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Prot Catodica Parte4-Interferências
Prot Catodica Parte4-Interferências
INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS
INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS
• Aproximações de dutos metálicos com outros
sistemas elétricos podem gerar interferências.
Geralmente a fonte da interferência não tem
continuidade elétrica com o duto afetado.
• Principais fontes:
– Corrente contínua (sistemas de proteção catódica de
terceiros, sistemas de transporte eletrificado, linhas
de transmissão);
– Corrente alternada (linhas de transmissão, sistemas
de transporte eletrificado).
INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS
• Correntes dispersas no eletrólito podem pegar
carona em dutos enterrados. No local onde
deixam a tubulação, provocam corrosão
eletrolítica.
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PC
• Uma estrutura metálica pode captar parte da
corrente de um sistema de proteção catódica.
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PC
FUGA DE CORRENTE
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PC
Retorno da
corrente de
interferência
para o
retificador
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PC
DETECTANDO A INTERFERÊNCIA
• Observar a mudança no potencial nos pontos de
captação e descarga da corrente de
interferência é o modo mais fácil.
A: Ponto de captação
B: Ponto de descarga
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PC
MITIGAÇÕES
• Cuidado durante o projeto! Procurar instalar o
leito distante outras estruturas metálicas
enterradas;
• Remover ou realocar a fonte de interferência;
• Instalar juntas isolantes;
• Interligação entre dutos (direta ou indireta);
• Facilitar o retorno da corrente por um caminho
alternativo (drenagem).
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PC
MITIGAÇÃO - JUNTA ISOLANTE
FUGA DE CORRENTE
INTERROMPIDA
Junta isolante
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PC
MITIGAÇÃO – INTERLIGAÇÃO ENTRE DUTOS
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PC
MITIGAÇÃO – INTERLIGAÇÃO ENTRE DUTOS
• A ligação DIRETA (sem resistor) é preferencial,
mas podem existir desentendimentos entre
terceiros.
Ponto de teste
NÍVEL DO SOLO
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PC
MITIGAÇÃO – DRENAGEM
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PC
MITIGAÇÃO – DRENAGEM
• O uso de anodos galvânicos próximo do ponto
de descarga da corrente cria um caminho
preferencial para a corrente de fuga. Além
disso, oferece uma proteção adicional ao duto
interferido.
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE PC
MITIGAÇÃO – DRENAGEM
Ponto de teste
NÍVEL DO SOLO
R1 R2 Rn
Se R1 R2 ... Rn R :
R
Rt
1 1 1 1 n
.....
Rt R1 R2 Rn
O duto está
sofrendo algum
problema?
Como a malha
ferroviária é
composta por vários
trens, que estão
sempre em
movimento, os
potenciais variam ao
longo do dia.
REGISTRADOR DE POTENCIAL
PONTO A PONTO B
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE TRAÇÃO
ELETRIFICADOS
• Registro de potencial por 24h:
TESTES REALIZADOS
NO SISTEMA DE
TRANSPORTE
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE TRAÇÃO
ELETRIFICADOS
• Registro de potencial por 24h:
APLICAÇÃO DA JUNTA
ISOLANTE
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE TRAÇÃO
ELETRIFICADOS - MITIGAÇÕES
• Melhorar o isolamento elétrico entre o trilho e
o solo:
LIGAÇÃO ELÉTRICA
TRILHOS
DUTO ENTERRADO
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE TRAÇÃO
ELETRIFICADOS - MITIGAÇÕES
• Problema da ligação direta: permite a entrada
de correntes interferentes.
E conseqüentemente a
corrente vai sair em um
outro local!
LIGAÇÃO ELÉTRICA
TRILHOS
DUTO ENTERRADO
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE TRAÇÃO
ELETRIFICADOS - MITIGAÇÕES
• Esquema elétrico de um equipamento de
drenagem simples:
Início operação
da drenagem
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE TRAÇÃO
ELETRIFICADOS - MITIGAÇÕES
• Corrente drenada:
DUTO ENTERRADO
Semi-célula
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE TRAÇÃO
ELETRIFICADOS - MITIGAÇÕES
• Retificador automático funcionando como
drenagem:
• No processo “ON/OFF”,
dá para anular a corrente
do retificador, mas não a
corrente de fuga.
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE TRAÇÃO
ELETRIFICADOS - INSPEÇÃO
• O que fazer nestas situações?
REGISTROS CONTÍNUOS DE
POTENCIAIS “ON”
Procura-se manter os
potenciais “ON” entre
-1,0 e -3,0 V
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE TRAÇÃO
ELETRIFICADOS - INSPEÇÃO
O cupom pode ser
+ - VOLTÍMETRO
usado mesmo com
PTE
CHAVE ON-OFF
interferências!!!
NÍVEL DO SOLO
CUPOM
Potencial OFF
INTERFERÊNCIAS DE SISTEMAS DE TRAÇÃO
ELETRIFICADOS - INSPEÇÃO
• Registro no cupom (chaveamento curto):
SISTEMA
BIPOLAR
SITUAÇÃO CRÍTICA!
SISTEMA
MONOPOLAR
FLUXO DE CORRENTE E POTENCIAL
ÍNI
SAÍDA
UL
PA
TUBO‐SOLO NAS OPERAÇÕES
MONOPOLARES COM O PÓLO
km 109
NEGATIVO NO SOLO
ENTRADA
C. C. IBIUNA
ALTA TENSÃO
LINHA
AÇU
O IGU
FOZ D
L
SAÍDA
BO
AS
G
O
NIT
BO
O
PÃ
CA
INTERFERÊNCIAS DE LINHAS TRANSMISSÃO
DE ALTA TENSÃO CC (LTCC)
• Aproximação da LTCC com o GASBOL:
FLUXO DE CORRENTE E POTENCIAL
IA
ÍN
ENTRADA
UL
PA
TUBO‐SOLO NAS OPERAÇÕES
MONOPOLARES COM O PÓLO
km 109
POSITIVO NO SOLO
SAÍDA
O C. C. IBIUNA
ALTA TENSÃ
LINHA
ÇU
O IGUA
FOZ D
L
ENTRADA
BO
AS
G
O
NIT
BO
O
PÃ
CA
Retificadores
Retificadores e drenagem
e drenagem desligadas
ligadas
– Corrente de curto;
– Aterramento das torres;
– Resistividade do solo;
– Cabo pára-raios;
– Distância da torre para o
duto;
– Qualidade do
revestimento do duto;
– Duração do curto.
OCORRÊNCIAS DE CURTO-CIRCUITOS
• Relativamente raros;
• Duração curta (fração de segundo);
• Geralmente ocorre em condições ambientais
adversas:
– Ventos elevados;
– Descargas atmosféricas.
PREOCUPAÇÕES RELATIVAS AO
ACOPLAMENTO RESISTIVO
• Integridade física de pessoas em contato com
dutos atingidos pelo curto
PREOCUPAÇÕES RELATIVAS AO
ACOPLAMENTO RESISTIVO
• Integridade estrutural do revestimento e do
próprio duto
REVESTIMENTO
- SOLO -
V
PAREDE
METÁLICA
GRADIENTE DE I AT
POTENCIAL
NO SOLO
V
I AT
V
2 d
V1
DUTO
V2
V3
– FBE = 3 kV.
• Aplicação de
potencial até ser
alcançar o nível da
tensão de
rompimento
dielétrico do
revestimento.
ENSAIO DE SUPORTABILIDADE DO PE3L
Tensão de
Ensaio perfuração
(kV)
01 30,2
02 25,1
03 29,8
VPasso 1000 6
0,116
t
1000 1,5
0,116
VToque
t
• Onde:
– ρ: resistividade do solo [Ωm];
– t: tempo de duração do curto [s].
EFEITO DA BRITA (ρ=3000Ωm)
• O uso da brita de alta resistividade aumenta os
valores suportados:
0,091
CS 1 S
2hS 0,09
• Onde:
– CS: fator de correção;
– ρ: resistividade do solo [Ωm];
– ρS: resistividade da brita [Ωm];
– hS: espessura da camada de brita [m].
Substituir ρ nas
fórmulas originais
por CSρS
EXEMPLO DE CÁLCULO
• Tensão de toque máxima em um surto de
duração de 0,5 s para uma pessoa com 50 kg em
um solo de 50 Ωm:
VToque 1000 1,5
0,116
176V
t
• Mesmas condições, adicionando uma camada de
150mm de brita:
VToque 1000 1,5 CS S
0,116
732V
t
ESTUDOS DE INTERFERÊNCIAS
• O estudo é recomendável para simular a
interferência gerada pelo curto em um
computador.
• Realizado para LT de
69kV ou superior.
• Calcula-se o perfil de
tensão no duto para
verificar se supera os
limites do duto e de
seres humanos.
Exemplo 1: Paralelismo, 230kV, pára-
raios, ICC=12,69kA
PREOCUPAÇÕES RELATIVAS AO
ACOPLAMENTO INDUTIVO
• Integridade física de pessoas em contato com
dutos atingidos pelo curto
PREOCUPAÇÕES RELATIVAS AO
ACOPLAMENTO INDUTIVO
• Evitar corrosão por corrente alternada
ANÁLISE ELÉTRICA
ANÁLISE ELÉTRICA
• Efeito da distância na tensão induzida:
EXEMPLO – REFINARIA DO NE
Aterramento das
extremidades do duto
MITIGAÇÃO DA TENSÃO INDUZIDA
• Cuidado ao aterrar dutos em pequenas
extensões
Aterramento em apenas
uma extremidade
EXEMPLO – REFINARIA DO NE
Cuidado em áreas
Corrente alternada circulante classificadas com
com o aterramento do duto centelhas!
MITIGAÇÃO DA TENSÃO INDUZIDA
• Aterramento elétrico indireto, por meio de
dispositivos desacopladores para evitar
problemas com a proteção catódica.
ACOPLAMENTO CAPACITIVO