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BIOLOGIA

VAGNER SCHWARTZHAUPT

Sustentabilidade

ITATI
2021

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Educação ambiental no Brasil

No Brasil, a EA avança a partir dos anos 80 e se consolida de forma


significativa nos anos 90 a partir da Conferência da ONU para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento Sustentável (CNUMAD), em 1992. Durante o Fórum Global –
evento paralelo à CNUMAD organizado pelas ONGs (também conhecido como Eco-
92 ou Rio-92) – foi criada a Rede Brasileira de EA (REBEA), composta por ONGs,
educadores, e instituições diversas relacionadas à educação. No Fórum Global, a
REBEA esteve envolvida na promoção da I Jornada de EA e na elaboração do
Tratado de EA, um documento de referência para a EA até hoje. Depois de sua
constituição, a REBEA já realizou 5 Fóruns de EA. De início, os Fóruns foram
regionais, abrangendo predominantemente um público da região Sudeste, mas em
seguida assumiram caráter nacional. O último fórum realizou-se em 2006 e foi o
primeiro a ter uma dimensão internacional ibero-americana.
A interseção entre os campos ambiental e educativo constitui a EA. Esta
representa a repercussão na educação de uma preocupação social. Desta forma, a
educação, sensível às novas demandas e temáticas sociais, incorpora a
preocupação ambiental em seu universo propriamente educacional, transformando-a
em objetos da teoria e da prática educativa. Assim, é no contexto de uma política
afirmativa das novas temáticas culturais que mais e mais educadores têm, ao longo
dos últimos anos, incorporado um ideário ecológico em sua prática educativa,
passando a se identificarem como educadores ambientais. O qualificador ambiental
surge como uma ênfase para a educação, sinalizando uma resposta em face do
desafio contemporâneo de repensar as relações entre sociedade e natureza,
visando a um possível novo pacto societário sustentável.
Propor práticas pedagógicas que sensibilizem os alunos para a percepção
dos problemas mundiais, nacionais e locais, evidenciando criticamente a relação dos
seres humanos com a natureza e entre eles, é um passo importante para a inclusão
curricular das questões ambientais.
No entanto, para superar o tratamento conteudista, mecânico, vazio de
significados concretos, entendeu que os temas ambientais locais devem ser tratados
como temas geradores de reflexões mais amplas e conseqüentes para a formação
crítica e transformadora dos sujeitos.
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Referencias

FÓRUM INTERNACIONAL DAS ONGs. Tratado de educação ambiental


para sociedades sustentáveis e responsabilidade global. Rio de Janeiro, 1995.

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