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PODER JUDICIÁRIO

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PROCESSO: 00289.2005.161.14.00-1
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PROCESSO: 00289.2005.161.14.00-1
CLASSE: RECURSO ORDINÁRIO
ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE MACHADINHO D'OESTE/RO
RECORRENTE: SAMEIR WOODS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LTDA
ADVOGADO: HALMÉRIO JOAQUIM C. B. B. DE MELO
RECORRIDO: NOÉ LIMA DOS SANTOS
ADVOGADOS: HEMANUELE F. ANJOS F. MARQUES E OUTRO
RELATORA: JUÍZA MARIA CESARINEIDE DE SOUZA LIMA
REVISORA: JUÍZA VANIA MARIA DA ROCHA ABENSUR

DANO ESTÉTICO. INDENIZAÇÃO. O dano estético é uma espécie de dano


moral. Não resta dúvida de que a situação acostada aos autos se enquadra na
condição de dano estético, uma vez que, com a perda de parte do dedo
indicador direito, a aparência do obreiro ficou disforme em relação aos demais
indivíduos, passando a ser visto pela sociedade de forma diferenciada.
Demonstrada que a mutilação ocorreu durante a prestação laboral, por culpa
da empresa, ainda que na forma omissiva, deve esta arcar com o ônus da
reparabilidade do dano causado ao empregado. Recurso improvido.

1 RELATÓRIO

Trata-se de recurso ordinário (fls. 64/68) contra a sentença (fls. 49/58) que julgou
parcialmente procedente os pedidos contidos na ação trabalhista movida por NOÉ LIMA DOS SANTOS
em face de SAMEIR WOODS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LTDA, condenando esta a
pagar àquele as seguintes verbas: multa do artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho, no valor
de R$520,00 (quinhentos e vinte reias); b) indenização por acidente de trabalho, no importe de
R$10.000,00 (dez mil reais).

Inconformada, a reclamada interpôs recurso ordinário, pugnando pela reforma da


decisão de primeiro grau, para que seja reconhecida a culpa recíproca do empregado e também para
reduzir o valor da indenização.

Alega a reclamada que instruiu o feito com o comprovante de entrega de equipamentos


de proteção individual (fl. 39). Aduz que a julgadora entendeu que a culpa pelo sinistro decorreu
exclusivamente do preposto da empresa, Sr. Marcos Rizo, ao argumento de que este determinava o uso
ou não do guincho. Afirma que esse suposto "poder de mando" não era irresistível, pois tinha o recorrido
não só o dever, mas o direito de se negar a praticar a atividade laboral caso entendesse que corria risco.
No entanto, aduz que o preposto declarou que não houve qualquer oposição por parte do recorrido, pelo
contrário, este teria se adiantado para fazer o serviço.

O reclamante apresentou contra-razões, pugnando pela manutenção da sentença (fls.


91/96).

Dispensável a manifestação do Ministério Público do Trabalho, na forma regimental.


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PROCESSO: 00289.2005.161.14.00-1
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2 FUNDAMENTOS

2.1 CONHECIMENTO

O recurso ordinário é tempestivo, uma vez que a sentença foi prolatada em audiência,
ficando cientes as partes, na forma da Súmula n.º 197 do colendo Tribunal Superior do Trabalho, no dia
04.10.2005, tendo o patrono da recorrente interposto a peça recursal no dia 11.10.2005, portanto, dentro
do octídio legal (fl. 64).

O recurso está subscrito por advogado legalmente constituído (fl. 22).

Depósito recursal e as custas processuais estão em ordem (fls. 69/70).

Presentes os pressupostos de admissibilidade do recurso ordinário, dele conheço.

Contra-razões em ordem.

2.2 MÉRITO

2.2.1 DA INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE TRABALHO NA MODALIDADE DANO


ESTÉTICO

Insurge-se a recorrente contra a decisão de primeiro grau, que a condenou a pagar ao


recorrido indenização por acidente de trabalho, no importe de R$10.000,00 (dez mil reais).

Aduz que instruiu os autos com o comprovante de entrega de equipamentos de proteção


individual e que a culpa pelo sinistro não pode ser atribuída a ele com exclusividade, pois o recorrido
concorreu para a eclosão do evento, visto que foi negligente, imprudente e que, em nenhum momento,
se opôs à realização da atividade sem a utilização do guincho.

Assevera que não há prova segura nos autos de que o recorrido sofreria algum tipo de
punição, caso não manejasse a madeira com as mãos.

De início, cumpre observar que, apesar de não ter havido perícia - fato que foi
concordado pelas partes - não resta dúvida de que o recorrido perdeu parte do dedo indicador direito,
mais precisamente 30% (trinta por cento), visto que a recorrente não nega o acidente ocorrido durante a
prestação laboral.

Por seu turno, não obstante o recorrido tenha perdido parte do dedo direito, não ocorreu
perda da capacidade produtiva do obreiro, pois 02 (dois) meses após o recebimento do benefício, estava
ele apto a retornar ao trabalho. Registre-se, inclusive, que não houve necessidade de reabilitação, visto
que não consta nenhuma ressalva por parte do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, depois da alta
médica (fl. 07).

Saliente-se que, apesar de não haver por parte do recorrido pedido expresso referente a
dano moral, a única ilação que pode ser feita é que a intenção do obreiro foi postular indenização pelos
danos estéticos resultantes do acidente que ocasionou a perda de parte do dedo indicador de uma das
mãos. Por essas razões, o pedido será analisado como sendo de indenização por danos estéticos.

Discorrendo sobre dano estético, preleciona Maurício Delgado Godinho1:

Lesões Acidentárias: dano material, dano moral, dano estético. O cumprimento do contrato de
trabalho pode dar origem também a lesões à segurança ou saúde do trabalhador, por meio das

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DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 4ª ed. São Paulo: LTr, 2005, págs. 614/616.
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chamadas doenças ocupacionais, profissionais e do acidente de trabalho em sentido estrito. (...)As


lesões acidentárias também podem causar dano estético à pessoa humana atingida. A
indenização caberá, segundo Sebastião Geraldo de Oliveira, no caso de a lesão comprometer "a
harmonia física da vítima". Esclarece o autor que não se está diante, rigorosamente, "de um
terceiro gênero de danos, mas de uma especificidade destacada do dano moral". Na verdade, a
própria diferenciação feita na Carta Magna (dano moral ou à imagem) permite vislumbrar-se a
necessária inserção do dano estético nesse quadro constitucional: é que, caso não se acolha o
dano estético como parte específica do plano moral protegido, ele se encontraria englobado, de
todo modo, no dano à imagem explicitamente tutelado pela Constituição. [grifado]

Diante da transcrição acima, observa-se que o dano estético é uma espécie de dano
moral. Nesses termos, não resta dúvida de que o recorrido se enquadra na condição em comento, uma
vez que com a perda de parte do dedo indicador direito a sua aparência ficou disforme em relação aos
demais individuos, passando a ser visto pela sociedade de forma diferenciada.

Não se pode olvidar que a restrição sofrida pelo obreiro pode ocasionar dificuldade no
desempenho de atividades laborais e, até mesmo, recreativas. Diante da competitividade do mercado de
trabalho, qualquer limitação física pode gerar transtorno na obtenção de um novo posto de trabalho.

Assim sendo, demonstrada a limitação ocasionada pela perda de parte do dedo


indicador direito do recorrido, necessário se faz analisar se a pretensão do obreiro encontra respaldo
legal, bem como se a recorrente deve ser responsabilizada pela lesão ocasionada.

A respeito, a Constituição Federal dispõe que:

Art. 7.º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
(...)
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a
que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

A melhor interpretação do dispositivo constitucional transcrito é a de que, para o


empregador responder por acidente de trabalho ocorrido na empresa, deve ser demonstrado dolo ou
culpa, ainda que leve, de sua parte. O legislador adotou aqui a teoria da responsabilidade subjetiva, que,
para ser reconhecida, requer o preenchimento de três requisitos, quais sejam, o dolo ou culpa, o dano e
o nexo causal entre ambos.

A doutrina se manifesta também neste sentido, consoante a lição de Maurício Delgado


Godinho2:

Responsabilidade indenizatória: requisitos – É do empregador, evidentemente, a responsabilidade


pelas indenizações por dano moral ou à imagem resultantes de conduta ilícita por ele cometida, ou
por suas chefias, contra o empregado, sem relação com a infortunística do trabalho. Também será
do empregador a responsabilidade pelas indenizações por dano material, moral ou estético
decorrentes de lesões vinculadas à infortunística do trabalho, sem prejuízo do pagamento pelo
INSS do seguro social, é claro. (...) Requisitos clássicos – Há requisitos essenciais para a
responsabilização empresarial. Sem a conjugação unitária de tais requisitos não há que se falar
em responsabilidade do empregador por qualquer das indenizações acima referidas. Tais
requisitos, em princípio, são: dano; nexo causal; culpa empresarial. [grifado]

Dessa feita, restou demonstrado que o recorrido perdeu parte do seu dedo indicador da
mão direita (fl. 28) e, como asseverado em linhas anteriores, essa situação deixará, por certo, um
estigma na sua vida, não somente profissional, como também nas suas relações sociais.

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Op. cit. Pags. 617/620.
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Cumpre advertir que o acidente que provocou a mutilação já noticiada não é objeto de
discussão no presente feito, pois não foi negado na peça defensiva. O que deve ser analisado é a
ocorrência de culpa, ainda que leve, ou dolo da recorrente, o que é negado veementemente por esta.

Compulsando-se os autos (fls. 44/47), verifica-se que o recorrido informou que o


acidente ocorreu pelo fato de movimentar o bloco de madeira e não ter utilizado o guincho, declarando
também que:

(...) a ordem era justamente para não usar o guincho; que as luvas protegem apenas contra as
flepas de madeira, mas não protegem caso a mão fique presa em baixo dos blocos, exatamente
como ocorreu com o depoente; que a ordem para não utilizarem o guincho decorria da
necessidade de acelerar a produção, sendo que a utilização da referida máquina impostava em
dispêndio maior de tempo.

Por seu turno, as testemunhas Francisco Gonçalves (fl. 46) e Fernando Franco (fl. 45)
foram contundentes ao declararem que era o Sr. Marcos Rizo Pereira (serrador) quem determinava
quando seria utilizado o guincho, uma vez que, dependendo do peso da madeira, tal instrumento não era
usado, fato que foi confirmado pelo depoimento prestado pelo citado serrador, à fl. 46.

Diante disso, extrai-se que a madeira não era tão fina e leve que pudesse ser levantada
pelo recorrido, sendo informado pelo Sr. Marcos Rizo Pereira que, no momento do acidente, o obreiro
estava movimentando uma madeira do tipo jequitibá (fl. 46).

Ora, de acordo com o depoimento prestado pelo representante da recorrente (fl. 45), as
toras de madeira jequitibá "são maiores e pesadas e devem ser movimentadas com o guincho". Dessa
forma, não merece credibilidade as declarações do Sr. Marcos Rizo Pereira (fl. 46), no sentido de "que o
reclamante não utilizou o guincho porque a tora era fina e não necessitava do guincho".

Outrossim, não propesra a alegação de que o recorrido agiu de forma imprudente, uma
vez que este apenas cumpria ordens e não tinha poderes para decidir sobre a utilização do guincho, pois
tal função ficava a cargo do serrador Marcos Rizo Pereira.

Com efeito, observa-se que o recorrido perdeu parte de seu dedo indicador, durante a
prestação laboral, por culpa da empresa, uma vez que esta tinha o dever de instruir os seus
empregados, treiná-los e concientizá-los do perigo a que estão expostos no decorrer de suas atividades
laborais, de forma a evitar acidentes, fato que não ocorreu.

Nota-se que não houve zelo por parte da recorrente em orientar seus empregados, mais
precisamente seu serrador, quanto à necessidade da utilização do instrumento adequado, no presente
caso, o guincho. A responsabilidade de manejo do guincho não poderia, inclusive, ficar a cargo de uma
única pessoa, pois segundo o depoimento prestado pelo serrador Marcos Rizo Pereira (fl. 46/47), a
chave do guincho ficava com ele.

Dessa forma, mostra-se inegável a culpa por parte da recorrente, o que ensejou a
condenação à indenização por acidente de trabalho, razão pela qual a sentença "a quo" não merece
reparos nesse particular.

2.2.2 DO VALOR DA INDENIZAÇÃO

Volta-se a recorrente quanto ao valor arbitrado pela sentença "a quo", ao argumento de
que, se fosse levada em consideração a tabela apresentada pela seguradora para cálculo da
indenização, documento este anexado na peça recursal, o recorrido faria jus a menos da metade do
valor arbitrado judicialmente, que foi de R$10.000,00 (dez mil reais).
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Ressalta a recorrente que possui apenas 19 (dezenove) empregados remunerados na


faixa salarial do recorrido, o que significa dizer que a condenação que lhe foi imposta corresponde ao
pagamento de quase a remuneração mensal de seus empregados e, ainda, à metade do capital social
da empresa (fls. 15/17), o que, sem dúvida, lhe acarretaria prejuízos no cumprimento dos compromissos
trabalhistas, fato que não foi levado em consideração pelo juízo "a quo".

Cumpre observar que, para quantificar o dano moral, ainda que na modalidade dano
estético, é necessário observar certos requisitos. Nesse pensar, a condenação não só deve repercutir no
patrimônio do ofensor, como também desencorajá-lo a praticar no futuro condutas semelhantes, servindo
de prevenção coercitiva.

Seguindo esse raciocínio, os danos ocasionados podem ser transitórios ou definitivos, e


esta classificação é importante para definir qual o critério a ser observado na fixação do “quantum”
indenizatório, pois, dependendo da lesão, poderá repercutir por toda a vida do ofendido.

No caso em análise, é cediço que o dano sofrido pelo recorrido é de natureza definitiva,
visto que houve perda de parte do dedo indicador direito. Com efeito, não há dúvida que essa lesão
estética desencadea um sofrimento psíquico ao recorrido e, a partir da lesão, ele pode vir a sofrer
depressão, e sendo esta um sofrimento imposto ao obreiro em decorrência da lesão, deverá ser objeto
de avaliação para quantificar a reparação.

Outrossim, como assinalado em linhas anteriores, a recorrente não instruiu devidamente


seus empregados, mais precisamente o serrador, pessoa responsável pela análise do uso do
instrumento que poderia ter evitado o acidente. Observa-se que não houve cuidado por parte da
recorrente, uma vez que o manejo com o guincho não poderia ficar a cargo de uma única pessoa
(Marcos Rizo Pereira).

Por seu turno, as testemunhas Fernando Franco (fl. 45) e Francisco Gonçalves (fl. 46)
declararam que, dependendo do peso da madeira, não compensava utilizar o guincho, pois se gastava
muito tempo. Diante desse fato, o que se observa é que a prioridade da empresa era acelerar a
produção, por isso a ordem era não se utilizar a máquina, porque demandaria em dispêndio maior de
tempo, relegando-se a segundo plano a segurança dos empregados.

Nesse pensar, os argumentos utilizados pela recorrente para que seja dimunuído o
"quantum" arbitrado em primeiro grau não merecem prosperar, pois a comparação feita com o valor da
tabela apresentada pela seguradora para cálculo da indenização do seguro é opção feita pela própria
empresa, ou seja, é a recorrente que escolhe o valor a ser pago caso ocorra um sinistro, não podendo
servir de base de cálculo para apurar a indenização.

No tocante ao confronto feito pela recorrente do valor arbitrado e sua folha de


pagamento, tem-se que também não há de ser levada em conta, visto que um dos requisitos que
orientam o magistrado na apuração do valor indenizatório é que a condenação deve ser
economicamente significante para servir de desestímulo a novas condutas dessa natureza, pois a
indenização não pode ser estabelecida de tal forma que seja preferível para o causador do dano persistir
com suas práticas abusivas.

Dessarte, levando em consideração a gravidade do dano estético, os efeitos que podem


causar na vida do recorrido, não somente no campo profissional, como também no social, assim como a
falta de cuidado da recorrente em instruir seus empregados e, ainda, atribuição a um só empregado a
responsablidade para autorizar o uso do aparelho que podia ter evitado o ocorrido, demonstrando o seu
grau de culpa, mostra-se razoável o valor arbitrado a título de indenização. Dessa feita, tem-se que a
decisão recorrida atendeu ao princípio da razoabilidade, razão pela qual não merece reforma, nesse
ponto.
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Por fim, observa-se a recorrente se limitou a requerer a exclusão da condenação imposta


em primeira instância ou reduzir o valor arbitrado, não se manifestando quanto à condenação referente à
multa do artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho, motivo pelo qual não será apreciada a
condenação com base neste dispositivo.

Isto posto, conheço do recurso ordinário e, no mérito, nego-lhe provimento.

3 DECISÃO

ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional do Trabalho da 14.ª Região, à unanimidade,


conhecer do recurso ordinário. No mérito, por maioria, negar-lhe provimento, nos termos do voto da
Juíza Relatora, vencida, parcialmente, a Juíza Revisora. Sessão de julgamento realizada no dia 14 de
fevereiro de 2006.

Porto Velho (RO), de março de 2006.

MARIA CESARINEIDE DE SOUZA LIMA


JUÍZA RELATORA

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