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A infecção por H. pylori é crônica e geralmente adquirida na infância. embora o meio exato de aquisição
nem sempre seja claro. Os fatores de risco para adquirir a infecção incluem baixo nível socioeconômico,
aumento do número de irmãos e ter um pai infectado - especialmente uma mãe infectada.

Embora as taxas de infecção para crianças do sexo masculino e feminino sejam semelhantes, pode haver
uma ligeira preponderância masculina da infecção na idade adulta.

O especialista pode solicitar, por exemplo, um teste de antígeno fecal (coleta de fezes), que identifica a
presença da bactéria na amostra colhida. Existe tambem um exame de sorologia (sangue) e um teste
respiratório (onde se sopra em um saco plastico), para verificar a presença de carbono dióxido nas
amostras expiratórias.

Outras técnicas também muito eficientes para fazer o diagnóstico da H. pylori são os exames
endoscópicos, que permite visualizar todo o estômago e, se necessário, fazer uma biópsia; e o teste de
uréase, que também faz análise de pequenos fragmentos da mucosa gástrica.

Uma vez que todos os pacientes com um teste positivo de infecção ativa por H. pylori devem receber
tratamento, a questão crítica é quais pacientes devem ser testados para a infecção (forte recomendação,
qualidade da evidência: não aplicável). São administradas substâncias antibióticas junto com inibidores
da bomba de prótons, como:

• lansoprazol;
• omeprazol;
• tetraciclina;
• subsalicilato de bismuto;
• amoxicilina;
• metronidazol;
• claritromicina.

O objetivo é conter a infecção eliminando a bactéria, ao mesmo tempo, controlar a produção do ácido
estomacal para possibilitar a cicatrização das feridas que foram abertas, reduzindo o processo
inflamatório.

Referência:

https://hepatogastro.com.br/h-pylori-como-e-feito-o-diagnostico-e-qual-o-tratamento/

https://journals.lww.com/ajg/Fulltext/2017/02000/ACG_Clinical_Guideline__Treatment_of_Helicobacter.12
.aspx

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