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Movimento separatista

continentais

Nome: Bernardo Henrique Marcolino Soalheiro


Professor: Anderson Silva Tavares
Colégio: Adventista do Campo do Campo limpo
Data: 24/08/2021
Introdução

Conceitos gerais
Movimentos separatistas fazem parte da História e são formados por pessoas que não
conseguem mais se identificar com os propósitos ou a forma de governo de seu país. Com
exemplo dos militantes curdos, os rebeldes separatistas do Quênia, os separatistas pró-russos
entre outros.
Estado
Quando abordamos o conceito de Estado ou país, precisamos entender que essa instituição, de
acordo com a VII Convenção Internacional Americana (Convenção de Montevidéu - 1933), pode
existir somente se possuir pelo menos quatro elementos essenciais:
uma população permanente; um território definido; um governo; e a capacidade de relacionar-se
com outros países.
Território é o espaço geográfico sobre o qual o Estado exercerá sua autoridade, denominada
soberania. Para o exercício da soberania, o Estado constituirá Forças Armadas ou outros
mecanismos que procurarão defender suas fronteiras. Por fronteiras entende-se a zona de
confrontação com os demais países. A população permanente é aquela que ocupa esse território.
Com um conceito mais amplo, população é o número de habitantes de determinado lugar
(incluem-se natos, naturalizados, estrangeiros e apátridas), sem que haja a necessidade de que
componha uma única nação.
Chama-se Estado unitário todo aquele em que o poder central é exercido sobre todo o território,
sem que haja limitações ou imposições por outra forma de poder. Como exemplo de Estado
unitário podemos citar a França.
Entre as principais funções do Estado encontram-se a proteção e a segurança do cidadão. Para
tal, manifestar-se as chamadas forças centrípetas, ou seja, forças que atuam para a unificação do
Estado (cultura, religião, liderança política, sentimento de perigo comum, etc).
Enquanto as forças centrípetas ou integradoras contribuem para a construção do Estado, no
desmembramento dele atuam as forças centrífugas, que podem se manifestar por conflitos
étnicos, religiosos e políticos. As forças centrífugas são as responsáveis pelos movimentos
separatistas que ocorrem em diversos países na atualidade.
O Estado organiza sua população e estrutura sua política e autonomía, definindo sua forma, que
poderá ser unitária, federativa ou confederativa.
A Confederação é um acordo realizado entre estados soberanos. O governo desse tipo de país
deve ser realizado por uma assembleia que não implantará leis, regras ou normas sem que antes
sejam ratificadas por cada um dos estados confederados.
Governo
Enquanto o Estado é um sistema abstrato, o governo é a sua parte visível, sua parte concreta.
Pode-se dizer que o governo é a extensão ou o mecanismo pelo qual o Estado exerce o poder.
Existem dois sistemas básicos de governo: o presidencialista e o parlamentarista. No sistema
presidencialista, a chefia de Estado e a chefia de governo são exercidas pela mesma pessoa, ou
seja, o presidente. No sistema parlamentarista, a chefia de Estado é exercida pelo presidente ou
rei, enquanto a chefia de governo é exercida pelo primeiro-ministro.
Países com sistema presidencialista: Brasil, Estados Unidos, Argentina, México, Portugal, entre
outros.
Países com sistema parlamentarista: Reino Unido, Japão, Espanha, Canadá, Austrália, etc.
Nação
A nação é constituída por todo agrupamento de pessoas com sentimento de unidade comum,
como língua, cultura, religiosidade, ou seja, sentimentos que lhes conferem o cará ter de
homogeneidade. Não necessita primariamente de um território para existir. Os judeus
exemplificam isso, pois continuaram sendo uma nação durante todo o período do exílio -desde a
expulsão da Palestina pelos romanos até a formação do Estado de Israel após a Segunda Guerra
Mundial. De igual modo, os curdos constituem uma nação sem território, pois habitam em terras
pertencentes à Turquia, ao Iraque e à Síria. Pode-se dizer o mesmo dos ciganos e dos bascos.
É possível haver uma ou mais nações dentro de um Estado.

Território
O território é todo espaço geográfico diretamente relacionado com o poder político, econômico ou
grupo que exerça poder, criando leis e normas de conduta dentro dessa área. O exercício desse
poder também é denominado soberania.
Friedrich Ratzel formulou a teoria do "espaço vital", em que defendia a ideia de que o Estado
tinha o direito de expandir seu território com a finalidade de obter mais recursos naturais.
A palavra território envolve não apenas uma superfície, mas representa todo um contexto. Esse
conceito de território abrange: as águas territoriais (caso o país tenha acesso ao mar); o espaço
aéreo; o solo; o subsolo ou seja, todos os recursos naturais são de domínio do Estado -, mas
existem outras escalas na definição desse termo.

Fronteiras e limites
A noção de fronteira está relacionada com uma área de transição entre dois espaços geográficos,
portanto as fronteiras não estão restritas a uma linha de marcatória.
Os limites, por sua vez, são áreas físicas convencionadas pelos Estados. Podem ser um rio, uma
estrada ou apenas uma linha demarcada nos mapas e nos tratados internacionais.
As áreas fronteiriças entre países sempre foram alvo de preocupação, especialmente quanto à
defesa do território. Nessas áreas o Estado brasileiro enfrenta dificuldades para conter o tráfico
de drogas e de armas, além do trânsito de imigrantes ilegais, sobretudo haitianos, nas fronteiras
com a Bolívia.
O território na construção do estado-nação
Ao longo da História, a formação dos Estados-nações agregou a influência de diferentes formas
de poder ao desenvolvimento das atividades humanas. Como unidade do espaço geográfico, o
território está sempre relacionado ao poder, como expressão direta de dominação.
Fora do contexto da globalização, o território representava os limites políticos, projetados
cartograficamente e, em muitos casos, proporcionais ao poder exercido por determinada nação.
Além de conquistar territórios por meio de guerras, muitos povos aumentaram seus domínios com
o comércio, expandindo seus costumes. Foi necessário, portanto, um extenso período para que
os países construíssem toda a estrutura que têm na atualidade.
A organização do poder envolve todo o processo da história da humanidade; entretanto, o cenário
político/econômico mundial tem intensificado essas mudanças, acrescentando novas
possibilidades de interpretação do atual espaço geográfico.
Movimentos Separatistas
Agora que entendemos como se constituem os estados, e como são liderados, vamos explicar os
movimentos separatistas, por todo o globo existem comunidades que não se identificam com o
estado do qual fazem parte, várias vezes esse problema vem por conta dos cidadões serem
atrelados a estados que não os pertencem. Para algumas dessas a diferença esta relacionada a
questão do idioma ou da diferença religiosa e dos seus costumes/tradições.
Continente europeu
A Europa é formada por estados nacionais, no entanto, inclui nações que não possuem o seu
próprio estado e onde forças políticas tentam encontrar a independência. A Catalunha é neste
momento o caso mais falado e noticiado em telejornais e jornais.
O desejo de alcançar a independência não é recente na região e há muito que os catalães
pensam em separar-se de Espanha. Nos últimos anos, a Catalunha tem tido um bom crescimento
e é neste momento a região mais rica do país, pelo que representa uma parte significativa do PIB
espanhol.

A Rússia é um dos exemplos mais evidentes do descompasso existente entre a construção das
fronteiras políticas representadas pela soberania dos Estados e as diferentes nações que
integram essas localidades. Dessa forma, esse país – assim como os demais Estados da
Comunidade dos Estados Independentes (CEI) – abriga em suas regiões verdadeiros mosaicos
étnicos que, em muitos casos, procuram constituir a sua própria autonomia e independência. A
zona russa que apresenta focos de tensões é a região do Cáucaso, uma localidade que divide a
Europa Oriental e a Ásia Ocidental, onde está situada uma cadeia de montanhas de igual nome,
cercada pelo Mar Negro e pelo Mar Cáspio (veja o mapa abaixo). As principais repúblicas que
prezam pela independência nessa região são a Chechênia e o Daguestão. À medida que se
intensificou a repressão russa, os atos extremistas dos grupos rebeldes também aumentaram.
Entre os casos mais emblemáticos estão a invasão do Teatro de Moscou em 2002 e o ataque à
escola de Beslan, em 2004; no primeiro, o saldo foi a morte de mais de 150 reféns, enquanto, no
segundo, o número de vítimas foi superior a 300 mortos.

continente asiatico

O continente asiático apresenta 44 milhões de quilômetros quadrados, sendo praticamente 5


vezes maior que o Brasil, concentrando 4,4 bilhões de pessoas, ou 58% da população mundial.
Com isso, apresenta grande diversidade étnica e é berço das três principais religiões
monoteístas. Assim, apresenta diversas regionalizações, como Oriente Médio, Extremo Oriente,
Sudeste Asiático, Ásia Setentrional, Meridional e Central. Focando-se nessa região e nos
movimentos separatistas, é possível observar que tais problemas envolvem, geralmente, países
com armas nucleares. Nesse sentido, é importante se lembrar do Tratado de Não Proliferação de
Armas Nucleares, assinado em 1968. Os países que já possuíam bomba atômica fizeram um
acordo para impedir a proliferação dessas armas. Todavia, Paquistão e Índia, que são países que
possuem armas nucleares, não são signatários desse acordo. Esses dois países possuem um
conflito pela região da Caxemira, o que acaba gerando uma grande preocupação com a utilização
desse arsenal. Outra questão similar é a da Coreia do Norte, que, em 2003, saiu do acordo e
começou a realizar testes para o desenvolvimento de armas nucleares.

Continente Africano

Os conflitos na África perpassam o processo de colonização e independência desse continente.


Seus principais embates são de ordem étnica, territorial e religiosa.
Os conflitos na África são basicamente motivados por disputas territoriais; golpes de estados, que
geram crises políticas; rivalidades tribais, motivadas por questões étnicas ou religiosas; disputas
por água e recursos minerais; e imersão do povo na miséria. Essas motivações são provenientes
do processo de colonização do continente, da Guerra Fria, da intervenção de terceiros Estados e
de eleições conturbadas. Os principais conflitos na África acontecem nos seguintes países:
Sudão e Sudão do Sul, Nigéria, Ruanda, Mali, Burundi, República Democrática do Congo e
Angola.

Conclusão

são os elementos importantes de um determinado local ou país que são abordados pela
geografia. No Brasil, por exemplo, mencionar os aspectos geográficos é descrever o clima,
relevo, vegetação, etc. movimentos separatistas são movimentos que ocorrem em decorrência de
problemas que ocorrem no Estado, podendo ser discordância com o governo ou problemas como
guerras. Essas pessoas por não se “encaixarem” mais com o seu país acabam indo embora. Mas
para que isso aconteça precisamos entender que precisa existir um Estado ou país, que tenha
leis,território,governo e nação.

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