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http://semioticas1.blogspot.com.br/2012/06/reliquias-de-marc-ferrez.html
Análise do João:
- O imperador possuía várias faces, uma quando estava em seus âmbito familiar e
íntimo e outro quando representava o império e precisava passar uma ideia de
modernização.
- Formação de um Estado imperial através da criação de uma identidade através de
fotografias.
- Muitos cortejos eram feitos às cortes. Havia grande celebração na recepção da família
imperial que passava pelas cidades do Vale do Paraíba e geralmente deixava títulos às
famílias “merecedoras” ou mais produtoras.
- Petrópolis era um refúgio na estação do inverno da família real brasileira e das classes
dominantes burguesas em ascensão, senhores escravocratas ou ambos, como era
comum. Foi considerada a cidade mais europeia do Brasil, mimetizando em vários
aspectos a cultura de Paris.
- Havia entre as famílias uma troca de fotos com o objetivo de propagar sua
representação de riqueza.
- Havia por parte das famílias uma ideia de construção de uma memória, uma invenção
de tradições ao modificarem a paisagem das fotos para parecerem estar em outros
lugares, o que mostra muito bem a assimilação do que o império estava fazendo naquele
momento: a tentativa de criar uma identidade e um passado , mesmo que este não
existisse de fato.