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DIRETORIA TÉCNICA

GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT


007/2007

NORMA TÉCNICA
NT-007/2007 R-02

ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DEPARTAMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS


DOCUMENTO NORMATIVO
Código
NORMA TÉCNICA NT-007
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ILUMINAÇÃO PÚBLICA Revisão
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APRESENTAÇÃO

A presente Norma Técnica NT-007 R-02 Iluminação Pública, substitui a Norma Técnica
NT-007 R-01.
Nesta NT são apresentadas orientações e recomendações aos projetistas e construtores
quanto à Elaboração do Projeto, Execução da Obra, Manutenção e quanto ao uso correto dos
equipamentos de iluminação pública, a fim de que seja adotado, em cada caso, a melhor solução
técnica e econômica.
As luminárias da iluminação pública, quando montadas nos postes da rede de distribuição da
Coelce, devem obedecer às recomendações desta NT. Quando as luminárias forem montadas em
postes exclusivos para iluminação pública, podem ser de modelos diferentes, desde que sejam de
alta eficiência e o projeto seja aceito pela Coelce.

Elaboração:
José Deusimar Ferreira Departamento de Normas e Procedimentos
Rômulo Thardelly Alves Moreira Sales Departamento de Normas e Procedimentos

Colaboração:
André Luis de Oliveira Rocha Departamento Clientes Institucionais
Francisco Queiroz Magalhães Martins Departamento de Projetos e Obras de MT e BT
Keyla Sampaio Câmara Departamento de Normas e Procedimentos
Luis Arcadio Jara Venegas Projeto Redesenho Novas Ligações
Marcus Stênio Pinheiro Cristino Departamento de Projetos e Obras de MT e BT
Mardônio Jenner de Melo Departamento Normalização Técnica Metropolitana
Rafael de Bessa Sales Departamento Clientes Institucionais
Silvia Helena de Borba Gondim Departamento Clientes Institucionais

Apoio de Edição:
Raquel Santos Gondim Departamento de Normas e Procedimentos
Pedro Paulo Menezes Neto Departamento de Normas e Procedimentos
Sandra Lúcia Alenquer da Silva Departamento de Normas e Procedimentos
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ÍNDICE
1 OBJETIVO .................................................................................................................................................................1
2 DISPOSIÇÕES GERAIS ...........................................................................................................................................1
2.1 DOCUMENTOS E NORMAS COMPLEMENTARES ..............................................................................................................1
2.2 CAMPO DE APLICAÇÃO..................................................................................................................................................1
3 DEFINIÇÕES .............................................................................................................................................................1
3.1 ILUMINAÇÃO PÚBLICA ..................................................................................................................................................1
3.2 ALTURA DE MONTAGEM ...............................................................................................................................................1
3.3 AVANÇO ........................................................................................................................................................................1
3.4 ESPAÇAMENTO ..............................................................................................................................................................1
3.5 FATOR DE UNIFORMIDADE DA ILUMINÂNCIA - U ..........................................................................................................1
4 CARACTERÍSTICAS GERAIS ...............................................................................................................................2
4.1 NÍVEL DE ILUMINAMENTO .............................................................................................................................................2
4.2 PADRONIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA ......................................................................................2
4.3 CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS ............................................................................................................................2
5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ..........................................................................................................................3
5.1 CLASSIFICAÇÃO DO TRÁFEGO .......................................................................................................................................3
5.2 NÍVEL DE ILUMINAMENTO .............................................................................................................................................3
5.3 TIPOS DE COMANDO ......................................................................................................................................................3
5.4 BALANCEAMENTO DE FASES .........................................................................................................................................3
5.5 TIPOS DE LÂMPADAS PADRONIZADAS ...........................................................................................................................3
5.6 REDE DE ALIMENTAÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA ......................................................................................................3
5.7 PONTO DE ENTREGA ......................................................................................................................................................3
5.8 MEDIÇÃO E PROTEÇÃO ..................................................................................................................................................4
5.9 MATERIAIS UTILIZADOS ................................................................................................................................................4
5.10 ESTRUTURAS PADRONIZADAS .......................................................................................................................................4
6 PROCEDIMENTOS ..................................................................................................................................................5
6.1 ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM REDES AÉREAS ....................................................................................................................5
6.2 ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM REDES SUBTERRÂNEAS: ......................................................................................................5
7 PROJETOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA............................................................................................................7
7.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................................7
7.2 PROJETOS ELABORADOS POR TERCEIROS ......................................................................................................................7
8 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA ....................................................................7
9 TABELAS ...................................................................................................................................................................8
TABELA 1- CLASSIFICAÇÃO DO TRÁFEGO MOTORIZADO .......................................................................................................9
TABELA 2 - CLASSIFICAÇÃO DO TRÁFEGO DE PEDESTRES .....................................................................................................9
TABELA 3 - ILUMINAMENTO MÉDIO MÍNIMO EM VIAS PÚBLICAS (LUX) ...............................................................................9
TABELA 4 - ESCOLHA DO TIPO DE LUMINÁRIA PARA USO EM POSTE DUPLO T......................................................................9
TABELA 6 – POTÊNCIA DAS LÂMPADAS E PERDAS NOS REATORES ......................................................................................11
TABELA 7 – QUANTIDADE MÁXIMA DE LÂMPADAS POR CIRCUITO MONOFÁSICO ...............................................................11
TABELA 8 – DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES E PROTEÇÃO ......................................................................................11
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10 DESENHOS E RELAÇÃO DE MATERIAL.........................................................................................................12


Nº 007.01.2 IP1 PARA LUMINÁRIA DE 70W - ALTURA DE MONTAGEM ...............................................................................13
Nº 007.02.2 IP2 PARA LUMINÁRIA DE 150W - ALTURA DE MONTAGEM .............................................................................15
Nº 007.03.2 IP3 PARA LUMINÁRIA DE 250W - ALTURA DE MONTAGEM .............................................................................17
Nº 007.04.2 IP4 PARA LUMINÁRIA COM 1 PÉTALA - DETALHES E RELAÇÃO DE MATERIAL ................................................19
Nº 007.05.2 IP5 PARA LUMINÁRIA COM 2 PÉTALAS - DETALHES E RELAÇÃO DE MATERIAL ..............................................20
Nº 007.06.2 IP6 PARA LUMINÁRIA COM 4 PÉTALAS - DETALHES E RELAÇÃO DE MATERIAL ..............................................21
Nº 007.07.2 IP7 LUMINÁRIA DECORATIVA PARA PRAÇAS - DETALHES E RELAÇÃO DE MATERIAL .....................................22
Nº 007.08.2 IP8 LUMINÁRIA PARA USO EM VIADUTOS E PONTES - DETALHES E RELAÇÃO DE MATERIAL .........................23
Nº 007.09.2 INSTALAÇÃO DE ELETRODUTOS .......................................................................................................................24
Nº 007.10.2 CAIXA DE PASSAGEM EM ANEL DE CONCRETO................................................................................................25
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1 OBJETIVO
Determinar a Padronização de Estruturas e fixar requisitos mínimos necessários, para elaboração de
projetos de Iluminação Pública em ruas, avenidas, praças, jardins, rodovias, estradas e demais
logradouros de domínio público.

2 DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1 Documentos e Normas Complementares
ABNT NBR 5101, Iluminação Pública - Procedimento
ABNT NBR 5123, Relé fotelétrico e tomada para iluminação - Especificação e método de ensaio
ABNT NBR 5410, Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento
ABNT NBR 5434, Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica - Padronização
ABNT NBR 5461, Iluminação - Terminologia
ABNT NBR 13593, Reator e ignitor para lâmpada a vapor de sódio a alta pressão - Especificação e
ensaios
ABNT NBR IEC 60662, Lâmpada a Vapor de Sódio a Alta Pressão – Especificação
PM-01, Padrão de Material (Coelce).
2.2 Campo de Aplicação
As recomendações contidas nesta NT aplica-se a Iluminação Pública de todos os municípios da
área de concessão da Coelce, com exceção do município de Fortaleza. Para o município de
Fortaleza deve ser aplicada a NT-007A e o respectivo Acordo Operacional.

3 DEFINIÇÕES
3.1 Iluminação Pública
Deve ser classificado como iluminação pública o fornecimento de energia elétrica para iluminação de
ruas, praças, avenidas, jardins, pontes e outros logradouros do domínio público, de uso comum e
livre acesso.
3.2 Altura de Montagem
Distância vertical entre a superfície do logradouro público e o centro aparente da fonte de luz ou da
luminária.
3.3 Avanço
Distância transversal entre o meio-fio ou acostamento da rodovia e a projeção vertical do centro de
luz aparente da luminária.
3.4 Espaçamento
Distância entre sucessivas unidades de iluminação medida paralelamente ao longo da linha
longitudinal da via.
3.5 Fator de Uniformidade da Iluminância - U
Razão entre a iluminância mínima e iluminância média em um plano especificado:
E MIN (Iluminância Mínima )
U=
E MID (Iluminância Média )
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4 CARACTERÍSTICAS GERAIS
4.1 Nível de Iluminamento
A fixação do nível de iluminamento médio de uma rua ou avenida deve ser baseada nos seguintes
fatores:
a) Importância do logradouro;
b) Tráfego de veículos;
c) Movimentação de pedestres;
d) Obediência aos valores de iluminamentos recomendados pela NBR - 5101 da ABNT.
4.2 Padronização e Classificação da Iluminação Pública
4.2.1 Iluminação Pública Convencional
É a Iluminação Pública instalada em postes da Rede de Distribuição Padrão da Coelce.
4.2.2 Iluminação Pública Especial
É a Iluminação Pública Instalada em postes especiais com características fora dos padrões da Rede
de Distribuição estabelecida pela Coelce. Classifica-se também como especial a Iluminação Pública
cujos níveis de iluminância sejam superiores aos estabelecidos nesta Norma Técnica.
4.3 Classificação das Vias Públicas
4.3.1 Vias Interurbanas
São rodovias e estradas exclusivas para tráfego de veículos e que requerem uma iluminação
específica de acordo com o volume de tráfego, largura da via, quantidade de pistas, velocidade
permitida, etc.
4.3.2 Vias Urbanas
4.3.2.1 Vias Principais
São as ruas e avenidas com trânsito intenso de veículos e pedestres e predominância de
estabelecimentos comerciais.
4.3.2.2 Vias Normais
São as ruas e avenidas com trânsito médio de veículos e pedestres e predominância de unidades
residenciais.
4.3.2.3 Vias Secundárias
São ruas com ou sem calçamento com trânsito leve de veículos e pedestres, formadas por
edificações existentes.
4.3.2.4 Vias Terciárias
São ruas com trânsito de pedestres e baixíssimo tráfego de veículos, sendo na maioria das vezes
sem calçamento e com traçado irregular.
4.3.3 Logradouros Especiais
São considerados locais especiais: as praças, parques, jardins, monumentos, fachadas de prédios
históricos, de igrejas etc.
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5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
5.1 Classificação do Tráfego
O tráfego está definido em três grupos, leve, médio e intenso de acordo com o número de pedestres
e veículos conforme apresentado nas Tabelas 1 e 2.
5.2 Nível de Iluminamento
Esta NT segue os níveis médios mínimos de iluminamento recomendados pela NBR 5101, sendo
estes os constantes na Tabela 3.
5.3 Tipos de Comando
Os tipos de comandos a serem utilizados dependerão das circunstâncias do local e da
característica do projeto.
5.3.1 Comando Individual - CI
Preferencialmente deve ser utilizado comando individual, ou seja, um relé fotoelétrico energizando
ou desenergizando uma ou mais lâmpadas de uma mesma luminária.
5.3.2 Comando em Grupo - CG
Excepcionalmente pode ser utilizado comando em grupo, como nos centros comerciais com intensa
utilização de anúncios luminosos na fachada, deixando o relé fotoelétrico fora da área de influência
do fluxo luminoso. O circuito de IP deve ser em cabo pré-reunido, conforme Tabela 8. Utilizar
condutores pré-reunidos de cobre ou de alumínio de acordo com a Decisão Técnica DT 042.
5.4 Balanceamento de Fases
Para permitir um melhor equilíbrio das fases dos circuitos trifásicos, as luminárias devem ser ligadas
à rede fazendo-se a alternância de poste a poste para cada fase, limitando a extensão máxima de
cada circuito a 400m a partir do transformador e respeitando-se a queda de tensão máxima
admissível.
Nas reformas de ampliações de fase da rede e das ampliações dos circuitos de iluminação pública,
em ambos os casos devem ser implementados o balanceamento de fases.
5.5 Tipos de Lâmpadas Padronizadas
Vapor de sódio de 70W, 150W, 250W e 400W;
5.6 Rede de Alimentação da Iluminação Pública
É o circuito exclusivo para Iluminação pública, instalado após a medição da Coelce, podendo ser
aérea ou subterrânea.
5.7 Ponto de Entrega
É o ponto até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos
investimentos necessários, responsabilizando-se tecnicamente pela execução dos serviços de
construção, operação, manutenção e deve obedecer às seguintes prescrições:
a) Quando as instalações elétricas de iluminação pública pertencerem à Prefeitura Municipal o ponto
de entrega é na conexão da rede de distribuição da Coelce com as instalações de iluminação
pública;
b) Quando as instalações destinadas à iluminação pública pertencerem à Coelce o ponto de entrega
é no bulbo da lâmpada;
c) Quando se tratar de iluminação pública fora do padrão da Coelce, o ponto de entrega é
obrigatoriamente na conexão da rede da Coelce com as instalações elétricas de iluminação
pública.
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5.8 Medição e Proteção


5.8.1 Instalação da Medição e Proteção
Situações onde deve ser instalada medição para iluminação pública:
a) todo novo circuito de IP, com instalação de novo centro de transformação;
b) toda praça e avenida com canteiro central, novas ou reformadas;
c) toda reforma ou ampliação com 10 postes ou mais;
d) nos casos de reforma ou ampliação a medição deve ser instalada no poste onde é iniciado o
circuito de IP. Quando a rede de Baixa Tensão for em cabo pré-reunido e houver acordo com a
prefeitura, a medição deve ser instalada no poste do transformador;
e) na ampliação de circuitos de IP já medidos deve ser mantida a medição, respeitando-se o limite
de 10kW por circuito monofásico, conforme Tabela 8;
f) os circuitos de IP podem ter medição monofásica ou trifásica. Nas medições trifásicas, podem ser
utilizados até três circuitos monofásicos independentes a partir da mesma. Nas medições
monofásicas a carga máxima é de10 kW. Nos casos em que a carga do circuito monofásico
ultrapasse este limite de 10 kW, será permitido a instalação de um outro medidor monofásico.
5.8.2 Localização da Medição
Quanto a localização da medição seguir os seguintes critérios:
a) quando em postes da rede da Coelce a medição deve ser instalada, a uma altura de 2,10 a
3,00 metros do solo em caixas de medição com lente para leitura a distância;
b) quando a IP for instalada em postes exclusivos para iluminação, como em praças e avenidas com
canteiro central, obrigatoriamente deve ter medição podendo ser instalada em poste, muro ou
mureta. Nos casos de praças a localização da medição deverá ser preferencialmente fora da área
da mesma;
c) nos novos circuitos a medição deve ser instalada no poste do transformador;
d) as caixas de medição instaladas devem ser montadas no sentido longitudinal da calçada visando
não interferir no espaço de circulação dos pedestres;
e) quando medição for instalada fora da área da praça e não for possível cruzar ramal aéreo para a
praça, admite-se a travessia subterrânea de ruas com o circuito de Iluminação Pública, já medido,
desde que sejam observadas as recomendações de segurança para rede subterrânea, como
eletrodutos com proteção mecânica adequada e fitas de sinalização;
f) quando instalada em muro ou mureta a caixa de medição deve possuir tela metálica de proteção
e ser instalada em local que não esteja sujeita a abalroamento de veículos.
5.9 Materiais Utilizados
Os materiais utilizados devem estar de acordo com o PM-01.
5.10 Estruturas Padronizadas
5.10.1 Tipo IP 1 – Luminária para Lâmpada de 70W
Luminária com equipamentos auxiliares incorporados e lâmpada vapor de sódio de 70W montada
com braço em poste de concreto armado, seção duplo T, conforme Desenho 007.01.
5.10.2 Tipo IP 2 – Luminária para Lâmpada de 150W
Luminária com equipamentos auxiliares incorporados e lâmpada vapor de sódio de 150W montada
com braço em poste de concreto armado, seção duplo T, conforme Desenho 007.02.
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5.10.3 Tipo IP 3 – Luminária para Lâmpada de 250W


Luminária com equipamentos auxiliares incorporados e lâmpada vapor de sódio de 250W montada
com braço em poste de concreto armado, seção duplo T, conforme Desenho 007.03.
5.10.4 Tipo IP 4 – Luminária com uma Pétala
Estrutura em poste reto de aço ou concreto, circular, luminária tipo pétala com equipamento
incorporado 1 pétala com 01 lâmpada por pétala, tipo vapor de sódio de 400W, conforme Desenho
007.04.
5.10.5 Tipo IP 5 – Luminária com duas Pétalas
Similar a IP4 com 02 pétalas e 01 lâmpada por pétala, conforme Desenho 007.05.
5.10.6 Tipo IP 6 – Luminária com quatro Pétalas
Similar a IP4 com 04 pétalas e 01 lâmpada por pétala, conforme Desenho 007.06.
5.10.7 Tipo IP 7 – Luminária para Praças
Estrutura em poste circular com altura de 5 ou 6 metros e luminária decorativa para praça, com
lâmpada vapor de sódio de 70W, conforme Desenho 007.07.
5.10.8 Tipo IP 8 – Luminária para Pontes e Viadutos
Estrutura em poste de aço curvo com luminária similar a IP3 de vapor de sódio 250W, conforme
Desenho 007.08.

6 PROCEDIMENTOS
Os critérios para utilização das luminárias devem levar em consideração o tipo e dimensões do
logradouro público, o volume de tráfego motorizado e de pedestres, tipo e potência das lâmpadas,
conforme descrito nas Tabelas 4 e 5.
6.1 Iluminação Pública em Redes Aéreas
6.1.1 Serão utilizadas somente luminárias com equipamentos auxiliares incorporados.
6.1.2 O circuito de IP deve ser instalado nas estruturas conforme indicado nos desenhos 007.01,
007.02 e 007.03.
6.1.3 Nas redes secundárias em cabo pré-reunido a conexão do cabo concêntrico à rede
secundária é feita dentro da caixa de distribuição e nas redes com cabos nus a conexão deve ser
feita por meio de conector tipo cunha.
6.1.4 O condutor para interligação da luminária à rede de IP, isolado em XLPE, para 0,6/1kV.
6.2 Iluminação Pública em Redes Subterrâneas:
6.2.1 Deve ser utilizado comando individual.
6.2.2 Em cada circuito deve ser utilizado um disjuntor termomagnético, instalado em caixa de
proteção secundária, conforme padrão Coelce.
6.2.3 As conexões e emendas devem ser feitas com conectores tipo cunha. Para recompor o
isolamento, deve ser utilizada fita isolante de auto-fusão recoberta com fita isolante plástica nas
seguintes cores: fase A ( azul ); fase B ( branca ); fase C (vermelha); Neutro (preta )
6.2.4 A rede deve ser em dutos subterrâneos, sendo que onde houver travessias de vias com
tráfego de veículos, devem ser observadas as medidas de proteção previstas no Desenho 007.09.
6.2.5 Os postes padronizados são:
a) de concreto armado, seção circular com comprimento de 5, 6, 12 e 14m - conforme ET-300;
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b) de aço, seção circular com comprimento de 11,55 e 14,0m conforme Desenho 305.02 do PM-01;
c) de aço, seção circular com comprimento de 11,55m conforme Desenho 305.03 do PM-01.
6.2.6 Os condutores utilizados na rede de IP devem ser de alumínio com isolamento em XLPE ou
EPR com cobertura em PVC nas seções de 25 e 35mm². Opcionalmente pode ser usado condutor
de cobre.
6.2.7 Na interligação da rede com as luminárias deve ser usado o cabo de cobre concêntrico 4mm2,
isolado em XLPE, para 0,6/1kV com fio independente para aterramento, ou cabo tipo PB tripolar, em
cores diferentes para fase, neutro e terra.
6.2.8 Os eletrodutos utilizados são os seguintes:
a) Na descida da rede aérea para subterrânea Eletroduto de PVC com diâmetro de 75mm para
cabos de seção de 35mm² e Eletroduto PVC de com diâmetro de 50mm para cabos 25mm2;
b) O eletroduto de descida, deve ser protegido mecanicamente por um cano de aço zincado até uma
altura mínima de 2,5 metros acima do solo;
c) A diferença entre o diâmetro do eletroduto de descida e do eletroduto de proteção deve ser
sempre de 25mm;
d) Nas travessias em vias públicas o eletroduto será com diâmetro mínimo de 75mm independente
dos cabos utilizados, podendo ser constituído de PVC rígido, eletroduto corrugado ou de aço
zincado.
6.2.9 As caixas de passagem devem ser do tipo em anel de cimento conforme Desenho 007.10,
devendo as mesmas ser instaladas a uma distância nunca inferior a 1,0m da base do poste, ficando
sempre em local de fácil acesso. Excepcionalmente, outro modelo de caixa poderá ser aceito desde
que seja submetido para prévia análise pelo setor de normas da COLECE.
6.2.10 Nos eletrodutos só devem ser instalados cabos unipolares de um mesmo circuito.
6.2.11 Não serão permitidas curvas com deflexão superior a 90°.
6.2.12 As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir seu diâmetro interno.
6.2.13 Os eletrodutos só devem ser cortados perpendicularmente a seu eixo. Toda a rebarba deve
ser retirada para não danificar a isolação dos condutores.
6.2.14 Para facilitar a enfiação dos condutores nos eletrodutos podem ser utilizados:
a) guias de pesca para cabos que devem ser introduzidos nos eletrodutos no momento da execução
das tubulações e nos postes antes de serem fincados;
b) talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a isolação dos condutores.
6.2.15 Os condutores só devem ser introduzidos após o término da montagem da rede de
eletrodutos e concluídos todos os serviços de construção que os possa danificar. A instalação só
deve ser iniciada após a tubulação ser completamente limpa.
6.2.16 Não devem ser introduzidos nos eletrodutos condutores emendados ou que tenha sido
recomposto o isolamento através de fita isolante ou outro material. As virtuais emendas e derivações
de condutores devem ser feitas dentro das caixas de passagem.
6.2.17 Todos os postes metálicos devem ter tratamento tipo galvanização ou outro tratamento de
pintura que garanta a vida útil dos mesmos conforme especificações constantes no PM-01.
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7 PROJETOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA


7.1 Recomendações Gerais
7.1.1 Todos os projetos de redes elétricas liberados para execução que atendem a aglomerados
populacionais, vilas, povoados ou cidades devem ser encaminhados ao Departamento de Clientes
Institucionais para elaboração do orçamento de Iluminação Pública e negociação com a Prefeitura
do respectivo município.
7.1.2 Os projetos de iluminação pública em redes de propriedade das prefeituras, obedecem a
procedimentos específicos estabelecidos em contrato.
7.1.3 No caso da solicitação de extensão de iluminação pública concomitantemente à solicitação de
extensão de redes, devem ser informados ao interessado, os valores da sua participação financeira
relativa à extensão da rede, do custo da extensão de iluminação pública e do custo do padrão de
ligação (caixa de medição, aterramento...).
7.1.4 Nas obras de iluminação pública não há participação financeira da Coelce, conforme Decisão
Técnica DT 128 - Encargos Financeiros em Obras de Responsabilidade da Coelce e do
Consumidor.
7.2 Projetos Elaborados por Terceiros
Além dos requisitos abaixo deve ser observado o que estabelece a Decisão Técnica DT-044
7.2.1 Os projetos para construção ou ampliação de rede de iluminação pública quando executados
por terceiros devem ser precedidos de análise pela Coelce.
7.2.2 Para análise o projeto deve ser apresentado a Coelce, em duas vias, contendo:
a) uma via da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica emitida pelo CREA;
b) memorial descritivo contendo as seguintes informações:
– endereço e telefone do engenheiro responsável e do órgão interessado;
– cálculo da queda de tensão na rede secundária;
– cálculo dos parâmetros luminotécnicos ( nível de iluminamento, fator de uniformidade, local da
medição, etc);
– previsão de ligação;
c) uma cópia da solicitação da prefeitura responsável;
d) planta de situação com indicação do norte magnético e ruas adjacentes;
e) planta em escala adequada, (1:1000) para ruas e avenidas e (1:500) para praças, contendo:
– nome do logradouro e detalhes do local a ser iluminado;
– locação de todos os postes indicando tipo, esforço e altura;
– especificação das luminárias;
– tipo e seção dos condutores utilizados;
– redes e linhas elétricas existentes, contendo as estruturas de AT e de BT;
– indicação da localização da medição.

8 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA


Nos trabalhos de construção e manutenção de Iluminação Pública devem ser observadas as
prescrições contidas o Procedimento de Execução PEX-006 Execução de Instalação e Manutenção
do Sistema de Iluminação Pública, em sua última revisão.
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9 TABELAS
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Tabela 1- Classificação do Tráfego Motorizado


Classificação do Volume de tráfego ( veículos ) noturno em
tráfego ambas as direções
Leve 150 - 500/hora
Médio 500 - 1200/hora
Intenso acima de 1200/hora

Tabela 2 - Classificação do Tráfego de Pedestres


Classificação do Pedestres cruzando vias com tráfego
tráfego motorizado
Leve 150 - 500/hora
Médio 500 - 1200/hora
Intenso acima de 1200/hora

Tabela 3 - Iluminamento Médio Mínimo em Vias Públicas (Lux)


Tráfego de Iluminamento Médio Mínimo (Lux)
Tráfego de Veículos
Pedestres Leve Médio Intenso
Leve 4 8 10
Médio 8 10 15
Intenso 10 15 20

Tabela 4 - Escolha do Tipo de Luminária para Uso em Poste Duplo T


Lâmpada
Tipo de Largura da Via Localização na
Potência Utilização
Luminária Tipo m Via
W
Vias terciárias L < 15 Unilateral
IP1 VS 70
Tráfego baixíssimo 15 < L < 20 Bilateral

Vias secundárias e Vias normais,


L < 15 Unilateral
IP2 VS 150 Tráfego leve e
Tráfego médio 15 < L < 20 Bilateral

Vias principais que formam


corredor de tráfego intenso com L < 15 Unilateral
IP3 VS 250 ou sem canteiro central
< 1,50m ou com obstáculos 15 < L < 20 Bilateral

Obs: Via de acesso à localidade com importância diferenciada tal como:Turística, prédio do poder
público, segurança ( quartel e delegacia ) etc, mesmo estando indicada pelos critérios de tráfego
para o tipo de iluminação IP1, poderá excepcionalmente ser instalado o padrão de Iluminação IP2 ou
IP3
.
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Tabela 5 - Escolha do Tipo de Luminária para Uso em Poste Circular


Tipo de Lâmpadas Largura da Númedo de Altura de Espaçamento
Luminária Utilização Via Lâmpadas Montagem entre Postes
Tipo Potência
m por Pétala m m
W

Em trevos ou outra 21 < L < 24 1 10 38


IP4 VS localidade que justifique
400 sua aplicação. 25 < L < 30 1 12 40

Em canteiro central de 21 < L < 24 1 10 38


IP5 VS 400
grandes avenidas.
25 < L < 30 12 40
Em cruzamentos, retornos
ou trevos de canteiro
central de grandes 21 < L < 24 1 10 38
avenidas para reforço de
iluminação.
IP6 VS 400
Também podem ser
utilizadas em praças onde a
arborização não venha a 25 < L < 30 1 12 40
intervir no rendimento do
sistema.
Em praças arborizadas ou a
IP7 VS 70 critério do projetista quando - - 3,9 a 4,8 -
o fator de estética justificar.
Em Iluminação lateral de 21 < L < 24 1 10 38
IP8 VS 250
pontes e viadutos. 25 < L < 30 1 12 40
Notas:
1 Vias superiores a 30m serão objetos de estudos específicos, podendo excepcionalmente ser
utilizado o padrão IP6 (4 pétalas ) no canteiro central .
2 Foi considerado um canteiro central com largura de 1,5 a 5 metros;
3 Legenda: VS = Vapor de sódio
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Tabela 6 – Potência das Lâmpadas e Perdas nos Reatores


Vapor de Sódio Vapor de Mercúrio
Potência das
Lâmpadas Perdas Máximas no Conjunto Lâmpada Perdas Máximas no Conjunto Lâmpada
Reator + Reator Reator + Reator
W
W W W W

70 VS (*) 15 85 - -
80 VM (FP) - - 9,6 89,6
100 VS (FP) 18 118 - -
125 VM (FP) - - 13,75 138,75
150 VS (*) 26 176 - -
250 VS (*) 37 287 - -
250 VM (FP) - - 25 275
400 VS (*) 54 454 - -
400 VM (FP) - - 36 436
VS = Vapor de Sódio. Perdas máximas conforme NBR 13593
VM = Vapor de Mercúrio. Perdas máximas conforme NBR 5125
( * ) Lâmpadas Padronizadas
(FP) Lâmpadas Fora de Padrão, mas existentes no sistema

Tabela 7 – Quantidade Máxima de Lâmpadas por Circuito Monofásico


Potência da Lâmpada Quantidade de Lâmpadas
70 W 80
100 W 65
150 W 45
250 W 25
400 W 17

Tabela 8 – Dimensionamento dos Condutores e Proteção


Carga Instalada por Condutor Isolado Corrente do Extensão Máxima de
Circuito Monofásico (mm2) Disjuntor cada Circuito
(kW) Cobre Alumínio (A) (m)

até 10 16 25 50 400

Nota: Em todos os casos deve ser observada a queda de tensão máxima


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10 DESENHOS E RELAÇÃO DE MATERIAL

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