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1. Introdução...................................................................... 3
2. Mecanismos de ação do bloqueio
neuromuscular ................................................................. 6
3. Classificação...............................................................10
4. Efeitos dos bloqueadores neuromusculares..18
5. Indicações para uso de fármacos
bloqueadores neuromusculares ..............................24
6. Interação com outros fármacos...........................27
7. Reversão do bloqueio neuromuscular
não despolarizante ......................................................29
Referências Bibliográficas .........................................32
BLOQUEIO NEUROMUSCULAR 3
ACh Na+
ACh
Exterior
Músculo esquelético
Placas terminais
Potencial
Colina Na+ de ação
Acetato
PEPS
Excitação Contração
Canal fechado Canal aberto
Figura 2. Transmissão nicotínica na junção neuromuscular esquelética. A ACh liberada do terminal nervoso motor
interage com subunidades do receptor nicotínico pentâmero para abri-lo, possibilitando que o influxo de Na+ produza
um potencial excitatório pós-sináptico (PEPS). O PEPS despolariza a membrana muscular, gerando um potencial de
ação e desencadeando a contração. Fonte: Farmacologia básica e clínica. Katzung. 13. ed. Porto Alegre (2017)
Aceticolina
Bloqueador não despolarizante
Bloqueador despolarizante
Colina
Acetato
Placa motora
Colina
Acetato
Placa motora
BLOQUEIO
NEUROMUSCULAR
Interferem na
mobilização
Agonista competitivo da acetilcolina
da acetilcolina na terminação Excesso de agonista
Bloqueio bifásico
no receptor nervosa e causam despolarizante
desaparecimento
gradual das contrações
nervosas
SAIBA MAIS!
Durante o século XVI, os exploradores europeus constataram que os nativos da Bacia Ama-
zônica na América do Sul utilizavam o curare, um veneno nas flechas que produzia paralisia
dos músculos esqueléticos para matar animais. O composto ativo d-tubocurarina e seus de-
rivados sintéticos modernos tiveram uma importante influência na prática da anestesia e ci-
rurgia, além de demonstrarem utilidade na compreensão dos mecanismos básicos envolvidos
na transmissão neuromuscular.
Pancurônio Cisatracúrio
SE LIGA! Assim como os derivados de
esteroides, sua duração de ação é au-
mentada em pacientes com colinestera- Rocurônio
se plasmática atípica.
Vecurônio
Compostos aminoesteróides
Já os compostos aminoesteróides
possuem pelo menos um grupamento
amônio quaternário ligado a um anel
esteroide. Eles tendem a não causar
liberação de histamina e a sua maio-
ria é metabolizada no órgão-alvo
BLOQUEIO NEUROMUSCULAR 14
BLOQUEADORES
NEUROMUSCULARES
Fármacos não
despolarizantes
De ação longa De ação intermediária De ação curta De ação longa De ação intermediária
Cisatracúrio Vecurônio
Fármacos
despolarizantes
Hipercalemia
Elevação da pressão
Mialgia intraocular e da pressão
EFEITOS intragástrica
COLATERAIS
DO BLOQUEIO
Bloqueio da fase II DESPOLARIZANTE
Bradicardias
e bloqueio prolongado
Relaxamento cirúrgico
INDICAÇÕES
Tratamento de convulsões PARA O BLOQUEIO Intubação orotraqueal
NEUROMUSCULAR
Otimizar ventilação
Farmacologia básica e clínica. Bertram G. Katzung ; Anthony J. 13. ed. Porto Alegre (2017)
BLOQUEIO NEUROMUSCULAR 25
SAIBA MAIS!
Tendo em vista a abordagem definitiva da via aérea para minimizar o esforço respiratório e a
exposição do COVID-19, na intubação orotraqueal é preconizada o bloqueio neuromuscular
com rocurônio 1,2mg/kg ou succinilcolina 1mg/kg.
6. INTERAÇÃO COM
OUTROS FÁRMACOS
Anestésicos inalatórios
potencializam o bloqueio
Anestésicos neuromuscular produzido por
bloqueadores não despolarizantes
de modo dose-dependente
Efeito despolarizante da
succinilcolina pode ser
Outros bloqueadores
antagonizado pela administração
neuromusculares
de uma pequena dose de
bloqueador não despolarizante
Anestésicos
SE LIGA! Entre os anestésicos gerais,
Os anestésicos inalatórios potencia-
os anestésicos inalatórios aumentam
lizam o bloqueio neuromuscular pro- os efeitos dos relaxantes musculares na
duzido por relaxantes musculares seguinte ordem: isoflurano (maior), se-
não despolarizantes de modo depen- voflurano, desflurano, halotano e óxido
nitroso.
dente da dose.
BLOQUEIO NEUROMUSCULAR 28
BLOQUEIO NEUROMUSCULAR
Mecanismos de Classificação
ação
Interação com
Indicações outros fármacos
Relaxamento Antibióticos
Ação curta Ação intermediária Ação longa cirúrgico
Vecurônio
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Farmacologia básica e clínica. Bertram G. Katzung ; Anthony J. 13. ed.. Porto Alegre (2017)
Tratado de fisiologia médica. HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall. 13. ed.
Rio de Janeiro. (2017)
Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 7ª Edição. 2013
As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. Laurence L. Brunton, Bruce
A. Chabner, Björn C. Knollmann. 12. Ed. Porto AlegrE. (2012)
ALENCAR, Ananda Ferreira Fialho et al. Adversidades do bloqueio e da reversão neuromus-
cular. Rev Med Minas Gerais, v. 26, n. Supl 1, p. S22-S33, 2016.
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