Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Louis Aragon O Camponês de Paris
Louis Aragon O Camponês de Paris
DL.
de Louis Aragon
(tradução comentada)
p······/'Z~:'ç?5J'~~······~~
M>\- - ~
/e:0
O presente trabalho é a trad1lçio do texto integral de
0!
······································
Bib.lio!;;r·~-o<tia ·········~··········~············~·········
Pre~ácio à ~radu~ão
i
sexual itéi~ Embora esse tema seji:\ espec: ialmente prop (c !o ;;to es:,-
hora.
lista inicial fazia parte tamb~m Philippe Soupault, com quem Bre-
ton descobriu em 1919 a escritura automática. o que fixou a data
de int'cio do movimentQ~ Depois, em i924, com :ia publicação do t:Wi·-
ao )'J!'"!J.PD~ L.oui-s Al"agon Permaneceu nele até 1932~ Nw-:-ss-e ano, o aiJ.·-·
vam E":Stl~emec idas de-sde o (~idl i o de T!'"otsk i, em 29, mas o eng:aJ:a ..··
dE: sua condenação~ Esse, entYetanto, acusou Bn'i:ton e seu.s ccHnP<.l ...
vou à y·up-tUF<"i. do grupo sUI"Fe~ãl ista com os CQ!nl.lfl istas .. A pav·t. ]l...
3
e 1e de i x:asse uma obra de i mport ânc i ~J. cent I" a 1 p:a!'"a o movi ment 0 ,
nante:
l negável
Loui-,; Ayagt1n, nada f'oi Publicado no !~t~asil :até asol"a, f':ato que já
4
II
moviHHiH1to abn~ e fed1a o 1 ivro com utn mesmo tom man i f'estál~ i o mui···
d iscUI'"SO Pl,.OPOlldo 1.1ma Pn~.gmât ica, 1.1ma n~·tór ic:a ou poét ir.:: a e tem
Funcicma assim como l..tm embai>::adc:w das novas que pr~·tende instau-
1··~-t" a P:..:tl'"t i v da n.tPhU'"a que anuncia (isso G:HP1 ica porque frequen-
nünc !<l\ d<:"\S mazelas do ~todo n:I:C ion<-~1 ismo hum.ctno~, apontae\o como
comme i 1 faut; seja como for-, tudo está coh\do :ao lugar, se1n 1~re.
te!~halter- ~
mesma fm·ma que ele diz qu('"' a vendedo!'':a de lenços não passa de
mont.
modo convencional, pois de: tão €-~xaustivas, acabam desor·ientando o
pevna qi,H? s~a descobre sob um<.\ saia que se levanta~ <P~ 24>~ A luz
1ec ionadcw·-dec i frador·~ Po1~ isso eo·1a deve ser entendida aqui f\l.lffi
sentido bem m<3.is amplo, pois não se 1 imita ao uso de <<U"t igos de:
re-alidade: "' o
na
~lado épico da vida moderna" que, segundo ele, ter· ia um::~ beleza
uma gl"'ande c idade ~- c!,.. iminosos e jovens sustentadas pcw a1n<~.ntes ···
da multidão~
metáfora da
Sabemos da impor·tância desse tema pana os Sl.trrea1 istas, que ore·-
in--
11..u:: ídez1
10
por isso lhe Parece menos encanb.1don~ ~14. O!~ a, POF a{ já se 12 ·::d:a··-
di ano~
da crianra
9 e do convalescente.•.~ d•
~
0
D ao•d•J·
~~a 1·•g
·-. o espaço que engen-
nova Par i s: v€-····se que o tema parece não esg:otl!w nunca a i m<.'\9 i na.-
assume um outro significado, mas nem por isso passa a guardar al-
real !stas, 1.1m eqiJ.ÍVoco nesse sentido podei" ia ser- gel~adQ em f1.tnção
de seu interesse pe-las pesquisas no c.~.mpo do sub··.. consc lente e do
duç;ôes~i6.
pir·a~,;.ão mate-;t··ia1~
• (p.l.40l
beijo dos casais dos jardins pt.ib1 icos. Seu olhar· capta o'!.:-f objeto~>
quE-~ assume o ~aspecto das divindades do Egito 01.1 dos Povoado'!:. an--
blico desde que apreendido por esse olhar que lembra a cimara fo-
.;;'Jt i co que nos passa dG:-sperceb ido, da mesma fonua que é n'tvelado-
N 'O Camponês de Paris, como de t... esto na natl"at iva sun~ea1 !s··"
de vez
mais à vontadt:-.:-, ê\PFOveitando a ocasião para me passar seus
taes Postais} paxa me fazet'" -ficar de acm. . do com ele a n~s!H~ito de
intr.:mpest ivame:·nte,
ria ser orientado, por~m. por urna exigincla de verdade que preva-
m~~nto anm1Ógíco, pas<::>a a dal" conta da r~~a1 idade CliJ, pode·-s0~ di-
rio que habita po1 tt~ás da apar-ência ordinál"'ia do mundo que nos
con·-
trad ftór i :as,
gem surFe:ali1üa. Nesse ponto das reflt?:-)<ÓG:s não de]}{a de ser úti'l
pode set...
~;egundo a qu<:\1 ~toda idéia é su.scet íve1 dES' passar do abstrato p:a···
de não mais se F ~·~ssa noz oca, co-m a qua 1 os esp (r· i tos vu1 gan€'S !?.e
r.:omo n:atJ.we:za apenas ~os objetos dos quais o homem está ausen·-
I,U\ia vez admitido qt,l~ o homem deve ser incluído na idéia de nab.J.-
reza,
;;j"ti:'llS'/' '~>"& 1 ae.~rece (« u « J para
in·-
tem a1go d~:>; intransffrT ível. N~:-;ssa Par i~:i- Sl.lfTei:'\1 ista 1 uni verso
significado dos mitos que nos f'orm:a deix~:tdos !!lel~.';; soe iedades
conh~cimento,
estátuas e
...
finge::; da-sconhíê;'t::idas •:t.:Je ná'a dir:'têm o p.as·s;iot:e
(p.33)
poésie:,
dos romanc:€s e outros gêner·cls 1 iterár i os apenas por sua forma ew-
Mais
ter escrito versos é admitida por todos, Pois há uma certa •qua-
sécu}(·) XlJil C{)lfi a Ant lguidade cLissica., ou os l'"om:ânt icos com l:l.
tico e seu evidente apelo aos sentidos··· nas model~l1<ls teor" ias
ele1 afinal, quem disse b~T lído (o gl"íf'o é dele> um !relato minu."·
bra o q!JE· Wa1tel'' Benj<..'\min definiu como a mobi1 i:zação das ~forças
Pl"'Ofet ic:amente,
dos 'õ(~nt Idos~ De oubr::J. P<J.I"te, o texto .,,urrea1 ista como exemplo
PBJ"\l O C0!1C!'"€"to~
Notas do Pref';Ü:: i o
2i
(2) ~~HAGON, Lou!s ·- Le: Pa~san d~ Paris (19:16), P<ll~is 1 Ga11ima 1··d,
"Fol i o", 1984
título di?.' um i.:':tP ítulo desse 1!\an i festa ern q1Je Bn:r·ton t<.presen·-
i 980' v.!.
(5) NEo·ssa ocaslíú:~ O':\\ Manifestos foram 1ar11;adoB"• aqui pela Edlton:t
Bt--as i 1 i ense"
(7) Essas idéias, tal como f"onun desenvolvidos aqui, devem·-se à~s.
106.
char~IV, p.787
23
stJ.rréa1 isme em ses oeuvres vives e-t d ~É'phémér ides stlrréal is-
te, fon11.m ret inadQS dt':: uma longa 1 ista dada pele) auttw nesse-
na França (p.53).
<i7) BENJAMIN, Walt:e!" ··" ·o surrealismo: o ü1t imo instantânJ.S'O da
p~i8.
(23} BARTHES,
(25) TZAI~A, Tr istan .... OEuvres ComplcHes, Paris, Flamm:aF íon, 1982,
5v~ parus, vol~ 5, pp. 7-28. O ensaio citado foi escrito num
P:al"t: !do Cornunista, em i932)~ Nem por isso <3. citaç:ão dc,;:· a1-
le immense du brouillavd·.
{27) Baude1ain::, Ch.- op~ cit., ~Le peintr·€~ de 1:a vie moden1e~,
Admite--::;e- com 1.tmente CliJf:: urn e:-{ame g~-~~a1 das idéias abstl"atas do
çâ.o de tudo aqui1ü qiJ.~' deh~ disser·<:<m seus antec~.;~ssm··eí:i-~ E po1~ is-
so mesnw eles não 1:~ensam nad~.l qlJ.e nâo séja em funç;{o de um en~o
ante r í cw, m"lda que nâo se 'i>"-PO í ç,.; sobre Hss~:;; ftl'TO, que ni:.\o Parti c: i ...
ocupado,
Pl~•~•PFÍ<L A objetividade da cel~t.;;za, eis com que alten:av:am sem
nisso.
per·mitem dist'in0ui-1a
"' do E'I'T">. ...,,.,.t,,··a
" A ,..... , :. .:.. "',_:.· . "'"'
, ,,.a 1·d
1 a d l.õ-.'. DE'Ssa c:J~en·-
evidência.
Não
J:.nlSSa!'" ~ O CBl,..to é q!,i(:"i' o pen:un3>o dos Pensamentos n~{o j:todet'" i<.:t PEH"--
manecer o mesmo: ~-1es r:>eguem i2!ll de·EH:;.r·dem uma Pl~eocup;Rç:â.o imPi21'' icv··
sa. Acab<). de se!'" abe1,.t:a a tampa d~-1 c<:~.h<a~ De tal fornn~ e>;;perimen···
to minha liberdade que nâo sou mais meu pr6prlo mestre.~ ln~til
empreend~s·l'" alguma c:ois:a .. E!J. não }(-?V:;u-ia nada adiante enqu;lnto fi-
ZI:-?F 11sse tempo de p:ar·:a(so. Sou o 1udiâo dos meus sentidos e cto
menos tê--las tocado com a mão, tê·"·1as sentido cE·deF e que, sob
sem. Acontece que chego em casi tavde da noite, tendo CFIJzado nio
~1lc=:1nce.
o
qye faço no mundo.~ uma maneira de vivar, mas não serla preciso
vii\o se confundi!" com <:H~ rea1!dadl!,·s d'i'.\ ap;:u.-ência: aq1Ji não há h!-
iFl..t" a não se!" p<.w;a m!m. Em vãQ a !""a::r.ão me denuncia a dd:<t~.dura d8.
na. Entre, senhor, este é meu corpo, este é seu trono. Ad11lo meu
delírio como um lindo cavalo. Falsa dualidade do homem, deixe-me
sonhar um pouco com sua ment l!,..a~
esse esp Í!F i to e ess<J. necessidade~ E como o homem que se desvenc í··"
caiu, pouco a j:H)1JCO, tudo o que vr~·m dos sentidos. Mas quando os
mais sá!J i os dos homens t lV(~!"em me e-nslnado q1.1€ a luz é uma vibni-·
n~{o tETão dado conta da.CJili lo que me imPo!··ta na luz, daquele pouco
nal ismo humano~ Ess(:\' m~:r-do do eYr-o, que na evas.ão das minhas
dm~ sentidos~
q1Je 1:-~u não a fundamentf,~ apf:·:nas sobre um de1 Í!'" i o de lnten. . pn?.ti:lt;âo,
nem o Figo!~ duma ld)3 iça, nem a fo!~ç:a duma sensação~ Po!'"'ém neSSE'
Ü1t imo caso o homem, que paSi\HJU pcw dlvt:'F'S<ns E:'SCo1as seculares,
nem os sentidos, nem :;~ razã.o podem -.. a não sev· numa Jogada de
das
te,
Não q).H"'V'C) m<:'\ i s me abster dos (O?t'Tos de m&ur:; dedos, ciQs en'"os
de:· meus olhos. Sei agov·a que {des não são armadilha~. S!l"'OsseiJ::;:s 1
mas sim c:w;-ios;os caminho~:> em direção a J.tm objetivo -que n:ar.la, a·lE:m
de1es, pode me !"E:'VE:lar ~ f-1 cada e-n~o dQs sentidos correspondem es-
chumbo,
,;,' cada l.lm de nossos passos~ L4. onde o homem viveu começa a 1end:a,
1á e1e vive~ Nao .;;!IJ&:r·o m<::"li':'~ ocupar ll\€!.1 Pf:.'nsanH:~nto com a1gcJ a1Ê-til
não têm 0~>-:Pe!''í&.ncia del<..\1.. Uma ciência viva que se '"~ngf.mtka e "'•E:
su.icid<C~.. Se!"ia d(·!"" m2u direito·- te11ho já vinte S(·"'is ano"",·- p:;:u-tí-..
~vança em sua pr6pria vida, como por um caminho mais e melhor pa-·
-~"'"''"'""~"" ,.,{ ;;/;'/N,o/< ,,Y ,-,;,..P''" >' ,,..., '"/'•'•-" ,_.; /,.- ~,_,,,- 1//'"'"~ •<-'<;<> >'<'-""' / ' ' / " ' ~ «»,;'""~"' ,,;,_,--_;,;;...,.,,-,,,
>;'
,,_,, """''"'""~~"" ·'"'"é,--.,·Jf /»•McY' ,4 ,>V/'"~.-.-,-.-- .• <~ -"•'""~ ~-·-~,/. /-,/"'<?·~-.~~<> ,;_!'"'' .;(~...r.-_r«,-K rn,- "
'' ,•
..,,.,_~:.-~·· ... -.- .... ~, ,;"+"' •"/""' "" "'•'''-' "'"'""·/~;;..,_ ..... •" ""' ""-'-~"'----r-~-/" ,--'"7---
, t• r ""M ,-~ ,,._/,. '1;;>.»,4#; :' "" _,-;~~/"''"fl~M, ... :.;.;--:--·,;' ~;~- ••7""'·~: okNM«d•""' 4 ..t:~_d,_..,_/.:,~·m/.->o/c~-9<----·
"' ;/"·"~/'"' f.i_,d,,-.•, ;;,,_, "ij'•/j "w'' ,do /-lj'"'" /"' d.c~, -'"'/"-'"•)'V• ,y/,.;"~"'"" yp~--"-~-"-"' ,,(, f"'i'·-c
J:"\'""' l"''"~~.t,,"'""" ,,, ~··• ~ ~ """"" ~" i, .• (,,.,, """'' ,, '11'-' >õ\,J'',"',. ""'"' ifJ .. ,...,_,,., ,&.ir~:~.:_;:~N·u:....-~~r.• ~~
! .~ '
I /
/; i
' I
'!
I
!.,
,,
ii
//
/f
l! 1
_f
p
fi
'
.·!'! ,•
/f
i!
;/ ,1/
i!
'! /i
I l'
//
!
I
,.
2!6, Utlwgraphlc, !H22. ;umnncc 2H>-221. Lc Pass;!!_l.C de I'Opéra, JH22-!823. tlémolí cn 192:
D interior da Pass·agem
Em Le Pa.!iSil.9f:!i WI type arcititectural ® XIXé~~e sii!cle, d>:.· J F. lleist
J.924
~~,~-'Pe:nt inamente,
quem
, num
Toda a
det&1n o passante sonhador se ele n5o volta para elas sua di ra-
ç_ esfinges que nâo lhe colocam q•!est mortB. i s.
Mas caso ele saiba adivinhá-las, entio este bio que as interro-
co11hecerá Jamais.
tier,
levard dos Italianos. ci qiJase no n(vel do Caf~ Lu{s XVI que 01e
t el duplo que se abre por uma ~nica porta ao norte, sobre a rue
Chauchat,
do livreiro P doca
bre tod11 este comprimento, um hotel cujos q•Jartos nio t&m outro
Ho+: 0"1 Monte Carla lhe faz sobre o muro que for·ma o fundo d2 rue
!) 1v j
1erstJ~asse,
1a. Picabia, da ~ue Darcet, tamll~m mo1~a de tempos em tempos num 0
11ma can~âo que se desfa~ depois iJma felicidade, Medos que se de-
tabilidade. Quase n
~~,
•.·.1. "· r:t "·'·. s-~ u., que e 1 a espera ce
I ma1s
. natural do mais regular dentre
<.·. e,,,
-" ,·.•.•.· I'' :-.•...., '.'·
·~ •1 ,,., ·..•..
'~ ,· n ·"r.;:. ·J.
. ,.. ,. •.·.i, ·,•·•.. d •,·-":
i--- '- il u,,,.,
-" "' " •' iJ ,· ",.
, . . •1 1 ,.
• . . . emJY'O-"IlHi': 1
çe um('1 ·lTif_ e-m qu..:::·
meu am•go No11 foi detido por más ra s, uma hist&~•a de barulho
11hor? Casos como esses nic pass~m de tolices. Ao menos eles nâo
Saint-Germain, que no ano de 1920 foi roubado e1n vinte mil fr·:~_r\ ...
A porta do im6ve1 ns 2. que dÁ acesso ~ escada do meublé,
permite perceber, atr
'
:,~, m.:'*r9>i.·i)l d;~.s 9~~.1P!'·ías, 'E'SSO·E·s dois \J!!i.'lhns que podern "0.ev
vistos usando s•Jas vidas, ele a fumar, ela a coser, a c:oser ain-
cio,
e p(~·lc.l
" . "
ia ~travis de um pedido de
do '-'.1'" .;1(-;:-<:sv'::t. i 1·· a.dc1 de que e1Gi·'E- wst<"v~.;;.m r·•::.",N2~st i dos" Fcwa no r;.·qu Í'v'ocu
2nsina1"a seu pai, oficial de caça do Reno. O que teria vindo fa-
"ü ith::-D.}I"
noventa era1Js Para diante, de tal forma que a metade superior dos
, Fl12 n
h:'l-i
mi 1
i.-;·m
combatente 1914/1918
Ferido de guerra
di,;· ds i:;:sfi·r," T!-·:o·ü;R·---~-;,::c dt: t.HlFi< \/id'nl:cJ.de1n3. SJ.Uen'·_;;_o_ ch:'\1 qu.e :,~_indi'l
n passa das chicanas legais e das vaias nos debates entrr ho-
~ 1nas aqui aparece co1no a Redentora, o Sol novo que ela foi
luta enco11trarnas
ve hlst Í'"'
DE DOENÇA
DF LUTO
havi~m coloc o um artigo de jornal extraído, do
de maneira justa.
Pn1'·tanto,
i nd í •Jn.J..;;:iXo
que t2 uma
yzr:.d.~J.a&;ii.tl
deixando-me na impossibilidade
a c:ome!~ciante
.91.J.fLJ.i...tg.nh.;LlJJ..s..tllià ik ÕJ;;'~.
Tratar :e;.<.p.t i
Gra~.;as às su.b·-locaçf:íes
e despesas de mudanças
cm 1 ras de cimbio pela
\
1·1
.,cem
'
de\ ai~Li~Jo do Hien Pub-1íc quf:: vimos; no come\''>::Í<:<nt'c·: de
postais, os desapropriados quase n podem citar outro além de um
28 de março de 1924:
LA D'ANT:[N
on3micos do Bairro
·----·----------------------------------·-------
--------------·--·-----·-·~--------·-
J.JP in i
pouco de publicidade?
APELO
bi:'\if'I'"O,
n'lhos,
se completa ~s cegas sob minha ftcnte, para depo i"'
nc'
•s f~gocitoses? Agitem-se,
desespersdamente, vibri
feito a dança dos co16ides, o que significa seu cinema? Tento 12~
meio:,;;, es-::;e.-o;_ C<H".::u:t,':T·e·s cu.neí f'cwl\lt?S inc·:•S'~0;o:.;:~.nl':(f'\\h::O'nt:e· tlr.,u1o;;+orlr,~;d,·)s
donda como meu olho. Pu a esquecia ji. Passeava sem pensar que
i.'.""S;peJ~Ando ..·me,
plo joga do amor e da morte a Libldo que, nos dias de hoje, ele-
:::! ~~·1.1. t: o mo t ~:'mp lo 0'2. l i v;r o·s de med i c t n -3. ~,;; VB.::JIJ-S' ( ?. ;;tgül'. ;" Si:?S u. i d;·;~. P e ..·
l lU·f'TISi.·t: ,i.;;nH
3 ~ s tEd3'E: xe d 1Y<::·s""' au ..,L1í>:.·E:J. t:: l.tld :;, \': pY.': u -:coa~ 1 C) u s:e,TlS ·e xe d o f rq. Ol:H:r~-' o p
m;-;f)E~(\1 1 \':nU>; \ô'.:J'6Tiq dflb l2::JUl2!.,·1>1 li.\ '<;;.;;:._,J;Jl.j1_Y1Ul ',;}\!_<p -tilp~.'P\ [·eAfll,d li\U -'j.jJ
·::;.a:) 1 l d\ü 1> ::< '"' Y: n·:s '"~'f!; l Aa l "E: G ·s-e:·s-s:au s.a :~ tncs.-:;,-e d s-e i ut:: ·l ! ·;:o.\;:m t -,_,; -'.-:' ·y,;::). d .At) -:J
::!! -* U 211.\! 'L 2:< t·, \ ·:;;. U .~)Si- .)) '2! 4 t~aun:>. .) ! 2.1 rn.~ p Xi;!,'\ ~,;,a_).?.; \.j í. n~\1 '"0..2; ..,12'! L[ I fll.\.1 \H·? .AO d 's;.t,,p
., ...
·t-:~·~:o·:'l·~>q .:':J J·Jfnc.p] dp ·cõ>ax::nnnu.! 'otn':1l·3f5.:::Jt\ o~u;:-;unH>!.nf' tYE: w:a:~znuqns '·"c~
·O:.B'õ>~1:0~! p 5-é:<(.U'ii:'?S"':d S'f':{.lrC-\- 'B..,Jaclp 'l'i:p maBBSSB<J ~tN ( .. \ 'i'd:n' ·e\ ~1 \ 6<'.' -?'.'l:;;
owa~ sew "E~Bw e noBor a~t ata o~~taa ·~a~tnw ayt-B!~a~ed '"' i \211
-I J SBTIS 3~4U3 'Sfl :;-:' :t U .;:). \UC;-?, .2< fi b -:ôl lJ ·;;:: f.! ! A TI p BU!N "S!Afd ap Q!J
op D)!j.:lB<:·: X0:'(.f1:J! :1 d1B<:l -e: 1n::f! )~:i-LIO::> o.,IB 6 oultõ.a\U op D),!.:0fT•':S cu~no v.m
mo~) o~;arn-::' urn .:;'!p ::hqa..-~ 1::,1 ~ tB! :•u·t: qns.;. <:;~n.:p! l'EêS.,F.i::>/,! ur1 c: 't:L!au-eo
o !S ma i~j ?o~t.;.-J a 't&a. O!~BU!W~a~ap ewn !YlQ!j~B as )B ~od a O)af
() 'f:AOdAO~)U! :;;;}..?!! 'f!:punf:;21'i.'i. \'.,Li a ~ou owo~ a 01!SfTlS owo~ ~)fi l Oi\·/<
l.:L! ! -:óí \1.1 1 -·H) ~r•s rua as-e~uasa~de '[aBaH Z!P 'OA!A orrpJA!PU! n
"•
r·,---
·"' .:J
delas, seus vest{gios de
dlg11mas que fazem aflorar SIJavemente em mim o ~iso, devido & des·-
q~e r2ina entre seu físico medíocre ou buvlesco e o
que n3o & exat~mPnte a dos boulevards, enfi1n: alg1Jma coisa que
t2m o sotaq~te do destIno fixou·-as nesses 1 imits~. Outras frequen-
pira ainda sua vida social, ele t~m 11ma posiç , uma pasta de do-
j- i o.
,,
f·"C>t (:1.((,(-: <;; mod<R . \)8,1" l <:\111
' n~,ens i \) (-:· \ ment e com c ~tu ' como
~~
" FSSi:\'S
on (2·:·; dos \}()f r o,;. d;;i, F 'i o r· t'<\Co: 9 I'" :<l qu.e p IJ!fl ""'''":'st ' dü
!'i'!::;!, i'' l
'"·
arrn~eado nos dias de chuva. A ária q112 elas cantarolam m11da tam-
h:;I
de maravilhnso q;Je me disp ao p~azer. A essas damas, j:Jn-
de:.'
u v0nd0dc1v de tec\rlos das Mil e l!ma Noites: ele desposara uma Ja-
o ltiu.1·1:; n
POiS,
ch.il:0. no
o1hos:-
nSo direi mais nada* a respeitn dessas ceras q•Je a moda despiu e
\;i;! c i- iy, p
$1&t IOTliGA C~tó' -""''·
te i'"- de aranha furtou-assp.
parecerem sob 11m gr~nde inseto mav·rom. Uma libdlula voava b•1sc~n-
o . '
voce J4 esqueceu,
meu c:aro? Apenas olhe minha pele. Embora imort~1. tenho o ar· de
1_,._
os que escapam dela e é apenas e11tr ante em tal antro q11e esses
J ng:.-AdOI'' e ::c.
as eles se e11tregam
gias rio 11Jgar e tornam-se, por sua vez, homens. No segundo cahe-
1e \ t' c 1 I'' O,
. 'l '! ,
de Portugal·
ql);;-:-:--·
ja ds Trinit~. vindo pa~~ ~
VINCENT
I'IERilE
HAMEL
ERNEST
AI)R IEN
CHARLES
tn. Tsso ? tudo por hoje. 0 que eles s~o de uma escola em qiJP se
como se
(*)Variante de mexeriqueira
rr·ec•so da galeria em q11e me encontro teto parentesco, P:<at~mente,
com
o se-nhoF LANDRU
é vestido pe1o AU=-AIATE MUNDAN-O
Mas palavra q1Je, para cada Landru morto, aí estâo dez desce-
e: veJo·-os desfi-
v1vc um povo igno~ado, q:Je pouco se preocupa com suas lendas. Ve-
de visita na hora,
eu, mas com ma\s nobreza. NUo carrega lensn. Fls tem 0ma expves·-
I:"'ISMO
PESSNIBMO
1M ISO
Tt"iiSl4D
caminhe de volta.
PESSIMTS
IMI p
7-í
Q•Je debate ridi(ulo, 11ma chama r1o fogo. Voe& nâo deixará seu na-
V!O de 11
de ::J:.mn
tu.íd;'A'.S 1
um ar de bordel e de luga1·es
chada ·-e essa palavra otultn 11ma gama in1iefinida de ind{cics v0-
clara 2 mul~tn•Jrante. 0iá IJma grande tentaçio no desconhecido
tima, nada pode deter essa tormRnta adorável, tudo prec.pita esse
duplo qu_,~-' P r·
que ela atrai, com uma exaltaç selv0gem, por um suicídio des•J·-
IJma pedra. E aldm disso !Jma redYa tSo fria, impass(vel dia11te de
trairia que ela se dá conta disso. Nada, nem sequer um lábio tr0-
ma banheira: voc&s podPm rir, mas nio sabem do qu§. Todas lasci-
Possibilidade de encontvo
Çfj)\\
c:itado pelo amo1• -mas ning 1n mais qiJer propor para nosso oçio
IJ-
2o
1'1'
p:J ·1·•·'1''1
)t
\.\o·. \. .' •..·1.?1'
· · '1''.11·.·.: ·.·.~~~~·~p
·'·'· .. IJ,'IIa lJ·n,·r~
~""' e· imensa sala em c1UP dormem di-
rada de sombra, eles se 0ncontrarão sem que ninguém saiha.
nha previsto o uso que d2veriam fa2er de sua obra: será que o en·-
Tenn2•metro" 'c:obre c• P•z·qiJeno ccH'Tedor d(~- q•J;,; f<:do ,.~, :c:.obv-~.". o bou1e ..-
vard dcn;; It;;i_li::ino·:.;;., u.m c.::n-to C:<R-fé Bl<?xd fa_,;;. ·!\l\.. c'.'-: à 1i'v'r·::.~ri~" Re:;J.
io de reflexos que se
sob r e '"·
ica 1onginqi,lB e suas sangrentas epop~ias. Voe
•• ..•.·,·,,,J,l
, .. l•.·.•.•.·.· i·.l•."·'·'··
J- •.·.~~,·1·.~.·.
e-~ ~~ s I I .
ve~catPiras · nesse
,.,.
<'lO l;crt~<"tO 1'\·dc·it;ldo, de;scmboc~1 no boulevard do::; It<o<."li:c1 no'::; '"n pe
mesma co i s:a fosse chamada ora de um nome, ora de out l"O, sem que
d1z ~si !nesmo que querem engan lo com us mulheres nuas do harem
l
~w
.. ido .. com essa m~sica senti1oental e vulsa1~ e,
quanto a dama, antes de ma1s nada, seus belos cabelos s~o tingi-
O HOMEM CONIIER SA
COM SUAS FACULDADES
Sal nete
!.í_!T: ·
<U~Sii"1"\Ü ,. IT(i:l. d 1 '"
·c •"0\'i) ' .••·.1..•.c.· ,.,,'·" '·· c·.'.·ll ''·· t· o c.·.
::.•.."· '· CJ ·'·''" 1'.'· ,., ·.c
?••••
. c.·c ·,rc. '·•'o r- '/c.'.· ,·:J ;! ·"· '·'· -0.~ ~"- B. n u i t t.;:· '?
...· I'" :.·'
ü HOMEM,
ac ar com esse debate, n sairei durante o dia. O conhecimento,
?r SFNSIB TLIDi\DE
O HOMEM ·- i um estrangeiro.
Quanto a mim, desconfio dos estrangeircls. Oi2em
a~sa owo5 sc~l~r10 !S~n~sa VI;JN08I'-'!J1NI 1;f
·eplp~ad edrd ewr1 owo~ U a~~ua D!B5 ata 'W!S .LNü/\ iy1
-!a6tiB~)S2 assa sew '{JSS!P o~Ja~ ~ 8 JC\(\ :::1 ü VGI ... \ I iJ I !3 PL:J:::J \;i
'?' ~ s ~:-) ata anh W?qwe; a 01!DW weta~e6e~ s~ra anb •soyU!U!Uaw sop
l? :;.sof:: c ·eu .;'i r;b :'~ \ p ~-ll;.'.) S!L!d/!p 3 '·s_,l.,_:,::J \i!: f1 '.; D)Ut,Y11::> o:;(.\'(~~; .A\:l '), t;C).cipd\U't':
''
·SOU Of}{'-1 >t 1 A<j'\\!''Jlll ~:;.V.n':C, 'S'E:S-C'!I.UAO.;jo .A.B:::;; 1,\l;~,h-?:ip ''f.:; •.\[1 1N0t; 7
·e '-i u ,·e; :f u~ ;s,_\ :.u c: ~-i r:> :;n 1b -~;: ~k'' d ""' .:;:_. -1~ 1 :::; í ·e i ~' J 'f. t::tu a n t; VI ~H\(f} D I TU i\! I 11
0
As~snq aA~as anb ap •waq o &Sa~~ opuer1b 3 ·waq o ZBJ sou 9·; a1us~
... ! qf': "i n:-.Dt! a~-:.<·;:;, :J A)i\ -e :+a j T:b U! -f:HilJ -?.rU.iCH! O p Y-Ell>WH O
....1n:; ·Et?p >'.:lfiüDJ. o~; 'Sli.' ...J!at_ZJf:l ~;;·12 d ..-lqo<,; '(~\?)V~::~.,-;;'0::1 ~:;y_~ qns 'V'tniS .Aod
W2WOY 0 WBW)1 anb S3l3Tibe SOpO~ ~ 1t!~aqWI :::1(1 1;}(11 ---~1 UISN::lt:: 1::)
,.,.;:;
" '~'
O HO\"iEJ"i
.
as veze~ em seus cabelos? O re]âJapago d 11m criminoso ou uma di
'.,JÇ!i.::
r.L.'t
., n !· '··'· '..•.; r..l ,,
''~' '·'.' i':;;, ~"'
') ''·'· "' >. 'l l,...•~'
-'~'"'··' -· t 11 r·.l ''"'
.' '.'.·· ''.
".· .1'.
· '•.)1'.11°'
.. ~.•.• '·'··I' r·.·. I'' .
"C,-·o/ :.7.1,,.
•..
1 ' ~·.
V•.:; J, ...~- 111 r·.,\.nl-.) ' • r·~ .., - '"
··r • ,. ;--'·-i•é'.> \ .. --· ,. ·
I'<;\.""
icas ji os tornaram
morte, ou as canç s?
BQor 0 nas drogas a ngo ser •1m sent •mento de poder, uma megalama-
CC
os inimigos da ordem que p>:·<·:n
·-.3~1 t':i) ü]Ujl.l\Op OU G15j~~:uo::; :ZF.A::j t-:1,<71 ;snb Ol!flb\.'.'· JOd .;;! \:':UJ<:>:-:Jt\1 1/:J.-'::J .,\Ud
wa6EWJ ep atc~~uo5 was os~e5oAo~d ep ·~0(1taa1 rro •wa6emr ~.'! :;,ua 1 ::n?,J
Uj ::!_ih 0 {~l.;·:-lr'\y_,IQf)-1?. B::Jj :4.AU:l '0:SS;-;JU 'ttp't1'.JUjj- \~~}·DlUq.AC•Ci \O!Hin ;_0p 'lO'~'-';'C,{':d
U -:::·.•Hb .}) HCú(!J ;:;)~idi.l(::õ)":', 'f:A"ed .A2-t.\I'l'I1JI V:')jUf! ·~o.J.t\1'1 Dnb IJl-~)i.UCJt.] Q'C: tC-UPi~)
'i:; U Y·: 1. -~) q ~ WS6BW] l2WT1 a~au1~112 Wn ap l2~!3UBW ~ OpUBABA~ 'anb ?lB
'"Ol\l~:><;nU !'::i .AUd SO~H.~:'!i::ltBJUd 'l?:p)p-.Dl\1 ULi'''~ SOt sn ;:_.)p %CJ1.--·!Pad:.Ut D~SA
(J \tL)U Cl;~zt.i~.,l \2; U!;;JU Trd:, 't?.:j..A-C~t_V.t -3\) 0~)\_;>y;;,a OjJ ':i:.t~!p"E:5.3A.,!O:JS-i') '·ê,Di/:p! ..i
. . .-e \ :::; s;.-.::: p ·e : _:, n \'.~ 1 c :"n~:z 1 l "'-~; A.~~ ~·t.,tu ~: ::H.\-3i\ UI ltp 'opu-nm o a . . 1qc;;::;, () 1 u
-~UI S2AB2"E:Ad SOp O~SidWO:JUI ;4u.-;,< f':~'f!: O:)U'rii"UO:) C o :".'1 ; J- ,i ::; ;;-) c1 ·::<·'·' c' ~:-
·'!!.• 'S'·OJY2lfl:.n.':"l~l.U ',;;.op ':;,altOU '&:U.i'i'i -:!! 1.lHI SF:p -:c>opt~p.A>:::;;)"ü 'GÇ<pj2-3\1.1.JU(.l0:
\ll'Q:');;_;;,r,ucn i3fJb )Ttl:ll.~ fJ 'l.U-EL-t:pJ.?;• 'l.UBJ:tU'.J ""<'i:,Hjl.liC1S ·t:p ,~0 ISDU2U;} (ip Otjl,]j-
'QUIS! tBa~!,,!nS O :VV3\\IOI,j CfE: 'f:j)'E:f' f~ ~,j'f:(H 12 !.li.:E•ÕI :j.,.J-3/'·, '12:1.\l'fl '.Aa:;,;;..{'U -é.lp
.....,J't.ê(j 1.\\&> 'f':!SDOd '0: ''C,tYL,i..-mf:l !.\kJ O!U·~;•fi O";! ".,n:~:,'~!l't': .• i,")Ué<f:: ap OdZU~''-'~t ll.l<é\d:j
.::m b o :"1 ,,,u d um -e .• 11;.-~ J".' ·;:..;::' til -· -::-n, ! 1.u .A.;::, d ~0: __,~ n :rt'>í ~<} ~ { ·e p o u 1 p '? u ·có cq. >::a ;, -s .J d
D 'S'f.~tuaüd .:;;p 'SOAi'>! l <?~p \:C\UAOj- \~ qtJ'"' '"' :p~Bn5 sop soyto so qos
.)j :;; tk• 1.\1',-.é :p'' F ' ~< tn E ''' ·:::- r:: ,:~ o s--:::- l 3 · c• ::;. n -;_ o êJ- q ~-' c• p c:. e~ :t l ) -i- .:y::; '-"· .:;.\ o z; :'Y;·i' 1n :.LI ~ :> UE-J
l,:;'j
cada imagem a c a lanc2 frlrça-os a revisar todo o llniverso. F há
suas armadilhas. Mais IJma vez 0 direitu dos i nd; \-' í '".
+ant;.~s'l'=.c
n....... -'---'"· cl~c
--~·- .; -i]<J>,;?.••.s-
·"·-·· F.1?s ''l~l'l~C~wS.',,
--··'"·' ., -- '-- --' .~.'.• , ~~-,-·-
'""~";.:'> 1nrJclr-~-c·
-'~ c;, c:.;> ,...,(:};' ·ljJE\()0~~
' 1
(0
r.:: i.) I' ~'!.Ç RVe11tureiros e graves, pouco preocupados com a vit
c·
•"·
í:·.. :·-;',c:<-'7>
.
·:,~c ICJS .•
. . "' . .
;:::s-:c:--:~.-,.
"' --- ,. . ' ' '1' '!\' •'....l -~_,).,'"
, ,.. 1.,., '-""'"'·'·'n";
:-•er·n:,>,'::,' ' . 'lll'l , ._', r·r +·""''., ""
'". .' ., ,-,-'•.·. ·..•.-~ ., , ,.,.. c"'. ..,\.·.·.··,
. - '· '.l c.·:-'.· c:.:-' ,.. "''
'. '·"·.·. ''.".,, '"'
:00 +r· .
diantein:ts 2~i fy· "
~:0 ·f r .
J. ;:t f v· .
3 9 fr .
platéia ~5 fr. 75
\Tn 'f.':L-a z-.'!ii\["2.1, ~a:re>~·f.':A!S\.U·J c~p a:f.Xf~ t.:u -,~:.'.l)S,iJ-'2:{~'~"' ADTd:il-\'_':nb ar>
BI~U DB e AB1U.3WB( BPIA0P Was sowapOd ·a~AB a~~B 2~AB SBW 'OpJOJ
---LV!">
-- ' ~1~ l''-
0 Ld~ ~
d~~v ·a1~~ mns ap IBd
. Blad
- BP!Al'•P
'
ruas sop~Aat 'sox
---U-2.< O:í]U!J-U! <:)düi-"'i- vm _,n_~.,l2-d;;,.::;. ..-k');;,~'E:J ·S-OU Z·)p ·el.l.lAO,:j- 'E:l\\1'1 ()[.'.<UTi,,\1 op
2.-:-3pj 'UJd 12. \:'-PO{ \\!~11 j12-f!SjY'1Ll~i>D ;0:f!.J<'3t'i -l'mb '!f<;J:p;\;acA.GUCJ %0 's;;;r)Dh l,l\1;;['
-2fiO ~-c;;;;;::p::>~t';,,lEUd s;op '01~ 'S'i:é't~Hj a:{-\JB:j:2-Y:q ·::;.t."';U ..--1-DpOU.I ·'":efO!, 'Z \f:< :;.)S
U\\!0:1 'O§S "S0d SOU S!Ç<S WG~ f[ ~p A!SS SOWaJapud 5 S ::p:; n :1 :a2o p
-D!'ib -:;;-.1\?1.\i f_q<:;.n:J o_s-u u:s.-;;.1 '-iJ.'.).B>~·e.,JGL;-3 o jJ , Br-n::·,,l'f:d tu\3vit) 'f:"!.tin .d-:·l-X'f:d-
cq:n.q_ 01y1 "01.p.J~ZD! :tr?.tl J.\11"1 1c: l_)<:;:.s<:J.::qi: VJD:'f ,;:,:;;. \.B1ib OFU! .Aop.~u,Jc:.:.:> OLkJT;b.::;;d
'-\i-~> nb "-< p .H.': -::;, 'Si:)l::\ "0::!'2AA·O·J:f mnu C.'IHIC•:) 'f'IA-::l-L'ef;; F.U ,i:r·:;:.... \J.fr?:~:.. ID":', 'ic;U\i6
-LV jSO!Af1mp;e~a~ sossed snas wo~ opur1w we~epoA owoJ •s~~ue sew
"'I·,, I ! AZ·)tl>--;a ·:c::el-2.\tj ~;?d'2 !Tib·e JJrt?.~\lf.~::nJa ' C! [I t~ :2- U '0: ,') :C,::;; _,) (;,t f; -\0:: b G (' ';;. ;?; S
Yó
invent vas. A grande descoberta
rolt~anas elevadas, CiJJa ;' ,,.;"' .r+.. ,· 1
.·.··.I,,n1 ·, .•••.·', "1 , 1, IJ',• +,·, I·,"" '•'" '" ; i] I
':",-L ,,,
.. ç.': !,ti)'\ >2il:Jlr:Ol>C~!.i;(·i':
I
nO"*
GS e as u11has diJVidosas.
-:;:.?.b i os, esses passag2iros dum navio 1, esses passantes
mi 1 i ema.!~ •o~;,
como o imagino, & precisamente num eng~ e que Ple vem se scn
tal~ ao lado de Do!n J~tan. Esse Já est~ria, nessa altura, perdendo-
Dom
sem ele. Quase n~o pensa nisso, Dom Juan, depois o llC9Y0
e~tá a cPm 1~gGas de lá, num dancing do interior, Rntre IJma ra·-
''-/! !nho" 0 a q~1arta vez do dia que esse cliente volt~. cinco ve-
e'
por Inativos de filetes representando as est~ç
estende o espectro.
-::: I d '.-;!,-;;:,,
lnjD E!n que estamos. EduRrdo VII Já tsm o ar de u1n monarca ant
-·-· Y:: 1J ·e -B f; b ' "-" "'' .J -a '--\ I_ fi Ul 1'c' ·,;;~ p 'Õ"' I -õí h -t~ AO fH.': St·A1 ..-JCIJ.S-\Xt-::A.'t S'f'-'-''--">~:< cpuDpU-~<:<Ad
·"- ..!h•" '8J~fr0 a SWfi UiO~ ~~Ua58[dWCIJ a DSO]~O 'fl ~V3!~ ap SAB~S00
Y1:3 "·O.>OLI'f~\j)! :~o:l '0.:-Ct.'l,!t:jY::'-\ VC~.jU! :} fr.'l< ,O:J'f'ib li!-!:) e~ apu~~G wnu ·s~urvp s~p
uq\:C:c\l·.t 'i. uu _,J,'S<.'J~.-3\.lf~HLk>d :.0p Ci 1 L _1 r-, j .Jd o r.:;.p·ep am»--l\!1.%tiU]:;. 's; 1 .at-:y 1.1 uam
--t)::.a~r ::,1.':).3_,1 '2.';-C\WHGJ.'t~ 3 t'.:'.tLh%{A:.) OpU'f.':'nb A'f~<'\;-;-}l 1-C'l!;<\:::tf-' .~;tU Si''i.~nb -~;.O).
tlmo:::<aA ,;,1s, 1.':-z,c::'f-:C•q Y.': .:Ynb un• ' ..·1\'-i:f.::Tq_ a·ii-.-s;;) ·f' . 'Ynb >:.:< l.\l'f::[-)\El-''0-Adl_;,;o~·-' .:;;
V':),!Jj d ~·?'JS ·e ..~Opi:;,:.)UI'!-Jü-;'l .,J.:·)\·jlfl\\1 \?\.\1\1 ,0p\_)<; o:;---12tj\?d.!~)Ua nq't~/,1;:\j_ O 'O :}Ul?: :f
<-3)'0!-"0,"' -T:JAt:jOS orn.~::_,LPii:l ]C'J- ()j AfiJ.lj Ad "I()A'8_j-S-21p E\l'lb f-:0\:;_ ~ SC< { ,"i>é,i ap
'2f'Ol '\·.op f:.)~l3:J '(·::;O UX0:Xf;~d-:-:·).S 3Trb s;:•:l,-3U! 1:;'0:6 ·o;.op -i:i:;.\.L'.H\l).At,\ "{_ A'f::';.'CJ
..... ! p m-:::• t': y :"J .J ·em ;;-:<·;-lb p ! ~ 1mu '~E\nn .::;; p- :nn~ ;;; 'f:: D ' ·;;:. o ! l Y!:d .:;::;p -ce-D! pu:~1::r
--i _,1(./.).,10\.l SY.':1.U6j Lk:; ,;;OAE-C:•U S'l'!?:)·,; 'SF.:~=:ti:{-'i•A '·;;;·r:f::xe:'.'ia .,\ ''ü!J-\'?AEo;;;~f)
.:-;; l~ I )S!~ essa BP01 wa ewnB1_e BSjO~ !a~apu3aJdWOJ S!ewer i -e .'\ . -ICd
----\\\i .:HU -?<nb '·;':.0/'.i,) U ''SO fH?. A,') :1 j l (]CJ :'>Ti{C.:t/\D.--1 s·ep -:;;Ol2'S ':i-0 --:,.·e:}OA.-iap
!:;;-: p soras so o~~s2 !~ ·oqo[5 op ~! I :\ _,) t~ ,-] ;;; ,... ! !a~;swaa.JclWoJUI a ::-l .').
-·UD::JS_,j BWn 'li ~;uo~ p .:yn b -s o trtc: ~;; -?.< q --, ... ,·--u,, un
·----11 ·:--n i"<'G')'i:i-.:,)
~-"" " -~.. ' "'"" 11;,1
'
~
1_t·.·:c-,,_,.,_,,,-
BJ~9)SI~ ~ W~~~ OI 0 ~::.! m ap ssalt!'i'-' 1 1. !. 1\\1 ;-:>nb ',;;..:::> l B'="- ·;;;o '1.0. ' ::l ;i· ;.,j ~
ap SOAj0~U~dWO~ SOSSOU sassa WB~~~~aA ,; ·s .A r, 1 u ;''-\ !\ 'f': -;;:. :;;:. p u ·c;: ~oi'::
,----;,
-""·-'
,.-
~ •__ ;,'')' ~'"·
H- "'".',Y'['.o:;
v~. -... •.
~ ,.
~ r'r••r·r~'~··"'""
.T ·•~mh ['~~ SIJB '
postu~a, ,
suas mane1ras ~s··
lilases artificiais
Anrlr? qrptun e E!J decidimos rs1Jnir dali por diante nossos amigos,
iJlabitual que deveria tornar··se para nds tUa familiar. Esse lugar
qii[;\\.
--· "'' Cünf.:r··"'
.. ·•"' Ul'
··" l'l<c:·
·"'· <;;":·r_\t;; lll>'•'l'lli''ll~""'"'',
... "-'......... -. '"'"" 0',, ['1'">1
,.,:,,_ n·''C'''l-~""
,,, -;,, _ __,,___; 0[\\''
.,.·:, r>tj
•.o. '\'J-· . ~
<:t,ICIOCIV,
·tnn2is.
. -'f::p !'':Ai\0: {'f.:d 'i!: : nbl/: -:0flb :p AOl.IU2-;·::.- sc.op \.U~'lr;Cu i u ·p\-\ c, :\
... ua r,ç;; TlQJfJ::·;o.Jd o \li f)U{U 'ADljU;.JC·i 'DjjN. ·J,J,;C;fp ..·l!r\riü ,·:-)p- o:;_, 1 ur:
'anb d/\'\?.l"i'"' ~ 7 ZOA Bffl~ 3 'B~jUOq a taA \2. :;'1 anb '0: ..-iD\-]Udo:; '\,!;IJ.If'1
'Od\\J:i'l :·} O ~aJAO::J Of)U~~Iap 'S01U2WDW JOd OpUTaj O~ BSdW BU 'f: p "'' :r u .;, ·<-
'Cf.Hi:l-j:'12<J 't?J,.AOd Y~Hm 'fi: -~:cl_\!1 Ad I \'.0 ~L+i:-!l'i b 0.~ -.3 -i'-1 !Yt': p ~ REU ·e- u <:; -~< i i~ :J .,, ' :s ti' J-
DSS-i 'f?: !).i3J,UT1(' ~C<LU-0:.1?\U! OU í)p'E·:!~J,:OC•.Ad'0: O:{\TIW ''C>t25 '\;i {at\01.\1 AOP'C] rn-:..-1
ouanbad WD ~~tB,S!p
~0 ~ · 0~!2~111
•- -r OlU~~
, OLI a 'OYU~q OB a1UO~faO
. , ,,;'€; . .\ 1-:.-:<p
----\2 J 'eAnôJ~l cr1s epo1 edn~o ar1b a o~noJ opue~!UI! opj~a~ ap (.i p ! ;{
,,;at-,.o.J, 'Of'Ul!J- o"t----:- o:;ut':q o:Jrur1 mn mo:) '·e.·'!-':iJ:!J 1.\! .? sBp·e:~so:\tJ.c~ ·::;. B-'2--?1\11
-~- u.::-:' so~ueq snas a S!~Uo~ S!OP O!SW ON ·so~u~sse snas 0 ~•au
~-U :.l ..-i-t '·eç;.,Janb-,sa t.'P :ap::o:•~1Vd \2P '2!--lV'!Pdl.\i,:':l:fU\ :.;14,l\~'d ·eu Dl1.2j- dnL,
,:;:<j)
Odl:fBJ op BjleJ,ua ~ ~4~ a Of~l~q op a~l.iB!O .,,, o :f u a·:,; ~:;;. 't:: ·::;,n.:Y''
'"'
\':-:\S.''!.'\\\ ;V!pUl:.\AG l? 'Sl:':::J)U'~.'-1·;·3l.;ó'JJ, é!>B:fS! f. i'J'f.~ Ul'('\.l~i\ê-~ a!:; -:0fJb t\1,'-i) !_ 1.\i o ,·iOi)
---'C: t rrc ..-1 l\1 n :.i l. -1.':: Cj U -3 -'::~ 'S ~:- .-.0 ,'LI -l\-' :J " \'O; .A ] .-;) j) Y': \J.l -?.< f-' O t:p.u (".:i !q O t-, O U I_() f! ' (} t-,
• -,,.; c, :.re ""; t~ ..l -· \22 ~ .J o d wn E)!aJ!P y a 'UA!apew ap oqwo!CI w11 \?]:i c\,?JfJb"' f':
~j('_j1).f.:)t,
'sow~~!)li3 opu~no -~~YU!tqns ~uaJ ~ at~A 'e~~a~ ou H!a4 o~!GW
sles prs{eYiam designar esse movimento pelo nome de Cheval d'en-
Um
que e11 temeria causar·-lhs algu0 dano falando do~ O!Jtrcs. Ca:Jsa-me
(~) Eu teria passado por esse mundo, com alguns qtJP o o qtJP va-
c .Jamais perceberam de mais puro no c~11 11uma noite de vet·
(t{rHink th·el:nn, pcw e;.;,\?mp'le;), tô-~m meio i:\O di.'tspr'<e:r.o, ;·~ps ins;J1 .. ~
tr)·i~, -:sob o·;;::. esc.::\n'·os. Mtt~;;. s:.•::o· 'Jm di?o. minha.·:" p;.ll<~.'v'f"<l~c. ·:,:,~.,: ton1;,_;-~
rem sagradas e elas Já s , ent~o que me 011çam ao longe, rin-
do. Elas n serviria para seus fins miseráveis, homens qtJe
cr&em i'idicularizar-nos, cr~pulas. E quand1l digo jornalista,
digo sempre fiii,o·-da-piJta. Deixem·-se repipeender vigorosamente
no ~!ntran, no Comoedia, no Oeuvre. no Nouvelles llttéral-
resJ~. etc .. est~pidos. canalhas, fezes, rovcos. Nâ0 h~ exce-
ç5o, nem para essP, nem para aquele: percevejos imberbes P
l)iolhos i~arbudos, voe n h de se atocaiar impunetnente
n<~f> r·~::::vi~,,~~<f.-::>, n<'IS p1Jb.l ic<:.\ç.::Oe<:, cquívoc<'l~''" Tudo i~,,,~,n fe\]e. A
t int:,\. \3::"-v·-a.t·-:i E·s-rn::!J.::J<~d<,\. 10; iroundfcirf,. >,
müi'·tr_.;: '/(JC.\8,.::.. tc.:.do~"<' q;_v;.'
vivem da vida rios outros, do q•Je eles amam c oe seu t 10. ~
mc);Pte :;:;.quv.:·1(:;·s c :;,, m3.o e:st<-;_ ~~B.vG:··;c:.~~?Jd:s. ;:)oJ~ urt1:'"' plum:0., a mor··
te aqueles que Pal~afraseiam o q•Ie P•J digo.
len1brança 0Prmanece. Nâo ? o caso do Portn do Certa: quente, f;r·
c: i n rp_FUl t: :~ :
-C E f~. T'"-
BEBIDAS
PREÇOS
M<Rrt in i Cockta i 1 Porto Fl!pp
Pel~f'ect • Brand::~ 3f. 50
RüS(Óc' SheFF::I
Brand!j • Egg Nog"f:>
Champagnt;; Fiz:-:es 4f.
Gín Sours
G!'"' i 11 on 3f. S:a>.ngarces
St~J:ames
• P i clt me Hup 3f. ~)0
Ü[·:-rb~
• Kís<.:.; me: Qulcl<
Omn i um PtnJ.sse Café ;)L
Ma~<
• Pê1e·-M1(':; Ml;d:uxe 2f. 50
W:allr-:r ' s G!~ i 11 on Cup 3f. !.)0
Manhattan • John Collins G\n
ÚSCa!'' Brom 3f. 50
Dada 4f. C1ovel'" Club
Sher·r~ Cob1ev· Mousse Moka 2 f'" 50
Ch:ampagn12 Flov· i o
PoFto
Café Glace H. 50
··--·-----·-------···-·······-·········l~"h-rs~i<-;~-·-·······-···-······························
S'a-da
..•. C) f~
cartaz-rrcpaganda de uma bebida cujo nome me escapa, pintado por
de
nHJ 1to
•:. i nco
dade inconsciente
dp COFtESI,~\ QIIO
·-·~ . . . . .l'ii~S~.•!I!.Il'll.•j·.·.\'.•iil'.ll.'
)11'\UI)S ·-·· ., ..·.
•. .
maes .
e ma:s, I
i•Os '[.rJga·-
gens, desça1n como confetes. Imagens, imagens, por· toda part~ i1na·-
Pndc·:·m
<*) n r·ta se encontra hoje 112 rue de 1 'Isl::~, nc "\!.J.g::Jx ,:Jo ;-::tnt iqo
London BaF ~ E çu., ondp c~;tou? Onder está melL corpo? A noite J~
CJ..\U"
sis·-me novamente pego pelo espetáculo da passagem, suas id~s e
bordados sem luxo, bainhas pretas. Nio i verossfmi1 que eles pos-
A
'·./OCe
''
" ss entreabre jamais por IJih longo te1npo e i.'.!n ·~·
l1
1~ la do
ainda e q~e temem s:1a mania dP escrever Essa gente est~ pertubn-
i11expl icavelruente,
dit1n'cc ria a1aeaç2 de •Jma picareta levantada. Eles n~o pode1n d; s····
c•
'/i'\ O
-·----------------------
l)nde O Camponês d"" Pal'"iS ,:·r::>. pub1 ic:,-,_do S'ifl +'o1het !lnn t;·"\"f.iln é
q;Je nos> anos ~:0 dt;::·c1 in<'\'iBm n~':l Fr?<;l.nç:;::;. n n (vc1 do::;. cost:.tmc~3 e o
,.,.ln·c'. v·om·2.nt":e:s ,,
~ n que diriam as abelhas de;
c IJ. .j ~1.
ond~ voe~ tira esses n0meras e, como dize1n elss, será poss(ve)?
do
no J ts:· 'cndo
conhece. Portanto n
taç nem qiJ2 e•J entre na vendedora de lenços.
vermelho atribuindo alg1.lm caráter notu1~no ao conjunto,
nhum rouge e p6-de-arroz Sllfi.ciel•l.·,• ·-•~ 1
. . ..· ,,.,•.~ 1~?.~ •.•.:1.1•.•.~.- ri1·
. 1
uma cama 1 com-
ce
tíng,i·~·
bem em 1nim pa1·a constat lo, para me perdoar por ele. Eu n5o me
atravessar pelos ventos e pela chuva. O acaso, eis toda n!inha eA-
do. Que ele receba enfim 3eu verdadeiro nome, e que o sPnl,ar Ou·-
da
ci E R A o c
a sr 1nesmo. é aq•Ji. Depois dirige-se mecanicamente em direçâo ao
te, sua tarifa. O Preço lt•e parece bastante mddico s, como o fo-
É: d.nico, hA t1~
e seu~ pais no callto da lel"eirm, uma rintur~ sobre seda cinza re·-
flC( ·FIJJ''?.dn por uma flecha, ctois 011 tr&s q11artos mobiliados. Entâo
{Õ' 1c
ncia de pretexto e
EFÊMERO
F.M.R.
(loucura - morte - devaneio)
OS FARDOS, MÃES
F El'Tlii\fl da :ama Roberto
EF1!\MERO
E F fr M E R O S 40
e t"eprc;\/:<~.ndo,
A i do ·ü· Com&rc i o
MODA -------------------------··-------
cia Artística Internacional
··~ '"" ·-· ........... ,... .... "" .•. ,.,. ,.. ,.,. ,.,. ................ '-· ........
·~-
rede fantsmagoria, passe em se1.LS
S<o!.!J l n i ET
de s;u.:.-,_ 1
rlo c desagradável, un t c o
.01 '?<_:;n:,ctlol·t·.c(>''••"il'il'": Cl:.'il'i'l i::',"J.-,,,,_~J'Il'" ''(''''(lo - '
- '"- -- ·· - ---
>"'.·'jq_,
- ----·· •---·-"·\-1~1-· ·1u "c'·"·' J 1 f\'f.-0..d 0 -
OG·
' -
\!<3.1"!2.'-';;. cov·e·:o. e der·
Dôme"
e·_·_-c· '~:::
e,
];;.no •i'J::~.;::·,c,n,
., l ~
pe~o ',_-_:,-,_JCi'l-,
' '~'-'-':\('_,
':-_,, .,.,:,-,)~::.'
.c.;;, __ , 1''-"ri"\]<''i'-')~
~--"-- , __ :"'(:l'','i")'-:·1"'
, __ , • _, L))\\
_ '")\.i
'" .• dn\ec
_____ .
t os.t
ACII.A:O:hln·F- 2/=l__ h::d li.~ns l.l1d i.WC.:1U-:i)S-:~'--·1Ó'l'; -;;,..:')U] A::}ji\ -:;,.\c •-e.{. ...!Od <:p ';:lpf::l. < ...:·:)1--i('
''iO a -~:::~.;;,q·e::• -S'P .A\:'.<p 'i''. .X<%t1 ·::i-)t.•:s €'-C 'SOt.J)"!,:f!:lti-:0p ?i-O 'a~\U,'i)p _,;,p é-3-';;,;t,CJ::·,
---sa o:;s ,:; : :;op·ef5 1 :.)- a sopeds!J•~ s~d so qos BJ~ ap SS-WBA2AjBD6
.. ,:;;; ..?; 'SLJlY:d Dp ·,c.O:)tifJ_r ':SO Ol..)l12DS-S'.-'tê O <~.uqos ;;_.:, T!OA~ ),.;,:._,.) -7:>5 'i_O':~ C• 0\)l..l~Y;b
·"'',) o~60u assap no •sotn~ewe 'seso~ •sap~~A •sa~auoqts so .;:; ! (' :,,
-~-u,2td·;;;-) .c:•p ~C,(:l~:·JL\J- ,,,,o '~:;uafi·"-'L\nb\:.l\1 ~''\~ ;,:·l ''t~)t;<.,\\l UJ\I~'A' ·e:.l!r; ú ~:>\?'ép
-,>a.JOpüU\'0: ~;;.n_,! Id p~2A SO BJ~d 0~3Ad fiBS ZBj anb 'OpUTil 0\l to:•:;: z~r.n::)
"--S.Z:! f:: 'L:;;,.>\ 'f.C \\IC<:> 'SO)ti--'iü\f.o.U.AG f~O:JU _;;, i 1: "E: :r, üsm 1 1U-:F;.< ·e-ns. 1uo :) E· f)_; :rno
1
\-?.A!-~lpt~W 3p B.JT1~~aqo~ BhS Ul3 SU0 'SDI_~Y1ll8pas SO~SB~& -7:) 1,U -i'lfi '(' ! /\
lêX(.'d ~,c,;:;,-s:.l:L\.j- 'O.,q:t\i\ ;:,;q.'! ·:,:.();:JS'E ...)j~ a Y:ljiii,V"ú~U -:S!p SO ::·;-:; .;o , 'f: XI' i ::JT!C.> 1 'f::T!ê'-
ap e1uo~ AQp as e~ed waAof 01!DW BPU!V a~soJ 3[3 opu·r~nb \'.k!l' 1 [; 1 \-.·~
' '
:::!:~ ,,, -,~ Y(·: cr-:LL,n:: \. B r\ } ~::'.3. ! S'- -?L·I A \ o fi :~· '0: -~)o h -~~T! s ' -'0 ~ .n.~ 't!: -~:. -~: -i::' p 'f: ! \H.': \\1 -c~ C! s l.': :.J ' ,') 'ê'-
-··:.! q--e;.i A) uE0- d ()'f:> l ~:<.;:-)A d 'i.~ XiJ () t Ti op OI:::<JU! o p1e ar1b ·-':.o::\;':.'['- qo
npn::; ':tx?:H]Weo--- '"-I I l.ti,'i.' <::_ •epas ~p S~U]J~ WOJ 2AOJSa 1·e :i u .;,< ,;-;,<
C)jJ i.:·:,,(,"·, ! t 2[2 3Tib a~ua!l5 assa S•.?fiS Wd .A~-:;)Zê\O'J- ap v. q '(0 ::J '0: dfib
Y:·:,;.;Dd-,~-::-lp v:: ·e;<! ·f:::::. ·~: <.1 1 ~J\.mu-~\ 0-p·t::fi,'iL-id\l\-?;.l o op1.renb .:;)~U-3lJr.;1ptr<;:Af: X'-2..-id\\IO:-,
.,;,,·; '"\\li_~' V.l~S 'SOADU S0p0~9W SO V.5fl anb 3PV...-iJl105 WtlU _..;eaq.,it-:q é.'l'iS
iil._':i/\ ':C-O i G~ti SOp OpB~I 4 a~ 8~06~ '0..;!0q ...;cq O~{SA UIT1 "·+-O:.'•Ut':'
;_',"; ;:
-T!C ~~~3~ OSU 'S8Wf16tV "~!4W~l 'Si&WDS[V •sopewe.;JVcl~3 S3JO~Uatd5~
'.'>f'l.a·,_; i)_,;c;c,:_; -:0:~U2'Ji.UE.A!i-iif)'!'i!}.J-:Sfl x:.r-.-c.;olj:; ~,.;od-c;p 'C'] ,,1) tDP na-:,. r.u.!/; 'f:i\\c_r-:-::.·+ .•:
:.~l'(\b '~'··c: .c~ u;-:~ ::f :.;. S",'0~UJl'l6['f: 1.~)1'<0···!·0d "'i::tGU!1- SC 3j_:;:í "'C'-'<é:Uj..-lT!d.Xnd '~0- 'C!:}
~~ l-: XC} i_ : :1 ~ ':'-"'f: (' L\0 d~:> E! S l:~ ' ü :f U 'f~ i- .10 d ' '2!\ t';1Hli!: lf.l ,'i_\ i.\\ O 'l -fi~-; S.. " (')-~;t-e \)f)! :,; ua-:c:.
-:'Yf'Jb 1.\kil.\)OLi 1.\í'fi j :.:<-%''·\UO~) &'iC:'f; BP ~u~sossap so qos wsy~U! anb SBfl!Od
êo'"tb \üC:~ .J'C\}j op S'--:::.AOUO':~- ·;·c.'f::;.'fl.,!f:; S::f.\ C'.ll,\!0~) 1:::-;:.,:::<,!0d no V:·\·j{·B Dp ü'--j\.1\ \l
odeuvp~en6 wn owo~ BU!i-~UtJ sa~a4tnw ssp atJcl up ~ anb l.Dt·, f'] ,,;
;_ !51::: fun-d:sa ' 1 F~:Joq -:-JP ?i \i! f"tiOd!:>] ,~,nuupU'F.S'-J\" l.'Jl?. uplJ·e.>;) -Sp ~:-,op~.:~_,lqwo·;;,·,c; \.-.'.
1-'1 ! J- u ··'-' :p.1 f~ ..-1 Y• p l.'.~ p 1 'J '·.i *': u ' l? f o 1 v:: s ~:; ;-:-l \cq -::q d \i.l\YJ li Ti b ·,;; \:.~ f I.Jn ch.c. ;-:l .'iJ p d u ! ..-! :1 ; i,
·q) "t-)J'7j p <~Hib cJ :::1 "'0.--::.;.ofi~ A-:1J:d 'f!t·,xn~~' ; ...nni\Znq BP l,lh~:~!anbsa Cl):ju [-''''·\
l\!iJ:).'rll!,': .;;;:·\ :':':-j13.~l.S2.AC!1_J '0d!3;S:~\2d SOp \i.i-3f;j :}Ad/\ ·,;; :-:-)<C, .... l,l!'\·i:UUj'.H.I\c'_'(p,;~ 1. : ~f'~-
C<:J·;:;:ii.JJ'(: 2<'0.-:::z., qos '-D'í'lb ';).,o;):~t':J- '5t: '€X\-':d \iJ2!f~1'::S! '0:d -0:ü\Tl ',-::J-1 j OU 'C -D:;.tkii.H
-BS)~d ewn WO~ Op!~3~Bd? ta~D1BU ,~notaA OU opr1) 'SIDZ0 <.>o r~ anb
2p a::} 1.\:(,)lti'l'.': ::l ! l, ('; >U"Iê: 1 :S.•!.U <-:;~-\, .... 1Jid ~1·e 1 \.!;i-)t\!'!i.': \.1 •..10 (_'C tp 5-CH(!.:;'Jt, -2:1 p UCi 'C• 1. 1 ::). ':'.\i
a \',,Ut"o'id.A IJ anb setanbe sew 'sesouauan se~uetd a ~ .10 W~l os
C.-:'T'ih ~;:H::,:, ),\.I f: f:; O ,1 X~_C S ~!:tj\.11-:': ;p.lOI.\1 ·S 'f!: H, S-B p 1.1 'SC~UPlUOUI SPp AüpO OI ó
n '1:-:p\.Hl~h\?,L .;::, ü'Hí.lll.1Cil '12l..)l~h\i~"·n-::m Bwn ~:;; ;-;rnb r.l_,:\q:lap a ':nbv' <.'.lar::
.;:\,1!,) ... ',\ri.':A"-1"'·o'J!d ' .AY<:J q Xê: q () <h!: '\'c':E;;s_,.H:I\!.lD DS ;:)'f;b -:,:<:p.n:::>! -1' \ ~)\·,np '-'-'P! flb} i.
i.\il'l a .;Jt:b 'f.,.A:;nu l.;; o:}l!'Ctl(! "~;>pt_<'.~.-l;:)-\\1";.~) -Dp .Jt..J.J Bj_:·:'!q 'P.fiS ~ :epj7iiA21U dfl
~-)l.i,:ou ,::,;-;,-~;.:;,, :!!t-"--'-'P -:snb -'01.-:i'd ·e ·f:.,n.~d :JO'i_ ''0:S't'.':l- -._~p -D!>'i.p! 1-f:i ~i-::;d·:;;.;:., \·ê:l.t\j'J,
';-
,_ ': '7
l i corno se vlv0ssemos
po:·
Tu. do
gent c
pij-·
CO!.l.i''
relaç5o Ao n(vel dos pratos. No armeiro que lhe faz face, o es·-
1 i c::\ ·
D E F O R MAÇ I O D A ll A L A
A T I R AD A N U MA L I S T A T E L E F 8 N I C A
e"':,,,-~,-,~_
.1 n stx .1 ··;,
MOLASSINE?
0 0sscs (omcntários
MOLASSINE biscoítos
!" i st i
1
''U-31.11Y:Ui:&U2id~C';~! i) ~,OU c:_t.:p;:o:~tLC:!-"Õ.;\.1\ CL<nt U1T1 (Jl-!1,l'lfSAO CV:iJ)]X!i'.) \\1n
S ~ I l V 0 U 3 S P U d
3 A I J. V ~ N3 S 3 ~ d J r N 3 r n 1 H
'.'; ;_:,! p '·'-' p 1\LL) .} U d t:i '0: ·;:, .•i .;;u, \ p Y.U :-), U 0 :J
S O A I 1 V A U 3 S 3 U cl
---------~---------------------------------·
·,"_ç;qfi:f 'n-cAE -Sp -;;;.oAp]t-. •:,:. 't:'. p U o';;:. ' S O lH o ;;:. O .XC tj U ·e q 't?: _,!'i',\ d '2;.-e i ::< '<:'!: q ' 'i0: l.U B :~'
t:) '·;;;::'-J ..AOpV'.b) ..-!.Ji ';_\l[~ü.J :3p- '·ep:.0S -d•p ''?',iJB ..L-tDq ap '~~,-e::n.IY:Afj '"i'J.;!\-j i.
t-t': ~-,; '0:-y L.s -,; t>:: \ -!·JIJ.i : -~:-o ..-1 :f 'ti\':) s-o:} ! T!lll l.Uc• :' !.li\,': ~I :+uC,:."i ua EiS so J1ua1J.la 1 :':! ~'--'i.•'E-·;;c.a
!'r ( ·e --i C: '.':<\:} :;, l '1 1p '<i.': ;;:-_,-!"C d ::;. y:: ! !UJay SBJDpB~B 'B~!1Sf[2 ~~llf~au; B~UI
'ei\il'l Jt.!d C!pt~ .'fU;·.'·) :}ST1S dUE<~ ·n:'·)~; tt1n::> '0;HJ.dr-;p no ·:,;.:-'itdtti!''' -,o;v;\U.,i-f-'"1 ap
_,,_ :,;:> p\.' p :a ; . -l·i:: t-. -:::. "i.' o::. t.-: p o ::; t~ _,-~ \~ d ·;c:. ·e 1 ; t.ua~.; ":i>Y':.Jn 1V ·~1~~q eu;nu s?p~i-!O~
de cobr~ verme1~o. O hernmioso n dF:ve
.
(jiJ!tFtUV:f\ 1 templos paradoxais para seus erros e er11gmas. ~
H(jUJ
esrecialrsta de h
A Passagem da Opera
(.fE'L'f:?····.fD.e,:;•, ,/emoli,:h~ ,;;·m .fÇ',;?-1)
Em Li! Fa55il92; ua tJpe ,ardiitecturiJl J/u XIXittu! sii!cle, de J F. Geist
o 29 c, cuJa port~. entre a cc~inh2
M A S S A G E M
no segundo andaF
a, 20 dssabrochar do m11ndo. Nn
A M E H A F
nn
.,--A.'
VOIJ t· ;r-·-
m i nh:;;\
,-._.-n:
des das casas de preço mais elevado. Uma esp 1e cle esrlrito poé-
penetro
Sorte invejÁvel para IJm poeta, antes de mais nad2, 0 02
ores clandes~inos.
nho
cu
n_
esse aviltamento,
·)· 1,1,( - :-~
Ol'i'i
nem mesmo quando 11ma vertigem maior se apoder·a de sua in··
qu. r
J l h O·:i-()-
IJ..
'j en(_j,_"'
br·"
meus i11stlntos, indic~ com simplicidade meu caralho em~ pede com
,,lfJ.:ill J 'SUl \ AI d-- t.': Aq;) ,·.;o p ._'ÇJ! d-:0-.2·) \'1JJn ,?J sdwa~U!~d ap U!nbo~ aJ 's;;;tr
-~-uo:t~P2Q sap :i.)lO:J-:p, -~ :S!YSflG!-"'"'!P 1.1.1-::::,q ·,:;,·e!'!:'Jd :·nb-e \\J\"":.X<-':r-..:,:.·--1 "·-"'l·'>d <.': Jac,
\'.~ J ;_:: ó 't,C~i:!-:1- Yi:.A!2lt\!jJd '21Tfl i'!p \?..,IT;'Jl"'1U1_ 1:? ·e:ti\ê.d a;;; -~-~ji<d].dOch2_ ap O;.>'-?.. i"!
1_\l<::J :::. -:.; r::r1 :1 .Ai.::> d UITt TiO opBB ap ~Op0pti8A lln 'S322A S~ ";:;.(:; ;) U'f·: AJ· 0)
'':Jl?Aii.'.) "-'UU<HU S\'.~ o;{;',·,; ;;)1"Jb '~';l;~pe!:Hnõ::}'>!P 'h\\?.JJI :::''-ClJtLl:f\_Ud ':\1.-:' -CJ.).j(ié?.l _),;;d
':C. o \._! \.i \ :.! U\-'1 swoqwoq ap S2X!E:l s~~~apep.AaA o a nb _,i -:-:-F~ \ p ..-:·1 p !,IJ'i·:O< ! ;+f:'
u .,,,_: v;nb -,:,JJ p ' se ...: :f'C,':.\ :;, ::-o u.a-nb .;;:, d s--:0"0-"':;:, p -:> )1 .AC';;. r.' u ~1·e-e. u.:,o_, d v:: ,,·,.uu."oi.U
..-!_J,j '1"'i.J n[iB ap se1p snu sa.AopBl~adsa e~u·~~ }S opu .;;, '·'·-~;;,)v !,1\:ê ,) z;
t:tBJS c:.p ·e ~;, S- i U U \ ~;:..;:";:;, .A d :<a O J::; .~J 2 A\;! ~~ D 1:< IAkf'i.-; ' v.-c p- r::- .A,_:; ! A-2i J, ;-.\ p _;)f:;:} ! UI! 'i::\1)'(;
-~'{UEW2[~ sp J0].~3~U! OU ~e~sa SOW8JAE~!P3J~V l-C:lh} nb ,,iU :·}: :.";.:< 0'--i ,_ . )(-,
O T:O OUE~1~3Wt O ~E~~UO~Ua ap ~1ESUaSU! ejUEAad~a ei_.:::id () j.) i f:; i..': '
".,\D ti-"-\ Cj i'i: XL d ()tp.\ j :f Uf<J tu'!'l 1\H)::> 'O \.l't.': ! d UI'!'! -'i})_! \IICY0, O'.'C· ·c:~' Lr<:: p -?i! S. D p UO 'O f.:
·,:;:1 _,\O!'t.'.\\l E 'D6tB ~!WT1SUO~ OSi~a~cl ~ apuo xsq o "'i'·O d ·:,~c: \.j •) i nL
.-.. ';;:_0i_l! ''~.;;):)0Uf(jl~:fl ':SU \Ul.i-:J:;UD.)Ud d~l UpU\'iJ Gf!J.'J Hkci CJ)}::ida;;:-:-!_,\ dJ.) d_:::!-:-);:\';C~-:)
(J '('
'IaAJU owsaw ou 'a ~opa~AOl o a~qos SOW!A ewyes V.' fn:.J f_)'(~\)~)\',',
i
I' u qiJiC::
mich
até lá se divertir,
· • ,~ -
f.·?'">(\1..\(é':CIQ.,''> --- ,.,,,
";!..-,~.1• (+.. ,••• ,,. -.·.', 1.·•' ,•. ,· •.. . "'' , -~~.· •.•.•. 1·.' :' ','' ;' 1·. ,...' '·'• Cl \". •.·.' •'·-" ,,,_o
- ',J 1.-- i '·''· i. +. i '--In e 'é', t. ·é. :3 .·'·',
en c :<"~.!1 ~:o
o
' l
'li"! c ''t.
'i:\ "
i\()
'G~{fiS WTI ~ 8~~3~ am ar1b O J ·~~oq ~4UiW !US SB~A~{Ed SB SBpO) SI~
'Cc ;1 UDh CJ'i_~ :õ::• .)1 1 '.) S'. \ 1.\\ .:·?Fi- O pn :} ''Q::>Y·.d·.:i I.WH -b::;.1i.i.l! l 1.\l'i'i '(';C'S "Y:.JO~\'f';t." \\
\'i(')S- ·biOd ,_t2[J\.'U .A'I'C]~lU<)Ô\Lf::-'.i.,U \.;·,!~apod ",,, •.t "01\\'.0}.'i'l.\i 1,\i j Ui .;;) p _,;
'o:,,. , ) UTi 04LI!P~~ OU BP!7Dp8A WJJUS lB~USW Bj :+T:\U 1!:::) l U'('l ·t.~\Jif'l "S\::l.l1
" 1': :j o_,; .Tfé ;) \.J't~ q '+: a :1 t.nt: :f -o-;. u 1 0\.U-s;.aw ·""'' -;,;..::nl ':iH:: ;p:o: . -\V'·' "'·-c A t\ü l Y:: d ·o;-,. '2. ,\ ;!,
ri D '-~·e V·P2 --} .:-:-) t''~-:0 . .-l i:l 'n.,J!arnc;p~-l<::lh o 'CJ),snr o 'maq o 'ol_:·-'\:i o "Up
---U! n5u] !P as !~A anb ~SU~W! -:~'.<'~~q ..-ln>,x:,'Jd ·,;~v.;·,l a~s~u as1~3 apUBJE
c:.un ··_,J-7h :ap S\\'.,qau·(~\\1 t~·,_,~-:u::.\1 '/:v: -~·).,(-PIP''-'-' :xnb q a tl\.iXDpr.HI op1_1'!\\\l o
"S!VW~f B~~U02U3BJ 1 as u op! ;.! . .-L-:;<i
-:;} d n ·eu~~~a apanb ewn ap o~uawuw wrt ap ossed O!u 113 ,::-,e: I Sei fi f..\ E!
>,·,ULLi ;_:: anb wa !\12!5f :j-.A;,:u-, .:,o,•p;_n;,','ii ;;:~;;Sd\.\ -e .:-'-':i_,:a·.'l . i.!Jqod \(<U!tu 'o:;
--U'i'::,; Ph'P:j.JOdlU! 2-HU anb iJ ~3:{-)0U ~;f!- -:;::ep\'!:Ui\J.ITi1_ '(_'etu s·e A 'S'-·~~ ]> C_;f)UO],
so1a1Jew owo~ wans~a as ~~~s~2dns sv ·snra~;sa a ;:, \>: \.j l '(,': 1\ 'l·:: u
~p B~!J!UB~W e~sad ewr. zet sotaqe5 snas a~saA~A anb a~at•t o ·B~
·e:;. to,--, \U.:-i!íii- í.tlt'.' 8~:~e o anb sapa~ SR~sap e~l!PBW~B 8U je3 O :f! AJ ds.x,J
Ü "C<jYI--': ,11'; ::;e; A ci 0 ~)Q ('} 'fiO Cll-(l 2 d·c;. ._;-;, O t\J'€' .A :1, UO :.Hi,O'JD A c;;.(_j A~ dSO:!'J"-'i- SU Ul~H.1 OU'f:U!
-r1~ a~so~ o mau anb wa ssso~ S8Apad ap aqBJ~ epuaJ e as-.. ~~SU3iJUO."l
'(s-r:;_nor-.::,i.j.J.r<?j_ ap s·eiYC~J'.,IGq St':f;ln~:} ,';' ;.;c<;c d s·CS'('2J 7:•p Çl) r::pl.! . -i.')'i'~é:i-)
CLT
D sent intento da natureza no
Parque Buttes-Chaumont
O SENTIMENTO DA NATUilEZA
NO PARQUE
llUTTES-·CHAUMONT
meu céu, 211 pensava, como outros pensam do sono. que as religi5es
Tinha
ver que eles haviam pouco a pa1Jco perdido seu poder eficaz r1esse
inte:it''''·'"·''~
, ' " ' . . l"l"""'·
'"" ,.,,,v·.·.•.·.·'
"' ~,
~,
,.,,
-., ,.,,,.ltl
'"· j"f
tt·e!'·en t e:.'i • ,... ~·
..·:.un;;1.o '
t~econi'JCCI~~( o::;
revelaçâa. Llm objeto se transfig11rava ~ob MEIJS olhos, ele nio to-
nifestava 11ma idéia do que era essa rv6pria id~ia. E assim el~ se
P ~.crr.~.-s.
~ -· •.sccl.•r·~.·.•
. . • ',11.11"1•.'.
• Q ·llll~.c.c;
~-
1,oc•.·.c•.',!,cc-
. ~ • ~llll'cl•r.·,·.v·,•,
- -~R-~ ,·.•
•
'
apreen~er que ~sse
a vertigem do moderno.
rado o sentido do mi
n:d.: lvo,
Voe tiveram para 1nim, dura:1t2 toda uma semana, o negro aspecto
~2
-·- l!ffi [JOi,~
' '. O--- t'.t>?- >'>.'i'•'.·,·.·.'l•uf.','•,·.J.~
' ' ..•. ~ 1 ."
-, >1,·,I,',,·.·. tJ-_() ' j 'i 1fl j' :)X '·'1 .J. J2J1)QI;
tenho dela. Isso du~ou pouco tempo. Depois, sem dificuldade desde
c-n t pus-me a descobrir o serablante do infinito
l.'..'l'.ll'll,',''l'.'.·:;,c
1. ...• IIP''
.~ lll e ',.,
e~cJt~avam, I l
anranuo ~o 1 ongo tas
j .,,.
B121as da ter·-
de meJi.
:n
se acha alguém que era mostrar sua pueril idade, como a do Olimpo
de passear sem medo do escuro. Uma vez mais, na origem desse ter
III
O!J
'.JO(~ CS"
nB. <:o. IJI11t:\ 1 i ng\Ji:<!JE:m d;c: c<~.r· (c ( :;:,y;, <o<. JJ.mB. pur~:r i 1 i di'i1ck: de l""cgado 1-·, E:1 ,2:
de SIJas plat ibandas agitei mQu lenço como 1.1m imigrante a bo~do. E
será que ple joga domin•5 011 se confor·ma com uma 1 itiJV-
d;,::.· todo<:;. os
bre os ombros e o passo pr·evendo os tYemores de terra, n~o t&m um
do praze1~, 0. ~'HE
"'"' fo"1 "11171
·'· "'" olll-,·o.r ..,
. ,,.,. ''"'" r . 1 "~Q -~·1.<\
.::'H j
("OS. O 11·;o·~;., I..I.IY(
>".)'
to, q112 abarca apenas os objetos dos q11ais o homem está aus~nte
obra humana sYa reputada feia e repudiada por seu pai e oposta
por ele a uma obra divina distinta, na q11al ele nâo ~creditava
Ps~~ceu-me, POis, de inicio, q~p el~ nio devia
desempenhar nenhum papel nessa concepç mitica do mundo moderno
tne \:i. volt;;u~ P'2ira ~~:~';_,:;e pontu. Esses, subst it11Ídos; pE1v;; nnt 1.gns
mitos naturais, nio podem ser realmente opostos a eles, pois ti-
ram sua força, sua magia da mesma +onte, pelo pr6rrio fato de q1Je
da nHehc,nn. t·orcma mitos (~·, des~;;.:;..~ fonr1ryc, C"! <:J!.t<:.:· me emoc lona. ne:1,;;-·s
p;:;u~titivcF d:.;;_ p::ll:,-,.vJ'''"' rt::1t1u·e;::::,:;~.~ E.u n~io ;;; r;:;·mpi·~(:,:j;:::Vv':et. m:i\l,;; <i'. nâo "S(f.f
ma.. \";:, 1,. replri:?E,ent:J.ç.;::;:o ~p.l\",:· ,;r·IJ tlnh::l r:hde do qr,\e i.UlV.<. ünic<!c c.onst;···u···
11m matemático escolhe seiJ postulado inici~l. De mim 11asce sua I,P_
'1 n. c on >C-i-C i ên c 1:::t," Ci.:> mo o 1m1t em:é.t l c o 'lU e d •::'t (~'!'" m l n :,o, de um<"R '-.'e;;:. s·,ou.:i.i.
mc.::u.
~alar a ling•Iagem de hábito, nâo está separado dela. Mas por ins-
de que eu falava*. O objeto q1Je Proporciona s•Ja ocasiio i
l::IJ.(ÍO
idéia primeira que vem da{ estd sempl'& unida a esse sentido v•-·
con'e:::-c i ente n
ÍITl, sent imiiento da n:a.tuxeza não p;~.ss.:::<. dE· u1n outro nonH:·~ do
con~s-··
s. Observei ai n
I)
traba11do atci meus alhos, ainda lJma vez Alcione, enc~ntadora Al-
cione de cílhos de seda. deil<e-me renovar o mito de Moedler48.
nhas de força caem entin em plenas Pliiades a sob essa chuva Al-
. ?
escande 511as palavras: Para que serve 'sso.
um
Nada
".
<"-:-n:J;.;_n;·,ldo. cançio do tidio numa ária conhecida, a cani;::::..n
--------------------- ~ -- --·--
~ a segunda estrofe da cançSo.
a epilepsia tinha
Mas o sonho das rodas de carrinho voltava com IJnla precis~a intei-
m i nh<:!
.. ,.,
,•,.,._,,'
brasiros da Inq1Jisiç
Venha a mim a noite que se desdobra segundo 11ma elipse cujo eixo
, CO''i-i:u.-~·
:i
4, a_p
mi~rla dos dias. Dai essa vaga dP sinceridade her6ica e a vog~ das
brincadeiras que
-·Bl ewn~q EWn wcJ sowe ! (Sap apuo ~od •sen~ seu ~YU!12J sou O!U
-ül ·s~tau ~3~a~uoJa~1 ap ope~sos sowe) ~a~ anb ~apod assa ~~~!nbpe
,._ Y· .>i,} _,J:l; ~sopo:.i ~;;uU--0\\1'0:,1 :~U-3~) ·s·c.AO'i ''"~i:\\11 :it\1 S'S'U op! .,\JG~~- )'"'~JU] :f a[a
D!P!~ap U01BA8 pApuv anb )\.1-"-\ 1Oj "0\oj\J j ·.::. um ·'''P Of!'iq cre :::.
--·;>-r.;u -:trs·,'~-~!fHid -es~o:J 'étllnfq_">:: -i.H•b Bj ::<aAfi:d cYbU a ':7.-!?:!:laqv:::J s.<.: ~L1qos o-;:-;.:c,ld
S<:! .Al:::.-\.0:-).p! SUO:J ,'ifp S-\?.U-C.~dYi: ltl)% 'O~'t':UI '-·1! Tif)D''-'-S>:".'!.Ad ap afH:~:}UOt, ·!;. \ Y.':W 111-:f.l:j
"VUúi:J.<i:.} <:Hlb -3p ~-"'·0-Güf '0,a;;;S-õil mo::> 's\:~ (:o B.A-31\UQ:J .:::.p ~n;::f:;lll 2'JS~i>-~:tU "''P
so~~ads~ SliTifl~ apa~led &ti w~X!J Bl'1b so.Jpenb sop pci o~ ·~~lUBf op
-?:.lp -õJ A'f.'·:(flfiLi!·C.i }':A-2!J-2f.Xed Qf.O{ a-nb .~rnb'E::f0"0· lAIT! Odl\l-E.l:j- 3(2JT!bkp OU.Aap
_,.om .;_-.p 'f:t<l?mQ·.~ o:g~-,,;xr1p -''-'P ~un~ ~ssa :BP!A ~ B!6U!0 ata 'BXE:~jLreq
2r1b so'o~1sap sassap e~a •se~uo3 sep [BUJ~ ou 'anb a seta e weAe~
--! p2..1p ,,, -2•nb S-Z!l·'-'<TiblicU fó-O'fibU,i DUO[ -s;:,o::Ht:A~l lU'Rt,·0c::<l-ô':cp -:o;.D:tlJ;':,\Jü\.1! SC:0\\1"\-i:/'.,
~,. :;; [:
vario de todo um Povo sentimental, esse bairro q\se tem um clar
No11
Andv·é:
1oun: da qual nos sent{amos todos os trªs como a mesma presa. Toda
1amos destruir o t
Vl.l.l•.o.
• .
·.'• .' ~
0 u~.1'..'~1·1·.1'(1,
D , =
~ Uln .
s1na ] d.os j enipos que
lü,
11 tenha sucumbido, uma mulher que aja de caso pensado, uma m•J-
verdadeiramente pronta para tudo, que por ela valha a pena sub·-
i'.')/
n estâo armados.
~:, Pl"IRDCIJP~l.C,: nao eram \lOVas para n6s: elas diziam res·-
a imaginaçâo jamais
ess~ mito devia levar bem longe um ou dois daqueles q112 tinha1n
.
me-nt, um 1<:iboi~s.tóJ~io r.:p.te, ~:;!!'"<Iças B. nc;Jte, corTe·oo.pcindc,;;'sê-se ,,,.c ma\';;,
que nos levava com nossa
nd.
on
ed i f (c í os d B. \~ 1
B 1anc,
Bolivar, que se abre sobre 11m prado de edif(cios novos. A rue Se··
ocr;.1 J.ic,to.~; ql),e encontr;'l.mos n::.<.. rue Secrétan, d:0. n1e Bo1 iva!~ .B.té :0.
llm deles, Noll, Jamais tinha vindo a esse }1Jgar para o qual foi
que n5o tinham tomado ess& decisâo, mas q1Je o abismo de repente
tnd;:J, <'-cidade. 0-:::. ·;..ltos pçy:-;.tes -de ::~;is cumpvim1dt.::> que: 11uminam o
pa1'·que f('.H"mam 9t''<1.ndes r<·,\stos; <C,1J1fw··Q-r.·,o~\ n0:~;-s;<\"1 dúb l~\ noite f,:·m qJJ<~·
'co"
i)J:J
um
a rue Bol!var que se segJJP a ela no canto da rue Manln at~ alim
ris, depois no n{vel da rue Fessart e por 1lltimo Uln pouco a oeste
do Reservat6rio Botzaris; finalmente, na vizinhança da esquina
tJnida a terra por duas pontes, 11ma curta ao sul, outra muito ma1s
tima colina, uma outra colina fecha, no oeste, o circo CIJjo lago
íFf.li
de nossas cidades n
' .
com uma sspec1e '
LS t1EIJO
.. desesperado do a1nor e da revolta.
van t ;:-).!li ..
• dá no mesmo· a noite
out1'·r.wa.
que n
ca~a lance 11rna Ql"ande resoluçâo filo fica das trevas, nada está
v ()'0."
i'M/ICEL NOLL :
de idéias planta-
da de uma pente à outra das árvores ta1hadas 1 cujo aroma foi e~-
~~~Jlhido.
b~rbio, pelo qiJS vejo. Esq•Jeceram o goste das grandes coisas. Que
s filos6ficas gravadas
nos bosques tenebr·osos. Que sua m~o suspenda uma tvepad2ira, nes-
1onse o b~rulho dos--~-.'"-h--·--
]ol"l~?,,~0-,,,~~, n1•~ ~1, ' ,
"'"'"'"'i'!l(li:tln
de s2u delfrio e nSo fazia apelo a essas cores que hoje tiram de
nha ~a anc61ia, o mi
o,
re a plan[cie da noite e a
busc~m uma saida, mas por toda parte chocam-se contra o ~rame
1J l ()
ed i ?",, para onde tod~ a Câmara Municipal reunida decidiu que tra-
c i'
:\.?3
da bicicleta do ass~m.
tro, passeio em minhas moradas !Dentais uma a IJma, po1~ IDeio d& es-
assim me finjo de e grito com o defunto, o
case:ro ~o leitor e anuncio, POF essa absurda narrativa composta
IJm::<.
sensato da mistificàç
noite faz (Om que acr~ditemos que e1e seja de bronze. AÍ entende-
que er·guia, agora que em vio acredita ter o poder de fingir •Jn(-·
c d
nBS cidades e n0s campos, que mal poderemos circular pelas ruas
l'lCf:ji'ü
·c;.()"'
91ca desconhe~ida em 0
as re1igi3es sec:retas acabam por se estabelecer e1n honr~ dos no-·
da qual Paul 01uard é IJm rios n\ais ozes zeladores, vem depnsi··
coberto
Maubert.
XII
so1nbra estranha de nossas fo~mas, que n5o têm outro amor além rle
o in
, n
os
QIJardiâes do sil~ncio, sob o lustre ador 1 do esp(rito qu~ ilu-
elevando as dejeç
XII!
nín, que fica dissi1"11lada pela neblina. Eles voltam sua aten~
face norte virada paPa o lado do lago traz em sua fronte a data
i4
JULHO
1883
:c;_c:lnF·:t d0: u.m 't:ç,:xm•?.>metnJ cf::·ntí::W<1J.\(), <'J.tt~ibuído <"l .J. Thun 1 e::~ssc:n,
P:,Jr ;.,,, qiJ>:~· nos inf()l···mo. quE :;1 tenwev··;~t~Jv·a :J.t in::;J iu os 400 dU!"iJ.n't\7:' o
Cl\t~CHE.S
DE
r0P RENDI ZES
BOULEVARD DE LA VILLETTE, 60
======================
19~ ARRONDISSEMENT
======================
COLLIN, n ne i l'-O
o .J'üUj6lP.lU! ;;Jp soma.,IB:~li.\..-!1 oi:;ol ~.1 ·::l)d 6.t: '0B '8i 'VL ~~~;L '?{ Li.
'"' / 'ói. '4)8 ~ua TIO '"3~a 'tL 'EL '08 '61 i.:/ ' 9 .t.: 's:ii 'v.::
~-'~-·
ou ~,'(' :4 UO ·:.:< i.liY:' f:;;;;-.:;,. aT;b a p 'anb \HO:) z.-e.J anb ,,,.-._,:Af 1 :'> sv~r' cqdru
~'-01.'ild} ,,;':!
xaFl\ u; o3ssa3ns e wo~ sopewAet~ sawaJB3!~ a~uawteU!J
.... ,;,,-:::> OY::j.·::·,.~~ o:~'-?:JH o:i\TlW :a .-,:;;.lcp'€·:;::_:,,~,(::>..-\J.. a ~-:;.·er,nlt] .anb At>.t·,.A-:CJsqc; :;1p <.<;.()lJ.Iêê•wl
••. 'ioê>; \ ,':) p u ;~;N "(LI:j Al.,~a 0~3 'o~as 011nw 6L ' l :'J'E:;J OdlJJ-i3J 1.UOl] 8/ 'Od
1
-.. \HDJ \HOtl f.{ 't·::!!'.fjA'E('1 9/. 'O'-)Ua(l 'fiO ?.ATiliJ fd;,{ '2:AT11.J:) A:::):Z]p "l,-:;:•Tib -\tl.
·~c-o:}uar, 1o;t"!p v:>sO.,l '€-:p Ul-85\~rd5u1l. txu ;.:;pv~:tsatill!a'.{ v.~;.)!J-!llfi\""' EL a~;o a.nb
:·:;;;;.q:~:l1i.':t\ ..-\a~~,qc:> S'eA),TIO ,1·e OJ.~A't~J SOfi\J.§''GU! :) l': _,( () ;) "~.1-!X<.>d 'an6
2p BW!~0 W&~!J S8lJ "B{aA~S3 2WD WO~ a1U3J} B 3~U3 'li.C:.I 1 t_ q'fid:!:l(j
=====================~==
SI~!;Id
..IO=lTI...I=J.SUO::;}-...IOp! pUn.::J
.lN'<rru no a
========================
k8T
O 191 ARROND!BSEMENT
La ~Ji11ette r;:r;,n
'' '' AMÉRIQUE U':S/
Porte-Caserne Bon
POilTE DE PANTIN
BAIRRO DO COMBATE
··-·----------------------
PONTO GEOGRÁFICO
40'' l.ATll'UOE NORTE
,., '
45'' LONGI'fUDE LESTE
c:.
11.11.',\ '':'.
---
,,.,' '···' J. ;,,,
,
,,,,-,~ ,-,·.·, ,,.~ i, ''·'· ,., ]·, ',1,), ',·. I ,,,,.1
•·
l
WJ,j:l:J. j
''"': I' BX i"S'"
I I"'·-OIS
. '!J(~'\l'1
1
"\.<·~ 1 f':I O I
(i:'',i;p ll" Í
LOCAIS
DESTINADOS AOS CULTOS:
St Chr i stophe
JARDINS
E PRACAS:
i' (\IH\ UI' lliJTTES·-CHAUMONT
PRONTO-SOCORROS
RUE DE MEAUX, 1'1.>;
llUE JOMARD, l.
IWE DELOUVAIN, 1
ALBERGUES
RUE DE CR IM li E, i
PARQUE BUTTES-CHAUMONT
PPFFEJTtJi1A PLACE
ARMAND
CARREL
COMISSARIADOS
DE POLiCIA
RUE DE TANGER, 22 (VILLETTE ?:l Q)
ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS
RUE DE FLANDRES, lli (/3 e 74l
BOMBEIROS
CORREIOS E TELÉGRAFOS
llUE I) E CR IMÉE, 7 4
RUE I) 'f~LLEMAGNE, :3
FERROVIAS
URBANAS:
P ONT DE FLANI)R ES
LINHAS DO LESTE:
ESTAÇÃO LESTE-URBANA
======================
14 DE JULHO DE 1883
======================
MUREAU, PREFEITO
GARCIN, AD~IUNTOS
MILOT,
MILLET P.,
BAILLE L.E., SECRET~RIO
CATTIAUX, GUICHARD,
llEYGEAL, ROYER,
\JEREr!)DOPEB
De J''.:?pl_.::nte No1'l. não acr·e:dit:ií m:a.is no:::> q!.Ui:' v2·: de pé, ;--so!Jy·e IJ.IY\
""";p;;~ço '!ivr·e, ch? p(,\'Cltr:a, <:tcim~? dt·:;· um2.1 ve!'·tig\nc·~:;<;~ hev·:;;\ tJ'"j_.::p;:uiPi!~,,,,
cnmo c OH':
XtJ l
no
volta, compreendo pela totalidade de mim mesmo que !,á uma mulhe~.
C!
enfim rer·rilada. que aparere ror toda parte sem nada que mQ
por·que ela tem uma front~ em que coloca sua m • Ela cresce ~ ~
Cf:;t···
çura de seus membros fáceis? Voe& ama se•J amor que renuncia ao
'
meu ceu, mel_.\ sil&ncln,
va1sad8s. Meus desertos. Minhas mitologias. Minhas calamidades. A
iJ.il\ \!i ante se1n guia e sem cavalo, extravio minha fadiga 111.1ma fe·-
tr&s amigos penetraram numa noit Para qui: você se ~r91JEU sobre
de •ni1n mesmo ror voe&. Voei, ~ influ&11cia do céu sob 1 ~ 2 meu lodo
sem forma. Enfim, para m1m tudo~ divino Já que tudo se assemelha
prudinc;a expressar
I •.·,•, !'·,, ·.·.·.·, ·~· 'c ·•."•. , •''". 1.1.•-:.'.1'1 .•, ·c 1.1u
-' · .1 ,~.. - ;, 11·"'·:- · ~-- ·· 1,.J· · ,.-iJ·"~
1 • •, ·c.Jr::cso· J)(:n<c.;·:~,m, 1::cJoos,
•
minhü o c
pr·ecisamente uma carta comercial mas 11m pretexto, digamos sem ro-
fo'J h:s,··
l"i
<te e·-me-.
que voe& quer, o qlJe voe& gosta, essa serpente sonora, 1/·
in +'I
ca Jri fora de moda de uma loja de roupas OIJ. s;Ó n;_;\ bei----
artificial, oesa-
C O,
ccw ::v;
elo
l~s semelhante3 a re
nclh\')S- .
voc:~bu1os obscuros
Vejam como e1e anda, com pedr~s de estilingue a~oitando sua fron-
outra homem somente caso tenl,an unido pela voz se~1 nome e o del~.
deia, percebendo pela pvimeira vez qlle esti nesse camit,ho de som-
io
ela q112 dPsafia c tempo e seus terrenos pantanosos, ela volta P0-
XVI
c'
E como um homem ~~Je IJne as m:-'\n<c;, o<c. do 1<;;
CJndiS' CQ}l,l.ll:i.l..S
out:\~o n
...
que,
Breton exprime·-se
EU:
dcnc 1:-:tdo"
bam nessA pequena cul1na, desçam. [1es estio lá, bem adiantados,
:;':\, "
\!OÇ\2''.1;.
... i) ::> ·c \li n -o;. 3 -::-:..::-nn ·,:; n- ·;c_ o p o 1 .,.1 1.~ :_:, ! 1. f,ffF:l ,;:_, p '0: l[ ucdS ~i-i:·)!\ l.U .:;,) :t u AC>ln.;;;r,;·, O
v '_JaEur:.' t A3, p ep! u.:rv~Çt ':;r n'lh'dnos J'.ldd 1 11 LJd ~ _j.S' Ot;'
Il!1X
Uatl Ued "B~OdSa ~p ~)aso~l ~ WQ~JJ 'liBJJhl "[BW VIASS U O'ú'O'.- '\LA
--Gds~ ·seJodsa WOJ r1a 'so6a~d ruo? So)ed~s snaw JBsn ap ope~qwat
.... X~'· 'f:- uos-::mqn!;;J -:-:< p ·E 1 ~!l': 3-7::> dv::: ~} Dp ~'*o :-;,no l. s-o t!. m;;so•(l ::n:. A o :J n -7' ',;. •' ,";} tbd
ú~S
1
S~d00J SBhS orns 'O,UBAB OSO!~O !aJ 'SOdJO~ Sn3S 3Jqos OPUV
--<_Jn'oi- E:>~H:IJ.iH.iS y-:AdS d S~fJCU, \·:~,,red 'S:'Jll':f.ü-.'."ip UKHI f (JSUDd ÇJ1'Ü1 O oprq 'Cb
.... ! p ::.-Jnb c_:. opnJ.. ~OA BJBd ~ osu ossr "S24ua~~o; s~p e~vJ 0pt1~~6
(Jf() /;
s j~Ldiciirias do espÍrito valeriam todo esse
inu.t i 1 íd:;,1,dc,
;;:n{ ·e mo::\ :.ói'S-~-'tO.t>t><:,t':::J X3Z~.'~id f\,';)r.\1 -:·Jfrb j:5i:)j\);0J~H'? '";1C'.pj .•10f.G:)f;<'::>P ;_,;l;.~;_\-U)I.!
C"-Y': \\.H:·:\ ..-J.)()l\l aTib l\1-3 '--õ'.\.\DGI'i:\.U'eA ':SV?:'.{U-Sujat:;<d óY0: \ pn:n:'fi 'UOS.Sj .,!,& O 'l:~.X8d
-~-i;]' '0:VITI A-7•/c.aJ~)..,;;.c;)p «I:S \-::'.•::',U-?i:•d "~;:.·c~!J-,1-':ll?t\ S.;Y?:tjU\U\ 1_1_10:::; \!.1-?:!Gl':Sl\":ô 'f:~ ,,1-C,,lfJ:~
----u.;;Jw! puD<::,,Adlll.:::·i f.\Jl1U JITifi-::r''·'"oJd ·c.n.'d ma:~ -:')l-'0 anb c~r,7~J S'&:Oq 30 ü[DA
IllllX
<)na o -'LJ.AO :l _,~,,:; d -'::<nt:; .:o.q u·~': \1 u ! um:.:. o D·::'. .J!i::z-~:: ' o pt::: q,;~ Te. u 1 -re llm ·r:-tpJ.:::< 4
"so ~l·ss";;:.·t': d ~:--o ·0.:: .AV.': d ·2-1'.': pY' ~-1 :t ·,::.T1't.': lli?: q 's·e .A! Bi::'t":-'2-'õ'.·t:: d 'í.': A ' .;,qn:: p ! .xc· l. :>
-"'P \';::l05SB..A
,, ~,S.::Oij)U12.Afi fl.i a st~ J n }~Fi- '6 \'!: t\m fi i_ lé.t '<;~:.F'! ti)'} :p;,:;; } t-: 3 '.An\u·e
.J-:;,l pu d \?/, ~-''-HI-Y~ d f(j ,0, .JBZ t p o mo :J ' cu:Jm;;:q. d 1. .:-cmtd;': .:;q.1xe; .Anp ll\fUCi d
AO :f! p.;) O! .Adj,.Ad 'f1-2!S -'iil SQl_ .... y_,-~?U'f;:JU-S• f!,C;•::•-CLHCd o-:;.·,;;-! 'Oj .tl :} UO ::_:. . -k~11
'0:.,\\~\d ç)pUfl\\1 Cn'~ opj::L::JX'-'l.;\-0 .J ;;mb Otjfd::<';,"!: \l!OJ OL\IJ]YibYiOd lll'(l lH8U \.\1\C\d
... rt~)o.:.ud .:,::;'0.- o·eu 30A SDb ap ~!PP! B W!SS~ OpU~JOqOJJOJ 'e~UB ·e
'"
l r;:;
~ ind~lg&ncia do de~prszo
caia para sempre sobre Nio ~ PrDblema meu com i_) 1,·
jiJVCn'cJJdC,· \ lu lO
mem passeia na sala das Novas Aquisiç ..-' co1I1 11m sor·v Í'i:ol
o !}\i ;sl.:
IJeln hipot?tico,
beça se vai. Onds vai, cortada? Minha cabeça se ~a1nificou 11a pal
m2nto's,
contro•J aquela mulher que dizem que i tSo linda? •.. ~t caetera.·
Contaln·-nos coisas
d 1<'-nte do
d<:l-,
d~1 :J.t,f: os o·?S·c;>.o·;~, orH.\,o,:· c:;~.d~1. P r·:;;, pa.n:::'ci;.J. m:.:!xc::.v:Lf: p\·~··'l.n PZ'\s::.::;JJ de !JH\
O SONHO DO CAMPONÊS
desordem, uma ordem mister ios:a que lhes é tão n:tüt.lt'"a1, que expr !--
me apena~~ '..lm de\ii.~'jo que está rH:'les, uma ordem que.' eles não intF·o-
se e fazendo impl i cal~ E-:ssa ord~'m num::t idéi1:1, e>!Pl ic:ando essa o,,._.
POF
e:{emplo, a genninação do álamo, e:<pl i cada por· uma h ip~Stese q1..te r.>~'i
podE~',
218
de não mais -se!~ essa noz oca com a qual os e-spíl~ítos vulga!~es se
S<"tmento~ Pal'·ece-me que par·:;,'\ o esp ír i te) q1Je não obsc,Jrec:e se'J PRF""
to·?), par<:~. o esp ir i to que concebe a di feYença d~ssas p:a lavras co-..
mo 1.1.ma fH.H"a r·elaç:ão sint<i\tica, que concebe, em c:onsequincia dis-·
mE"smo tE"mpo em que dol.l um exemplo d('f.•ssa dialética, Por· que em-
l:aF imagem daquilo qu~ muitos chaman~.m de \)flt.ls~ Não V('=:jo como ela
seria C:Ot'ici1 iáve1 com nenhum dos ~.istemas de opiniÕeS"~ qut' lhe ·fa-
ciaram contra essas~ É para lf,er el<amínada sob suas três .fonnas,
nas três e-tap:a.s do espít•·ito, a ap:~x iç;ão d<J. idéi:.J. de Deus, em que
reconheço o mecan i '!":>mo dessa apar í çâc), em qiJ€-~ posso prever que SQU
nho, Acontt.'C:J::.'"
como l.inica
idéia razoável, fr.ssa idé-ia que constitui um verdadeiro suic:(dio
truoso, ind ígno, e tax ía com que tratassem como louco a•.:p.H.:;le que
tinham-no venci do por ~.i mesmc)s. Uma ~.i mp 1 es sut i '1 eza, f.~ssa falsa
quilate
22:i
se-ría suficiente Para FE'PI"Oduzlrs com toda sua força, uma dif!·--
Sii:.' op.)s :ao positivismo, foi viciada e atingida POl"' issoN Um espí~
!~ito filosófico não tem 01Jtr·o n:;cl,lf"SO a não se1~ dispor ordG.:-nada·-
com e1es~
concordo,
conhecimento,
nem 1ós ica da no.;âo, nem meta f' !'sica do sei"". E que :apenas essas
ti am,
que se exerça no vazio, ela perde todo o valor. ~pela via 16gica
importa que e1e:· <.Ü inja o qu.e nio sabe qur2< Pl~ocuY:a~ Uma filosofia
n~1o poder l <:< ter êx. i to~ E1 da 91... <.\l"ldeza de ·~H?l.l obj el: o que e~ 1 a em·-·
sa~do essa empreitada, a mais alta jamais sonhada pelo homem. co-
C: Olli
suas amante-s não tinham aqui 'lo que é prÓprio das mu-
lh.:;:·1~es e incorl~iam naquilo qt.w as mulheres evitam~ Eles sof'!"iam
que os dei><:Dxla embasbacados~ Pois bem, não eu~ AdOI'"O você, vücê,
movimento do •~~~ que se:J:;;;. v:álido pa1"a lHA OtJtro~ Não constl"Uil"i:~m
sob r~ sua mãaz i nha67 • Você cem funde: a }e.~ í, ao. 1\HR~r.rno te-mpo que a
mem wte não sabe mais o cp..te fj 1eVOI.i, onde,:. se (;Wc:ontr-a, nem vê- ca···
mIm um est -:ado Pe 1 o q1.1a 1 se i que se a f' 1 i giram~ Jamais haviam sus-
se calabouço 1Óg íco, q1.Le h·a{:a urna me1anco1 ia .. Foi então que u.ma
subversio total de minha soFte, ern que acreditei nio ter part~ci
p:açâo alguma, deu uma volt:a tão nova a meus pensamentos, que meu
pensamento por t->ua vez os 1.11 t r· apass01.1. Apa i :wne i ·-me e o que s~:-
1hen::s uma certa a H: i vez que se n:det··e a d iVE:'Fsas mágoas que te·-
ao f'ato de que por· muito tempo acredite\ que 1.1ma mulher po·-
mlit de amar" essa mu1her 1 desviei--ruo;;: de1a com uma espiei€:~ de i:E:'I't'·or
mentos q1Je e1J tinha dítavam-me também minha conduta. Sem dt.Ívid<:<
225
geral de mey humor e foi nessa desordem real que encontrei uma
Ol.lb""a ffiiJ.lheJ"~ Que e1a possa pet"doat,. hoje, q1.1:ando bJ..do está adcw·-
me uma
outr-a 1 ame i ·-a sem ment i!", com um a mOI'' que sô ~:.e desvaneceu diante
que muitas vezes se mostrasse car·emt&.-, nâo usei esse amor ·-e s-.e:m
dilvida era dele que t Íl"ava sua vida·- nos obstáculos que me opu-
nha~ Mas entenda-me,~, cal'·a amiga, reencontrei e:m mím o que €1.1 ha-
Entio fui infeliz pela outra, sem crer que ela soubesse coisa a1-
~ que ela desconcerta esse aluno aplicado naquilo que ele tem de
vulgar~ As distt":aç:Ões dos apai>mnados e dos sábios ainda não dei-
v!no que conheç:o bem em tod<"' vertigem, advert ia-mG' ainda uma vez
O amcw E.'Fa sua -tonte. E não qu.ero mais sair de:ssa flon::·sta &.'ncan-
tada~
deu na noite uma mio branca, de urna loja sonora numa paisagem de
bn.una E: mt.Ísica :até esse sEtd imento lmu~o em que ele se avizinha de
que procur~i. esse metal que~ o ~nico bem desejivel, o ~n!co de-
vir de meu pensamento~ Tomara eu possa fixar se!J. tl"'aço antes que
esse champanhe ideal~ Sem tomar canse iênc la da ma.rch:a de meu e-s-
pÍt"ito, sem passar Por esse desvio medidat ivo, f.~SS€-~S retcwnos,
tav:;:~.. Não me sentia n;,.'sponsáve1 por esse·; fantást íco em que vivia~
!J.m:a ilusão grosseira f.,' eis que em seu termo a noção, em sua forma
gem,
cimento não 5:1ão, sob. pr·ete:;.:to dt-:- t:í&ncia ou lógic<:t, nada além das
A1 i ás, pmAc:o importa a abje1;:~'ÍCl, seja ela qual for, que se oponha
de n:;-a1 idade, por isso gu::wdam E:sse c:a1'"áter abstl"ato q1.1e f'az sua
1Ógic:a E:.'m nome de sua lógica~ A lmagE<:m poética apn.;senta-se sob "'
f·arma do f<~to, com tudo o que lhe é neces-s:ár i o~ Ora, o fato, que
nin,guém Jamais pensou em contestar, nem mesmo Heg&~1 - e nem me~fmo
esse lhe atr·íbuía uma \mpol~t:&ncia Pl~epond•i:wante ·-o tato 11âo está
Po1 quer dize!~, da 1 in9!.L:agem. O fato é apenas uma c:ategor ia. Mas
a image~m toma emprestada somente a tor·ma do fato, pois o espÍrito
gan~nt ias que ele l'""eclama dos modos de seu conhec lmento» Ela é a
lei do domínio da abstração, o fato no do acontec:íme:nto e conhe-
cimento no concreto~ ~ por esse d.1t !mo "h?.l"mo que :a julgamos 12 que
-r,e pode brevemente declarar que a imagem é<-"'- vlcl:a de todo ccmht,-:-·-
poenras.
··~o
n~ ·,~
ra . " .
poesia que nao seJa do concreto.
concreto e a poesia.
zet"": é preciso 1.1ma lógica para o povo~ Não é o meu caso. Isso se
sustentaria.
cr {t icos~
Em i925,
Eu Já disse ..
Hoje, quando nio h~ mais reis, sio os sábios que dizem: N6s
essencial, que ret~m o olho numa paisagem. Meu ponto de vista tem
sínando as estve1as6
P1~ód igc)s aquém, avaros além: pedem SI.!!:\ vi tia e.•mpre-stada C OI\\
vel pn)g!--essâo ele se :a têm a sua fala que apal~(i'CE-, rG·al iza-sre e
en·Fim,
adminlstl"ador
qu.(~ chamamos
mann) ~
ce1"to,
Bvas i L
mont ••
R.enâni:a.
(6) Fm-t Chabrol e:n:\ o nome dado, C·H(l 1-899, dE.' fcnn<:\ c::a!~ind:;·:~., ao
(7) A
em f'olhe·tim (Cf~ BEU. ANGEH, Claud\-!" rzt ali i, Historie Généra ....
le de la Presse Française, P.U.F., Paris, 1972, 5v~)~
(i5) Nana,
la).
oficíal de 1(:::i1ÕG:'s~
base de essência de laranja.
vint
-r,;e também por seu-:-.1. ares misteriosos \'2 p/.".)1'" s~.ta m:.:weit~a de fa··"
ble! (sic)~
tipo de
f!~ances~::t. mcm manege à moi, qu.i! se1ría a1go p:a.v-ec!do com: ~meu
<29) Esses
criado sem a presen~a mascul lna: por uma tia e pela mie, que
nlsmo Brasileiro).
<33) L 'Intran CL'Intranslgeant) repub1 íca.no1
L 'Oeuvre, um grande hebdomad~rio pol{t!co independente que
(c f. BELLANliER,
(38) Tournesol pode ser a nor g ír"assol, Ol.l a su.bsUinc í::~ tornas··~
sol,
áctdos, devido~ sua caracter(st ica de se tornar vermelho ao
~?.4i
ter, P int01r <:t1iS'm~\o que '!1>11~ est<':\be1t'21J r,,~m hu~ !s no séc1Jlo XIX;
!Il.
p:.1.1 avn:1. é-phémE-re. A t naduç;ão ~um n<:u:l"\ i rd'1 ama €-~ t orn<:l. mÇ{es •
Cour-be-t, que naqu-ela É"poca não passav<.\ dE· ~um tal Courb•?t ~,
como vemos.
Chaunu:mt y
reallsta, no caso~
de costura e moda.
244
t \jo1CVS-,
quem -for<--"'tm a1gu.m~s d~.s personagens que insp il. . :&nlm as esb).~
tu?~ em Nadja, d;;.~ qual diz que ~ao mesmo tempo semprf? o
<56) O rendiJ. ri: aquilo q1.1P- torna sem1a-lhB.nte <Ro n~:e.1 na e><:pF(~S-<t.ão
Vlii'Ysos são octoss í L\bos e obedecem o t:,~squema d~1· l'" i mas A·-B·-!3/
vo1 de 1 'aube adoré/; Aile ,:;, 1es f'i.P1"es dans la nuit/ Ai1e
t ion (!~eaç:ão qu{mic:::~. obt ídcJ'. sobl''E· um cQr·po subrtre·t ldo a f'o!~te
(61) No orlglnal,
I iço,
quest~o, sempre ao lado da forma pela qual ele está expresso, pa-·
s da injusto
tF·adut
\);:~nt:J.~t, e Su.zl Sp>~·rb€·V fovam n:à.o só P!"OVidenc lal·:s., como t<lmbém dP-··
gend!'':t:\dô. :e..C) covTET d::1. pen<,'t e n:2SP.dh~nt("~' do tli.D<:o diii· con·3c i&nc id,
p,,r o::p1e But tes-Chaumont • Muitas vezt?s, n1,tm t am<r1nho f;:, 1 i-::.'90 '.:d:~ ,.,\ 1 on·-
~Jafl"( o:r, per (odo~:;. ·- <-VHc ~'>ão pontuado$ dtO·.' manE-.'ir.:;\ bastante irna-gu1;;u··
f~0.Z•:E.·ndo com que se 'H,u.ced<:t.m quase r.p;.e Vi2r·t i g i no-:,;amentlf:.' c::;~.sc~,.,t <ls
rue
di;;:·ia ao.{ro did L 'Intransigê'3rtt~
Pf:•ll(et· ier,
dpera,
iH.?f/1 !<
Aqui !Nc"<.1heu· .
as cabeleiFas-ligeiras,
<\\f:> c:abe1e!t'"<.'<s~val:HH'"", rn:~r\.1.~ obt~;-:\r J.,tffi ganho de t~nnt.w ld<-:1de ondi? llH?
" " " Fineuse, antes de ser máquina de secar feno, é a trabalhada·-
110 c·.•.1•.·.•<·
~ -~ •I,•
~ ~ clt-~l,·.o.oco.
w ~ 1·.·.cotll •.
w •co
~ 1 r~c.··
~ . ,·,.,., c1 a passagem, transfor-
( ... )
curso de sua vida, ( ... )aqueles que foram na boca do Oceano uma
bolz.\
dads. Na p4gina 129, 'une baie bien mOre" tornou-se "1Jma frlttinha
Na página 81, temos 11m trocadilho sutil que n~o pode ser re-
como podemos v~r em m&is de IJma vez qye ole a cita. Isso me dá
por ele sâo definidos como "as mtJlheres do espfritc", optei pela
rua do Peleiro ou algo que o valha. l3oF outro lado, 11io me ag1ra-
dava manter 110 original Pont des Soupirs, pois a Ponte dos Suspl-
ros ~bastante conhecida entre n6s. Entio a ordem foi essa: pas-
ment, porte, Place, por considerar que seria mais pe 1rtinente con-
{i~ach.u;;:ão.
dadE:S,
Notas
------------------------------
(1.) !\ÓNAI,
teira, 1981. Al~M das definiç5es de Cervantes e Goethe, o au-
Át i c:&, i'??-0.
Bibliogra-Fia
ALQUI~, Ferdina11d Entretiens su~ le Su~r~al isme, Paris, Mo1Jton,
i984.
CDNTAT, Michel
Lar~OIJSSe, 1974.
F\~EUD, S.
ca, i?90.
~HMCIN,
SONTAG, Susan - Sob o slgno de Saturno, Sio Paulo, L & PM. 1986.
TROTBKY, Leon
Dicionários e Enclclopid~as:
L.ARROUSSE Cl.ASSJ.QUE ILL.USTRri., CH"B. C1aude AUGt.~ (f: Paul AUGé, ;~02
1974, 4 vol ~