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1. INTRODUÇÃO
2.1 Vantagens
2.2 Desvantagens
3.1 Vantagens
3.2 Desvantagens
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Podem sofrer distorções e perdas de informação durante o processo de
digitalização originando assim uma diferença entre o sinal original e aquele
apresentado ao receptor.
Observe que agora cada amostra ocupa dois bytes, e é usada a notação
sinal-complemento de 2, onde o bit mais significativo representa o sinal: 0 = positivo
e 1 = negativo. A magnitude de um número negativo é obtida invertendo-se os bits
todos e somando-se 1.
A reconstituição correta do sinal analógico, a partir do sinal digital, é feita em
duas etapas: Decodificação e filtragem.
A decodificação e conversão D/A é feita por um conversor digital-analógico
DAC, que transforma cada grupo de n bits de em um pulso PAM com nível analógico
igual ao valor quantizado.
A frequência fundamental dos pulsos PAM, que é a frequência de
amostragem deve ser igual ao dobro da banda passante do filtro passa baixo.
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Portanto, o nível de saída do filtro, nos pontos de zero, será exatamente
proporcional ao nível de cada um dos respectivos pulsos de entrada, não
introduzindo nenhum erro nos níveis dos pulsos PAM. Nos intervalos entre os pontos
zero da resposta sen x/x, o sinal de saída do filtro será o somatório de todos os
níveis positivos e negativos das respostas impulsionais presentes nestes intervalos,
reconstituindo exatamente a forma de onda analógica original que está faltando
entre as amostras.
Este é um dos famosos critérios que Nyquist estipulou em 1928, para
transmissão de sinais digitais, e que se aplica também a reconstituição. No caso de
reconstituição de sinal, já que a frequência de amostragem foi definida na geração e
não podemos mais alterá-la, podemos concluir que a frequência de corte do filtro
passa baixo ideal deve ser exatamente igual a metade da frequência de
amostragem, para que os pulsos PAM possam ser transformados em uma onda
analógica continua e sem interferência intersimbólica.
A figura seguinte mostra como um sinal PAM, de amostras descontinuas, é
transformado no sinal analógico original, em branco. Em cores estão cada pulso
PAM e a respectiva resposta impulsional do filtro, para cada pulso tomado
individualmente, sem os outros. A curva branca é a resultante do somatório, a cada
instante, das curvas coloridas.
Como esse filtro não existe na prática, qual é o filtro real que permite o
mesmo resultado? Outra vez, Nyquist já tinha pensado nisso em 1928 quando
deduziu outro dos famosos critérios, o da simetria vestigial, que diz o seguinte:
A adição de uma função de transferência real e de inclinação simétrica em
torno da frequência de corte à função de transferência do filtro passa baixo ideal,
mantém os pontos de cruzamento do eixo zero da resposta impulsional. Estes
pontos definem a condição necessária para transmissão livre de IIS.
Em outras palavras, se o filtro real tiver um roll-off por exemplo em forma de
cosseno levantado, a sua resposta impulsional terá os zeros no mesmo lugar da
curva sen x/x, mas o aspecto da curva será diferente. A figura seguinte mostra um
exemplo de filtro passa baixo com roll-off em forma de cossenoide levantada, que é
a região onde o filtro passa gradativamente de passante para o corte. Esta região é
simétrica em relação ao ponto. Por definição, o roll-off R é igual a R = x/B e pode
variar de zero até 1 ou 100% quando x = B.
Neste caso, o filtro só corta mesmo em f = 2f o = 2B. Similarmente, o roll-off
também se aplica a filtros passa faixa.
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Faixa de frequência
Padrão Acesso Modulação Faixa/Canal
utilizada
AMPS FDMA 824-894 MHz FM 30 kHz
NAMPS FDMA 824-894 MHz FM 10 kHz
CDPD FH/Packet 824-894 MHz GMSK 30 kHz
NMT-450 FDMA 450-470 MHz FM 25 kHz
E-TACS FDMA 900 MHz FM 25 kHz
C-450 FDMA 450-465 MHz FM 20/10 kHz
NMT-900 FDMA 890-960 MHz FM 12,5 kHz
NTT FDMA 400/800 MHz FM 25 kHz
JTACS FDMA 860-925 MHz FM 25 kHz
NTACS FDMA 843-925 MHz FM 12,5 kHz
Tabela 2 - Sistemas móveis celulares utilizados na América, Europa e Japão na primeira geração.
Taxa de Taxa de
Faixa de dados dados Taxa de Tempo
Tecnologia frequência Acesso máxima máxima dados média Canalização de
utilizada teórica teórica teórica latência
(Downlink) (Uplink)
850- 900 e
GSM 1700-1800 TDMA 14,4 kpbs ----- 10-40 kbits/s 0,2 MHz 500 ms
MHz
1700-1800
GPRS TDMA 171,2 kpbs ----- 40-50 kbits/s 0,2 MHz 500 ms
MHz
1700-1800 100-130 kbits/
EDGE TDMA 473,6 kpbs 473,6 kbps 0,2 MHz 300 ms
MHz s
824-849
CDMA IS-
MHz e 869- CDMA ------ ------- 153 kbps 1,25 MHz -----
95 B
894 MHz
CDMA 450MHz,
CDMA 144 kpbs 153 kpbs ----- 1,25 MHz ------
2000 850 MHz
Tabela 3 - Sistemas móveis 2G.
Taxa de Taxa de
Faixa de dados dados Taxa de Tempo
Tecnologia frequência Acesso máxima máxima dados média Canalização de
utilizada teórica teórica teórica latência
(Downlink) (Uplink)
1700-1800
WCDMA(U MHz e 128-384 kbits/
CDMA 2 Mbps 474 kbps 5 MHz 250 ms
MTS) 1900-2100 s
MHz
1900-2100 5,76
HSPA CDMA 7,2/14,4 kpbs 1-10 Mbps 5 MHz 70 ms
MHz Mbps
1900-2100 7,2/11,5
HSPA+ CDMA 21/42 Mbps ----- 5 MHz 30 ms
MHz Mbps
1700-1800
LTE OFDMA 100 Mbps 50 Mbps ------ 20 MHz 10 ms
MHz
CDMA 1x
800 MHz CDMA ----- ----- 2400 kbps 1,25 MHz -----
EV-DO
CDMA 1x
800 MHz CDMA ------ ----- 2400 kbps 1,25 MHz ------
EV-DV
Tabela 4 - Sistemas móveis 3G.
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6.4 Quarta Geração (4G)
A quinta geração da telefonia móvel não é uma realidade ainda, mas já faz
parte do futuro próximo. Estima-se que seus serviços sejam implementados em
2020. Ela surge com o aumento da demanda por conectividade e com a premissa de
alcançar taxas maiores que as alcançadas na tecnologia anterior, sendo possível
alcançar taxas reais superiores a 200 Mbps e teóricas acima de 1,5 Gbps. Por se
tratar de uma geração ainda em estudo, não existem faixas de frequências e
canalização definidas. A ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) ainda
está realizando os estudos para disponibilizar as faixas do 5G no Brasil. Ao redor do
mundo algumas frequências são testadas, de acordo com a tabela 5.
As três técnicas que vêm sendo mais cogitadas para o 5G no mundo são a
OFDM, a Filter Bank Multicarrier (FBMC) e a Generalized Frequency Division
Multiplexing (GFDM). A OFDM é uma técnica de modulação ideal para sistemas que
necessitam de altas taxas de transmissão, alta eficiência espectral e que sejam
eficientes em condições de multipercussão. Já a FBMC supera a eficiência espectral
da OFDM, mas a sua complexidade computacional é muito maior, o que faz com
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que a OFDM seja um dos principais candidatos como técnicas de multiplexação,
modulação e demodulação para o 5G.
O objetivo desta pesquisa é desenvolver e propor um esquema de
modulação/demodulação OFDM, para aplicações de redes de acesso de quinta
geração e para uso nas estações rádio base.
7. CONCLUSÃO
8. BIBLIOGRAFIA