
V = y ■B - H = d 150\r3 • VÍ9 -

Volume da pirâmide 50 1 V3 ■V3 • n23 = 50 ■3 ■;23 V = 150,23 cm3


O volume V de uma pirâmide ê igual a um terço do pro­
duto da área B de sua base pela altura H. Simbolicamente:
Calculemos agora a área S
da pirâmide. Ela é Formada pe­
V = - J • B ■H
la area da base B (que já conhe­
cemos) e pelas áreas de seis
triângulos isósceles laterais; na
Área da pirâmide figura ao lado temos uma face
A área S de umí pirâmide é a soma das áreas de todas lateral:
as faces que a limitam: a base e os triângulos que compõem
a lateral da pirâmide {quando a pirâmide é regular, esses triân­ Nesta figura, no triângulo retângulo da direita, temos:
gulos têm tedos a mesma área). h! + 51 = 131 e, portanto, h = 12 cm. A área da face late­
ral,, é,
, então,
. Sflcc
c _ base ■altura _ 10- 12
EXERCÍCIOS
Sface = 6° cm1
X. Numa pirâmide hexagonal regular, a aresta da base me­
de 10 cru e a aresta lateral, 13 cm. Calcule o volume e a área . Como são seis faces laterais, a área lateral da pirâmide
da pirâmide. e SL = 6 ■Sf,cc =
= 66 - 6 0 cm S[_ = 360 cmJ
S o lu çã o Finalmente, a irea total da pirâmide é:
S = B + SL 150\ 3 + 360 = S = 30(5\ 3 + 12) cm1
2 . (PUCC-SP) Dois triângulos ABC e BCD são isósceles,
retângulos em B e contidos em planos perpendiculares. Sa­
bendo que a hipotenusa do primeiro triângulo mede a\ 2, de­
termine o volume do sólido ABCD.
Solução
Caso você tenha dificuldade em imaginar a figura cor­
respondente ao enunciado, pense em planos perpendicula­
res como o chão e uma parede no canto da sala onde você
está estudando. Coloque o triângulo ABC no chão e o triân­
gulo BCD na parede, como na figura seguinte:
Como o volume V é V = - y • B • H, precisamos ini­
cialmente determinar a área da base B e a altura H.
• calculo da área da base:
A base é um hexágono re­
gular de lado igual a 10 cm; lo­
go, sua área é a soma das áreas
de seis triângulos equiláteros
de lado f = 10 cm. Como a
área de um triângulo cqüilãte- O sólido ABCD é uma pirâmide. Sua base é o triângulo
fi . /3
ro de lado f ê — -----, temos: ABC e sua altura é o segmento BD, pois BD é a distância
do vértice D à base ABC, já que BD é perpendicular ao pla­
no da base ABC. B
Para calcularmos o volume
do sólido, precisamos da área p C
B de sua base e da altura H.
= 6 x 25\^3 • cálculo da área da base B:

• cálculo da altura H,
No triângulo retângulo OAT, temos: O triângulo ABC é retângulo isósceles (AB BC = 0 ce
Q_
OA = 10 cm (lado do triângulo eqüilâtero da base); com hipotenusa aV2. Então:
AT = 13 cm (aresta lateral da pirâmide);
OT = H; aplicando o teorema de Pitágoras, temos:
(as^)2 = i ‘ + D = 2aJ = 21’1 f=a 143

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Portanto, a área do triângulo ABC é: Suponhamos, agora, um tetraedro regular de aresta a; cal­
f ■f _ a ■; a‘ culemos sua área S, sua altura H e seu volume V, em função
b = b = 4- da aresta a. Os resultados obtidos você não precisa saber de
2 " 2 2
cor, mas é aconselhável saber como achá-los.
• cálculo da altura H; • a área S:
D A área S é a soma das áreas das quairo faces triangulares,
Como essas faces são triângulos equiláteros de lado a, e a
área de cada uma delas é — V3 , . .
— (vimos isto cm geometria
.

plana), scguc-se que a área do tetraedro é S = 4

O triângulo BCD também é isósccles c retângulo. Co­ e, portanto, S = a! • \'3


mo BC = f = a, obtemos BD = a, ou seja, H = BD = a
Finalmentc, o volume do sólido ABCD {volume de uma
pirâmide) é:

V=~

3 . Uma pirâmide triangular tem 12 cm de altura. Determi­


nar a que distância do vértice deve-se traçar um plano para­
lelo ã base, de modo que a área da secção obtida seja 1/4 da
área da base.
Solução

dc hipotenusa DC = a e catetos DO = H e OC. Acompa­


nhe o cálculo de OC:
1? no triângulo eqüilãtero ABC da base, CM é a altura

e, portanto, CM = a\3

2? o pomo O, “pé da altura DO” é o centro da base


ABC e, portanto, divide a altura CM na razão 2:1,
ou seja, OC = 2.0M =» OC = • CM
aV3 a\ 3
Como CM = ~ => OC = -|- OC
Exatamente como no caso dos cones semelhantes, aqui
também valem os mesmos resultados pois agora temos duas Agora aplicamos o teorema de Pitügoras ao triângulo
r> pirâmides semelhantes. DOC: (DC)1 = (DO)1 + (OC)1 =
Lembrando então que "a razão das áreas das bases de dois
sólidos semelhantes é igual ao quadrado da razão de suas al­ = a1 = H! + ( ^ V = H - ^
turas”, temos: V 3 J 3
A = ( J lY .
B VH7
JL _
4
(\J12/
l V = J»1
144
„ h. = 36 • o volume V:
O volume do tetraedro é V = — ■B -H, onde:
h = 6 cm . a1 * V3
B = área do triângulo eqüilãtero da base: B = ------—
a^6
Tetraedro regular H = altura do tetraedro: H
3
Um tetraedro é uma pirâmide de base triangular. O te­ avó
Portanto, V = ~ ■ t ' ~ V =
traedro é regular quando suas quatro faces são triângulos equi­ 3 4 12
láteros; é claro que, neste caso, as quatro faces são iguais en-
EXER C ÍC IO

1 . 0 volume de um tetraedro regular dc aresta a é 18V2 cm1;


calcule a medida de sua aresta.
o Solução
*< Lembrando a fórmula do volume do tetraedro regular de
çc ■V2
a. aresta a, temos: V = - 18V2 =» a ■ y[2 =
12
= 18 ■ 12V2 = a3 - 216 - 6J = a = 6 cm
[44

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M
ro o'
lo 0.
Representação
Numa matriz genérica A, de m linhas e n colunas, todos
MATRIZES os elementos serão designados por uma mesma letra, afeta­
da de dois índices numéricos: o primeiro índice acusa a li­
nha onde se encontra o elemento considerado e o segundo
O estudo das matrizes c um dos mais novos e importan­ índice, a coluna (sempre nessa ordem). Assim, por exemplo,
tes ramos da Matemática. Grande número de operações exe­ '4 1 6
cutadas por modernos computadores se utilizam de matri­ na matriz A = os elementos são:
.3 2 7J
zes. Cálculos estatísticos, cálculos matemáticos da área de a, j = 4 (11 linha e 11 coluna) (lê-se: a um, um, igual a 4)
economia, bem como importantes estudos da física atômica, aji = 1(1? linha e 21 coluna) (lê-se: a um, dois, igual a 1)
aplicam matrizes na resolução de seus problemas. No nosso 3|3= 6 (11 linha e 31 coluna)
curso, em particular, nos utilizaremos das matrizes para a a2! = 3 (21 linha e 11 coluna)
resolução de sistemas de equações lineares. a22 = 2 (21 linha e 21 coluna)
a23 = 2 (21 linha e 31 coluna)
Uma matriz de tipo mXn (leia: m por rr)é uma tabela Genericamente, se a matriz A tem m linhas e n colunas,
de números reais dispostos em m linhas e n colunas. teremos:
Exemplos all a12 a 13 .• aln
11. A
A matriz
■A A = [2 0 - ^3 ] é do tipo 2x3 (dois por
a21 a22 a23 .- a2n
três) pois possui 2 linhas c 3 colunas (m = 2 e n = 3).
Podemos também representar a matriz A de outra ma­
neira:
aml am2 am3 *■ amn
/2 0 - 3 \
Resumidamente, podemos representar: A = (ajj)mxn
\4 7 12/ '

2. A matriz B = EXERCÍCIOS
é do tipo 2x2 (duas Unhas
e duas colunas). L - 4 7 - l'
1 . Na matriz A = 3 0 2 , determinar:
Casos Particulares _5 - 3 6j
* quando o número m de linhas é igual ao número « de co­ a) aj:> a2: e 3u
lunas, dizemos que a matriz é quadrada de ordem n. b) a soma dos elementos da 21 coluna
c) a2| + a33 + a)2
Ex.: M = ^ ^ é uma matriz quadrada de ordem 2. Solução
• quando uma matriz tem uma única linha (m = 1), dize­ a) a32 é o elemento da 31 linha e 21 coluna de A. Logo aJ2
mos que ela é uma m atriz-linha. E x .: = - 3. Analogamente: a22 = 0 (21 linha e 2? coluna) e a13
M = [4 7 - 9 0 ]. = -1 (1 1 linha e 31 coluna).
• quando uma matriz tem só uma coluna (n = 1), dizemos b) A soma dos elementos da 21 coluna é a12 + a22 + a32 =
| MATRIZES

que ela é uma matriz coluna. Ex.: = 7 + 0 + (- 3 ) = 4


T c) a2| + ajj + a12 = 3 + 6 + 7 = 16.
M 2 . Escrever a matriz A = (a,j), quadrada de ordem 2, saben­
do que a;i = 3i - 2j.
• quando todos os elementos de uma matriz são nulos, a ma­ Solução
triz denomina-se matriz nula. Ex.: Como a matriz dada é quadrada de ordem 2, temos: 145

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A= 11 12 , aplicando a relação dada, = 3i + Multiplicação de um
|_a21 a22j .
- 2j, vamos calcular cada um dos elementos da matriz A. número real por uma matriz
aM = 3 1 — 2 - 1 = 1 a2, = 3 - 2 — 2 - 1 = 4
Multiplica-se um número real por uma matriz, multipli­
aI2 = 3 1 — 2 ■ 2 = —1 a22 = 3 • 2 - 2 ■2 = 2
cando-se o número real por todos os elementos da matriz.
Portanto, A = |^ 2^ Exemplos
3 2 5' '6 10 '
'»>•[? 7 2 I. .14 2
Igualdade de matrizes ^ I
2
■ (-6 ) 4 -
Duas matrizes A e B são iguais se forem do mesmo tipo
e sc tiverem seus elementos correspondentes (que ocupam 1
b)! ' [ ~ o - 2] - — • 0
posições iguais em A e B), respectivamente iguais. 2 T *<~2>
[-3 2'
Se A = (a,i)mxn e B = (bi|)mXn temos: A = B « a^
_ 0 - 1.
= b,j para todo i, j . _____________
'X = 2

y =3 EXERCÍCIOS
í? y « z=1
U íl
4J = L
[xZ 1
1.
l t= ( 1. Construir a matriz A = (2 ^ 3x 3, tal que: a^ =
I3 2 x] _ [2 t 10 « 1 _ Cl, se i = j
Lo 1 y] 1° 1 - 1 ‘( 0 , se i Z j
Solução
A matriz A terá 3 linhas e 3 colunas (3x3), portanto po­
Adição de matrizes demos assim representá-la:
Somam-se matrizes de mesmo tipo, somando-se seus ele­
Temos:
mentos correspondentes. Simbolicamente:
A=
a ll
a 21
3|2
a 22
a 13
a 23
• al l = a22 = ü ;3 = 1,

Se A = (aij)mxn B = (bü)mxn e C = (c,|L,„ temos que pois 1 = j;


a soma A + B é a matriz C, se, e somente se, Cjj = a^ +
a 31 a 32 a 3J • os demais elementos são to­
+ bi| para todo i e todo j dos nulos, pois i Z j.

Exemplos 1 0
Logo, a matriz A será: A = 0 1
2 3 8 __ ' 2 + 5 3+8 0 0
1 + í-
0 4J L 6. 0+1 4 ++ 81
6J
=
1—

0
n calcule as ma-
rr

"2
1
7 11 2 . Sendo A = 1
3J e L -i 3}
[í1 li]
10 trizes:
2 -2 a) A - B b) A + 2B c) 3A - 2B
Solução 2
c m - 0+0
a) A - B
[2 3
+
0 - 1
=
2
,2 2
[l 5. , 1 - 3 .
P ro p rie d a d e s d a a d iç ã o d e m atrizes
[ 2 31 2 3! +
Sendo A, B e C matrizes do mesmo tipo, c 0 a matriz b) A + 2B 2 ■r 0

H-i n]
nula do mesmo tipo das anteriores, lemos as seguintes pro­ J + [-1 3 .r .1 5j
priedades: 0
Associativa: (A + B) + C = A + (B + C) -2
Comutativa: A + B = B + A r6
9" 0 -2 6 T
c) 3A - 2B +
Elemento neutro: A + 0 = 0 + A = A [3 15 2 -6 . .5 9-
Elemento oposto: A + ( - A) = 0 , onde - A é a ma­ 3 . Determinar os números reais x, y e z tais que:
triz oposia de A. Obtém-se a matriz - A, trocando os sinais
de todos os elementos de A.
\ l 11 ■ [ “ ; ] - [.* - 501
OBSERVAÇÃO Podemos também definir a diferen­ Solução
ça A - B, de duas matrizes do mesmo tipo, como sendo
a soma da matriz A com a oposta da matriz B, Isto c,
A - B = A + (-B ' ).
"2 3"
hl íh
E
1 MATRIZES

1 -2 7.=2
Exemplo: A 3y
3 4;] ■• [- ? ‘ il 3y = 3 => ly Z3
] - [ * ♦ 4) I
1

1 -2 ]+ h +4 =x
U
Xi

A - B J Jl-f-J "il
[3 4 J L 1 -4j L 4 0j sã
CN
X
II

146
1

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- 1
Multiplicação de matrizes 2. Sejam A
2
eB . Como A e B são
matrizes do tipo 2x2, o produto A ■B = C estará definido
Já mostramos que a soma de matriy.es c feita de maneira
óbvia: somamos os elementos correspondentes. Infclizmcn- e será uma matriz do tipo 2x2, isto é, C = ^ll C|3
Lc2l c22
te não podemos repetir esse mesmo tipo de operação na mul­ Para obtermos o elemento Cu, utilizaremos os elemen­
tiplicação de matrizes. O produto de matrizes ê feito de ma­ tos da 1? linha de A, com os elementos da 1* coluna de
neira muito mais elaborada. Acompanhe. B. Acompanhe com atenção:
Começaremos multiplicando uma matriz-linha, A = (2 3 4), au b„
' M . .
por uma mairiz-coluna, B = 5 I. A matriz produto de A
t T
Cu = 3 x o + ( -1 ) x 6 = - 6
W Para obtermos o elemento c]2, utilizaremos a 1? linha
por B, que será indicada por AB, terá um único elemento, de A, com a 2? coluna dc B:
que será obtido multiplicando os elementos da linha de A
pelos elementos da coluna de B, ordenadamente, e somando u2| d,;
os resultados. Veja: a ll 022
t
Cjj = 3 X 5 + (-1) X 1 =14
AB = (2 3 4). = (2 x 1 + 3 x 5 + 4 x 0) = (17)
Para obtermos o elemento c21, vamos usar a 2? linha de
0 produto AB é uma matriz do tipo 1x1, cujo único ele­ A, com a 1? coluna de B:
mento c 17.
É importante você guardar que:
• o número de colunas de A deve ser igual ao número de a2
*1 3n
* a22
* *
linhas de B, para que se defina o produto AB. No exemplo t I I I
anterior, A tem três colunas e B tem três linhas; c21 = 4 x 0 + 2 x 6 = 12
• a m atriz produto AB tem o mesmo número de ltnhas E, finalmente, o elemento c22, será obtido utilizando-se
de A, e o mesmo número de colunas de B. No exemplo a 2? linha de A, com a 2? coluna de B;
anterior, A tem uma linha, B tem uma coluna, c a matriz
produto tem uma linha c uma coluna. a2-j b22
a 21 J|2
Generalizando: É
Vamos supor que A = (a„) e B = (b,j) sejam matrizes c22 = 4 x 5 + 2 x 1 = 22
tais, que o número de colunas de A é igual ao número de '- 6 14l
linhas de B, isto c, A é do tipo mxp, c B ê do tipo pxn. Logo, A • B = C = 12
Então, o produto AB = C é a matriz de tipo mxn, cujo ele­
mento da linha i e coluna j é obtido multiplicando a linha 3. Tomando as mesmas matrizes A e B do exemplo anterior,
1 de A pela coluna j de B. Portanto, teremos: vamos calcular o produto D = B ■A. Este produto será lam-

cl, = a.tbr, + ai2b2j + + aipbpi [0 5 '3 - 1 ' d,i diz'


D = B 4A 4 2 .d «
1.6 ^22
Acompanhe com aiençao os exemplos seguintes: djj = Ox x4 = 2(
r 0 61 dj2 = Ox(- l) +5x2 = 10
I. Sejam A = eB . Como A é do tipo 3x2 d21 = 6x 3+ 1x4 = 22
d22 = 6 x ( - ])+ 1x2 = - 4 20 10'
e B ê do tipo 2 x l , o número de colunas de A é igual ao Portanto a matriz D será =
número de linhas dc B (ambos valem 2). O produto AB será 22 -4
definido resultando uma matriz do tipo 3x1. Para obter a Observe que a matriz A • B, calculada nn exemplo 2, é
1? linha de AB, multiplicamos a 1? linha de A pela coluna diferente de BA, calculada agora. Quando se opera com ma­
de B: trizes, de um modo geral AB ^ BA, isto ê, a multiplicação
’ 0 x 1+ 6x2‘ [ 12] de matrizes não è uma operação comutativa.
0 6 = 3
■ r I ] =
7 3 L2J 4. Sejam A e B = 5 . Como A
4 5 .......*. ■[ 7
Para obter o elemento da 2? linha dc AB, multiplicamos tera quatro colunas e B possui três linhas, o produto AB não
está definido. Verifique que o produto BA, também não se­
0 6 12 12 rá definido.
7 3 7 x 1+3x2 13
4 5 [ 3 ■ 5. Se A e B = [0 0 1], temos:
Finalmente, vamos obter o elemento da 3’ linha de AB, = [ l x ° 1xO 1x 1
■[0 0 1|
m a tr ize s

J
0 6' ' 12 ' 12 ' Lo. " 1.0x0 0 0x0 0x1
7 3 13 = 13
.4 5
• L
1. 1\ =
4x1+ 5x2. 14
To o
lo 0
Note que o produto BA, não estará definido, pois o nú­
|

Portanto: mero de colunas de B (3) não é igual ao número de linhas


de A (2). 147

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OBSERVAÇÃO
4. Considere as matrizes:
a) A = (a,j), 3x2, definida por= í +j
• podem estar definidos AB e BA; b) B = (b,j), 2x3, definida por bjj= i 1
• podem nio estar definidos nem AB e nem BA; c) C = (cjj), C = AB.
• um produto pode estar definido e o outro não. Determinar o elemento C32 da matriz C.
Solução
Para se obter o elemento c32, vamos utilizar a 3f linha
EXERCÍCIOS da matriz A, com a 2? coluna da matriz B. 3? linha de A-
a 31 ea32 (lembrar que = i + j)
1. Determine o tipo de matriz produto AB quando estiver a3! = 3 + I = 4; a32 = 3 + 2 = 5
definida, em cada caso seguinte: 2; coluna de B; b 12 e b22 (lembrar que bj: = i’)
a) A â 3x2 e B í 2X4 c) A é 3x1 e B é 1x3 b 12 = l 2 = 1; b22 = 2 = 4
b) A é 1x3 e B é 3 x l d) A é 1 x2 e B é 1x2 * *
Solução Portanto, c32 será .r 1 1

----in 1
a) O número de colunas de A (2) é igual ao número de li­ L 4 ■-
nhas de B (2), logo, o produto está definido. A matriz pro­
c32 = 4x 1+5x4 = 24
duto será do tipo 3x4, pois A tem três linhas e B tem 4
Logo, c32 = 24.
colunas.
b) O número de colunas de A (3) é igual ao número de li­
nhas de B (3) logo o produto está definido e será uma matriz P ro p ried ad es d a m u ltip lic a ç ã o
do tipo 1x l, pois A tem uma linha e B tem uma coluna. Propriedade associativa
c) O número de colunas de A (1) é igual ao número de li­ Sendo as matrizes: A, do tipo m xn; B do tipo nXp c
nhas de B (1), portanto o produto será definido resultando C do tipo pxq, temos que: (AB) C = A(BC)
uma matriz do tipo 3x3, pois A tem 3 linhas e B tem 3
colunas. Propriedade distributiva da multiplicação em re­
d) O número de colunas de A (2) é diferente do número de lação à adição
linhas de B (1), logo o produto não estará definido. • à direita: sendo A e B matrizes do tipo m x n, e C uma ma­
2 n 5 triz do tipo n x p, temos que: (A +B) C = AC + BC
^ 2. Sendo A = 4
Jl e B =
20 0
determinar:
3j • à esquerda: sendo a matriz Ado tipo m xn, B e C do tipo
nxp, temos que: A(B+C) = AB + AC
a) AB b) BA c) o valor de n para o qual AB = BA
Solução
5 OBSERVAÇÕES
a) AB “ * lembre que, dc um modo geral, a propriedade comuta­
-[ 20 0
tiva não vale para a multiplicação de matrizes, isto é AB
2 - n + 1 x 20 2 X 5 + 1 X 0] . [ 2 n + 20 10' * BA; ‘
PIV- 1 * se AB = 0, não podemos concluir que A = 0 ou B =
-[ 4-n +3x20 4x5+3x0 [4n+60 20
=0,porque podemos ter matrizes não nulas,que multipli­
cadas resultem uma matriz nula.
o]-[i i ] -
_ [n-2+5x4 n - 1+ 5 x 3 1 _ [ 2n+20 n+15l Transposta de uma matriz
[20x2+0x4 2 0 x ] + 0 x 3 j " [ 40 20
Dada uma matriz A do tipo m xn, chama-se transposta
c) AB = BA « [ 2n+20 10 de A ã matriz do tipo n x m que tem as colunas ordena­
[4n+60 20:]■
J damente iguais às linhas de A. A matriz transposta de
A é indicada por A'.
Í2 n + 20 n + 15] fn +1515 = 10
[4 0 20 J * (4n
[4n ++60 = 40 = n -5 Exemplos
1 4 O'
1. Se A= , então a transposta de A será
3. (FEI-SP) Se A = [J jl, B = eX de- 3 ^5 2
termine X tal que AX = B. 1 1
A’ = 4 5 . Note que a 1! linha de A c igual ã
0 2J
1 -x +2 -y
- [ { ? ] • [;] - [?] 1! coluna de B e que a 2 ? linha
inha de A é igual à 2‘
2 ‘ coluna de B.
B
0 -x + 1 -y
2. Se A= 4 5
, então A‘ = ^ j j = A. Quando
-[i] 5 1J
ocorrer A1 = A, dizemos que a matriz A é uma matriz si­
f e l MATRIZES

resolvendo o sis­ métrica. Para a transposição de matrizes, valem as seguintes


propriedades:
tema iremos obter: • (A1)1 = A
• (A + B)1 = A1 + B'
i a O c y B 1, portanto X - • (a • A)1 = a • A1 1 a 6 IR
• (AB)' = B’ ■ A' (atenção â inversão da ordem)

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Inversão de matrizes
EXERCÍCIOS
Uma matriz quadrada A, de ordem n, é inversível se existir
uma matriz B tal que AB = BA = I„ (onde I„ é matriz iden­
1 . Dadas as matrizes A
que (AB)' = B1 ■ A'.
[I 3] e B , verificar tidade de ordem n).
Caso não exista a matriz B acima, diremos que a matriz
Solução A í não inversivel ou singular. A matriz B, se existir, tam­
2] [Oi = [ 1x0 +2x71 . bém será quadrada, de ordem n, e será chamada de matriz
Como AB = 3j ’ [7 j [ 4X0 +3X7] inversa de A. Indicaremos a matriz B, inversa de A, por
= í s e g u e - s e que: (AB)' = [14 21](T) A~ Assim:
[| 4l
Por outro lado, temos B* = [0 7], A' = e, A ■A - 1 ■A = L
T1 4] L2 Exemplo
então: B' • A' = [0 7] ■ |^ 3 J =
A inversa da matriz A = é A- 1 „
= [0x 1+7x2 0x4 +7x3] = [14 21] @ 3 -5 '
Comparandc(7)e(íl), concluímos que (ABy = B' ■A1. -1 2
2 . (FEI-SP) Se A é uma matriz quadrada dc ordem 2 c A‘ Observe que:
sua transposta, determine A tal que A = 2A\ '2 5 3 - 5 _ '1 0
A ■ A‘
Solução rx 1 1 3J -] 2 0 1 = I,
Fazemos A = I 3 . A matriz transposta de A é, en- (matriz identidade de ordem 2)
t-i 3 - 5] [2 51 1 o'
_ -l 2 J ‘ Li 3 .0 1 = I,
Logo: A - A-1 = A - ! - A h
Agora: A = 2A' «=>
í] - * - C *J
2z EXERCÍCIOS
r* y\ - [2x
L* t j L2y 2t 1 . Obter a inversa da matriz A = í ^
Pela definição de igualdade de matrizes obteremos:
Solução
x - 2x x =0 Fazemos A-1 = . Pela definição de inversão de
y = 2z) „ f y “
=0 matrizes devemos ter A ■A 1 = I2, ou se]a:
z = 2yJ U =0
kt = 2t t =0 '0 0] '3 2 x y [> °1
a matriz procurada é A =
_o oJ‘ .7 5 z t Lo ij

Matriz identidade
3x+2z 3y + 2t
7x+5z 7y+5t
3x +2z = l ] „ f * = 5
1
7x+5z = 0) (.z = - 7
As matrizes I, = [1], I2 = ^ ° , I3 = 3y + 2t = 0] 0 f y = - 2
r l 0 0] l 7y + 5t = ! j [ =53
0 1 0 etc., são chamadas matrizes unidade ou Portanto, A
0 0 1
matrizes identidade de ordem 1,2,3 etc., respectivamente. OBSERVAÇÃO Não será necessário verificar a igual­
Assim a matriz identidade de ordem n, que indicamos dade A “ 1 • A = L, pois ela cenamente será verdadeira.
por In, poderá ser assim definida:
2 . Verificar se A = qJ é uma matriz inversível.
. . . f 1, se i = )
L - (aij)n*w onde aji [ 0> se j ^ j Solução
Fazemos A " , obtendo:
“ [
OBSERVAÇÕES
• sendo A uma matriz quadrada de ordem n, e I„ a ma­
triz identidade de ordem n, teremos:
A • A‘
- u h a -

A ■ In = I„ - A = A ■[j a - k 3? ] - [ í :]
matrizes

• numa matriz quadrada, os elementos tais que i = (x = 1


j, formam a diagonal principal da matriz. Por exemplo, 3x = 0
numa matriz quadrada de ordem 3, os elementos at|, a23 v =0
e a 33 constituem a diagonal principal. Veja portanto que V.3y = 1
na matriz identidade de ordem n, os elementos da diago­ Não podemos ter ao mesmo tempo x = 1 e x = 0, e nem
I

nal principal são lodos iguais a 1, enquanto que os de­ y = 0 e y = 1/3, ponanto o sistema será impossível. Logo, 149
mais elementos são todos nulos. a matriz A não é inversível.

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P ropriedades da inversão de m afrizes Existe, no entanto, uma maneira fScil de calcular deter­
minantes de ordem 3, conhecida como regra de Sarrus. Acom­
• (A-1)" ' E A panhe com atenção:
. ( A r 1 = (a -;1)' • repita as duas primeiras colunas ao lado da matriz;
- i = B" 1 ‘ A - 1 (atenção à inversão de ordem) • os termos com sinal © são obtidos multiplicando-se os
elementos das flechas que acompanham a diagonal principal;
• os termos com sinal © são obtidos multiplicando-sc os
elementos das flechas que acompanham a diagonal se­
cundária. .
ran , ' a-ia
12 ,,“12
a2l > 2 0 a23;^?2K a 22
a32©.aJíT"a3i. a 32„
Determinante associado a uma matriz quadrada é um nú­ © 0 ' © ^ X © '©
mero obtido a partir dos elementos dessa matriz. Os deter­ Exemplos
minantes têm várias aplicações na Matemática, entre as quais '1 ,o '
a resolução de sistemasde equações lineares,como veremos 1 ;io ,4?T2 10
mais adiante.
D e te rm in an te a sso c ia d o a u m a m atriz © '' '© ' © ''*■©
q u a d r a d a d e o rd em 1: = 60 + 0 + 42 - 150 - 28 - 0 = - 7 6
Se uma matriz A é Formada por um único elemento, isto
í, se A = (a! d, então, por definição, o determinante de A 1­ ’ 0­
é o número det A = aM. 2. -3 '2; 2
Exemplo 4© 5- - 0 l< '4 / ^ 5 -
O determinante da matriz A = (- 3 ) í det A = —3. 0 ^ © ^ © '^ ""'© ' © '©
D eterm in an te a sso c ia d o a u m a m atriz = 0 + 0 + 0 - 0 - (-5 ) - 0 = 5
q u a d r a d a d e o rd em 2:
OBSERVAÇÃO Lembre que a m atriz c o quadro
U ti a12l então o determinante da matriz A de números reais, enquanto o determ inante de uma ma­
Se A
l a21 322.1’ triz c o número real associado a cia.
será indicado por: all a12
a2i a22
EXERCÍCIOS
ATENÇÃO Não confunda as notações. Enquanto a ma­
triz é representada por colchetes [ ], o determinante é
indicado por duas barras | |. 1. Dadas as matrizes A = í 4 5 e B as-
~ 1.3 2 - [
sinale verdadeiro (V) ou falso (F):
O determinante da matriz A será assim definido: a) det A = det B
b) det A1 = det A
det A = a" s j l í f . aII ■ a22 - a12 ‘ a21 c) det (a - A) = a ■ det A, V a E ÍR* - (!)
a2X a22
© " v© d) det (A + B) = det A + det B
Exemplos e) det (A • B) = (det A) • (det B)
Solução
1^2 V'
= 2x5 - 1x4 = 10 - 4 = 6 a) F
IX
© © det A = = 4x2 - 5x3 = 8 - 15 = - 7
2. Í, 2J X 63, = 1x6 - 3x2 = 6 - 6
det B = = l x l - 2x2 = 1 - 4 = - 3
e>
-1 -2 b) V
3. = {-l)x(-2)-(-2)x3 = 2 + 6 = 8
^•3-2 4 3
det (A1) =
* - [ ! .]■ 5 2
D e te rm in a n te associado a um a m atriz * 4x2 - 3x5 8 - 15 = - 7 = det A
q u a d ra d a de ordem 3: c) F
an a l2 [4 51L f 4« 5a]
I MATRIZES

Se A = a 21 a 22 , então o determinante de A [3 2J [ 3 « 2aJ


- a 3l a 32
í o núm ero: ■» det (a • A)1 = l 4a 5a 1
det A = ( a } ' a 22 ‘ a 3 1 3a 2a 1 ~
+ ( a 13 ' a 2I ‘ a 32) - ( a (5a) • (3a) = 8 a2J
<4a) ■(2a) - (5c ,
150 - (a12 ■ a2i • a3J) Como a • det A = —7a, lemos que det (a ■A) ^ a ■det A-

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d) F Solução
A 5 4_ 1 2 ’5 1 Calculando o determinante pela regra de Sarnis, teremos:
A +B= T
3 2 2 1 .5 3
D
=> det (A + B) = 15 - 35 = -2 0
Det A + dei B = ( - 7) + ( - 3) = -1 0 , logodet (A + B) © © ^© ©
?£ det A + det B. = - abc - abc + c2x = <?■%- 2 abc = 0 , ou seja,
e) V c(cx - 2ab) = 0 .
Temos, agora, duas possibilidades:
[4 5 '1 i 14 13' *c =0
[3 2 J 2 1 . 7 8 Neste caso, a equação c(cx - 2ab) = 0 reduz-se a
14 13 0 ■(0 • x —2ab) = 0 , que é satisfeita para qualquer x real.
B) = 1 = 112 - 91 = 21 :Seu conjunto solução é, então, S = R.
7 8
•c 0
Como det A • det B = ( - 7) - ( - 3) = 21, det (A ■B) = Neste caso, c(cx - 2ab) = 0 nos dá oc - 2ab = 0 e,
= det A • det B.
portanto, x — Então, S = f—
' 2 1 O' ( K, se c = 0
det (A — m ■ I3) = 0, onde A = 0 2 - 1 e I3 é Resumindo: S = f 2ab 1
18 3 3
a matriz identidade de ordem 3.
Solução
Inictalmcnte calculamos a matriz A — ml. ■ Determinante associado a uma matriz
quadrada de ordem maior que 3:
O
O

' 2 1 0' Para calcularmos determinantes de matrizes quadradas


— m lj = 0 2 -1 — m • 0 1 0 de ordem maior que 3, precisaremos de algumas definições
.18 3 3. preliminares que passaremos a ver na seqüência desse assunto.
0

' 2 1 0' "m 0 0' No entanto, é bom deixar claro que tudo que estudaremos
a seguir é válido para determinantes de qualquer ordem, in­
0 2 - 1 — 0 m 0 = clusive 3 e 2, que já foram estudados.
.18 3 3 . .0 0 m.
2 —m I 0 Menor complementar
Se A é uma matriz quadrada de ordem n ^ 2, e é um
0 2 —m -- 1 de seus elementos, então o menor complementar do elemento
. 18 3 3-- m aMê o determinante que se obtém retirando a linha t e a co­
Como det (A - m l3) = 0 <=> luna j da matriz A.
2 —m 1 0 Indicaremos o menor complementar do elemento a,j por
0 2 —m - 1 =0 Mij-
Exemplos
18 3 3- m '2 -2 6'
Aplicando a regra de Sarrus para o determinante no 1? mem­ 1. Sendo A 3 1 5 , vamos calcular o menor
bro, vamos obter: .0 4 7.
^ 2- 1 0 < f | .- m ^ . 1 complementar M u do elemento a^.
0 2- - m = 0 Como queremos M u, retiramos a primeira linha e a pri­
18 " ^ 1 , 3 - i t f T 18 3 meira coluna de A:
Ô © ^ © '" '* ’ ^ '© ^ '© 2 -2 611
(2 - m){2 - m)(3 - m) + I - ( - 1 ) • (-1 8 ) + 3 1 5
+ 0 ■0 * 3 — 0 * (2 —m) ■ 18 —3 ■( —1) - (2 —m) + 0 4 7
—1 • 0 • (3 — m) = 0
Resolvendo as operações indicadas e reduzindo os termos se­ A matriz que “sobra” é cujo determinante
.4 íH
melhantes vamos obter:
- m 3 + 7m2 - 19m = 0 « - m(m2 - 7m + 19) = 0 = 7 - 20 = - 13. O valor desse determinante
( -m = 0 » m = 0
ou é o menor complementar M n, do elemento au- Portanto
| DETERMINANTES

obtemos: Mu = —13.
m2 — 7m + 19 = 0 => mJ i ? R (pois A < 0) 2. Para a mesma matriz A do exemplo anterior, o menor com­
Portanto, teremos det (A - ml3) = 0, com m real, se, plementar M ij, do elemento a23, é obtido retirando-se a se­
c somente se, m = 0. gunda linha c a terceira coluna de A:
3 . (FAAP-SP) Resolver c discutir
a b a equação: 2 -2 6 1
a 0 c =0 3 1 5
-b —c 0 0 4 7 151

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P ro p ried ad es d a inversão d e m atrizes Existe, no entanto, uma maneira fàci! de calcular deter­
• (A-1)-1 = A minantes de ordem 3, conhecida como regra de Sarrus, Acom­
panhe com atenção:
•(A *)“ 1 “ ( A " 1)' . • repita as duas primeiras colunas ao lado da matriz;
• (AB)" 1“ ® ‘ A (atenção â inversão de ordem) • os termos com sinal (+) são obtidos multiplicando-sc os
elementos das flechas que acompanham a diagonal principal;
• os termos com sinal © são obtidos multiplicando-se os
elementos das flechas que acompanham a diagonal se­
cundária.
dn *12
a21 a2l' a 22
^ 1 , a 32 .a 3Í a 32.
Determinante associado a uma matriz quadrada é um nú­ ©' © © '©
mero obtido a partir dos elementos dessa matriz. Os deter­ Exemplos
minantes têm várias aplicações na Matemática, entre as quais \0
'K
a resolução de sistemas de equações lineares, como veremos í. 2
mais adiante.
/ 7/ \ '•/'&
\
D e te rm in a n te associado a um a m atriz e^ e * ©' © ' ‘/©TN ^V*©
q u a d ra d a de o rd em 1: = 60 + 0 + 42 - 150 — 28 — 0 = - 7 6
Se uma matriz A é formada por um único elemento, isto
t, se A = (an ), então, por definição, o determinante de A
í o número det A = an- 2. _3 2 1 ’ 3**" 2
Exemplo , 4 / 5 'X > 0 T s 4 . 5.
O determinante da matriz A = ( - 3 ) É det A = - 3 .
© "" © ^ ^ © '" '© '©
D e te rm in a n te associado a um a m atriz = 0 + 0 + 0 - 0 - ( —5) — 0 = 5
q u a d ra d a de ordem 2:
OBSERVAÇÃO Lembre que a m atriz c o quadro
Se A = 3l 1 a*2 , então o determinante da matriz A de números reais, enquanto o determ inante dc uma ma­
, a 21 322Í triz é o número real associado a cia.
será indicado por: 1 all a12
a 2] a 22
EXERCÍCIOS
ATENÇÃO Não confunda as notações. Enquanto a ma­
triz í representada por colchetes [ J, o determinante é
indicado por duas barras | |. 1 . Dadas as matrizes A = ^ e ^ “ [^2 1 as-
sinale verdadeiro (V) ou falso (F):
O determinante da matriz A será assim definido: a) det A = det B
aH a 12'
b) det A ’ = det A
det A = = all ‘ a22 - a12 ‘ a21 c) det (a ■A) = a ■ det A, V a £ R* - [1]
321-^22 d) det (A + B) = det A + det B
©
e) det (A ■ B) = (det A) • (det B)
Exemplos
’S Solução

e M ©
2x5 - 1x4 = 10 - 4 = 6 a) F

det A = = 4x2 - 5x3 = 8 - 15 = - 7

2. 1x6 “ 3x2 = 6 ” 6 = 0 det B = = l x l - 2 x2 = 1 - 4 = - 3

b) V
3. r | T = ( - 1)^ ( - 2 ) - (- 2) x 3 = 2 + 6 = S
4 3
det (A’) =
©' ' - G a 5 2
D e te rm in a n te associado a um a m atriz = 4x2 - 3x5 = 8 - 15 = - 7 = det A
q u a d ra d a d e o rd e m 3: c) F
4a 5a'
an a 12 a IJ [ « 51 m
, então o determinante de A [3 2\ 3a 2a
I MATRIZES

Se A - a 21 a 22 a 23

a 3 3-
4a 5a
a 31 a 32
det (a • A)
é o número: 3a 2a
det A * (an • a22 ■ a33) + (a!2 ■ a23 • a31) + (4a) ■ (2a) - (5a) ■ (3a) = 8a2 15a2 = - 7 a 2.
+ ( a U • a 21 ■ a 32) - ( a 13 ■ a 22 ■ a 3 l ) - ( a l l ’ a 23 ‘ +
150 - ( a 12 ‘ a 2 l ‘ a 33)
Como a • det A = - 7a, temos que det (a ■A) j* a • det A.

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d) F Solução

_____ 1
4 1 2 Calculando o determinante pela regra de Samis, teremos:

cn
_L
A +B= T
3 2 .2 1. 5 3
' xv 1y bí J ‘ / / í /
D=
=» det (A + B) = = 15 - 35 = -2 0

Dct A + det B = ( - 7) + ( - 3) = - 10, logo dct (A + B) * © '© ^ © ^ > © ^ © ©


det A + dei B, = -abc - abc + c2x = c2x - 2abc = 0, ou seja,
e) V c(oc - 2ab) = 0.
Temos, agora, duas possibilidades:
4 5 1 2 14 13’ •c =0
A ■B =
.3 2 .2 1. 7 8_ Neste caso, a equação c(cx - 2ab) = 0 reduz-se a
14 13 0 ■(0 ■x — 2ab) = 0, que é satisfeita para qualquer x real.
dct (A ■B) = 112 - 91 = 21 iSeu conjunto solução é, então, S = R.
7 8
• c ?! 0
Como det A • dei B = ( - 7 ) - ( - 3 ) = 21, det (A ■B) = Neste caso, c(cx - 2ab) = 0 nos dá cx - 2ab = 0 e,
= dct A • det B. 2ab
portanto, x = —— . Então
2 . (FEI-SP) Calcular o valor de m real tal que, "S - P r ) -
r 2 1 0 r IR, se c * O
det (A " m • Ij) = 0, onde A = 0 2 - 1 e C é Resumindo: S =
18 3 3 [ ^ - ] , sec / 0
a matriz identidade de ordem 3.
Solução
Inicialmente calculamos a matriz A - ml3: ■ D eterm inante associado a um a m atriz
quadrada de ordem m aior que 3:
' 2 1 0' '1 0 0' Para calcularmos determinantes de matrizes quadradas
A - ml3 = 0 2 -1 - m - 0 I 0 de ordem maior que 3, precisaremos de algumas definições
.18 3 3. .0 0 1. preliminares que passaremos a ver na sequência desse assunto.
' 2 1 0' ’m 0 0' No entanto, é bom deixar claro que tudo que estudaremos
= a seguir é válido para determinantes de qualquer ordem, in­
0 2 - 1 - O m 0 =
clusive 3 e 2, que já foram estudados.
.18 3 3 0 0 m
2 —m 1 0 Menor complementar
Se A é uma matriz quadrada de ordem n ^ 2, e alt é um
O 2 —m -1 de seus elementos, então o menor complementar do elemento
18 3 3 —m 3jj é o determinante que se obtém retirando a linha i e a co­
Como dct (A — m l3) = 0 «=» luna j da matriz A.
2 -m 1 0 Indicaremos o menor complementar do elemento a,, por
0 2 -m -1 =0 Mii-
Exemplos
18 3 3 -m 2 -2 6
Aplicando a regra de Sarrus para o determinante no 1 mem­ 1, Sendo A = 3 I 5 , vamos calcular o menor
bro, vamos obter: .0 4 7.
complementar M u do elemento an.
0 Como queremos Mn, retiramos a primeira linha e a pri­
meira coluna de A:
-2 - 6 J1
(2 - m){2 - m)(3 - m) + 1 ■( - 1 ) • (-18) + 1
+ 0 ■0 - 3 - 0 • (2 - m) ■ 18 - 3 ■( - 1 ) • (2 - m) +
- 1 • O ■ (3 - m) = 0
A matriz que “sobra cujo determinante
Resolvendo as operações indicadas e reduzindo os termos se­ ” £ [i 7]•“ '
melhantes vamos obter:
- m 3 + 7m2 - !9m = 0 » -m (m 2 - 7m + 19) = 0 = 7 - 2 0 = - 1 3 . O valor desse determinante
f —m = 0 « m = 0
é o menor complementar M n, do elemento an- Portanto
| DETERMINANTES

ou
obtemos: Mn = -13 .
m2 - 7m + 19 = 0 = m J ?'IR (pois A < 0) 2. Para a mesma matriz A do exemplo anterior, o menor com­
Portanto, teremos dct (A - ml3) = 0, com m real, se, plementar M23, do elemento a,3, é obtido retirando-se a se­
e somente se, m = 0. gunda linha e a terceira coluna de A:
3 . (FAAP-SP) Resolver e discutir
a h a equação: 2 -2 65 1
n =o 3 I
-b —c 0 0 4 7 . 151

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2 -2
Então: Mz3 = =8
0 4 ATENÇAO Embora a aplicação dessa definição seja vá­
lida também para determinantes dc ordem 3, nestes ca­
1 2 0 1' sos optaremos pela utilização da regra dc Sarrus, já que
0 1 0 2 ela nos facilita o trabalho. Mas lembre-se! A regra de
3. Na matriz A = 0 , temos por exem­ Sarrus só é válida para determinantes dc ordem 3.
0 1 0
0 0 0 0 I 0 0
-1 4 5
2 0 1 2. D =
1 0 2 2 1 5
1 0 2
plo: 0 1 0 =0 7 1 0
0 1 0 >M „ =
0 0 0 0 0 0 1 4
L - D = 2 • (-1 ) 1 + 1 2 1 + 1 • (-D
1+2
2 0 1' 7 1
■» 3 4 5
0 1 0 2 2 0 1
2 = - 3 1 5 + 0 ■ A,} + 0 ■ A,.,
V = 1 0
V
O

0
o

6 1 0
0 0 0 ol 0 1 0
Calculando os determinantes de ordem 3, pela regra de
4] Sarrus, vamos obter:
4. Na matriz A = , temos por exemple
D = 2 • ( - 1 ) 2 - 120 + 1 ( - 1 ) 3 - 90 =
2 = 2x 120 - 1x90 = 150
3 0 0 0
. 3 4 0 0
1 4 0 0
Complemento algébrico ou cofator 3. D = 7 = 3 • ( - 1 ) 1 + 1 • 5 5 0
Como vimos, Mjj é o menor complementar do elemento 5 5 0
2 7 0 8 7 0 8
a,j. O complemento algébrico (cofator) do elemento a^ é o

número ( - l)1 * 1 ■ Mjj.


3 ■ ( - 1 ) 2 ■ 160 = 480.
Indica-se o cofator do elemento a^ por Ajj. Então:
Teorema de Laplace
Ajj = (~ 1)' * ' 1 Mj,
O determinante de uma matriz A, quadrada dc ordem
Exemplos n (n ^ 2), é igual à soma dos produtos dos elementos
1. No exemplo 1 anterior, com a matriz de uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos seus res -
pectivos cofatores.
2 6' -2
A= 3 1
5 , temos:
.0 7. 4 ATENÇÃO O teorema de Laplace permite que usemos
1 5 qualquer linha ou coluna da matriz para calcular seu deter­
A], = ( - D' + , ( - 1 ) 2 • (-1 3 ) ■13. minante. Não é mais necessário usar apenas a primeira li­
4 7 nha, como vínhamos fazendo. Agora poderemos escolher a
A,, = -1 3 linha ou coluna onde houver o maior número de zeros.
Exemplos
2. Na matriz A do exemplo 3 anterior, vimos que o menor
complementar do elemento a, j era M n = 0, Nesse caso, o ' 4 3 1 51
cofator do elemento 3], naquela matriz Ê, então: 6 0 0
1. Se A , então calcularemos det A,
0 1 3
An = ( - 1 ) 1 + 1 * M j, = (- 1 )2 - 0 = 0.
I 7 8
Ainda na mesma matriz, vimos que o menor complemen­
tar do elemento a41 era M41 = - 3. O cofator desse elemen­ pelos elementos da segunda linha, onde há mais zeros.
to é, então, A41 = ( —1)4 * 1 ' M41 = ( - l)5 • ( - 3) = 3. 4 3 1 5
Definição de determinantes det A = 6 0 0 2
0 1 3 5
O determinante de uma matriz quadrada de ordem n 1 7 8 1
(n > 2) é igual ã soma dos produtos dos elementos de sua
— 6 ■ Aj| + 0 • A22 + 0 • A?!
23 + 2 ■ A74
»2 4 =
primeira linha pelos respectivos cofatores.
I DETERMINANTES

Exemplos 5
3 10 - 6 * ( - 1 ),2: + I
5 + 2 ■ (-1 ) 2 + 4

1. D 4 5 = a,, ■. + a 12 M2 + a 13 1
3 10
3 1
1 3
1 5 2|+ 10 ■M l1 1 2[ + j ■(-])' ■’ ■M 5 7 8

110 6l 3 *L V í ___ Hiol


1 Calculando-se os determinantes de ordem 3, obteremos:
A„ det A = - 6 • (-142) + 2 • (- 4 4 ) = 852 - 88 = 764
g

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2. Se A tiver uma fila onde todos os elementos, exceto um
deles, são nulos, seu determinante 6 igual ao produto desse 18 6 5 6 6 5
elemento pelo seu respectivo cofator. Assim: 6 4 1 =3 ■ 2 4 1 » 3 - 2
3 2 3 1 2 3
15“ 3 o| 6 3 5 6 3 5
i 4 5 - 3 • A■12 3 ■( - 1 ) I ♦ 2 * 2 2 1 =6 • 2 2 1
8 10 1 1 1 3 1 1 3
=■ 3 • ( - D 117 Primeirameme colocamos 3 em evidência, pois é fator co­
mum a todos os elementos da primeira coluna, depois colo­
los, o determinante será nulo. camos 2 em evidência, por ser fator comum a todos os ele­
mentos da segunda coluna. Essas passagens poderiam ter si­
Propriedades dos determinantes do feitas simultaneamente.
■ Transpondo-se uma matriz, seu determinante não se OBSERVAÇÃO Note que uma matriz A fica multi­
altera. plicada por um número real a, se todos os seus elemen­
det A1 = det A tos forem multiplicados por a. Agora, um determinan­
Exemplo te D de uma matriz ficará multiplicado por um número
a, se multiplicarmos apenas uma de suas filas por es­
1 3 -1 se número a.
A= 0 2 4 det A = - 14
0 5 3^
■ Multiplicando-se uma matriz A, quadrada, de ordem
1 ) 0' n, por um número a, obtemos a matriz a • A, cujo determi­
nante é igual ao determinante de A multiplicado por a a.
A’ = 3 ! 5 det A' = - 14
-1 1 3 det (a ■A) = a n ■det A
■ Trocando-se de posição duas filas paralelas de uma Observe que essa propriedade é obtida por aplicação da
matriz, seu determinante troca de sinal, mantendo o valor propriedade anterior, n vezes, já que ao multiplicar a matriz
absoluto. A pelo número a, multiplicamos suas n linhas por a.
Exemplo
= —6, trocando-sc de posição a primeira com a
Se A = , então det A = 1. Multiplicando-se a
segunda linha vamos ter: = 6.

8 1 0 12
matriz A, por 3, obteremos a matriz 3A = cujo
= 8, trocando-se de posição a primeira colu­ 9
determinante vale 9. Observe então que, det (3A) 3: -
1 8 det A .
na com a terceira coluna, vamos obter: 1 0 -8 .
3 2 ■ Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcio­
nais, então seu determinante é nulo.
■ Se duas filas paralelas de uma matriz são iguais, isto Exemplos
é, formadas por elementos rcspectivamente iguais, então seu 1 2 . ■
determinante é nulo. 1. 0 (a segunda linha é o triplo da primeira)
3 6
Exemplos
1 2 5
a b 3 -5 3 0 (a terceira linha é o dobro da primeira)
2. 8 7 6
1. 1 3 =0 2 1 2= 0
2 4 10
a b 1 7 1
11 linha = 31 linha 11 coluna = 31 coluna ■ Se uma fila de uma matriz ê formada.pela soma de
duas parcelas, então seu determinante é igual i soma de ou­
■ Multiplicando-se (ou dividindo-se) uma fila qualquer tros dois determinantes: o primeiro formado pelas primei­
de uma matriz por um número, seu determinante fica mul­ ras parcelas e o segundo formado pelas segundas parcelas,
tiplicado (ou dividido) por esse número. permanecendo inalteradas as demais filas.
Exemplos Exemplos
DETERMINAfíTES

[4 2
1. O determinante da matriz A = vale - 2 . Se
1 a +b e a c b e
multiplicarmos, por exemplo, a segunda linha de A por 5, 1. c f d f
c +d f
" a 2"
obteremos a matriz A’ = ^ Z , cujo determinante va­ ATENÇÃO Para o fato de estarmos somando determinan­
tes e não matrizes.
le - 10. Observe que det A’ = 5 ■ det A. 2+ 3 1 + 2 4 + 5 2 1 4 3 2 5
2. Essa propriedade nos permite colocar em evidência, quan­ 0 3 1 = 0 3 1 + 0 3 1
|

2.
do possível, fatores comuns a todos os elementos de uma fila. 8 5 4 8 5 4 8 5 4 153
Acompanhe no exemplo:

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[
Teorem a d e Jacobi
1 32 4 1 0 0 0
Um determinante não se altera quando se soma a uma 3 2
10 10 3 - 4 1 - 2
1 de suas filas uma outra fila paralela, previamente multi­ D = 5 87 3 5 -3 -7 -1 7
plicada por uma constante. 2 6
5 8 2 2 - 1 0
Esse teorema, combinado com o teorema de Laplace, nos Agora aplicamos o teorema de Laplace na primeira linha:
permite simplificar o cálculo de determinantes. Podemos,
através dele, obter zeros numa determinada fila da matriz, -4 1 - 2
sem alterar o seu determinante. Acompanhe os exemplos: D = 1 • ( - 1)1 + 1 ■ - 3 -7 -1 7
2 -1 0
1 2 1 1 1 0 1 1
4 5 3 1 4 -3 3 1 Resolvendo por Sarrus ou tornando a aplicar o teorema
1. D 3=5 1 3 7 0 =5 1 1 7 0 de Laplace, vamos obter: D = 0.
1 2 1 0 1 0 1 0 3 4 3 1 2 4
Nessa primeira passagem, multiplicamos a primeira co­ b) 2 1 0 + 6 5 7 =0
luna por —2 e somamos o resultado à segunda coluna. Com 0 0 0 3 6 12
isso, conseguimos obter um zero na posição a^,sem alte­
rar o determinante. Continuando teremos: =0 —
0
(linha nula) (3! linha = 3x11 linha)
1 0 1 1 1 0 0 1
4 -3 3 1 4 -3 -1 1 2. Calcular o determinante das seguintes matrizes:
“ 1 1 7 0 — 1 1 6 0
0 0
1 0 1 0 1 0 0 0
m a2 0
Numa segunda passagem, multiplicamos a 11 coluna por a)
( - 1) e somamos à terceira coluna. P a3
q r s a4 .
Podemos agora aplicar o leorcmr Laplace na quarta
Unha do determinante: 4 0 0 's- 3 2
0 0 b) 2 3 0 c) 0 2 4
D = 1 - ( - 1)4 + 1 -3 -1 = -1 7 .1 2 5. 0 0 3.
1 6 Matrizes como essas, em que de um “lado” da diagonal
principal todos os elementos são iguais a zero, chamam-se
OBSERVAÇÃO Para resolver o determinante de ter­ matrizes triangulares. O determinante dessas matrizes é igual
ceira ordem poderíamos optar entre aplicar de novo o teo­ ao produto dos elementos da diagonal principal.
rema de Laplace na 1? linha ou aplicar a regra de Sarrus. Solução
0 0 0 . 0 0 0
2 4 5 m a2 0 0
2. D a) n p a3 0 ai 1 a2 ' a3 • a.)
-2 -3 -5
r 3 4 -2 q r s
*
Multiplicamos a primeira coluna por ( - 1) e somamos 4 0 0
sucessivamente ã segunda, terceira e quarta coluna respecti­
b) 2 3 0 = 4 x 3 x 5 = 60
vamente, Agora pelo teorema de Laplace aplicado na I! li­ 1 2 5
nha vem:
2 4 5 5 3 2
D = 1 • ( - 1)1 + 1 -2 -3 -5 =- 1 9 0 2 4 - 5 x2x3 = 30
3 4 - 2 0 0 3

EXERCÍCIOS
Determinante do
1 . Calcular os seguintes determinantes: produto de matrizes
1 2 3 4
3 2 10 10 Se A e B são matrizes quadradas de mesma ordem,
D = então det (A • B) = (det A) ■ (det B).
5 7 8 3
S i DETERMINANTES

2 6 5 8
Esse importante resultado é conhecido como teorem a
3 4 3 I 2 4
5 7 de Binet.
b) 2 1 0 + 6
0 0 0 3 6 12
Solução
Determinante da inversa
a) Multiplicamos a primeira coluna sucessivamente por de uma matriz
( - 2 ) , ( - 3 ) e ( - 4 ) e somamos â segunda, terceira e quarta
coluna respeaivamente, obtendo: O determinante da matriz inversa de uma matriz quadrada

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A é igual ao inverso do determinante de A. Aplicando determinantes a ambos os membros da igual­
dade A '1 = A’, obteremos: det (A-1 ) = det (A‘).
1 Como det (A_I)= * .■ e det (A1) = det A
det A 1 = (det A jí 0)
det A
det A
Então: ' 1 = det A ou (det A}: 1, obtendo-se fi-
Essa propriedade na verdade é uma conseqüência do teo­ det A
rema de Binct. Temos que: se A é inversíve! e A " 1 é sua nalmeme, det A = ±1.
inversa, então A • A -1 = In. Assim teremos: 4 . Determine os valores de a para que a matriz
det (A ■ A-1 ) = det In => (det A) ■ (det A“ 1) = det In a 1 0
mas det In = 1, logo se det A * 0, obtemos: A = 3 2 a , seja inversível.
1 -0 1 a-
det A“ 1 = i
det A Solução
De fato, a condição necessária e suficiente para que uma Para que a matriz A seja inversível devemos ter como con­
matriz seja inversível é que seu determinante seja diferente dição necessária e suficiente que det A ^ 0. Logo:
de zero.
Importante!
det A = = a2 - 3a (regra de Sarrus)
A é inversível « det A ^ 0

Portanto: a2 - 3a ?! 0 \*°
EXERCÍCIOS a 3

1 . Se A e B são matrizes quadradas de ordem 3, tais que


det A = 2 e det B = 5, calcule: Determinantes de Vandermonde
a) det (A • B) c) det (A' • B3)
b) det (A2) d) det (A ') Os determinantes do tipo
Solução 1 1 1 1
a) det (A ■ B) = (det A) - (det B) = 2x5 = 10 ! 1 I
b) det (A2) = det (A ■A) = ( det A ) • ( det A ) = 1 1
|a b c 1J etc. sao
= (det A)2 = 22 = 4 Ia b|* b2 d3
c) det (A' ■B3) = (det A') • (det B3) = (det A) ■(det B) = a2 b2 c2 b3 d3
= 2*5 3 = 250 chamados determinantes de Vandermonde. Note que cada
coluna é uma progressão geométrica, com o primeiro termo,
igual a I.
2 . Se A é uma matriz quadrada de ordem 3 tal que det A = 3 Os elementos da segunda linha do determinante são cha­
mados elementos característicos e o determinante de Van­
'1 4 2' dermonde será obtido efetuando-se o produto de todas as di­
eB = 0 3 1 , calcule: ferenças possíveis entre os elementos característicos, respei­
tando-se a condição: cada elemento, a partir do segundo,
.0 5 3. menos todos os seus antecessores. Acompanhe nos exem­
a) det (A ■ B) c) det (B_ !)
plos:
b) det (A "1) d) det (2A )
Solução 1 11
Inicialmente teremos: 2 5 =
3
a)
1 4 2 4 25 9
det B = 0 3 1 = 4 (regra de Saints) (3 - 2) ■(5 - 2) ■ (5 -
0 5 3 1 1 1 1
a) det (A ■ B) = (det A) ■ (det B) = 3x4 = 12 b) (T 5 4 2|
1 _ J_ 9 25 16 4 -
b) det (A ’) =
det A 3 27 125 64 8
1 = (5 - 3) ■(4 - 3) - (4 - 5) • (2 - 3) • (2 - 5) ■(2 - 4) =
c) det (B“ ‘) =
det B = 2 x lx ( - l) x ( - l) x ( - 3 ) x ( - 2 ) = 12
d) det (2A) = 23 • det A = 8 x3 = 24 (reveja a 5! proprie­
dade dos determinantes) 12 4 I- 1 1
3 . Diz-se quí uma matriz A quadrada, de ordem n, á uma
15 25 = |2___ 5__jl I
matriz ortogonal, quando sua inversa é igual à sua transpos­ 13 9 4 25 9
ta. Mostre que, se uma matriz A é ortogonal, então (5 - 2) (3 - 2) • (3 - 5) = - 6
det A = ± 1. o
Solução Nesse último exemplo, primeiro fizemos a transposição,
A definição de matriz ortogonal nos diz que: lembrando que det A = det A1 c na scqüència aplicamos 155
A é ortogonal «=> A “ 1 = A' Vandcrmonde.

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Não são lineares as equações:
EXERCÍCIOS 3x? + 2x2 + 5Vx3 = 1 e J - 2j^ + 4z3 = - 1

1. Resolver a equação: S is te m a lin e a r d e m equações a n incógnitas


Um sistema de m equações a n incógnitas (x1} X2, ... xn)
1 1 1 1 é linear quando suas m equações são todas lineares.
1 2 3 x Exemplo
'3x - 2y + z = 0
x + y =1 é um sistema linear
14y — 3z = 2
Solução
Chamando-se de V o determinante de Vandermonde no S o lu ç ã o d e u m s is te m a l i n e a r
1? membro, obtemos: V - (2 - 1) ■{3 — 1) • (3 — 2) ■ A solução de um sistema dc equações lineares é um con­
■(x 1) • (x - 2) • (x - 3) = 2 • (x - 1) ■(x - 2) ■ junto ordenado de números (s3; s2; s3; ...; sn), ral que, se fi­
■(x - 3). zermos xt = S[, x2 = S j,...,xn = Sa, teremos todas as equa­
Agora: ções do sistema satisfeitas.
V = 0 <=>2 ■ (x - 1) • (x - .2 ) ■(x - 3) = 0 « Exemplos
fx - I = 0 « x = 1 , fx - 2y = 0
1. N0 sistema + 2y = 16
tu
-2 = 0 «x = 2 o par ordenado (4; 2) onde x = 4 e y = 2, satisfaz a ambas
m as equações do sistema. Veja:
x -3 = 0 «x = 3
f4 - 2 x 2 = 0
Então: S = (1, 2, 3]. [ 3 x 4 + 2x2 = 16
2 . Calcular: Além disso, essa é a única solução para 0 sistema. O con­
junto solução será S = ((4; 2)).
1 1 ! x + y - 3z = 0
log 2 log 20 log 200 2. N0 sistema 2y + 4z = 8
Gog 2? (log 20)2 (log 200)2 x - z =0
temos 0 terno ordenado (x, y, z) = (1, 2, 1) como solução.
Solução Observe que:
O determinante V é um determinante de Vandermonde,
portanto: 'I + 2 - 3 x l = 0
V = (log 20 - log 2) (log 200 - log 2) (log 200 - log 20) 2x2 + 4 x ] = 8
l 1-1=0

C la s s if ic a ç ã o d e u m s is te m a lin e a r
m j V = (log 10) (log 100) (log 10) Um sistema linear c chamado dc possível ou compatí­
V = 1x2x1 = 2 vel, quando admite pelo menos um a solução. Em caso
contrário, isto é, quando não adm itir solução alguma,
será impossível ou incompatível.
Caso um sistema seja possível, podem ocorrer duas si­
SISTEMAS DE tuações: 0 sistema pode ser possível e determinado ou pos­
EQUAÇÕES LINEARES sível e indeterminado. Na primeira situação, 0 sistema tem
uma única solução e, na segunda situação, infinitas soluções.
Exemplos
f x - 2y = 0
1. O sistema ^(3x + + 2y = i 6
Para classificarmos e resolvermos sistemas de equações
lineares, utilizaremos a teoria de matrizes e determinantes é possível e determinado. Sua única solução, como já vimos,
S ISTEM A S DE EQUAÇÕES LINEARES

que acabamos de estudar. é 0 par ordenado (4; 2).


o n - f x — 2y = 0
2. O sistema [ 3x _ 6' = 0
EquaçSo lin e a r a n incógnitas
Uma equação com n incógnitas (xj, x2, x3, ... xn) é cha­ é possível e indeterminado. Observe que a segunda equação
mada de linear quando for do tipo: é igual à primeira multiplicada por 3. Na verdade, 0 sistema
é equivalente à única equação: x - 2y = 0. Essa equação
ajXj + a2x2 + ... + anx„ = b nos dá x = 2y; fazendo, então, a incógnita y assumir valores
arbitrários, obtemos uma infinidade de pares (x; y), satisfa­
Os números reais a;, a2, ... a„ são chamados coeficientes zendo 0 sistema. Por exemplo, alguns desses pares seriam:
da equação e o número b é o termo independente dessa (P> 0) (nesse caso fizemos y = 0); (2; 1) (fizemos y = 1) eIC-
equação. E costume mudar 0 nome da incógnita que passamos para
Observe que, numa equação linear, todas as incógnitas 0 segundo membro, para uma letra grega. Fazendo então
tém expoente igual a 1. Assim, por exemplo, são lineares as y = a, obtemos x = 2y = 2a. As soluções do sistema são,
equações: então, todos os pares ordenados (x; y) = (2a; a), onde
a € IR. O conjunto solução é portanto S = ((2a; a),
156 3*i + 2x2 + x3 *= 0 e x — 2y + 3z = 4 a G IRj.

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_ . ( x + y- 1 R eg ra d e C ram er
3. 0 sistema [ 2x + 2y = 10
é impossível, pois a segunda equação é incompatível com a ATENÇÃO Quando D * 0, o sistema é possível e
primeira. Nenhum par ordenado (x; y) irá satisfazer a am­ determinado, isto c, admite uma única solução.
bas as equações simultaneamente. Portanto S - 0 .
Resumindo: O valor de cada incógnita, nesse caso, pode ser obtido
• sistema possível c determinado: uma única solução; pela chamada regra de Cramer:
• sistema possível c indeterminado: infinitas soluções. O valor da incógnita Xj, i = 1,2, 3 ,..., n é igual i fração
D.j . . . —
■ S is te m a s lin e a r e s d e n e q u a ç õ e s a n in ­ ■, onde é o determinante relativo à incógnita x, e D
c ó g n ita s é o determinante do sistema.
Consideremos um sistema linear de « equações a n in­ Assim temos:
cógnitas, como o seguinte: Dxl D*2
X1 - Q 1 x2 ~ D ’ ' ■*n D
^an X| + a,2x2 + ... + a,nxn = t>i
Exemplo
I a2lXj + a22x2 + + a2nxn = b2 "x +y +z* 6
No sistema x - y —2z = - 7 , temos:
2x - 2y + z = 1
1 1 1
anIX] + an2x2 + ... + annxn bn D = 1 -1 - 2 = —10
Para esse sistema, definimos: 2 - 2 1
determinante do sistema; Como D ?! 0,o sistema terá uma única solução, que se­
a ln
rá obtida aplicando-se a regra de Cramer:
all al2 a13
a23 a2n 6 1 1
a2J a22
Dx = - 7 -1 - 2 '= -1 0 ,
D= 1 -2 1
6 1
anl an2 an3 Dy = —7 -2 - 20,
1 1
• determinante relativo à incógnita X|J I 6
ai2 aln D. = - 1 - 7 -3 0
„2 I
322 a2n
Pela regra de Cramer, obtemos:
Dxi
D* - 10 _ . ^y_ _ _
X = _D~~ -1 0 " h ) D -1 0 ’
an2
D1 = -3 0
Observe: Dx, foi obtido substituindo-se a primeira colu­ z= D =3
-1 0
na do determinante D, que é a coluna dos coeficientes de
X[, pelos termos independentes bj, b2, ..., b„. O terno ordenado (1; 2; 3) é a solução do sistema.
Analogamente, definimos:
determinante relativo ã incógnita x2;
EXERCÍCIOS
all b, ... aln
a21 b2 ... a2n 1 . (FÚVEST- SP) Resolver, aplicando a regra de Cramer,
D’x2 o seguinte sistema:
( X + v = 1
| SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES

-2 x + 3y - 3z = 2
anl bn •" ann ( x+ z=1
e assim por diante, até o determinante relativo ã incógnita n. Solução
O sistema dado escreve-se como se segue:
a ll a l2
r x + y + 0 ■z = 1
a 21 a 22 - 2x + 3y - 3z = 2
Dvn = ' x + 0 ■y + z = 1
Temos, então:
anl a 1 1 0
Exemplo D = -2 3 -3 2;
1 0 1
vT . f3x + 2y = 0
No sistema |4x _ ' _ j , temos: 1 1 0
3 2 1 0 2 D* = 2 3 - 3 = - 2 ;
D 4 _ 1 > - 1 - 1 >Dy 1 0 1 157

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• se o determinante D for nulo e pelo menos um dos deter­
1 0 minantes relativos às incógnitas não for nulo, então o siste­
-2 - 3 = 4. ma é impossível.
D, c 1
]
1 1 1 D = 0 e (Dxl * 0 ou Dx2 * 0 ou ... Dxn * 0) o sisie-
D, -2 3 2 =4 ma é impossível.
1 0 1
Pela regra de Cramer, obtemos:
Dl = ^ 12 , _ D ->■ _ ± = ?. Exemplos
x- D 2 = ’y ” D 2 ’ f3x + 2y = 1
1. No sistema (5x + 4y = 0 temos D = =2
D, = A . m 2
__ Como D 0, o sistema é possível e determinado.
í ~ D 2
Portanto: S = j ( - 1; 2; 3)). . f3x + 2y = 1 3 2
2. No sistema t 6x + 4y = 2 temosclucD = 6 4
2 . Resolver a equação matricial:
3 1'
2 3 4 X 1 D,= 2 ^ |“ 0 c Dy = 6 2 = 0. O sistema é, então,
0 2 -1 y = 0
.1 0 1 .z .1 possível e maetcrmmaao
indeterminado ((D
u -= uDxx =
- uDyy -= 0).
Solução , ‘ „ . ^Ç3x + 2y = 1 p. 3 2
3. No sistema 6 + 4y _ 5 temos D = 6 4 = 0 e
Vamos verificar que a equação matricial é equivalente a
um sistema de equações. Efetuando-se o produto de matri­ 1 J .
zes no primeiro membro vamos obter: D. = g ^ j = —6. Como D = 0 e D, / 0, o sistema ê
3 4 X i impossível.
2 -1 ■ y = 0 Observe que não c necessário o cálculo de Dy; faríamos esse
0 1 .z . i cálculo apenas se tivesse ocorrido D = 0 e D , = 0.
r
2x + 3y + 4z i
2y - z = 0 <= ?> 2y - z = 0 EXERCÍCIOS
X +z .1 x+z =1
Resolver a equação matricial inicial é, então, equivalente 1 . Classificar o sistema a seguir, quanto ao número de so­
a resolver o sistema linear obtido. Para esse sistema, temos: luções:
( x - 3y + 2z = 1
2 3 4 1 3 4 2x + y - z - 0
D 0 2 - 1 = - 7 ; D, = 0 2 - 1 = -9 (^x - 8y + 5z = 3
1 0 1 L1 0 1 Solução
Pela regra de Cramer, temos: Temos:
1 -3 2 1 -3 2
x = dl =X 0 i - i
o

D 2 1 - 1 Dx =
li

D 7
5 -8 5 3 - 8 5
Esse valor de x, substituído na equação III do sistema,
0 1 2 -3
nos dá z = - —. Substituindo em II, temos v = - —. - 1 = 0, Dz = 1 =0
1 ' i Dy =
5 — 8
A solução da equação matricial é, então, a matriz:
ir n . Como D = Dx = Dj, = Dj = 0, o sistema é possível e
X 9/7 indeterminado.
y = -1/7 2 . Classificar o sistema a seguir quanto ao número de so­
. z . . - 2/7 .
luções:
D iscu ssão d e um siste m a lin e a r ’ ’ x - y =2
Vimos que um sistema linear de « equações a « incógni­ 3x + z = 0
| SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES

tas com determinante D não nulo, é possível e determinado, 5x - 2y + z = 1


isto é, tem solução única que pode ser obtida pela regra de Solução
Cramer. Temos:
Quando o determinante D for nulo, o sistema poderá ser 1 - 1 0 2 -1 0
possível e indeterminado, ou impossível. Guarde os seguin­ D= 3 0 1 = 0 e Dx = 0 0 1 =3
tes resultados: 5 -2 1 1 -2 1
• se o determinante D do sistema for nulo c todos os deter­
minantes relativos a todas as incógnitas o forem também, en­ Como D = 0 e Dx 0, concluímos que o sistema é im­
tão o sistema será possível e indeterminado, isto é, admitirá possível (observe que não foi necessário calcular Dy c Dz,
infinitas soluções; pois ocorreu Dx 0).

D = 0 e DX| = Dx2 = ... = Dxn = 0 o sistema é pos- x + y + kz = 2


sível e indeterminado. 3x + 4y + 2z = k

158 seja possível e indeterminado.

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Solução - 3 0 - 3
O sistema será possível c indeterminado se tivermos D. = - 2 m - 1 = - 3m2 + 3m + 6
D = D, = Dv - D, = 0. Calculando-se esses determinan­ i 2 m
tes, obtemos: -
1 -3 3
1 1 k = 2 -2 - 1 = 4m - 8
D= 3 4 2 = k - 3, ] 1 m
2 3 -1
1 0 -3
k = 2 m - 2 = 4m - 8
D. = 2 = 3k2 - 3k - 18, 1 2 1
-I
Calculamos agora os valores de m que anulam o determi­
k nante D.
Dy = 2 = - 2k2 + 2k + 12,
-1 D m2 + 3 m - 1 0 = 0 ô m = - 5 ou m = 2
Obtemos a primeira conclusão importante:
2 sem / - 5 e m / 2 , então D / 0 e o sistema é possível
Dz = k
J e determinado.
Resta saber o que acontece nos dois casos em que D = 0.
Ocorre, então, D = 0 « k - 3 = 0 « k = 3. Para m = - 5, obtemos D, = - 84, Como Dx Z 0 e
Para k = 3, verificamos que: D* = 3x32 — 3x3 - 18 = D = 0 o sistema será impossível.
= 0, D}. = - 2 x 3 2 + 2x3 + 12 = 0 e D2 = 3 - 3 = 0. Para m = 2, obtemos: D, = 0, D, = 0 c D, = 0 e co­
Portanto, para k = 3, lemos D = Dx = Dy = Dx = 0 e mo D = 0, o sistema será possível c indeterminado.
o sistema será possível e indeterminado. A resposta è por­ Resumindo temos:
tanto k = 3. 'm Z - 5 e m Z 2 = sistema possível e determinado
m = 2 =» sistema possível e indeterminado
4 . Determinar k & IR para que o sistema: m = —5 =» sistema impossível

[2x + y = 0 * sc*a imP0SSÍvel-


Solução Sistemas lineares homogêneos
Para que o sistema seja impossível devemos ter D = 0
e Dx ou D,, diferente de zero. Um sistema linear é homogêneo quando os termos inde­
-1 pendentes de todas as suas equações são nulos. Tal tipo de
Verificamos, inicialmente, que Dx = 1 = 1 * 0. sistema, que é um caso particular do que estudamos até ago­
Impondo, então, D = 0, obtemos: ra, tem então o seguinte aspecto:
k -1 0 » k + 2 = 0 » k = —2.
2 1 Xanx, + a12x , + ... + a ,nxn =

5 . Discutir em Função do número real a, o sistema nas in­ 321*1 + 322*2 + - + a2nxn =
cógnitas x, y:
f x + 2y = 1
í 3x + ay = 0
^an Is 1 + an2*2 + - + ann*n = lO
Solução
I As propriedades importantes de um sistema linear homo­
D= 6, Dx = a, gêneo são as seguintes:
• todo sistema linear homogêneo é sempre possível, admite
Dy = = -3 . pelo menos a solução (x„ x2, ..., xn) = (0, 0 ,..., 0), chama­
da solução trivial ou nula;
Teremos então: • em todo sistema linear homogêneo ocorre Dxl = D*, =
• sc D ^ 0, o que equivale a a - 6 Z 0 e, portanto = ... = D„ = 0;
a ?i 6, o sistema será possível e determinado; • se o determinante de um sistema linear homogêneo for di­ I SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES
• se D = 0, o que equivale a a = 6, obtemos D, = 6 e ferente de zero, então a única solução do sistema será a solu­
Dy = - 3 (Dv não depende de a). Temos, então, nesse ca­ ção trivial;
so, D = 0 e D, 0 (assim como Dy Z 0). • para que um sistema linear homogêneo de n equações a
Resumindo temos: n incógnitas admita soluções não triviais (além da solução
fpara a Z 6, o sistema é possível e determinado trivial) é necessário e suficiente que seu determinante seja
[para a = 6, o sistema é impossível nulo (pois, quando D = 0, o sistema c indeterminado).
6 . Discutir, em função do número real m, o sistema:
| x - 3z = - 3 EXERCÍCIOS
2x + my - z = - 2
x + 2y + mz = 1
Solu ;äo x + 2y - 3z = 0
I 0 -3 1 , Verifique sc o sistema 2x + 5y + 2z = 0 , admite so-
D = 2 m -1 = m2 + 3m - 10 3x - y - 4z = 0
1 2 m luções não triviais. 159

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r - Soluçáo
1 2 - 3
F a to ria l
Introduziremos inicialmente o conceito de fatorial que
Temos: D = 2 5 2 = 61 * 0, portanto o será de grande utilidade nos exercícios de Análise Combi­
3 -I -4 I natória.
sistema 6 determinado, apresentando apenas a solução tri­ Definição:
vial (0, 0, 0). n! = n ■ (n — 1) ■(n — 2) ■ .... ■ 3 • 2 ■ 1 para n
2 . Determine X para que o sistema: é N eu > I

'Xx — y = 0
x + v + Xz = 0, admita soluçoes não nulas. O símbolo n! lê-se fatorial de n ou n fatorial.
b 2y + z = 0 Exemplos
Solução 1. 2! = 2x1 = 2
O sistema terá soluções não nulas se, e somente se: 2. 4! = 4 x 3 x 2 * 1 = 24
X - 1 0 3 .7 ! = 7 x 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x l = 5040
D =0 = 0 » 2V - X - 1 = 0 Definimos:
0! = 1 1! = 1
Resolvendo ã equação do segundo grau vamos obter:
OBSERVAÇÃO
X = ——ou X = 1.
n! = n ■ (n - 1)! (n 5: 1)
2 3 , admite
3 . A equação matricial Exemplos
1 4
1. 6! = 6x5!
solução
X
- íL 0 J . Determine X. 2. 9! = 9x8!
. y _

Inicialmente, transformamos a equação matricial no sis­


tema linear equivalente. Acompanhe: EXERCÍCIOS

1 . Simplificar as expressões:
, 7! t_\ 8! . 20! x S! x 3!
(2x + 3y = Xx f2x-X x + 3y = 0 f(2-X)x + 3y = = 0
a) 6T b) C 4! x 19! x 7!
0 [ x + 4y = Xy ” ( x + 4y - Xy = 0 0 ( x +(4 - X)y = 0
Solução
A conclusão é a seguinte^ a equação matricial do início
a) TL = J M . = 7
3 6! >r
admite solução 1 * [o] se’ e somente se, o sistema
obtido admitir solução (x; y) ~iA(0; 0), isto é, solução não tri­ m 8! _ # * 7 xj8Í _ 7
J 8X6! jr x p *
vial. Isso ocorre quando:
. 20!x 8 !x 3 j = 20xlgrjx8xyfx> f'' = 20x8 = 4Q
2 -X 3 ' 4! x 19! x 71 4 x ^ íx y$\ x ^ f 4
1 4 -X = 0
2 . Simplificar as expressões:
Desenvolvendo o determinante, temos:
(n + 2)! (2n)!
(2-X ) (4-X ) - 3 = 0 a) b)
X2 - 6X + 5 = 0 » X 1 ou X = 5. n! (2n - 2)!
Solução
(n + 2)! (n + 2) ■(n + 1) V = (n + 2) • (n + 1)
a) ~ = ------------y .
m , (20) • <*» - 1) . (2n _ í )
ANALISE ' (2n - 2)! J 2 u -----SJt" 1
COMBINATÓRIA 3 . Resolver as equações (n G IR):
a) (2n - 1)! = 24
b) (n + 1)! = 20 ■ (n - 1)!
A Análise Combinatória é a pane da Matemática que vi­ . (n + 1)! - n!
ANÁLISE COMBINATÓRIA

sa desenvolver métodos de raciocínio que nos permitam es­


tabelecer fórmulas para calcular o número de determinados c) " ( , - ■ ) ! - 7"
agrupamentos, formados com os elementos de um dado con­ Solução
junto. a) Lembrando que 4! = 24, podemos escrever: ^
A origem desse assunto está ligada ao estudo dos jogos (2n - 1)! = 4! <=>2n - 1 = 4 <=> 2n = 5 <=►n = —
de azar, tais como: lançamento de dados, jogos de carta etc. Portanto:
Atualmente, você também pode perceber a utilização da Aná­
lise Combinatória nas estimativas de acerto em jogos popu­ b) (n + 1)! = 20 • (n - 1)!
lares tais como; loteria esportiva, loto, loteria federal etc., (n + I) • n - ifi— -Vjt = 20 n2 + n = 20 ~
além de aplicações mais específicas, como confecções de ho­ «■ n2 + n - 20 = 0
rários, de planos de produção, de número de placas de auto­ Resolvendo a equação do segundo grau obtemos n = 4 ou
I

160 móveis ctc. n = —5; (n = —5 não convém). Portanto S = (4).

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OBSERVAÇÃO No exercício anterior pudemos cor­
tar o fator (n - 1)! na resolução da equação, pois esse
EXERCÍCIOS
fator necessariamente é diferente dc zero.
1. Quantos números de dois algarismos podem ser forma­
(n + 1)! - n! dos no sistema de numeração decimal?
7n Solução
C) (n - 1)!
• escolha de um algarismo para a casa das dezenas: 9 possi­
(n + 1) • n ■ (n - 1)! - n ■(n - 1)! bilidades (o zero não pode ocupar essa posição);
(n - 1)! ■ 7n • escolha dc um algarismo para a casa das unidades: 10 pos­
Colocando-se (n - 1)! fatorial cm evidencia no numerador sibilidades.
da fração vamos encontrar: Total: 9x10 = 90
(n - 1)! ■|(n + 1) - n - n] _ , 2 . Quantos números pares de dois algarismos podem ser for­
------------- (n — Iji - 7 n « n + n —n = mados com os algarismos dc 1 a 9?
a) podendo ocorrer a repetição de algarismos.
= 7n 43 n: - 7n = 0 b) sem ocorrer a repetição de algarismos.
Resolvendo a equação do segundo grau teremos: n = 7 ou Solução
n = 0; (n = 0 não convém). Portanto S = [7]. a) • escolha de um algarismo para a casa das unidades: 4 pos­
sibilidades (o número deve terminar em 2, 4, 6 ou 8, para
4 . Determinar x £ R, tal que: 50 < (2x + 1)! < 500 ser par);
Solução • escolha de um algarismo para a casa das dezenas: 9 possi­
Como (2x + 1)! deve estar compreendido entre 50 e 500, bilidades.
devemos ter: (2x + 1)! = 5! (pois 5! = 120). Logo 2x + Total: 9x4 = 36
+ 1 = 5 43 x = 2. Portanto S = [2]. b) ■escolha de um algarismo para a casa das unidades: 4
possibilidades (2, 4, 6, 8)
P rin c íp io M u ltip lic a tiv o • escolha de um algarismo para a casa das dezenas: 8 possi­
Nesse princípio irá basear-se toda a sequência da Análise bilidades, já que do total de 9 algarismos que podem ser es­
Combinatória. Vamos apresentar alguns exemplos iniciais colhidos não podemos utilizar aquele que estiver ocupando
antes dc formular o enunciado do Princípio Multiplicativo. a casa das unidades, para que não haja repetição.
Exemplos: Total: 8x4 = 32
1. Um rapaz possui cinco camisas c duas calças. Dc quantos
modos diferentes cie poderá se vestir? 3 . Quantos são os divisores do número 72?
A escolha de uma calça poderá ser feita dc duas maneiras Solução
diferentes. Escolhida a primeira calça, o rapaz poderá esco­ Cada divisor de 72 é da forma 21 ■3* (pois 72 = 23 • 32,
lher qualquer uma das cinco camisas, formando portanto cin­ onde x € {0, l, 2, 3 | e y É (0, 1, 2].
co conjuntos diferentes. Se tivesse escolhido a segunda cal­ • escolha de um valor para x: 4 possibilidades (0, 1, 2, 3)
ça, novamente poderia combinar essa calça com as cinco ca­ • escolha de um valor par y: 3 possibilidades (0, 1, 2)
misas que possui, formando outros cinco conjuntos diferen­ Total: 4x3 = 12 divisores
tes. Portanto o número total dc maneiras diferentes dc se OBSERVAÇÃO O Princípio Multiplicativo pode ser ge­
vestir nesse caso será: 2x5 = 10. neralizado para mais de dois eventos. Acompanhe os exercí­
Poderiamos esquematizar o problema desse modo: cios resolvidos a seguir.
• escolha de uma calça: 2 possibilidades diferentes 4 . No sistema decimal, quantos são os números de três al­
• escolha dc uma camisa: 5 possibilidades diferentes garismos distintos que podemos formar?
Total: 2x5 = 10 ' Solução
2. Quantos números de dois algarismos podemos formar com • escolha de um algarismo para a casa das centenas: 9 possi­
os algarismos de 1 a 9? bilidades (pois o zero não pode ocupar essa posição);
• escolha de um algarismo para a casa das dezenas: 9 possi­ • escolha dc um algarismo para a casa das dezenas: 9 possi­
bilidades bilidades, pois embora o zero possa ocupar essa posição, não
• escolha dc um algarismo para a casa das unidades: 9 possi­ podemos repetir o algarismo que se encontra na casa das
bilidades centenas.
Total: 9x9 = 81 • escolha de um algarismo para a casa das unidades: 8 possi­
Podemos portanto formar 81 números de dois algarismos bilidades já que não podemos repetir o algarismo das cente­
com os algarismos de 1 a 9. nas e nem o das dezenas.
3. Num grupo dc 5 rapazes e 4 moças, de quantos modos Total: 9x9 x8 = 648
distintos podem ser escolhidos um rapaz para presidente e
uma moça para secretária de grêmio estudantil? 5 . Quantos são os resultados possíveis para um teste da lo­
• escolha de um rapaz para presidente: 5 possibilidades teria esportiva com 16 jogos?
• escolha de uma moça para secretária: 4 possibilidades Solução
Total: 5x4 = 20 Para cada um dos 16 jogos, temos três resultados possíveis
(coluna 1, coluna do meio e coluna 2). Pelo Principio Mul­
Enunciado do Princípio Multiplicativo Se tivermos tiplicativo teremos que o total de resultados possíveis será:
dois acontecimentos, A e B, sendo que a ocorrência de
um deles independe da ocorrência do outro, A aconte­ |Jogo l| |jogo 2\ I Jogo 3| ......... |jogo lô|
cendo de m maneiras diferentes e B de n maneiras dife­ TTs TT\ ttV t V
rentes, o total de possibilidades da ocorrência de A se­ C| Cm c; c, cm c: c, cm c2 c, cm c2
guida da ocorrência de B, será mxn. 3 possibilidades 3 possibilidades |3 possibilidades!

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T = 3X3X3X...X3 = 314 = 43046721 resultados dis­ Solução
tintos. Aplicando a fórmula do número de arranjos, vamos obter:
Faça esse problema para um teste da loteria esportiva com
x! = 10
X!
13 jogos. Compare os resultados e analise o que representou
o aumento de três jogos em cada teste para o total de resul­ (x - 3)! (x 2)!
tados possíveis. x ■(X - 1) • (x - 2) • =
A rra n jo s s im p le s
Seja o conjunto A = (1, 2, 3]. Quantos números com 2 10 • x ■ (x - 1) •
algarismos distintos podemos formar com os elementos de A?
Tcremos como resposta do problema os seguintes núme­
ros: 12, 13, 21, 23, 31 e 32. Cada número obtido será cha­ • (x - 2) = 10 « x - 2
mado de agrupamento. Note, então, que obtivemos 6 agru­
pamentos distintos. = 10 « x = 12
A ordem dos elementos que formam cada agrupamento
é considerada, isto é, os agrupamentos 12 e 21, por exem­ 3 . (CESCEM-SP) Com os algarismos 0, 1, 2, 5 c 6, sem
plo, são diferentes embora formados pelos mesmos elemen­ os repetir, quantos números compreendidos entre 100 e 1 000
tos (os algarismos 1 e 2). Tais agrupamentos, formados por poderemos formar?
elementos distintos e cuja ordem é levada em conta, chamam- Solução
se Arranjos Simples. Como os números devem estar compreendidos entre 100
e 1 000, terão 3 algarismos. Como não pode haver repetição
. . . ( não hâ repetição de elemen- de elementos e a ordem dos elementos cm cada agrupamen­
ATENÇAO Arranios 1105. a or[icm dos elementos é to é considerada (por exemplo 0 número 123 ê diferente do
___________ Stmples ^considerada.____________ número 132) trata-se de um problema dc arranjos simples,
números iniciados por 1: _I____ ___ => A4>2 = 12
Cálculo do número dc Arranjos Simples sendo « o
número de elementos de um conjunto A, o número de ar­ números iniciados por 2: _ 2 _ ______ A4,2 = 12
ranjos simples de n elementos tomados p a p será dado por:
números iniciados por 5: _5________=» A4i2 = 12
nl
Aw ' <» - pu números inciados por 6: _6________=» A4>2 = 12
An, p: lê-se aranjo de n elementos tomados p a p Portanto 0 total de números pedido c 4 x 32 = 48.
Exemplo 4 . Em um campeonato de futebol participam dez clubes,
Quantos números de três algarismos distintos podemos todos com a mesma possibilidade dc vencer. De quantas ma­
formar com os elementos do conjunto [1, 2, 3, 4, 5)? neiras diferentes poderemos ter a classificação para os três
Nesse caso n = 5, que indica o total de elementos que primeiros lugares?
temos para usar, e p = 3 que é a forma segundo a qual os Solução
elementos vão ser associados, já que o problema pede nú­ Note que a ordem dos elementos em cada agrupamento
meros de três algarismos. Aplicando a fórmula vamos obter: é importante, pois 0 clube A em primeiro, B em segundo
5! 5x4x3x21 e C em terceiro é diferente de B cm primeiro, A em segun­
^5,3 _ = 60 do e C em terceiro. Não há repetição de elementos, pois 0
0 (5 - 3)! 2!
I mesmo clube não pode ocupar duas posições diferentes si­
Portanto, poderemos formar 60 números com três alga­ multaneamente. Portanto, trata-se de um problema de arran­
HL ' rismos distintos. jos simples. Temos um total de dez clubes para ocuparem
três posições, logo: A1(>,3 = 720.
EXERCÍCIOS 5 . Quantos números pares de 4 algarismos distintos podemos
formar com os elementos do conjunto A = [x £ IN/x < 7j?
. ~. . A6.; - A4. Solução
1 . Calcular: — ,
*5,2 Os elementos do conjunto A são: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, Te­
Solução mos portanto 7 algarismos para serem utilizados. Como os
Calculando cada um dos arranjos que aparecem na ex­ números devem ser pares terão que terminar em 0 ,2 ,4 ou 6,
pressão vamos ter: terminados em 0 :___________ 0_ = A6>3
ce _ 6 ! _ = _6x5x4!_ = 6x5 =
-o A&.2 4! terminados em 2: ____ 2_ =* A6t3
t— (6 - 2)!
<c
z 4! _ 4x3! _ .
co A4, i = terminados em 4: 4 = A6i3
E (4 - 1)! 3!
o
o 5! terminados em 6: 0 A6)3
Aj.a = (5 - 2)! = 5x4x3^-3!
= 5x4 = 20
Total: 4xA,6,3
„ . . , 30 - 4 _ _26_ 13
Voltando à fração metal: jq = 20 _ 10
_ N0 caso em que os números terminarem em 2 ,4 e 6, eles
2 . Resolver a equação: A,,j = 10 • AXt2 não poderão começar por zero.
162

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8 = P2 *= 2! = 2
*5,2
8 4 2 é o 21? número, portanto O
4 =* A5,2 3xA 5,2
22? será: 8462.
5 . Quantos são os anagramas da palavra "arara”?
J ) _________ 6_ = A;,2
Solução
Portanto o total de números pedido será: A palavra “arara” tem 5 letras. Mas devemos considerar
4 x A 62 - 3 x A 5i2 = 4 x 1 2 0 - 3 x 2 0 = 480 - 60 = 420. que existem letras repetidas. Ao trocarmos, por exemplo, a
posição de duas letras A, não obteremos um novo anagra-
OBSERVAÇÃO Todos os problemas de Arranjos Sim­ ma. Precisamos portanto “descontar” todas as trocas de po­
ples também poderãoscr resolvidos pelo Princípio Mul­ sição entre letras iguais. Nesse caso o total de anagramas se­
tiplicativo. Você poderá optar por aquele processo que rá dado por:
achar mais conveniente. -i A 5, total de letras da palavra
P e r m u ta ç õ e s sim p le s P;’2 = “n r -, = 10 í 3, total de letras a
Caso particular de An ? quando n = p. As permutações ) 2, total de letras r
de n elementos serão indicadas por Pn. Podemos determi­
nar Pn do seguinte modo: C om binações sim ples
São agrupamentos onde a ordem com que os elementos
comparecem não é considerada.
Pn = An,n = -----íb-----
(n - n)!
= -2^- = — = n! portanto:
O! 1 Exemplo
Quantas duplas distintas podemos formar com 3 pessoas
Pn = n! A, B e C?
Exemplos Repare que agora, se mudarmos a posição dos elementos
1. P3 = 3! = 3x2x1 = 6 em um agrupamento não obteremos um novo agrupamento.
2 . P2 = 2! = 2 x 1 = 2 Isto é, a dupla AB é igual a dupla BA, a dupla AC é a mes­
ma que CA e a dupla BC é a mesma que CB. Portanto o
EXERCÍCIOS total de duplas distintas será 3 (AB, AC e BC).
O número de combinações de n elementos tomados p a
1 . Quantos números com 5 algarismos distintos podemos p , que indicamos por Cn>F será dado por:
formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5?
Solução C"'p (n - p)! pí
Verificando que n = p = 5, vamos obter:
p 5 = 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120.
Portanto, poderemos formar 120 números.
2 . Quantos são os anagramas da palavra “cola"? EXERCÍCIOS
Solução
Anagramas são palavras obtidas efetuando-se todas tro­
cas possíveis entre as letras de uma palavra dada e que po­ 1 . Quantas comissões formadas de 4 elementos cada uma
dem ter ou não significado na linguagem corrente. podemos formar com 10 alunos de uma classe?
A palavra em questão, “cola”, possui 4 letras distintas, Solução
logo o total de anagramas será igual ao total de permutações 1(V 10! 10x9x8x7x6! 210
'
que podem ser feitas com essas 4 letras, isto é: C,0,4 (10 - 4)!4! “ 6!4! 6 !x 4 x 3 x 2 x l
Total de anagramas: P4 = 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24.
2 . Quantos são os resultados distintos possíveis de serem
3 . (FUVEST-SP) O número de anagramas da palavra FU- obtidos num teste da loto?
VEST que começam e terminam por vogal é: Solução .
a) 24 d) 120 Cada resultado possível corresponde a um conjunto de
b) 48 e) 144 5 números, sem importância de ordem, obtidos de um total
c) 96 de cem números. Teremos então:
Solução _ 100! _ 100x99x93x97x96x95! _
A palavra FUVEST tem 6 letras. Vamos analisar dois '100.5
(100 - 5)!5! 95! x 5 x 4 x 3 x 2 x 1
casos:
• começando por U e terminando por E: = 75 287 520
U ________________________ E = P.j = 4! = 24 3 . (FATEC-SP) Resolver a equação: <
az
* começando por E e terminando por U: An,3 = 3 ’ <D
E ________________________ U => P4 = 4! = 24 Solução
Portanto, o total de anagramas pedido é: 2 x 24 = 48. Al­ A0,3 = 3 ■ Cn_4
ternativa b. __ JiT
-^ - =3 O
4 . (FAAP-SP) Permutando os algarismos 2 , 4 , 6 e 8 , for­ 3)! “ ’ CJ>
mamos números. Dispondo esses números em ordem cres­ ? . (n —! 3)! = (n - 4)!*4) 4 ! » 3 ■(n - 3) - (n - 4)! = LU
C/5
cente, qual o número que ocupa a 22 f posição? = (n - 4)! - 24 <=>3n - 9 = 24 « 3n = 33 « n = 11.
S olução Portanto S = [11!- Z
2 ___________________=> P3 = 3! =6 <
4 . Numa escola existem 10 professores de Matemática e 7
4_ ____________ o P3 = 3! ° 6 de Física. Quantas comissões podemos formar compostas de
5 professores de Matemática e 3 de Física? 163
6 ._________________ o P, = 3! = 6

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Solução cias. De quantos modos possíveis poderá associar 6 dessas
♦escolha dos professores de Matemática: = 252 substâncias se, entre as dez, duas somente não podem ser
• escolha dos professores de Física: C7>3 = 35 juntadas porque produzem mistura explosiva?
P e loPrincípio Multiplicativo vamos ter: C|0jí x C7j3 = Solução
= 252x35 = 8820. • total de associações: C,0/j = 210
Poderemos portanto formar 8820 comissões. • total de associações onde aparecem juntas A e B :C 84 =
5 . Quantas diagonais tem um hexágono?
= 70 ’
Solução Logo, o total de associações possíveis será:
Hexágono: 6 lados, 6 vértices C10.e - C8i4 = 210 - 70 = 140.
Para obtermos as diagonais, devemos tomar os vértices 9 . (CESGRANRIO-RJ) Seja M um conjunto de 20 elemen­
dois a dois (C6>2) e “descontar” os lados do polígono, pois tos. O número de subconjuntos de M que contém exatamente
não são diagonais. 18 elementos é:
Chamando de D o número de diagonais, vamos ter: a) 360 b) 190 c) 180 d) 120 e) 18
D = C6h2 - 6 « D = 1 5 - 6 « D = 9 Solução
O hexágono tem portanto 9 diagonais. Temos um total de 20 elementos para escolhermos 18,
OBSERVAÇÃO Para um polígono de tt lados (n > 3), independendo da ordem. Logo, teremos
teremos:
D = C,■n,2 - n Cjo i8 = -------- — --------= 190.
’ (20 - 18)! 18!
6 . (PUC-SP) Calcule Am>3 sabendo que Cm3 = 84. Portanto, o total de subconjuntos com 18 elementos que
podemos formar com um conjunto de 20 elementos, será 190.
Solução
|— ----------------1 Alternativa b.
m! 3 !xC m,3 « Ami3 = 1 0 . (USP) Uma organização dispõe de 10 economistas e 6
- Cm,3 °
<m- 3)13! L,,,J (m - 3)! administradores. Quantas comissões de 6 pessoas podem ser
= 6x84 «■ An,^ = 504. formadas de modo que cada comissão tenha no mínimo 3
7 . Dadas duas retas paralelas, tomam-se 8 pontos sobre uma administradores?
delas e 5 sobre outra. Quantos triângulos existem com vérti­ a) 2400 b) 675 c) 3136 d) 60 e) 3631
ces nos pontos considerados? Solução
Solução Teremos que considerar as seguintes comissões:
Temos um total de 13 pontos. Para formarmos triângu­ • com 3 administradores e 3 economistas: C6)3xC|0í3 =
los devemos tomar esses pontos 3 a 3 {C|3i3). Porém, os 8 = 2400
pontos que estão sobre uma mesma reta não definirão triân­ • com 4 administradores e 2 economistas: Cbi.,xC 10 2 = 675
gulos entre si (C8>3) o mesmo ocorrendo com os 5 pontos • com 5 administradores e I economista: C ^ x C io ,i = 60
pertencentes a outra reta (C5 3). Logo, o total de triângulos • com 6 administradores e nenhum economista: teremos só
possíveis de serem obtidos será: uma possibilidade.
-13,3 - C,8,3 -5,3 286 — 56 — 10 = 220. O total de comissões que poderemos formar será então:
r Poderemos formar, portanto, 220 triângulos. 2400 + 675 + 60 + 1 = 3136.
8 . (FUVEST-SP) Um químico possui 10 tipos de substân­ Alternativa c.

O símbolo lê-se “binomial n sobre p ” .


O Exemplo
S') _ 5! = 5! = 5 x 4 x X _ 20 - lG
iir 1 3!(5 - 3)! 3!x 2! _3fx2x]
_8!___ _ 8! _ 8 x 7 x ^ > T - g v 7 ^ 56
2' \ 5 ) 51(8 - 5)! “ 5!x3! tf* # * ? * }
Casos particulares
Chamamos de Binômio de Newton a expressões do tipo
rn \ n! nl
= 1
(x + a)n, com r 6 C , f l £ C t « Ê W 0!{n - 0)! ix n !
_n!__ _ nx(n - 1)! _ ^
Veremos a seguir um método de desenvolvimento de ex­ V1) l!(n - 1)! (n -1 )! (n - 1)!
pressões deste tipo, Neste método utilizaremos o conceito com n ^ 1.
de números binomiais, que passaremos a estudar agora.
n! n! n!
1 = 4 = i
nj n!(n - n)! n!x0! n !x i n!
o
O
Números binomiais Exemplos
Sendo n e p números naturais, com n ^ p, define-se: = 1
M 0J-Ü (J) - -
n!
p!(n - p)! 2. 15
.64 o - C )-* (:)-* C5)

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= 1; /12\_ 12! 12! _ y tx l l x lOxÇx^H'
G H GD- W 8!(12 —8)! 8!x4! pCx/fi& x2* 1
B inom iais com p lem en tares 11x10x9
Sendo n t p números naturais, com n ^ p, chamamos 2 ,1 - « 5
de números binomiais complementares aos binomiais
9! 9 jç8 x 7 x 6 x >(
e onde p + k = n (ou seja, a soma dos dois nú­ b) ( 9) _ 9!
X x 3 x ^ lx > f
\4/ 4!{9 - 4)! 4! x 5!
meros de baixo c igual ao número de cima).
Exemplos 9X1X6 - .26

> • 0 ■G) ■(?) = 8! = 8! 8x7x>< 8X7 _ „


21(8-2)! 2! x 6! _
2 . Determine n, n £ IN, de modo que os seguintes núme­
® (K ) < (o) ■GD ros binomiais sejam iguais:
O principal fato relativo aos números binomiais comple­
mentares é que eles são iguais: *>(D - G>> G») - GD« CD - ( » - * )
Solução
n, p, k £ N Dois números binomiais de mesmo "numerador” são
p +k =n G) - G) iguais se tiverem o mesmo “denominador” ou se forem dois
binomiais complementares. Acompanhe:
A explicação é simples e se baseia na definição de núme­
ros binomiais. Demonstrando: a) n = 2 ou n + 2 = 7 n =5
D! n!
CD - G)
4n =» - 3n = 0 =» n = 0 OU
G ) - p!(n - p)! k!(n - k)!
o - c h :: 4n = 15 =» 5n = 1
Como p + k = n=»k = n - p . Substituindo este resul­ " n =3
tado no segundo número binomial, temos:
n = n —2=*Q = - 2; impossível ou

t.k/ (n - p)! [n - (n - p)]! , ^ w - G )


« O - U H n + n - 2 = 8 “ 2n=10 = [n = s\
(n
e, portanto, os binomiais c com p + k = n, 3 . Resolva as seguintes eouações:
são iguais.
Exemplos
Solução
a) Aplicamos a definição de número binomial a ambos os
*-(D-G > *-(0 -0 *G )-G ) membros da igualdade:
Ig u a ld a d e d e b in o m ia is
’ ■ ( .- « ) - * - U a ) - C GA
Dois números binomiais do tipo e são iguais
2x J* 5X _______ X _______
se, e somente se,têm o mesmo “denominador” ou são com­ (n - 4)! [n - (n - 4)]! (n - 2)! [n - (n - 2)]!
plementares.
Veja os seguintes exemplos: 1 I
2x
V“ */* -• ' (n - 2)!x 2! =
C) = G) - P = 2 ou p + 2 = 8 =» p = 6 X 5
/ n \ /r%\
_(n-=;'3)!x4x3x/2,5<] (n i?
ou p + 4 = 9 => P = 5 1 .
II

() - 0 - P ín

OU Multiplicando esta última igualdade “em cruz", temos:


O
Q.
II

2 - (n — 2) - (n - 3) = 60 = (n — 2) ■(n - 3) = 30 °
‘ O - a +■2p = 6 => 3p = 6 n) p = 2 => n3 - 5n - 24 = 0; resolvendo esta equação de 2? grau,
obtemos duas soluções: n = 8 ou n = - 3. Como n é o “nu­
merador” do número binomial e este não pode ser negativo,
EXERCÍCIOS excluímos a solução —3, restando apenas a solução n = 8.
*■ Calcular os seguintes números binomiais: Logo, S = Í8J
o
b) A equação Q 15 dada è uma igualdade de o
a) (?) b>G) c>(D
Solução dois números binomiais; sabemos que dois números bino­
Resolvemos estes exercícios aplicando a definição de nú- miais de mesmo "numerador” são iguais se tiverem o mes­
mo “denominador” ou se forem binomiais complementares.
mero
bi"omia,: G) - tU ) T Temos então: 165

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G?.)-ft)

©
© 1 ....

+
1 ... linha dc numerador 3

3 - n = 2n 3n
1 4 © 4 1 ... linha de numerador 4

-f 3 - n + 2n 15 » 3 + CD + © 10 ß > +© linha de numerador 5

A solução n = 12 não serve pois o “denominador" do 1 © 15 20 © 1 .........numerador 6


]? número binomial ficaria negativo (isto não pode aconte­ Podemos formalizar esta propriedade conhecida como rc-
cer) e o “denominador” do 2° número binomial ficaria maior lação de Stifel, da seguinte maneira:
que o “numerador" (isto também não pode acontecer); por­ • dois números binomiais “vizinhos” estão na mesma linha
tanto, a solução da equação é: S = [1]. e, portanto, têm o mesmo “numerador” ti;
• dois números binomiais “vizinhos” estão em colunas con­
-Triângulo de Pascal secutivas e, portanto, seus “denominadores” são dois núme­
ros naturais consecutivos p c p + 1;
Os números binomiais podem ser escritos numa • o resultado da adição destes binomiais é um binomial si­
tuado na linha imediatamente seguinte (portanto com “nu­
tabela triangular de tal modo que os binomiais dc mesmo merador" n + 1) e debaixo do 2® número somado (portanto
“numerador” n fiquem todos numa mesma linha e os de mes­ com “denominador” igual ao do 2? número, isto 6, p + 1);
mo “denominador” p fiquem todos numa mesma coluna, for­ • visualmente, no triângulo de Pascal, temos:
mando assim o triângulo de Pascal (também conhecido co­
mo triângulo dc Tartaglia):
( )G K :,)( )
©

()()C::)( r
(p ) + ( p í l ) “ ( J t l) (relação de Stifel)
С») 0 ©
3. A soma de todos os elementos da linha de “numerador”
n é igual a 2n. Veja:
1? linha =• “numerador” zero ... 1 ... = 2U
© (0 © G) G) 2 ! linha => “numerador" 1 ... 1 + 1 ... = 2 = 2 1
3? linha =» "numerador” 2 ... 1 + 2 + 1 ... = 4 = 22
41 linha => “numerador” 3... 1 + 3 + 3 + 1 ... 8 = 23
CD© © 0 0 © 51 linha => "numerador” 4 ... 1 + 4 + 6 + 4 + 1 ... = 16 = 2'1
Generalizando, a linha de “numerador” n é:
(o) © © © © © ©
© * © ♦© * © ♦ -
© © © ... (» - ») G - - • G i a ) + G - . M n ) - 2’
Calculando cada número binomial da tabela anterior e Exemplos aa / n \
substituindo-o no local correspondente no triângulo de Pas­ 1. Aplicando a relação de Stifel: f ) + f + j ) =
cal, obtemos:
1 = C + ! ) ’ tcmos:
1 1
1 2 1 •» © * 0 - (D » ( !) * ( 3 - 0
1 3
1 4
1 5
3
6
10
1

10
4 1
5 1
•> •O- «©•©■©
2.
0
a soma dos binomiais
1 6 15 20 15 61
I BINÔMIO DE NEWTON

é igual a 24 = 16 pois é a soma dos números binomiais dc


“numerador” 4 do triângulo de Pascal.
Repare que:
1. O primeiro e o último elemento de cada linha vale 1. Isto se 3. A soma dos binomiais + +
explica pois são binomiais do tipo e fiue valem 1
+ ( 5 ) + Q ) + ( 5 ) é iguala 2 7 - 1 = 128 - 1 = 127,
para todo número n natural.
2 A soma de dois números "vizinhos” de uma mesma li­ pois é a soma dos números binomiais dc "numerador" 7 do
nha é igual ao número situado imediatamente abaixo do se­ triângulo de Pascal, com exceção do primeiro binomial da
gundo número somado. Veja os seguintes exemplos: linha, que vale 1.
166

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EXERCÍCIOS que esta soma vale 2n. Temos, portanto: 2° * 4096.
Fatorando o número 4096 (decompondo em fatores pri­
1 . Calcule mos) descobrimos que 4096 = 212. Substituindo este resul­
tado na equação 2n = 4096, temos: 2n = 212. Portanto, con­
a) cluímos que n = 12.
(D * ®
Desenvolvimento do
« CD* ( D * CD Binômio de Newton
- 0 * (D * 0 ) * G) Binômios de Newton são expressões do tipo: (2x + 5y)4,
(x - 3) , (3x + 2)2, (2 - i)1 etc. Resumindo:
d)
Co) - (lo) (x + a)", onde n é um número natural
Solução /30\
a) Para somar I 1 Ao\ .. e onde x representa a primeira parcela da soma e a represen­
i l J 3 li aplicamos a relação de
ta a segunda parcela da soma.
Stifel: Quando trabalhamos com produtos notáveis (livro I),
aprendemos a desenvolver expressões do tipo (x + a)2 ou
(x + a) . Agora vamos aprender um método geral, um mé­
GHp (D-(D todo que serve para desenvolver binômios do tipo (x + a)n,
b) Aplicamos a relação de Stifel duas vezes consecutivas- onde o expoente n é um número natural qualquer.
Vamos desenvolver alguns binômios do tipo (x + a)n pa­
ra valores particulares de n e, a seguir, intuir uma regra ge­
G“M D * ( n W ? M D \(n) ra! a partir dos casos particulares:
Stifel Stifell / se n = 0 (x + a)° CD
c) Aplicamos a relação de Stifel três vezes seguidas: se n 1 (x + a)1 x + a =. (T) ■ x + (7) ■ a
C M K K C M K M K )' se n 2 (x + a)2 x2 + 2 - x ■ a + a2 =
-Stifel L Stifel / - [ Stifel = © • X* + © ■ x ■ a + © • a2
d) Localizamos esses binomiais no triângulo de Pascal: se n = 3 => (x + a)3 = x3 + 3 • x2 ■a + 3 ■x • a2 + a3 =
=* ( D ‘ x 3 + (D • X2 ■a + © * x • a2 + © - a3
(DD -*((D
D (!£
( se n = 4 =
I = (x + a)4 := X4 + 4 •x 3 - a + 6 - x 2 ' a2 + 4 ■x ■a3 + a4 =»
==© * -x4 + © • x 3-■a + © • x2 • a2 + © ■X■a3 + © ■a4
(?) (b CD OBSERVAÇÃO Este último resultado se obtém multi-
plicando-se (x + a)-■por (x + a)*.
Pela relação de Stifel, percebemos que: ^
Co) Analisando estes resultados (por exemplo, o último), cons­
tatamos que:
• a primeira parcela do binômio, o x, aparece em todas as
■ Co) p<" - (lo) - Co) ■ (o) parcelas (com exceção da última) com expoentes decrescen­
2 . Calaile: tes de um em um, a partir do expoente n do binômio;
• a segunda parcela do binómio, o a, aparece em todas as
a) '8> parcelas (com exceção da primeira) com expoentes crescen­
i) * (! tes de um em um, a partir de 1, até o expoeneie n do binô­
mio;
”>G ) * G ) * G ) +•♦ G ) + G> • os coeficientes numéricos das parcelas são os elementos da
Solução linha de “numerador” n do triângulo de Pascal. Confira: olhe
a) A soma apresentada é a soma dos números binomiais da para os coeficientes numéricos, para os números dentro dos
linha de “numerador" 8 do triângulo de Pascal. Esta soma círculos e repare que eles são os números que formam as li­
é igual a 26 = 256 (propriedade do triângulo de Pascal). nhas do triângulo de Pascal. Por exemplo, para (x + a)4 os
b) A soma apresentada é formada por binomiais de “nume­ coeficientes numéricos são 1,4,6,4 e 1, exatamente os mes­
rador” 9, porém não é a soma da linha de “numerador” 9 mos que constam da linha de “numerador” 4 do triângulo
do triângulo, pois faltam o primeiro e o último binomial. de Pascal.
Como a soma da linha toda vale 29, e os dois elementos fal- A partir destas três últimas constatações é que podemos
tantes valem 1 cada um, então a soma apresentada vale: escrever o “desenvolvimento do Binômio de Newton”:
29 — 1 — 1 = 512 - 2 = 510 (x +a>"
o
3 . Determine n, n e IN, de modo que: o
Observe que:
= 4096.
G M ;) +G M
Solução
0 +-< • os expoentes de x vão decrescendo, de um em um, a partir
de « até zero. No último termo, temos x com expoente zero-
A soma apresentada é a soma dos números binomiais da W x°. • a”- 0 - . . a- . ( » W
linha de “numerador” n do triângulo de Pascal. Sabemos 167

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• os expoentes de a vão aumentando, de um em um, desde ^ (3s _ ])6 = 1 ■ 72 9x6 • I + 6 • 243x5 • ( - 1 ) +
zero atf n. No primeiro termo, onde não aparece o a temos + 15 81x4 - 1 + 20 - 27x3 ■( - 1) + 15 * 9x2 ■ 1 +
a com expoente zero: ■ x" ■a° = • xn • 1 = + 6 ■ 3x ■ ( - 1) + I - 1 ■ 1 =

•x (3x —l )6 =729x6 —I458x5+ 1215x4- 540x3+ 135x2- 18x+l


1 os coeficientes numéricos são os números binomiais da li­
nha de “numerador” n do triângulo de Pascal. 4. O desenvolvimento de (1 — 2x)3 tem 4 termos. Neste ca­
• o desenvolvimento do binômio (x + a)n é formado por n + 1 so, a primeira parcela é o “ 1” e a segunda parcela é ( - 2 x).
termos. Acompanhe:
Exemplos
1 .0 desenvolvimento do binómio (x + 2)5 é formado de 5 +1, (1 - 2x)3 = Q ) ■ l 3 * ( - 2 x f + Q) * l 2 • ( —2 x)1 +
isto é, 6 termos, tais que:
a) os coeficientes binomiais são os binomiais de “numera-
( 2 ) - l l ‘ <_2x)a * ( 0 ' 10 ' t_2X)3 *
dor"5; (o) (0 *GD*G> («)e(!)■ “iosvii°"s = (! - 2x)5 = 1 • i - 1 + 3 ■ 1 ■( - 2x) + 3 ■ 1 • 4x3 +
são: 1, 5, 10, 10, 5, e 1, respectivamente (veja estes valores + 1 ■ 1 ■( - 8 x 3) = '
no triângulo);
b) o x aparece com os expoentes 5,4,3,2,1 c zero, nesta ordem;
c) o 2 aparece com os expoentes 0,1,2 ,3,4 e 5, nesta ordem. (] _ 2x)3 = 1 - 6x + 12s2 - 8 x3 I
Temos, então:
<x + 2f = ( ’ ) . s 5 . 2* + ( > ) . v* . 2>+ ( ! Y x3 . 2; + Termo geral
N0 desenvolvimento de um binômio do tipo (x + a)n,
(;)— obtemos n + 1 termos, que são:
(x + 2)5 = 1 ■X5 • l + 5 ■x4 - 2 + 10 - x3 • 4 + 10-X--S + 1” termo: T| = • xn • a° = 1 • xn ■ 1 = xn
+ 5 ■x • 16 + 1 • 1 ■32 =>
(x + 2 )s = x5 + 10 ■x4 + 40 • x3 + 80 ■x2 + 80 ■x + 32 2o. termo: T 2 = f " j * xn " 1 • a1

2. O desenvolvimento do binômio (2x + 3)4 é formado de 4 3? termo: T 3 = f í j j * xn - í * a2


+ !, isto é, 5 termos, tais que:
a) os coeficientes binomiais são os binomiais de "numera­ 4? termo: T 4 = ■xn ~ 3 ■a3;e assim sucessivamente
até 0 último termo, que ê 0 termo de índice n + 1:
dor” 4: (o)’ (O ’ G )’ ( í ) eG)’ cui°s vaiores sã°
1,4 , 6 , 4 e 1, respectivamente; Tn + , = ( “) ■ x° • a" = 1 • 1 * a" = a"
b) a primeira parcela do binômio é 2x, que aparece com os
expoentes 4, 3, 2, I e zero, nesta ordem; Percebemos, então, que todos os n + 1 termos são for­
c) a segunda parcela, que é o J, aparece com os expoentes 0 , mados pelo produto de um número binomial, uma potência
1, 2, 3 e 4, nesta ordem. de x e uma potência de a, da seguinte forma:
Temos, então;
Tp 4 1 - p . np
(2x + 3)! = ( J ) ■ (2x)4 • 3o + ■ (2x)J ■ 3 1 +

r- + ( 2 ) ‘ t2 * ) 2 ’ + ( 3 ) ‘ (2*)1 - 33 + ( \ ) ‘ (2>f ■3' = Observe: se 0 “denominador” do binomial é p, 0 expoente


de x é n - p, 0 expoente de a é p, e o índice do termo é p + 1.
= (2x + 3)' = I • 16x4 • 1 + 4 • 8x 3 • 3 + Repare também que a soma dos expoentes de x c de a é sem­
pre igual a n, em todos os termos.
+ 6 ■ 4x2 ■ 9 + 4 ■ 2x ■ 27 + I ■ 1 ■ 81 = Exemplos
1. N0 desenvolvimento do binômio (x + a)n, temos:
(2x + 3)4 = 16x4 + 96x3 + 2J6x2 + 216x + 81
a) * xn 4 ■ a4 é 0 5? termo, isto ê,
3. O desenvolvimento de (3x - l )6 tem 7 termos. Neste ca­
so, a segunda parcela do binômio é ( —1). Acompanhe: T , = f nV xn - 4 • a4
g l BINÔMIODENEWTON

4
(3x - 1)(
<
) (3*)6 - M )0
+(í)1■(3x)‘ b) I ■ xn ” 7 • a7 é 0 8? termo, isto é,

(3x)4 • (3X)3 ■ {-D: T8 = I “ ) • xn - 7 • a7


+(‘)-
2. N0 desenvolvimento do binômio (2x + 3)5, temos:
+(<) •
(3x)2 • ( - ' ) * ♦ (5) ' (3x)J ■c - b
a) 0 3? termo, isto é, 0 T 3, é: T 3 = - (2x)5 “ 2 • 32
(3x)n ■ ( - i r - ** T 3 = 10 • (2x)3 • 32 = 10 ■ 8 x3 ■ 9 = 720x3.
* G) ■

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b) o 5? termo, isto é, o T 5, é: T 5 = • (2x)5 ~ 4 ■34 mo em x10 no desenvolvimento, aplicamos a fórmula do ter-
mo geral: T p * ' = ( p ) ' (2x2)fl p (-5 r =
» T5 = (T ) • (2x)' - 34 = 5 - 2x ■ 81 = 810x.
= ( p ) • 28 p ■x1* 2p • ( - 5)P.
EXERCÍCIOS
Como queremos o termo em x10, tomamos o expoente
de x na expressão do termo geral, e igualamo-lo a 10:
1 . Calcule (1 + i)4, onde t é a unidade imaginária.
Solução 16 —2p =10=- - 2 p = 1 0 - 1 6 2p = 6 p= 3
Este problema foi resolvido no livro III, utilizando a fór­ m, ique o termo em x10 é aquele em que
Concluímos, assim,
mula de Moivre. Vamos, agora, resolvê-lo usando o desen­ 3. Logo, é o 4? termo:
volvimento do binômio de Newton:

(1 + 1)1 ■ ( 2 ) ■ T . . ( » ) • ( * ) ’ . ( - 5,’ - - J L . . * . .10 (-125)


( ! ) '* v ' *
+ r = - 224000 ■X 10
G H - M O - H O - 4 . (UNESP) Calcule o termo independente de x no desen-
=> (1 +i)4 = 1 •1 ■i° + 4 • 1■ i +6 ■ 1 * i2 + ■ ( iV
+ 4 ■ 1• íJ + I■ I ■i4 t volvimento de ^ x2 + — 1 ,
Lembrando que: i°, i1, i2, i3 e i4 são, respectivamente, Solução
1, i, —1, —i e 1, temos, substituindo: Precisamos saber, incialmeme, que “termo independen­
(1 + i)4= 1 +4i + 6 ■( - 1 ) + 4 ■( —i) + 1 - te x” tuim desenvolvimento é sempre o termo em que não
=> (1 +i)4 = I + 4i - 4i + 1 aparece o x, isto é, é o termo em x°, que vale sempre 1,
O termo geral do desenvolvimento do binômio dado é:
O + >r = “ 4
T7 , \ - ( - * ) ■ « ■ - ■ (* )'-
2 . No desenvolvimento do binômio (3x - 2)6, calcule o 3? =( J x'2 - 2P . (s--)P =
e o 6? termos.
Solução
Utilizando a fórmula do termo geral do desenvolvimen­ -> *■ - ( p) ■
to do binômio T. ■ (3x)° - P • (-2)P;
temos, então:
-G ) Como queremos o termo em x° (termo independente de
para p = 2=>T(I + ] = T3 = • (3x)4 • (- 2 ) ,2 - x), tomamos o expoente de x na expressão do termo gera!
e igua!amo-lo a zero: 12 - 3p = 0 => 3p = 12 = p = 4 I.
= 15 ■ 81x4 ■ Concluímos, assim, que o termo independente de x é
aquele em que p = 4. Substituindo este resultado em (Ti
6 1 í2 —12 i-O i-
temos: T4 * j = T 5 = I \ ■x,1- i- _ j 5su = ] , =s
- 6 ■ 3x • ( —
T í = 15
3 . No desenvolvimento do binômio (2x2 - 5)8, determine
(se existir) o termo em x10. OBSERVAÇÃO Se neste exercício (ou no anterior) o
Solução valor de p resultasse um número fracionário, concluiriamos
Inicialmente, repare que neste binômio, a primeira par­ que não existe o termo pedido no desenvolvimento do bi­
cela é 2x2 e a segunda é ( —5). Para descobrir qual é o ter- nômio dado.

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A Geometria Analitica tem por finalidade resolver pro­ sistema:
blemas geométricos utilizando recursos algébricos. Ela é o Na figura ao lado lemos: lY
2°Q 1 ?Q
elo de ligação entre a Geometria e a Álgebra. • o eixo Ox, chamado de ei-
A Geometria Analítica Plana, que estudaremos neste li- xo das ab scissas, orientado
vrOj consiste, resumidamente, em representar o ponto, que positivamente no sentido da 1■
t um ente geométrico, através de um par ordenado de nú­ esquerda para a direita; -■
4___
- 31___l___
- 2 - 1 i 1 ■
2 3 4
meros reais, que é um ente algébrico. A partir daí, represen­ • o eixo Oy, chamado de eixo 0 X
tar retas, circunferências e outras curvas através de equações. das ordenadas, orientado po- - 1-
sitivamente no sentido de bai- - 2-

•E
D
oi
3°Q


xo para cima;
Sistema de coordenadas • os quadrantes, que são as
cartesianas quatro regiões do plano divididas pelos eixos; são denomi­
nados 1?, 2?, 3? e 4?, conforme a posição que ocupam em
Na Geometria Analítica Plana os pomos, as retas e as cir­ relação aos eixos.
cunferências são elementos geométricos comidos num mes­ O par de eixos traçados neste plano, aqui chamado de pla­
mo plano. Neste plano, traçamos um par de eixos perpendi­ no cartesiano, define o sistema de coordenadas cartesianas
culares concorrentes num ponto O, chamado de origem do ortogonais (ou perpendiculares).

• a medida algébrica do segmento OP2 é yp (positiva ou ne­


gativa, conforme OP2 esteja direcionado para cima ou para
baixo de O); se a medida algébrica de OP2 é yp, marcamos
Coordenadas o pomo P2 do eixo das ordenadas simplesmente com yP,
conforme vemos na figura da direita.
de um ponto A abscissa e a ordenada de um ponto P são suas coorde­
nadas e são assim representadas: P(xP; yP).

Exemplo
! Num plano cartesiano, utilizando um sistema de coorde-
i 7 nadas cartesianas ortogonais, podemos nos utilizar de um par y,
ordenado de números reais para representar qualquer pomo
pertencente ao plano, da seguinte forma: B f --------------- 4
! 3 .................... ................... * A
y l v;
! 2' F !
p , j * ............. * p Vp<
O I COORDENADAS DE UM PONTO

-5 G ! 2 4 ;
CO


ILU

\
1

CO

: ----------- y 1
I - 1 --------* D
* i
• c » --------------------------- - 2
=1 | ^

o| ~P, "x o Xf, X


Pelo ponto P do plano cartesiano traçamos retas perpen­ Da observação da figura anterior, concluímos:
diculares aos eixos Ox e Oy, obtendo os pontos Pi e P2. Te­ • A tem abscissa 6 e ordenada 3 => A(6;3)
mos então: • B tem abscissa - 3 e ordenada 4 => B( - 3;4)
* a medida algébrica do segmento OP( é xp (positiva ou ne­ • C tem abscissa - 5 e ordenada - 2 => Q - 5 ; - 2 )
gativa, conforme OP| esteja direcionado para a direita ou • D tem abscissa 2 e ordenada - 1 ~ D(2; - 1)
para a esquerda de O); se a medida algébrica de OPj é xP> • E tem abscissa 4 c ordenada zero =» E(4; 0)
marcamos o ponto P| do eixo das abscissas simplesmente • F tem abscissa zero e ordenada 2 => F(0; 2)
com xP, conforme vemos na figura da direita. • G tem abscissa - 4 e ordenada zero =» G( —4; 0)

Scanned by CamScanner
Nesta associação dc pares ordenados a pontos do plano, Ponto médio de um segmento
temos os seguintes casos particulares:
• ao ponto origem 0 fica associado o par {0; 0); A abscissa e a ordenada do ponto medio (M) de um seg­
* todo ponto do eixo dc abscissas tem ordenada nula mento (AB) são iguais, respcctivamente, à média aritmética
e portanto o par ordenado associado a ele é do tipo (x; 0); das abscissas e das ordenadas dos extremos do segmento.
Formalizando, temos:
Vi
*A + XB yA + VB
- e
2 2

x M
P (x;0)
O------------ #— —o — «--------------O
<*a : Va> <xm; VM> lxB; Vq(
• todo ponto do eixo das ordenadas tem abscissa zero
e portanto o par ordenado associado a ele é do tipo (0; y); Acompanhe a explicação na figura seguinte:

v L

1P(O:v )
y

• todo ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares (I?


e 3?) tem abscissa e ordenada iguais; o par ordenado as­
sociado a um ponto dessa bissetriz é do tipo (x; x).
Se M é o ponto médio de AB, os triângulos BMR e MAS
são iguais, o que nos dá BR = MS e, então:

XM ~ xe ” *a " xm = 2 ■xM = xA + xB = xm =
xA + xB

Analogamente, pela igualdade dos segmentos MR e AS,


obtemos:
}’a + >’B
>m - — 2— *
Exemplo
Este último fato é fácil de ser entendido se repararmos A M
que o triângulo OPPt da figura da direita é isósceles e, por­
tanto, OP] = P[P = OP2 e, portanto x = y. (2: 3) 16; 1)
* todo ponto da bissetriz dos quadrantes pares (2? e
4?) tem abscissa e ordenada opostas; o par ordenado as­ O ponto M, médio de AB na figura anterior, tem coor­
sociado a um ponto dessa bissetriz é do tipo (x; -x ): denadas:
xA + * b _ 2 + 6
*M o o =4
M(4; 2)
Va + }’b •Ü 1= 2
I COORDENADAS DE UM PONTO

y.\t o 2 J

EXERCÍCIOS

1 . Achar os pontos que dividem o segmento AB em quatro


partes iguais; dados: A(0; 0) e B(4; 8).
A última conclusão fica facilmente compreendida quan­ Solução
do percebemos que o triângulo OPPj da figura da direita Consideremos o seguinte esquema:
c isósceles e, portanto, os segmentos e OP2, em módu­ A B
lo, são'iguais. Como OP2 está direcionado para baixo, Pi Pz -o
O---- -O------H----- O------H-
I—I ■

conclui-se que y é negativo e, portanto, y = - x (repare que (O: O) 14; 8)


no 2° quadrante, o y é positivo e o r é negativo).

Scanned by CamScanner
Inirialmente calculamos o ponto médio de AB. • quando passamos de A para B, a variação dc ordenadas é
de 12 unidades (Ay = ytj - >’a = 4 - ( - 8 ) = 4 + 8 =
*a + *b 0 +4 = 12). Dividindo essa variação por 3, concluímos que asorde-
--------T ~ - ~T~~ - 2 nadas aumentam de 4 em 4 a partir de A em direção a B.
Pz{2; 4) Temos: -------------- n
_ >’a + Y b _ 0 + 8 . í ' f = Pa + 4 =* yp = - 8 + 4 =» yp = —4
yp3 = = 4

Agora, calculamos P[ que é médio de AP2: yQ = yp + 4=>yQ= - 4 + 4=> y<3 = 0


r _ * A + - 0 + 2 - 1 Temos, portanto, a seguinte situação final:
I xPj " 2 2 * A P Q B
1 2 =» P(l; 2}
+ YFj >’A 0 +4 - o-------------o------------- o--------------- o
J* = 2 ‘ “ T~ “ 2 ___ (1; - 8 1 (4; - 4 ) (7; O) (IO ; 4)

^ Finalmente, calculamos P3 que é médio de P2B: 3 . Os pontos A(0; 0), B(6; 1) c C(8; 4) são três vértices con­
Xp, + *n 2+4 secutivos de um paralelogramo ABCD. Determine 0 pomo
x p, = I, intersecção das diagonais AC e BD e 0 vértice D.
P(3; 6) Solução
yp, + YB 4+8 , Vamos inicialmente lembrar que um paralelogramo é um
yp, = - h — - — r - “ 6 quadrilátero que tem lados opostos paralelos e iguais, e on­
de 0 ponto de intersecção das diagonais é 0 ponto médio das
Temos então a seguinte situação final: mesmas.
A P, P2 Pa B
Temos então 0 seguinte esquema:
o----------o-----------o----------- o----------- o
(0; O) (1 :2 1 (2 :4 1 (3; 6) (4; 8)
Repare que as abscissas dos pontos formam uma P.A.
(progressão aritmética) de razão 1 e as ordenadas formam uma
P.A. de razão 2. Este fato pode ser utilizado para se encon­
trar as abscissas e as ordenadas dos pontos P(, P2 e P3 da
seguinte forma:
• quando passamos do ponto A ao ponto B, a abscissa varia
de 0 a 4 (Ax = xB - xA = 4 - 0 = 4). Como o segmento
AB está dividido em 4 partes iguais, essa variação de 4 uni­ Como I é 0 ponto médio da diagonal AC, temos:
dades deve ser dividida por 4, dando uma variação de 1 uni­ + 0 +8
dade. Assim, quando passamos de A para P[, de Pj para Pj, Xj = =4
de P2 para P3 e de Pj para B, as abscissas vão aumentando 2 ~ 2 1(4; 2)
de 1 em 1; Va 0 +4
+
H*-
CJ

yt = =2
• quando passamos do ponto A ao ponto B, a ordenada va­
2 2
Agora vamos determinar o vértice D usando o fato de que
ria de 0 a 8 (Ay = yB _ yA = 8 - JL f 8)- Dividindo essa 0 ponto I é 0 ponto médio da diagonal BD. Temos então:
variação de 8 unidades por 4 (pois AB está dividido em 4
partes iguais) concluímos que as ordenadas vão aumentando xj = ---- ----- => 4 = — ----- =» 6 + xD - a =»
de 2 em 2 a partir de A em direção a B.
2 . Determinar as coordenadas dos pontos P e Q que divi­ xD - 2
dem 0 segmento AB cm 3 partes iguais, sendo A(l; - 8 ) e
B(10; 4). * - - a - p 2- - 2 - -4 * 2. . , * yD = 4 -
Solução
yD = 3
Consideremos 0 seguinte esquema:
t- A P Q B Portanto, 0 vértice D tem coordenadas .(2; 3).
o----- #------o----- #------ 0 -----%■------ 0
( l; - 01 HO ; 4)
Baricentro de um triângulo
t o I COORDENADAS DE UM PONTO

Utilizando a idéia das progressões aritméticas, lançada no


exemplo anterior, concluímos que:
• quando passamos do ponto A ao ponto B, ocorre uma va­ Baricentro de um triângulo é o ponto de intersecção das
riação de absdssas de 9 unidades (Ax =xB - xA= 1 0 - 1 = medianas, isto é, dos segmentos que unem um vértice ao pon­
= 9). Com0 0 segmento AB está dividido cm 3 panes iguais, to médio do lado oposto. Temos, assim, a seguinte figura:
concluímos que essa variação de 9 unidades deve ser dividi­
da por 3, dando uma variação de 3 unidades para cada par­ A respeito dela podemos
te. Portanto, a partir do ponto A, as abscissas variam de 3 afirmar:
em 3, resultando: ________ A abscissa e a ordenada do
baricentro G, de um triângu­
xp = xA + 3 *» xp = 1 + 3 =» xp = 4 lo ABC, são iguais, respectiva­
mente, à média aritmética das
x q = x p + 3=»Xq = 4 + 3=» xq = 7 abscissas c das ordenadas dos
vértices do triângulo.

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Temos então as seguintes expressões: Distância entre dois pontos
XA + XB + Xc yA + yB + yc Sendo A c B dois pontos distintos, chamamos de distán-
xg - J e yG " 3 cia entre A e B ao comprimento do segmento AB.
Num plano cartesiano, sendo Afx*; )' a J e B(xB; yB), a dis­
Este resultado pode ser entendido se lembrarmos que o tância {dAB) entre eles é calculada pela fórmula:
baricentro G de um triângulo divide ajnediana BM na ra­
zão 2:1, a partir do vértice e portanto BG = 2 • GM. Te­ s(xA - xB)z + (yA - yBY
mos, então, o seguinte esquema: MB

B G M
Vejamos a seguir como chegar a esta fórmula.
Partindo do ponto B, em direção ao ponto M, a variação
de abscissas é Ax = xM - xB. Como o segmento BM está
dividido em 3 partes iguais, a variação de abscissas entre 2
• . . xM - xB
pontos consecutivos é ~ ,
Sendo G o segundo ponto a partir de B, lemos:

xo = xB + 2 • — ! 3 XB * » 3 xc = 3 - xb + 2 - xm +
- 2 • xB => 3 ■ xg = xB + 2 • xMQ
Como o ponto M é o ponto médio do lado AC, podemos Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângu­
xA + Xc lo ABC, temos: (AB)2 = (BC)2 + (AC)2 =
escrever que: x,« = ~ 2 • sM = xA + xc = (dAB)2 = ( * a - s B)2 + { v a - >*b )2 ‘ .
Extraindo a raiz quadrada de ambos 0$ membros da igual­
Substituindo este resultado na expressão 0 , obtemos: dade, chegamos â fórmula:

xA + xB + xc dAB = v<*A - xBr + (yA - J*Y ■


3 ■xg = xB + xA + xc
. ReDare aue esta fórmula é válida mesmo quan
Analogamente, demonstramos a relação para a ordenada ment0 AB - para!do a ^ dos eixos:
}'G-
Exemplo y
0 baricentro do triângulo ABC, de vértices A(0; 4), B(l; 3) ---------------o- A —-r
e C( - 2; 7), é o ponto G, cujas coordenadas são: 3 A
\ yB • 1 t
r xA + xn + xc -1 I V a - Vo

X° 3 V xa ! --------- .4 b --=■
0 + 1 + (-2) _ J_ 1
_______ 1_____ -
3 3 XB XA X
ya =
Ya + yn + Ve _ (-* * )
4 +3 +7 14 Quando o segmento AB é paralelo ao eixo das abscissas,
^ 3 3 temos yA = yB. o que nos dá yA - yB = 0 c, portanto,
EXERCÍCIO dAE = ç'(xA - xB)2 + (yA - yB)J = J(xA - xB)J + 0=*
O pomo G, de coordenadas (a; (!) é o baricentro do triân­ dAB XA - xBl
gulo ABC. Sabendo que G pertence ao eixo de abscissas, A
pertence ao eixo de ordenadas e sendo B(6; —I) e C( —3; —3), Analogamente, quando o segmento AB é paralelo ao ei­
calcule as coordenadas de A e de G. xo de ordenadas, temos: xA = xB e, portanto,
Solução dAB = n(*a - xBŸ + (yA )’b)* = v'0 + Cj'A - yãr
Como o ponto G pertence ao eixo de abscissas, sua orde­ a dAB = |yA - yB|
I COORDENADAS DEUMPONTO

nada é zero, isto é p = 0, Da mesma forma, como o vértice


A pertence ao eixo de ordenadas, sua abscissa é zero, isto ATENÇÃO Nestas duas últimas expressões o sinal de mó­
xA = 0. dulo é necessário, pois distância entre dois pontos ê sempre
Lembrando as fórmulas das coordenadas do baricentro um número não negativo.
de um triângulo, temos: , „
f xG = —*---- f -------— => a = ---------r--------- ■» Exemplos
1. A distância entre os pontos A(6; 4) e B(2; 1) é:
a = 1 dAB = - 2Y + (4 - 1Y'= J16 + 9 = £ T « 5
yG . y* t ys + >’c Ya + ( - ! ) + í z ü 2. A distância do ponto A(5; 12) ã origem 0(0; 0) ê:
3 dAo = J5 - 0)- ^ (12 - 0)- = v25 + 144 = J ó 9 = 13
YA = 4 3. A distância do ponto A(3; - 2) ao ponto B( - 2; 5) é:
Portanto, o ponto A é o ponto (0; 4) e G é o ponto (1; 0), dAB = J13 - (-2)]^ + K -2) - 5 K - j5 2 + (-7 1 2 = ^74 173

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PA = 5 ° dPA = 5 ■» J(0 + 3)2 + (y — 6)2 = 5 =>
EXERCÍCIOS
=s J9 + y 2 - 12y + 36 = 5 = Jy2 - 12y + 45 = 5
Elevando ao quadrado ambos os membros desta última
1 . Calcular o perímetro do triângulo ABC, cujos vértices igualdade, temos: y2 —12y + 45 = 25 = y 2 —12y + 20 =
sâo: A(3; 4), B (-2 ; 4) e Q 2 ; 2). - 0.
Resolvendo a equação de 2? grau, obtemos: y = 2 ou
Solução y = 10.
Os comprimentos dos lados ^ A ( 3 ;4 ) Portanto, 0 ponto P procurado pode ser P(0; 2) ou P(0 ;
do triângulo são as distâncias 10). O fato de encontrarmos dois valores possíveis para y sig­
entre seus vértices. nifica que existem dois pomos que satisfazem as condições
Aplicando a fórmula da dis- ( - 2;4)B do enunciado.
tância entre dois pontos, te­ #
mos: '■ 'J C<2;2)
Area de um triângulo
AB = dAB = ^3 - ( —2)]2 + (4 - 4)J = J52 + 0 = 5
AC = dAC = J{3 - 2f + (4 - 2)- = Níl 2 + 22 = t/5
BC = dBC = J ( - 2 - 2)2 + (4 - 2)2 = Nll 6 + 4 =
=N6Õ = 2V5
O perímetro é, então, AB + AC + BC = 5 + \^5 + 2V5 =*

per(AABC) = 5 + 3 ^

2 . Determine um ponto do eixo de abscissas e equidistante


dos pontos A(2; - 4 ) e B (-5 ; 3).
Solução

onde mod significa mõdulo. Este módulo é necessário, pois


área é sempre um número positivo. (A demonstração desta
fórmula foge aos interesses deste curso.)
Exemplo
A área do triângulo ABC, de vértices A(0; 0), B(2; 6 ) c
Q4; 3) É:
0 0 1
S = 4- mod 2 ó 1 = -£-■ |6 - 241 = — ■ 18 = 9.
A 1 1 * *

bre 0 eixo de abscissas. Chamando de x sua abscissa, temos


0 ponto P(x; 0). EXERCÍCIOS
Como 0 ponto P é eqüidistante de A e B, temos-
PA = PB => dpA = dpB =» 1 . Calcule a área do triângulo de vértices A(l: —1), B(2: 2)
e C(0; 3).
» > - 2)2 + (0 + 4)2 = + 5)J + (0 - 3)2 => Solução C(0- 3t
=> xJ - 4x + 4 + 16 = x 2 + lOx + 25 + 9 =>
=> - 14x 34 - 20 = 14 x = -1
Portanto, 0 ponto procurado é 0 ponto P { -1; 0).
3 . Determine um ponto do eixo de ordenadas cuja distân­ Temos:
cia ao ponto A( - 3; 6 ) seja 5.
COORDENADAS DE UM PONTO

Solução S= ■mod
Esquematizando 0 enunciado, temos:
_ j_
" 2
2 . O triângulo ABC, de vértices A(l; 1), B(3; m) e C( - 2;
0), tem área igual a 10. Calcule m.
Solução
C (-2 ,O )

O ponto P procurado tem abscissa xP = 0, pois está so­


bre 0 eixo das ordenadas. Chamando de y sua ordenada, te­
mos 0 ponto P(0; y).
•2 I

Como a distância entre os pontos P e A £5, escrevemos: A t l , 1)


B (3 , m l

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A área do triângulo ABC Ê:
Como você deve ter observado, o determinante D da con­
1 1 dição de alinhamento é o mesmo que aparece na expressão
3 m da área de um triângulo ABC, estudada anteriormente. A
S = - y mod —-)m - 2 + 2m - 3| explicação é simples: os pontos A, B c C estão alinhados so­
-2 0
mente quando não existe triângulo, isto é, quando a área do
= — ■ |3m - 5| “triângulo” ABC é nula, o que ocorre apenas para D = 0.
2 1
Exemplos
Pelo enunciado, sabemos que S = 10; logo: 1. Os pontos A(0; 0), Bi 2; 3) e Q4; 6} estão alinhados pois
o determinante D,
• [3m — 5| = 10 =» [3m — 5| = 20 => 0 0 1
D = 2 3 1 = 12 - 12 = 0, é nulo.
[3m ■ 5 = 20 ou m 25 4 6 1
3m - 5 = -2 0 ou m -5
2. Os pontos A(l; 1), B(5; - 2 ) e Q6; 7) não estão alinha­
3 . Calcule a área do quadrilátero ABCD, de vértices A(0; 0), dos (não são colineares, não pertencem a uma mesma reta)
B(6; -1 ), C<4; 4) e D(l; 3). pois o determinante D,
Solução Representamos o quadri­ ' 1 1 1
D= -2 = - 2 + 6 + 35 + 12 - 7 - 5 = 39,
látero ABCD no plano car­ 7
tesiano (figura ao lado).
não vale zero.
Paia calcular a área do qua­
drilátero ABCD, decom- EXERCÍCIOS
põmo-lo em dois triângulos,
utilizando uma de suas dia­ 1. Determinar os valores de m para que os pomos A(3; 2),
gonais. Por exemplo, a dia­ B(m; 0) e C(2; m) estejam alinhados.
gonal AC decompõe o qua­ Solução
drilátero nos- triângulos Pela condição de alinhamento, os pontos A, B e C estão
ABC e ADC. alinhados se o determinante
Passamos, agora, a calcular as áreas desses dois triângulos: X.A y A I 3 2 I
0 0 SB yB 1 — m 0 1 for igual a zero.
2 m 1
S,\bc - y ' mod 6 -1 = ÿ - 124 + 4 j 14 Xc yc I
4 4 Desenvolvendo o determinante, obtemos:
0 0
Sadc = y ' mod 1 3 |4 - 12| = 4 4 + m2 - 3m - 2m = 0 => m2 —5m + 4 = 0; resolven­
4 4 do esta equação de 2° grau, obtemos: m = 1 m =4
Agora somamos essas duas áreas para obter a área do qua­ 2 . Os pontos A(3; 2} e B (- 1; 4) determinam uma reta r.
drilátero ABCD: Sabcd = Sabc + SAdc = 14 + 4 = 18. Em que ponto a reta r intercepta o eixo de abscissas?
Solução
Condição de alinhamento Fazemos um esquema do enunciado:
de três pontos
Sejam A, B e C três pontos de um plano cartesiano:

o
I—
A intersecção de r com o eixo dos x é o ponto P e sua o
ordenada é » = 0. Chamando a abscissa do ponto P de x,
temos o ponto P(x; 0).
Como A{3; 2), B (- 1; 4) e P(x; 0) estão alinhados (pois
A condição necessária e suficiente para que os pontos pertencem â mesma reta), o determinante en
A(xa; yA), B(xB; yB) e C(xç; y j estejam alinhados (ou O
colineares), isto é, para que pertençam a uma mesma re­ 3 2 1
ta, c que o determinante D, -1 deve ser igual a zero.
x
* ............
a yA 1 O
Desenvolvendo o determinante, obtemos: o
D = XB xH Vc 1 seja nulo. o
1 12 + 2x — 4x + 2 = 0 14 - 2x = 0 =
Xc yc
Portanto, a reta r intercepta o eixo dos x no ponto (7; 0). 175

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2. Os pomos ( - 1 ; 1) e (0; 0) definem a reta da figura:

Reta determinada Os pontos de coordenadas (x; y) pertencentes à esta reta


por dois pontos são tais que:
Para tornar mais concreta a idéia central deste capítulo, -1 i 1

11
4*
0 0 1 = 0 =*

o
começaremos analisando um exemplo preliminar.

X
Consideremos os pontos A(l; 2) e B(3; 4) do plano carte­ X y 1
siano. Esses dois pontos, por serem distintos, determinam A equação obtida nos diz que todo ponto pertencente ã
uma única reta, que chamaremos de reta r. reta da figura (que é a bissetriz dos quadrantes pares) tem
Sabemos que a reta r é um coordenadas (x; y) tais que a soma da abscissa x com a
elemento geométrico consti­ ordenada y é sem pre igual a zero. Portanto, os pontos
tuído de infinitos pontos. Se­ de coordenadas (2; —2), (5; —5), ( —4; 4) e ( - 8; 8) são al­
ja P(x; y) qualquer um desses guns dos pontos pertencentes ã bissetriz da figura.
infinitos pontos (na figura an­
terior, P poderia estar “abai­ ■ E q u a ç ã o g e r a l d a r e ta
xo” de A ou entre A e B). Vamos, agora, refazer o que fizemos nos exemplos an­
Podemos, então, afirmar teriores, considerando dois pontos genéricos A(xA; yA) e
que o ponto P é um ponto B(xB; yB) distintos, e um ponto P(x; y).
qualquer da reta r determina­
da pelos pontos A e B, se, e so­
mente se, A, B e P forem três pontos colineares e, portanto,
suas coordenadas (!; 2), (3; 4) e (x; y) satisfizerem a relação:
1 2 1
4 = 0 = 4+2x+3y —4 x - y - 6 = 0 =
y
- 2 x + 2 y —2 = 0 => - x + y — 1 = 0
y=x + 1

A equação y = x + 1 é a equação da reta r. Ela nos Um ponto P(x; y) pertence à reta determinada pelos pon­
diz que qualquer ponto P(x; y) pertence à reta r, se, e so­ tos A e B se, e somente se, A, B e P forem três pontos coli­
mente se, a ordenada y for igual à abscissa x mais um. neares e, portanto, suas coordenadas satisfizerem à relação:
Repare que essa relação vale para os dois pontos A e B xa Ya
que determinam a reta r: xb yB =0
A(l; 2) =>a ordenada y = 2 é igual ã abscissa x = 1 mais 1; X V
r ■
B{3; 4) = a ordenada y = 4 é igual à abscissa x = 3 mais I.
Desta forma, os pontos (6; 7), (11; 12), ( —4; - 3), ( - 7; xA•yn +'x •yA;+jy ■ •yB;—|y ■xa! - xn ‘ yA = 0
\
'
/ 1 I t . 1
U- —- J I

- 6), ( - 1; 0) e (0; 1) são, ccriamente, alguns pomos da reta


r, pois, em todos eles, a ordenada y é igual à abscissa x mais 1. Colocando x e y em evidência nos termos assinalados,
Igualmente podemos dizer que os pontos (5; 3) e (2; 8) temos:
não são pontos da reta r pois suas coordenadas não verifi­
cam a condição y = x + 1, que é a equação da reta r. " x • ( j’A - >'b ) + y ■ (*B - xa ) + XA ■ } rB - XB ■ }-A = 0

Vejamos mais alguns exemplos: Fazendo:


1. A reta determinada pelos pon­ J'a - >'b = a
tos (1; 1) e (0; 0) é formada por XB - *A = b =5 temos: a - x + b 'y + c - 0
pontos de coordenadas (x; y) XA ■ yB - XB ■ yA = cj
tais que:
1 1 1 A equação a - x + b , y + c = 0 denomina-se equação
I EQUAÇÃO DA RETA

0 0 1 =0 geral da reta determinada por dois pontos, A e B.


x y 1
=x - y =0 y OBSERVAÇÃO Não se deve decorar o cálculo dos
coeficientes a, b e c, O que se deve saber é que a equação
Portanto, analisando a equação obtida concluímos que to­ geral ê obtida a partir dos pontos A e B construindo-se,
do ponto pertencente à reta da figura (essa reta é a bissetriz com suas coordenadas, o determinante:
dos quadrantes Impares) tem coordenadas (x; y) iguais entre
XA Ya I
si. Por exemplo, os pomos (2; 2), (3; 3), ( - 5; - 5) certamente
pertencem à reta da figura, pois eles tém abscissa e ordena­ xb Yb 1 = 0 =» a - x + b - y + c = 0
X y 1
L76 da iguais.

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Exemplos *a + *b _ 2 + 4
1. A equação geral da reta da figura seguinte; XM =3
2 “ 2 M(3; 3)
y A + yF 0 + 6
=3
2 2
xp + Xq + x r _ Q + 1 ~ 4 _ —3 _ _
3 3 3
_ » + >'Q + J'r _ 0 + 7 - I _ 6 _ ^ G ( - 1; 2)
fG~ 3 ” 3 3 =i
Finalmcnte, a reta determinada pelos pontos M e G tem
sc obtem através do determinante: equação;
3 0 1 3 3 1
0 -2 1 = 0 » - 6+2x- 3y = 0 => 2x - 3y - 6 = 0 - -1 2 1 = 0 =» 6 + 3x - y —2x - 3y + 3 = 0
x y l x y 1
2. A equação geral da reta determinada pelos pontos A( —1; 6)
e B(4; 1) se obtêm através do determinante: 4v + 9 = 0
-1 6 1. 3 . Os pontos A(a; 6) e B(l; b) pertencem à reta de equação
4 1 1 = 0 =* —l + 6x + 4 y - x + y —24 = 0 4x — 3y + 2 = 0. Calcule a distância entre os pontos A e B.
x y 1 5x + 5y - 25 = 0 Solução
x +v - 5 =0 Esquematizando 0 enuncia­
do, temos a figura ao lado.

Se a equação da reta dada


EXERCÍCIOS é 4x - 3y + 2 = 0, podemos
concluir que qualquer pomo
1. Um triângulo ABC tem vértices A(0; 0), B(3; 5) e pertencente à reta dada é tal
C(7; - 1). Determine a equação da mediana desse triângu­ que quatro vezes a abscissa
lo, relativa ao lado BC. x menos três vezes a ordenada v do mesmo ponto,
mais dois, é igual a zero. Em particular, como 0 ponto
A pertence à reta, temos;
Solução A mediana procurada é de­
terminada pelos pontos A e M, A(a; 6) pertence à reta => 4 ■a — 3 - 6 + 2 = 0
013, 5) onde M é 0 ponto médio de = 4 ■a - 16 = 0
BC. O ponto M tem coor­ =» 4 ■a = 16 a a = 4 = A(4; 6)
denadas: Analogamente, como o ponto B pertence ã reta, temos:
Xn+Xç 3 +7 B(l; b) pertence à reta => 4 ■ 1 - 3 ■ b + 2 = 0
C {7, -1) ' 2 2 => 6 - 3 ■b = 0
>M(5; 2) = 3 b = 6 = b = 2=- B(l;2)
Ve +ye _ 5 - 1
Agora que jâ conhecemos as coordenadas dos pontos A
e B, podemos calcular a distância entre eles:
A mediana AM, determinada pelos pontos A(0; 0) e
M(5; 2), tem equação: AH;6)-) ^ f-------- rr—7— r^ T -
Bfl-Otí ** dAB - \Í2Ls_* (>A , >b)
1 = n(4 - íp + (6 - 2 F _
0 0 1
5 2 1 = 0 = 5y - 2x 2x - 5y = 0 => dAB = S'9 + 16 = v25 = 5 => d.\£ - 5
x y 1
2 . Determinar a equação da reta que passa pelo ponto mé­
dio do segmento AB e pelo baricentro do triângulo PQR; Equaçao geral: casos particulares
dados: A(2; 0), B(4; 6); P(0; 0), Q(l; 7) c R(- 4; - 1).

Solução Podemos observar que as equações de retas obtidas até


Fazemos um esquema do problema: agora são sempre equações lineares (isto é, equações de pri­
meiro grau nas variáveis x c y). Esse fato é, na verdade, uma
característica das retas. Podemos, assim, enunciar 0 seguin­
EQUAÇÃO DA RETA

P(O.O) te teorema:

Q|1.7) Toda reta do plano cartesiano pode ser representada


por uma equação do tipo ax + by + c = 0, onde a, b e
’ A (2 :0 )
e são números reais, desde que a e b não sejam simulta­
R| —4, — 1) neamente nulos. Reciprocamente, toda equação do tipo
ax + by + c = 0, com a t b não simultaneamente nulos,
Vamos determinar, inicialmente, 0 ponto médio M e, a representa uma reta do plano cartesiano.
£ j|

seguir, 0 baricentro G:

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Vamos estudar agora o que acontece com o gráfico da re­ nadas. Isto pode ser entendido facilmente, uma vez que bas­
ta cuja equação, do tipo ax + by + c = 0, tem a ou b ou ta substituir o par (0; 0) na equação ax + by = 0 e verificar
c iguais a zero. que ela se transforma na identidade a • 0 + b * 0 = 0.
• inicialmente vamos observar que a e b não podem ser ze­ Veja, a seguir, o gráfico das retas 3x + 4y = 0 (ri
ro simultaneamente, pois, caso isso ocorresse, teríamos a 2x - 7y = 0 (í) e 3x - y = 0 (r):
equação 0 x + 0 y + c = 0, que c satisfeita por qualquer
ponto do plano cartesiano, se c = 0.
•sea = 0 e b ^ 0 .
c_
Neste caso, temos a equação b * y + c = 0 » y =
b'
Esta equação representa, no plano cartesiano, uma reta pa­
ralela ao eixo de abscissas. Isto se explica, pois a equação
c .
y = — -r- nos diz que todo ponto desta reta tem orde-
b
nada y igual a — g-. Portanto, temos infinitos pomos
com a mesma ordenada situados, todos, numa reta paralela 1. Representar graficamente a reta de equação
ao eixo de abscissas. 3x + 2y - 6 = 0.
Solução
Exemplo
A equação y — 1 = 0 {ou y = 1) representa uma reta pa­ Para a construção do gráfico, escolhemos dois pontos
quaisquer da reta. Fazemos, por exemplo:
ralela ao eixo de abscissas, à distância de uma unidade desse
eixo: x = 0, obtendo 2 y - 6 = 0 = y = 3
y = 0, obtendo 3x — 6 = 0 » x = 2
mm V
A seguir, marcamos no plano cartesiano os pontos de coor­
denadas (0; 3) e (2; 0), obtendo a reta r da figura:
(0,1)

Todas as retas paralelas ao eixo dos x têm equação


do tipo y ~ constante. Em particular, a equação y = 0 re­
presenta o próprio eixo dos x.
• se b ■=0 e a 0.
c
Neste caso, temos a equação a - x + c = 0<=>x = — a—.
2 . Representar, no plano cartesiano, as retas de equações
Esta equação representa, no plano cartesiano, uma reta pa­ 2x + 6 = 0 e 2y - 4 = 0,
ralela ao eixo de ordenadas. Isto se explica, pois a equação
x = — —nos diz que todo ponto pertencente a esta reta Solução
a c Chamando de r a reta de equação 2x + 6 i= 0 e d c j a
tem abscissa x = — —. Portanto, temos infinitos pontos reta dc equação 2y — 4 = 0, concluímos que:
com a mesma abscissa situados, todos, numa reta paralela • a reta r, de equação 2x + 6 = 0, é paralela ao eixo das or­
denadas, pois todos os seus pontos têm abscissa x = —3;
ao eixo de ordenadas.
• a reta s, de equação 2y - 4 = 0, é paralela ao eixo de abs­
Exemplo cissas, pois todos os seus pontos têm ordenada y = 2; temos,
A equação x - 1 = 0(oux = 1) representa uma reta pa­ então, o seguinte gráfico:
ralela ao eixo dos y, como na figura seguinte:

V x -1

r _ — (1,0) ___
í

Todas as retas paralelas ao eixo dos y (que, a partir 3 . Representar, graficamente,:reta de equação 2x - y = 0.
de agora, serão chamadas de retas verticais) têm equação do Solução
tipo x = constante. Em particular, a equação x = 0 repre­ A reta de equação 2x - y : 0 certamente passa pela ori-
senta o próprio eixo dos y. gem (0; 0) do sistema já que i = 0. Basta, portanto, obter
•sec = 0 ; a ? í 0 oub? f 0.
Sã I EQUAÇÃO

mais um ponto para poder tra­


Quando c = 0, a equação geral se reduz à forma çar seu gráfico. Escolhemos,
ax + by *= 0. São deste tipo as equações: 3x + 4y = 0; então: x = 1, obtendo 2 *1 +
2x - 7y = 0; etc. _ - y = 0=»y = 2. Com o pon­
As retas cujas equações têm c = 0 são retas cujos gráfi­ to (0; 0) e o pomo (1; 2) traça­
cos sempre passam pela origem (0; 0) do sistema de coorde­ mos o gráfico ao lado.

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4 . Obter OS pontos onde a reta r, dc equação 3x - 2y+12=0, C3x - y - 1 • 0 < Í to + 2 . 0 . x = -1/2
corta cada um dos eixos coordenados. (x — y + 3 = 0
Solução Substituindo x = -1/2, por exemplo na primeira equa­
ção, obtemos: - 3/2 + y - 1 = 0 . Resolvendo esta equa­
iY ção, obtemos: y = 5/2.
6 J <Q Portanto, a intersecção das duas retas é o ponto

-4 /
/ p 2 . Os lados de um triângulo estão contidos nas retas de equa­
ções 2 x - y = 0, x - y + 1 = 0 e x + y + 3 = 0. Determi­
ne a área do triângulo.
O ponto P, onde t corta o eixo dos x, é obtido fazendo
y = 0 na equação da reta r: Solução
Fazemos uma figura esquemática:
y = 0 = 3x + 12 = 0 =* x = —4 =» P( —4; 0)
Analogamente, o ponto Q, intersecção de r com o eixo
dos y , é obtido fazendo x = 0 na equação de r. r) 2 x - v - O
s) x - y + 1 = 0
x = 0=> —2y + 12 = 0 => y = 6 => Q(0j 6) t) X * y t 3 = 0
5 . Assinale (V) ou (F):
a) o ponto A(5; 2) pertence ã reta x + y = 7; =» ( )
b) o ponto 0(0; 0) pertence à reta 4x + 5y + I = 0; =» ( )
c) a reta x - 2v - 3 = 0 corta o eixo dos x no ponto
( —3/2; 0) =» ( ) ' O vértice A do triângulo é a intersecção das retas r e s
Solução (veja a figura). Suas coordenadas devem, então, satisfazer ao
a) (V). Para x = 5 e y = 2, obtemos x + y= 5 + 2 = 7, e, sistema:
portanto, o ponto A(5; 2) pertence à reta x + y = 7. f2x — y = 0
resolvendo, temos: x = 1; y = 2
b) (F), Para x = 0 e y = 0, obtemos (x — y + 1 = 0
4 , 0 + 5 , 0 + I ? £ 0. O par (1; 2), solução do sistema, representa as coordena-
c) (F). Obtemos o ponto onde uma reta corta o eixo dos x
fazendo y = 0 em sua equação, Temos, então; das do ponto A. Logo, temos: A (1; 2)
y =G » x - 2 0 - 3 = 0 = » x - 3 = 0=>x = 3. O vértice B é a intersecção das retas r t l .
Logo, a reta x - 2y - 3 = 0 corta o eixo dos x no pon­
to de coordenadas (3; 0). Portanto: ] * ^ ^ „ = resolvendo, temos:
(x + y + 3 = 0 ’
x = —1; y = - 2
Então, o par ( - 1; —2), solução do sistema, representa
Intersecção de duas retas o ponto B, intersecção das retas r e /. Logo, B( —1; - 2)
Finalmente, C é a intersecção das relas i c i ; então:
Em Geometria Plana, duas retas que não são paralelas
são concorrentes fc têm um único-ponto comum. Vejamos (x - y + 1 = 0
resolvendo, temos: x = - 2 ;
como, em Geometria Analítica, determinamos as coordena­ (x + y + 3
y = -1
das desse ponto a partir das equações das duas retas. Acom­
panhe os próximos exercícios resolvidos. Portanto, o ponto C, intersecção d e í e r é : C ( - 2; —1)
Fmalmente, a área S do triângulo ABC calcula-se por:
EXERCÍCIOS
*A 1 1 ‘ 2 1
S = — mod *B >'B 1 = — mod - 1 -2 1
1 • Obter a intersecção das retas de equações 3x + y — 1= 0 2 2
e x - y + 3 = 0. xc >'c 1 -2 -1 1
Solução Temos o seguinte esquema: Desenvolvendo este determinante, temos:

S =—■mod{ - 2 - 4 + 1 —4 + 1 + 2 )= mod(-6) >

S =3

Coeficiente angular de uma reta


O ponto P, de coordenadas (x; y), intersecção das duas
retas, pertence a ambas as retas. Portanto, suas coordena­ Vamos definir, em primeiro lugar, o que se entende por
das devem satisfazer a ambas as equações, ou seja, de­ inclinação de uma rela para que, depois, possamos definir
vem ser a solução do sistema: coeficiente angular.

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In c lin a ç ã o Vejamos, agora, como calcular o coeficiente angular de
Inclinação de uma reta r é o ângulo a determinado pelo uma reta conhecendo-se dois de seus pontos:
semi-eixo positivo dos x e a reta r, medido no sentido anti-
horirio. Veja os exemplos nas figuras seguintes:

Na figura anterior, temos dois pontos distintos da reta r\


A (xA; yA) c B (xB; yB). Estamos sempre supondo xA * xn,
ou seja, que a reta r não é vertical.
No triângulo ABC, retângulo em C, temos:
_____ AC _ >'A ~ VB
tga ___
r vertical BC xA - xB
Então, como tga = m, obtemos:
C o e fic ie n te a n g u la r
Coeficiente angular ou dcclividade de uma reta r não ver­ yA - yn Ay
m = tga
tical é, por definição, a tangente do seu ângulo de inclinação XA - XB Ax
a. Costuma-st indicar o coeficiente angular pela letra m. Te­
mos, então:

m = tga

Observe que não se define coeficiente angular de retas ver­


ticais, isto é, retas paralelas ao eixo dos y. Isto é facilmente
compreendido se lembrarmos que também não se define
tangente do ângulo de 90°.
Exemplos

a = 0o => m = tga = tg 0o = 0;

EXERCÍCIOS
l . A reta r passa pelos pontos A (1; 3) e B (5; 7). Determine
seu coeficiente angular e sua inclinação.
Solução
Chamando o coeficiente angular de m, temos:
1V r
m . iid f i.. i d i , ,, „ r^ rn
Ax xA - xB 1 - 5 -4 1---------
90° A inclinação a da reta r é, por definição, o ângulo cuja
3 ------------ tangente é o coeficiente angular m. Portanto, temos:
m * tga =» 1 = tga
a - 90°; $ tg 90° m.

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2 . Na figura seguinte, determine os coeficientes angulares a =2
das retas que contêm os segmentos AB, BC e CD: b =3
2. na reta de equaçao 3x - y + 5 = 0, o coeficiente angular
m é: m = -----= --------- = 3, pois a = 3 e b = —1;
b - 1
3. na reta de equação 2y + 3 = 0, o coeficiente angular m é:
m = — = - —- = 0, pois a = 0 e b = 2.
b 2
Vamos, agora, transformar a equação geral da reta de mo­
do que o coeficiente angular m da reta seja um dos compo­
nentes desta nova equação. Conseguimos isto “isolando o
y ” na equação geral:
a - x + b , y + c = 0=3 b y = —a • x — c
Solução —a - x - c
Temos: A (0; 0), B (1; - 2), C (2; 1) e D (3; 0); então, — J>
Ay : -c\
como m = ——, temos: 'vb \. b f
Ax
1
>’a - y« _ 0 - ( - 2) _ 2 = —2 =

A m n
m,\B “ > mAB ---- 2 Nesta última1 CUUd^d chamada de equação reduzida
equação,
XA- x n 0 -1 -1
= coeficiente angular e
da reta, temos:
yß - y c _ - 2 - 1 -3
=> mBC = 3 ■ f f - coeficiente linear
mne -I
XB - xc 1 -2 OBSERVAÇÃO A equação reduzida só é possível para
as retas não-venicais, pois somente elas têm coeficiente
1

1 _
1

yc
ö

1
1

mCD " mCD = —* angular.


Sc - *o 2 —3 - 1
Exemplos
Vamos obter a equação reduzida, o coeficiente angular
Equação reduzida da reta m e o coeficiente linear n das seguintes retas:
1. Reta r, de equação 2x + 3y + 5 = 0:
. Já sabemos construir a equação geral de uma reta a par­
tir de dois pontos distintos, A e B, desta reta: 2x + 3y + 5 = 0 => 3y = - 2x - 5 =» y = ~2x ~ ? =>

- 23 = -2/3
y 3 & -■ - 5/3
(eq. reduzida)
2. Reta s de equação 3x + y — 4 = 0:
= -3
3x + y — 4 = 0 =» y = —3x + 4 4
W U IW IIIV M U U t i U T UU U U

as coordenadas dos pontos A e B da reta. (eq. reduzida)


XA yA 1 3. Reta /, de equação 3y + 6 = 0:
yc =0 +b •y +c =0 fra = 0
3y + 6 = 0 => = ~ _ >
[n = - 2
X y
(eq. reduz.)
Também já sabemos calcular o coeficiente angular da re­
ta r determinada pelos pontos A e B: 4. Reta u, de equação x - 4 = 0; esta reta não tem equação
reduzida pois ela ê paralela ao eixo de ordenadas. Logo, tam­
=_Ay_ = yA ~ 3’ti bém não tem coeficientes angular e linear.
m
Ax
_________________* A - XB
■ C o e f ic ie n te lin e a r
Vamos agora relacionar os coeficientes a e b da equação O coeficiente linear n, que
geral da reta com o coeficiente angular m da mesma reta. surgiu na equação reduzida,
Para conseguir isto, precisamos lembrar como foram defini­ tem um significado geométri­
dos os coeficientes a e b: co: de representa a ordenada tü
ca
do ponto em que a reta inter­ <c
a = yA ~ yts e b = xB - xA cepta o eixo y. o
Substituindo estes resultados na expressão do coeficien­ De fato, se a equação da reta r é y = m • x + n, então o
te angular m, temos: '<
todos os seus pontos têm coordenadas (x; y) que satisfazem o
<t
3 3 esta equação. Portanto, como o ponto em que a reta r corta
m =— _ ----- = - —; portanto, o eixo y é um ponto de abscissa x = 0, temos:
xa - XR - b b
Exemplos x =0e y = m , 0 + n=>y = n
1. Na reta de equação 2x + 3y - 7 = 0, temos: & = mx + 181

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Esta última igualdade (y = n) significa que no pomo da
reta em que x = Oa ordenada y í igual a n.
Concluindo, temos: o número n, da equação y = m ■x +
+ n, í tal que:
• se n é positivo, a reta corta o eixo dos y acima da origem;
• se n é negativo, a reta corta o eixo dos y abaixo da origem;
• se n = 0, a reta passa pela origem (0; 0) do sistema; neste
caso a equação y = m ■x + n sc reduz à forma: y = m • x

1.

Para a reta r, temos: ■ E q u aç ão d a r e ta , d a d o u m p o n to


fa = 30° = m = tga = tg 30" —^/3; e o c o e fic ie n te a n g u la r
(n = 0 (a reta r corta o eixo y na origem). Quando temos dois pontos conhecidos em uma reta, ob­
temos sua equação usando o determinante construído com
Logo, a equação reduzida y = mx + n, para a reta r, as coordenadas dos dois pontos. Agora veremos como é pos­
passa a ser escnta como: y V3/3 sível obter uma equação quando se conhece apenas um pon­
to da reta e o seu coeficiente angular. Acompanhe:
V

k :£ ________ .
k ■
■ Temos:
fe j
a = 120° => m = tga ■ tg 120° = -tg60° = -V3;
n = 0 (a reta passa pela origem).
Logo, a equação reduzida y = mx + n passa a ser:

Admitamos que {x; y) sejam as coordenadas de um ponto


qualquer pertencente à reta. Pela definição de coeficiente an­
gular, podemos escrever que:
Ay ï, ~ JU
yo
Ax m • (x — x0) = y - y0
x - Xo

Y “ >’o m (x - x0)
Exemplos
I EQUAÇÃO DA RETA

1. A equação da reta r da figu­


ra pode ser obtida escrevendo:
y - y0 = m ■ (x - Xq) =>
V3
=* >’ “ 1 = — (x - 2) =>
=>3y-3 = V 3 x - 2V3 =3
=» 3y-V3-x-3 + 2x^3 = 0 |

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2. Obtemos a equação da reta d) ysen 0 - x CO50 + a senO ° 0
r, escrevendo: e) y - x cotgG + a cotgO = 0
y - y0 = m - (x - x„) => Solução
= y ~ 0 = 1 ■(x - 3) => Na reta r da figura dada, conhecemos um ponto, que é
=» y = X - 3 ■* o ponto de coordenadas (a; 0), e a inclinação 9. Podemos,
então, escrever a equação da reta pela fórmula:
m = tg 45“ = 1 X_ y _ 3 = 0
y —y0 = m ■(x - xo), onde: 1 J . 0).
.P c (x0. Vo) ” 13,0)
temos, então: y - 0 = tg9 ■(x - a) =» y = tg0 • (x - a).
EXERCÍCIOS Nesta última expressão, substituímos tg0 por sen 6
cos 9 ’
1 . (FUVEST-SP) Na figura abaixo, o ângulo OCA mede sen0
obtendo: y ; - ■(x - a) = y ■cosQ = sen 9 ■(x -a ) =>
90°, o ângulo COA mede 45°j^o segmento OC mede t/2; cosM = y - cosO =x ■sen0- a • sen0
determine a equação da reta AB. a y-cosÔ-xsen0+a-sen0 =O.
Esta expressão final corresponde à alternativa d.
B
c/ Posições relativas de duas retas
Duas retas distintas de um plano podem ser:
/ 4. O x • paralelas, quando não têm ponto comum;
• concorrentes, quando têm um único ponto comum. Re­
Solução tas concorrentes serão perpendiculares, quando formarem
Vamos calcular o coeficiente angular m da rela AB e o entre si um ângulo reto.
ponto A; a seguir, escrever a equação de AB usando a fór­
mula y —y0 = m - (x - Xo).
O coeficiente angular m é,
por definição, tg a , onde a é
o ângulo CAQ da figura ao a
lado. c /
No triângulo ACO, lemos:
ACO = 90°, CÔA = 45°; Xa45V\
conclui-se, portanto, que /A 0
a = 45° c, consequentemente,
m = tg 45° = 1, ■ Retas paralelas
Agora vamos determinar o ponto A. Para isto, usamos Neste capítulo vamos aprender a reconhecer se duas re­
novamente o triângulo ACO, no qual conhecemos o cateto tas são paralelas ou concorrentes, analisando exclusivamen­
CO = V2. Usando o seno de a, temos: te suas equações. Faremos isto separando as retas em verti­
cateto oposto CO V2 cais e não-verti cais.
sen a = sen 45° = —r:-------------= ■
hipotenusa AO AO’
<2 Retas verticais
como sen 45° = —r - , temos: São facilmente reconhecíveis pois suas equações são do
tipo: x = constante. Veja, por exemplo, a reta de equação
A j2 _ x - 5 = 0 « x = 5. Nesta reta, todos os pontos têm abs­
AO = 2
2 AO cissa x = 5 e, por isso, ela é paralela ao eixo de ordenadas.
Como AO - 2 e A está no lado negativo do eixo, con­ Veja seu grafico:
cluímos que a abscissa de A é xA = - 2 .
Agora aplicamos a fórmula: y - y0 = m - (x - xj,), V x 5
usando: m = 1 e (x^; y<>) = ( - 2 ; 0), que são as coordenadas
de A. Temos então:
y - 0 = 1 • (x - (-2 )) ~ y = x +
Tl
2 . (CESGRANRIO-RJ) Uma equação que representa a re­ 5 x
ta da figura é:
Qualquer outra reta que tenha uma equação do tipo
I EQUAÇÃODA RETA

x = constante também é vertical e, portanto, paralela â pri­


meira reta considerada. Por exclusão, qualquer reta não-
vertical é concorrente com uma reta vertical.
Exemplos
1. As retas r c s, de equações:
(V:2x + 7 = 0 « x = -7/2
' sen0 A L U .1 U „ - 0 (J: 3x — 9 = 0 «=>x = 3
' COS0 x senO a senO = 0 são paralelas entre si pois ambas são retas verticais (têm equa­
x senO + a sen0 = 0 183
’ COS0 ções do tipo x = constante).

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2. As retas u e v, de equações: reta r, paralela â reta r, passando pelo ponto P.
Solução
(u: 5x - 8 = 0 «=>x = 8/5 Temos o seguinte esquema:
[v: 2x + 3y - 7 = 0
não são paralelas pois a reta u é vertical, e a reta v, não.

Retas não-verticais
Sendo r e i duas retas não verticais, de equações: r :4 x + 2 y - 1 = 0
(r. y = mr ■x + n, Inicialmente, calculamos o coeficiente angular m,:
( j : y = in, • x + n,
podemos afirmar que: r: 4x + 2y - 1 = 0 =» mr = - -ç-
" - T - - 2
• se os coeficientes angulares mr e ms são iguais, as retas r Como s é paralela à r, temos: nij = mr. Portanto,
e s são paralelas entre si, pois formam com o eixo x o mesmo ms = - 2 . Temos, agora, a seguinte situação: a reta s tem
ângulo de inclinação a (veja o caso a, na figura). coeficiente angular m, = - 2 e passa pelo ponto P(3; 2).
• se os coeficientes angulares mr e m, são diferentes, as re­ Nestas condições, já sabemos que a equação de s pode ser
tas re í são concorrentes. Elas formam com o eixo x ângulos escrita na forma:
de inclinação diferentes (veja o caso b, na figura).
y - y0 = m • (x-xo) => y - 2 = - 2 • (x —3) =>
=s y - 2 = - 2 ■s + 6 s: 2x + y - 8 = 0
3. Determinar a equação da reta que passa pela origem do
sistema de coordenadas e ê paralela à reta determinada pe­
los pomos A e B. Dados: A (-2 ; - 1) e B(l; 5).
Solução
Começamos fazendo um esquema que represente o enun­
ciado do problema:

(1;5)B
Exemplos
1. as retas r e s, de equações:
(r. y = 2x - 3]
=* m, = m.
[j : y = 2x + 5 J
são paralelas, pois os coeficientes angulares são iguais. A reta í , paralela à reta r determinada pelos pontos A e
B, tem coeficiente angular m, igual ao coeficiente angular
2. As retas u e v, de equações: mf. 0 valor de mr pode ser determinado lembrando que
fu: y = x —O , . _ Ay _ yA -yß _____ 1 -5 _ -6
[v: y = 3x + 2 j * = l >m'- = 3 mf Ax xA - Xj) - 2 - 1 —3
= 2 => mr - 2
são concorrentes, pois os coeficientes angulares são diferentes. Como ms = mr {retas paralelas têm coeficientes angula­
3. as retas de equações: res iguais), concluímos que m, = 2.
p: 3i + y - l = 0 < = > y = - 3 x + I = » m p = - 3 Agora, já podemos escrever a equação de s, usando a fór­
mula: y - y0 = m ■(x —Xq), onde (x0; y0) = (0; 0) e
I ç: 6x + 2y + 5 = 0 o y = - 3x - y = mq = - 3 iji = 2; temos, então:
são paralelas entre si. j : y - 0 = 2 - ( x - 0 ) = » y = 2 • x => 2x - y = 0

EXERCÍCIOS ■ Retas perpendiculares


1. Determine a constante k de modo que as retas r e s, de Suponhamos que as retas r e r, de equações
equações 3x + 2 y - l = 0 e k x - 4 y + 5 = 0, respectiva- y = mr , x + nr ey = ms - x + ns respectivamente, sejam
menre, sejam paralelas. perpendiculares, como mostra a figura seguinte:
Solução
Temos:
✓ a 3
r 3x + 2y — 1 *=0 m' " " ¥ = " T
k _±
1 e q UAÇÃO d a r e t a

r : k x - 4 y + 5 = 0 » m l = - -r- =
-4 " 4
Para que r e r sejam paralelas, seus coeficientes angula­
res devem ser iguais e, portanto,

m. - i - = - l» 2 k = - 1 2 = » k = - 6
2 4
2. Consideremos a reta r, de equação 4x + 2y - 1 * 0, e Sendo a e p as respectivas inclinações de r e s, temos que:
o ponto P, de coordenadas (3; 2). Determinar a equação da mr = tgtt e m, = tgp. Observando o triângulo APB, con-
S

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cluímos que: a + 180° P + 90° - 180° e, portanto,
p = 90° + a. 2k - 1
Sendo P = 90° + a , temos também que: (-
2k2 - k
tgp = tg(90° + a) CD =. 2k2 - k - ó = 0;
Calculamos, inicialmentc, tg(90° + a): resolvendo esta última equação, obtemos:
,g(90° + a) = scn(90° + a l = 2 ou k = -3/2
^ ' cos(90o + a)
sen90° • cosa + sena • cos90° 2 . Seja r a reta determinada pelos pontos A(2; 0) e B( - 1; 4)
cos90° ■ cosa - sen90° • sena era reta determinada pelos pontos Q5; 7)e D(l; 4), mostre
que as retas r e s slo perpendiculares.
Como scn90° = 1 e cos90° = 0, passamos a ter: Solução
, 1 ■cos a + sen a ■0 cosa l Temos a seguinte situação esquemática:
tg(9Q + a) o ■cos a 1 • sen a - sen a tga
1
Voltando à expressão (T), temos: tgp = --------- e, por­
tga
tanto, concluímos que:

m ,= - mr

Este resultado nos diz que, para obter o coeficiente an­


gular ms de uma reta s perpendicular a uma reta r, de coefi­
ciente angular mr, devemos inverter o valor de m , e tro­ Calculamos, inicialmenre, os coeficientes angulares m,
car o seu sinal. Guarde este resultado, pois ele é funda­ e m,:
mental. É a condição de pcrpcndicularism o de duas re­ 0 -4 _ -4 _ 4
( m = —i-
Ay = 3-----------
a - Yb
tas não p aralelas aos eixos coordenados.
Exemplos r Ax xA - xB 2 - ( - 1) ~ 3 = 3
1. Sendo r e i duas retas perpendiculares de coeficientes an­ = _ yc - yp _ 7 - 4 = ±
m,
gulares mr e ms, respectivamente, temos: Ax *c - *d 5- 1
a) se m. - 3; então m, = —1/3; „ , 4 3
b) se mr = 2/5; então m, - —5/2; Sendo, então, mr = — —e m, = —, temos:
c) se m, = —1/4; então m, = 4;
d) se mr = - 1; então m, = 1. mf ■m, - ^ = - 1 e, sendo mr - m, = - 1,
2. As retas r e j , de equações y = 2x + 3 e y = - — ■x + 5, concluímos que r e j são perpendiculares, pois seus coefi­
cientes angulares verificam a relação de perpendicularismo.
são perpendiculares pois mr = 2 e m, = - 1/2 e, portanto, 3 . Consideremos a reta r , de equação 4x + 2y - 1 = 0, e
1 o ponto F(3; 2). Determinar a equação da reta s, perpendi­
m, = ----------.
mr cular à reta r, passando pelo ponto P.
3. As retas r e s, de equações 4x - 5y + 3 = 0 e 5x + 4y + Solução
+ 1 = 0 , são perpendiculares. Veja por que: r:4 x + 2 y - 1 = 0
Temos a situação-esquema
_a_ 4 4 _ 9 _ Í_ ao lado.
mr =
~b ' -5 " 5 e b 4 P( 3:2)
Inicialmente calculamos o
Logo, m, = -----— e, portanto, r t s são perpendiculares. coeficiente angular m,:
mr r. 4x +2y - 1 = 0
a _ 4 _.
EXERCÍCIOS m, = - 2
“ “ r“ b 2 2
Sendo s perpendicular a r, temos:
1» Determine k de modo que as retas kx 2y - 0 e
(2k —])x + 3y — 2 = 0 sejam perpendiculares. 1
01,= -
Solução ” *=T
Os coeficientes angulares das retas dadas são: Temos, agora; a seguinte situação: sabemos que a reta ë
' , a k k s passa pelo ponto P(3; 2) e tem coeficiente angular l/2;com
r : k x - 2 y = 0=>mr = - - £ - = - ^ y 2 estes dados, sabemos escrever a equação de s: o
o
s: (2 k - I)x + 3y — 2 = 0 => m, = - y =
s : y - )'o = m (x - Xo) => * 5< -

y - 2 =y ■(X - 3) 2y - 4 = x - 3 =»
Para que as retas r e s sejam perpendiculares, devemos ter.
1 _ •. _mr _10 s: x - 2y + 1 = 0
m = -
mr
m, m
185

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4. Consideremos a reta r, de equação 2x - 3y + 14 = 0 e Vamos, agora, ao cálculo do ponto Q, simétrico de P em
o ponto P(3; - 2); determinemos: relação a r. Temos:
a) a projeção ortogonal de P sobre r, P(3; - 2), P’( - 1; 4), Q(x; y) e P’ é o ponto médio de PQ;
b) a distância de P à reta r; logo:
c) o ponto simétrico de P em relação à reta r.
/ Xp+XQ 3+x c
Solução Xp' =--- ---- » - 1 — - < - - s ,----------------
a) Chama-se projeção ortogonal de um ponto P sobre uma 2
reta r o pomo de intersecção de r com a reta que passa por Q( - 5; 10)
yp
IV+J)'Q
Kl J • J ___ IA -----------
P e é perpendicular a r, como na figura seguinte: Vr- = =» 4 = - y ^ =>y = 10

Distância de ponto a reta


= projeção ortogonal Conforme vimos no exercício anterior, distância de um
de P sobre r
ponto P a uma reta r c, por definição, o comprimento do
segmento de reta perpendicular a r passando por P, como
na figura seguinte:
O roteiro para a resolução do problema é o seguinte:
1) obter a reta s, passando por P e perpendicular a r (situa­
ção idêntica ã do problema anterior);
2) obter o ponto P’, intersecção de r com s.
Vamos aos cálculos: d is tâ n c ia de P a r = dP,

a 2 2 1 Dada uma reta r, dc equação a - x + b - y + c = 0, e


• m r, = - vU. = ---------
_ 3- = —3 ;7 s 1 r * m 5, = -----------
mr ~
um ponto P, de coordenadas (x0; y0), a distância de P a r
pode ser calculada:
mí = - - • efetuando todos os cálculos realizados no exercício ante­
rior, itens a e b; ou
Como P(3; - 2) pertence à s c m, = - 3/2, a equação • aplicando a fórmula:
de s é:
y - y0 = m ■(x - x0) =» y - ( - 2) = - y ■(x - 3) °

= 2y + 4 - 3x + 9 3x + 2y - 5 = 0 A fórmula acima nos diz algo bem simples: para calcular


• o ponto P’(x; y), intersecção das retas r e s, deve satisfazer a distância do ponto P à reta r, basta substituir as coordena­
as equações de r e s, ou seja, deve satisfazer o sistema: das de P no primeiro membro da equação geral dc r, tomando
o resultado cm valor absoluto, e dividir por Ja2 + b2.
( r. 2x - 3y + 14 = 0 Exemplos
(i: 3x + 2y - 5 = 0
1. A distância do ponto P(2; —6) à reta r, de equação
Resolvendo o sistema, obtemos: x = - 1 e y = 4; logo, 3x + 4y - 12 = 0, vale:
o ponto P’, projeção ortogonal de P sobre r, é: P’( - 1 ; 4) , |3 ■2 + 4 ■(- 6 ) - 121 ]6 — 24 — 121
b) Chama-se distância do ponto P à reta r ao compri­ Jp;r J 32 + 42 J25
mento do segmento de reta perpendicular a r passando por
P, como na figura seguinte: |-3°|
- 5 =6
IP
2. A distância do pomo P(0; 1) ã reta 3x - 2y = 0 vale:
|3-0-2-l| 1 21 2 2SÍÍ3
P' PP' = distância de P a r = d , , '• r j3 2 + ( - 2 ) 2 JÍ3 ' 4 3 13
Chamando de d a distância de P à r e sendo P(3; -2 ) 3. A distância do ponto P{3; - 2 ) à reta r, de equação
e P’ ( - 1; 4), temos: 2x - 3y + 14 = 0, vale:
d = dP;r = drP. = „ (A x ^ A jf * < 1 3 l)P+(- 2-4)* - , [2 - 3 - 3 • ( - 2 ) + 14| |6 + 6 + 14j
d= + ( - 6 ) 2 = çl6 + 36 = SÍ52 d = 2^3 ‘ ,r j2 2 + ( - 3 ) 2 J4 + 9
c) Chama-se simétrico do ponto P em relação ã reta
< r ao ponto Q, de modo que a reta r seja a mediatriz do seg­ = ~j=~ ~ 2J Í 3
h—
LU mento PQ, isto é, de modo que a reta r passe pelo ponto Jl3
CC
médio do segmento PQ e seja perpendicular ao segmento PQ:
g I EQUAÇÃODA

Este último resultado, obtido pela fórmula da distância


)P de ponto à reta, confirma o resultado obtido no item b do
exercício 4 (pig. 42).
p e Q simétricos cm
relação á rcia r.
EXERCÍCIOS
KJ u

No caso particular ero que o ponto P pertence â reta r, 1. Calcular a distância do ponto P ã reta r, em cada caso
O ponto simétrico dele em relação a r é ele mesmo. seguinte:

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a) P(0; 0) e r: 3x + 2y = 1; ve;a:
b) P(l; 2) e r. y = 3x; adotando x » 1, substituindo em s: 4x + 3y + 2 = 0, temos:
c) P(I; 3) c r . x + y - 4 = 0; x = l => 4 - I + 3y + 2 = 0 » 3y + 6 = 0 => y = - 2 ;
d) P(2; 5) e r. x = 1. portanto, temos o ponto escolhido P(l; -2 ).
Solução Agora, calculamos a distância do ponto P(l; - 2 ) à reta
a) Inicialmente, obtemos a equação geral de r: r de equação 4x + 3y + 17 = 0, usando a fórmula:
r: 3x + 2y = 1 => 3x + 2y - 1 = 0; sendo P(0; 0), temos: |4-l+ 3 - ( —2)+ 17 j | 4 -6 + 1 7
1 3 - 0 + 2 - 0 - 1 1 _ |-1| _ JÍ3 ap;r - ■ü - 3 .
s42 * 32 n25 5
d p ;t~ R R = JÍ3 “ 13 Portanto, se a distância do pomo P à reta ré 3, a distân­
b) Obtemos a equação geral de r: y = 3x => 3x - y = 0; cia entre as retas paralelas r e s também é 3 pois o ponto
sendo P (l; 2), temos: P pertence à reta s.
3-1-1-21 _ 1 _ JÍÕ 3 . A altura relativa ao lado BC do triângulo ABC é h; sen­
do A(8; 1), B(0;0) e C(12; -5 ), calcule a medida de h.
d p ir“ R R T p = J iõ = 10 Solução
c) sendo r: x + y — 4 = 0 e P(l; 3), temos: Fazemos uma representação gráfica do enunciado do
problema:
dP. r = —1 .+ 3 r-— = —— = 0; deste resultado con-
F,r n12 + 1 2 V2
clui-se que o ponto P (1; 3) pertence à reta r: y = 3x.
d) A equação geral da reta x = í é x - 1 = 0; com P(2; 5),
' 11-2+0-5-11 I
temos: dP; r
J í 2 + o2 = 7T = 1
2 . Calcular a distância entre as retas paralelas de equações Percebemos, pela figura, que a altura h é a distância do
r. 4x + 3y + 17 = 0 e s: 4x + 3y + 2 = 0. ponto A à reta determinada pelos pontos B e C. Para calcu­
Solução lar esta distância, precisamos da equação geral da reta BC;
Temos a situação esquemá­ isto nós obtemos usando o determinante:
tica ao lado.
*b >'b 1 0 0 1
s Calculamos a distância en­ *c fc 1 = 0 = 12 - 5 1 = 0 = 5x + 12y = 0
X v 1 X v 1
tre as retas paralelas r e i , to­
mando um ponto P pertencen­ Agora podemos calcular a distância do pomo A(8; 1) à
te a uma deias (por exemplo, reta de equação 5x + 12y = 0, usando a fórmula apropriada:
â reta í ) e calculando a distância deste ponto F escolhido até 1 5 - 8 +1 2 - 1 _ 4 0 - 1 2 _ 52 52
ã outra reta. d= = 4.
V?- 12- ” NI25 + 144 " J 6 9 13
Para escolher um ponto P pertencente à reta s, adotamos
um valor qualquer para a abscissa x e, a seguir, usando a Sendo a distância do vértice A ao lado BC igual a 4, con­
equação da reta í , calculamos o valor de y correspondente; cluímos que a altura relativa ao lado BC é, também, 4.

A circunferência é uma figura geomérrica constituída de


infinitos pontos, que têm a seguinte propriedade: a distân­
cia de qualquer ponto da circunferência até o centro C é sem­
EQUAÇÃO DA pre igual ao raio R. Se P(x; y) é qualquer um desses pomos,
então a distância de P até C é igual a R e, então, usando
CIRCUNFERÊNCIA a fórmula da distância entre dois pomos, temos:
FC = R => dPC = R => V(x - a)2 + (y - b)2 = R.
Consideremos uma circunferência de centro C(a; b) e Elevando ambos os membros da equação ao quadrado,
raio R: temos:
v (x - a}' + (y - b)‘ = R2
Esta é a equação da circunferência de centro (a; b) e raio R.
Um caso muito particular
de equação da circunferência
é aquele em que o centro é o
ponto (0; 0):

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I

Temos então:
f(x - a)2 + (y - b)2 = R2
=> (x - 0)2 + (y - O)2 = R2
Q0; 0 )» a = 0 e b = 0 x2 + y2 = R2
Exemplos
1. A equação da circunferência de centro (0; 0) c raio 5 é:
fQO; 0) __Sendo AB um diâmetro, então o ponto médio do segmento
+ f = 52 => x2 + y2 = 25 AB c o centro da circunferência; as coordenadas do ponto
(R = 5
rnfdio se calculam pelas fórmulas:
2. A equação da circunferência de centro (0, 0) e raio 1 é: . + xB = 5 + ( - 1 ) _ j4_ _ ,
xc = 2 2 2
ÍQO; o) x2 + y 2 = l 2 x2 + y2 = 1 C(2; 3)
Ir = i „ = y* + Yb _ 7 ^ - 1 ) _ A = a
J c 2 2 2 3
3. A equação da circunferência de centro C(l; 1) e raio 1 ê: Agora calculamos o raio, usando a distância de C até o
ponto A {ou até o ponto B):
- (x - f + (y - b)2 = R2 ,
1R = 1 =* (x - 1)2 + Cy ~ 1) = 1 № 3)
R = dCA = V(2 - 5)2 + (3 -~ T ?
ÍA(5; 7)
Abrindo os parênteses, temos: R V9 + 16 = \^25 R =5
x2 - 2x + 1 + y2 - 2y + 1 = 1 - Escrevemos a equação da circunferência dc centro C(2; 3)
x2 + y2 - 2x - 2y + 1 e raio R = 5: (x - a}2 + (y - b)2 = R2 =>
=> (x - 2)2 + (y - 3)2 = 52
Eliminando os parênteses c agrupando os termos seme­
4. A equação da circunferência de centro ( - 2; 1) e raio 1/2 é: lhantes, obtemos: x2 - 4x + 4 + y2 - 6y + 9 = 25 =>
j C t “ 2; lK (* - a)2 + (y - b)2 = R2 = = x2 + y2 - 4x - 6y - 12 = 0
* " 1,2 - (x + 2)2 + (y - D2 = ( | ) 2.
Abrindo os parênteses, temos: Reconhecimento de uma
x2 + 4x + 4 + y2 - 2y + 1 = - j => equação de circunferência
= 4x2 + 16x + 16 + 4v2 - 8y + 4 = 1 => Já sabemos escrever a equação dc uma circunferência de
4x2 + 4 ^ + 16x - 8y + 19 = 0 centro (a; b) e raio R:

(x - a)2 + (y - b)2 = R
EXERCÍCIOS Eliminando os parênteses e agrupando os termos seme­
lhantes, temos: x2 - 2ax + a2 + y2 - 2by + b2 = R2
1 • Determinar a equação da circunferência de centro na ori­
gem dos eixos e que passa pelo ponto P{3; 4). x2 + y2 - 2ax - 2by + a2 + b2 - R2 = 0 (T)
Solução
Inicialmentc, determina­
mos o raio R lembrando que Suponhamos, agora, a situação inversa: temos uma equa­
o raio é a distância do centro P)3;4| ção e queremos saber se ela representa ou não uma circunfe­
C até qualquer um dos pontos rência e, em caso afirmativo, determinar o centro e o raio.
da circunferência. Como o úni­ Uma equação representará uma circunferência se ela for
co ponto conhecido da circun­ equivalente a uma equação do tipo da (T), c, nesse caso,
ferência é o ponto P(3; 4), va­ a c b serão as coordenadas do centro C, c R será o raio se
mos calcular o raio usando a R for positivo. Acompanhe, com atenção, os seguintes
g> | EQUAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA

distância entre P e o centro C: exemplos:


1.x2 + y2 - 4x + 12y + 15 = 0.
R * dPC => R = \'(3 - O)2 + (4 - 0)2 Comparemos a equação dada com a equação (T ):
=> R = v'9 + 16 = V25 R =5
Agora já podemos escrever a equação da circunferência; {"x2 + y2 | - 4| ■ x | + 12| ■ y | + 15|

(.X 2 + y 2 |- 2a| ■ x j- 2b| ■ y + |a 2 =0


fQO; 0 ) 2 + J . 52
x2 + y2 25
(R = 5 J '~2a = —4 => a =
2 . Determinar a equação da circunferência na qual os pon­ —2b = 12 = b C(2; - 6 )
: 2- . ]
a2 + b2 - R2 = 15 = i4 + 36 - R2 = 15
tos A(5; 7) e B{ - 1 ; - 1) são as extremidades de um mesmo
diâmetro. .=> R2 - 25 R =5 .
Solução
Temos a seguinte situação; Portanto, a equação dada representa a circunferência de
centro C(a; b) = (2; —6) e raio R = 5.

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2. x2 + 3y2 + 6x + 4v - 20 = 0.
Comparando com (7 ), concluímos que a equação dada EXERCÍCIOS
não rcprescma uma circunferência pois o coeficiente dej-2 □
é 3, enquanto que o dc x2 é I, o que não ocorre em O ). 1. Determinar a equação da reta que passa pela origem do
3. 4x3 + 4y2 - 8x + 6y - 1 = 0. sistema de coordenadas e pelo centro da circunferência de
Inicialmente, dividimos a equação dada por 4, obtendo: equação x2 + y2 - 4x + Sy — 1 = 0 .
Solução
x + yZ “ 2x + — y - ~ = 0; agora, comparando Inicialmeme, calculamos o centro Qa; b) da circunferência
com (D . temos: dada, usanjlp a “regia” dada anieriormeme:
x + >r2 \ }) ' x ■ y~ 1 =0
^ —2a = —2 =» a = 1 :metade, com:
3 =* C ^1; _ £
b = - [sinal troca do;
- * - t 4 <? ti
+ b 2 - R2 = - J L a I + — - R2 a = 2; b = - 4 Q2; - 4 )
4 16
L _ j4. R2 ' 1 + 9 + 1 , Agora, podemos escrever a equação da reta pedida, lem­
16 4 brando que ela passa pelo ponto (0; 0) (conforme o enuncia­
do) e pelo ponto C(2; - 4); usamos o determinante:
29 v79
16 = R 0 0 1
uo, a equação dada representa a circunferência de
Portanto, 2 -4 1 - 0 => 2y + 4x = 0 = y + 2x = 0 |.
centro C ' 3\ . p V29 X v 1
( * : - t ) e rai° R = — • 2 , Calcular a^área do círculo limitado pela circunferência
4. x2 + y2 + 3xy - 2x + 4y - 3 = 0. de equação x2 + y2 + 4x - 2y - 20 = 0.
Comparando com (7 ), concluímos que a equação dada Solução
não representa uma circunferência devido ao termo misto Lembrando que a área S de um circulo é calculada pela
3xy que nâo existem em (T). fórmula S = ttR , onde R é o raio da circunferência que li­
5. x2 + y2 - 2x - 6v + 20 = 0. mita o círculo, percebemos que primeiramente precisamos
Comparando com (T), temos: do raio para, depois, calcularmos a área do circulo.
• cálculo do raio R
'- 2 a = - 2 => a = 1 Usamos a “regra” dada anteriormente para calcular o cen­
-2 b = —6 a b = 3
+ b2 - R2 = 20 => I + 9 - R2 _ 20 tro: x2 + y2 (+4) ■ x ( p í ) ■ y - 20 = 0
> ........f p
R2 _ -10 R £ IR j metade, com;
[sinaLtroado
_ Portanto, a equação dada não representa uma circunfe­ a V
rência, já que seu “raio” não seria um número real. a = - 2 ; b = 1 =» C ( - 2; 1)
Finalizando, podemos afirmar que uma equação do 2°
grau em x e y representa uma circunferência quando: Como o termo independente —20 é formado por a" +
• os coeficientes dos lermos em x~ e em y2 são iguais e não + b2 — R2, temos: a2 + b2 - R2 = -2 0 = 4 + 1 +
nulos (iguais, inclusive cm sinal). (Caso estes coeficientes não - R2 = -2 0 => R: = 23 » R = 5
sejam iguais a 1 —como no exemplo 3 —, a primeira provi­
dência a ser tomada é dividir a equação inteira pelo coefi­ • cálculo da área S
ciente de x2). ' S = jiR2; R = 5 => S = tr 52 S = 25jt
■ não existir na equação o termo em xy. (Quando isto ocor­
rer, o coeficiente deste termo deverá ser, necessariamente 3 . Determine o maior valor inteiro de m para o qual a equa­
nulo). ção 2x~ + 2 y —4x + 8y + m = 0 representa uma cir­
cunferência.
• com as providências anteriores, caímos numa equação do Solução
tipo da Q ): M *
| EQUAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA

x + y2 - 2a • x - 2b • y +V------ a2 + b2 - R2' = 0 A primeira providência a ser tomada é dividir a equação


¥ toda por 2 (coeficiente do x2); temos:
m P 2x2 + 2y2 - 4x + 8y + m = 0
na qual o termo independente p é tal que:
/> = a2 + b2 - R2 « R2 = a2 + b2 - p ( * 2) ! + r ’ 0 ' * ® ' y + -f- » 0
onde, necessariamente, a' + b~ — p > 0, pois o raio de
uma circunferência é sempre um número positivo. . 4 _ 11
metade, corri
Repare que o centro C (a; b) pode ser facilmente obtido [sinal trocado'
da equação (D através da seguinte “regra”:
o u
(D = x2 + y2 ■x ■y + a2 + b2 - R2 = 0 a = 1; b = - 2 Ql ; - 2 )
jmetade, comi Lembrando que o termo independente é a2 + b2 — R2
SjPÍÜJroradoj e que R' é sempre um número positivo, temos:
® *(£> =» C(a;b) T = a2 + b2 - R2 - -f - l 2 + ( - 2)2 - R2 => 189

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f) X2 + y2 + у = 0 » X2 + у2 (+J^ • X (+J) ■у + 0 = 0
-у- = 5 - R2 R2 = 5 - - S - ,
metade, com
Como R2 é sempre positivo, temos: 5 - y > O sinal trocado

—„— >0»10-m>0=» - m > —10


a = °; b = - у
m < 10
Como o enunciado pede o maior valor inteiro possível
para m, concluímos que m = 9 :(0; - т)
4. Nas equações seguintes que representarem circunferên­ + b2 - R 2 = 0 = 0 + ~4 - R 2 = 0=>R2 = 4~
4
cias, determine o centro e o raio:
a) (x - 5)2 + <y + 2f = 25; R - f
b) (x +2)2+v5= 64;
c) x2 +(y- 5)2= 5;
Portanto, temos uma circunferência de centro Cl
d) x2 +y2- 4x=
c) x2 + y2 + 4y + 20 = 0;
0;
e raio R = 1/2.
(0;- l )
í) x2 + v2 + y = 0; g) 9x‘ + 9y2 - 24x + 24y +16 = 0; começamos dividin­
g)9x2 +' 9y2 - 24x + 24y + 16 = 0. do a equação toda por 9:
Solução
a) Comparamos a equação dada com a equação da circunfc-
‘rência na forma (x - a)2 + (y - b)2 = R2; temos:
(x - 5)2 + (y + 2)2 = 25 « (í - 5f + [y - <-2)]2 = 52 _Y
Conclui-se, ponanto, que: a = 5; b = - 2 e R = 5; logo, \metade, com;
é uma circunferência de centro C{5; - 2 ) e raio R = 5. iI__________
sinal trocado!I
b) Analogamente ao anterior, temos: 'i 2 “ J2_
(x + 2)2~+ y2 = 64 o [x - ( - 2 ) f + (y - 0)2 = 82 = a= 9 >h ~ ~ 9
= a = - 2; b = 0; R = 8. Logo, é uma circunferência de
centro C( —2; 0) e raio R = 8.
16 16 . 16 2 _ 16
c) x2 + (y - 5)2 = 5 « (x - O)2 + (y - 5)2 = (V5)2 => a2 + b2 - R3 = ~ 9
= a = 0; b = 5; R = V5; logo, é uma circunferência de
centro C(0; 5) e raio R = V5.
d) x2 + y2 - 4x = 0; neste caso, é preferível usar a “re­ О Г2 =
_ 16
R =T
gra” dada anteriormente para se calcular o centro (se exis­
ij Portanto, a equação dada representa a circunferência de
tir,j 5C
se for
I U I mesmo
I II Ç j ITIU uma circunferência):
U l il a С 1Г11Ш [С ГС П11а^< / ^
' -4 \ . 4
+ y2 - 4 ■X = 0 о X2 + y2 Q ) ' X Q - у + 0 = 0 centro С ( у ; J - ) e raio R = у

j metade, com 1
I sinal trocado I Posições relativas de
u a reta e circunferência
a = 2; b = 0 <=» C(2; 0) .
Se a Éuma circunferência e r uma reta do plano cartesia­
O raio R calcula-se usando o termo independente, que no, podem ocorrer três situações, conforme as figuras se­
neste caso é zero: guintes:
a2 + b2 - R2 = 0 => 42 + O2 - R2 = 0 => R2 = 4 =>
R
Logo a equação dada representa uma circunferência de
centro C(2; 0) e raio R = 2.
d a c ir c u n f e r ê n c ia

e)x2 + y2 + 4v + 20 = 0 -e=>
X2 + y 2 ( í j ) • X ( + ^ l • у + 20

| metade, com г é secante a Gr


I sinal trocado

a = 0 ;b = —2 = C(Q; - 2 )
I EQUAÇÃO

Calculamos o raio R usando o termo independente, que


neste caso é 20; a2 + b2 ~ R2 = 20 =
=» 0 + { - 2)2 - R2 = 20 = 4 - R2 = 20 =» R2 = - 16
Como R2 é sempre um número positivo, concluímos que
a equação dada não representa uma circunferência.
o

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Concluímos então: rência, obtemos: x2 + (2x + 3); - 4(2x + 3) + 3 = 0 =>
• r secante a u: neste caso, a reta e a circunferência tím => x2 + 4x2 + 12x + 9 - 8 x - 12 + 3 = 0 -
dois pontos comuns e a distância do centro C da circunfe­ =» 5x2 + 4x = 0
rência à reta r é menor que o raio R; Resolvendo esta equação do 2? grau, obtemos dois valo­
• r tangente a a: neste caso, z reta e a circunferência têm res possíveis para x e, por conseguinte, dois valores possí­
um único ponto comum, chamado de ponto de tangêncía e veis para y, o que indica que existem dois pontos de inter­
a distância do centro C à reta r é igual ao raio R; secção entre a reta c a circunferência. Logo, elas são secantes.
• r externa ã «: não existe ponto comum entre a rela r c Vamos, agora, terminar de resolver o sistema:
a circunferência a e a distância do centro C à reta r é maior
que o raio R. [ x = 0 ou
Resumindo, podemos caracterizar a posição relativa de 5x + 4 = 0, =>
uma reta r com uma circunferência a através da distância
do centro C ü reta r: * *=- T
Substituindo estes resultados cm y * 2x + 3, obtemos:
dc; r < R o r c secante a a (fig. a)
R <=> r é tangente a a (fig. b) x =P,0(0;
c y3)= 2x + 3 =» y = 2 - 0 + 3 ° y = 3 =»
3C; t
^C; r R = r é externa a a (fig. c)
x = —j- e y = 2x + 3 => y = 2 ■ ( - j - ) + 3 =
Exemplos
1 . A circunferência a, de equação (x - l )2 + (y - 2)2 =
-8+15 _ 7
= 9, e a reta r, de equação 12x + 5y = 0, são secantes. Veja
por que: ' 5 “ 5’
(x — !)2 + (y - 2)2 = 9 => C(l; 2) e R = 3; calculando
a distância dc; r do centro C(l; 2 ) à reta r: 12x + 5y = 0, Logo, o outro ponto de intersecção é P, ( - - 7 ;
temos:
| 1 2 - l + 5 - 2 j _ 22 _ _22_ 2 . Calcular 0 coeficiente angular m para que a reta de equa­
dc; r - 7HF + s2 ~ vT69 13 < 3 ção y = m - x seja tangente à circunferência x2 + y2 +
- 10x + 16 = 0 .
Como dC;r é menor do que o raio R(R = 3), conclui-se que Solução
a reta r é secante a a.
OBSERVAÇÃO Se quiséssemos calcular os pontos de
intersecção da reta r com a circunferência a precisaría­
mos resolver o sistema de equações formado pela equa­ Cf) X1 +y- - 1Ox + 1 5 ^ 0
ção da reta r com a equação da circunferência a. Vere­ r) y - m x ou m x - y = O
mos isto num exercício resolvido.

2. A circunferência de equação x2 + y2 = 1, cujo centro é • começamos calculando 0 centro C eo raio R da circunfe­


a origem (0 ; 0 ) e tem raio !, e a reta de equação x + y +
rência a: x2 + y 2 - Uh + 1 6 ^ 0
- v 2 = 0 são tangentes. Temos:
O X2 + y2 Çjo) - ■ y + 16 = 0
0 + 0 - v'2 \2
dC; , = ||2 + ]2 1 “ = R = 1.
= 1; logo, dC i, = R
metade, com
3. A circunferência de equação x2 + y 2 = 4, de centro na sinal trocado
origem (0; 0) e raio R = 2, e a reta r de equação x + y +
+ 3t/2 = 0 são exteriores (não se interceptam). Veja: a = 5: b = 0 C(5; 0)
, |0 + 0 + 3V2| 3V2 , ^ _ Como a2 + b2 - R2 = 16 (termo independente), temos:
“■i. - J !7 p ' - W ’ 3 » 2 ' Rl COm°25a + 0 - R2 = 16 R- R =3
distância dC;, c maior do que o raio R, conclui-se que a reta
t não intercepta a circunferência dada. • agora impomos a condição de tangêncía:
é tangente a a *=» dc;r = R; sendo C(5; 0) e r: y
t <
|m ■5 - 0[ o
=m-x = m-x - y = 0
EXERCÍCIOS s-w + ( - i 7
15 • mj
1 . Determinar os pontos de intersecção da reta r, de equa­ = 3 =» J 5 - m I = 3 • Nm* + 1 =» 25m* ooç
ção 2x - y + 3 = 0 com a circunferência de equação x + >- + 1
_ 4y + 3 = 0. <_>
<C
Solução = 9(m' + 1) => 25m2 = 9m2 + 9 *» 16m2 = 9 =» m2 = O
Para encontrar os pontos de intersecção (se existirem) da o
9 ><£
reta com a circunferência, resolvemos o sistema formado com C_>-
16 <
as equações: ro
a
f2x - y + -3 = 0 => y = 2x + 3 3 . A reta r, de equação 3x + 4v + 5 = 0, é secante à circun­
lx 2 + j’2 - 4y + 3 = 0 ferência a, de equação x; + y 2 - 2x - 6y - 15 = 0. Cal­
Substituindo o valor y = 2 x + 3 na equação da circunfe­ cule o comprimento da corda determinada pela reta r em a. 191

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Solução Solução
Temos a situação esquemá­ • determinamos o.ccntro C e o raio R da circunferência-
tica ao lado: 4x2 + 4y2 - 8x + 16y - 5 = 0 (dividimos tudo por 4) =»'
=> x2 + y2 ^ 2) ■ x (+4) • y ----- -- = 0

j metade, com J
Poderiamos, simplesmente, determinar os pontos A e B, |sinal trocado J
resolvendo o sistema formado pelas equações de r e de a e, “ “ti "u
a seguir, calcular o comprimento do segmento AB através a = 1; b =
da fórmula da distância entre dois pontos. Este caminho, teo­
ricamente simples, é, quase sempre, algebricamente muito C(l; -2 )
trabalhoso. Para evitã-lo, usaremos outro método.
• calculamos o centro C e o raio R da circunferência:
a2 + b2 - R2 = - —
* W Ç5) • X Q ) - y - 15 = 0
ímetade, comi = » 1 + 4 - R2 = - 4 ­
(sinal trocado: 4
" 1) T
a = 1; b = 3 =• C(l; 3) - R2 = 5 + i - = ü =
a2 + b2 - R2 = —15 :
= l 2 + 32 - R2 = -1 5 R = 5/2
= 1 + 9 - R2 = -1 5 =
• determinamos a medida de CM:
=> R2 = 25 => I R = 5
CM é a distância do ponto C (l; - 2 ) ã reta r de equação
• calculamos a medida do segmento CM, distância do cen­ 3x - 4y — 6 = 0; então:
tro C à reta r. 3 ■ 1 - 4 - ( - 2) - 6 1
13-1+4-3+51 CM = dC;t = -
fC(l; 3) № + (-4 )2
(r- 3x + 4y + 5 = 0 № + 13 + 8 - 6
20
^ - 4 =» CM = dC;[ = 4 CM = 4 " J25
&
1aplicamos o teorema de Piiágoras ao triângulo CMB: CM = 1
fR2 = (CM)2 + (MB)2 j _
= 42 + (MB)2
(R = 5; CM = 4 J • determinamos MB:
MB N0 triângulo retângulo CMB, usando o teorema de Pitá-
goras, obtemos:
Como M é 0 pomo médio de AB, concluímos que
(BC)2 = (CM)2 + (MB)2\ ( I - ) 2 = l 2 + (MB)2 =
AB = 6 .
BC = R = 5/2 (MB)2 = — - ] »
4. (FUVEST) A reta de equação 3x - 4y = 6 intercepta 4
a circunferência 4x2 + Ay2 - 8x + 16y = 5 nos pomos A ^CM = 1
e B. Determine 0 valor de tg , onde a é a medida do
= (MB)2 = -2L =»
ângulo ACB e C é 0 centro da circunferência. 4

• calculamos tg
<o I EQUAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA

N0 triângulo CMB, temos:


tE f-íOi _ cateto oposto _ MB _ ^T/2 _ r -
V 2 / cateto adjacente CM ~ 1 '

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A 1 (-'C L i^ r JA )
' )A C *C -~> . Ç ^ rjA

RESUMOS .H
r<\

E EXERCÍCIOS v/N^ ^r-

Correspondem a Matemática — páginas 1 a 48

• Pertinência: relação entre elemento e conjun­ Conjuntos numéricos


to. Um elemento S ou J? a um conjunto.
Á L G E B R A ELEMENTAR * Inclusão: relação entre dois conjuntos. Um Conjunto dos números naturais
conjunto C ou em outro conjunto.
Conjuntos A C E: todo elemento de A é elemento de B.
N - [0, 1, 2, 3, 4, 5, ...1
Conjunto dos números inteiros
Operações Z = (... - 3 , - 2 , - 1 , 0 , 1, 2, 3, ...j
• Intersecção Conjunto dos números racionais
Noçoes AnB- f x I x GAAi GB)
Slmbologla O - [x | x - A p GZ, q E i , q * 0 ]
• União
q
a (e) (E (pertence)
v (ou) JS" (não pertence) Conjunto dos números reais
A U B = 1x | x € A v x ê B|
| (tal que) D (contém) S » 3 u r
3 (existe) / } (não contém) Diferença onde I é o conjunto dos números irracionais
% (não existe) C (contido)
A - B = |x | x G A a x ,£B'
v (qualquer que seja) j? (não contido) 3* - [x ix € K * s # 0]
0 (vazio)
Complementar R . - [x x E í a i í 0j
Conceitos primitivos e suas relações se BC A então Cf = A - B K _ = [ x X É Â A I í 0'
• Conjunto, elemento: conceitos primitivos.

c) A C B, C C B = A Cl C * 0
★ EXERCÍCIOS ★ d) A C B , B D C ^ 0 - A n C ^ 0
e) A C B, C D A * 0 = (A H C) C B
1. Dados os conjuntos A ■ J0; 1), B = [0; 2; 3] e 5 . (F.G.V. —SP) Sejam A, B e C conjuntos finitos. O nú­
C “ [0; 1; 2; 3), classifique em verdadeiro (V) ou falso (F) mero de elementos de A H B é 30, o número de elementos
cada afirmação abaixo: de A O C é 20 e o número de elementos de A O B O C
a) ( ) A C B b) ( ) [1] C A c) ( ) A C C é 15. Então, o número de elementos de A Cl (B U C) é:
d) ( ) B D C t ) ( ] B C C f) ( ) (0; 2| £ B a) 35 b) 15 c) 50 d) 45 e) 20
2 . St A C B C C e x £ B, então, necessariamente: 6 . (PUC —SP) Se A, B e A f l B são conjuntos com 90,
a) x £ C b) x E A c)x€C 50 e 30 elementos, respectivamente, então o número de ele­
d) x £ A t) x E A ou x E C mentos do conjunto A U B é:
3 . (MACKENZIE —SP) Se A e B são dois conjuntos tais a) 10 b) 70 c) 85 d) 110 e) 170
que A C B e A ^ 0 , então: 7 . (U.F. —AL) Sc A e B são dois conjuntos não vazios tais
a) sempre existe x OA tal que x 0 B que: A U B = [1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8!, A - B ■* (!;3 ;6 ;7 ]e
b) sempre existe x E B tal que x £ A
c) st x E B então x E A B - A = (4; 8] então A fl B é o conjunto:
d) se x 0 B então x j ? A c) A fl B = 0 a) 0 d) Í6; 7; 8J
b) (1; 4] e) (1; 3; 4; 6; 7; 8]
4 . (PUC — SP) Supondo A, B e C três conjuntos não va­ c) [2; 5)
zios, assinale a alternativa correta:
a) A C C, B f l C= 0 => A fl B * 0 8 . (UNESP - SP) Se A = [2, 3, 5, 6, 7, 8],
b) A C B, C fl A?t 0 « C C B B‘ = jl, 2, 3, 6, 8] e C =■ [1, 4, 6, 8|, então: 193

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a) (A - B) n C = (2) d) (B - A) n C - \2] d) se p é primo, então p1 é ímpar
b) (B - A) n C ■ (1J e) n.d.a. e) n.d.a.
c) (A - B) 0 C = [1J 2 0 . (CESGRANRIO) O máximo divisor comum de 20 e
9. (MACKENZIE - SP) Sendo A = fl, 2, 3, 5, 7, 8) e 32 é:
B = (2, 3, 7), então o complementar de B em A é: a) 8 b) 5 c) 1 d) 2 c) 4
a) 0 b) (8) c) 18, 9, 10] 2 1 . (FUVEST) Sejam a e b o máximo divisor comum e o
d) [9, 10, II, ...j e) (1, 5, 8j mínimo múltiplo comum dc 360 e 300, rcspcctivamcnte. En­
10. (FUVEST) Calcule: tão o produto ab vale:
1 1 0,2 x 0,3 a) 2* 34 5* b) 2! ¥ 53 c) 25 33 5J
d) 2* 3J 5J e) 26 34 51
a) IÕ 6 ’ 3,2 - 2,0
2 2 . (CESESP —PE) Sabendo que a soma de dois números
11. (U.F. — SE) Dados os conjuntos inteiros e positivos é igual a 1 012 c que o máximo divisor
A = [x G M | - 1 < x ^ 4) e B = jx G I |0 sj x < 2], comum c o mínimo múltiplo comum destes dois números
o conjunto A H B é igual a: são, rcspectivamentc, 4 c 7 840, tem-se que estes dois nú­
a) 1 -1 ; 0; 11 d ) [ 0 ;l;2 ] meros são:
b) ( - 1 ; 0; 1; 2) e) ( - 1 ; 0; 1; 2; 3; 4) a) 200 e 812 b) 72 e 940 c) 32 e 980
c) 10; 1] d) 196 e 816 c) 8 e 1 004
12. (FUVEST) O valor da expressão: 2 3 . Considere os conjuntos A = [n G IM | n = 2k + 1,
k € N*] e B = jn E N | n é primo c n > 2). E correto
f ^ ’ paraa = T Cb = T é: afirmar que:
a) 5 b) 1 c) 0 d) 3 e) 6 a) A = B b) A U B = B c) A n B = 0
13. (U.F. — BA) Num determinado concurso, a razão en­ d) A C B e) B C A
tre o número de vagas e o número de candidatos é de 1 para 2 4 . (F.M. SANTA CASA —SP) Dentre os números \'2 + 3,
4. Havendo 1 560 inscrições, o número de candidatos não
ri + 1, 2Vr5, -í- e V3 + 3, o maior é:
aproveitados é:
a) 390 b) 520 c) 1 040 a) \*2 + 3 b) 7t + 1 c) V3 + 3
d) 1 170 e) 1 248 c) 2V5
14. (PUCC) Sejam <p e I os conjuntos dos números racio­ d)
nais c dos irracionais, rcspectivamentc. Então, sempre é ver­ 2 5 . (PUCC) Suponha que um cometa A atinja o ponto mais
dadeira a afirmação: próximo da Terra, em sua órbita, a cada 20 anos, um come­
a) x G I; y G I => x + y G I ta B a cada 30 anos e um cometa C a cada 70 anos. Se em
b) x G I y £ I = x- - y G I - 1985 os três estiverem simultaneamente o mais perto possí­
c) x é 5); jr E I = x - y C l vel da Terra, então a próxima ocorrência desse fato se dará
d) x 6 Qj y 6 O U i; no ano de:
y a) 2 105 b) 2 405 c) 2 600
e) n.d.a. d) 3 205 e) 3 600
15. (CESGRANRIO) Ordenando os números racionais 2 6 . (FAC. MED. JUNDIAÍ) Dados os intervalos
.1 3 _ 2 —, obtemos: A=] - 2 ; 1] e B = [0; 2], então A Cl B e A U B
P 24 ’ ^ 3 8 são, rcspectivamente:
a) p < r < q d) q < r < p a) ]0j l [ e ] - 2 ; 2 [ d) [0; 1[ e [ - 2 ; 2[
b) q < p < r e) r < q < p b) ]0; 1] e J - 2 ; 2) c) [0; 1[ e [ - 2 ; 2]
c) r < p < q c) (0; 1] e ] - 2 ; 2]
16. (F.C. CHAGAS — SP) Um subconjunto X de núme­ 2 7 . (F.G.V. — SP) Dados os conjuntos
ros naturais contém 12 múltiplos de 4, 7 múltiplos de 6, 5 A = ]s G 11? | x > 6] e B = (x G IV | x < 3],
múltiplos de 12 c 8 números ímpares. O número de elemen­ qual a sentença correta?
tos dc X é: a) A C B d) A Cl B = jx | x > 3)
a) 32 b) 27 c) 24 d) 22 e) 20 b) A fl B = 0 e ) A U B = IR
17. (U.F. — MG) Seja N o conjunto dos números natu­ c) AUB =(x | 3<x<6]
rais, K = ]3x | x G N), L = |5x | x £ fNj e M = 2 8 . (F.C. CHAGAS - SP) Dados os conjuntos P = [2; 7]
(15x | x G IN), Qual a afirmativa certa? e Q = [ - 3; 5 [, podemos afirmar que:
a) K U L = M d) K - L = M a) P U Q = [ - 1 ; 12[ d) [3; 4] C P Cl Q
b) K CL e) K Cl L = M b) 3 G Q - P e) P - Q = ) - 3; 2]
c) \ - L *= M c) 5 £ P U Q
18. (CESGRANRIO) A intersecção do conjunto de todos 2 9 . (PUC — SP) Sendo o número real x tal que:
os inteiros múltiplos de 6 com o conjunto de todos os intei­ x £ ] - 1; 2], Jt < 0 ou x J 3, pode-se concluir que:
ros múltiplos de 15 é o conjunto de todos os inteiros múlti­ a) x í - I ou x ^ 3 d) x < - 1 ou x J 2
plos de: b) x < - 1 ou x > 3 e) x ^ - 1 ou x > 3
a) 3 b) 18 c) 30 d) 45 e)‘90 c) - 1 < x < 0 o u 2 < x ^ 3
19. Assinale a alternativa correta: 3 0 . Se A = |- °°; 2], B = [2; + “ ( e C = ]1; 2], então
a) se p é primo, então p é ímpar o número dc elementos de (A Cl B) - C é:
b) se p c primo, então p + 2 é ímpar a) infinito b) um c) zero
194 c) se p é primo, então p + I é par d) dois c) indeterminado

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Propriedades • n G N*, n par, a G R*
Potenciação e
radiciação a".a" = a" i a = b o b‘ = a, b ^ O

• n G N * , n par, a G R *
a" _ a * 0

3r = * ; va g R
P otenciação

a" = a.a.a.a....... a, a G IR, n G N, vT.vb = vãTb j


n fatores n ^ 2 (a -by = a'-b‘ ^3 f~T
tb 'J b ; b * o
a =a a° = J
,b 0 VV
lÉP.nEN (Ú ‘F = Va

\a" ; p 5 N*
Radiciação (sã)" = Va"
A definição distingue três casos:
a, b € 12*, n G N
• n € IN*, n ímpar, a € R

a: base n: expoente a”: potência Ví = b <=>b' = 3

3 6 . Racionalizar os denominadores das frações:


★ EXERCÍCIOS ★ 12 V5
2
b) 0
V5 \2 Vl 5
j/2. 1 2
3 1 . Calcule as seguintes potências: e) 0
/3 \2 TT
a) 4 ’ b) ( - 2)* c) 5o
d) (d-)' e) 5* 0 -3 1 3 7 . O valor de (0,2^ + (0,I6)2 é:
a) 0,0264 b) 0,0336 c) 0,1056
g) (23)1 h) 21’ d) 0,2568 e) 0,6256

3 2 . Efetuar as operações com as potências: 3 8 . (FUVEST) O valor da expressão a3 - 3a*xy, para


a) 23■23-2* ■2 '7 a = 10, x = 2 e y = 1, é:
b) (—3)* -(—3)“-( —3)-* a) 100 b) 50 c) 250
c) ( - 5)'° : ( —5)* d) -150 e) -200
d) 5-23 - { - 3)s - ( —2)1 +
+ (-1 )5 3 9 . (F.C. CHAGAS - SP) A expressão a3 • aSt é equiva­
lente a:
3 3 • Calcular as seguintes raízes: a) a‘ lr b) 2aic c) (a
a) V25 c) V32 d) a*11" 1 e) a2*“
b) VT25 d) V- 1024 1 0(1
4 0 . (F.C. CHAGAS — SP) Se x = -±- ■ -=g- e
3 4 . Simplifique os radicais:
a) V72 k V27 c) 3V2Õ d) M Õ y a razao entre x e v e:
e) í/250 1) vl28 g) V 5 M 2 1 - (-!)■•
a) maior que 1 b) igual a -j-
3 5 • Efetue as operações indicadas: c) um número inteiro
a) (2V7)_-(3/5) b) (3Í^H5\r6)’(8ví) d) um número negativo
c) (lOVó) : (5/2) d) (6v30) : (3^5) e) um número entre 0 e -|-
e) V27 + V48 - VT2 í) 5v/8 - 3VT8 __
g) 5V2 - 3^50 + 7\/288 h) í'16 - 3Í'54 + 7^250
4 1 . (U.F. —SE) Simplificando a expressão [2* : (21 ■2)3]3,
obtém-se:
a) 23‘ b) 2-30 c) 2"
d) 1 e) y 195

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42. (CESGRANRIO) A representação decimal de 0,013 é: a) 2 b) 2 V2 c) 4V2
a) 0,03 b) 0,001 c) 0,0001 d) \2 1
d) 0,000001 c) 0,0000001 e)
\!2
52. (PM . SANTA CASA - SP) A diferença 8o“ 6- - 9°-!
43. (F.C. CHAGAS —SP) Ovalor de ab1- aJ para a= ~ y é igual a:
a) 2 b) 1 c) V2 - 3
e b ■ 2x é: d) - 2 e) - 2ví2
b) - d p c) - V *
»T T ** 53. Das sentenças:
d) e) - d i « * I) í - 2 , -|-, 0] C CQ II) [V—"8, Ví) © Í

Q
44. (U.N.B) O valor de (5_i)! é: III) f-|-, —3) C Z, é correto afirmar-se que somente

a) I é verdadeira d) II é falsa
3

a) 5-“ c) ( —25)s
<||m
1
cm

b) II é verdadeira e) III é falsa


d) - 5 e) n.d.a. c) III é verdadeira
0,3 - 4­
45. (FUVEST) i — 4 + 0,036 : 0,04 54'7 T ^ vr
V -1
a) 8,95 b) 0,95 c) 0,85 a) V ? + Vi + d) Vf + V3 —
d) 0,04 e) 8,85 b) VS + v"3 — í^2 e) \Í5 ~ v3 — N^4
c) V5 - V3 - V2
46. (F.C. CHAGAS —SP) O número V2352 corresponde a:
a) 4V7 b) 4V21 c) 28^3 55. (FUVEST) Sc 416 x 5“ = a x 10', com 1 ^ a < 10,
l/2!
d) 2SV21 e) 56VJ então n é igual a:
a) 24 b) 25 c) 26 d) 27 e) 28
47. (UNESP) Se x = 2~‘ + 3~' e y = j 2" + 3">~‘ 56. (F.C. CHAGAS — SP) A expressão x~!/I - y 1 para
VI + T 7 4-' VI - 7 • 2'3
então: x = e y = 2 representa 0 número:
a) x<y<0 b) 3x>y>0 c) xy = 4 -
b) 0
a> - T C) T
d) x + y = 4 L e) x - - y-‘ = - g .
d> T
48. (FAC. MED. JUNDIAÍ) Se A =(6J ■9s)-4, então A
ê igual a: 57. (U.F. — RS) Identifique, entre os conjuntos abaixo, o
1 subconjunto do conjunto dos números irracionais.
b) 3 1* • r* c)
■>! 3‘* ■2' a) [*i 3J y ’ ^
d ) -54*o e) 54"1* b) (V- 2; 7t V2; v3j;
tJ
49. (MACKENZIE —SP) Seja A =2 +J-, x > 0. Então *> ^ J*^
d) [V2; \'3; v’4; v’5 )
e) 31' 1; 2,/3j
i * *
58. (UNESP) Se p » [(2 -* -y-2 7y y ' \ então:
*>T*f a) p = 2l3,a ■31,M
b) x(2x + 7) b) p = 21,/4 ■31,'J
c) x-' (2x + 7) c) p = 29'1■Vin
d) x(2x + 7)'1 d) p = 2)1,í-3,s'1
e) 2x + 7 e) n.d.a.
50. (FAC. MED. JUNDIAÍ) (2'1 + 2 J )’J tem valor igual 59. (U.F. — MG) O valor da expressão algébrica
a:
a) 4(3 - 2V2) x - 1 + xJ,J + Vx para x = 4 é:
b) ~ (2 + v2) a ) f
c) 5 b) 35
d) 3
C) i'Tö 4- ^
e>T
475
51. (PUC — SP) O valor da expressão (2*)*: x, para d) 48
196 x = \% í : e) nenhuma anterior

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(a + b) ■(a - b) - a* - b1
Produtos notáveis
e fatoração (a + b)' - a’ + 3a*b + 3abJ + b1

(a - b)3 ■=a' - IPb + 3abJ - b’


Produtos notáveis "
{a + b)3 = a3 + 2ab + b! F a to ra ç ã o
(a - b)1 = a3 - 2ab + b3 ax + ay = a-(x + y)

70. Fatore:
★ EXERCÍCIOS ★
a) x 4. 1
1 b) x‘ + 1 c ) x* — 1

6 0 . Efetuar: 71. Racionalize os denominadores:


a) 8x3 - (1 - 3x3) + (5x3 + 9) ■> b) 2 c)
b) - 3 x - ( - X + 5 - [8x - (2 + x)]j \r5 - V3 ' v'7 + V3 2V3 + v’2
c) x3 • (ax3 + bx — l) I + <2 3V3 + 2v5
d)
1 - V2 3v3 - 2v5
6 1 . Usando produtos notáveis, calcule:
a) (2a + 3b)3 72. A expressão (2x3 + l)3 + (x3 - 2)3 é equivalente a:
b) (x3 - l).(x3 + 1) a) 5(x4 +1) d) x4 - 1
c) [(x - y) - a] ■ [(x - y) + a] b) 5(x4 - 1) e) 5x4 - 5x3 + 1
6 2 . Fatorar as expressões:
c) 3x4 + 8x3 + 3
a) 3x3 + 2x c) 2a3b +4ab3 73. Se (x + 2y)3 = a, então a - (x - y)3 é:
b) 5x3 + 4x3 + 3x d) 2ab3 - 6a3b! a) 9x3 + 9xv3 d) 9x3v + 9vJ
b) 9x3y + 9xy3 + 9>J e) 9>J ’
6 3 . Fatorar as expressões: c) 3x3y + 9xr + 7>J
a) a(x + 1) - b(x + 1) c) a3x + ax3
b) ax + a d) ax + a - bx - b 74. (FUVEST) A diferença entre o cubo da soma de dois
números inteiros e a soma de seus cubos pode ser:
6 4 . Fatorar as expressões: a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) S
a) a3x + b3y + a3y + b3x
75. (FUVEST) Qual ê o valor da expressão
b) 2a3(b - !)J + 4a4(b - l)3 V3 + 1 + V3 - 1 ,
c) 2ax + 3ay — 4bx — 6by \Í3 - 1 V3 + 1 '
d) 2x3 — x + 4xy - 2y a) b) 4 c) 3 d) 2 e) 'Í2
6 5 . Fatore: 76. (F.M. SANTA CASA - SP) A soma 1 ■(2x + 1)J -
c) x3 - 2 - 3 ■(2x + l)1 + 3 ■(2x + 1) - 1 equivale a:
a) 9x3 — 1
b) 4y3 - 9 d) x1 - 1 a) 8x3 b) 2x3 c) Sx3 + 1
d) 8x3 - 12x3 - 2 e) 8X3 + 12x3 + 6x - 6
6 6 . Fatore: __ 2\2 + \3 + \ 2 - s 3
a) (x + y)3 - a3 c) a3 - 4b3 77. (F.G.V. - SP) A expressão E
b) x3 - (x + y)3 d) a3 — 4b3 + a + 2b tem como valor: \a
a) 1 b) V2 c) V3
6 7 . Fatore:
a) x3 + 6x + 9 d) v 6 e) 5
c) x4 + 2x! + 1
b) x: + ( - 6x) + 9 d) 9x3 - 6x + 1 78. (PUC —SP) O conjunto
6 8 . Fatore: A M x lx - (n + 1)1 ; (n ~ l)1, n e M*
fr
a) x3 + 6x + 9 - y3 c) x3 - a3 - 2ab - b3
equivale:
b) x3 - 6x + 9 - y3 d) 100 - x3 + 4xy - 4y3 a) ao conjunto dos quadrados dos naturais;
b) ao conjunto dos números pares positivos;
6 9 . Fatore: c) ao conjunto dos quadrados dos números ímpares;
a) xJ + 1 c) 8 + x V d) ao conjunto vazio;
b) 27 - x3 d) x3 - 27y* e) ao conjunto dos naturais não nulos. 197

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7 9 . (U.F. — BA) A expressão: 8 2 . A expressão
TTTT " T T T é ecíuivalente a:
x + x_+ 2 para x = _ ] £ xgual a: 1
a)
n3 + 3n + 2
X" f
b) 0
a) 0 .o - 4 c)
b) - 3 n1 + 3n + 2

c) -| e )T *1
2n + 3
c)
8 0 . (F.G.V. — SP) Simplificando a expressão: n3 + 3n + 2
2x • (x - 5)3 - 3x3(x - 5V 8 3 . Se 1 + x +
- g r r1^ r = y5 então y + T ^ _ é igual!
< * -5 )*
obtém-se: a) - 5x ~ 4 x +4
d)
J X1 - 9 x3 - 9
a) 2x - 3x3
-5 x + 4
(x - 5)* b) e) - * + 4
x3 - 9 x3 - 9
b) x - 4
(s - 5)1 c)
x3 - 9
c) x ' ( - * + 101
(x - 5/ 8 4 . Efetuando-se x* * 1 obtemos:
d} _ x(x + 10) x - 1
(x - 5)*
-x
a) x + 1
e)
(x - 5)3
b )|
8 1 . (F.G.V. — SP) Simplificando a expressão: X + 1
c)
2(x - 2Xx - 3)3 - 3(x - 2Y (x - 3)1
(x - 3)6 x +2
d) —
obtém-se: x3 - 1
a) x ‘ tx - 2)
x1 + x
e)
(X - 3)3 x3 - 1
x ■(2 - ï)
85. (F.G.V. —SP) O quociente entre o m.m.c. e o m.d.c.
b) das expressões
(x -
3r A = x3 - xy3 - x3y + y3
x(x -- 2)
c) B = x1 - y3
(s - 3)‘ C = x3 - y3 é:
x(2 -- x) a) (x3 - y’) (x - y)
d) b) (x3 - y1) (x + y)
(x - 3)‘
c) (x - y)3 (x + y)
1 5x(x " 2) d) (x - yY
” (x - 3)* e) (x3 - y3) (x + y)

Equações de 2? grau Relações entre coeficientes c raízes


São todas as equações redutíveis à forma:
S = x, + x, = --------
a-x ' + b- x + c = 0 com i / O a

Raízes em IR P " i , ■ x, “ —
a
Equações de 1? grau
A = b3 - 4 - a • c
SSo todas as equações redutíveis i forma: Equações biquadradas
a -x + b = 0 » a x -b - VÃ - b + Va São as equações da forma
*i = =
Em R temos as seguintes possibilidades: a-x* + b- x3 + c = 0 * 0
Estudo das raízes etn IR
Método de resolução
A > 0 => duas raízes reais distintas
•a- O cb -O -V xeP , 0-x » 0 “ S - P A ■ 0 ■=> duas raizes reais e iguais Fazemos x4 = y1 , recaindo w
* a = 0 e b / 0 = > j x ; 0 ’ ií = - b = S = 0 A < 0 *> não existem raízes em R equação de 2? grau a - y 3 + b - y + c ^ O
198

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95. “O dobro de um número mais um terço de sua metade
★ EXERCÍCIOS ★ resulta no triplo do número” pode ser equacionado por:
a) 2x + ~ = 3x d) 2x + - y - = 3x
0
8 6 . Resolva as seguintes equações:
a) 9x — 8 = llx — 10 b) 2x + y - = 3x e) 2x + - f = 3
b) 1 - 2x - (3x - 10) = 7(3 - x) O
, 3x , c 5x c) 2x + — = 3x
c) — + 5 - 1

d) 2x + - j i - = 5x - 2
96. (PUC —SP) O quociente entre dois números naturais con­
secutivos é igual 3 1,09090909... {= 1,09). A soma desses nú­
meros é igual a:
e) ~ +4 = 0 a) 19 b) 21 c) 23 d) 25 e) 230
0 3(2x + y ) = 97. (F.G.V. —SP) A soma de 3 números inteiros e consecu­
tivos é 60. Assinale a afirmação verdadeira:
. x — 1 . 7x —3 5x — 2 a) O quociente do maior pelo menor é 2.
g) — —
12— + 48 24 b) O produto dos 3 números é 8 000.
c) Não existem números nessa condição.
h) f + 8 = f + 7 d) Falta informação para encontrar os 3 números.
e) O produto dos 3 números é 7980.
8 7 . Obtenha o conjunto-solução de cada equação abaixo:
a) x2 - 5x = 0 b) 3x2 ~ x = 0 c) x2 = 9 9 8 . (PUCC) A um aluno propuseram 0 seguinte problema:
d) 4x2 - 1 = 0 e) - x1 + 1 = 0 um número é tal que:
a) multiplicado por y diminui de 5 unidades;
8 8 . Obtenha o conjunto-solução de cada equação abaixo
a) x1 + 3 =0 d) x2 + 5x + 6 = 0 4
b) dividido por y , aumenta de 5 unidades;
b) x1 - 8x + 1 = 0 e) x: =v'2 ■x
c) 3x2 - 2x - 3 = 0 c) adirionando-se-lhe 10 unidades obtém-se outro número
8 9 . Resolver as equações seguintes em IR: que é y do número dado.
a) x4 - 10x2+9 = 0 d) 16x4 - 1 = 0 O aluno respondeu que o problema é impossível porque, em­
b) 4x4 - 5x2 +1 = 0 e) x4 - 3xJ = 0 bora as panes a e b fossem possíveis, o mesmo não se verifica
c) 2y4 + 6y2 = 0 em relação ao item c.
2 - \ ■3 Responda você:
9 0 . (U.F. - BA) Na proporção------ ±— = a) O aluno acertou na resposta que deu.
4:3+ T b) O aluno errou porque o problema só se verifica em re­
o valor de x é: lação às panes b e c.
c) O aluno errou porque 0 problema é possível.
~ 10“ b> i * lõ d) O aluno errou porque o problema só é possível em rela­
ção às panes a e c.
10 e) n.d.a.
99.(U.F. — MG) De um recipiente cheio de água riram-se
9 1 . (UNESP) Se m G R c tal que— —- ^=1 , então: 2
Ví m — de seu conteúdo. Recolocando-se 30 l de água, 0 conteúdo
a) m = 1 9 d) m = 3 passa a ocupar a metade do volume inidal. A capacidade do
3
recipiente é:
e) n.d.a. a) 45 f b) 75f c) 120 ( d) 150 l e) 180 t
b) m ■ T
c) m = 6 + 2^2 1 0 0. Resolva a equação: x1 9+ 2 x - 1 _3_
9 ’
1 0 1 . Resolva as equações:
9 2 . O valor de x, solução da equaçao + — = — é: a) (x1 - 3x + 2 f — 3{x2 - 3x + 2) = 0; sugestão: cha­
3 x 3
me x2 - 3x + 2 de v
b )| c) 3
a> i b) 2(x2 - x)2 - (x2 - x) - 1 = 0
c) 3(x2 - l)2 - 2(jri - 1) - 1 = 0
d) - e) 0
102. Resolva a equação: 6x‘2 — 17x'‘ + 12 = 0.
9 3 . (FUVEST) O dobro de um número mais a sua terça par­
te, mais a sua quarta parte somam 31. Determine 0 número. 103. (FUVEST) A equação +y y y = - 1
a) tem apenas uma raiz real
9 4 . (U.F. —SE) O número que somado aos seus — resulta 30 é: b) tem duas raízes reais cuja soma ê 1
a) ímpar d) primo c) não tem nenhuma raiz real
b) múltiplo de 9 e) quadrado perfeito d) tem três raizes reais cuja soma é —1
c) divisor de 30 e) admite 4 como raiz 199

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108. (MACKENZIE —SP) Um valor dc k para o qual uma
das raízes da equação x1 - 3kx + 5k = 0 é o dobro da outra, é:

b) 2
c) - 5
d) - 2
. -5

109. (U.F. —MG) A soma e o produto das raízes da equa­


ção px! + 2(q - 1) x + 6 = 0 são, respcctivamcnte, —3c
105. (CESGRANRIO) As raízes da equação x1 + bx + 47 3. O valor de q é:
= 0 são inteiras. Podemos afirmar que: a) - 4
a) a diferença entre as duas raízes tem módulo 46 b) - 2
b) a soma das duas raizes tem módulo 2 c) 0
c) b é positivo d) 2
d) o módulo da soma das duas raízes é igual a 94 e) n.d.a.
e) b £ negativo
110. Calcule o produto das raízes reais da equação x4 - 24x2
106. (FUVEST) A equação + X~ 2 - 1 = 0 - 25 = 0.

tem duas raízes. A soma e o produto dessas raízes são iguais a: 111 . Sendo a o menor valor real de x que satisfaz a equação
a) - 2 " 16xJ = 81, podemos afirmar que:
b) 0
c) 3 a) a = - 3
d) - 4
e) 1
107. (F.G.V. —SP) O conjunto dos valores de m para que,
na equação mx1 —(m + 3)x + 2m + 1 = 0 a diferença das
raizes seja igual a 2 £: d) não existe valor real a
e) a = - 4
a)
b) t0; lj 112 . Sendo S C li? o conjunto-solução da equação
2x* — 5x3 + 3 = 0, podemos afirmar que S possui:
c) > j a) apenas um elemento
-9 1 b) dois elementos
d, 11 * 2 c) três elementos
d) quatro elementos
.2 ’ 5J e) nenhum elemento

Métodos de resolução
• Substituição: isola-se uma das incógni­
tas numa das equações e substitui-se na
outra.
• Adição: transformam-se os coeficientes
de uma mesma incógnita em números
Solução do sistema simétricos; a seguir, soma-se, membro
a membro, as equações obtidas.
O par (x; y) í solução do sistema de equarfej
Ja • x + b - y ■ p ,
( c - x + d - y - q Kele Miufaz ambas
200
aa equações do sistema.

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1 2 0 . Resolva os sistemas de equações:
★ EXERCÍCIOS ★
. fx + y = 19 , . Í5x + 2v = 79
1 1 3 . Resolver as seguintes equações em a) t x - y = n b)U - í v = - 15
a) V - 1 + 2x = x b) I + v 3x - 5 = x
c) yl3xJ + 3x = x + 1 d) vx7 + 7 = 5 - \/x + 2 1 2 1 . (F.C. CHAGAS — SP) Se o par (a, b) é solução do
(3a + 4 b - 10 = 0
e) v'21 - ‘Iv IíT ^ ó = 3 ststcma , então:
[ - b = 6a +
1 1 4 . (FUVFST) Subtraindo-se 3 de um certo número, a) a + b = ÿ b) — = — |- c) a - b = 2
obtém-se o dobro da sua raiz quadrada. Qual é esse número?
d) *b = e) a - b = - 11
1 1 5 . (FAAP —SP) Resolver a equação v í + \jx + 12 = 6.

1 1 6 . (F.C. CHAGAS —SP) Sc x c um número real tal que


x + v'x - 1 =1 , então o valor de x' é: 1 2 2 . (PUC - SP) Se-
a) 0 j, 1
d) ou I
então x + y é igual a:
b) 1 e) - I ou - 2
c) 1 ou 2 c) I
~ ÎÏ
1 1 7 . (F.G.V. — SP) O produto das soluções da equação e) 2
^ ~ 1Ï
6
3vx + = 1 ê:
Vx 1 2 3 . (F.G.V. —SP) Numa divisão, o quociente c 8 e o res­
a) 1 b) 25 c) 16 d) 4 e) 9 to, 24. Sabe-se que a soma do dividendo, do divisor, do quo­
ciente e do resto é 344. Então, a diferença dividendo menos
1 1 8 . (PUC —SP) Quantos números inteiros, estritamente divisor é:
.. . - í _ 7v a) 127 b) -127 c) 100;
positivos, satisfazem
sal a equação \5 — 2x = —- ■?
sJ5 — 2 x d) 248 e) -248
a) Nenhum b) I c) 2
d) 3 e) infinitos 1 2 4 . (F.G.V. —SP) Somando-se 13 ao numerador de uma
fração, esta se toma igual a I; somando-se 14 ao denominador
1 1 9 . (F.M. SANTA CASA — SP) Seja o número real k
da fração dada, esta se torna igual a —. Então, a diferença
a solução da equação \/x - 2 + x - 2 = 0. O número k é:
a) par b) irracional c) maior que 10 entre o denominador e o numerador da fração dada é:
d) divisor de 9 e) múltiplo de 6 a) 12 b) 5 c) 7 d) 1 e) 13

uma linha poligonal fechada não entrelaçada: seu


contorno ê formado apenas por segmentos.
GEOMETRIA PLANA
Elementos básicos

Angulo
Notação
Paralelismo de relas
□ ZA
Propriedades de um polígono de n lados
• Soma dos ângulos internos:

d = ílng. AVB
V : vértice S. = (n — 2) - 180°
VA. VB: lados
• Soma dos ângulos externos:
Propriedades (sõ para os convexos)
Tipos de ângulos • Ângulos correspondentes: d e (í = (3 = (i
• Ângulos alternos internos: ã e b => ã = b • Número de
• Ângulo reto: medida = 9 0 “
• Ângulos colaterais: x e y = x + y = 180° diagonais:
• Ângulo agudo: medida entre 0 “ c 9 0 “
• Ângulo obtuso: medida entre 9 0 “ c 180°
• Ângulo raso: medida = 180°
Polígonos Polígonos regulares
• Ângulos complementares: têm soma 90° • Todos os lados de mesma medida c
Conceito • Todos os ângulos internos iguais.
• Ângulos suplementares: têm soma 180°
• Ângulos apostos pelo vértice (o.p.v.): Polígonos são regiões do plano limitadas por Exemplos: triângulo equilátero, quadrado.

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1 3 2 . Na figura seguinte, as retas r e s são paralelas.
★ EXERCÍCIOS ★ A medida x é: r ________________ _
a) 230°
125. â e (5são dois ângulos consecutivos de medidas 40° b) 220° 130°
e 76°. Calcule o ângulo formado pelas bissetrizes desses c) 225°
ângulos. d) 240°
e) 250°
126. Se o suplemento de um ângulo é igual ao dobro do
prfiprío ângulo, qual é a medida do ângulo? 1 3 3 . Para o decágono regular, calcule:
127. Trés ângulos consecutivos formam um ângulo raso. a) a soma dos ângulos internos
Sabendo que suas medidas são expressas em graus, por b) a medida de cada ângulo interno
c) o ângulo formado pelas mediatrizes de dois lados conse­
x + 30°, 2x + 10° e 3x - 10°, calcule x.
cutivos
128. A medida de um ângulo é igual à de seu suplemento;
logo, esse angulo é: 1 3 4 . (FUVEST) Na figura abaixo, os ângulos a, b, c e d
a) nulo b) reto c) raso medem, respectivamente, - y , 2x, - y - e x. O ângulo e é re­
d) agudo e) obtuso
to. Qual a medida do ângulo f?
129. As bissetrizes de dois ângulos adjacentes e suplemen­ a) 16°
tares formam um ângulo de: b) 18°
a) 135° b) 90° c) 120° d) 70° e) 60° c) 20°
130. Duas retas paralelas são cortadas por uma transver­ d) 22°
sal, formando quatro ângulos obtusos cuja soma é 440°. De­ e) 24°
termine a medida de um dos ângulos agudos dessa figura.
1 3 5 . Na figura seguinte, temos um hexágono regular e um
131. (F.C. CHAGAS — SP) Na figura seguinte tem-se quadrado; a medida do ângulo x é:
r 0 s; t e u são transversais; o valor de a + P é: a) 90°
a) 140° ■v / b) 75“
b) 130* /Vo­ c) 72°
ei 120° d) 60°
d) 100° e) 45°
e) 90® -------

Elementos lineares Quadriláteros


triângulos
os polígonos de 3 lados São os polígonos de 4 lados.
^m ediana a ltu ra
... ___ ■.__ .____ I

Propriedades angulares M Propriedades angulares


NlM: ponto médio Soma dos ângulos internos S, = 360°
Soma doa infido« Interno* S, ■ 160°
Sm u doa ângulo* externo* St “ 360° Soma dos ângulos externos Sc = 360°
Teorema do ângulo externo (s6 para os convexos)
Coda ângulo enemoâ igual á toma dos dois tn-
Pontos notáveis
ternoa nio adjacentes. Ortocentro Interseção das alturas
Incentro Imersecçáo das bissetrizes Paralelogramos
Circuncentro Imersecçio das mediatrizes Dois pares de lados opostos paralelos
Baricentro Imersecção das medianas.

Classificação
Eqflllitero
1*6series
3 lados iguais: 3 ângulos de 60°
2 ladea iguais; ângulos da ba­
ZZ CH 7
paralelogramo retângulo

Escaleno
Retângulo
te tbn medidas iguais
Lados todos desiguais
1 Angulo reto; 2 agudos
Acutângulo 3 ângulos agudos
Obtufingulo 1 ângulo obtuso; 2 agudos
O lJ
losango

quadrado

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Retângulo 4 ângulos retos Quadrilátero inscritível
Losango 4 lados iguais
Quadrado 4 ângulos retos e 4 lados iguais Se e somente se os ângulos opostos somam 180“.

Trapézios Quadrilátero circunscritível


U m par dc lados opostos paralelos, chamados Se e somente se a soma de dois lados opostos
é igual â soma dos outros dois lados.
de bases; os outros dois lados não são parale­
los; são oblíquos.

Tangências
Reta.e circunferência
tangentes Circunferências tangentes
• São tangentes quando têm um único ponto
comum.
• São tangentes quando têm um único ponto
• O ponto de tangência c os dou centros sem­
comum.
pre estão sobre a mesma reta.
• O raio traçado no ponto de tangéneia i per­
oscaleno pendicular à reta tangente.
• De um ponto externo a uma circunferência
Trapézio isósccles Lados não paralelos são é possível traçar duas tangentes de compri­
iguais; os ângulos adjacentes das bases são iguais. mentos iguais: P T , = F T j.
Trapézio retângulo T e m dois ângulos retos. • O centro da circunferência tangente aos la­
Trapézio escaleno Os lados nâo paralelos são dos de um ângulo se encontra na bissetriz des­ tangentes tangentes
se ângulo. exte rio re s interiores
desiguais.

1 4 0 . (MACKENZIE - SP) Na figura, BD = AD = DC


★ EXERCÍCIOS ★ e BM = MD. Então a mede:

1 3 6 . (ILHÉUS - ITABUNA - BA) Em um triângulo


isósceles, o perímetro mede 80 cm. Sabendo-se que a base
vale 20 cm, cada lado deve valer:
a) 10 cm b) 20 cm c) 30 cm
d) 40 cm e) 60 cm 141 . Num paralelogramo, as medidas de dois ângulos opos­
tos são dadas pelas expressões x + 20° e 2x — 10°. Calcule
1 3 7 . (MACKENZIE - SP) Na figura, DÉ é paralelo a os ângulos do paralelogramo.
BC. O valor de a é:
1 4 2 . Num trapézio retângulo, as bases medem 8 cm e
18 cm. Se um dos ângulos internos do trapézio mede 45°,
então a altura do trapézio é:
a) 12 cm b) 18 cm c) 8 cm .
d) 10 cm c) 9 cm
B C
1 4 3 . Num trapézio isósceles, o ângulo obtuso c o dobro do
1 3 8 . (PUC - SP) Na figura: BC = CA = AD = DE; o agudo; as bissetrizes dos ângulos obtusos interceptam-se num
ângulo CAD mede: ponto pertencente à base maior. Sc a base menor mede 8 cm,
podemos afirmar que a base média do trapézio mede:
a) 9 cm b) 10 cm c) 12 cm
d) 14 cm e) 11 cm
1 4 4 . Num quadrilátero ABCD, circunscrito a uma circun­
ferência, os lados são AB = 12 cm, BC = 15 cm e CD =
1 3 9 . (PUC —SP) Em um triângulo isósceles a média arit­ 13 cm. Calcule o lado AD.
mética das medidas de dois de seus ângulos é 50°. A medida 1 4 5 . No triângulo retângulo da fi­
de um dos ângulos do triângulo pode ser: gura ao lado, calcule o raio r da cir­
a) 100° b) 90° c) 60° d) 30° e) 20° cunferência inscrita:
OBSEBVAÇAO: a média aritmética entre dois números é a
semi-soma desses mesmos números.

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1 4 6 . (F.C. CHAGAS —SP) Três circunferências, de cen­ 147. (FUVEST)Os pontos A, B e C pertencem a uma cir­
tros A, B e C, são tangentes externamente duas a duas. Se cunferência de centro O. Sabe-se que OA ê perpendicular
AB = 9 cm, BC = 13 cm e AC = 16 cm, o raio da maior a OB e forma com BC um ângulo de 70°. Então, a tangente
circunferência mede: à circunferência no ponto C forma com a reta OA um ângu­
a) 3cm lo de:
b) 6 cm a) 10°
c) 8 cm b) 20°
d) 10 cm c) 30“
e) 12 cm d) 40°
e) 50°

6 =N=P |
C =P =a J AABC - AMNP
Relações métricas em
± = X = ^= k triângulos retângulos

per(âMNP)
altura H = k, c/ \ b
---------- ii \
altura h
/ n n rn
área (AABC) _ k1
área (AMNP) a - h =b •c
h* = m ■n
Aplicações b1 = a ■m
c1 = a • n
Teorema da bissetriz interna Teorema de Pitágoras
M
a1 = b' + c‘

• M : N: pomos médios

Diagonal do quadrado

JL - X
a b
d = f s2

ABCD: trapézio M e N: pontos médios Altura do triângulo equilátero


p,,, - --------------(base
MN AB +■ CD ,, ,
módial
C\3
'1 T
Propriedade do baricentro do triângulo

jáèk.
Triângulo retângulo inscrito

G: baricentro
( AG - 2 GM A hipotenusa sempre coincide com um diâ­
1 BG - 2 GN
(.C G - 2 GP metro da circunferência.

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1 5 4 . Calcule x:
★ EXERCÍCIOS ★

X - 1

1 4 8 . Sendo r # s # t, calcule a medida x:

1 5 5 . Calcule a altura h do trapézio retângulo da figura:


10

18
1 4 9 . Na figura seguinte, cm que as retas a c b são parale­
las, podemos concluir que: 1 5 6 . Na figura, AB = ^ A C = 7 e BC = 8. Sendo BS
a) x = 3 e y = 2 bissetriz do ângulo B e Cl bissetriz do ângulo C, a razão
b) x + y = 5
-3L vale:
. x _ 3 IS
C) 7 - T a) 2
d) x ■y = 6 b) 3
. X -_ ^2 c) I : 3
JL —b d) I : 8
e) TУ " T
e) I : 2
1 5 0 . Calcule os lados incógnitos dos triângulos da figura: 1 5 7 . (MACKENZIE - SP) Na figura, DE é paralela a
BC e ÃM é bissetriz interna do triângulo ABC. Então x +
v é igual a:

1 5 1 . Calcule x na figura:
a) 35 b) 30 c) 25 d) 20 e) 15

1 5 8 . Dois triângulos são semelhantes e seus perímetros me­


dem 60 cm c 48 cm. Sabendo que os lados de um deles me­
dem 25 cm, 20 cm e 15 cm, calcule as medidas dos lados do
outro triângulo.
1 5 9 . ÍFUVEST) Na figura, o triângulo ABC é retângulo
em A, ADEF é um quadrado, A B = 1 e AC = 3. Quanto
mede o lado do quadrado?
1 5 2 . Sendo AB // DE, AB = 5 cm, AC = 6 cm, BC a) 0,70
b) 0,75
7 cm e DE = 10 cm, calcule CD e CE.
c) 0,80
d) 0,85
e) 0,90
1 6 0 . (FUVEST) Na figura os ângulos assinalados sao re­
tos. Temos necessariamente:
. x __ J>_
a) -----------
m
. m
1 5 3 . Calcule os catetos b e c da figura: b)
У P
с) X)' = pm
ь / \c
1 1 _ 1 205
8 q 4 \ e )7 + у = m

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161. (FUVEST) Na figura, BC é paralela a DE, AB = 4 a) 4 <2 b) 6 <2 c) 6 + V2
e BD ■ 5. Determine a razão entre as áreas do triângulo d) 2 + 2 V2 e) 4 + 2 V2
ABC e do trapézio BCDE.
1 6 8 . (PUC-SP) No circulo abaixo. O c o ccntio,
AB = 2 e AC = V3. Então a vale:
a) 75* b) 60° c) 30° d) 45° e) 15°

162. No trapézio ABCD da figura seguinte, calcule a altu­


ra do triângulo ABI.
12 cm B

w 1 6 9 . (F.C. CHAGAS —SP) Um quadrado e um triângulo


equilátero têm perímetros iguais. Se a diagonal do quadrado
16 cm mede 9 'Í2 m, então a altura do triângulo, cm m, é:
a) n/372
b) V3
20 cm c) 2V3
d) 4 V3
163. (FAAP —SP) No trapézio seguinte, o segmento MN
que une os pontos médios McN das diagonais e a base AB e) 6 i/3
têm ambos 7 cm de comprimento. Calcular o comprimento
f da base DC. 1 7 0 . (FEI —SP) É dado um triângulo ABC, retângulo em
B, cujos catetos AB e BC medem 4 cm e 3 cm, respectiva­
mente. Seja r a reta perpendicular ã hipotenusa AC no pon­
to C e D a intersecção de r com a reta AB. Determine a me­
dida do segmento CD.

17 1. (FUVEST) Qual a hipotenusa do triângulo retângu­


164. (F.G.V. —SP) Em um mapa, a escala utilizada é tal lo isósceles cujo perímetro é igual a 2?
que 1 -j- cm representam 30 km. A distância real entre dois
O 17 2. (FUVEST) Uma escada de 25 dm de comprimento
pontos do mapa distanciados de 6 d- cm é: se apóia num muro do qual seu pé dista 7 dm. Se o pé da
escada se afastar mais 8 dm do muro, qual 0 deslocamento
a) 70 km b) 80 km c) 90 km d) 100 km e) 110 km verificado pela extremidade superior da escada?

165. (PUC — SP) Um projetor está a uma distância de 2 173. Na figura seguinte, calcule 0 comprimento x da tan­
metros de uma parede. A que distância da parede deve ser gente comum externa às circunferências.
colocado o projetor, para que a área de um quadro projeta­
do aumente 50%?
a) Vêm b) 2V3m c) 3m
d) 4,5 m e) 3 i/2 m

166. (MACKENZIE — SP) Na figura, o triângulo ABC


ê retângulo cm B e 6 0 £perpendicular a AC. A área do triân­
gulo BCD é: a
17 4. Calcule o raio r da circunferência da figura, sabendo
que ela ê tangente aos quatro arcos de circunferência que
■) 5,5
têm centros nos vértice? do quadrado ABCD e raios iguais
b) 4,3
â metade do lado do quadrado.
c) 3,84
A
d) 3,5
e) 2

187. (FAL Santa Casa —SP) Seja BC ahipotenusa de um


triângulo retângulo iaíacelea. Se a mediana BM mede V5 cm,
o perímetro desse triângulo, em cm, é:
206

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Losango Trapézio
Áreas das
!T■
♦ figuras planas

Á re a s dos polígonos
Área do círculo
Q u a d ra d o R etângulo e suas partes
a-------1— 3-----------------
O B S E R V A Ç Ã O : 0 comprimento de uma
A = t.f A = b ■h circunferência de raio R ê

TI F" 71 [7 C = 2 - * ■R
i’ b

P a ra le lo g ra m o T riângulo

b b

4 pessoas por m1, qual 'é a melhor estimativa do número de


★ EXERCÍCIOS ★ pessoas presentes?
a) dez mil d) um milhão
b) cem mil e) muito mais do que um
1 7 5 . (FUVEST) Um dos catetos de um triângulo retângulo c) meio milhão milhão
mede 2 e a hipotenusa mede 6. A área do triângulo é:
a) 2V2 b) 6 c) 4V2 d) 3 e) VÃ 181. (F.G.V. —SP) Quando 0 comprimento de uma dreun-
ferênda passa de 1 m para 2 m, 0 raio aumenta de:
1 7 6 . (FUVEST) Num triângulo retângulo T os catetos me­ a) 1 m b) ir m c)2/im
dem 10 m e 20 m. A altura relativa à hipotenusa divide T em d) I/jt m e) l/2n m
dois triângulos, cujas áreas, em m3, são:
a) 10 e 90 b) 20 e 80 c) 25 e 75 1 8 2 . (FEI —SP) Os ponto_s A, B e C determinam um triãn-
d) 36 e 64 e) 50 e 50 gulo equilátero cuja área é V3 nr. D, E e F são pontos médios
de_AB, BC e AC respectivamente. A medida do segmento
1 7 7 . (UNESP) A área de um trapézio isósceles de lados de FE é:
medidas 2, 5, 10 e 5 é igual a: _ vã Vã
a) 24 b) 22 c) 20 d) 20 e) 18 a) 1 m b) 2 m c) \'3 m d) — m e) m

178. (CESGRANRIO) A área da sala representada na figura é: 183. (FUVEST) Num triângulo ABC tem-se AB = 6 cm,
a) 15 m3 AC = BC = 5 cm.
b) 17 m3 y —j­ a) Ache a área do triângulo ABC
c) 19 m3 zm b) Sendo M_o ponto médio de AB, calcule a distânda de M
d) 20 m3 jL 7 à reta BC.
e) 21 m3 J_
184. (FUVEST) Um arco de circunferência mede 300° e seu
17 9. (F.M. SANTA CASA - SP) Na figura, se AD = 50, comprimento é 2 km. Qual 0 número inteiro mais próximo da
AE = 4, EB = 3 e CD - 10, então a área do triângulo BFC é: medida do raio, em metros?
a) 294 a) 157 b) 284 c) 382 d) 628 e) 764
b) 120
c) 84 1 8 5 . (FAAP) N0 triângulo retângulo seguinte, temos BN =
d) 24 - x cm, BC =6 cm, AC= 10 cm e a reta MN é paralela à reta
e) 12 AC. Determinar:
a) a área do triângulo ABC
18 0. (FUVEST) Um comido político lotou uma praça semi­ b) 0 valor de x para 0 qual a área do triângulo NBM ê igual
circular de 130 m de raio. Admitindo uma ocupação média de à irea do trapézio NMCA .

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18 7. (FAAP) Na figura seguinte, ABCD é um quadrado de
centro O e a parte hachurada é limitada por quartos de circun­
ferências centradas nos vértices c passando por O. Calcule a
área da figura hachurada.

186. (FUVEST) Um triângulo tem 12 cm de perímetro e


6 cm* de área. Quanto mede o raio da circunferência inscrita
nesse triângulo?

+ xy) ■ {4 - 2xy + x ’ y ’ ), d) (x - 3y) ■ (x ! + 3xy + 9 y ’); 70. a)


Respostas ^ (x + 1/x) - (x1 - 1 + 1/x1), b) (x1 + 1) ■ (x4 - x J + J ) , c) (x +
1) ■ (x - 1) • (x! + x + 1) • (x 1 - x + 1); 7 1 . a) V í + V 3, b)
1. a) F, b) V, c) V, d) F, e) V, 1) F; 2. d; 3. d; 4.c; 5. a; 6. d; ^ -c) — — d) - 3 - 2 V Ie ) 47 + j 2vT5 ; 72 .a; 7 3 .b;
7.c; S.b; 9.q lO.a) - 1/15,b) 1/20; U.c; 12. b; 13.d; 14.
q 15.«; 16. d; 17. c; 18. c; 19. e; 20. q 21. c; 22. c; 23. 7 4 . c; 7 5 . b ;7 6 .a ; 7 7 . d; 7 8 .b ; 7 9 . a; 8 0 .d ; 8 1 . d; 8 2 . a; 83.
q24. q 25. b; 26. q 27. b; 28. d, 29. a; 30. c; 31. a) 64, b) e; 84. a; 8 5 . q 8 6 . a) 1, b) 5, c) 6, d) 2 9 /3 3 , e) - 4 , í) - 4 6 / 8 5 , g)
- 32, c) 1, d) 9, e) 1/5, í) - 9, g) 64, h) 512; 32. a) 4, b) 1, c) 25, d) 36; 3 ,h )1 2 ; 87.a)ÍO ; 5 ],b )[0; l / 3 j , c ) l - 3 ; 3 ] , d ) [ - 1/2; ] / 2 j , e ) í - l ; 1);
33. ■) 5, b) 5, c) 2, d) - 4; 34. a) 6\/2, b) 3V3, c) óVÍ, d) </10, e) 88. a) 0 , b) 14 - VT5; 4 + VT5), c ) j 1 ~3V‘ ° ; ’ 3 d)
5Í/2, 0 2Í/8, g) 60; 35. a) 6VÍ5, b) 240^6, c) 2VI, í - 3; - 21,e) [0; Vil; 89. a) [ - 3; - h 1; 31, b ); - I; - 1/2 ; W;
lj,c) {01, d) 1- 1/2; 1/2J, e) S- V i ; 0; v 3;; 90..c; 9 1 . c; 92. c; 93.
d)2V6, e) 5VÍ,0 V2,g) 74V2,fa)28^5 36. a ) - ^ , b)6V2,c)-^-, 12; 94. b;95. a; 96. ç; 97. q 98. c; 99. e; 100.1 - 1/3; U; 101 . a)
d) 'T ',E) 'T '’ í^ ^ 6i 37' b; 38-e; 39' d; 40,a; 4 ,- d: 42,d; [l; 2; 3 ],b)[-^^-],c)v1</2/3; 102.12/3; 3/41; 103.a;
43.q 44.a; 45.q 46.c; 47.q 48.q 49.d; 50.a; 51.b; 52. 104. a; 105. a; 1 0 6 .a ; 107. a; 1 0 8 .a; 1 0 9 .e; 1 1 0 . - 2 5 ; 111.
b; 53.d; 54. d; 55. d; 56. d; 57. a; 5B.q 59. q 60.3)161’ b;
112. d; 113. a) | l j , b) (3; 2 j, e) | — 1j, d) [21, e) [5]; 1 1 4 . 9 ; 115.
+ Bb)5z - 7c)ix* + bx’ - r*; 61.a)4a’ + 12ab + 9b’,b)x* - 1, 4; 1 1 6 .b; 1 1 7 .d; llS .c ; U 9 .a ; 1 2 0 .a )(1 5 ; 4 ) ,b ) ( l I; 12); 121.
e) r 1 - 2xy + y1 + - a1; 62. a) z ■(3x + 2), b) z • (5x’ + 4x + b; 122. q 123. d; 124. e; 1 2 5 .5 9 ° ; 1 2 6 .6 0 ° ; 1 2 7 . 2 5 ° ; 128.
3),c)2ab ■(a + 2b)d)2ab’ - (b —3a); 63.a)(x + 1) ■(a - b)ç b; 1 2 9 .b; 13 0.70 °; 1 3 1 .b; 132.b; 1 3 3 .1 4 4 0 °; J4 4 °; 36 °; 134.
b)a ■(x+ l);c)ax • (a +x),d)(i+ 1) ■(a - b); 64.a)(x +y) ■(a1 b; 1 3 5 .b; 1 3 6 .c; 1 3 7 .q 138. b; 139.c; 140.c; 1 4 1 .5 0 °; 130°;
+ b,)>b)2a, - (b - I)1 ■ (2a + b - l),c)(2x + 3y) • (a - 2b),d) 142, d; 143. c; 144. 10 cm; 145. 2 cm; 146. d; 147. d; 1 4 8 .6 ;
(2X - 1) ■<x + 2y); 65. (3x - 1) • (3%+ 1), b)(2y- 3) ■(2y 1 4 9 .d; 1 5 0 .x = 6 ;y = 15; 1 5 1 .6 ; 1 5 2 .1 4 cm; 12 cm; 1 5 3 .4V6;
+ 3),c)(x - VI) ■ +Ví),
(x d)(x - 1/x) • (i +
1/x); 66. a)(x +
4V í; 1 5 4 .4 ; 1 5 5 .1 5 ; 156. a; 157. b; 158. 2 0 cm; 16 cm; 12 cm;
y + a) - (r + y - a),b)(2x + y) • { - yU)(a + 2b) • (a - 2b),d) 1 5 9 .b; 1 6 0 .b; 1 6 1.16 /65; 1 6 2 .6 cm; 1 6 3 .2 ! cm; 1 6 4 .d; 165.
(a + 2b) • (* —2b+ 1); 67.a)(x + 3<b)(x - 3pc)(x’ + l)1,d) a; 166. c; 167. e; 168. b; 169. e; 170. 3,75 cm; 1 7 1 .2 (V 2 - 1);
(3x - lfc«8.x)(x + 3 - y) • (x + 3 + y),b)(x - 3 - y) ■(x - 3 1 7 2 .4 dm ; 173.24; 174.5(V2 - 1), 175-c; 1 7 6 .b ; 177.c; 178.
+ t),c)(i - ■ - b) • (x + a + b), d) (10 + X - 2y) ■(10 - x + c; 179. a; 180. b; 181. q 182. a; 18 3. 12 cm 1; 2 ,4 cm; 184. c;
2 y i •>.«)(! + 1) • (x1 - x + l),b)(3 - x) • (9 + 3x + x’Xc)(2 185. 24 cm 1; 4V2 cm; 186, 1 cm; 1 8 7 .(4 - n ) • a '/2 .

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RESUMOS
E EXERCÍCIOS
Correspondem a Matemática - páginas 49 a 96

OBSERVAÇÃO A x A - A'. Dom ínio: f : A — B : DÇf) = A


Imagem: f : A — B : Im (f) c o coniunto
Relação: Chama-se relação de A em B a dos elementos y £ B para os quais existe
FUNÇÕES todo subconjunto de A * B , indica-se: x £ A. tal que (x, y) £ f. Note que
R : A — B. lm |0 C B. Acompanhe no exemplo:

Estudo da função
Relações binárias Uma relação R : A — B será uma função de
P a r ordenado: entende-se por (x, y), lê-se A em B, se e somente se:
"par ordenado xy” , um conceito primitivo ca­
racterizado pela igualdade: • D(R) = A
■ Cada elemento x £ A se relaeiona (for­
(x; j) = (a;b)«x = ae y = b ma par) com um único elemento de B.

Produto cartesiano: Notação: f : A — B ou y - f?x) f :A —B


Exemplo: A função f : ~ - * definida por D |f) = A = |x,; x,; x „
y = {ou fix} = 3x), é a função que associa Im (f) = v,; y j
A * B = ffx; y) | x € A e y £ Bj
cada número real x com o seu triplo. Contra-domínio: CE){n “ B

★ EXERCÍCIOS ★

1* Sendo A = (0, lj e B = [2,3], o produto cartesiano Ax B é:


?> j<°> 2). (0, 3)|;
b) ((0, 2), (1, 3)1;
c) igual ao produto BxA;
dJ f(°* 2). (0, 3), (1, 2), (1, 3)|;
e) constituído de 8 pares ordenados distintos.

2 . (CESGRANRIO) Sejam F = (1,2, 3,41 e G = (3,4, 7j.


Então:
a) FxG tem 12 elementos;
b) GxF tem 9 elementos;
<■) F U G tem 7 elementos;
u) F O G tem 3 elementos;
9 (F U G) n F = 0 .

3 . Sendo A = [1, 2|e B *= [0, I], a representação de A x B


no plano cartesiano é:

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*

7 . Sendo A = [x e Z | —1 < x ^ 3 ] e B = f_
4. 0 gráfico ab ,«o representa 0 çoniun,« ^ a relação R = [(x, y) G A xB ' x + y 2 = 5) é tal 2,0,2),
a) R = [( 1 ,- 2 ) , (1,2)); 4 ^
b) [1, 3 ]x ]l, 3];
c) (2, 3 )x ]l, 3]; b) R = ((1, - 2 ) , ( - 1 , - 2 ) , (1,2), (-1 ,2 ));

ni
3.._
d) [1,2, 3) x [2, 3); c) R = [( 1, —2), ( —1, 2));
2 e) ( l , 2 ,3 j x ] l , 3]. d) R = [(0, - 2 ) , (0,0), (0,2), ( 1, - 2 )];
1 8 . (CESGRANRIO) Seja Z 0 conjunto dos inteiros. Sejam
ainda os conjuntos A = ( x G Z | — 1 < x ^ 2>
1 2 3
B = [3, 4, 5). Então, se D = [(x, y) 6 AxB |y ^ 4 ^
5 . (UNIV. FED. DA BAHIA) Sendo R - (x E N |x < 5) e tem-se que:
S #= ;x £ / | - 3 < x < 1), o gráfico cartesiano de R x Sé: a) D = A xB ; b) D tem dois elementos;
c) D tem um elemento; d) D tem três elementos*5
a) < b) 1 e) as quatro afirmativas anteriores são falsas.
1 9 . (P U C -S P ) Dizemos que uma relação entre dois conjun­
, ---•—
1
tos A e B é uma função ou aplicação de A em B quando todo
1 1 elemento de
1
1
- 1
1
a) B é imagem de algum elemento de A;
b) B é imagem de um único elemento de A;
c) A possui somente uma imagem em B;
c) d) d) A possui no mínimo uma imagem em B;
1 e) A possui somente uma imagem em B e vice-versa.
1 1 0 . Dados os diagramas:
• • • •
• • • •

• •

6 . Sendo A = (03 1, 2 , 3 , 4, 5] e B = ( - 1, - 2 , 3), a rela­


ção R = {(x, y) E A xB | x + y = 3) fica representada por
um dos diagramas abaixo. Assinale-o:

podemos afirmar que:


a) I, II e IV representam funções de A em B;
b) I, III e IV representam funções de A em B,
c) I e IV representam funções de A em B;
d) IV não representa função de A em B;
e) todos representam funções de A em B.
1 1 . (UNIV. FED-RG) Sendo A = [1,2) e B = 3,4;, en­
tão, podemos definir, no máximo: _ . g:
a) uma função de A em B; b) duas funções e -
c) três funções de A em B; d) quatro funções e.
e) cinco funções de A em B. j
1 2 . (FUVEST-SP) f IR IRassocia a t o número " p p?
Quanto vale f(V7)?
j/7
a) 1 - V7; c) d) 1 7
___
V7 ~ 1 . e) 0,0714285-
b)
1 3 (FUVEST-SP) As funções f e g são dadas por
= — X 1 e g(x) = x + a. Sabe-se que

1(0) - g(0) = y O valor de f(3) " \5


210 a) 0; b) 1; c) 2; d) 3; e) 4

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1 4 . Sendo f : IR -* R definida por Rx) = 2\ t correto afir­ e) possui um só elemento.
mar que: 2 0 . (GV-SP) Duas curvas A e B se interceptam nos pontos
a) RO) = 0; d) RO) • R2) = 4; (0, 3) e (0, - 3). Assinale, dentre as afirmações abaixo, a
b) Rl) = R - 1); e) Rl) + R2) + R3) = 10, correta:
c) Rl) + RO) = R2); a) A c B podem ser representações gráficas de funções;
1 5 . (iMACK-SP) Seja f : IR -* IR definida por Rx) = e*. b) somente A ou B poderá ser a representação gráfica de uma
Então Rx) ■ Ry) c igual a: função;
a) Rx • y); d) f c) nem A nem B poderá ser a representação gráfica de uma
b) Rx - y); ,___ função;
c) Rx + y); e) RVx • y). d) A ou B é a representação gráfica da função dada por
V —] y1 = 9 —xl;
1 6 . Se f : IR -* IR é definida por Rx) = y y , então: e) A ou B é a representação gráfica da função dada por x = 0.
a) existem dois valores distintos de x para os quais Rx) - 0; 2 1 . 0 diagrama seguinte representa uma função f do inter­
b) existe x € IR tal que Rx) = 1; valo [1, 3] em ER.
c) O número 2 não pertence ã imagem de f;
d) O número -b pertence â imagem de f;
e) R—I) = - 2 .
1 7 . Se f : N - * ÍM é tal que:
f , se n é par

Í n * ' , se n é ímpar
, temos que:
Quanto à imagem de f é correto afirmar que:
a) Im(Q = [1,4];
b) Im(f) = [2, 31;
c) Im(f) = jl, 4[;
d) Im(f) = ]2, 3[;
e) Im(Q = [1,3].

a) RO) = 0 c R3) = 1; 2 2 . (PUC-SP) Para a função cujo gráfico é:


b) a im3gem de f ê o conjunto dos naturais ímpares;
c) os números 2, 3 c 5 não pertencem ã imagem de f;
d) existem números naturais distintos p e q tais que
Rp) = Rq);
c) existem números naturais distintos p e q tais que
RP) = Rq) = 0.
18. (UNIV.FED.DA BAHIA) Sendo P = jl, 2, 3), o con­
junto imagem de R = |(x, y) £ P x P |y = x + 1) é:
a) 11,2, 3]; b) 12,3,4]; 'c) [2,3]; d) [1,2]; e) |1,3]. podemos dizer que:
a) O domínio é ER;
1 9 . (CESGRANRIO) Seja f : ÍR -* ER uma função. O
b) O conjunto imagem ê R .;
conjunto dos pontos de intersecção do gráfico de f com uma c) O domínio é o conjunto k - [a);
reta vertical: d) O conjunto imagem í [x E R | a < x < bj;
a) possui exatamente dois elementos; e) O conjunto imagem é jx G R |0 < x < bj.
b) é vazio;
c) é não enumerável;
I d) possui, pelo menos, dois elementos;

• valor máximo e valor mínimo:


Principais funções • Gráfico:
.
se a > 0, valor mínimo y , * -
A
Função constante: . A
se a < 0, valor máximo yv * -
• f : IR — IR, definida por Rx) = k(k G R)
• D(f) = R • imagem:
• Im(f) = Jk] Função do 2? grau: se a > 0, Im (f) » (y G R | y ? >\l
• Gráfico: • f: R - I R , definida por Rx) = a ■x1 + b x+ c se a < 0, Im (D = íy £ IR I y í >'.!

' f(x) • Dff) = R Função modular:


k
• Gráfico: • f : R — R, definida por Rx) ° | x I
iflxl • D {f) = 5

j 1 la > 0 < O • lm (f) - R +


■ Gráfico:
Função do 1? grau: t r * " - T T T ’ flx l
• f : IR — R , definida por Rx) ■ a ■x + b(a 0) Icnadas do vértice:

• tRO - R
• lm(0 - R V, 2a ’ 4a /

■I
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29. (FUND.CARLOS CHAGAS-SP) O gráfico seguinte
★ EXERCÍCIOS ★ representa a função:

23. (CESESP-PE) Considere a função polinomial do pri­


meiro grau f(i) = ax + b (a ?; 0), Qual dentre as seguintes
alternativas £ a verdadeira?
a) se b > 0, então a função é crescente;
b) se b < 0, então a função é decrescente;
c) se a > —1, então a função £ crescente;
d) se a < 1, então a função £ decrescente;
e) se a > 0, então a função é crescente.
24. O gráfico da função f{x) = ax + b é o seguinte:

a) y= + 2x* + 4x + 2;
b) y = +2xJ - 4x +2;
c) y = - 2x] + 4x - 2;
d) y = - 2x3 - 4x + 1;
e) y = —2x’ + 4x - 1.
Pode-se concluir que as constantes a e b valem, respecti­ 3 0 . (CESGRANRIO) Uma conta perfurada de um colar é
vamente: enfiada em uma arame fino com o formato da parábola
a) —2 e 2; d) 2 e - 1; y = xJ - 6. Do ponto P de coordenadas (4, 10) deixa-se a
b) 2 e —2; e) 1 e - 2 . conta deslizar no arame até chegar ao ponto Q de ordenada
c) 1 e 2; —6. A distância horizontal percorrida pela conta (diferença
25. (FUND. CARLOS CHAGAS-SP) A figura seguinte re­ entre as abscissas de P e Q) é:
presenta a função y = mx + t. a) 12; b) 4; c) 6; d) 3; e) 5.
3 1 . (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS-RS) Sc os pontos
(0, 6), (2, 4) e (3, 0) pertencem ao gráfico de
y = axJ + bx + c, então a + b + c =
a) - 6 ; d) - 5 ;
b) 6; e) 5.
c) 0;
3 2 . (CESGRANRIO) O gráfico do trinõmio do 2° grau
ax1 — 10x + c é o da figura:

>) 2,8; b) 2,6; c) 2,5; d) 1,8; e) 1,7.


26. (FUND. CARLOS CHAGAS-SP) Para que os pontos
(1, 3) c (3, - 1) pertençam ao gráfico da função dada por
f(x) = ax + b, o valor de b - a deve ser:
a) 7; b) 5; c) 3; d) - 3 ; e) - 7 .
27. (UNTV. FED. DA BAHIA) Esboçar o gráfico de
Podemos concluir que:
- f*» P *" " 1 < * < 2’5 a) a = 1 e c = 16;
n ) 12,5, para x > 2,5 b) a = 1 e c = 10;
28. Se f e g tio fiinçdes reais definidas por f{x) = 2x J c) a = 5 e c = - 9;
+ y e g(x) - y - 1, então, ocorre gfa) = f ( - y ) se, d) a = - 1 e c = 10;
e) a = - 1 e c = 16.
somente se: 33. {UNIV. FED. DA BAHIA) Em um reservatório de
d) a ■ - y , água, o nível y varia com o tempo t, contado cm horas a partir
da meia-noite, conforme a função y = - 1,3 1* + 7,8 1 - 4,2.
O instante em que o reservatório está mais cheio é:
b)« = y ; e) a - y . a) 1 b 18 min; d) 6 h;
b) 1 h 30 min; e) 7 h 48 min.
212 c )« « -y -i c) 3 h;

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3 4 . {FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS-SP) Representar 4 3 . (ITA-SP) Considere a equação | x = x - 6. Com res­
o gráfico da função definida por peito à solução real desta equação podemos afirmar que:
x + 2, para x ^ 0 a) A solução pertence ao intervalo (1; 2];
fix) = x1, para 0 < x ^ 1 b) A solução pertence ao intervalo [ - 2 ; - 1];
- Vx, para x > ] c) A solução pertence ao intervalo ) - ! ; ! ( ;
3 5 . (CESGRANRIO) O valor máximo de 21 n - 2n3, d) A solução pertence ao complementar da união dos inter­
n E Z, é valos anteriores;
e) A equação não tem solução.
241 4 4 . (PUC-RS) Esboçar o gráfico da função f : R = R, da­
a) 4 c) 22;
d) 55; da por fix) = |x | - 1.
543 4 5 . (FGV) Dado fix) = 2x3 + 7x - 15, assinale a afirma­
b)
8 e) 61. tiva falsa:
3 6 . (CEUB-BRASÍLIA) A função quadrática f{x) = a) fiO) = - 15;
= Ax3 + Bx + C, de modo que f{l) 3 e tenha um míni-
mo no ponto (3, - 1), é: b ) í ( y ) =f|-5) = 0;
a) f{x) = x3 - 6x + 8; c) fix) = x3 + 4x - 5; c) A função atinge um máximo quando x = 7/8;
b) fix) = 2x3 — 3x + 4; d) fix) = 3x3 + 5x - 6. d) fi-1 ) = —20;
3 7 . (UNESP) Seja m E R. Se o maior valor numérico de e) se fix) = 0, então x = 3/2 ou x = - 5.
y = mx3 — 2x + m - !, para x G R, é 3, então: 4 6 . (P U C ) O gráfico da função quadrática fix) = x 3 + ax + 3
a) m = 1 - V2; e) n.d.a. passa pelo ponto P (I; 2). Logo:
a) a = - 1; c) a = 2; e) a = - 2 .
b) m = - 1 - Vã;
b) a = 3; d) a = 1;
c) m = - 2 + V2;
4 7 . (CESGRANRIO) Os gráficos de fix) = x e g(s) =
d) m = - 1 ± V2; = x1 - 1 têm dois pontos em comum. A soma das ab­
3 8 . (UNIV. FED. DA BAHIA) O conjunto imagem da fun­ eissas dos pontos em comum é:
ção fix) = 3xJ + 6x - 2 é: a) V5; b) 1; c) - 1 ; d) -V5; e) 0.
a) [y G R | y ^ 20j; 4 8 . (FATEC) Se f : R - R é a função definida por
b) [y G R | y ^ - 10J;
„ . _ f l, se x G O
c) [y G R | y ^ - 5); ^ [] - x3, se x G IR - Q,
d) {y G R | y £ - 2j;
e) (y G R | y ^ 1). então f ( y ) - fi! - V2) + 3 f ( - y ) é igual a:
3 9 . (PUC-SP) A função f : R -* R, dada por y = - 2xJ + a) 6 - 2v2; d) 5 - 2\í2‘,
+ 10x — 12, admite como conjunto imagem o conjunto: b) 7 - 2v2; e) 2\2.
a) íy G R | y í 1/2;
b) |y G R | y ^ 1/2?;
c) íy G IR| y ^ 5/23; 4 9 . (MACK) 0 vértice dá parábola y =x: + - mé o
d) [y G R | y ^ 5/2!; ponto Ví —1; -4). O valor de k + m é;
e) |y G R | y > 0 . a) - 2 ; b) - 1 ; c) 0; d) 1; <0 2.
4 0 . Dar a imagem da função f : [ - 1; 3] -* R, dada por 5 0 . (U.F-BA) Sendo fix) = 100x + 3, o valor de
fÇx) = xJ + 1. fllQ-'l - fllO1) i.
4 1 . (CESGRANRIO) Os gráficos de fix) = x e g(x) = IO'1 - 10* '
= |x1 — 1 |têm dois pontos em comum. Determinar a so­ a) 10'; b) 103; c) 10; d) 10'*; t) IO'".
ma das abeissas dos pontos em comum. 5 1 . (FAAP) Que tipo de curva representa a função:
4 2 . (UF-MG)Se f{x) = I - |x - 1 |para x G [0; 2\ es­ v = tx3 + x + 1 se:
boçar o gráfico de fix). a) t = 0 b) t -A 0

Sinal das funções do 1? e c Jü , m/a 2°) A = 0; temos duas raizes reais iguais e o es­
__b quema de sinal será:
2? graus a
m/a m/a
Estudo do sinal da funçáo quadrática: na x, = x,
funçãoy = ax* + b - x + c(com a s* 0 ) temos
Eitudo do sinal da f. do 1? grau: na função 3 casos a considerar:
y ■ a ■ x + b (com a * 0); fazendo y *■ 0 1?)A > 0; temos duas raízes reais distintas x, 3?) A < 0; não temos raízes reais e aplicamos
obtemos x = --- —que í o zero (ou raiz) da c i „ c o seguinte esquema: o seguinte esquema:
função. a c/a m/a _
Para fazer o estudo do sinal usamos o seguinte m/a m/a
x'i 213
esquema: Xj

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juntos abaixo é unitário?
★ EXERCÍCIOS ★
a) [x e 2 | x < lj;
b) [x e IM| 1 < 2x < 4J;
52. {CESESP-PE) Assinale a alternativa correspondente aos c) [x e IR| x1 = lj;
valores de x, para os quais a função f: IR -*■ R | f(x) = d) [x e Q| x1 < 2);
= - + ^ é sempre negativa. e) (x G Z| xJ > 0).
6 0 . (CESGRANRIO) O conjunto solução da inequação
a) Vx e R; d) x yt 0; x1 - 3x < 30 é:
b) X > -J-; e) ^x e R | y - + y < 0. » ) ] - “ . -21; d)]0, 3[;
b) l —oo, - 2[U]5, +~[; e) 13, 10[.
c) 1 -2 , 5[;
c> 1 > T J 6 1 . (FUC-SP) Para qual dos seguintes conjuntos de valo­
53. A função f(x) = ax + b, com a > 0, é: res Oe m o polinómio f(x) = mx’ - 2 ( - m - ’ )\ + m’ + 4
b b
a) positiva, se x < ----— ; d) positivo, se x > — —; é negativo quando x = 1?
3 3
a) f < m < 2;
b) negativa, se x > ---- —; c) nula para x = - a. b) - 1 < m < 2;
c) - 5 < m < - 4 ;
c) decrescente;
d) - 3 < m < 2;
54. A função y = x1 - 1 e) 0 < m < 1.
a) toma valores positivos, se —1 < x < 1;
b) toma valores negativos, se - 1 < x < 1; 6 2 . (PUC-SP) Se A = [x G IR | xa - 3x +_2 < 0)_c
B = [x G IR | xa - 4x+3> 0), então Afl B
c) toma valores negativos, se x < —1 ou x > 1;
d) toma valores não negativos, qualquer que seja o valor atri­ o complementar de B em relação a IR, c igual a:
buído a x; a) [2J; d) (x G IR | 1 ^ x ^ 3);
e) toma valores não positivos, qualquer que seja o valor atri­ b) (x G IR | 2 < x ^ 3);e) [x G IR |1^ x
buído a x. c) vazio;
55. (PUC-SP) O trinõmio —x1 + 3x - 4: 6 3 . (FGV-SP) Se A = [x G IR | 3x - 2xa ^ Oj,
a) 4 positivo para todo número real x; B = [ x G I R | l < x < 3 ) e C = |xGIR|xJ - x - 2 ^ 0 j ,
b) é negativo para todo número real x; então (A U B) fl C t:
c) muda de sinal quando x percorre o conjunto de todos os
a) [i G R | - 1 í x í 3|;
□úmeros reais;
d) 4 positivo para 1 < x < 4; b) [i É R | 0 í x < 2);
e) 4 positivo para x < 1 ou x > 4. c) jx G IR | U x í 2) *
56. (CESESP-PE) Seja f a função quadrática definida por
f{x) = —3xJ + 6x — 3. Qual dentre as seguintes alternati­ d) jx G IR | - 1 $ x ^ 0 o u - | - < x ^
vas 4 a verdadeira?
a) Qualquer que seja o valor atribuído a x, a função toma e) (x G IR | — 1 $ x ^ 2j.
sempre um valor menor ou igual a zero;
b) A função toma valores positivos para os valores de x tais 6 4 . O sistema de inequações ^ > 0 ^ sar*s'
que —2 < x < 1;
feito por todo número real x tal que:
c) A função toma valores positivos para os valores de x tais
a) x <1; d ) i í -1;
que x < - 2 ou x > 1;
b) x <- 1 ou x > 0; c) x ^ —2.
d) Para qualquer valor atribuído a x, a função toma sempre
c) x ? 2 ;
um valor maior ou igual a zero;
e) A função toma valores negativos apenas para os valores 6 5 . (UNESP) A sentença 2x + 3 < 3x + 2 < 3x + 1:
de x tais que —1 < x < 1. a) £ verdadeira, Vx G IR;
b) é falsa, Vx G R;
57 . A condição necessária e suficiente para que a função c) 4 verdadeira para x G ] —« , Ofc
quadrática f{x) = axJ + bx + c, com a > 0, seja positiva d) 4 verdadeira para x G [0, +“ [;
para qualquer valor real de x 4:
c) é falsa somente para x G [ —1, 1].
a) A - b* - 4ac - 0; d) c < 0;
b) A * b1 — 4ac > 0 ; e) b ■ 0 e c < 0. 6 6 . Se (x - l)(x - 2) (x - 3) > 0, então:
c) A " b* — 4ac < 0; a) x <1 ou x > 3;
b) x <1 ou 2 < x < 3;
58. A condição necessiria e suficiente para que a função c) x >1;
quadrática ffx) ** ar* + bx + c, com a < 0, seja negativa d) 1 <x < 2 ou x > 3;
para qualquer valor real de x 4: e) x <3.
a) A - b* - 4ac - 0; 6 7 . (FUND. GETÚLIO VARGAS-SP) Sendo A o conjunto
b) A - V - 4àc > O; solução da inequação (xJ — 5x) (xa — 8x + 12) < 0, assi­
c) A “ b* - 4ac < 0; nale a alternativa correta:
d) c < 0; a) [x G R | 0 < x < 3) C A; d) - 1 G A;
e) b “ 0 e c < 0. b) 0 G A;
<0 \ S A.
59. {FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS-SP) Qual dos con­ c) 5,5 G A;

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6 8 . (UNIV. DE BRASÍLIA) A inequação - x J +2x*> - 3x, a) I c y ; c) I e 2; e) 1 e 1.
onde x é uma variável real, ê satisfeita:
a) para os x reais tais que - 1 < x < 3 e apenas estes; b) d) 1 e - 2 ;
le T ;
b) para os x reais tais que x < - I ou x > 3 e apenas estes; 79. (FUND. GETÚLIO VARGAS-SP) Sejam f c g fun­
c) para os x reais tais que 0 < x < 3 e apenas estes;
d) n.d.a. ções reais tais que f(x) = x! + 1 e g(y) = — . Então f(g(2))
6 9 . (UNESP) Seja A = [x G R | (x - l)’x > x). Então; é igual a:
a) A = R - |1J; c) A = IR - |0|; e) n.d.a.
b ) A = ]2,+ °o[; d) A = [1, +°°[; a) 0; c) | ;
*f5
7 0 . (PUC-SP) Os valores de x que verificam ‘ ^ y - < ® d )| ;
são expressos por; 80. (FGV) Se A = [x G IR I 3x- Ix1 ^ 0),
a) x < 3; d) x ^ 2;
b) 2 < x < 3; e) x < 3 e x * 2. B = |x G IR i l í x < 3] e
c) x < 2 ou x > 3; C = |x G R | x1 - x - 2 í 0j, então
7 1 . (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS-SP) Os valores de (A U B) O C é;
x que satisfazem à inequação — —----- í ------ í 0 são a) x G 1R| - I í s í O o u y í s í 2
x - 2 !] ;
tais que; b) |x € R | - 1 ^ x 2);
a) x < - d ) x í - y ou x > 2; c) |xG R |—1 í ^ 3|;
2 ’ d) |xG R |0 < x í 2j;
b) x > 2; c ) x í - d^. e x * 2.
e) jx G IR | 1 í x ^ |-
c) - y $ x < 2; 8 1 . (UFB) Determinar o conjunto de valores de x que tor­
nam f(x) = 2xJ - 3x negativa.
7 2 . (UNIV. FED. DE SERGIPE) Os valores de x que sa­
tisfazem a inequação —-----j - < 1 são tais que: 8 2 . (MACK) Resolver a inequação: t + | í - 2 .

a) x < - 1; d) x > 0; 8 3 . (MACK) O conjunto solução da inequação


b) x < 0; e) x > L -y-fy- 5 oé:
c) x > - 1 ;
7 3 . (FUVEST) Resolva a) (x G IR |x ^ 2); c) R; e) [x G R | x í 2|.
b) [x€ IR |x * 21; d) 0;
2x - 3 + 5 + A $ 1. 8 4 . (MED. JUNDIAÍ) As funções/e g de R em R, são tais
7 4 . (U.F-Minas Gerais) O conjunto de todos os valores de que f(x) = ax + 2 e g(x) = 3x + p. Sabendo-se que
f(3) = - l c g(-2) = - 1, então, f(x) ? g(x) se, e somen­
x que satisfazem à desigualdade ^ > y é:
te se,
a) vazio; d) |x G IR | - 1 < x < 0); 5 í x ^ 0; c) - 1 í x < 5; e) x ^ 2.
a)
b) [x E IR | x < —1J; e) o conjunto IRdos
b) - y í s í 2 ; d) x í - 4 - ;
c) [x E R | x >1]; númerosreais.
7 5 . (UNESP) Seja A = jx G IR | -i- - y ^ y > 1].
85. (FAAP) Representar na reta o conjunto dos x reais tais
que: (x - 2) ■(5 - x) > x1 - 4.
Então: 8 6 . (MAPOFEI) É dada a função:
a) A = (x E IR |x < 0 ou x > 3); y = (2 x '-9 x -5 ) • (x1—2s+2). Determinar:
b) A = íx G IR |- 3 < x < 0); a) Os pomos de intersecção do gráfico da função com os ei­
c) A = (x G IR |x < —3 ou x > 0); xos das abeissas;
b) O conjunto de valores de .r para os quais y ^ 0.
d) A = (x G IR |0 < x < 3);
e) n.d.a.
87. (FUVEST) Considere a parábola de equação
y = x! + m.\ + 4m.
7 6 . (MACKENZIE-SP) Se /eg são funções reais dadas por a) Achar a intersecção da parábola com o eixo x, quando
f(x) = x — 1 e g(x) = x1 + 1, então (g o f) (2) é: ra = - 2 .
a) 0; b) 1; c) 2; d) 3; e) 4. b) Determine o conjunto dos valores de m para os quais a
7 7 . (FUND. CARLOS CHAGAS-SP) Dadas as funções parábola não corta o eixo x. _________
reais f(x) = 1 - 2x e g(x) = 2x + k, o valor de k de modo 7x + 12 ..
8 8 . (FEI)O domínio da função f(x) = y j - x - 1
que f[g(x)] = g[f(x)] é:
a) 1 < x í 3 ou x 5= 4;
a) - 3 ; b) - l i c) - y -J d) y ; e) 1. b) 1 < x < 3 ou x < 4;
7 8 . (FUVEST-SP) Se f ; IR- IRé da forma f(x) = ax + b c) - 1 < x í 3 ou x > 4;
e verifica f(f(x)) = x + 1 para todo x real, então a c b va­ d) x < I ou x ^ 4;
e) - 1 ^ x í 3 ou x > 4. 215
lem, respcciivamente:

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_____cateto oposto =, sen n = —h:
sen a ■ ——-----c----- (R = raio da circunferência circunscrita)
hipotenusa a
sen P = — 2 ■R
TRIGONOMETRIA a sen A sen В sen C
. . . __ catero adjacente c
cos a = — r ---- 1--------=> cos a = — ; * lei dos cossenos
hipotenusa a
COS p ■ —
a
Medidas de arcos e ângulos .. _ _ cateto -F------
oposto --- tg a = — b :
tg u -----------
cateto adjacente c
Gno: 360° í a medida de uma circunfe­
rência. tg P = f
Radlano: arco de comprimento igual ao a + (J = 90" ■» fsena = eosP
raio; 2fl rad é a medida dc uma circunferência. [cos a •=sen P
Convênio: Gnu ** Radiano Valores notáveis: a3 = b3+ c3 - 2 ■bc ■cos A
360° = 2n rad X л/6 nl4 b1 = a! + c3 - 2 ■ ac ■cos В
Jt/3
c3 = a3+ b1 - 2 - ab - cos C
160" = it rad . sen X 1/2 <212 <312
Para converter x graus em у rad usamos a COSX V^/2 <212 1/2
regra dc três:
П80" ** n rad tgx <313 1 <3
[ x* ** у rad 30° 45° 60°
Triângulos quaisquer:
Trigonometria do triângulo • lei dos senos

Triângulo retângulo:

se d ê um ângulo obtuso (90° < a < 180°),


então:
sen a = sen (180° - a)
_____E cos a = -cos (180° - a)

d) 115°;
★ EXERCÍCIOS * e) nenhuma anterior.
94. (FUND. CARLOS CHAGAS-SE) Se a medida de
89. Numa circunferência dc raio 5 cm, um arco tem com­ n n
primento 15 cm. Qual a medida deste arco em radianos?
um arco é -----;----- radianos, a sua medida, em graus é:
90. Numa dada circunferência, um arco de comprimento
20 cm mede 4 radianos; qual o comprimento desta circunfe­
rência em centímetros? a) 40; d) 200;
b) 96; e) 450.
91 . Escrever em graus os arcos de: c) 112,5;
■) n r rad; c) ^ rad; 9 5 . (PUC-SP) Um automóvel percorre uma estrada no sen­
tido de norte para sul. Num determinado instante, o auto­
b ) ^ - rad; d) 44 r rad. móvel faz uma curva â esquerda, percorrendo um arco igual
92. Escrever cm radianos os arcos de: à oitava parte de uma circunferência, continuando em linha
a) 75*; c) 40°; reta. Em que direção o automóvel estará indo após sair da
b) 67*30'; d) 225°. curva?
a) nordeste; d) leste;
93. (UNIV. FED. DE MINAS GERAIS) Sendo A - b) oeste; e) sudeste.
M88*20', B ■ 31*40' e C ■ y radianos, a expressão c) sudoeste;
A +B - Cê igual a: 96. (CESGRANRIO) Em um triângulo ABC, AB =
” 3, BC = 4 e ABC = 60°. O lado AC mede:
•) - y - radianos; a) 5; d) 2/3;
b) 116*40'; b) "/13; e) 3 fi.
c) 86*40'; c) V37;
216

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9 7 . (FUVEST-SP) ABC é equilátero de lado 4, AM a) 75 km; c) 75V3 km; e) 50 km.
= MC = 2, AP = 3 c PB = 1. b) 50V3 km; d) 75s 2 km;
A
103. (FUND. CARLOS CHAGAS-SP)

O perímetro do triângulo APM é:


a) 5 + d)
'*/ 5 + V
J 13 - v6v3;
"__ 'f) Um avião voa numa reta horizontal da altura I em relação
b) 5 + JK); e) 5 + Jl3 + 6 ^ . a um observador 0, situado na projeção horizontal da traje­
c) 5 + jl9 ; tória. N0 instante to é visto sob ângulo a e no instante 1,
98. (FUVEST-SP) sob ângulo [3. A distância percorrida pelo avião no intervalo
(to ; t.) c:
a) cotg 0 - cotg a; d) cos j) - cos a;
b) tg a - tg P; e) tg P - tg a.
c) sen a - sen P;
104. (MACK-SP) Na figura, a ãrea do triângulo ABC é:
A

Dados: M Piu s; M Q Jat; MQÍ3-PQ; MP = 6. Então PQ


é igual a:
a) 3V3; d) 4^3;
a) (I5V3) - 4-'; c) 15/2;_ e) 15/4.
b) 3; e) 2V3. b) (I5V3) ■2->; d) (15\'2) ■4 -;
c) 6VT;
99. (FUVEST-SP) Numa circunferência está inscrito um 1 0 S . (FUND. CARLOS CHAGAS-SP) A área do triângulo
triângulo ABC; seu lado BC é igual ao raio da circunferên­ representado na figura seguinte é:
cia. O ângulo BAC mede: 125^3
a) 15°; b) 30°; c) 36°; d) 45°; e) 60°. a) — : — ;
1 0 0 . (SANTA CASA-SP) A figura seguinte mostra 0 triân­
gulo ABC, inscrito na circunferência ().) de raio R. b) - y - ( ! + V3);
/3 0 ° 4 5 “\

c) - y - (3 + s^); 5 N.

d) -Ç-(3 + V3); 1 \

e) ^ (3V2 + 10V3).
S do triângulo seguinte, sendo
h = 4 cm; d = 60° e p - 45°.
O ângulo  vale -7 - rad e 0 lado oposto ao ângulo dado
6
vale 12 cm. Então, 0 valor do diâmetro da circunferência é:
a) 12 cm; c) 18 cm; e) 24 cm.
b) 6 cm; d) 30 cm;
1 0 1 . (PUC-CAMPINAS-SP) Um triàngulojVBC é tal que:
B = 60", AB = 8 cm e BC = 5 cm. O lado AC, desse triân­
gulo, medirá: 1 0 7 . Determine a área S do triângulo da figura seguinte,
a) 6 cm; c) 10 cm; c) n.d.a. dados a hipotenusa a e o ângulo d.
b) 9 cm; d) 12 cm;
1 0 2 . (FUVEST-SP) Um móvel parte de A e segue numa
direção que forma com a reta AC um ângulo de 30°. Sabe-
se que o móvel caminha com uma velocidade constante de
50 km/h. Após 3 horas de percurso, a distância a que 0 móvel
se encontra da reta AC í de: 217

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1 0 8 . (F.G.V -SP) A área do triângulo abaixo é: A área S do triângulo retângulo ABC é'
S = 1 ? cos 2(3 , s =
a)
4 2 > c) S =
a2 sen B v
d) S ---- Ã í e) S = l l s e n j ^
4 ‘

1 1 7 . (FU VEST) Em um plano tem-se um □ .


do a, uma reta r paralela a um lado do quadril ' adode !»■
r que.....................
forma com raguao um ângulo
u.rro agudo
eta-sp aS.Projeta ? Uma r«a
obre r paralelamente
sobre Daralelamente a tr ee obtém-se
nhrÁ™......um. seem'se 0 ladrado
qU
primento 3a. Determine tg 0. K ent°d ecom .

dos (G Vx -SP)
1 1 8 |. sen
I, N S xX I ee trigonométrico,
odrculo
| cos seu __otriânguloH ,
1 0 9 . (M ACK-SP) Dois lados consecutivos de um parale­
CO seu rain
raio tem por *área °U
A 10p -la­
a) A = 0,25 sen x d)> A = ^0 I sen2x ' Entâo:
logramo medem 8 e 12 e formam um ângulo de 60°. As dia­ ^ I-
b) A = 0,50 sen x e) A = 3 sen 2x
gonais medem:
a) 4 e 4^7; c) 4>/7 e 4 jl7 ; e) 4 e 4,5. c) A é sempre menor que 0,2;
b) 4V7 e 4^'19; d) 4^17 e 4 jÍ 9 ’> 1 1 9 . (CESGRANRIO) Os catetos de um triângulo meH
sena e cosa. Se o perímetro do triângulo vale 1 + Tvp
1 1 0 . (PUC-SP) N0 triângulo abaixo, a = 20, b = 25 e o menor ângulo do triângulo mede- ^
y = 60°.
a) 15°; b) 22°30’; c) 25°; d)27°30’; e)30o.
1 2 0 . (M ACK-SP) Os ângulos internos A e 2A de um triân
guio têm como medidas dos lados opostos, respectivamente
os valores 1 eV2 O ângulo A mede:
a) 90°; b) 60°; c)4 5 °; d) 30°; e) 15«.
1 2 1 . (UN ESP) A área do triângulo T, é 3; então, a área
do triângulo T 2 da figura seguinte é:

111 . Num triângulo ABC, retângulo em A, a bissetriz in­ 2


terna, relativa ao vértice B, divide o cateto em duas partes
tais que um a é o dobro da outra. Calcular o ângulo B. 5 5
1 1 2 . (FU VEST-SP) N 0 triângulo retângulo ABC, os cate-
a) 6; b) 5,4; c) 4,8; d) 4,2; e) 3,6.
tos AB e AC medem 2 + y /J e 1, respectivamente. Seja D
um ponto de AB tal que AD = AC. Calcule tg (a + (3), on­ 1 2 2 . (FU VEST-SP) Dois pontos A e B estão situados na
de a e p são, respectivamente, as medidas de ADC e ABC. margem de um rio e distantes 40 m um do outro. Um ponto
C , na outra m argem do rio, está situado de tal modo que
1 1 3 . (FU VEST-SP) Um trapézio isósceles está circunscri­
o ângulo CÂB mede 75° e o ângulo ACB mede 75°. Deter­
to a uma circunferência de raio 2 e tem um ângulo agudo
m ine a largura do rio. _
de 60°. Determine a área do trapézio.
a) 40 m; b) 30 m; c) 25 m; d) 20 m; e) 20 \ 3 m.
1 1 4 . (UNIV. DE BRASÍLIA) Um triângulo ABC tem para
1 2 3 . Seja f: IR —►IR tal que f(x) = sen2x - 5 • sen x + 6.
lados: a = x2 + x+ 1, b = 2x + 1 e c = x2 — 1. Então
A vale: A afirmação falsa é:
a) 120°; b) 60°; c) 45°; d) 30°. a) f(x) > 0, Vx G IR; d ) f(x) ^ 12, Vx G R;
1 1 5 . (M auá - S P ) b) f(x) > 2, Vx E IR; e) f(x) «5 20, Vx E R.
c) f(x) ^ 6, Vx £ IR;
1 2 4 . (FA TEC-SP) Se a , P e y são as medidas dos ângulos
internos de um triângulo obtusângulo e y > a + P el
é FALSO que:
a) tgy < tg (a + P); d) lga * l№ < 5
b) tg (a + P) = - t g y ; c) tga ■ tgy >
c) tg (a + p ) • t g y * 1; _ 4cme
1 2 5 . Dois lados de um triângulo medem \ d cm.fn |0
No triângulo ABC, temos: AC = 7 m, BC = 8 m, (3 = ABC formam um ângulo de 75°. Calcule a área o t r ' ^ ^
= 60°. Determine a área do triângulo.
1 2 6 . (UFO P-M G ) Determine a medida do lado *
1 1 6 . (PUC-SP) triângulo seguinte:

C
b

A
218

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Seno, cosseno e tangente no Sinais Sinais
ciclo trigonométrico
Ciclo trigonométrico c uma circunferência
com:
• raio igual a 1;
• ponto origem dos arcos: A; 360°
• orientação: sentido positivo é o ami-horirio.

O
o
a 90° 180° 270° 360°

sena 0 1 0 - 1 0

Cosseno
Definição

Arco trigonométrico dc medida a:


* tem origem A (origem dos arcos)
• orientação positiva se a > 0
Relações trigonométricas
negativa se n < 0
Relações fundamentais-

Vx € IP » sen1* + cos'x = I

Sinats
• Se cos X * 0 =» tex =

Secante, cossecante c cotangente:

Quadrante • Sc sen I / 0 = cotg I =

• Se cos I 0
l
OO
C
o

a 0° 90° 270° 360°

cosa I 0 - 1 0 1

1 Se sen X ^ 0
Tangente
Definição

t9 Relações derivadas
Definição

• Se cos X * 0 sec1* = t + tgJx


■tg a

• Se sen X ;= 0 cossecrit = 1 + cotg:x

• Se sen x * O') 1
e cos s ^ D j ” cote x -------
_______

a) - 5 %/I/3; b) -5/6; c) - 1/3; d) 1/2; e) l.


ic EXERCÍCIOS ★

1 2 7 . Determine o valor numérico de: 1 2 9 . (FATEC) Se sen x ■cos x > 0, tg x • sec x < 0 e
0 < x < 2jt, então:
3n a) 0 < x < rt/2;
sen + tg -?- + cos
2 4 o
b) n/2 < x < Jt;
cos + 2'^" c) n < x < 3rt/2;
1 2 8 . (FATEC) A expressão tern valor d) 3ji/2 < x < 2ti;
igual a: e) não há x que satisfaça às condições propostas.
219

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1 3 0 . Sejam x, y € IR; se x + y = 7t/2 e x - y = 7t/6 e 1 4 3 . (FATEC) - Se f: ]0;jt/2[ R é ,
t = sen2x + sen entâ0. fW « - sen x ■ tg x + secx, então: mda Por
cos 2x - cos 2y a) f(x) = cossec x; d) í[x) = sen v.
a) t = VJ/3; d) t = - V3;
b) t = 1; e) n.d.a. 2 $ : “ " e)fW
c) t = 1/2; 3
1 3 1 . Sendo a um ângulo agudo tal que sena = — , calcule 1 4 4 - (™ r ^- ° ° ? obtemos:
expressão----------- r GAS-s p ,S l" ^
cosa, tg a, seca, cosseca e cotga. sen2x - tg x
1 3 2 . O ângulo a é agudo e tg a = - j y . Calcule sena e cosa. a) sec2x; d) cos2x;
b) sen2x; e) cotg2x.
1 3 3 . (UNESP) Se sen x = 2/3, onde x € [0; rc/2], então c) tg2x;
tg x é igual a: 1 4 5 . (UNESP) Se x G [0; 71] e tg2x + sen2x «= v') „ .
a) 2V5/5; 0 3V5/5; e) 1. 4 • cos2x é igual a: então
b) >/5/2; d) 3/2; a) 0, b) 2,0; c) 1,5; d) 2,5; e)4
1 3 4 . (FATEC) Seja x G ]0; n l2 [ e tg x = 3/4; então: 1 4 6 . (FU VEST) Sendo a uma das soluções da equação
a) se n x = >/5/10; d) sen x = 3/5; tg a = cos2a - sen a, o valor de tg2a é: ^
b) sen x = >/5/2; e) n.d.a. a) V2 - 1; c )V 3 - l; e)V2 + 3
c) sen x = 1/2; b ) V2 + 1; d)V3 + 1: '
1 3 5 . O arco x é do 3? quadrante e sen x = ----
1 4 7 . Sendo sen x = 3 ^ obter y = cosx
Calcule sec x.
1 3 6 . (UN ESP) Se x E [3?t/2; 2n], cos x = s/513 e A = - dde a e b.
runçao
f k 32 + b2
2 + cossec x, então:
1 4 8 . C alcular tg x sabendo-se que 4sen2x + 2cos2x = 3
a) A = - 1/2; d) A = 3/2;
b) A = - 3/2; e) A = 1/2. 1 4 9 . (FU VEST-SP) Quais são as raízes da equação do se­
gundo grau x 2 sena - 2x cosa - sena = 0, onde
c) A = 3;
1 3 7 . Sendo cossec x = - y - , - y < x < 7t, calcule tg x. 0 < a < f ?
0 cosa + 1 0 cosa - 1
1 3 8 . (FU V E ST-SP) Se tg x = e n < x < - Ç - , o valor a) 2-------------e
sena
2-------------- ;
sena
de cos x - sen x é: J
a) 7/5; b) - 7/5; c) - 2/5; d) 1/5; e) - 1/5. cosa + 1 cosa - 1
b) -------------e -------------- ;
1 3 9 . (M A CK -SP) Se x = y ’ então: ’ sena sena
sen x + 2 • cotg í — ) - cos 2x c) cosa + 1 e cosa - 1;
------ ^ ^ -------------- é igual a:
tg y — j ■ cossec x + sec 4x sena + 1 e --------------
sena - 1 ;
d) -------------
' cosa cosa
a) - 2 ; b) 0; c) 1/2; d) 2; e)4.
e)v -------------
1 4 0 . (FA TEC) O valor num érico da expressão sena + 1 e ------
sena ------
- 1

cossec tg 2x 1 5 0 . (U N ESP-SP) Seja y = 2 + ^ Então


para x = — , e: para todo t G IR: 1+ 2
4x a) y = 2; d) y = 2 ^ ';
1 - sec
b) y = 2sen c; e) y = 2C0S *.
a) - 2; b) - 2/3; c) 2; d) 2/3; e) 1. c) y = 2C0S
1 5 1 . (U F-ES) Se 3 senô + 4 cosG = 5, então sen6 + cos6
1 4 1 . (M A CK -SP) Considerem-se as seguintes afirmações:
(1) Se sen x = -c o s x, então tg x = 1; é igual a:
(2) sec 180° = 1; a) 1/5; d) 7/5;
(3) Se x > 0, então sen x > 0. b) 3/5; e) - 3/5.
Associando V ou F a cada afirmação nesta ordem, con­ c) - 1/5; . .
forme seja verdadeira ou falsa, tem-se: 1 5 2 . (UNESP) A expressão 1 -2 s e n 2x + sen4x+sen x - ^ "■
a) (F, F, F); d) (F, V, F); é äquivalente a:
b) (F, F, V); e) (V, V, F). a) cos4x; d) cos4x + U
c) (V, F, F); b) 2 cos2x; e) cos2x.
c) cos3x;
1 4 2 . (FUN D. G ETÚ LIO VARGAS-SP) Sim plificando a 1 5 3 . Se cos x = ^ - e x é do primeiro quadrante, entav
expressão
sen a ■ tg a • cossec a
obtém-se: a) 1 - tg2x = 1 ;
cos a • cotg a • sec a b) 2 • sen x ■ cos x = V2;
a) 0; d) 1; c) co tg x - 1 = 2 ;
b) sec2a; e) t g 2a . d) sec x + cossec x = 2V2;
220 c) sen2a; e) 1 - cossec2x = 0.

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1 5 4 . Sc sen X 2/3 c x Éum arco do segundo quadrante, 1 5 7 . (FUVEST) Se tg x = 3/4 e z í x ^ 3rJ2, o valor
então: de cos x - sen x é:
a) tgx = - 7/2; d) sec x = 3Vo/5; a) 7/5; b) -7/5; c) 1/5; d) -1/5.
fa) cotg x = - 2/7; e) cossec x = 1/2. , sec x * cossec v 1 .
158 Sendo y - j . :c t c « n x » 3 entacr
c) cos x = - V5/3;
sen3x - 2cos2x a) y = 2/3; b) y = 3/2; e) y = 3; d) y = 2; e) n.d.a.
1 5 5 . O valor da expressão
para x = 90° c: sen x + 2co$ y + tg y 1 5 9 . Se tg x = -T--ro . então:
1 - mJ
a) maior que !;
b) um número negativo; I + m1 d) sen x = ± 2m
a) sen x i + m1
c) um número irracional inferior a ); 2m
d) um número real superior a 3,14; b) sen x = 2m; e) n.d.a.
e) n.d.a. 2m
1 5 6 . (GV-SP) Das igualdades:
c) sen x
1) sen(;i/6) = - sen(5ít/6);
2) cos(rt/6) = - cos(5tt/6); 1 6 0 .(MACK-SP) Se X = rJ2, então
3) tg(Jt/6) = tg(7rt/6); sen x ^ 2 - cotg/x/2) - cos 2x . .y
4) cosscc(rr/6) = cossec(5tt/6). rg(x/2) • cossec x - sec 4x
podemos dizer que: a) _ 2: b) 0; c) 1/2; d ): e)4.

a) nenhuma delas é correta; 1 6 1 . (FUVEST-SP) A alternativa que encerra a única igual­

b) apenas uma delas é correta; dade verdadeira para qualquer valor z reai c:
c) apenas duas delas são corretas; a) I + tgnr = scctc; d) 1 + cotgnt = cossecnt;
d) apenas três delas são corretas; b) senJ(2i) + cos;(2x) = 1; e) n.d.a.
e) todas são corretas. c) cos(2x) = casbt + sennc

Transformações de arcos Subtração de arcos: ■ccs 2a = 2 - cos*a - L


A rc o s negativos: • sen(a —b) = sen a - cos b —sen b ■cos a cos 2a = 1 - 2sen:a
• sen{ - x) = - sen x • cos(a - b) = cos a • cos b + sen □ • sen b
• tBÍ - s) = - tg X ^ 1 1ta.
.. , ,, tg a - tgb 1 - tg^a
Adição de arcos:
• scn(a + b) = sen a • cos b + sen b * cos a • ‘g(a- b)= 1 X tg a “rs b Arcos complementares:
Duplicação de arcos:
• cos(g + b) = cos a ■cos b - sen a ■sen b * sec{-'2 - x) = cos i
• sen 2a = 2 • sen a • cos a • cos(s/2 — x) = sen x
1tg(a + b)
tg a + tg b
1 - tg a ■tg b • cos 2a = cos'a - scn!a =» ■ tg (-/2 - x) = cote x

1 6 4 . (PUC-SP) Se tg (x + y) = 33 e tg x = 3, então tg y
-¥• EXERCÍCIOS * é igual a:
a) 0,2; b) 0,3; c) 0,4; d) 0,5; e) 0,6.
1 6 2 . (MACK-SP) Sendo sen x = -j| - 1 6 5 . (FUND. GETÚLIO VARGAS-SP) Sen ( n + x ) +

e sen y = y -, 0 < x, y < então sen (x - y) ê + cos (-q- - x ) é, para todo x c S, equivalente a:
igual a: a) sen x + cos x; d) 0;
a) 48/65; b) sen x - cos x; e) - 2 sen x.
b) 112/65; c) 2 sen x;
c) 4 8/60; 1 6 6 . Sc|am x € ]0; n/2[ e y G ) 3ji/2; 27t [; se cos x = 2/3
d) 5 6/65; c cos y = 3/5, então: —
e) 16/65.
a) cos(x + y) ■ 19/15; d) cos(x + y) = — -ry — ;
1 6 3 . (CESGRANRIO-Rj) Sejam a um arco do 1? quadran­
te c p um arco do 2? quadrante, tais que cos a = 0,8 e sen p
1K5
0,6. O valor de sen (a + p) é: b) cos (x + y) * 2V5/15; e) cos (x + y) "
15
o) 1.00; d) 0,48;
b) 0,96; c) 0,00. 6 ± 4^
c) cos (x + y)
c) 0,70; 15 1 221

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1 6 7 . (SANTA CASA-SP) Qual das igualdades seguintes é 1 7 3 . (FUVEST-SP) O valor de (sen 22°30' +
verdadeira para todo x E IR? \ + cos 22°3o ■
, 2 + V2
a) 3/2; e) 2
a) sen ( — 2x) = sen 2x; d) cos (7t/2 + x) = - sen x; e) 2.
b) cos (71/2 - 2x) = cos 2x; e) sen (7t/2 - x) = - cos x. h
b) 2 +9 V3 d) 1;
c) sen (n + x) = sen x;
1 6 8 .(U N E S P ) Se x e y são números reais tais que 1 7 4 . (FATEC) Se x 6 ]0; n/2[ e sec2x = 25/Q
cossec 2x é igual a: ^ então
y = 2« • cos — n cos (x
* ----- - 7l/4)*-, então:
*---------- -
a) cos2x; c) 5/4;
J 4 sen x e) n.d.a.
a) y = co tgx + 1 ; d) y = 2; b) 25/24; d) 0;
b) y = - t g 2x - 1; e) n.d.a.
c) y = 2 • (cos x + sen x); 1 7 5 . Calcular sen 2x sabendo-se que tg x +
cotg x = 3
1 6 9 . (UNESP) Se x e y são dois arcos complementares, en­ 1 7 6 . Sendo sen x + cos x = m, então sen 2x vale:
tão (cos x - cos y)2 + (sen x + sen y)2 é igual a)a: 2 m; c) m2 + 1;
a) 0; b) 1/2; c) 3/2; d) 1; e) 2. e) 2 nr
b) m2 - 1; d) 2 m - 1;
1 7 0 . Seja f : IR —►IR a função definida por f(x) - cos(2x) +
+ cos x. O valor mínimo de f é: 1 7 7 . Se tg ( - 0 = y , então tg(a) vale:
a) -3 / 4 ; b) -7 / 8 ; c) - 1 ; d) -9 / 8 ; e) 0.
a) 4/3; b) 3/4; c) 2; d) 1; e) - 2.
1 7 1 . (FATEC) Seja x E IR e 1 - cos 2x = a; então:
a) a = cos2x; d) 2a = sen2x; 1 7 8 . (ITA-SP) O valor de x, x > 0, que satisfaz a eqM
ção Vx = tg(Tt/12) é: M
b) a = sen2x; e) n.d.a.
c) 2a = cos2x; a) x = 4V3; c) x = 7 - V3; e) x = 9 - 4V3.
b) x = 5 - 4V3; d) x = 7 - 4V3;
1 7 2 . (PUC -SP) Da trigonometria vem a fórmula
1 7 9 . (UN ESP, Se y - emfc
tg (a + b) = _ rga + ^ s e tg 450 = 1 então tg 22,5° é
1 - tgatgb s b ’ a) y = - sen x; d) y = cos x;
igual a:
a) 1 - V2; c) V J - 1; e) V2 - 1. b) y = - y • sec x; e) n.d.a.
b) 2 - V3; d) J l + V2; c) y = - 2 sec x;

Arcos côngruos c) A ou A' ou B ou By x = k • (nl2) kE


k E Z. Cos x = n ; - 1 < n ^ 1
São arcos que têm ,a mesma origem A e a • se x é côngruo com tt/4 ou 37i/4 ou 5tc/4 ou
mesma extremidade M; a medida x de qualquer 7tt/4, então:
arco trigonométrico côngruo com x0 é:

x = xo + k • 2tc jk E Z, x em radianos ou cos

x = x0 + k • 360° , k E Z, x em graus. cos

Congruências importantes:
= ±a + k • 271 , k e z
g x =n
x = tü/4 + k • (7t/21 ou
sén tg
x=í ïï/4 + k • n , k E Z.
cos
Equações trigonométricas
Sen x = n ; —1 < n < 1
sen
• se x é a medida de um arco com extremida­
des em:
a) A ou A' x = k • ïï

b) B ou B' x = nl2 + k • 7i , ou

x = ± tt/2 + k • 27t
222

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1 8 9 . Resolva as seguintes equações trigonométricas:
★ EXERCÍCIOS *
□ a)
c)
2 ■sen x - 1 =0;
4 ■sen’x - 1 = 0 ;
b) 2 ■cos x - 1= 0;
d) 2 • cos’x - J =0;
1 8 0 . Considere um ciclo trigonométrico e um arco AM de
e) tgx ■ - 1 ; f) 3 ■tg x + V3 = 0;
medida —200°; determine as medidas dos três menores ar­
g)tg1* - 1 = 0 ; h) tg'x - 3 = 0.
cos trigonométricos positivos côngruos do arco de medida
- 200° (A é o ponto origem dos arcos). 1 9 0 . (FATEC) Sc A = [x | x 6 [0; 2it[, 4 scnbc + 3 =
= 8 sen x|, então:
1 8 1 . Considere um arco trigonométrico AM de medida
2nl5 rad; determine as medidas dos dois menores arcos po­ a) A = 0 ;
sitivos e dos dois maiores negativos, côngruos com o arco
dado. ri A = ÍJL. JL. 5~. 2lO
1 8 2 . Sabendo que ji rad representa metade do ciclo trigo­ c) A ( T ’ T ' T ’ T j -
nométrico, responda:
a) o arco de medida rr/4 “cabe quantas vezes" dentro de meio c) A = [ y ; - y j ;
ciclo trigonométrico? 1 9 1 . (UNESP) Seja A = [x j x € R, 2 cos’ x = 3 sen x).
b) c no ciclo trigonométrico completo? Então x £ A se, e somente se, existe k, k 6 2, tal que:
1 8 3 . Sendo A o ponto origem dos arcos de um ciclo trigo­ a) x = 2kn + jt/6 ou x = 2kn + 5n/6;
nométrico, divida-o em 8 partes iguais de modo que A seja b) x = kn + Jt/6;
um dos pontos de divisão; determine: c) x = 2kn + jt/3 ou x = 2kn + 2n/5;
a) a medida (em rad) de cada parte em que ficou dividido d) x = kn + Jt/3;
o ciclo; e) x = 2kít + 2ft/3 ou x = 2kn + 5ir/3.
b) determine as medidas (em rad) dos arcos trigonométricos 1 9 2 . (UNESP) Seja A = jx € [0;2n],senx = cosx - 1].
de origem cm A e extremidades Finais nos pontos de di­ Então A tem:
visão obtidos no item anterior; considere apenas os arcos a) 1 elemento; c) 3 elementos; e) 5 elementos.
positivos e menores que uma volta. b) 2 elementos; d) 4 elementos;
Repita este exercício, dividindo o ciclo cm 12 partes iguais
1 9 3 . Resolver a equação cos 2x + 4 cos x + 3 = 0.
e, depois, cm 10 partes.
1 9 4 . (FUVEST) No intervalo 0 ç s í Jt/2, determine o
1 8 4 . Seja k um número inteiro; fazendo k = 0, ±1, ±2, conjunto solução da equação sen 2x - cos x = 0.
± 3 ,... determine as medidas de alguns arcos representados
1 9 5 . (SANTA CASA-SP) Quantas são as soluções da equa­
pelas expressões seguintes e marque, aproximadamente, no
ção sen x • cos x = 1/4, no intervalo [0; 2jí]?
ciclo trigonométrico os pontos que representam as extremi­
a) 5; b) 4; c) 3; d) 2; e) l.
dades finais desses arcos.
a) x = k■rt; e) x =Jt/2 +k ■ Jt; 1 9 6 . (FUVEST) Considere a equação sen x - cos x = m.
b) x = k-n/2; f) x =ji/4 + k ■ Jt; a) ache todas as soluções reais da equação acima quando
c) x = k■Jt/3; g) x =ji/4 +k ■ n/2; m = 0.
d) x = k■n/4; h) x - k-n± Jt/2, b) determine todos os valores m para os quais a equação pos­
sui soluções reais.
1 8 5 . Determine os seguintes valores trigonométricos:
1 9 7 . O conjunto solução da equação
a) sen (17ji/2); b) sen ( - 13rt/2); c) sen 27ji;
d) sen (-3 0 n ); e) sen (4371/4); 0 sen (-37it/3); 4 • sen ^x —y ^ — 1 | = 1 no intervalo [0; it] é:
g) sen (23n/6); h) cos 18ji; i) cos(-23n);
j) cos (1571/2); k) cos ( - 27ji /2); 1) cos (9ji/4); a) ín/2; 7j:/6; 5jt/2j; c) [n/6; n]; e) [jt/2; ji/3).
m)cos ( —17 Jt/3); n) cos (31 Jt/6); o)tg 7:t; b) [jt/6; ji; 2n; 3jt}; d) [jt/2; n];
р) tg {- 14ji); q) tg (33rt/4); r) tg ( - 37rt/3); 1 9 8 . (U. LONDRINA) Se y = cos(22S0o), então yé igual a:
s) tg (29it/6). a) -cos 12°; c) -cos 60°; e) cos 60°.
Sugestão: converta as medidas dos arcos para graus, reduza b) -cos 30°; d) cos 12°;
à primeira volta positiva e consulte a figura dos valores no­ 1 9 9 . (STA. CASA-SP) O número de arcos no intervalo
táveis do tivro.
, cujo seno é igual a - 1/2, é:
1 8 6 . (MACK-SP) Para k inteiro, seja a o maior arco nega­
tivo da família de arcos cujas medidas algébricas são dadas a) 2; b) 3; c) 4; d) 5; e) 6.
por 2it/3 + 2krt. O valor de cos a é: 2 0 0 . (U.F.-PA) O menor valor positivo de x que satisfaz
a) ~\Í2I2- b) 1/2; c) V5/2; d) -V3/2; e) -1/2. a equação 2 sen x - 1 = 0 é:
1 8 7 . (OBJETIVO) Assinale a verdadeira: a) Jt/6; b) Jt/4; c) Jt/3; d ) n /2 ; e) 7t.
a) sen 453° < sen 747° < sen 1.128°; 2 0 1 . (MACK-SP)No intervalo [0; n],o número de valores
b) sen 747° < sen 453° < sen 1.128°; de x tais que 2 sen's + cos 2x = 1 é:
с) sen 747° < sen 1.128° < sen 453°; a) 0; b) 1; c) 2; d) 3; e) maior do que 3.
d) sen 1.128° < sen 747“ < sen 453°; 2 0 2 . (F.C. CHAGAS-SP) O número de soluções da equa­
e) sen 453° < sen 1.128° < sen 747°. ção cos 4x = 0, no intervalo [0; 7t] ê:
1 8 8 . (SANTA CASA-SP) Se A=sen 580°, B =sen (-780°) a) 3; b) 4; c) 5; d) 6; e) 7.
c C = cos 350“, então é verdade que: 2 0 3 . A soma das raizes da equação 1 — 4 cos’x = 0, com­
a) A < B < C; c) A < C < B; e) C < B < A. preendidas entre 0 e n, é:
b) B < A < C; d) B < C < A; a) n/3; b) Jt; c) 3n/4; d) 5ji/6; e) 7jt/6, 223

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I

2 0 4 . (FGV-SP) Dada a equação cos2x - 2 sec2* = 1, com a) x - n l 4; b) x = 3n/4;


0 < x < 7t, então: d) não existe * que satisfaça a equação; c) x = o;
e) n.d.a.

_ __ otiniiiiiiimminmw+wo----
85. 3 2 d)
★ RESPO STAS ★
1. d; 2. a; 3. b; 4. e; 5. e; 6. d; 7. a; 8. d; 86. a) (5; 0) ( - 1/2; 0), b) - 1/2 < x < 5;
9. c; 10. c; 11. d; 12. b; 13. e; 14. d; 15. 87. a) ( - 2; 0) e (4; 0), b) 0 < m < 16; 88. a;
c; 16. c; 17. d; 18. c; 19. e; 20. c; 21. a; 89. 3 rad; 90. IOji; 91. a) 72°, b) 210°, c) 50°,
22. e; 23. e; 24. c; 25. c; 26. a- d) 135°; 92. a) 5n/12, b) 3jt/8, c) 2nl9, d) 5tt/4;
93. e)(60°); 94. d; 95. e; 96. b; 97. a; 98. b;
99. b; 100. e; 101. e)j7 cm); 102. a; 103. a; 104.
a; 105. d; 106. 8 (\ 3 + l)cnr. 107.
(a2 • sen 2a)/4; 108. d; 109. b; 110. b; 111. 60°;
112. VI; 113. 32VI/3; 114. a; 115. óVI ou ÍOVI;
116. e; 117. 1/2; 118. d; 119. a; 120. c; 121.
c; 122. d; 123. c; 124. e; 125. 3 + VI cm2; 126.
2; 127. VI/2; 128. c; 129. c; 130. d; 131. 4/5,
3/4, 5/4, 5/3,4/3; 132. 5/13,12/13; 133. a; 134.
d; 135. -3V2/4; 136. e; 137. -5/12; 138. e;
139. d; 140. d; 141. a; 142. e; 143. e; 144. e;
145. b; 146. a; 147. , 2^ ~;148.±1; 149. b;
a +b f)
150. d; 151. d; 152. e; 153. d; 154. c; 155.
c)(2 - V2/2); 156. d)(F V V V); 157.d; 158. c;
159. d; 160. d; 161. b; 162. e; 163. e; 164. b;
165. d; 166. c; 167. d; 168. a; 169. e; 170. d;
171. e)(a = 2 sen2x); 172. e; 173. c; 174. b; 175.
2/3; 176. b; 177. a; 178. d; 179. b; 180. 160°,
520°, 880°; 181. 12n/5, 22rc/5, —87t/5,
- 18Tt/5; 182. a) 4, b) 8; 183. a) n/4, b) 0; Tt/4;
2ti/4; 3ti/4; 7t; 57t/4; 6n/4, 7n/4, c) 0, h/6, 2nl6, g)
37t/6;...; 117t/6, d) 0, rc/5, 2tt/5, ..., 9tt/5; 184.
a)

h)

b)

i5. a) 1, b) -l,c)0,d)0,e)V 2/2,0-v3fl,


-l/2,h)l,i)-l,i)0,k)M )V 2/2,m )b-.
c) hVI/2, o) 0, p) 0, q) 1, r)- VI, s) - V3/3; 186­
187. c; 188. b; 189. sendo k E Z, temos: a)
45. c; 46. e; 47. b; 48. a; 49. b; 50. b; 51. a) '6 + k • 2k ou 57t/6 + 2kTt, b) ± */3
reta, b) parábola; 52. c; 53. d; 54. b; 55. b; 56. • 2Tt,c)± 7t/6 + k ■n,d)K/4 + k
a; 57. c; 58. c; 59. b; 60. c; 61. e; 62. e; 63. Tt/4 + k • K, f) - h/6 + k • ê) - n
b; 64. c; 65. b; 66. d; 67. c; 68. d; 69. b; 70. ■71, h) ±n/3 + k • n; 190. d; 19L*; *
e; 71. e; 72. c; 73. [x E ÍR | x < 0); 74. d; 75. 193. n + k • 2n; 194. jn/2; nl6); 195.b, •
d; 76. c; 77. c; 78. a; 79. b; 80. d; 81. n/4 + k -it,b )- V 2 ^ m < V 2 ;W 7 .J
(x E ÍR | 0 < x < 3/2); 82. >8. c; 199. b; 200. a; 201. e; 202. b, 20 . >
(t E ÍR | t < 0); 83. b; 84. d;

224

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RESUMOS
E EXERCÍCIOS
Correspondem a Matemática - páginas 97 a 144

• a função f|x) - a* não intercepta o eixo das


abeissas (x). O B S E R V A Ç Ã O Quando a base não
rier escnia subectende-se que seu valor é
Função lo g a r ítm ic a !0 (não esqueça!).
Á L G E B R A
Logaritmo
Função logarítmica
logjb = x «=» a* - Ъ
Г :й => definida por Цх) = logrx
Função exponencial
Г: Я — R, do tipo (ou redutível aj f(x) = a \ on- ■ condições de existência • domínio e imagem
dc a £ Я c0 < a ^ I.
a, b, x £ R s
D(f) = RJ c ta (f) =

Domínio e imagem a > 0 t a l c b > 0


• gráfico
D (0 = R e lm (0 = RJ (reais positivos).

Gráfico * consequências da definição


lo gjl = 0 (V 0 < a ?! 1);
log,a = 1 (V 0 < a * 1);
a los]5 = b (0 < a * 1 e b > 0);
logab = log.c « b = c (0 < □ * I e
b > 0 c c > 0).

• propriedades operatórias: admitindo a


existência dc todos os logaritmos envolvidos,
lemos:

log,b + lo&c = logjbc;


logjb _ l°g*c = ”0"*
logjb1* = o *
n = l - ' lüg‘b'

aça de base: para passarmos da base


* I) para a base C (0 < e * 1,1 usa
laçlo: • se a > 1, flx) - log,x i crescente;
• se 0 < a < I , Ijx) " log.x t decrescente;
• a lunçdo í(x) = log,* intercepta o eixo das ab-
lõfcb cissas no ponto (1; 0);
* se a > | , o função Цх) » a* í crcscenlc; lr>íbb " log.a • a (unção t(x) = logjX não intercepta o eixo
* se 0 < a < | , Цх) *= a' i decrescente;
das ordenadas.
* a função f(x) = a', intercepta o eivo das or­
denadas (y) no ponto (0; I);

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★ EXERCÍCIOS ★ 7 . (PU C-SP) O conjunto verdade da
equação
3 ■ 9X - 26 • 3X - 9 = 0 é:
a) [3]; d) (2);
b) ( - 2 ) ; e) 0
1 . (PUC-SP) Para a função f: ÍR —►IR?, dada por y = ax, c) ( - 3 ] ;
com a E [ R e a > O e a ? M , podemos dizer que:
a) ela é crescente se a ^ 1;
b) ela é decrescente se a ^ 1; 8 . (FCC-SP) A solução da equação f - L
c) ela é crescente para qualquer x real, se a > 1, e decres­ pertence ao intervalo: '^ (V27)»
cente se a < 1; a) ]0; 1 [;
d) ela é crescente para x E ÍR? e decrescente para x E IR?; b) ] 1; 2[;
e) ela é não decrescente quando a < 1. c) ]2; 3[;
d) ]3; 4[;
2* (CESGRANRIO) O gráfico que melhor representa a fun­ e) ]4; 5[.
ção f(x) = e _2x é:
9. (ITA-SP) A soma de todos os valores de
à identidade : que satisfazem

- X
- = - 1 é:
a) 0; d) 3;
b) 1; e) n.d.a.
c) 2;

10. (FCC-SP) Se 3X 1 < 21, então x pertence ao m-


tervalo:
a) 1-3 ; 3[;
b) ]0; 4[;
C) ] - » ; 2[
d) [ - 2; 2];
e) ] - 2; 2[.

1 1 . (PUC-SP) Se - y ^ 2~x, então vale para x a afirmação:

a) x G IR e x < -j-;

b) x £ IR e x > -j-;

c) x £ IR e x ^ - y ;
d) x G IR e x < 3;
e) x G IR e x ^ 3.
3 . (FU VEST-SP) Resolva: 4X + 8 = 6(2X). 1 2 . (PUC-SP) O domínio da relação de IRem IRdefinida por

4. (FEI-SP) Sendo f(x) = — 2X e g(x) = 4X, resolva a


equação: f(x) + g(x) = 0.
a) (x £ IR | x > 5);
5 . (FCC-SP) A solução da equação 0,52x = 0,251 “ x é um
número x, tal que: b) (x G IR | x < 5);
a) 0 < x < 1; c) (x G IR | x < -5 );
d) (x G IR j x > —5);
b) 1 < x < 2;
e) 0.
c) 2 < x < 3;
d) x > 3; 1 3 . (FU V E ST -SP ) O valor da expressão
e) x < 0.
- ( - 2)2 - \ T 2 1
( - 3 + 5)° - log24 '
6 * (FGV-SP) O produto das soluções das equações a) - 7; d) 2;
( 2X • V = 108 .. b) - 1; e) 7.
(4* ■ V = 128 C' c) 1;
a) - 4 ; d) 6;
— b) - 2; e) 12. 14. (UF-M G) Sendo f(x) = 2,x e g(x) = H j/ é f ^
226 c) 18; presenta logaritmo decimal, o valor de f(g( /

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a) 2; b) 4; с) 6; d) 8; с) 10. 23. (UF-UBERLÂND1A) Sendo у = ^ y - , log,x = 5 e
log,! = 4, então, !ogv3 vale:
1 5 . (FUVEST-SP) О conjunto solução da inequação a) 6/5 d) 5/3;
(x - !ogj27) • (x - log*8) < 0 é dado por: b) 7/4 e) 1/8.
c) 4/3
■>T < * < V
b) < x < 3; 2 4 . (FCC-SP) A sentença (log x)3 = 9 é verdadeira se, e so­
mente se:
c) ~ < x < 3; a) x > 0;
b) x $ 1;
d) x у ou x > y ;
< c) x = I01;
a d) x = 3 ou x = - 3;
e) x < у ou x > 3. e) x = 101 ou x = -jJj-

1 6 . (PUC-SP) Se logit,2 = 0,3010, então log,05 é igual a:


2 5 . (CESGRANRIO) A solução da equação
a) 0,6990; d) 0,6770;
b) 0,6880; c) 0,6440. 3 ■logi04x - 2 ■log,o2 = 0 é:
c) 0,6500; 1 d) n-,
a) , ,
2 ■v2
1 7 . (FCC-SP) Se log,a = x, então logga3 é igual a:
e) 1.
a) 2x3; d) 2x;
b) x3; c) s,
c) 2 ■\‘2;
ç) x + 2;
2 6 . (FAAP-SP) Resolver o sistema:
1 8 . (FCC-SP) Se log 5 = 0,70, o valor de log 250 é:
a) 2,40; d) 3,40; Oog x - log y = log y
b) 2,70; e) 3,80. (3x + 2y = 33
c) 2,80;
2 7 . (FCC-SP) A solução da equação 2 ■logjX - log;\x = 3
1 9 , (UNESP) Se x G J 0; у c log, sen x = - 2, então é:
a) 0;_ d) 100;
b) \7; e) irracional.
log! V5 F 6 iguai a: c) 4;
a) - 2 V2; d) 0;
b) - 2 ; e) 1. 2 8 . (FEI-SP1 Resolva a equação
21 + 5 - 2~% - 69 • logiVl = 0.
c) ~ T ;
2 9 . (CESGRANRIO) Se log x representa o logaritmo de­
2 0 , (PUCC-SP) Se log 72 - log 48 = 2x - lo g y , então o cimal do número positivo x, então a soma das raizes de
log3x - log x3 = 0 é:
valor de log x é: a) —1; “ b) 1; c) 20; d) 100; e) 101.
a) 0 ; d) logi-;
3 0 . (UF-CE) Se X, e Xj são as soluções da equação:
b) y> e) n.d.a. jlogjX = y y , sendo x, < x:, determine o valor de
c) 1» y • (Xi ~ x,).

2 1 , Se logab = m e logbc = n, então logt(a3 • c) vale: 3 1 . (UnB) No conjunto dos números reais maiores que ze­
a) Ж ' n + 2 . ' ro, a equação slog x = 3:
ш ’ a) não tem soluções reais;
b) 2ra + n; b) tem uma única solução real;
c) ш + n; c) tem duas soluções reais distintas;
d) tem infinitas soluções reais.
2
2 +n 3 2 . (SANTA CASA-SP) A função real definida por:
<0 m
Hx) = logx_ [( - x 1 + x + 6)tem para domínio:
a) (x 6 R 1 < x < 3j;
22. (UNESP) Se logb(fà> ■ a1) = 4 e c= logjb, então: b) (x G R l < x < 2 ou 2 < x < 3];
a) c = 6/11; d) c = 3/5; c) i* € R j - 2 < x < 3);
b) c = 11/6; e) n.d.a. d) [x GR | - 2 ^ x í 3];
c) c = 5/3; e) (x G R | x > lj. 227

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'
3 3 . (UNESP) Seja A C IR e f:A -» IR, definida por ffx) = 37. (PUC-SP) Se a > 1, então o conjunto-
= V6 - 2x'+ log(x - 1), para todo x G A. Então: quação loga(x2 - 2x + 2) > 0 é: v’erdade da ine.
a) A C ] - 1 ; 2[; d) A C [3; +°°[; a) [x G IR | x > 0);
b) A C jl ; 3]; e) n.d.a. b) jx G IR j x < 1J;
c) A C [1; 3[; c) (k G IR I X * 1);
d) (x G IR | x ^ lj;
3 4 . (FGV-SP) A função y = log(x2 - 6x + 2k + 1) é defi­ e) (x G IR I x > 1).
nida para todo x G IR se:
a) k > 4;
f(x) = >/log x' é:
b) k ^ 4;
a) (x G IR | x > 0];
c) - 4 < k < 4;
b) jx G IR | x > 0);
d) k < 4;
c) (x G IR 0 < x ^ 1);
e) k ^ 4.
d) jx G IR x ^ 1);
e) jx G IR x > 1).
3 5 . (UC-M G) O domínio natural da função
f(x) = yiog(x + 3)' é formado pelos números reais x, tais que:
3 9 . (FGV-SP) Dada a equação x2 - 2x + W N = n
a) x ^ 3; que ela tenha duas raízes de sinais contrários é nremn
b) x ^ 2; a) 2 < N < 3; preciso qUe:
c) x ^ - 1; b) 0 < N < 1;
d) x ^ - 2; c) 3 < N < 4;.
e) x ^ - 3. d) N = 1;
e) 1 < N < 2.
3 6 . (UNESP) Se V = (x G IR | log(x + 2) - log(x +
- 1) > log 2], então: 4 0 . (FGV-SP) Os valores de x para que log x + log(x +
a) V = ] - o o ; 1[; + 3) < 1 são:
a) x > -5 ;
b) V = ]4; + oo[j
b) x > 2;
c) V = ] —oo; 1[U ] 4; +oo[; c) 0 < x < 2;
d) V = ]1; 4[; d) x < - 5 ou x > 2;
e) n.d.a. e) - 5 < x < 2.

Seqüências S _ (ai + a„) ■n


• soma dos termos
• a soma dos n primeiros termos de uma P.G.
A um conjunto ordenado de números deno­ é:
minamos seqüência. Sn = 3j + a2 + a3 + ... + an
• notação: numa seqüência existe um primei­ • propriedades
ro termo, um segundo termo, um terceiro etc. • numa P.A. cada termo é igual à média arit­
1? termo: representa-se por a, ou f(l); mética entre “seus vizinhos”: 1 - q
2? termo: representa-se por a2 ou f(2);
3? termo: representa-se por a3 ou f(3). (..., a; b; c; b = a +c (i - q11)
Um termo qualquer da seqüência (termo ge­ 2 Sn =
i
ral) representa-se por an ou f(n).
• três termos consecutivos de uma P.A. são • soma dos termos de uma P.G. infinita e con­
Progressão aritmética escritos: (...; x - r; x; x + r; ...).
Progressão aritmética (P.A.) é toda seqüên­ vergente (-1 < q < 1)
Progressão geométrica S = aj + a2 + a3 + ... + an + —
cia em que cada termo, a partir do segundo, é
igual ao seu antecedente somado a uma cons­ Progressão geométrica (P.G.) é toda seqüên­
tante chamada razão da progressão. cia em que cada termo, a partir do segundo, é S=
igual ao seu antecedente multiplicado por uma 1
constante, chamada razão da progressão.
+ r <=> an an - i = r • propriedades
• numa P.G. cada termo é igual à média geo
a„ = a„ _ , • q <=> —- n = q métrica entre “seus vizinhos : __
_____ an - 1
♦termo geral (...; a; b; c; ...) => b2 = a ^
an = al + (n - 1) ■r an - 1 ^ 0
• termo geral • três termos consecutivos de uma P-G.s
• soma dos termos
escritos:
A soma dos n primeiros termos de uma P.A. a„ = a, ■qn - 1
228 é S„ = a, + a, + a3 + ... + an (...; —; x; x • q; ...)
q

L
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5 4 . (MACK-SP) O trigésimo primeiro termo de uma pro­
★ EXERCÍCIOS ★ gressão aritmética de primeiro termo 2 c razão 3 é:
J a) 63; b) 65; c) 92; d) 95, c) 98.
4 1 . Analisando cada uma das sequências seguintes, acres­
cente mais dois termos a cada uma delas: 5 5 . (FEI-SP) Determinar a razão de uma progressão arit­
a) (1; 3; 5; 7; ...); mética de 10 termos, sabendo que o primeiro termo é 42 c
b) (1; 2; 4; 8; ...); o último é - 12.
c) (2; 5; 8; 11; ...):
d) (lj 4; 9; 16; ...);
5 6 . (PUC-SP) O 243 termo da P.A. ( y ; 2; y ; ...) é:
el (X- JL. Jl- ü .
; V 5 5 10 ’ 20 3 40 ’ )• a) 35; b) 45; c) 28; d) 38; e) 25/2.
4 2 ■Numa scqiiência, an _ ] representa o termo anterior ao 5 7 . (CESGRANRIO) O primeiro termo a de uma P.A. de
termo an e a n . j representa o termo posterior ao termo a„; razão 13 satisfaz 0 í a ^ 10. Se um dos termos da progres­
simbolicamente, temos: (... ; an _ an; an * ...). A par­ são é 35, o valor de a é:
tir disso, escreva os 5 primeiros termos das sequências cm a) 7; b) 8; c) 9; d) 10; e) 3.
que:
a) a, = 2 e a„ . | = 2 - a„ com n ^ 1; 5 8 . (PUC-SP)Três números positivos estão em P.A. A so­
b) a, = 4 e a„ + |= a„ + 2 com n ^ 1; ma deles é 12 e o produto 18. O termo do meio é:
c) a, = 3 e an =an _ , - 5 com n ^ 2; a) 2; b) 6; c) 5; d) 4; e)3.
d) a, = 10 e an =n • an _ [ com n ^ 2.
5 9 . (FCC-SP) A seqüéncia (a; b; c) é uma progressão arit­
4 3 . Escreva os quatro primeiros termos das sequências se­ mética. Sea + b + c = 6 e a - b - c = —24, o maior dos
guintes, cujo termo geral an, n G N‘ , se escreve: lermos é:
aj an = n; d) an = 5 - 3n; a )-6 ; b) 2; c) 3; d) 4; e) 6.
b) a„ = nJ; e) an = n1 + 2n + 1.
c) an = 1 + 2n; 6 0 . (PUC-SP) O terceiro termo de uma seqüéncia geomé­
trica ê 10 e o sexto termo é 80. Então, a razão é:
4 4 . Calcule: a )!; b) - 1; c) - 2 ; d) 2; e)3.
a) o 8? termo da sequência (1; 4; 7; ...);
b) o 12? termo da seqüéncia ( “ 3; 2; 7; 6 1 . (FCC-SP) A seqüéncia f(i) = (aj, i £ N\ onde
c) o,7? termo da seqüéncia (1; 2; 4; 8; ...); a, = 2 - 3i, é uma:
d) o* 10? termo da seqüéncia (16; - 8 ; 4; - 2 ; ...). a) P.G. alternada; d) P.A. decrescente;
b) P.A. crescente; e) P.G. decrescente.
4 5 . Calcule o 1? termo da P.A, cm que a, = 30 e a, = 35. c) P.G. crescente;
4 6 . Calcule o 4? termo da P.A. em que a,o = 18 e = 10. 6 2 . (UNESP) Numa P.G. de termos positivos, a soma do
6? ao S? termo è 224 e a soma do 4? ao 6o termo é 56. En­
4 7 . Calcule a razão da P.A. cm que a5 = 8 e a,, = 43. tão, o 3? termo dessa P.G. é:
a) 6; b) 12; c) 16; d) 8; e)4.
4 8 . Calcule o 1? termo da P.G. em que a6 = 972 e
= 2916. 6 3 . (FEI-SP) Em uma P.G. de quatro termos, a soma dos
termos de ordem par é 10 c a soma dos termos de ordem
4 9 . Calcule o 3? termo da P.G. cm que a5 = 10 e a3 - 50. ímpar é 5. Escreva a progressão.

5 0 . Calcule a razão da P.G. em que a. = 3 e a, = 1875. 6 4 . (FUVEST-SP) A população humana de um conglome­


rado urbano é de 10 milhões de habitantes e a de ratos é de
51 . Sendo Sn a soma dos n primeiros termos de uma se­ 200 milhões. Admitindo-se que ambas as populações cres­
quência, calcule: cem em P.G., de modo que a humana dobre a cada 20 anos
a) S jo para a seqüéncia (2; 2; 2; 2; ...); e a de ratos dobre a cada ano, dentro de 10 anos quantos
b) Sji para a sequência (1; 4; 7; 10; ...); ratos haverá por habitante.-'
c) S|00 para a seqüéncia (1; 3; 5; 7; ...);
d) S IDpara a seqüéncia (4; - 4 ; 4; - 4 ; 4; ...); 6 5 . (UF-BA) A soma dos 3? c 4? termos da seqüéncia:
e) S 13 para a seqüéncia (5; —5; 5; - 5 ; 5; ...); fa, = 18
f) S, para a seqüéncia (1; 2; 4; 8; ...); ja„* i - 18 + (-1)" + 1 • an, n G N* é:
g) S ti para a seqüéncia (4; - 2 ; 1; - 1/2; ...).
a ) -36; b) -18; c)0; d) 18: e) 36;
5 2 . Calcule quantos são os termos da P.A. (3; 9 ;...; 303).
e da P.A. (32; 28; 24; ... ; -112). 6 6 . (UF-RS) A soma dos seis primeiros termos da sequên­
5 3 . Calcule o número de termos das P.G. seguintes: cia, definida por an = 2n - 'r com n G N*, é:
a) (3; 6; 12; ; 3072);
b) (2; 6; 18; ... ; 486). a) 2^; b) 31 c) 63 V2; d) 99 <2\ e) 512 <2.

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6 7 . (UF-BA) ( - 2 ; 6; - 18; ...) é uma progressão: a) 3k2 - k; c) 3k3 - k; e) n.d.a.
a) aritmética e a7 = 46; b) 2k3 - 3; d) k - 3k3;
b) aritmética e a 7 = - 20;
c) aritmética e a7 = —l l j 8 0 . (FGV -SP) O terceiro termo de uma P.A. é 11 e a razão
d) geométrica e a7 = ( - 6)6; é 4; a soma dos 20 primeiros termos é:
e) geométrica e a7 = - 2 • ( - 3 ) 6. a) 790; b) 800; c) 810; d) 820; e) 830.

6 8 . (FUVEST-SP) O quinto e o sétimo termos de uma P.G. 8 1 . (FUVEST-SP) Suponha que a,; a2; .... • a20 sejam nú­
de razão positiva valem respectivamente 10 e 16. O 6? ter­ meros reais positivos em progressão geométrica. Sabe-se ane
mo desta P.G. é: __ a, = 1 e a20 = n/TÕ". Calcule:
a) 13; b) 10 \Í6; c )4 ; d)4VTÕ ; e)40. log a, + log a2 + ... + log a20
(log indica logaritmo decimal).
6 9 . Os três primeiros termos de uma P.G. são a, = >/2,
a2 = ^2 e a3 = v2. O quarto termo é: 8 2 . (FUVEST-SP) Em um pentágono convexo os ângulos
a) 1 ; b) 1; c )f ó ; d) fó ; e) 1/2. internos formam uma P.A.. Determine um desses ângulos

7 0 . (UNESP) Se a, b, c e d formam, nesta ordem, uma P.A. 8 3 . (FAAP-SP) Um empreiteiro contratou a abertura de um
de razão r, então b2 - a2, c2 - b2e d2 - c2formam, nesta poço nas seguintes condições: recebe Cz$ 1.000,00 pelo pri­
ordem, uma P.A. de razão: meiro metro de profundidade, Cz$ 2.000,00 pelo segundo
a) 2; b) 2r; c) 2ar; d) 2r2; e) r. Cz$ 4.000,00 pelo terceiro e assim sucessivamente, dupli­
cando sempre até o últim o metro de profundidade. Se o po­
7 1 . (FGV-SP) Quantos termos devemos tomar na P.A. ço tem 10 metros, quanto recebeu o empreiteiro pelo servi­
( - 7 ; - 3 ; ...) a fim de que a soma valha 3150? ço prestado?
a) 40; b) 39; c)4 3 ; d) 41; e)42 .
8 4 . Sejam Si = 3 + 7 + 11 + ... + 43 e S2 = 1 +2 +
7 2 . (FCC-SP) Se a soma dos n primeiros termos da P.A. + 4 + ... + 128. Então:
( - 4 0 ; - 3 8 ; - 3 6 ; ...) é - 2 6 4 , o valor mínimo de n é: a) S, = S2; d) S, + S2 = 510;
a) 6; b) 8; c) 15; d) 24; e) 33. b) Sj — S2 = 2; e) S, + 2S2 = 1000.
c) S2 — S, = 2;
7 3 . (FEI-SP) Calcular a soma dos n primeiros números ím­
pares positivos. 8 5 . (M ACK -SP) A soma dos n primeiros termos da pro­
gressão geométrica (a; aq2; aq4; aq6; ...) com aq ^ 0 e q ?
± 1, é:
7 4 . (FCC-SP) Se o termo gerai de uma seqüência é
an= 5n - 13, n E IN*, então a soma dos seus 50 primeiros a) Sn a (i - qn) d) Sn
a • (1 - q)2"
termos é: 1- q q~1
a) 5850; b) 5725; c) 5650; d) 5225; e) 5150. a * (i - qn) 2a ■(1 - qn)
b) sn e) Sn
qn - 1 1 - q2
7 5 . (UE -CE) Sejam a < b < c três termos consecutivos
de uma P.G., todos positivos.S e a = m - 1, b = m + 5 a • (1 - q2n)
c) Sn
e c =llm - 1, então o valor de a + b+ c é; 1 - q2
a) 40; b) 42; c) 44; d) 46; e) 50. 1 +
8 6 . (UF-VIÇOSA) A soma da série geométrica
102
7 6 . (UF-RS) Sabendo que (an) é uma P.A. de razão 3, (bn)
é uma P.G. de razão 1/2, a6 = b, e a3 = b2, então a, + b, é: + ----- + ------ + —— + ... + —-— + ... é:
a) - 31; b) - 1 1 ; c) 18; d) 21; e) 24. 104 106 108 102n
a) 1/9999; c) 1/999; e) 1/99999.
7 7 . (PUC-SP) Seja a seqüência (a,; a2; a3; ...; an; ...) onde b) 1/9; d) 1/99;
a, = 1 e 2ap + j = 2ap + 1, para todo p inteiro e p > 0.
Nestas condições, a 151 é igual a: 8 7 . (SAN TA CASA-SP) Simplificando-se a expressão
a) 72; b) 74; c) 76; d) 78; e) 80. = Vx • \ / W ' * ... obtém-se;
a) Vx; b) Vx; c) 1/2; d) 1; e) 1/729.
7 8 . (PUC-SP) Sabe-se que as seqüências (a; 2; b) e (a; 5/2;
b) são, respectivamente, progressões geométrica e aritm éti­ 8 8 . (U F-RS) O limite da soma dos termos de uma P.G. (s0*
ca. Os números a e b são raízes da equação: ma dos infinitos termos de uma P.G. convergente) é 1 e o
a) x2 - 5x + 4 = 0; d) 2x2 + 5x + 2 = 0; prim eiro termo é 2/3. O terceiro termo desta progressão e.
b) x2 + 5x + 4 = 0; e) 2x2 - 5x - 2 = 0.
c) 2x2 - 5x + 2 = 0; b )| ; c )-| ; d )} ; e )6.

7 9 . (SANTA CASA-SP) Seja g(x) uma função cujo domí­ 8 9 * (UF-ES) A soma dos termos de ordem par de P-G^ um a
nio é o conjunto dos números inteiros e que associa a cada infinita é 10 e a soma dos termos de ordem ímpar é 2 •
inteiro par o valor —1 e a todo ímpar o triplo de seu valor 3? termo desta P.G. é:
g (!) + g(2) + g(3) + g(4) + .... + g(2k), com k inteiro, é
230 igual a: c) d) 4; e) J f

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Números complexos Ig u ald ad e de complexos
* divisão

Unidade imaginária ra. = a, Z| Z, Z, 1 Assim, obtém-se o


fZi = + b| *i
jz, = a, + b, - i 0 z, «=z, «> e Zj z, i, | quociente de dois com­
É o número i, rol que: 1 - - 1 y, = b, plexos multiphcando-
Sc o numerador e der.
conjugado do denominador,
O perações com números complexos
Definição dc número complexo Representação gráfica
Sendo: i = unidade imaginária
É todo número do tipo: Zi =• a, + b, • t
O número complexo v
* “ a * bi, a € b
z> - a, + b, ■ i, temos as seguintes ope­
.1 + b - í - ' i representado
rações:
pelo ponto P de coor­
• potências de i denadas (a; b) no plano
a G 15, a = pa n e real do complexo; chamado de plano d:
Ib G 15, b = c o e fic ie n te da parte ri‘1 = 1I r«ln Argand-Gauss.
onde:
im a g in á ria ; P: ê o afixo de z;
ki = u n id a d e im a g in á ria , 1* = - 1 f =i5 n £ \ Ox: eixo real;
i’ = - j Oy: eixo imaginário.
onde:
i* = 1
C = [z | z - a + b i, a 15 r = 0, 1, 2 ou 3: • módulo
c b G 15]
z = a + b :: e um nuine-
n | 4
é o c o n ju n to dos n ú m e ro s c o m p lexo s. © q ro real que representa a distância do afixo de
\ resto Z á origem 0 do sistema de coordenadas.
• im a g in á r io s p u ro s 1 adição
• argumento
z = a + bi E o ângulo d determinado pelo eixo real Ox e
z, + z, = (o, + a,) + (b, + b3) - i
o segmento OP, medido no sentido snti-horirio
z = bi ê u m im a g i­ a partir do eixo real.
fa = 0 =
n á rio p u ro . 1subtração
[b * 0 3 b
e sen Q - 1
“ S * = |*| * i
’ numeros reais z, - z, = (a, - □,) + (b, - bi) ■ L

Form a trigonométrica
z = a + bi m u ltip lica ção
c um nu m ero z “ a * b i * » z = | Z • (cos 0 -*■ i ■ sen 0)
e b = 0
real; logo, todo-
Zi ■ z, = (a, ■+ b, ■ i) x (a, + b; - i) = Potenciação de complexos (iÓrmula d:
nú m ero real ú
= (a, • a, - b, • b,) + (a, ■ b, + Moivre)
complexo.
+ a, ■ b,) • i z = a bi <=

Conjugado dc um número complexo z ■ (cos 0 a- i ■ sen 0)

ou, efetua-se a multiplicação de complexos apli­


Sc z = a + bi então z = a - bi , onde cando-se a propriedade distribnti\._a da multipli­ z° = { ï )= ' [cos(n 0) + i • sen (E0)1,
cação (abrem-se os parênteses) e usa-sc o lato n £ \
z é o conjugado de z. de que i l B - 1.

h)
★ EXERCÍCIOS ★ 2+ i
I + 2 i.
0- T ^ T ’
9 0 . Calcule: i’ ,
a) i» ; b ) i“ ; c) i40; 4 - 3i ’

e ) i" ; i» + i - .
' :to *> T ;

9 1 . Efetue todas as Operações indicadas e escreva o resulta­


do na forma de z = a + bi, com a e b reais: (3 + 2i)* + (2 J i)J ■
0 (3 + 21) + (2 - 5i) • i; m) (1 + O1
o)(l + i) • (1 - i) - 2i;
+ 2i) - (2 - 3i) ■ (1 + 5i); ± ± JL +
SJJ r 3i) ■(5 - j) - (1 + i); n) 1+í
0 (3 + 21)*;
0 (5 - i)»; 231
B)(l + I)1; o) 4 ^ t + t ^ 2 T + 3 +I

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92. Calcule a e b reais de modo que: 1 0 6 . Sendo Zi = 2- e z2 - ~ + 1, calcule z, + Zí
a) a + bi = 2(3 + i) + (1 - i) (2 + Í)>
b) (3 - 2i) • (a + bi) = 100; 1 0 7 . (UNESP) Seja z = 8 - (1 + cos 60° + i • sen
c) (a - 3i) ■(a + 3i) • i seja real; onde i = ■ 1; se p é o módulo de z, então:
d) (2a - i) • (3 + ai) seja real; _ 16V3
e) (a - 2i) (2a - i) seja imaginário puro; a) p = 8 v3; c) p = —z—; e) n.d.a.
f) (a + i) ■(3 - ai) seja imaginário puro; b) p = 8; d) p = 4^3;

g) 1 + seja real; 1 0 8 . (UNESP) Seja i tal que i* = - 1. Se z = c + di, com


w 2 + ai c e d reais, é um número complexo e z o conjugado dc z,
então:
h) y ~ ai. seja imaginário puro; a) z - T = - 2d; d )z - i = li
b) z ■ z = c2 - d2; c) z • z = d2 c ‘.
i) (2 - a + 3b) + 2bi = 0.
c)z ■ z = c2 + d1;
9 3 . Calcule:
a) (l + i)2; e)(l + i)2°; 1 0 9 . Seja a seqüência (an), cujo termo geral é an = in, on­
b) (l - i)2; de i2 = - 1 e n € N. A soma dos 10 primeiros termos dessa
0 (i - i)“ ; seqüência é:
g) (1 + i)'° - (i - i r
2 . c) 0;
u - »r a) 7i - r d) 1 + i;
d* T T 7 ’ h) (1 + i f 2
b) 1 + i* e)I
9 4 . Escreva na forma trigonométrica os seguintes com­ 1 1 0 . O número complexo (1 + i)" pode ser posto na for­
plexos: ma a + bi, onde a e b são números inteiros; neste caso b
a) 1 + i; b) 2i; é igual a:
c) —4; d ) - l + V 3 i; a) 11; c) 32; c) 54.
e) V3 - i; 0 - 2 - 2i; b) 21; e) 43;
g) —4i h) —\^3 - i;
m i)8; 1 1 1 . (FATEC) Se (1 + i) (a + bi) = (1 + ai) (b + i), onde
a e b são reais, então:
I a) a = - b; d) a = 4b;
9 5 . Sendo i2 = —1, e z = i + -—p calcule |z|. b) a = 2b; e) n.d.a.
c) a = 3b;
3-----—
9 6 . Calcule o módulo do número complexo — 2i
4 + 6i 1 1 2 . (MACK-SP) Se u = 4 + 3i e v = 5 - 2i, calcule uv.
9 7 . Sc z = 7 c um número complexo, determi- j i g (MACK..sp) Simplifique: (2 + i)'“ - g j J Í
1 - V3-
ne z\ ( —2 — i)100 <i - 2y

9 8 . Calcule o número complexo x, tal que: 1 1 4 . (UNESP) Se i = \TTT e z = y1 - i” , então zJ é


igual a:
1.
8'
3
2’ < -
27
8 ’
i V3
11 5. (MACK-SP) Seu = x + iy e v = _2 ’ —i 2 >
le a parte real do numero complexo v ■ ú.

11 6. (PUC-SP) Se f(z) = z2 - z + I, calcule f(l - *)■

11 7. (SANTA CASA-SP) Seja g(x) uma função cujo do­


mínio ê 0 conjunto dos números inteiros e que associa a ca­
da inteiro par 0 valor - 1 e a todo ímpar o triplo de seu valor.
g(i41), com i = V—1 (unidade imaginária) vale:
a )-3 ; b) - 1; c) 3; d) 1; e) n.d.a.

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1 1 8 . (CESGRANRIO) O módulo do número complexo w11 é igual a:
(1 + 3i)J é: a) - 8 • cos d) - 16 ■ i ■sen —
r\
a) 2 5 6 ; c) 81; e) 16. 4
b) 100; d) 64;
b) 8 • i ■ sen - i ; e) 16 (cos -7 - - i • sen-y )
1 1 9 . (SANTA CASA-SP) Determine os valores de w que
satisfazem a igualdade wJ + |w| = 0, onde |w| é o módulo C) -16;
do número complexo w.
126. (FGV-SP) As raízes quadradas do número 3 * 4i, onde
1 2 0 . (FEI-SP) Dados os números complexos z = 1 + i e i representa a unidade imaginária, são:
a) í2 + i; - 2 - i| d) [4 + i; - 4 - i.;
, . , . z - m b) J1 + i; - 1 - ij; e) n.d.a.
m = 1 — i) determine —-----=—
I - zrn c) Í3 + i; -3 - i]j
1 2 1 . (UNESP) O menor valor de n, n G N*, para que o 1 2 7 . (FUVEST-SP) O número complexo z ? 0 e o seu
número complexo (1 + i ■VI)", onde i1 = —1, seja um nú­
inverso -b têm 0 mesmo módulo. Conclui-se que:
mero real é;
a) 2; b)3; c) 5;
d) 7; c) 11. a) z e -“ são conjugados; d) z e ■— são reais;

1 2 2 . (PUC-SP) Na figura abaixo, o ponto P é a imagem


b) z + — = i; e)z* = 1.
de um número complexo z, representado no plano de Gauss.
Se OP = 2V2, então z1 é igual a: c) este módulo ê 2;
a) 4 — 4ij d) 8i;
b) - 4 V2 + 4 \f2 ■ i; e) - S i . 1 2 8 . (FUVEST-SP) Determine dois números complexos
c) 4 + 4i; z, e Zi, tais que |z,j = 1, |z2| = 1 e z, + z: = I.
fmlz)
1 2 9 . (UNESP)Se zé 0 conjugado de um número comple­
xo z, então é falso que:
a) z • z = |z |;
b) z + T = I + z;
Re(z) c) z + z t um número real;

1 2 3 . (FATEC) Se i1 = —1 e z = (1 - VI • i) ( —1 + i)i d) = 1, para z / 0;


se arg(z) denota o argumento de z, então:
a) 0 < arg(z) < rt/2; d) 3ir/2 < arg(z) < 27t; e) z” = — para z * 0.
b) rt/2 < arg(z) < rc; e) arg(z) G j0, tt/2, n, 3rr/2>
c) ti < arg(z) < 3n/2;
1 3 0 . (UNESP) Seja i1 = - 1, x = 1 + 2Í e y = x + — ;
1 2 4 . (UNESP) Se z é um número complexo ta! que
z = is’ - (1 + VI - i)1, então, 0 argumento de z é: se z é 0 módulo de y, então:
a) z = !: d) z = 2;
a)n/2; b) tt/3; c) 2n/3; d) 7k/6; e)lln/6. e) n.d.a.
b) z = 4;

1 2 5 . (FATEC) Se w = ■(c o s - j- + i • sen y j , então c ) z = 3;

Polinómios • polinómios idênticos O B S E R V A Ç Ã O Se P(x) 0, não se


A(x) = B(x) « A(u) “ B(a), V a. define çr(P).

Sendo A ( * ) - a o * B + ®,*l‘ ' l + - + a* - , l t * Divisão de polinómios


Toda expressão do tipo: + *n
P(x) = a ^ " + a,xn" ' + ...+ an_ ,x + a„, on­ A(x) I B(xl
e B(x) = boi" + b , * " - 1 + - + b« -> * + b»’ RA) Q(x)
de »o, a , , a „ _ „ an € C, x € C, n £ N, então:
Temos que:
A(x) e B(s) «=» = bo> ai ” b” 3,1* ‘ A(x) s B(x) ■ Q(x) + R(x); com a condido
p (R ) < SPB) ou R(x) a 0
• valor numérico = b . . , ; an " b^
O valor numérico de P(x) para x = a é da­ Teorema do resto
do por: • urau de um polinómio O resto da divisão de um polinómio P(x) por
* Ê 0 maior »poente da var.lvel x, com coe­ s - ií igual a P(a).
P(a) = a0nn + a|an_1 + ... + an_,a + a„ ficiente não nulolqueaparece na representação
Teorema de D’Alenabert
do polinómio m ­ Um polinómio P(x) í divisível por x - a,
* polinómio identicamente nulo
P(x) ■ 0 «=> P(a) *= 0, V a se e somente se, P(a) = 0. 233
» notação: gr(P)
P(x) m 0 «=> o0 “ a, = ... “ on_i Dan = 0

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Equações algéb ricas Teorema da decomposição Relações de Girard
P(x) = a0xn + ajx"^1 + ... + an_j x + Seja a0xn + aps”- 1 + ... + ^ x +
Seja P(x) = a0xn + a,xn-1 + ... + an_, + an é um polinómio de grau n > 0 e pode + an = 0 (a„ / 0) a equação cujas rVízes são
x + an um polinómio na variável x, de grau ser fatorado da seguinte forma: rl5 r2, ..., rn:
n (a0 * 0); então a0xn + aiXn_1 + ... + P(x) = a0 (x - r,) ■(x - r2) ... (x - rn) onde
+ an_ jX + an = 0 é uma equação algébrica de r,, r2, ... rn são as raízes de P(x).
grau n. M ultiplicidade de uma raiz
Se P(x) = (x - r)m • Q(x) (com m 6 IN*)
Raízes de uma equação algébrica e Q(r) * 0, então r é uma raiz com multiplici­
Na equação algébrica P(x) = 0, todo núme­ dade m de P(x) = 0.
ro complexo r, tal que P(r) = 0, chama-se raiz
Teorem a das raízes complexas
(ou zero) da equação.
Seja P(x) um polinómio de grau n, onde
Teorema fundamental da álgebra n ^ 2, com coeficientes reais; se P(z) = 0, en­
“Toda equação algébrica de grau n, onde tão P(z) = 0, sendo z = a + bi ez = a - b i
n ^ 1, admite pelo menos uma raiz complexa. ” (com a G IRe b G IR*).

1 3 8 . (UC-M G) A soma dos valores de A, B e C tal que


★ EXERCÍCIO S ★ 2x - 3 _ _A_ + Bx + C
x(x + 1) x x +1 ‘
1 3 1 . (PUC-SP) Determine os valores de m, n e p de modo a) 0; b) 1; c) 2; d) 3; e) 4.
que sejam idênticos os polinómios P^x) = (m + n + p)
x4 - (p + i) x3 + mx2 + (n - p) x + n e P2(x) = 1 3 9 . (UF-BA) Determine o polinómio que, dividido por
= 2 mx3 + (2p + 7) x2 + 5 mx + 2 m. 2x + 3, tem quociente x - 1 e resto 6.

1 3 2 . (CESESP) Sejam f e g dois polinómios não nulos de 1 4 0 . (EE M AUÁ-SP) Dados: P(x) = 2x3 + Ax + 3B (A
coeficientes reais. Assinale a alternativa correta. e B constantes) e Q(x) = x2 - 3x + 9
a) grau (fg) = grau (f) • grau (g); a) Divida P(x) por Q(x).
b) grau (f) ^ grau (fg); b) Determine A e B para que a divisão seja exata.
c) grau (fg) = grau (f) + grau (g);
d) grau (f + g) = grau (f) + grau (g); 1 4 1 . (CESGRANRIO) O polinómio x3 + 2x2 + mx + n
e) grau (f + g) = max [grau (f), grau (g)]. é divisível por x 2 + x + 1 .0 valor de m + n é:
a) - 3 ; d) 2;
1 3 3 . (PUC-SP) O polinómio na indeterminada X, dado por b) - 1; e) 3.
f = (2a2 + a - 3)X3 + (a2 - 1)X2 + c) 1;
+ (a + 1)X - 3, a E IR, tem grau:
a) 3,para todo a £ IR; d) 1, se a = 1; 1 4 2 . (CESGRANRIO) O polinómio x3 + px + q é divisí­
b) 2, se a = 1; e) 0, para todo a G IR vel por x2 + 2x + 5. Os valores de p e q são, respectivamente:
c) 3, se a ^ - 3/2; a) 2 e 5; d) 1 e - 10;
b) 5 e 2; e) 3 e 6.
1 3 4 . (PU C-SP) Se p e q são polinómios de graus 4 e 5, res­ c) 1 e 5;
pectivamente, então o grau de:
a) p + q é 5; d) pq é 10; 1 4 3 . (U F SÃO CARLOS-SP) Classifique as seguintes afir­
b) pq é 20; e) q - p é 4. mações em V (verdadeiro) e F (falso).
c) P + q é 9; I _ Se P(x) e Q(x) são polinómios de grau n, então P(x) +
+ Q(x) é um polinómio de grau 2n;
1 3 5 . (PU CC-SP) Dado o polinómio P(x) = xn + xn~1 + II — Se P(x) e Q(x) são polinómios de grau n, então P(x) * Q(x>
+ ... x2 + x + 3, sen for ím par, então P ( - 1)vale: é um polinómio de grau n2;
a) - 1 ; c) 2; c) 3. III - Se P(x) é um polinómio de grau n + 1 e Q(x) um poli­
b) 0 d) 1; nómio de grau n - 3, então o resto da divisão I (x) • C(x
é um polinómio de grau 4.
1 3 6 . (UF-RS) Se r(x) = ap(x) + bq(x), com r(x) = 4x2 +
+ kx - 8, p(x) = 2x2 - 3x - 2, q(x) = x2 - 5x + 1, a GIR.> 1 4 4 . (SAN TA CASA-SP) O polinómio P,(x) = x3 + px +
b G IR e k G IR , então a + b + k é: + q é divisível por P2(x) = x2 + mx - 1 se:
a) 0; b) 1; c) 2; d) 3; e) 4. (m, p e q são números reais)
a) p = - q 2 - 1 e m = q;
1 3 7 . (FEI) Determine a e b para que a identidade b) m2 - 1 = p e m ■- q = 0;
2 b 3x _ 5 . c) q + p = 1 e m = 0;
-------— + -------- = — ----------------, seja verificada para
x - 3 x + 1 x2 - 2 x - 3 d) m = - q e p = 1 + q3;
234 todo x G IR - [ - 1, 3). e) n .d ^ .

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1 4 5 . (UE-CE)Seo polinómio P(x) = x3 - kx3 + kx - 1 progressão aritmética ê:
é divisível por (x - !)3, então k c igual a: a) ); c) 37/5; e) - 3.
a) 1; c) 3; b) 28/5; d) 44/15;
b) 2; d) 4.
1 5 8 . Obter o quociente e o resto das seguintes divisões:
1 4 G . (SANTA CASA-SP) Numa divisão de polinómios em a) x’ + x"1 + x" + x1 + x + 1 por x - 1;
que o dividendo é de grau n e o quociente é de grau n - 4 , b) 3x3 - 7x por x + 2.
com n€E N e n ^ 4, o grau do resto pode ser no máxtmo
igual a: 1 5 9 . (PUCC-SP) Se você efetuar a divisão do polinómio
a) 3; b) 4; c) 5; d) n - 4; e) n - 5. 2x3 - 21x2 + 5x - 1 pelo binómio x + 1:
a) O quociente não possui termo independente.
1 4 7 . (MACK-SP) Sabcndo-se que ax1 + bx3 + 1 é divisí­ b) Os coeficientes dos termos do quociente serão 2, - 23
vel por (x - l)1, então o valor de 2a + b é: e 28.
a) 2; b) 4; c) 5; d) - 7 ; e) 8. c) O resto serã 29.
d) O quociente é do 1? grau.
1 4 8 . (PUC-SP) Ache o resto da divisão do polinómio p(x) = e) n.d.a.
= x"* - 2x3 + x1 — x + 1 por x + 1.
1 6 0 . (FEI) Determinar m e n reais para que o polinómio
1 4 9 . (PUC-SP) Determine o valor de a, para que o resto P(x) = x4 + mx3 + nx3 - 17x + 16 seja divisível por
da divisão de p(x) = ax3 — 2x + 1, por x - 3, seja 4, (x - l)3.

1 5 0 . (M.ACK-SP) O resto da divisão de p(x) = x2n + l 1 6 1 . (EE MAUÁ-SP) Determine todas as raízes da equa­
(n número natural não nulo) por q(x) = x + 1 é: ção P(x) = 0, sendo P(x) = 9x3 - 36x3 - 29x - 6. Sabe-se
a) sempre 0; que esse polinómio ê divisível por x - 3.
b) sempre 2;
c) 0 se e somente se n for ímpar; 1 6 2 . (FUVEST-SP) A equação x3 + mx3 + 2x + n = 0,
d) 2 se e somente se n for par; onde m e n são números reais, admite 1 + i (i sendo a uni­
e) n.d.a. dade imaginária) como raiz. Então, m e n valem respecti­
vamente:
1 5 1 . (PUC-SP) A divisão do polinómio p(x) por x - a for­ a) 2 e 2; d) 2 e - 2;
nece o quociente q(x) = x’ + x1 + x + 1 e o resto p(a) = 1. b) 2 e 0; e) - 2 e 0.
Sabendo que p(0) = - 15, o valor de a é: c) 0 e 2;
a) 13; c) 14; e) 16,
b) —13; d) - 1 6 ; 1 6 3 . (ABC-SP) Uma equação anxn + a^ ^ x " ' 1 + ... +
+ a® = 0, a,, 0, é reciproca se, e somente se, a existên­
1 5 2 . (FGV-SP) Determine o produto m ■n para que o poli­ cia de cada raiz a real ou complexa implica a existência da
nómio xJ - 6x3 + mx + n seja divisível por 1
raiz —.
(x - 1) ■ (x - 2). a
a) x1 - x = 0 é recíproca:
1 5 3 . (SANTA CASA-SP) Um polinómio P(x) dividido por b) x3 - 1 = 0 é recíproca;
x — 2 dá resto 3 e dividido por x1 - 2 dá resto 3x - 1. c) x - \'4 = 0 é reciproca;
Calcule o resto da divisão de P(x) por (x - 2) (x3 - 2). d) 3x3 + 10x + 3 = 0 é reciproca;
e) x3 - 6x + 9 = 0 é reciproca.
1 5 4 . (U nB) Pt(x) e P2(x) são polinómios do 2? grau que
se anulam quandox = 0. O resto da divisão de P,(x) por 1 6 4 . (PUCC-SP) Um polinómio do 3? grau anula-se para
(x - 1) (x + 2) é 3x + 1. O resto da divisão de Pj(x) por x = 1 e para x = - 3. Assume os valores - 12 e 30 para
(x + 1) (x + 2) é 2x - 1. x = 0 e x = 2, respectivamente. Esse polinómio é:
Então, o quociente da divisão de P,(x) por P2(x) é: a) P(x) = (x + 1) ■(x + 3) • (x - 4);
a) 1; b) 0; c) x + 1; d) n.d.a. b) P(x) = (x - 1) • (x + 3) ■ (x - 4);
c) P(x) = (x - 1) - (x + 3) • (x + 4);
1 5 5 . (FCC-BA) Dividindo-se o polinómio f por x1 - !, d) P(x) = (x + 1) - (x - 3) ■ (x + 4);
obtém-se quociente x + 2 e resto x - 3. O resto da divisão e) n.d.a.
dc f por x - 1 é:
a) 3; b) 2; c) 0; d) - 2 ; e) - 3 . 1 6 5 . (PUC-SP) Em relação ao polinómio P(x) =
= (x - l)3 - (x1 - 1), o que se pode afirmar sobre o nú­
1 5 6 . (BE MAUÁ-SP) Determinar p e q dc modo que o po­ mero 1?
linómio P(x) = x3 - lOx1 + px + q seja divisível pelo pro­ a) é raiz simples; d) é raiz quádrupla;
duto (x - 1) (x - 2). b) é raiz dupla; e) não é raiz.
c) é raiz tripla;
1 5 7 . (ITA -SP) Sejam a, b e c números reais que nesta or­
dem formam uma progressão aritmética dc soma 12. Sabendo- 1 6 6 . (MACK-SP) Na equação (xJ - x3 + x - l)15 = 0,
se que os restos dns divisões de x10 + 8x‘ + ax! + bx3 + a multiplicidade da raiz x = 1 é:
+cx por x —2 e por x + 2 são iguais, então a razão desta a) 1; b) 9; c) 18; d) 36; e) 54.

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1 7 2 . (CESGRANRIO) A média aritmética d a s. -
1 6 7 (UF-MT) Sejam - 2 e 3 duas raízes da equação equação x3 - 12x2 + 6x = 0 é: aiZes da
2 ® ? + kx + t = 0, onde k, t € IR. A terceira raiz e.
a) 5; b) 4; c) 3; d) 0
a) impossível de ser determinada, ’ e) 2.
b) - 1 ; 1 7 3 . (CESGRANRIO) O produto de duas das r»-
c) - 1/2; equação 2x3 - 19x2 + 37x - 14 = 0 é 1.A s o m a ^
d) 1/2; maiores raízes da equação é: QUas
e) 1. a) 7; c) 9; e) 19.
b) 8; d) 19/2;
168. (FEI-SP) Resolva a equação cúbica:
x3 _ 2xJ - 3x + 6 = 0. 1 7 4 . (EE M AU Á-SP) Dada a equação x3 - 9X2 + 2g
169. (CESGRANRIO) Um dos fatores de P(x) - + a = 0, determine o valor de a para que as raízes / +
= 2xJ - 1 lx 2 + 17x - 6 é 2x - 1. A maior raiz de P(x) e: equação sejam números naturais sucessivos. essa
a) 1; ' c) 3; e ) 6.
1 7 5 . (FU VEST-SP) A equação do segundo grau ax2- 4X+
b) 2; d) 4;
- 1 6 = 0 tem uma raiz cujo valor é 4. A outra raiz '
170. (PUC-RJ) Sobre as raízes da equação x3 - x2 + a) 1; b) 2; c) 3; d) - 1- e) ^
+ 3x - 3 = 0 podemos afirmar:
a) Nenhuma raiz é real. 1 7 6 . (FEI-SP) Determine a soma dos quadrados das raízes
b) Há uma raiz real e duas im aginárias conjugadas. da equação 2x4 - 8x3 + 6x2 - 3 = 0.
c) Há três raízes reais cuja soma é 3.
d) Há três raízes reais cuja soma é 1. 1 7 7 . (M ACK -SP) As raízes da equação x3 + 9x2 + nx +
e) Há três raízes reais cuja soma é - 3. + m = 0 formam uma P.A. de razão 3. Então:
a) n = 3 e m = 6; d) m + n = 9;
171. (PUC-SP) Calcule a soma das raízes da equação b) n = 18 e m = 0; e) n ^ 0 e m • n = 9.
17xs - 4x3 + 9x2 - 14x + 5 = 0. c) n = 3 e m = 1/18;

Cilindro reto Cone reto


GEOMETRIA
ESPACIAL R: raio da base R: raio da base

H: altura H: altura

Esíera g: geratriz

B: área da base B = 7t • R2 B: área da base B - n • R*

V: volume V =B • H V: volume v « -L • B • h
3
SL: área lateral SL = 2 TC • R • H
ST: área lateral SL - n R 8j

Secção meridiana
S: área da superfície esférica S = 4 * 7t* R2 Secção meridiana
E o retângulo re­
sultante da intersecção É o triângulo resul­
Intersecção de uma esfera com um plano do cilindro com um tante da intersecção do
plano que contém os cone com um plano
centros das bases. que contém o vértice
R2 = d2 + r2 do cone e o centro da
base.

R: raio da esfera OBSERVAÇÃO Cone eqUüáte


OBSERVAÇÃO Cilindro eqüilátero é
r: raio da secção aquele em que H = 2R (altura = diâmetro le em que g = 2R (geratriz 3 _^
d: distância do centro da base); neste caso a secção meridiana é um base); neste caso a secção meri
da esfera ao plano quadrado. triângulo equilátero.
236 da secção.

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Prism a reto
[>: diagonal o [> = J P + b' + c*‘ V: volume
Bases: polígonos paralelos c congruentes; fl área da base V = T ■ B ■ H.
Faces laterais: sào retângulos. H : altura

Cubo
I: um paralelepípedo de seis faces, todas qua­
dradas. O B S E R V A Ç Ã O Pirâmsdc regular: a ba­
se è um polígono regular; as faces laterais
são triângulos nóscdcs.

D, A »------ 7
ii
«i
Telraedro regular

E uma pirâmide de base triangular regular;


» todas as quatro faces são triângulos equiláteros.
1> / B 7
V : volum e )
V: volume =» V = a*
B: área da base} V = B ■H
H : altura )

S: área = - S = 6 • a1
O B S E R V A Ç Ã O Brisma regular: as ba-
ses são polígonos regulares; as faces laterais
são retângulos todos iguais entre si. D ; diagonal =3 D = a \3

B: área da base; é a área do triângulo eqViláte-


P ara lelep íp ed o retângulo Pirâmide
ro de lado a = B = a~ o
É um prisma de seis faces, todas retan­ Base: em forma de polígono. !
gulares. Faces laterais: são triangulares.

ao centro da esfera se esta tem raio de 5 cm?


____________* EXERCÍCIOS * ___________
1 8 2 . O raio da base de um cilindro reto é de 5 cm e a altu­
178. O raio de uma esfera é de 6 cm; calcule seu volume ra do cilindro mede 10 cm. Qual o volume e a ãrea da super­
e a área de sua superfície. ficie deste cilindro?

179. A área da supcrficie de uma esfera mede 36tt cm3; qual 1 8 3 . A área lateral de um cilindro equilátero mede 6-1n cm3.
o volume da esfera correspondente? Qual o volume deste cilindro?

180 Uma esfera de raio 13 cm é seccionada por um plano 1 8 4 . Duplicando-se o raio da base de um cilindro reto e
que passa a 5 cm de seu centro. Qual a área da secção quadruplicando-se sua altura, seu volume fica multiplicado
formada? por k; determine k.

1 8 1 . Um plano intercepta uma esfera de modo que o com­ 1 8 5 . Uma esfera está inscrita num cilindro equilátero. De­
primento da secção é 6rt cm. Qual a distância desse plano termine a razão entre os volumes e as áreas desses dois sólidos. 23?

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1 8 6 . Um triângulo eqüilátero de lado 12 cm é a secção me­ c) 2 kR2;
ridiana de um cone eqüilátero. Determine o volume e a área d) 47tR2/3;
desse cone. e) 3;tR 2/4

1 8 7 • Seccionando-se um cone reto por um plano paralelo 2 0 2 . (FUVEST-SP) Qual a altura de uma pirâmide qUa
à sua base obtém-se um tronco de cone cujo volume é igual drangular que tem as oito arestas iguais a V2?
a 7/8 do volume do cone original.Se a altura do cone original a) 1; b) VT75; c) V2; d) e) ^
é de 12 cm, a que distância do vértice está a secção?
2 0 3 . Sendo a o ângulo que a aresta lateral de um tetraedr
1 8 8 . Um cone reto está inscrito num cilindro reto de mo­ regular forma com o plano da base, determine tga F°
do que a base do cone coincide com uma das bases do cilin­
dro e o vértice do cone é o centro da outra base do cilindro. 2 0 4 . O volume
Qual a razão entre os volumes do cilindro e do cone? . , do cubo inscrito num cilindro cirnilsr reto
e de aproximadamente:
a) 55% do volume do cilindro;
1 8 9 . Uma esfera de raio 3 cm está inscrita num cone eqüi­ b) 60% do volume do cilindro;
látero. Qual o volume deste cone? c) 63% do volume do cilindro;
d) 70% do volume do cilindro;
1 9 0 . A aresta da base de um prisma reto hexagonal regu­ e) 73% do volume do cilindro;
lar mede 4 cm e a altura desse prisma mede 2 cm. Qual o
volume e a área da superfície do prisma? 2 0 5 . (VUNESP) O volume de ar contido em um galpão
com a forma e dimensões dadas pela figura seguinte é-
1 9 1 • As nove arestas de um prisma triangular regular me­ a) 288; '
dem 6 cm cada uma. Qual o volume do prisma? b) 384;
c) 480;
1 9 2 . Um cilindro reto está inscrito num prisma quadran­ d) 360;
gular regular cuja aresta da base mede 4 cm e cuja altura mede e) 768.
10 cm. Qual o volume do cilindro?
h— 8
1 9 3 . As dimensões de um paralelepípedo retângulo formam 2 0 6 . (UNESP) A fim de que não haja desperdício de ração
uma P.G. de 3 termos cujo produto é 8 e cuja razão é 2. e seus animais estejam sempre bem nutridos, um fazendeiro
Qual o volume e a área da superfície do paralelepípedo? construiu um recipiente com uma pequena abertura na par­
te inferior, que perm ite a reposição automática da alimenta­
1 9 4 . A diagonal de um cubo mede 12V3 cm. Qual o volu­ ção, conforme mostra a figura seguinte. A capacidade total
me do cubo? de armazenagem do recipiente, em metros cúbicos, é:

1 9 5 . A soma das dimensões de uma paralelepípedo retân­ 1— 2 m --- j


gulo é 7 cm e a área de sua superfície é de 28 cm2. Qual a
medida de sua diagonal?

1 9 6 . Uma esfera de raio 4 cm está inscrita num cubo. Qual


a área da superfície do cubo?

1 9 7 . Uma esfera está circunscrita a um cubo de aresta 2 cm.


Qual o volume da esfera?

1 9 8 . Uma pirâmide quadrangular regular tem a aresta da


base medindo 5V2 cm e a aresta lateral medindo 13 cm. Qual
o volume desta pirâmide?

1 9 9 . Qual o volume de um tetraedro regular cuja aresta me­


de 4 cm? E qual é a área da superfície do mesmo tetraedro?

2 0 0 . Um cone reto de altura 12 cm e raio da base 2 cm es­


ta inscrito numa pirâmide triangular regular de modo que
os vertices do cone e da pirâmide coincidem e a base do co­
ne está inscrita na base da pirâmide. Qual o volume da ni- a) 87t + b) 24 tc;
râmide? p 3 5
c) 2871; d) 48 tt;
2 0 1 . Uma laranja pode ser considerada uma esfera de raio e) impossível de ser determi­
K, composta de 12 gomos exatamente “ iguais” . A área da nada, pois faltam infor­
superfície total de cada gomo é dada por mações.
a) 4 ttR 2; F '
238 b) 3 ttR 2; 207. Ligando-se convenientemente os pontos médios das
arestas de um cubo, obtém-se um hexágono regular con or
L

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mc a figura seguinte. A razao entre a área desse hexágono b) -^-p- Jt cmJ;
e a área da superficie total desse cubo é:
a) V2/4 c) - y K cm ;
b) v'2/2
c) \/T/8 d) 4* \ 24ttcmJ;
3
d) VT/6
c) >/5/4 e) — cm’.

2 1 4 . (ITA-SP) Considere um retângulo de altura h e base


2 0 8 . Um fabricante de molhos enlata seus produtos em em­ b e duas circunferências com diâmetro h e centros nos lados
balagem cilíndrica circular reta c posteriormente encaixota do retângulo, conforme a figura abaixo. Seja z um eixo que
uma a uma em embalagem cúbica de 10 centímetros de aresta. passa pelo centro destas circunferências. Calcule a superfi­
Se as faces da caixa cúbico langenciam a embalagem cilín­ cie total do sólido gerado pela rotação da área hachurada da
drica, então o comprador que adquire este molho pela apa­ figura em torno do eixo z.
rência externadacaixaestã sendo lesadoem aproximadamente:
a) 1 5 , 5 %; d) 41,3%;
b) 21,5%; c) 38%.
c) 32%;

2 0 9 . Um peixe ao ser colocado dentro de um aquário, com


forma de paralelepípedo retangular com 60 cm de compri­
mento por 40 cm de largura, faz o nível da água subir exata­
mente 0,5 mm. O volume desse peixe, em cmJ, é: a) nh (b - h);
a) 12; d) 120; b) nh (b + h);
b) 24; e) 240. c) rtb (b - h);
c) 64,5; d) ítb (b + h);
e) n.d.a.
2 1 0 . (VUNESP) Os centros das faces de um cubo são os
vértices de um octaedro regular: 2 1 5 . (FUVEST-SP) O segmento PA é perpendicular ao pla­
no que contém o triângulo equilátero ABC. Suponha que
AB = 2.AP e que M se]a o ponto médio do segmento BC.
Determine o ângulo formado pelos segmentos FA e PM.

2 1 6 . (FUVEST-SP) Um tanque em forma de paralelepí­


pedo tem por base um retângulo horizontal de lados 0.8 m
e 1,2 m. Um indivíduo, ao mergulhar completamenie no tan­
que, faz o nível da água subir 0,075 irt. Então o volume do
indivíduo, em mJ, é:
a) 0,066;
b) 0,072;
Calcule as razões entre: c) 0,096:
a) a área do cubo e a do octaedro nele inscrito; d) 0,600:
b) o volume do cubo e do octaedro nele inscrito. e) 1,000.
2 1 1 . (UNICAMP) Numa esfera de raio unitário está ins­ 2 1 7 . Numa câmara de ar suíicientemente cheia para ser uti­
crito um cubo; neste cubo está inscrito uma esfera, na qual lizada como “bóia" está impressa uma figura de área S. Se
está inscrito um cubo, e assim por diante. Mostre que os raios insuflarmos mais ar para dentro da “boia’', tal que seu volu­
das esferas, na ordem cm que aparecem, estão em progres­ me fique duplicado, então a figura passará a ter área igual a:
são geométrica. Determine a razão da progressão e calcule a) 2S;
sua soma. b) S\2;
c) SV3;
2 1 2 . (FUVEST-SP) É dado um teiraedro regular ABCD d) S ~
de aresta 1. Na aresta BC, toma-se um ponto P de modo que e) S- í f
PA +PD tenha o menor valor possível.
a) Qual o valor da razão PB/CB? 2 1 8 . (UNICAMP) Como deve ser alterado o raio de uma
b) Calcule PA +PD. cesta de basquete se o volume da bola for alterado por um
fator multiplicativo a? Não leve em conta a folga existente
2 1 3 . (ITA-SP) Qual o volume de unt cone circular reto, entre a cesta e a bola.
se a área de sua superficie lateral é de 24ji em' e o raio de
sua base mede 4 cm? 2 1 9 . (UNESP) Considere que o globo terrestre é uma es­
fera. Soja a um plano perpendicular ao eixo da Terra e que
a) V2Õcm>; a intercepta determinando um circulo A de perímetro p e 239

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ra io a, e m m e tro s .. d) é sempre menor que 15 cm;
C o n s id e re u m o u tro c írc u lo B de p e rím e tro p + 1 e ra io e) não pode ser obtido, pois faltam dados no problema
b, em m etro s , c o p la n a r e c o n c ê n tric o a A . N e s ta s co nd ições,
o v a lo r d e (b — a): 2 2 0 . Num cubo de aresta 6 cm, PA, PB e PC são t *
eixo tas. O volume do sólido (tetraedro) cujos vértices s3n r ^ '3res‘
P, A, B e C é : uos Pontos
a) 36 cm3 d) 36t/2 cm3
b) 72 cm3 e) 48^2 cnv3
c) 108 cm3

2 2 1 . Com a fusão de todo o material contido em 18 m


das, formou-se uma esfera. Sabendo que a altura de cada m o'
da é 3 mm e o diâmetro da base é 24 mm, o raio da esfera J í "
a) 18 mm d) 36 mm 31
b) 24 mm e) 42 mm
c) 28 mm

2 2 2 . Um cone de 20 cm de altura é seccionado por um pla­


a) te n d e a a u m e n ta r ao se c o n s id e ra r a cada v e z m ais p r ó x i­ no paralelo à sua base. Se a área da secção é igual a 1/4 da
m o dos pólos; área da base, então a distância do vértice do cone ao plano
b ) assum e seu m e n o r v a lo r q u a n d o p fo r m á x im o ; de secção será:
c) é co n s ta n te , q u a lq u e r q u e seja a escolha de a ; a) 5 cm b) 7,5 cm c) 10 cm d) 12 cm e) 15 cm

j) ( — 3 + 4i)/25, k) - i, 1) ( - 1 - i)/2, m ) 4 - d; 143. I-F; II-F; III-F; 144. a; 145. c; 146. a;


★ RESPO STAS ★ - 4 i, n) (5 - 147. a; 148. 6; 149. 1/3; 150. b; 151. e; 152.
i)/2 , o) (2 9 + 7í)/10; 92. a) a =
200 c ) / a , - 66; 153. - x2 + 3x + 1; 154. a; 155. d; 156.
1. c; 2. a; 3. [1; 2j; 4. | - 1 ] ; 5. a; 6. d; 7. d; = 9; b = 1, b) a = b =
p = 23 e q = - 14; 157. b; 158. a) Q(x) =xJ+
13 5
8. b; 9. b; 10. e; 11. d; 12. c; 13. c; 14. d;
15. b; 16. a; 17. e; 18. a; 19. c; 20. e; 21. a; d) ± V5?2, e) ± 1 f) a = 0, g) a = 4, h) a = ±1, + 2x3 + 3x2 + 4x + 5; r = 6 b) Q(x) = 3x3+
22. a; 23. c; 24. e; 25. a; 26. S = ((9; 3)]; 27. c; i) a = 2; b = 0; 93. a) 2i, b) - 2i, c) i, d) - i, - 6x2 +12x - 31; r = 62; 159. b; 160. m=
28. S = j3; log25 - 3j; 29. e; 30. 60; 31. c; 32. b; e) - 1 024,1) 2‘2 • (1 - i), g) 0, h) 2i; 94. a) \>2- = 13en= - 13 (imponha que a divisão de P(s)
33. b; 34. a; 35. d; 36. d; 37. c; 38. d; 39. b; ■(cos 45° + i • sen 45°), b) 2 ■(cos 90° + por x — 1 seja exata, efetue essa divisão por
40. c; 41. a) 9; 11, b) 16; 32, c) 14; 17, d) 25; 36, + i ■sen 90°), c) 4-(cos 180° + i ■sen 180°), Briot-Ruffini e imponha que o quociente obti­
d) 2 ■ (cos 120° + i • sen 120°), e)2-(cos do seja novamente divisível por x - 1); 161
e> oU luu 42- a) <2’ 4; 8; 1£>; 32)=b> 330° + i ■sen 330°), f)2V2-(cos 225° + i • 2/3; 1/3; 162. e; 163.^; 164. c; 165. c; 166. c;
8; 10; 12), c) (3; - 2 ; - 7 ; - 12; - 17), d) (10; ■sen 225°), g) 4 • (cos 270° + i • sen 270°), 167. c; 168. -V3; V3; 2 (use a fatoração por
20; 60; 240; 1 200); 43. a) (1; 2; 3; 4; ’...), b) (1; h) 2 • (cos 210° + i • sen 210°), i) 8. (cos. 0° + agrupamento no 1? membro); 169. с; 170- "■
4; 9; 16;...), c) (3; 5; 7; 9 ; ...) , d) (2; -1 ; -4 ; + i ■sen 0°), j) V2 • (cos 315° + i ■sen 315°); 171. 0; 172. b; 173. c; 174. -24; 175. e;
- 7 ; ...), e) (4; 9; 16; 25;...); 44. a) 22, b) 52, 95. VTÜ?2; 96. 1/2; 97. (1 - V3 ■i)/8; 98.5 + 176.10; 177. b; 178.288л cm3; 144л cnf; 179.
c) 64, d) - 1/32; 45. - 5; 46. 42; 47. 5; 48. 4; + 14i; 99. 12/5; 100. (- 1 + V?i)/2; 101. 2; 36л cm3; 180. 144л cm2; 181. 4 cm; 182.
49. 2; 50. ±5; 51. a) 40, b) 1 520, c) 10 000, 102. 4 + 3i; 103. ( - 2 - 4i)/5; 104. (3i - 1) 250л cm3; 150л cm2; 183. 128л cm3; 184. -
d) 0, e) 5, f) 511, g) 683/256; 52. 51, 37; 53.11; /10; 105. 6i/5; 106. (6 + i)/5; 107. a; 108. c; 185. 2/3; 2/3; 186. 72nV3cm3; Ю8лст ; l» •
6; 54. c; 55. - 6 ; 56. a; 57. c; 58. d; 59. e; 109. d; 110. c; 111. e; 112. 26 + 7i; 113. -5 ; 6 cm; 188. 3; 189. 81л cm3; 190.48\ 3 cm ;
60. d; 61. d; 62. e; 63. (1; 2; 4; 8); 64. 5 • 211 • (V3 + 1) cm2; 191. 54V3 cm3; Ш 40я'®>
• \Í2 ratos/hab.; 65. b; 66. c; 67. e; 68. d; 69. b; 114.c; 115. * ~ Y ^ ;116. - i; 117.c; 118. 193. 8; 28; 194. 1728 cm3; 195. \;21 cm>
70. d; 71. e; 72. b; 73. 1 + 3 + 5 + ... + b; 119. 0; i; - i; 120. 2^/5; 121. b; 122. e; 123. 384 cm2; 197. 4nV3 cm3; 198. 200 cm, ■
+ (2n - 1) = n2; 74. b; 75. b; 76. d; 77. c; a; 124. a; 125. c; 126.a; faça z = a + bi, com 16V2/3 cm3; 16V3 cm2; 200. 48v3 cm Щ
78. a; 79. a; 80. d; 81. 5; 82. 5 termos em P.A.: (a + bi)2 = 3 + 4i; 127. a; 128. (1 ± >/3i)/2; 202. a; 203. 'fl (pense no triângulo for™ ^ [С
x - 2r; x - r; x; x + r; x + 2r. A soma dos 129. a; 130. d; 131. m = 1; n= 2; p = -3 ; aresta, pela altura do tetraedro e ре o se
ângulos internos do pentágono: 540°; logo, 132. c; 133, d; 134. a; 135. c; 136. c; 137. a = ;ue .ms
une n
o né
pé H
daa altura
altura ao
ao pé
pé da arest )•, 21o
-
í;205 .b ;20 6. b; 207.ci 208 b ; 2 0 . i |
resp.: 108°; 83. Cz$ 1 023 000,00; 84. c; 85. c; 1 e b = 2 (ache o m.m.c. no primeiro membro,
86. d; 87. a; 88. a; 89. a; 90. a) i, b) - 1, c) 1, reduza os termos semelhantes e aplique o prin­ íV3; 6; 211. V3/3; (3 + V3V2; 2 2^1/-^ 2iJ
d) —i, e) —i, í) 1 - i; 91. a) 8 + 4i, b) 2 - cípio da identidade de polinómios); 138. c; 139. teve ser o ponto médio da aresta), ■ ’
215. 60°; 216. b; 217. e; 218. deve ser mc
j
2i, c) - 16 - 5i, d) 36 - 2i, e) 5 +12i, f) 24 2x2 + x + 3; 140. a)q = 2x + 6; r = Ax +
- 10i, g) - 2 + 2i, h) (6 - 3i)/5, i) (1 + 7i)/10, + 3B - 54, b) A = 0 e B = 18; 141. e; 142. ínlicado Dor v a; 219. c; 220. a, 221. >

240

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RESUMOS
E EXERCÍCIOS
Correspondem o Motemálica — páginas 145 a 192

triz pelo número real ' (AB)

■ Multiplicação de matrizes
Sendo A = (a,,),,.- c H - (b,,) „„ a ma­
triz produto C = A - B, será C = on­
de: c,, = a,|bh + a^b,, + ... + a^bp,

.Matriz m x n, é unia tabela de números reais


OBSERVAÇÃO
dispostos em m linhas c ti eolunas.
• O número de colunas de A deve ser igual A toda matriz quadrada A, podemos asso­
Representação:
ao número de linhas de B. cia: um número denominado determinante de
• A matru ptuduio C, terã o mesmo número A. Indicamos por der A ou pelos elementos da
de linhas da matriz Л e o mesmo número matnz entre duas barras. Exemplo:
de colunas da matriz B.
M = matnz A: A = I J J , det A = J
Sugcstão Acompanhe a multiplicação de ma­
trizes pelos exemplos numéricos c exercidos re­ ■ Determinante de matriz de
solvidos. ordem 2
Propriedades
O primeiro número do índice indica a linha • (A B ) ■ C = A • (BC) (associativa) = ad - bc
e o segundo número indica a coluna onde se si­ f (A + B) ■ C = A C * BC (distributiva á direita)
tua o elemento na matriz. Assim a .,, por exem­ • [ a ■ (B + C) = AB + AC (distributiva ã ■ Determinante de matriz de
plo. indica que o elemento está na 2 ' linha e esquerda) ordem 3
3‘ coluna. Podemos também indicar:
A = (a„)m-n para uma matriz do tipo « O i .
■ Transposta de uma matriz
Sendo A uma matriz do tipo m x n, a irans­ : -i- . -i' , -ii -
■ C a s o s p a r t ic u la r e s posta de A. que se indica por A', c a matriz do
1z - ^ - ->
Matriz q u a d ra d a : m = n tipo n * m que se obtém trocando js linhas por
Matriz lin h a : m = 1 colunas na matnz A. Isto é. a l i linha de A
Matriz coluna; n = l é igual à l* coluna de A. a 2f linha de A’ é cr 0 ^ '"’“o ' " ' s "> ?
M a tr iz nu la: Todos os elementos são nulos, igual 1 2? coluna de A c assim sucessivamente. Repelimos as duas primeiras colunas ao la­
■ Igualdade de matrizes Propriedades do do determinante e a seguir fazemos as ope­
_Sendo A = (a„)m. „ c B = (b„)m„„, então: • (A1)' = A rações como indica o esquema Esia é a regra
A = B, se e somente se aM = b„, para todo r • (A + B)’ = A' + H de Sarrus, só válida para determinantes de or­
c todo j, • (u ■ A)* = a ■ A' dem y
• (AB)' = B' A’
m Adição de matrizes » Menor complementar
Sendo A = B = (b „ |„ .„ e C = ■ Matriz identidade Se a,, c um elemento da matriz A de ordem
” (cii)m>n então: C = A + B, se e somente se rqn 5 2), então o menor complementar do ele­
O , se i - i
cn = a,, + b,, para lodo i e lodo j. I„ - |a.,L -n ondea,, = ^ „ , * } mento a,, c o determinante que se obtém reu-
Propriedades rando-se a Unha t e a coluna; da matnz A, In­
Propriedade
• (A + B) + C » A + (B + C) (associativa) • A - I . - I . - A - A
dicamos o menor complementar do elemento a„
• A + B = B + A (comutativa) por M „.
• A + O - O + A - A (elemento neutro) ■ Inversão de matrizes
• A + ( - A) = 0 (elemento oposto) A matnz inversa dj matriz quadrada A , se ■ Complemento algébrico ou
- d , é a matriz oposta da malfiz A e O í existir, sc r i indicada por A e scri tal que cofator
a matriz nula. Indicaremos por c ele scri dado por:
A A 1= A 1 A = 1„

" Multiplicação de um número Propriedades


(-1 Г 1 m„
real por uma matriz •(A ’) 1 - A
• (A1) 11 - (A
11 ’)' 241
Multiplicamos todos os elementos da ma­

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■ T e o re m a d e L a p la c e outra fila paralela previamente multiplicada por ■ R e g r a d e C ra m e r
0 determinante de uma m atriz quadrada de uma constante.
U m sistem a linear de «equ açõ es a n in efe
ordem w(n 2s2), ê igual à soma dos produtos ■ D e te rm in a n te d o p ro d u to d e mtas pode ser resolvido pela regra de Cramer
dos elementos de uma fila (Unha ou coluna) pe­ m a triz e s
los seus respectivos cofatores. Sendo A e B matrizes quadradas de mesma
X= X- D„
w
X| D »x2 - D , ->xn = -~g!L(D*0)
Propriedades dos determinantes ordem então: det (A • B) = (det A ) • (det B)

• det A' = det A ■ D e te rm in a n te d e in v e r s a d e Classificação


• Trocando-se a posição de duas filas paralelas
u m a m a triz
de uma m atriz, seu determinante não se altera
• Se D ?! 0, sistema possível c determinado (um,
única solução).
em módulo, apenas trocando de sinal. 1
det A 1 = (det A * 0)
det A
• Se duas filas paralelas de uma m atriz são
• S e D = D „ = D x2 =
iguais, então seu determ inante é nulo. , . . -: , U xn - 0, sistema
A , m atriz quadrada de ordem n. possível c indeterminado (infinitas soluções).
• M ultiplicando-se (ou dividindo-se) uma fila
qualquer de uma m atriz por um número, seu
O B S E R V A Ç Ã O U m a m atriz A é inver-
determinante fica multiplicado (ou dividido) por • Se D = 0 e (D xl ?! 0 ou D x2 / o ou ...
sível se, e somente se, det A ^ 0,
esse número. D Kn ?! 0) o sistema é impossível.
• Sendo A, um a m atriz quadrada de ordem n,
e a um número real, então:
■ S is te m a s lin e a r e s hom ogéneos
det (a ■ A ) = a n ■ det A Sistemas de equações E o sistema linear que possui os termos in­
lineares dependentes de todas as suas equações iguais a
• Se duas filas paralelas de uma m atriz são pro­
zero.
porcionais, então seu determ inante é nulo.
Para um sistema linear homogêneo teremos:
• Se um a fila de uma m atriz é formada por so­ ■ S is te m a lin e a r d e m e q u a ç õ e s
mas de duas parcelas, então seu determinante a n in c ó g n ita s • Se D ?! 0 ,o sistema admitirá uma única solu­
é igual à soma de outros dois determinantes: o T o d o sistema do tipo: ção que será (0; 0; 0; ...; 0), chamada solução
prim eiro form ado com as prim eiras parcelas e
-o’
f an x i + a 12X2 + . ■ + a inXn
II
trivial.
o segundo formado com as segundas parcelas,
a21X l + a22x 2 + . • + a2nX(l ” b2
permanecendo inalteradas as demais filas.
• Teorem a de Jacobi: um determinante não se • Se D = 0, o sistema será possível e indetermi­
nado adm itindo infinitas soluções.
altera quando se soma a um a de suas filas uma , amlX l + am2x2 + . • ^mn^n = bn

Determine a, b e c para que A = B.


★ EXERCÍCIOS ★ 1 ' 2 3 'O'
5 . (PUC-SP) Se a -2 +b • 3 +c ■ 2 = 0
l.(P U C -S P ) A matriz A de ordem 2 x 3 , definida por --3- -1 1 0
a,j = i * j é d a d a por: então os valores de a, b e c são respectivamente:
6 2 -2 -4 -6 a) 1, 1, 1 c) 2, 2, 2 e) 5, 5, 5
3 c) 4 e) - 1 -2 -3 b) 0, 0, 0 d) 4, 4, 4
6 1 6 . (FUVEST-SP) Considere as matrizes:
b) 12 d) 2 1) A = (aq), 4x 7, definida por aq= i - jj
2) B = (bjj), 7 x 9 , definida por bq = i;
2 . (UNESP-SP) Seja A = (a^) a matriz real quadrada de or­ 3) C = (Clj), C = AB.
dem 2, definida por: O elemento c63: _ . ..
Í 2, +I, para i < j a) é -1 1 2 b) é - 18 c) é - 9 d) é 112 e) nao exis
■' ( i2 + 1, para i ^ j 2
7 . (PUC-SP) Se A = , então A 2 + 2 A - U ' k
Então: -3

'2 8 '2 4 onde I2 = é igual a:


a) A = 5 5 c) A = 8 5 e) n.d.a.
1 2 0 0 0 f
'2 81 '2 8 a) 0 e) 1 0
b) A = 5 6 d) A = 0 c) 0 0
2 5
ro 01 0 r
5x 8' 10- y 8 b) d) 0
3 . (UF-BA) Sendo 0
10 1 10 6x - y , então .1 »
I e b,
X e y sao respectivamente: , calcular
8 . (FAAP-SP) Dada a matriz A =
a) 0 e - 1 b) 1 e 5 c) 2 e 0 9 -4
d) 2 e 11 e) 3 e —5 se A2 =
-8 17
2b 9
242
4 . (UFB) Sejam A = 1 1/16
-2 7 log2l/16 J e B = a 3 c 9 . (PUC-SP) Se A =
3
uma matriz coluna
-3

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X= J tal que AX = 3X ê: a) Determinar M “ 1
b) Sabendo-se que o traço de uma matriz é a soma dos ele­
mentos da diagonal principal, determinar o traço da ma­
«[?] «I»] c,[?] d)(5] «>U] triz M " 1- A M.
1 0 . (CESESP-PE) São dadas as matrizes A = (aj,) e 2 0 . (FUVEST-SP) O número de raízes da equação
B = (bjj), onde i = 1, 2, 3 e j = 1, 2, 3 tais que a,, = i + j 0 31 I
e bjj = 2i - j + 1. Determine o elemento c 22 da matriz 0 31 ' 0 é:
(Cü) = C = AB. 4 3“
1 1 . (F.C. CHAGAS-SP) A matriz transposta da matriz a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
A = (aij) de tipo 3x2, onde ajj = 2i — 3j, é igual a:
1------ 1
O lo
‘ -1 -1 1 x 0 1
a) - 4 -2 - 0] d) -2 : í 1 x 0 0 (x real) é:
' -1 1 3 3 -1 r 0 1 x
b> . - 4 -2 0. e) _ 0 2 - 4. a) nao tem c) x = ± 1 e) x = - 1
b) x = V3 d) x = 1
c » u .5 a 2 2 . (F.C.CHAGAS-SP) O determinante da matriz
2 5 A = (a,j), de ordem 3, onde
1 2 . (UF-BA) Considere a matriz A = -1 4 _ (0, se i * 1i
3 0 c igual a:
" (3i-j, se i =
a) 0 b) 12 c) 24 d) 36 e) 48
2x+y 5x +y 8/3
Efetuando-se A1 — - A, obtém-se 16/3 8/3 I 2 3 . (FUVEST-SP) O determinante da matriz
LO - 3 4/3J onde 2a = e1 + e _I e 2b = e* - e- *, é igual a:
:]■
y
Calcule o valor absoluto de . a) 1 b) - 1 c) e1 d) e * 1 e) zero
2 4 . (F.C.CHAGAS-SP) O valor de s na equação:
0 0
1 3 . (UF-BA) Sendo M = N= 0 0 3 7 3 - -
2 1 4 -2 - l l e:
6
P = 10 , é verdade que: I 0 -2
a) 4y - I .b) 4y + I c) 4y — 8 d) 17/2 e) - 2
a) M xP = P b) N xp = P c) MxM = N
d) M +P = P e) M+N = N ,3 4
2 5 . (FUVEST-SP) O produto da matriz A = 5
1 4 . (FAAP-SP) Dada a matriz A = j _ J j , achar a ma- y
pela sua transposta ê a identidade. Determine x e y sabendo
triz B, tal que AB = I, sendo I = ^ . que det A > 0.
-1
1 5 . (SANTA CASA-SP) Sabendo-se que a matriz
26. (FUC-SP) Sendo dadas as matrizes reais A x
1 -I 0
x 0 1 - y é simétrica, determinar i c y . B=[x 1 5], então a equação det (A ■B)1 = 0 tem por con­
LX y-3 1 junto solução:
a) 50 ; lj c) 50 ] e) n.d.a.
1 6 . (CESGRANRIO-RJ) A inversa da matriz b) o conjunto dos números d) ( - 1; 1]
3* reais
1/4 1/3] -1/4
► a) d) 2 7 . (UDF) Calcule os números x e y tais que;
U ij 1
‘ -4 0 0 1 1 x 0
b) f[ - 1 1 -3 1
4 e) - 1 2 X 4 “ -1 c 0 v 1 = 8
1 1 y 1 Ò 1
c) inexistente 2 8 . (MACK-SP) Determine em R a solução da equação:
1 7 . (FAAP-SP) Dadas as matrizes A - |^ g| c 2 x x
-1 -2 -I 8 - log2 4
B=[_j j j , calcular AB+A-1. 3 1 2
-1
29. (UF-BA) O valor de|(%^ n *
1 8 . (FEI-SP) Se A = [I l l c B s fo [|*deleminar 1 VTO /- 5 + ^2
■ í - 4 2- t f c) i n10 v6 0
X = (AB- *)'. L J L 3 + V2
5i/2
1 9 . (FEI-SP) Dadas as matrizes A = j^j jj e M = l] b) d) 2V2 243

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2 o logaritmo na base 10)
3 0 . (UE-CE) Sc P 1 é a inversa da matriz P = 1 1 1 1
1 e:
então o valor do determinante da matriz P + P log 2 log 20 log 200 log 2000
a) 15 b) 20 c) 25 d) 30 e) n.d.a.
(log 2f (log 20f (log 200f (log 2000)2
2 1 5
3 1 . (UF-BA) O determinante associado à matriz 3 4 7 e: (log 2)3 (log 20)3 (log 200)3 (log 2000)3
1 3 2 é igual a:
a) múltiplo de 7 d) número ímpar
a) 2 b) 12 c) 20 d) 0 e) 1
b) divisor de 7 e) número primo
c) potência de 7 x + 2y + 3z = 14
2 -1 4 1 . (FUVEST-SP) 4y + 5z = 23
3 2 . (UF-PR) Dadas as matrizes A - 2 2 6z = 18
0 1 Então x é igual a:
- 1 2 3 a) 27 b) 3 c) 0 d) - 2 e) 1
B= e sendo N = 50 + det (A * B), en-
2 1 1
4 2 . (FUVEST-SP) Determine a e b de modo que sejamequi­
contre o valor de b valentes os sistemas:
3 3 . (UDF) Seja M a matriz quadrada de 3* ordem em que
fx - y = 0 ax + by = 1
aj: = i + j. Determinar o cofator do elemento a32.
x 1 2 01
(x + y = 2 w Íbx - ay = 1
(bx

0 x 1 1 4 3 . (F.C.CHAGAS-SP) Se os sistemas
3 4 . (FGV-SP) Seja u = 0 0 x 1
y = -1
0 0 0 x 2y = 5
Os valores de x reais para os quais u2 - 2u + 1 = 0, são: são equivalentes, então:
a) x = - 1 ou x = - 2 c) X = 1 OU X a) k = 2t c) k + t = 0 e) 2k + 3t = 0
b) x = ± 1 d) x = 1 b) t = 2k d) k - t = 0
1 1
44. (UNESP-SP) Sejam x, y e z números reais tais que:
2
3 5 . (FUVEST-SP) x +y =6
3
3 y +z =3
X+ z = 1
a) 2 b) 1 c) 0 d) e) - 2
8 7 Então xv - z é:
3 6 . (UF-BA) Se x = 10 1 a) - 8 b) 7 c) 9 d) 1/9 e) 1/8
0 20 4 5 . (FGV-SP) No sistema de equações
8 7 4 x + 3y + z = 2
y= 0 20 1 , então: x - y — kz = 1
10 1 5
= y = 0 b) x = 2y c)2x = y d) x + y = 0 0
3 7 . (SANTA CASA-SP) Considere uma matriz de ordem a) 0 e 1 b) 2 e 3 c) 0 e - 3 d) - 1 e 1 e) - 1 e 2
2 1 4 4 6 . (FEI-SP) Para que valor de m o sistema de equações
3, tal que det A = 6 e a matriz B = lineares
mx + z = 1
Então, sendo C = A B, podemos afirmar que det C vale: - x + my - 2z = 0, é impossível?
a) - 1 2 b) 12 c) - 2 4 d) 24 e) n.d.a. l- y + z = 3
3 8 . (FUVEST-SP) Determine o valor de 0 para que a matriz 4 7 . (FUVEST-SP) Para quais valores de a o sistema linear
sen 0 COS 0 0 1 ' x +y + Z = _1
sen 0 cos 0 0 0 2x + 3y + 4z = a
k- y - 2z = a2
sen 0 1 0 0 , seja inversível
admite solução?
0 0 1 0
4 8 . (FUVEST-SP) Discuta:
3 9 . (UB-DF) O determinante
( X - 3y = - m
1 1 1 1 (2x + 3my = 4
-2 3 - 1 4 4 9 . (FUVEST-SP) O sistema linear
é de Vandermon
4 9 1 16 (x + y = 1
Jx - y = 1 , tem solução se e somente se:
-8 27 - 1 64
(ax + by = c
a) -3 0 0 b) -4 0 0 c) -5 0 0 d) -6 0 0 a) a ^ c c) a = c
4 0 . (FGV-SP) O valor do determinante (onde log representa b )b = c d) b = 1 e a - c 5 1

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5 0 . (CESGRANRIO-RJ) Sobre o sistema a) 2 b) 1 c) —1 d) 0 e) - 2
f x - y * 0 5 3 . (PUC-SP) Para que o sistema
2x + 3y = 5, pode-se afirmar que:
( x + ay - z = 0
(_ x + 3y = 0
-x+y+z=0
( x + az = 0
a) não tem solução
b) x = 1 e y = 1 É solução admita solução distinta diferente da trivial x = y z = 0:
c) x = 5 e y = —5/3 ê solução a) a = 2 ou a = - 3 d) a deve ser igual a -1
d) x = 0 c y = 0 é solução b) tal fato nunca ocorre e) n.d.a.
c) tem uma infinidade de soluções c) a deve ser igual a zero
5 4 . (FUVEST-SP) A equação matricial
5 1 . (FUVEST-SP) O sistema linear
1 5
(x + y = 0 2 -1 admite mais de uma solução
x +z =0 e indeterminado para: se e somente se for igual a:
(y + mz = 0
a) todo m real c) m = 1 e) m = 0 a) 0 b) ±V3 c) ±3 d) ±V6 e) ± %/TT
b) nenhum m real d) m = - 1 5 5 . (CESGRANRIO-RJ) Sejam ).| e os valores distintos
5 2 . (CESGRANRIO-RJ) O valor de \ para que o sistema: de ). para que a equação = ).
x + y - Xz = 0 Xl * 0
admita a solução
x + Xy - z = 0 *2 0 . Então, + >-2 ê:
+ (1 +h)y + z = 0 a) - 5 b)4 c) 10
admita soluções (x; y; z) distintas de (0; 0; 0) é: d) - 6 e) 0

A -
(n - p)’ C" -r ~ (u - p)!p!

A n á lis e com b inatória n = número de elementos que temos para uti­ C 0> j. lê-se: combinação de n elementos toma­
lizar. dos p a p.
p = maneira segundo a qual esses elementos se­
rão agrupados.
■ Fatorial A H p lê-se: arranjo de n elementos lomados p
Sendo n S IM, dcfinc-se n fatorial ou fato­ 3f>.
rial de n (indicamos n!) como sendo: Binômio de Newton
n! = n • (n - 1) • (n - 2)... 3 - 2 • 1 ■ Permutações simples
1! = 1 São arranjos simples ondt n = p. O núme­
0! = 1 ro total de permutações simples e dado por: Número binom ial
Pn = n! Sendo n <E N e p 6 M, com n ^ p,
Decorre da definição que: n! = n ■ (n - 1)! temos:

■ Permutações com repetição n!


■ P rincípio multiplicativo
Se um evento A pode ocorrer de m manei­
O número total de permutações de n elemen­
tos onde exitem: r, elementos repetidos de um
G) p!(n - p)!

ras distintas e a seguir, um evento B pode ocor­ mesmo tipo, r, elementos repetidos de um ou­
rer de n maneiras distintas, então o número de tro tipo e assim sucessivamenie c dado por:
■ Binomiais complementares
possibilidades de ocorrer A seguido de B c m inomiais complementares
m ultiplicado por n. O princípio multiplicativo d! (p M õ aob
pode ser generalizado para mais de dois eventos. Pn “ r,! ■r_-! ■■■rK! sc, c somente se, p +k =n

onde r, + r , + ... + rt - n.
■ Igualdade de binomiais
■ Arranjos simples
São agrupamentos onde a ordem com que
os elementos participam t considerada e não ■ C o m b i n a ç õ e s s im p l e s « p =k
existe repetição de elementos. São agrupamentos onde não importa a or­ 0
O total do número de arranjos simples t da­ dem de participação dos elementos. O número Ou p + k = n
do por: total de combinações simples í dado por:

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Propriedades r rupricuaaes
Triângulo de Pascal • A soma dos binomiais de uma linha é igual
a 2n, onde n é o “numerador” dos binomiais. • Os coeficientes de cada termo a
• Relação de Stifel: a soma de dois binomiais da linha de “numerador” „ os.bin°miais
“vizinhos” de uma mesma linha é igual ao bi­ Pascal. 0 tr'ângul0 de
nomial situado imediatamente abaixo do segun­ • Os expoentes do x(l» Darrp^ . ,
do número somado: do de um em um, desde n n è ^ ^ 0* * *
’ Os expoentes doa (2! parcela)v|0
de um em um, desde zero até n. ndo
• O desenvolvimento de íx + a r
n + l termos. 1 a) e ^ ad o de

■ T erm o g e r a l
(relação de Stifel)

1 Binômio de Newton
1 1
1 2 1 São expressões do tipo: (x + a)n, com onde T p + , representa o termo de ordem
1 3 3 1 n E N. p + 1 do desenvolvimento de (x + a)n
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1 vn - 1 a1 + vn-2
(x + a)n = xn + a2 + an
1 6 15 20 15 61

a) 11 b) 13 c) 4 d) 5 e) 12
★ EXERCÍCIOS ★ 6 3 . (U F-RS) A solução da equação 2Ax4 = 4!C ,, , é:
a) 14 b) 12 c) 10 d) 8 e) 6
5 6 . (PUC-SP) Se (n - 6)! = 720, então: 6 4 . (CESCEA-SP) Quantos números ímpares de 4 algaris­
a) n = 12 c) n = 10 e) n =14 mos, sem repetição, podem ser formados com os dígitos 1,
b) n = 11 d) n = 13 2, 3, 4, 5 e 6?
5 7 . (CESCEA-SP) Se m é um número inteiro não negati­ a) 120 b) 60 c) 30 d) 180 e) 90
vo, o valor da expressão [(m + 2)! - (m + l)!]m ! é: . 6 5 . (UF-CE) A quantidade de números pares de 4 algaris­
a) m! c) 1 e) [(m + l)!]2 mos distintos que podemos formar com os algarismos 1, 2,
b) (m!)2 d) (m + 1)! 4, 5, 7, 8 e 9 é:
a) 20 b) 60 c) 240 d) 360 e) n.d.a.
5 8 . (PUC-SP) Simplificando-se — ---------- obtém-se:
' (n - r - 1)! 6 6 . (FGV-SP) Quantos são os números maiores que 400,
a) (n - r)(n - r + 1) d) (n - r)(n - r) pares, de três algarism os, que podem ser formados com os
b) (n - r)(n - 1) e) (n + r)(n - r + 1) algarism os 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8?
c) (n — r) (n + r - 1) a) 620 b) 640 c) 160 d) 2520 c) 2048
г л ,TTI, . _ (n + 2)! + (n + 1) (n - 1)! 6 7 . (UF-CE) Considere os números inteiros maiores que
5 9 . (UF-VIÇOSA) A expressão ------- ----- ------- —------ -
(n + l) (n - 1)! 64000 que possuem 5 algarismos, todos distintos, e que nao
é igual a: contêm os dígitos 3 e 8. A quantidade desses números e.
a) n2 + 2n d) (n + 2)n! + 1
b) n2 + 2n + 1 a) 2160 b) 1320 c) 1440 d) 2280 e) n.d.a.
e) n3 + 2n3 + 2n
c) (n + 2)1 + 1 68. (SANTA CASA-SP) Existem 4 estradas de rodagem e
n!(n2- 1) 3 estradas de ferro entre as cidades A e B. Quantos sao^
6 0 . (CESGRANRIO-RJ) Se an = , então a. diferentes percursos para fazer a viagem de ida e vo ta ^
(n + 1)!
igual a: A e B, utilizando rodovia e trem, obrigatoriamente, em 4
1985 quer ordem? . 7
d) a) 4 !x 3! b) 2 " 1x 4 ! x 3! c) 24 d) 12 e) ‘
' 1985 19842 - 1
b) 1984 6 9 . (M ACK-SP) O total de números, formados com g
19842 - 1
c) 1983 e) rismos distintos, maiores que 50000 e menores qu
1984
6 1 . (UC -PR) A soma das raízes da equação (5x - 7)! = 1 e que são divisíveis por 5 é: 4032
vale: a) 1596 b) 2352 c) 2686 d) 2788 <9 ^ ^
a) 5 b) 7 c) 12 d) 3 e) 4 7 0 . (CESCEA-SP) O total de números múltiplos de 4,
3 quatro algarismos distintos, que podem ser or
6 2 . (CESCEA-SP) Se Ад.~1, 3 então, n é igual a:
246 A„, os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 é:

V
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a) 24 b) 48 c) 54 d) existem 24 "palavras" distintas, feitas com as letras da
d) 96 e) 120 palavra MAPA
7 1 . (FAAP-SP) Hm um campconalo de dois turnos, em que «) P* = I
devem jogar 12 equipes de futebol, qual o número total de 8 1 . (CESCEM-SP) Quatro pontos distintos e não coplana
jogos a serem realizados? res determinam exatamente:
7 2 .(PUC-SP) Chamam-sc palindromos", números intei­ a) 1 plano d) 4 planos
ros que não se alteram quando é invertida a ordem de seus b) 2 planos e) 5 planos
algarismos (por exemplo: 383, 4224, 74847). 0 número to­ c) 3 planos
tal de palíndromos de cinco algarismos é: 82. (FGV-SP) Em um congresso há 30 professores de Ma­
a) 900 d) 2500 temática e 12 de Física. Quantas comissões poderiamos or­
b) 1000 e) 5000 ganizar, compostas de 3 professores de Matemática e 2 de
c) 1900 Física?
7 3 .(FGV-SP) Um tabuleiro especial de xadrez possui 16 a) 5 359200 b) 60 c) 267 960
casas, dispostas cm 4 linhas e 4 colunas. Um jogador deseja d) 129 600 e) 4 060
colocar 4 peças no tabuleiro, de tal forma que, em cada li­ 83. (PUC-SP) Tomam-se dez pontos sobre uma circuferên-
nha c cada coluna, seja colocada apenas uma peça. De quan­ cia. Quantos triângulos podemos construir com vértices nes­
tas maneiras as peças poderão ser colocadas? ses pontos?
a) 64 a) 12 d) 720
b) 576 b) 120
c) 16
d) 4 c) 360 e) ! °!
e) 30 8 4 . (UF-UBERLÃNDIA) Em um plano fcá 12 pontos, dos
quais três nunca são cotineares, exceto 5 que estão sobre uma
74. (MACK-SP) A quantidade de números de 3 algarismos
mesma reta. O número de retas determinados por esses pontos
que tem pelo menos 2 algarismos repetidos é:
é:
a) 38 d) 414
a) 56 b) 57 c) 46
b) 252 e) 454
d) 47 e) 77
c) 300
85. (MACK-SP) O conjunto A tem 45 subconjuntos de 2
7 5 . (FHI-SP) Num carro com 5 lugares e mais o lugar do
elementos. O número de elementos de A é:
motorista viajam 6 pessoas, das quais 3 sabem dirigir. De a) 10
quantas maneiras se pode dispor essas 6 pessoas em viagem? b) 15
7 6 . (ITA-SP) Se colocarmos em ordem crescente todos os c) 45
números de 5 algarismos distintos, obtidos com 1, 3, 4, 6 d) 90
c 7, a posição do número 61473 será: e) impossível determinar com a informação dada.
a) 76? d) 82? 86 . (UNESP-SP) Sobre uma reta marcam-se 3 pontos e so­
b) 78? e)n.d.a. bre outra reta, paralela à primeira, marcam-se 5 pontos. O
c) 80?
número de triângulos que obtermos unindo 3 quaisquer des­
7 7 . (FGV-SP) Uma palavra é formada por N vogais e N ses 8 pontos é:
consoantes. De quantos modos distintos pode-se permutar a) 26 b) 90 c) 25
as letras desta palavra, de modo que não apareçam juntas d) 45 e) 42
duas vogais ou duas consoantes? 8 7 . (MACK-SP) Uma classe tem 10 alunos e 5 alunas. For­
a) (N!)3 d) (2N)1 ■ 2 mam-se comissões de 4 alunos e 2 alunas. O número de co­
b) (N!)3 • 2 e)n.d.a. missões em que participa o aluno X e não participa a aluna
c) (2N)1 Yé:
7 8 . (FEI-SP) O número de anagramas formados com as le­ a) 1260 d) 504
tras da palavra república, na qual as vogais se mantêm nas b) 2100 e) 330
respectivas posições ê: c) 840
a) 5! d) 0! 88 . (UNESP-SP) Um examinador dispõe de 6 questões de
b) 5!4! e) 4! álgebra e 4 de geometria para montar uma prova de 4 ques­
c) 9! tões. Quantas provas diferentes ele pode montar usando 2
7 9 . (MAUÁ -SP) De quantos modos podemos ordenar 2 li­ questões de álgebra e 2 de geometria?
vros de Matemática, 3 de Português e 4 de Física de modo a) 24 b) 60 c) 90
que os livros de uma mesma matéria fiquem sempre juntos d) ISO e) 720
e, além disso, os de Física fiquem entre si, sempre na mes­ 8 9 . (PUC-SP) De um grupo de 9 professores, 5 lecionam
ma ordem? matemática. Quantas comissões de 3 componentes podem
80. (UF-PA) Entre as afirmações abaixo, marque a única ser formadas de modo que em cada uma compareça pelo me­
correta: nos um professor de matemática?
a) 01 = 0 a) 80 d) 83
b) 51 = A,., b) 79 e) n.d.a.
c) An.j + 3Ab>2 + AnJ = n3 c) 84 247

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9 0 . (FGV-SP) Em uma reunião social havia n pessoas; ca­
da uma saudou as outras com um aperto de mãos. Sabendo-
se que houve ao todo 66 apertos de mãos, podemos afirmar 1 0 2 . (EESCUSP) Quantos subconjuntos de 5 cart
que: tendo exatamente 3 ases, podem ser formados de „ A “ "'
a) n é um número primo lho de 52 cartas? m bara-
b) n é um número ímpar
1 0 3 . (FGV-SP) Um professor conta exatamente 3 niaH
c) n é um divisor de 100
no seu curso anual. Ele tem por norma nunca contar n
d) n é um divisor de 125
e) n é um múltiplo de 6
ano as mesmas 3 piadas que ele contou em qualquer 2 ™
ano. Qual é o mínimo número de piadas diferentes qJ T
9 1 • (UF-VIÇOSA) A combinação de m elementos tomados pode contar em 35 anos? 4 eie
4 a 4, vale 102. Então, o arranjo de m elementos, tomados a) ^ b) 12 c) 7
4 a 4, vale: d) 32 e) 21
a) 612 d) 85
b) 9 e) 2448 1 0 4 . C a le je os seguintes números binomiais:
'7 v /1 2 N
c) 1224 b) c
9 2 . (PUC -SP) Com 12 pessoas adultas, entre as quais há
3 com 60 anos de idade, qual é o número de comissões de '8
e) f)
8 membros que se pode formar de modo que em cada uma
delas figure pelo menos uma pessoa sexagenária? 13
h)
9 3 . (STO. AMARO-SP) Numa circunferência são tomados í - 'V o , - v„
dez pontos distintos. Ligando-se seis quaisquer desses pon­ 1 0 5 . Determine o binomial complementar de-
tos obtém-se um hexágono. O número de hexágonos distin­
tos que podem ser formados é de:
a) 151200 d) 105
:d o ^
b) 210 e) 75600 1 0 6 • Resolva as seguintes equações
c) 720 8\ /8\ . . /13
a) b)
9 4 . (METODISTA-SP) Numa reunião de professores, em
que cada um cumprimentou todos os seus colegas, registra­
c) d)
ram-se 210 apertos de mãos. O número de professores pre­
sentes à reunião foi de: 1 0 7 . Calcule:
a) 20 b) 15 c) 10 d) 21 e) n.d.a.
9 5 . (FM SANTOS-SP) O número de produtos positivos de
três fatores distintos, que podem ser obtidos com os elementos
«G)+G 9
d) ( ^ +
11
+
.12
+m
13

do conjunto (1; - 1 ; 4; - 4 ; 5; - 5 ; 7; 8] é:
b> W + V5 e) 17
a) 336 b) 273 c) 56
d) 26 e) 25
9 6 . (UE-MT) Sobre uma circunferência marcam-se 7 pon­
tos, 2 a 2, distintos. Calcule o número de triângulos que po­
c) № + f 12ï + /13
•G
n+1
demos formar com vértices nos pontos marcados. 1 0 8 . (FATEC -SP) A expressão nP +
+ 1| ^ + 1 onde
a) 3 b) 7 c) 30 p ^ n, com p, n G N* é igual a:
d) 35 e) 210
n + 1
9 7 • (UF-ES) Calcule x sabendo-se que Ax = 6CX“ 2. Ob­ a)
P
servação: Ax equivale a A x>3 e Cx “ 2 equivale a CXj x _ 2
a) x = 6 d) x = 2 b)
b) x = 8 e) x = 1
c) x = 5
9 8 . (EESCUSP) O número de combinações de n elemen­ c) Vp + 1
tos, p a />, que contêm k elementos determinados é: d) i
*0 Cn - k, p - k ^ Cn - k, p
b ) Cn, k e) Cn, k _ p e) n.d.a.
c) Cn, p _ k . / lf i-
1 0 9 . (UE-CE) A soma das soluções da equaçao ^
9 9 . (MACK-SP) Quantos objetos distintos se deve ter
para que possam ter 21 combinações distintas de pares de 18
objetos?
4x
a) 10 b) 6 c) 42 d) 7 e) 20
a) 8 b) 5
1 0 0 . (IME) Com 10 espécies de frutas, quantos tipos de c) 6 d) 7
salada, contendo 6 espécies diferentes, podem ser feitas? então
1 0 1 . (ITA-SP) Uma urna contém 12 bolas, das quais 7 são 1 1 0 . (M ACK-SP) Para n G N *,se 10
pretas e 5 brancas. De quantos modos podemos tirar 6 bolas n é igual a:

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a) 10 b) 20 c) (20!) - (10!) d) 30 e) 201/10! (2x + 1)* é:
a) 1024 b) 1120 c) 1648 d) 1792
1 11 - (MAUÁ-SP) Na equação: 2 ( n * ') = 7 ( n “ >)
120. (PUC-RS) O coeficiente de x‘ no desenvolvimento de
obter n e em seguida calcular P„ (permutações simples).
AMN/k+lX a) 15 b)60 c) 160 d) 192 c) 240
112. (STA. CASA-SP) A equação: ' 3 ' -■

c;2)
121. (PUC-RS) N0 desenvolvimento de (x + a)lc, ordena­
do segundo as potências decrescentes de x, o quinto termo
a) não admite soluções; é igual a • x\ Se a > 0, então 0 valor de a é:
O
b) admite uma solução entre 1 e 5; a) 1/2 b) 1 c) 3/2
c) admite uma solução entre 5 e 12; d) 5/2 e) 3
d) admite uma solução entre 12 e 20;
e) admite uma solução maior que 20. 1 2 2 . (UAM) O termo independente de x no binômio
(x ' - y ) ‘° ê igual a:
1 1 3 . (MACK-SP) Os números binomiais |
. 30
a) 35 b) 45 d ) ™-
C ~35~ 1 42
C( 2 ncsla ordcrn>estão em progressão aritmética,
2 3 . (FGV-SP) Desenvolvendo-se a expressão
para n E N. Nestas condições, 0 produto dos possíveis va­
lores de n é: + ^ j obtém-sc como termo indepen­
a) 0 b) 1 c) 2 dente de x 0 valor:
d) 3 e) 4 a) 10 d) -2 0
1 1 4 . (UF-PR)Sejam n t p números inteiros positivos, tais que b) - 10 e) 36
c) 20
n - I : 0 + (” p >) + ( p i , )
é igual a: 1 2 4. (CESCEM-SP) Desenvolvimento de ^x +

«C: í) d)
CU) tem um termo independente de r.
a) se n é par
b) se n é ímpar
»>© e)
C io c) se n é divisível por 3
d) qualquer que seja n diferente de zero
■>(n;') e) não existe nenhum valor de n nessas condições
125. (MAUÁ-SP) Verificar se 00 desenvolvimento do bi­
1 1 5 . (MACK-SP) O valor de Cn0+ CnJ +C„iJ+.„ + Cu . 1 - - (( 2x*- - V2 Y) 0 haverá, após as simplificações,

com n E N* é sempre: nômio um
a) 2n - 1 d) n2 termo em xJ. Em caso positivo, determinar seu coeficiente.
b) 2° e) (n + 2)2
c) 2" + n ’ 126 . N0 desenvolvimento de (3x + 13)n hã 13 termos. A
soma dos coeficientes destes termos é isua! a:
11 6. (MED. ABC) Calcule o 5? termo do desenvolvimen­ a) 2" d) 2“
to de (x - 3 f :
b) 2“ e) 242
a) —I20x1 d) I35x4
c) 24S
b) 120x4 e) n.d.a.
c) —I35x5 1 2 7 . (FGV-SP) A soma dos coeficientes dos termos do de­
senvolvimento de (2s + 3v)' é:
1 1 7 . (UF UBERLÂNDIA-MG) Desenvolvendo-se 0 binõ-
a) 15625 d) 4225
nuo I 2x2 + —
• (r> x Y1 0 segundo as potências decrescentes de x, b) 7776 e) 2048
c) 6226
o 6? termo será:
a) - f J c) 252x'5 128. (UF VIÇOSA) A soma dos coeficientes do desenvol­
d) 210x15 vimento de (2x + Sy)* é 625. O valor de m é;
c) 252x10 a) 5 d) 3
b) f f - x>- b) 6 e) 4
1 1 8 . (UF-PA) Qual 0 valor do termo médio do desenvolvi­ c) 10
mento de (2x + 3y)a? 1 2 9 . (MACK-SP) Os três primeiros coeficientes no desen­
a) 70 • x1 ■y* volvimento de ^x2 + estão em progressão aritmética.
b) 70 ■16 ■ 8l Y * y*
c) 70 •16 ■ 8l • x’ * y4 O valor de n é:
d) 70 •.16 - 8l * x4 - y’ a) 4 d) 10
e) 70 ■16 • 8l ■ x5 - y’ b) 6 e) 12
119. (UE-CE) O coeficiente de x4 no desenvolvimento de c) 8 2-19

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Ponto médio
*A(xA;yA) OBSERVAÇÃO a, b, c, são números
GEOM ETRIA xM = XA + XB reais tais que:
A N A LÍT IC A * a e b não são nulos ao mesmo tempo;
Va + yB
Ym = a- 0 a reta é paralela ao eixo Ox;;

■ Baricentro do triângulo equação desta reta é do tipo


Sistema de coordenadas Baricentro: ponto de intersecção das media­
cartesianas nas. Mediana: segmento que une um vértice ao todos os pontos da reta têm a mesma or­
denada.
ponto médio do lado oposto.
V i,
No plano cartesiano, o par de eixos Ox eOy -V= 2
determinam quatro regiões: são os quadrantes: ,Y = 0
- Y=1
kv -► x
2.°Q 1.°Q
-Y = - 1

• b - o =• a reta é paralela ao eixo Oy;


3.°Q 4.°Q L _ xa + *b + *c
xg ----------- ;--------
a equação desta reta é do tipo |x=número];
.. _ yA + yB + yc. todos os pontos.da reta têm a mesma abs-
0: origem do sistema de coordenadas yo 3------------ cissa.
Ox: eixo de abscissas
Oy: eixo de ordenadas / N O, (V
Distância entre dois pontos J ' A S 4 //
+ +++
■ Coordenadas de um ponto •A
Todo ponto do plano cartesiano é associa­ dAB = V(Áx)J + (Ay)2' x=0
do a um par ordenado (x; y) de números reais:
ri AB Ax = |xA - xB|
Ay = |yA - yBl
, r . I P (x;y) - 1
Area do triângulo
c = 0 a reta passa pela origem.

2x + y = 0 1 2x - y =

x: abscissa do ponto P x+y=0 \ / x-y =


y: ordenada do ponto P 2 / /
(x; y): coordenadas do ponto P S - área do triângulo x + 2y = 0 \ . V ’
-^è-y -
XA /A /i
Casos particulares yA 1 1
S = — • mód -2- W ^ 2
• Todo ponto do eixo de abscissas tem ordena­ XB yB 1
da nula. 2
xc yc 1 ■ Intersecção de retas
• Todo ponto do eixo de ordenadas tem abscissa
nula:
Alinhamento de três pontos r: ax + by + c = 0
VA yA r A, B, C alinhados
>(0;y) (colineares) <=> s: a’x + b’y + c’ = 0

xa 1k 1
<x;0) r H s = jPj =» as coordenadas do ponto de in-
— •— xb Yb 1 = 0
tersecçâo são calculadas resolvendo-se o siste­
xc yC * ma formado pelas equações das retas r e s.
• Todo ponto da bissetriz do 1? e 3? quadran­ Equação geral da reta
tes (quadrantes ímpares) tem abscissa e ordenada m Equação reduzida da reta
iguais.
• Todo ponto da bissetriz do 2? e 4? quadran­ Ya 1
tes tem abscissa e ordenada simétricas: na^x+b-y+c “ ^3
yB 1 =0
Yn y=x 'iy / V
y 1 V /'1 à'' '-C
»(1 ; - 1) * B
, • (3; 3) •*J2;-2)
,•(2 ; 2) a-x+by+c=0 /*
> (3;-3) U «
,•11; 1)
onde (x; y) são as coordenadas de qualquer pon­
250 y = -X y =© • x + ©
to pertencente à reta AB.

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in = coeficiente angular ou declividade;
Posições relativas de duas retas Cálculo do centro e do raio
-a Ay
m = _ — = - i - = tga a ■=inclinação
b Ax í-3 Q , • 1 J 9 ■y * p ■ °
r e s: paralelas
metade, com
tina! trocado
To r/ s « m, *=m,
0 t
(ã ) (b ) - Qa; b)
a
p (termo independente) p - aJ * b* -

OBSERVAÇÃO STa equação de uma ór-


v mnferênda, temos, necessariamente:
• Os coeficientes de x* c y3 são iguais, in­
clusive emsinal e não nulos. Se o coefirienre
m =0 de x3 for diferente de 1, deve-se dividir to­
da a equação por ele.
• Não pode existir termo en x • y na equa­
ção.
OBSERVAÇÃO Estas propriedades só • O termo independente p t tal que
valem para retas não verticais.
n = coeficiente linear: ordenada do ponto em p =a3 +b3 - R3 = R3 = a2 + b1 - p > 0
que a reta (não vertical) "corta” o eixo das or*
denadas. ■ Distância de ponto a reta (numa dreunferênda, o raio í sempre po­
sitivo)
P(x„:v0l
r r: ax + bv + c = 0 ■ Posições relativas entre reta e
circunferência
• Reta e dreunferênda secantes:

|a - Iq + b - y„ + c[ d c, < R
dpi r =
' '
Reta c dreunferênda tangentes:
Equação da circunferência

(E^ d c, = R

Reta externa 1 dreunferênda:


■ Equaçao da reta, dado um pon­
to e o coeficiente angular
dçr > R

Sendo: C(o; ß) e r: ax + by + c = 0
[a • a + b - ß + c|
m = tga: x3 + y3 - 2a ■i - 2b ■y + p = o] dc,
x coeficiente angular

a) A(0; 0) e B(6; 9) b) A(2; I) e B(t 1; 7)


★ EXERCÍCIOS ★ C) A( —3; 4) e B(6; -1 ) d) A(l/3; 1/4) e B(7/3; 1)
1 3 3 . Determine o baricentro do triângulo ABC, sendo:
1 3 0 . Detcmune o ponto médio dos segmentos AB seguintes: a) A(0; 0), B(l; 3) e Q5; 12)
a) A{0; 0) eB(8; 12) b) A( - 4; 8) e B(3; -9) b) A(-2 ; 2), B(3; - l ) e Q - 4 ; 6 )
c) A(3; - 5)e B(6; - 2 ) d) A{2; 3) e B(l/2; 2/3)
1 3 4 . Determine o pomo B(a; b), sabendo que o pomo
131 • Determine as coordenadas dos pontos que dividem em M(l; 2) é médio do segmento AB, com A (- 1; 6).
4 panes iguais o segmento AB, sendo:
a) A(0; 0) eB(8; 20) b) A{- 4; 6) e B(4; 10)
c) A(5; - 2) e B(8; 4) d) A(2; 4/3) e B(18/5; 0) 1 35 . Determine o vértice C do triângulo ABC sabendo que
A(1j 2), B(4; - 1) e G(0; 0) é o baricentro do triângulo ABC.
1 3 2 . Determine as coordenadas dos pomos que dividem em
1 3 6 . O segmento AB é dividido em 5 partes iguais, sendo 251
3 partes iguais o segmento AB, sendo:

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P o segundo ponto de divisão a partir de A. Determine P 1 5 0 . (MACK-SP) A
sabendo que A( 1; 2) e B( 11; - 13). equação da reta r é:
1 3 7 . O segmento ÃB é dividido em 7 partes iguais, sendo a) y + 2x - 2 = 0
P o quinto ponto de divisão a partir de A. Determine B sa­ b) y - x - 2 = 0
bendo que A (-3 ; 5) e P(7; 0). c) y + 2x + 2 = 0
d) y - 2x - 2 = 0
1 3 8 . Calcule a distância entre os pontos:
e) y — 2x + 2 = 0
a) A(0; 0) e B(8; 6) b) A(l; 2) e B(6; - 10)
c) A(3; 12) e B (ll; - 3 ) d) A(2; - 3 ) e B ( - l ; 1)
1 3 9 . Calcule o perímetro e a área do triângulo ABC, sendo: 1 5 1 . (CESGRANRIO-RJ) Na figura, o triângulo MNO é
a) A( —4; 3), B(5; 3 ) e C ( ll; - 5 ) eqíiilátero e de lado igual a 2.
b) A(0; 0), B(3; 4) e C (- 9 ; - 5 ) A reta que contém o lado MN
é:
1 4 0 . (UF-MG) Sabendo-se que a distância entre os pontos a) 2x + yV3 = 1
A(0; 1) e B(t; 2t) é VTI, o valor positivo de t é: b) x + yV3 = 2
c ) xV3 + y = 2V3
a) b) 2 c) 3 d) 2 +2^ e) n.d.a d) x V2 + y = 1
1 4 1 . Se três vértices de um paralelogramo são os pontos e) x + y - 2V3
(2;0) (3; 1) e (5; 2), então o 4? vértice pode ser o ponto: 1 5 2 . Escrever as equações reduzidas das retas seguintes:
a) (4; 1) b) (0; 0) c) (6; 2) d) ( - 4 ; 1) e) (0; 1)
a) V
1 4 2 . (FGV-SP) A área do triângulo de vértices ( - 3 ; 3),
( - 1 ; 1) e (4; 0) é: ' rz
a) 1 b) 2 c) 4 d) 8 e) 16
1 4 3 . (PUC-SP) Os pontos A(l; 2), B(4; 3), C(3; 1) e D(m; n),
nesta ordem, formam um paralelogramo. A área do parale­ / V 5°
logramo ABCD é igual a: X
a) 5 b) 6 c) 3 d) 4 e) 7
1 4 4 . (CESGRANRIO-RJ) Os pontos M, N, P e Q do IR2
são os vértices de um paralelogramo situado no primeiro qua­
drante. Se M =(3; 5), N = (1; 2) e P = (5; 1), então ovérti-

a) (7; 4) b) (6; 5) c) (9; 8)


d) (8; 6) e) (6; 3)
1 4 5 . (FGV-SP) As áreas Aj eA2 assinaladas são iguais, re-

1 5 3 . Determine 0 coeficiente angular da reta que:


a) tem inclinação de 45°;
b) tem inclinação de 120°;
c) passa pelos pontos A (l; 2) e B(5; 3);
d) passa pelos pontos P(5; - 2 ) e Q(7; - 1 );
1 4 6 . (FGV-SP) Os pontos (1; 3), (2; 7) e (4; k) do plano e) tem equação geral: 2x + 3y - 1 = 0;
X V 1
cartesiano estão alinhados se e somente se: f) tem equação — + - j = 1.
a) k = 11 b) k = 12 c) k = 13
1 5 4 . Obter as equações das seguintes retas:
d) k = 14 e) k = 15

1 4 7 . (UC-MG) Se os três pontos A (-b ; t^, b (-?-; 0^ e


C( —1; 6) são colineares, então o valor de r é igual a:

a)T b>T ‘>1 d>í e>í


1 4 8 . (MED. ABC) Os pontos ( - 2, 0) e (0, - 3) estão am­
bos na reta de equação:
a) 2x + 3y + 6 = 0 d) 2x + 3y - 6 = 0
b) 3x + 2y - 6 = 0 e) N.D.A
c) 3x + 2y + 6 = 0
1 4 9 . (PUC-SP) Os pontos A(3; 5), B(l; - 1) e C(x; - 16)
pertencem a uma mesma reta, se x for igual a:
a) - 5 b) - 1 c) - 3
252 d) - 4 e) - 2

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155. (FGV-SP) A equação da reta r é: 1 6 3 . (CESGRANRIO-RJ) As retas do de equações
Л - + JL - - x = 2, y = x c x + 2y = 12 determinam um triângulo T.
a) 25 5 O ponto de coordenadas inteiras que está no interior de T é:
X a) (0; 0) b) (0; 4) c) (1; 4) d) (3; 4) e) (3; 5)
b) X5 + 25 = i
1 6 4 . (UNESP-SP) A área da região triangular limitada pe­
X
c) X5 _ 25 = i las retas JL + _L = I; — JL + -Z. “ 1 t y = Dé, em
V X 2 3 4 3
d) 25 = i
5 unidades de área, igual a:
-X + x = i a) 9 b) 7 c) 18 d) 10 e) 6
c) 25 5
1 6 5 . (FGV-SP) A área hachurada é igual a:
1 5 6 . A reta que forma com os eixos coordenados um triân­
gulo de baricentro G(2; 3) é:
JL + X = i d ) 2L + J L = l
a> t + 6 d> t + 6
b)y +i= > e) x + у = 5

c) f + i = 1

1 6 6 . (PUC-SP)Umaretarpossui equação ax + by + c = 0,
com a > 0 , b > 0 e c > 0 . Quantas das seguintes afirma­
ções são verdadeiras?
1. r tem infinitos pontos no quadrante de coordenadas po­
sitivas;
2. r passa pela origem do sistema de coordenadas;
3. r corta o eixo das abscissas num pranto de abscissa positiva;
4. a dtelivídade de r é um número positivo.
\[Õ a) nenhuma b) uma c) duas d) três e) quatro
b) y = 5 x I e) у = 5 - Y - *
3 1 6 7 . (CESGRANRIO-RJ) Se as retas do de equações
c) y = 5 - V3x у = Зх e у = mx + n são paralelas, então:
1 5 8 . (UF UBERLÁNDIA-MG) O ângulo agudo formado a) m = - 3n d) m = - y
pelas retas y = x e y = V3 * ( x — 5) é: b n = 3m e) m = 3
a) 30° b) 20° c) 50° d) 15° e) 80° c) n = - 1
1 5 9 . (MACK-SP) A equação da bissetriz de um dos ângu­ 1 6 8 . (UF-PA) As equações de dois lados de um losango são
los formados pelas retas r:x - y + 2 = 0 es:x + y - 2 = 0 dadas por 2x - у + 5 = 0 e x + 3y - 1 = 0; se os outros
é: dois lados têm como vértice coraum ( - 1; - 2), então suas
a) x = y b) x = - y c) x = 2 d) y = 2 e) y = 0 equações são:
1 6 0 . (FAAP -SP) Sejam Oxy um sistema cartesiano ortogo­ a ) 2x — y + 4 = 0 e x + 3y — 7 = 0
nal e o triângulo ABC, para o qual os pontos MA = (3, 1), b) 2x - у = 0 e x + 3y + 7= 0
M B = (0, 5) e Mc = (2, 3) são os pontos médios dos lados, c) x + 2 y +5 = 0 e 3 x - y + l = 0
d) x - 2y - 3 = 0 e x - 3y - 5 = 0
opostos aos vértices A, B e C, respectivamente. Pede-se:
a) achar as coordenadas do vértice A 1 6 9 . (FGV-SP) As retas (r) x + 2y = 5 e (s) 4x + fcy =
b) achar a equação da reta suporte do lado BC = 5 são paralelas se:
а) к = 8 b)k = 7 с) к = 6 d) к = 5 e) к = 4
16 1. (SANTA CASA-SP) As equações paramétricas de uma
reta são x = 2t - 1 e y = 3t + 2, onde t G IR. As intersec- 1 7 0 . (FGV-SP) Sabendo-se que a reta %// r, onde rtem por
Ções dessa reta com os eixos coordenados são os pontos: equação 3x - 10y + 30 = 0, e que r contém a origem, con­
a) ( - 3 ; 0) e (0; 2) d) ( - 7 ; 0) e <0; 7) cluímos que a equação de s ê:
3 J4 „ _ 10
d) у = ~ “ x + 30
b) (t ; ° ) ' (°>" 1 ) e> ( - T ° ) ' H ) аЬ - " Щ-1
Ъ) У - - - i r * <0 У = у - *
c) (t ; °)' (0l - r )
1 6 2 , (MACK-SP) As retas de equação da forma ax + c) y = 1 0 “ * + 30
+ y + 8 = 0 têm um ponto comum A e as retas de equação
da forma bx - 4y + 4 = 0 têm um ponto comum B. A 171 • (MAUÁ-SP) Determinar as equações das retas que pas­
equação da reta determinada pelos pontos A e B é: sam pela intersecção das retas: x + 2y = 4, 2x - y = 8
e são paralelas âs relas bissetrizes dos quadrantes formados

J
> )y = 0 b) x = 8 c) x = 4
d) x = 0 e) y = 2 pelos eixos coordenados (eixo x e eixo y). 253

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1 7 2 ,- (ABC) Para as retas r e a) - 4 b) - 1 c) 1/2 d) 20/7 e) 7/2
s podemos afirmar: 1 8 3 . (FGV-SP) O ponto da reta de equação x + 2y - 1 =
a) são paralelas = 0, mais próximo do ponto P (6; 5), tem coordenadas cuja
b) rfls = P, do 4? quadrante soma é:
c) (3; 0,4) está numa delas a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
d) r Os = M, do 2? quadrante
e) (8; 2) está numa delas 1 8 4 . (MED. ABC) O ponto simétrico da origem em rela­
ção à reta 2x + 2y - 1 = 0 é:
a) (2; 2) c) (0; - 2) e) n.d.a.
1 7 3 . (FAAP-SP) Determinar as equações das retas que pas­ b) (2; 0) d) (0,5; 0,5)
sam pelo ponto P(l; - 3) e que são perpendiculares aos eixos.
1 8 5 . (UF-RS) Os vértices de um triângulo são os pontos
1 7 4 . (MACK-SP) A reta y = - 2 é a mediatriz do segmento A ( - 1; 2), B (5; 1) e C (3; 6). O coeficiente linear da reta
que une os pontos: que passa por C e pelo ortocentro do triângulo é:
a) A(0; 0) e B(0; - 4 ) d) A (-4 ; 0) e B(0; 0) a) - 2 4 b) - 1 2 c) - 1 0 d) - 6 e) 6
b) A(0;0) e B(0; - 2 ) e) A (-4 ; - 4 ) e B(0; 0)
1 8 6 . (FAAP-SP) Num sistema cartesiano ortogonal Oxy,
c) A(0; - 4 ) e B (- 4 ; 0)
os pontos R = (4; 6) e S = (2; - 10) são vértices de um triân­
1 7 5 . (UF-BA) Na figura, a equação reduzida da mediatriz gulo RST. Sabendo-se que as alturas do triângulo relativas
de PQ é: a estes vértices passam pelo ponto H = (7; 5), pede-se a equa­
V 3 ção da reta suporte do lado RT.
VÁ a) y = y x
1 8 7 . (MAUÁ-SP) A reta r: 3x + 4y - 2 4 = 0 intercepta
b) y = - y x +3 os eixos Ox e Oy respectivamente nos pontos M e N. Deter­
minar a equação da reta s perpendicular à reta r pelo ponto
c) y = x P E r, tal que NP = 3 PM.
4 — 4-
d) 5y = - 3 x + 3
e) 5y + 3x = 0 1 8 8 . (MACK-SP) Na figura,
a equação da reta r é:
1 7 6 . (PUC-RS) Os pontos (2; 3) e (6; 7) são extremos da a) 2x - 3y - 1 = 0
diagonal de um quadrado. A reta suporte da outra diagonal b) x - y — 1 = 0
tem equação: c) 4x —5y - 3 = 0
a )x - y + 9 = 0 d )x + y - 9 = 0 d) 4x - 3y - 5 = 0
b )x + y + 9 = 0 e) x - y + 1 = 0 e) 3x - 2y - 4 = 0
c) x - y - 9 =0
1 8 9 . (UB-DF) O número m de pontos do plano equidis­
1 7 7 . (FGV-SP) Os pontos do plano cartesiano, cujas coor­ tantes de (2; 6) e ( - 2; 5) e a uma distância 2 da reta x = 1 é:
denadas (x, y) satisfazem a equação |x + 2y | = 1 constituem: a) m = 1 b) m = 2
a) um quadrado c) m = 0 d) nenhuma dessas.
b) um par de retas paralelas
1 9 0 . (PUC-RS) Os pontos A (2; 1), B (0; 3) e C ( - 1 ;J)
c) um par de retas perpendiculares
determinam um triângulo cuja altura relativa ao lado BC
d) um feixe de infinitas retas paralelas
e) um segmento de reta mede:
, V5 . . 2V5 , 3V5 F . 6V5
1 7 8 . Pelo ponto P(2; 4) conduzimos as retas r e s, respectiva­ a) — b) — c) — d) v5 e) —
mente paralela e perpendicular à reta t de equação x = 2y.
As retas r e s cortam o eixo das abscissas em dois pontos 1 9 1 . (CESGRANRIO-RJ) O ponto ( - 1 ; - 2) é um vérti­
tais que a distância entre eles é igual a: ce de um triângulo equilátero que tem um lado sobre a reta
x + 2y — 5 = 0. O comprimento do lado do triângulo é:
a) 10 b) 5 c) 13 d) 14 e) VTT
1 7 9 . (UF UBERLÂNDIA-MG) São dados os pontos a) 4 b) 5 c) 2V3 d) — e) - y -
A(2; y), B(l; - 4 ) e C(3; - 1). Qual deve ser o valor de^,
1 9 2 . Determine a equação da circunferência de centro C
para que o triângulo ABC seja retângulo em B?
raio R nos seguintes casos:
b) ü c) i) C ( 0 | 0 ) e R = 4 b) C (3; 0) e R = 3
a) — 3 d> - 1 ? d) C ( - 2 ; 3) e R = 1
:) C (1; - 2 ) e R = V5
1 8 0 . (UF-PA) As retas Ax+By + C = 0 e y [ 9 3 . Determine o centro e raio da circunferência de
o
são perpendiculares. Uma relação entre A, B, p e q será: quação:
_ 64
) x22 +. y..22 = b) x2 + y2 - 4x + 8y = 0
a) Ap = qB c) Aq = -p B p
e) AB = - — ) x2+ ) r + 2 x - 6 y - 6 = 0 d) x2+ y^ +2 x - 4 y - 4 =0
b) Aq = pB d) Ap = -p B Q
.9 4 . (FGV-SP) Os pontos A ( - 1 ; 4) e B (3; 2) são extre-
1 8 1 . (MACK-SP) A reta (r) passa pelo ponto P(l; 0) e é nidades de um diâmetro de uma circunferência. A equação
perpendicular à reta (s) dada por y = 2x + 3. Se o ponto essa circunferência é:
Q (a; 4) pertence à reta (r), então a vale: ) (X - l)2 + (y - 3)2 = 5
a) 0 b) - 3 c) - 7 d) 7 e) 3 |) (x - l)2 + (y - 3)2 = \/5
1 8 2 . (UF-RS) As retas de equações y = a x - 4 e y = ) (x +l)2 + (y + 3)2 = 5
= cx + d concorrem, perpendicularmente no ponto (3; 2). l) (x +l)2 + (y + 3)2 = V5
254 O valor de d é: ) (x - l)2 + (y - 3)2 = 20

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1 9 5 . (UC-MG) A equação da circunferência de raio 5, con­ 2 0 7 . (UFSCAR-SP) Consideremos, num sistema ortogo­
cêntrica à circunferência x2 + y2 - 4x - 2y + 3 = 0, é: nal de coordenadas cartesianas, um triângulo equilátero T,
a) x2 +y2 + 4x - y - 20 = 0 inscrito na circunferência x2 + y 2 - 2x - 2y = 0. Saben­
b) x2 +y2 - 4x - 2y — 15 = 0 do-se que (0; 0) é um vértice de T, podemos afirmar que o
c) x2 +y2 + 4x + y + 20 = 0 valor numérico da área de T é:
d) x2 +y2 - 4x - 2y - 20 = 0 3V3 3v'2 2V3 vã
e) x2 +y 2 - 2x + y - 15 = 0 a) 3V3 b) 2 c) 2 d) j c) 2
1 9 6 . {SANTA CASA-SP) São dados a circunferência (X) 2 0 8 . (UF-PA) As circunferências C] : x2 + y2 - 4 x +
de equação x2 + y2 + 6x - 2y + 1 = 0 e o ponio A (2; 0). + 3 = 0 e C 2 :x 2 + y2 - 8 x + 12 = 0 são:
A equação da circunferência concêntrica a (X) e que passa a) exteriores d) concêntricas
pelo ponto A é: b) tangentes exteriores e) secantes
a) x2 + y2 + 6x - 2y + 9 = 0 c) tangentes interiores
b) x2 + y2 + 6x — 2y + 12 = 0 2 0 9 . (PUCCAMP-SP) Considere as circunferências
c) x2 + y2 + 6x — 2y —16 =0
d) x2 + y2 + 6x - 2y - 20 = 0 (>„[) x2 + y 2 - 8 x - 4 y + 1 5 = 0 e
e) x2 + y2 + 6x - 2y - 26 = 0 (X2) x2 + y2 + 4x + 2y - 75 = 0; concluímos que:
a) ).] e possuem 2 pontos de iniersecção (ou seja, são se­
1 9 7 . (PUC-SP) Determine as equações das circunferências cantes)
de raio 2 que passam pelos pontos (0; 0) e (2; 2). b) À[ e Xj se tangenciam internamente
1 9 8 . (UF VIÇOSA-MG) A área do circulo delimitado pe­ c) 1.] e X2 se tangenciam extemamente
la circunferência de equação 4xz + 4y2 — 4x - II = 0 d) ?„] c )-2 são disjuntas e externas
É igual a: e) X; e X2 são disjuntas e internas
a) 12 1 Ji b) 3 n c) —-j— d) 9 n e) 2 1 0 . (FAAP-SP) A circunferência T de equação (x - a)2 +
+ (y —4)2 = a2 está no I ? quadrante e tangencia tanto o ei­
L 9 9 . (UF U B ERLÂNDIA-A1G) A distância do centro da xo Oy como a reta s de equação y = ax. Achar o valor nu­
circunferência x2 + y2 - 6x - 8y + 21 = 0 â bissetriz mérico do raio R e das coordenadas do centro C da circunfe­
do 1? e 3? quadrantes vale: rência X.
- Vã Vã 2 1 1 . (MAUÁ-SP) Quais são as equações das retas parale­
a)V5 b)V2 c)V3 d) e )— las ao eixo Ox, tangentes ã circunferência: x2 + jr — 2x —
- 4y - 4 = 0?
2 0 0 . (UF-PA) A equação ax2 + ãy2 - bxy + 3x + 15y +
+ c = 0, representa uma circunferência de raio 2. Então, 2 1 2 . (MACK-SP) A reta que passa pelo ponto P(2; 3) e é
2a + b + c ê igual a: tangente ã circunferência de centro C(0; 0) e raio 2 pode ser:
a) y = 3 b) x = 2 c) y = 2x d) y = - 2x e) x = 3
2 1 3 . (FAAP-SP) Num sistema cartesiano ortogonal Oxy são
2 0 1 . (UF-PA) O maior valor inteiro de p para que a equa­ dados os pontos A = (a: 5) e B = (1; 2). Determinar a para
ção x2 + y2 - 6x + 4y + p = 0 represente uma circunfe­ que a reta AB fique tangente em B a uma circunferência de
rência c: centro na origem.
a) 8 b) 10 c) 11 d) 12 e) 15 21 4. (MAUÁ-SP) Determinar a equação da circunferência
2 0 2 . (MACK-SP) X2 + y2 - 4x - Gy + kxy = m é a que tem centro na reta: x —y - 1 =0 , raio R = 1 e é tan­
equação de uma circunferência de raio 3. Então k + 2m vale: gente ao eixo y.
a) - 1 5 b) - 8 c) - 4 d) 0 e) 2 2 1 5 . (CESGRANRIO-RJ) A reta do plano xOy, que passa
2 0 3 . (UE-CE) A distância do ponto P (-3 ; 8) à circunfe­ pela origem O, é tangente à circunferência (x —2)~ +
rência cuja equação é x2 + y2 — 10x —4y + 13 n 0, está + (y - 2): = S, é:
compreendida entre: a) y - x b) y = - x c) x = 0 d) y = 0 c) y = - 2x
a) 7 e 9 b) 5 e 7 c) 3 e 5 d) 1 e 3 2 1 6 . (FAAP-SP) Determinar a > 0 de modo que o ponto
2 0 4 . (FESP) Dada a circunferência de equação (x + 2)2 + P(a; 0) seja o centro de uma circunferência de raio 5 cm, que
+ (y _ 3)2 - 25 = 0 e o ponto A(p; - 1), podemos afir­ tangencia a reta y = x.
mar que o valor de p para que o centro da circunferência, 2 1 7 . (CESESP-SP) Os valores de m para os quais a reta
o ponto A c a origem dos eixos estejam alinhados é: de equação x + y + m = 0 é tangente â circunferência de
a) - y b )f c) - y d) y e) n.d.a. equação cartesiana x* + j r = 25 são:
a) 4 ou_7 _ b) 3 ou 4 c) - 5 ou 5
2 0 5 . (FGV-SP) A reta 3x + 4y - 6 = 0 determina na cir­ d) -5 v 2 ou 5V2 e) - 10 ou 10
cunferência x2 + y2 - 2x - 4y + I = 0 uma corda de 2 1 8 . (SANTA CASA-SP)
comprimento igual a: _ _ Na figura ao lado,a circunfe­
a) 3 b) V3 c) 2V3 d) 6 e) 2Vã rência Xé tangente ao eixo das
2 0 6 . (UF-AM)Acircunferênciax2 + y2 + 5x + 4y + a - abscissas.
= 0 determina no eixo OX uma corda de comprimento 3. Uma reta r, paralela â reta r pe­
Calcule a e marque o seu valor, que é: la origem, intercepta Xcm dois
pomos. A abscissa de um des­
a) 4 c) 2 d) ses pomos c: 255

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Г
c) vazio d) um sem icírculo e) um círculo
a) 4 + V7 b) | - V7 c) 5 - V? 2 2 3 . (F G V -S P ) C onsidere a região do plano cartesiano
5 - V7 A = f(x, y) | x2 + y 2 ^ 6 ).
d) 5 + V í e ) ---- 2— Assinale o ponto que não pertence a A.
2 19 . (UnB-DF) Em um plano a foi escolhido um sistema a) (0; 0) c) (0; Vô) e) (Vê; - Vê)
de coordenadas cartesianas. 0 número de pontos de a que b) ( - V ê ; 0) d) ( V í; - V í)
têm coordenadas (x; y) que verificam ao mesmo tempo as con­ 2 2 4 . (U FSCA R-SP) Se 0 representa o conjunto vazio e
dições: IR2 o conjunto de todos os pares de números reais, então,
/'x e y são números inteiros com relação aos conjuntos:
x2 - y2 = 60 6: A = ((x; y) G (R2 : x + y - 17 = 0j
(xy = 40 B = ((x; y) E (R2 : x 2 + y 2 - 25 = 0j
a) dois b) zero c) um d) nenhuma dessas podemos afirmar:
220. (MACK-SP) O lugar geométrico dos pontos P(x, y) a) A U B = (R2
do plano cartesiano cujas coordenadas são soluções do b) A n B = í(5; 0), ( - 3 ; - 4 ) j
c) A H B = 0
q é formado por: d) A U B = 0
a) um quadrado d) dois pares de retas e) A U B = í(0; 17), (17; 0)j
b) quatro pontos e) uma circunferência 2 2 5 . (UF-PR) Em coordenadas cartesianas ortogonais, a
c) um par de retas equação:
2 2 1. (ABC) O número de pontos de interseção dos gráfi­ 2x2 + 2 y 2 - 4x + 2y = 0
cos das parábolas y = x - 1 e x = y - 1 é: representa, no plano, uma circunferência de:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 a) centro no ponto ( - 2 ; 1) e raio = V5^_
222. (CESGRANRIO-RJ) O conjunto dos pontos do pla­ b) centro no ponto ( - 1; 1/2) e raio = V5
no xOy que satisfaz fx 2 + y 2 ^ 4 ^ c) centro no ponto (2; 1) e raio = 5 _
(x + y = 0 e< d) centro no ponto (2; - 1) e raio = V5/2
a) um segmento de reta b) constituído de dois pontos e) centro no ponto (1; - 1/2) e raio = V5/2

65. d; 66. c; 67. a; 68. c; 69. b; 70 d; 71 146. c; 147. d; 148. c; 149. d; 150. c; 151. c;
132; 72. a; 73. b; 74. b; 75. 360; 78. a; 77. b 1 5 2 ^ а) у = x + 2; b) у = - x + 2; с) у =
RESPOSTAS 78. a; 79. 72; 80. c; 81. d; 82. c; 83. b; 84. a = V 3 ■ x — 2; d) v = —N3■ x — 2; 153. a) 1,
85. a; 86. d; 87. d; 88. c; 89. a; 90. e; 91. e b) - \ 3 ; c) 1/4; d )'1/2; e) -2 / 3 ; 0 -4/3; 154.
92. 486; 93. b; 94. d; 95. e; 96. d; 97. c; 98 a) \ 3 ■ x - 3y + 3 - \ 3 = 0; b h 3 yx + 3y
1. c: 2. a; 3. b; 4. a = - 3, b = c = - 4 ; 5. b; a; 99. d; 100. 2 10 ; 101. 350; 102. 4 5 1 2 ; 103 + 3 - \ 3 = Ó; c) x - у + 1 = 0; d) \ 3 ■ x +
6. e; 7. c; 8. a = 4 e b = - 3 ; 9. b; 10. 40; 11. b; c; 104. a) 35; b) 66; c) 6 6 ; d) 8; e) 15; í) n + у + \ 3 = 0; 155. e; 156. c; 157. c; 158. d;
'1 - Г ; 15. x = - 1
12. 3; 13. a; 14. g) 1; h) 1; i) 1; 105. a) (J) b) ( ^ j c) ( ^ j 15 9 . d (a equação da reta vertical é x = 0); 160.
I -2
a) A( - 1; 7); b) * + у - 4 = 0; 161. e; 162.
6 3 [ 1/3 2/3] 106. a)(5; 3); b) |5; 8| ;c)jl0);d ) {14]; 107).a)
у =2; 16. b; 17. ; 18. d; 163. d; 164. a; 165. a; 166. a; 16'- e>16t!-
- 5 15 15/6 1/6J
1 0 b; 169. a; 170. a; 17 1. x + у - 4 = 0. * .
19. a)
2 1 b)
3; 20. a; 21. e; 22. e; 23. a; : , o < ) < k k у - 4 = 0; 172. b; 173. x = 1; У = - 3 ;
24. a; 25.x = -4 / 5 e y = 3/5; 26. b; 27. x = 3 108. b; 109. b; 110. d; 111. n = 6; P = 72 0 a; 175. a; 176. d; 177. b; 178. a; 179.b;ISO.
e y = 5; 28. x = 3; 29. a; 30. c; 31. a; 32. 112. c; 113. a; 114. e; 115. a; 116. e; 117. c c; 18 1. c; 182. e; 183. c; 184. d; 185.b;
50; 33. 2; 34. b; 35. b; 36. d; 37. a; 38. ô * 118. b; 119. b; 120. c; 121. a; 122. b; 123. d x + 3y - 22 = 0; 187. 8x - 6y - 39 ",
* k ti (k G Z); 39. d; 40. b; 41. e; 42. a = 0 124. c; 125 — -6 3 V 2 = 0; 188. b; 189. b; 190. e; 191. e; 192- «)*
7---- ; 126. c; 127. a; 128. e
e b = 1 (dois sistemas são equivalentes quan­ + у 2 = 16; b) x 2 + v 2 - 6x = 0; с) x У
do têm as mesmas soluções; substitua no se­ 129. c; 130. a) (4; 6); b) ( - 1 / 2 ; - 1/2); c) - 2x + 4y = 0; d) x 2 + y 2 + 4 x - 6 y + 1
gundo sistema a solução encontrada no prim ei­ (9/2, - 7/2), d) (5/4; 1 1/6); 131. a) (2; 5), (4; 10), = 0; 193. a) C (0; 0), R = 8; b) Ф b
ro); 43. d; 44. c; 45. c; 46. m = 1; 47. a = - 2 (6; 15); b) ( - 2; 7), (0; 8), (2; 9); c) (23/4; - 1/2), R = 2V5; c) C ( - 1; 3), R = 4; d) Ç H ’2 2*
ou a = 1; 48. m ^ - 2 , sistema possível e de­ (26/4; 1), (29/4; 5/2); d) (12/5; 1), (14/5; 2/3), R = 3; 194. a; 195. d; 196. c; 197. x + У
term inado. Se m = - 2, sistema possível e in­ (16/5; 1/3); 132, a) (2; 3), (4; 6); b) (5; 3),(8; 5); c) 4y = 0 ou x 2 + y 2 - 4x = 0; 198. b ; » - ' ­
determ inado; 49. c (ache x e y usando somente (0; 7/3), (3; 2/3); d) (1; 1/2), (5/3; 3/4); 133. a) 2 0 0 . d; 2 0 1. d; 202. b; 203. b; 204. d;2^•>
as duas prim eiras equações e im ponha que os (2; 5), b ) ( — 1; 7/3); 134. B(3; - 2 ) ; 135. C( — 5; 2 0 6 . a; 207. b; 208. e; 209. b; 2Ю- R ' ’
valores encontrados satisfaçam a terceira equa­ - 1); 136. P(5; - 4 ) ; 137. B(29/7; 10/7); 138. a) C(4/3;4);211.y=+5 o u y y +^ 1 2 . 1 = 0
ção); 50. a (a solução encontrada, usando-se duas 10; Ы 13; c) 17; d) 5; 139. a) 36; 36 b) 20 +
das equações, não satisfaz a equação restante); + VTÜ6; 21/2; 140. b; 141. a; 142. c; 143. a; 144.
51. d; 52. b; 53. d; 54. e; 55. b; 56. a; 57. e; a; 145. c (as coordenadas do vértice da parábola ou x2 + y2 - 2x =• 0; 215. b; 216.
58. a; 59. b; 60. c; 61. d; 62. e; 63. a; 64. d; d; 218. e; 219. b; 220. b; 221. e; 222. a,
у = ax2 + bx + c são xv = e yv = dlAY e; 224. c; 225. e.

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