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O que é ERP?

A sigla ERP significa “Enterprise Resource Planning”, ou sistema de gestão


integrado. Essa tecnologia auxilia o gestor da empresa a melhorar os processos
internos e integrar as atividades de diferentes setores, como vendas, finanças,
estoque e recursos humanos.

A partir da centralização das informações em uma plataforma única, o fluxo de


dados corporativos se torna mais fluido e é compartilhado com facilidade. Ao
mesmo tempo, essas soluções eliminam a duplicidade de informações.

Com isso, a solução se mantém como uma base única e íntegra. O resultado é o
acesso a insights valiosos, que contribuem para uma tomada de decisão acertada.

História
O desenvolvimento do sistema ERP começou há mais de 100 anos. O engenheiro
Ford Whitman Harris criou um modelo EOQ (Economic Order Quantity) para
programar a produção. Ele foi utilizado por décadas até que a fabricante de
ferramentas Black & Decker adotou outra solução para planejar as necessidades
de materiais.

O novo método ficou conhecido como MRP (Material Requirements Planning).


Na prática, alguns conceitos do EOQ foram utilizados e integrados a um
computador. Essa ferramenta foi usada por muitos anos até ser desenvolvida uma
nova metodologia em 1983, a MRP II (Manufacturing Resource Planning).

Nessa evolução, foram adotados módulos diferenciados e componentes da


arquitetura de software para integrar as atividades da companhia relacionadas às
compras e ao gerenciamento de contratos. A MRP II também permitiu a
integração de dados e o compartilhamento de informações entre os diversos
departamentos da companhia, a fim de melhorar a produção e reduzir os
desperdícios.
A tecnologia evoluiu nas décadas de 1970 e 1980, e a MRP II também. Seus
conceitos foram empregados em diferentes atividades empresariais. Tanto que a
nova ferramenta passou a incorporar os setores de finanças, RH e vendas. Em
1990, esse sistema foi denominado ERP.

É importante compreender que as soluções tecnológicas estão em constante


evolução para oferecer cada vez mais funcionalidades e benefícios aos negócios.
Sendo assim, a ferramenta tende a passar por atualizações frequentes, com o
objetivo de acompanhar as mudanças do mercado.

Como o ERP atua nas empresas?


Agora que você já sabe o que é ERP e a sua história de desenvolvimento, é
importante conhecer como ele pode ser aplicado à rotina empresarial. Em um
primeiro momento, o sistema ajuda o gestor a: administrar as contas a pagar e a
receber, monitorar as vendas e acompanhar os pedidos de compras.

A ferramenta também contribui para a gestão de pessoas, por meio da oferta de


informações sobre a produtividade da equipe, por exemplo. Dessa maneira, o
sistema ERP facilita o gerenciamento das informações de diversos setores da
organização.

Essa característica aumenta o controle e o acompanhamento dos processos.


Afinal, se cada departamento utilizar um software diferente, podem ser gerados
erros nas informações que comprometerão a capacidade produtiva.

Por sua vez, a integração dos dados aumenta a eficiência da gestão e dá rapidez
aos procedimentos. A comunicação entre as equipes também passa a ser mais
efetiva e os problemas podem ser resolvidos com agilidade. A consequência são
menos impasses com clientes ou fornecedores.

Quer entender como esse processo funciona na prática? Por exemplo: o ERP
identifica que uma matéria-prima foi encaminhada ao setor de produção. De
maneira automática, esse item é retirado do estoque e as informações do setor
de compras são atualizadas. Desse modo, há mais facilidade para controlar a
necessidade de aquisição de materiais.

Além disso, o sistema pode auxiliar os departamentos de RH e finanças. Por


exemplo: o gestor de recursos humanos lança os dados dos colaboradores,
enquanto o financeiro insere as informações de pagamentos. Nesse processo, a
solução faz o controle de todo o ciclo para evitar erros nos valores repassados.

Por fim, o setor de marketing também pode utilizar o software de gestão. Ao


perceber que um produto apresenta queda nas vendas, você pode realizar uma
campanha específica para mudar a situação e evitar um prejuízo. Ainda existem
outras funcionalidades oferecidas pelo ERP, entre elas:

•simplificação de processos operacionais;


•união de inteligência e qualidade para as informações;
•controle de estoque e de custos;
•gestão integrada dos dados;
•controle e cumprimento dos prazos;
•aumento da produtividade.

Desse modo, fica claro que todos os setores são beneficiados. No entanto, saber
o que é o ERP é apenas o primeiro passo. Mais que as aplicabilidades já
destacadas, essa solução também fornece mais transparência às ações
executadas.

Qual é a relação entre o sistema ERP e a segurança de dados?


Uma empresa só terá um crescimento exponencial e sólido se contar com um
bom software de gestão. Além de contribuir com as atividades operacionais, essa
solução também fornece subsídios à segurança das informações — aspecto
básico para manter um bom relacionamento com os clientes, conquistar
competitividade e evitar prejuízos à reputação.

Para ter uma ideia, esse assunto é tão importante que os gastos com inteligência
artificial e machine learning voltados para a segurança da informação já
ultrapassam a casa dos milhões de dolares. Como isso acontece? A resposta é
simples! A maioria dos modelos atuais de ERP trabalha em nuvem.

Esse ambiente online é mais seguro, porque conta com diversos mecanismos de
proteção. Essas camadas de segurança evitam a perda dos dados e também
aceleram a recuperação das informações, caso algum imprevisto aconteça. Para
entender melhor, veja algumas das ferramentas utilizadas para essa finalidade.

Criptografia
Essa opção nem sempre é adotada, mas é uma medida de segurança extra,
principalmente se contar com recursos avançados. A ideia é tornar as
informações inacessíveis para qualquer pessoa não autorizada. Esse processo é
feito por meio de protocolos de codificação específicos, que embaralham as
informações e as tornam impossíveis de visualizar.

Firewalls
O foco é o monitoramento do tráfego entre o banco de dados do ERP e os
setores que o utilizam. Com essa fiscalização do fluxo de informações, os ataques
maliciosos são identificados e automaticamente bloqueados. Apesar de não
influenciar o funcionamento do sistema, ele interrompe o acesso a determinadas
portas, a partir do nível de segurança estabelecido.

Controle do acesso de dados


O acesso restrito das informações oferece a visualização dos dados apenas por
colaboradores e gestores credenciados. Esse controle ainda permite saber quem
verificou e quando, a fim de reduzir a chance de invasões.

Ainda é possível implantar links dedicados, a depender das demandas e da


capacidade da sua empresa. Com esse recurso, você evita o acesso de pessoas
não autorizadas aos arquivos compartilhados.
Em suma, saber o que é o ERP e implantá-lo no seu negócio é uma forma de
manter os dados corporativos confidenciais. Você aumenta sua proteção devido a
todos esses mecanismos. Da mesma forma, evita que o mal uso dos softwares e
hardwares gere brechas e vulnerabilidades passíveis de exploração por hackers.

Quais são os principais módulos do ERP?


Um sistema ERP completo apresenta diversos módulos que podem fazer parte do
modelo padrão ou indexados conforme as necessidades da companhia. Conheça
os principais:

•faturamento;
•financeiro;
•compras;
•estoque;
•RH;
•fiscal;
•gerenciamento de projetos;
•produção.

Vale a pena destacar que existe, portanto, a possibilidade de personalização,


conforme veremos mais para frente.

Quais são as opções disponíveis para a contratação do sistema?


Há várias alternativas, mas o mais comum é ter um plano básico, que contempla
um pacote de módulos essenciais para a gestão da sua empresa, e
outros complementares, que são adquiridos conforme as demandas
organizacionais.

Você também tem a chance de incluir essas funcionalidades depois da


contratação, quando surgir a necessidade. Dentro desse escopo, apresentamos
abaixo algumas das diversas opções disponíveis. Confira!

Back office
Foca a área administrativa da empresa. O pacote básico oferece as opções mais
comuns, como estoque, faturamento, compras e financeiro. No intermediário,
você conta com os anteriores e ainda agrega soluções contábil, fiscal e ativo fixo.
Por fim, o completo compreende todos os módulos, o que oferece mais
autonomia à organização.

RH
É voltado para a gestão de pessoas e dividido em pacote básico e completo. O
primeiro é aquele que contém os módulos mais usados pelas empresas que ainda
estão no início dessa atividade. Os dois principais são ponto eletrônico e folha de
pagamento. Por sua vez, o segundo automatiza esses processos e as seguintes
tarefas:

•medicina e segurança do trabalho;


•cargos e salários;
•recrutamento e seleção;
•treinamento e desenvolvimento;
•avaliação de desempenho.

Plataformas de produtividade e colaboração


Nesse caso, as aplicações contratadas potencializam seu ERP. Por um lado, o
objetivo é reduzir os custos com personalizações. As opções são:

•BPM (modelagem de processos);
•WCM (criação de portais);
•GED (gestão de documentos);
•ESB (integrador de sistemas);
•identity (gerenciador de acessos e senhas).

Por outro lado, o pacote oferece uma solução completa de Business Intelligence
(BI). O propósito é aumentar a visibilidade de indicadores e dados para facilitar
as tomadas de decisão.

Ainda existem soluções verticais para 12 segmentos de mercado. Todas elas


automatizam a atividade-fim de forma integrada ao back office. As alternativas
são voltadas para os seguintes setores:

•agroindústria;
•manufatura;
•varejo;
•educacional;
•construção e projetos;
•jurídico;
•saúde;
•hospitalidade;
•distribuição;
•logística;
•serviços;
•serviços financeiros.

Como o software de gestão é dividido?


O sistema tem três camadas: apresentação, processamento lógico e
armazenagem. Confira como funciona cada uma!

Apresentação
Essa é a camada que dá acesso ao sistema por meio de formulários para
preenchimento. Ela faz a comunicação com a de processamento lógico, a fim de
realizar a transmissão das informações.
Processamento lógico
Esse é o local que recebe os dados e faz a integração com os diversos módulos
do sistema ERP. Ele é responsável por dar uma resposta ao usuário sobre
determinada solicitação ou fazer o armazenamento das informações.

Essa é a camada que recebe novas atualizações para dar continuidade aos
processos empresariais e aperfeiçoar os sistemas de segurança. Para isso, uma
equipe técnica faz o ajuste do código-fonte e uma nova programação.

Armazenagem
As informações que passam pela camada de processamento chegam até a etapa
de armazenagem, em que os arquivos são salvos em um banco de dados. Dali,
eles podem ser acessados a qualquer momento que o gestor precisar. Muitas
vezes, também é possível exportar para um arquivo PDF ou fazer o envio da
informação para a nuvem.

Como usar a solução em empresas de diferentes portes?


Muita gente que sabe o que é o ERP acredita que essa solução serve apenas para
grandes companhias. Isso é um mito. Até mesmo pequenos negócios podem
optar pelo sistema. Nesse momento, você deve estar pensando: será que vale a
pena?

A resposta é sim. Veja como usar o sistema nos três casos.

Pequenas empresas
Nesse caso, o sistema de gestão empresarial acompanha o crescimento do
negócio a partir de um plano básico, que tem um investimento inicial mais baixo,
mas oferece os recursos necessários para o bom andamento da companhia.
Assim, você paga apenas pelo que utilizar e, como consequência, evita o
desperdício. Além disso, obtém informações corretas sobre várias áreas — como
estoque, financeiro e comercial —, o que permite obter eficiência e inteligência
nos processos de gestão.

Isso ocorre por meio da eliminação de planilhas e implantação de recursos


tecnológicos, que gerenciam todos os aspectos do negócio. Com isso, é possível
atingir resultados melhores.

Médias empresas
As médias empresas têm a chance de se tornarem mais inteligentes com o ERP.
Isso acontece pela automação com inteligência artificial e análises preditivas.
Desse modo, os colaboradores atuam de maneira mais estratégica.

Ao mesmo tempo, são obtidos insights valiosos, que geram melhorias para a


experiência dos usuários internos e externos. Com o tempo, são implantadas
outras inovações, que permitem aumentar o compliance nos diferentes
processos, como os financeiros, de compras, RH, gestão da cadeia de
suprimentos e mais.

Grandes empresas
Nessa última opção, são acrescentados mecanismos de inteligência artificial e
machine learning para identificar oportunidades de negócio e implantar
melhorias. A partir disso, são adotados diferentes recursos, como:

•deep learning: aprendizado profundo que reproduz o funcionamento dos neurônios para
fornecer uma resposta;
•smart data discovery: é o futuro do BI e visa ao entendimento de todos os dados para gerar
relatórios automáticos;
•análise preditiva: verifica a probabilidade de um evento ocorrer a partir de diferentes variáveis
analisadas por um algoritmo;
•aprendizado supervisionado: prevê a possibilidade de decorrer determinado acontecimento
futuro a partir de um histórico de dados;
•aprendizado não supervisionado: identifica características semelhantes de um grupo, por
exemplo, de clientes;
•aprendizado por reforço: usa-se tentativa e erro para definir quais ações trazem mais
recompensa. O dispositivo interage com o ambiente e oferece um feedback, a fim de
potencializar os resultados.

Com essas ferramentas, sua organização oferecerá uma experiência digital


melhor, com automação de tarefas e execução de processos de última geração.
Assim, são incorporadas tecnologias inteligentes para subsidiar as tomadas de
decisão.

É possível personalizar a ferramenta?


Apesar de ainda gerar muitas dúvidas, a personalização é totalmente possível nos
sistemas ERPs. Inclusive, alguns desses sistemas têm características
diferenciadas, com conteúdos que utilizam até o sotaque de determinado lugar.

Os módulos que podem ser agregados ao software também possibilitam que o


gestor busque funcionalidades que operam de maneira mais adequada em relação
ao perfil do seu negócio. Por isso, tudo nessa solução pode ser personalizado!

O motivo? Sua flexibilidade. Por oferecer diferentes módulos — a fim de se


adequar às demandas organizacionais —, a personalização inicia ainda na escolha
dessas funcionalidades. Você sempre pode escolher o plano básico, mas também
tem a chance de optar por outras ferramentas.

No modelo mais comum, o processo de implantação é mais rápido e simples. De


toda forma, a possibilidade de agregar funcionalidades é sempre uma boa ideia,
especialmente porque você paga apenas pelo que usar. Com isso, a ocorrência de
gargalos no seu negócio é reduzida.

Ao mesmo tempo, o software se torna escalável, até mesmo porque está sempre


atualizado para acompanhar a legislação. Assim, inexiste qualquer possibilidade
de ter uma solução defasada. Afinal, sempre há novas funcionalidades e ajustes
técnicos, que elevam as chances de as suas demandas internas serem atendidas.
Quais são as vantagens do sistema ERP?
Este post já apresentou muitas informações sobre os softwares de gestão
empresariais e até algumas das vantagens conquistadas com essa solução. Porém,
mais que saber o que é o ERP, você precisa entender exatamente quais resultados
positivos serão alcançados pela sua organização. Quer conhecer os principais?
Veja a seguir!

Automação
Um sistema de gestão reduz o tempo necessário aos colaboradores para
desempenhar tarefas burocráticas e repetitivas. O ERP automatiza as atividades
e facilita a padronização de processos, com a adoção de estruturas simplificadas.
Assim, seu negócio pode desempenhar as demandas de forma ágil e com grande
potencial de colaboração entre equipes de diferentes setores.

Redução de custos
O software ERP tem o importante papel de integrar informações de diferentes
departamentos do negócio, a fim de facilitar o acesso aos dados. Dessa forma, o
gestor acompanha melhor o dinheiro disponível em caixa e identifica o valor
necessário para dar continuidade às operações.

Por consequência, ele pode fazer um diagnóstico mais aprofundado sobre


as medidas necessárias para diminuir custos sem afetar a produtividade. A
ferramenta também ajuda a identificar os níveis necessários de estoque.

O propósito é evitar uma quantidade excessiva de materiais e trabalhar com o


estoque mínimo, a fim de evitar despesas significativas e a perda de
oportunidades.
Acompanhamento das vendas
Um sistema ERP também possibilita monitorar o desempenho da equipe de
vendas e dos produtos com maior saída. Dessa forma, o gestor identifica se é
necessário investir mais em determinado segmento, por exemplo, ou se a melhor
estratégia é a descontinuação de um item que não gera resultados expressivos
para o negócio.

A ferramenta ainda faz o registro da venda de um produto, com a baixa


automática do item no estoque. Esse processo contribui para evitar erros sobre
identificação da quantidade disponível para comercialização, por exemplo, o
que favorece a diminuição de falhas durante as negociações.

Além do mais, muitos sistemas de gestão permitem a criação de alertas pelo


responsável do setor de estoque, com o intuito de ser informado sobre o
momento em que o nível de armazenamento chegou a um limite mínimo
recomendado. Com esse dado, é possível solicitar ao setor de compras a
realização de um novo pedido ao fornecedor.

Transparência e segurança
O sistema ERP cria uma base centralizada de dados corporativos — situação que
gera mais transparência aos processos e às informações. As atividades de cada
área aparecem em uma única tela para os usuários, no formato de um dashboard.
Com isso, há mais facilidade no monitoramento das demandas de cada setor.

Além disso, um software de gestão aumenta os níveis de segurança dos dados do


negócio, como vimos. Afinal, muitas ferramentas já possibilitam o envio das
informações para a nuvem, que, geralmente, conta com sistemas robustos de
proteção.
Integração
Os gestores nem sempre utilizam recursos tecnológicos na gestão e administram
as informações do negócio com o uso de planilhas de Excel. Apesar de ser uma
alternativa bastante utilizada, torna-se inviável quando a companhia cresce ou
deseja se consolidar no mercado.

Nesse caso, o controle fica mais difícil, pois o número de dados aumenta e os
setores têm mais dificuldade de promover uma comunicação eficiente. A
integração de ferramentas ainda facilita esse monitoramento do gestor e dos
colaboradores da companhia.

Assim, o sistema ERP permite acompanhar diversos departamentos ao mesmo


tempo. O setor financeiro, por exemplo, pode ter acesso às informações da área
de compras e efetuar o pagamento dos fornecedores. O software também
simplifica o monitoramento da previsão de vendas.

Com a identificação dos pedidos feitos pelos clientes, a equipe de produção


programa suas atividades com mais eficiência. Por sua vez, o setor de estoque
verifica com mais agilidade se os níveis dos itens estão adequados para atender à
demanda, por exemplo.

Fica claro, portanto, que essa integração de informações ajuda o gestor a fazer
análises mais precisas sobre o negócio. O resultado é a tomada de decisão mais
eficaz, que favorece o crescimento da empresa.

Diminuição de erros
O uso de diferentes sistemas dentro da companhia pode gerar falhas na
comunicação entre as plataformas e erros nas informações. A mesma situação
ocorre quando os colaboradores preferem encaminhar dados por e-mails ou
planilhas de Excel.
Com o uso de um sistema ERP, há diminuição de falhas no gerenciamento e no
registro das informações. A solução também evita que dois setores diferentes
precisem cadastrar dados semelhantes, mas que terão usos diferenciados.

Por exemplo: os vendedores lançam os dados sobre os pedidos no software. As


informações já seguem para a equipe administrativa, que as utiliza para fazer a
emissão de notas e boletos. Elas também são repassadas à equipe de expedição
de pedidos, a fim de diminuir o tempo de espera do cliente e os erros cometidos
nesses processos.

Gestão de pessoas
A falta de utilização de sistemas integrados, geralmente, gera a perda significativa
de tempo com tarefas administrativas. Essa característica leva à diminuição da
produtividade da equipe e da eficiência das operações.

Ao utilizar um sistema ERP, os profissionais dedicam suas horas de trabalho ao


desempenho de atividades que geram mais valor para a organização, como a
definição de estratégias de vendas, marketing e contratação de pessoas.

O setor de recursos humanos também ganha mais tempo para se dedicar ao


desempenho de demandas que buscam valorizar o colaborador, como a criação
de um plano de carreira e de cursos de capacitação.

Assim, os colaboradores se sentem mais motivados para desempenhar suas


atividades. Ao mesmo tempo, a empresa utiliza seu potencial humano para obter
diferenciais competitivos e se destacar da concorrência.

Auxílio às tomadas de decisão


Uma gestão mais efetiva das informações auxilia na identificação de quais áreas
precisam de mais investimentos, assim como das estratégias a serem adotadas
para reduzir custos. O sistema ERP realiza essas atividades e ainda contribui para
a detecção de falhas nos processos e a visualização dos principais fatores que
geram despesas desnecessárias.

Da mesma forma, ele conta com funcionalidades que permitem a visualização


gráfica das informações mais importantes da companhia e facilita a identificação
dos principais indicadores de desempenho do negócio, bem como sua
configuração para um monitoramento automático.

Em resumo, o gestor acompanha os KPIs (Key Performance Indicators), analisa e


identifica as principais causas dos problemas, e adota medidas para solucioná-los
com mais rapidez e eficiência.

Como saber se a empresa precisa de um sistema ERP?


Cada negócio tem um perfil e diferentes desafios. Contudo, alguns sinais ajudam
o gestor a identificar se a sua empresa passa por dificuldades. Essas indicações
sinalizam a hora de buscar soluções mais efetivas para a organização.

Conheça os fatores que mostram que a companhia precisa de um sistema


inteligente para melhorar os processos:

•a equipe gasta muito tempo em tarefas que poderiam ser automatizadas;


•o gestor não tem acesso aos dados e precisa ser informado pelos demais colaboradores sobre
decisões importantes para o negócio;
•a empresa atua com vários fornecedores, de diferentes regiões do País ou do mundo;
•a companhia tem diversos softwares que foram implantados ao longo dos anos, mas eles não
estão conectados uns aos outros;
•a equipe não identifica quais são os níveis exatos de estoque disponível;
•o gestor perde muito tempo buscando informações sobre a empresa e tentando encontrar
soluções para aumentar a produtividade e a eficiência;
•os colaboradores não conseguem compartilhar as informações com facilidade, situação que
deixa a companhia suscetível a erros;
•o gestor tem dificuldade para cumprir as normas vigentes e já recebeu multa por falha em
compliance;
•os problemas demoram para serem identificados e a equipe não consegue ser proativa para
resolver situações simples.
Se você perceber que algumas dessas situações ocorrem na sua empresa, é o
momento de investir em um sistema ERP. Por isso, vale a pena entender como
funciona a sua adoção.

Como funciona a implantação?


O processo de implantação do sistema precisa ser planejado com cuidado para
evitar problemas, como o que ocorreu com a Shane Co., uma joalheria do
Colorado, nos Estados Unidos. O projeto extrapolou o custo inicial estimado para
a implantação da ferramenta e ela precisou fechar as suas portas.

A HP, também dos Estados Unidos, sofreu problemas sérios com a implantação
do software de gestão. A falha gerou uma queda de 400 milhões de dólares no
faturamento em um de seus trimestres.

Além disso, os profissionais precisaram recorrer a processos manuais para


etiquetar remessas de equipamentos. Os executivos de altos cargos ainda tiveram
que parar as suas atividades para realizarem aprovações de urgência para pedidos
de 50 dólares, pois o sistema estava inoperante.

Como evitar esse tipo de situação? Mais que saber o que é o ERP, é importante
buscar ferramentas inteligentes e compatíveis com o segmento do seu negócio.
Além disso, é necessário contar com uma equipe especializada para implantar o
sistema de acordo com as necessidades da companhia.

Quer saber mais sobre esse processo? Confira um passo a passo abaixo!

Definição do projeto
Os ajustes deverão ser feitos antes da implantação do novo sistema. Ainda assim,
haverá outras correções, que deverão ser realizadas ao final do procedimento. De
toda forma, é fundamental conversar com a equipe que realizará a tarefa.
O objetivo é definir as etapas de implantação da ferramenta, a migração de
dados e os backups necessários para iniciar o processo. Perceba que alguns erros
simples prejudicam tarefas básicas, como a emissão da folha de pagamento ou de
um pedido do cliente.

Avaliação criteriosa sobre o fornecedor


O gestor precisa fazer uma pesquisa aprofundada sobre os fornecedores de
tecnologia para escolher o melhor ERP para o negócio. É recomendável buscar
uma organização com experiência no mercado, pois os profissionais já têm um
conhecimento aprofundado para fazer a implantação do sistema.

Além disso, é imprescindível verificar se a solução se encaixa no perfil da


companhia e se ela oferece módulos complementares, passíveis de adição ao
longo do tempo. Por fim, opte por um software que recebe atualizações
frequentes.

Assim, ele evolui conforme o surgimento de novas tecnologias no mercado. Ao


mesmo tempo, o gestor tem a chance de acrescentar módulos e funções à
medida que a organização cresce.

Escolha da equipe de acompanhamento


A próxima etapa é a seleção de alguns profissionais da companhia para fazerem o
acompanhamento da implantação do sistema. Muitas vezes, é
recomendável direcionar um colaborador de cada área, pois o fornecedor precisa
compreender as particularidades do negócio, a fim de atender às demandas
internas.

Gestão ativa do projeto


O processo de implantação do sistema ERP exige uma atenção efetiva da equipe
e do gestor escolhidos para fazer o acompanhamento. Tenha em mente que o
sucesso do procedimento está baseado nos detalhes e nas informações
repassadas pelos colaboradores para o fornecedor do serviço.

Sendo assim, é fundamental transmitir um feedback sobre os progressos


percebidos ou os problemas encontrados no uso da solução. Só assim será
possível chegar ao sucesso da implantação.

Análise sobre o impacto no negócio


O sistema ERP pode gerar muitos impactos nas atividades da companhia. Por
isso, é fundamental avaliar a ferramenta oferecida pelo fornecedor e identificar
como ela poderá ser utilizada para promover melhorias nos processos. Muitas
vezes, será necessário realizar algumas mudanças em procedimentos
internos para alcançar todos os benefícios oferecidos pela tecnologia.

Treinamento eficiente
A finalização da implantação do software exige a execução de um treinamento
para a equipe, a fim de que todos compreendam como funciona a solução. Se
esse processo for realizado de forma inadequada, os colaboradores tendem a
apresentar dificuldade no uso do sistema.

Em situações mais extremas, esse obstáculo gera, até mesmo, o fracasso do


projeto. Portanto, cabe ao gestor solicitar uma capacitação ao fornecedor que
seja suficiente para os usuários saberem utilizar todas as funcionalidades do
software de gestão.

Por que escolher um ERP TOTVS?


Como uma empresa brasileira, a TOTVS entende como ninguém a legislação fiscal
do país e, portanto, oferece ao mercado um ERP completo que atende a todas
essas obrigações. Além disso, o nosso sistema de gestão é flexível e especializado
em 12 segmentos de mercado, sendo capaz de atender à realidade de empresas
de todos os portes.

Veja como o ERP da TOTVS melhorou a gestão dos nossos clientes e trouxe
resultados significativos para as suas operações.

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Quais são as diferenças entre as opções on-premise e on-cloud?


O sistema ERP pode ser contratado no modelo on-cloud ou on-premise. No
primeiro caso, há aumento da eficiência e da segurança das informações, porque
elas ficam armazenadas em um ambiente virtual criptografado e com outros
mecanismos de proteção.

Nesse modelo, também há mais flexibilidade e escalabilidade. Assim, você


contrata um plano básico e agrega somente as funcionalidades que precisar para
o atendimento das demandas internas. O resultado é a redução de custos, já que
o pagamento é feito conforme o uso.

O sistema ERP on-premise é executado no data center da empresa — o que


significa que a solução precisa ser instalada em todas as máquinas. Ele também
oferece flexibilidade e controle dos dados, porém é preciso contar com uma
equipe interna especializada.
Isso porque, se for necessário personalizar ferramentas, o desenvolvimento da
funcionalidade é feito pela própria organização. Por isso, essa opção é pouco
adequada para organizações que têm menos capital para aplicar, já que é
necessário um investimento alto com infraestrutura e instalação local.

Além disso, há emprego de muitos esforços e custos com manutenção de


servidores, implantação e treinamento e capacitação da equipe de TI. O cenário
com o sistema ERP em nuvem é bastante diverso, como você já viu e entenderá
de maneira mais aprofundada a seguir.

Como funciona o ERP por assinatura?


A solução por assinatura está hospedada na nuvem e traz todos os benefícios já
citados ao longo deste post. De maneira mais clara, existem três principais
aspectos positivos a serem destacados. Veja!

Redução do investimento inicial


O modelo em nuvem isenta o custo com servidores e infraestrutura de TI. Ao
mesmo tempo, reduz os gastos com a equipe interna do setor de tecnologia.
Assim, você está livre de capacitações frequentes e ainda tem acesso a resultados
positivos e a funcionalidades personalizáveis.

Diminuição com os custos de TI


A diminuição dos gastos é percebida além do investimento inicial. Todos os
custos da solução são tratados como OPEX, ou seja, despesas operacionais —
que se referem à gestão e venda de produtos e serviços.
Armazenamento de dados feito com especialistas
As informações são hospedadas na nuvem, o que aumenta sua segurança. Além
dos mecanismos de proteção citados antes, sua empresa também ganha na
terceirização do armazenamento, já que os profissionais têm expertise e know-
how para cumprir com as melhores práticas do mercado.

Quais são as integrações estratégicas do software ERP?


O sistema de gestão empresarial tem como principal finalidade se integrar a
outras soluções organizacionais para subsidiar as tomadas de decisão e fornecer
informações mais precisas. Para chegar a esse patamar, existem algumas
possibilidades estratégicas, como as que apresentamos agora.

BI
A oferta de dashboards personalizados permite tomar decisões eficientes a partir
de diferentes indicadores da empresa. Com essa integração, há mais possibilidade
de entregar resultados reais, a fim de eliminar gargalos. Isso ocorre devido a:

•integração de dados;
•Big Data;
•serviços de processamento;
•entrega de insights;
•implantação de governança e segurança.
BPM
O foco aqui é aumentar o controle dos processos internos, fluxos de trabalho e
relatórios, além de facilitar a integração com sistemas legados e obter KPIs
condizentes com o negócio. Essas atividades são possibilitadas devido a recursos
como:

•central de tarefas, que apresenta pendências, prazos etc.;


•modelador gráfico;
•formulários dinâmicos;
•integração com sistemas legados, com diagnóstico integrável com qualquer fornecedor e
tecnologia.

E-commerce
O propósito do sistema ERP integrado ao e-commerce é atender indústria e
varejo de forma diferenciada, a fim de oferecer uma experiência positiva, que
aumenta as chances de fidelização. Ao mesmo tempo, o preço de venda é
controlado devido às informações centralizadas.

Você também consegue implantar a estratégia de omnichannel e trabalhar com


marketing, logística, vendas, pagamentos, app store e personalização. Assim, os
processos são mais eficientes.

GED
A Gestão Eletrônica de Documentos permite controlar, compartilhar e acessar os
arquivos de forma centralizada. Com isso, sua equipe deixa de perder tempo ao
buscar informações e trabalha de forma estratégica. Para chegar a esse patamar,
a função é embasada em:

•busca por conteúdo;


•taxonomia;
•visualizador de documentos;
•ciclo de vida do arquivo;
•visualização mobile;
•alçada de aprovação.
Fiscal
A solução fiscal integrada ao sistema ERP mantém em dia as regras da legislação
brasileira. Com isso, as ações estão alinhadas ao segmento de negócio, o que
evita a aplicação de multas e penalizações. Mais que isso, é possível pagar menos
tributos dentro do que as leis determinam.

RH
O RH atua de modo mais estratégico com a integração desse módulo ao sistema
ERP. Isso acontece porque a área trabalha de maneira alinhada aos outros setores
do negócio. Com isso, os relatórios fornecem insights relevantes, que contribuem
para as tomadas de decisão. Os principais processos burocráticos do
departamento também são simplificados, entre eles:

•folha de pagamento;
•ponto eletrônico;
•medicina e segurança do trabalho;
•processos trabalhistas;
•BI e analytics.

CRM
O propósito é melhorar o relacionamento com os clientes para aumentar o
engajamento e a produtividade da equipe de vendas. Ao mesmo tempo, é
possível acompanhar a evolução das operações e obter informações e dados
consistentes. A consequência é a otimização do processo de comunicação e de
outras funções, como:

•gestão de leads e clientes;


•gerenciamento de oportunidades;
•administração de equipes;
•geolocalização e rotas;
•gráficos dinâmicos;
•formulários.
Quais são as tendências para os próximos anos?
A tecnologia muda de maneira constante e as soluções recebem recursos cada
vez mais valiosos para a gestão dos negócios. Por isso, a inteligência artificial é
uma tendência em alta para a criação de sistemas eficientes.

Com essa tecnologia, a equipe decide com mais facilidade quando pode fornecer
desconto para o pagamento antecipado, por exemplo. Isso porque a inteligência
artificial faz a reunião dos dados e apresenta o impacto deles para o gestor.

A realidade aumentada e o machine learning também devem mudar o uso do


software com o passar dos anos. Essas tecnologias ajudam os profissionais a
realizarem as tarefas com mais rapidez e precisão. Assim, há uma contribuição ao
cumprimento das demandas, por exemplo, evitando erros na hora de empacotar
produtos para enviar aos clientes.

Pronto! Agora você já sabe o que é ERP e quais são os benefícios de utilizar essa
solução no negócio. A tecnologia ajuda o gestor a controlar melhor os custos e as
entradas de recursos, os níveis de estoque de matéria-prima e os pagamentos
feitos aos fornecedores.

Dessa maneira, consegue-se ter insights valiosos para aperfeiçoar a gestão e


aumentar a produtividade. Caso queira se aprofundar no assunto, segue uma
lista de materiais para leitura:

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