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Corrente elétrica

Corrente elétrica é o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica ou o


deslocamento de cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de
potencial elétrico entre as extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o
equilíbrio desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros meios (reações químicas,
atrito, luz, etc.).[1]
Microscopicamente, as cargas livres estão em movimento aleatório devido à agitação
térmica. Apesar desse movimento desordenado, ao estabelecermos um campo elétrico
na região das cargas surge uma força elétrica que imprime uma velocidade de arraste,
a qual impõe um movimento ordenado que se superpõe ao primeiro. [2] Esse movimento
recebe o nome de movimento de deriva das cargas livres. [3]
Raios são exemplos de corrente elétrica, bem como o vento solar, porém a mais
conhecida, provavelmente, é a do fluxo de elétrons (pt-BR) ou eletrões (pt-PT) através de
um condutor elétrico, geralmente metálico.
A intensidade da corrente elétrica é definida como a razão entre o módulo da
quantidade de carga ΔQ que atravessa certa secção transversal (corte feito ao longo
da menor dimensão de um corpo) do condutor em um intervalo de tempo Δt.
A unidade padrão no SI para medida de intensidade de corrente é o ampère (A). A
corrente elétrica é também chamada informalmente de amperagem. Embora seja um
termo válido na linguagem coloquial, a maioria dos engenheiros eletricistas repudia o
seu uso por confundir a grandeza física (corrente eléctrica) com a unidade que a
medirá (ampère). A corrente elétrica, designada por I , é o fluxo das cargas de
condução dentro de um material. A intensidade da corrente é a taxa de transferência da
carga, igual à carga transferida durante um intervalo infinitesimal dividida pelo tempo.

Conceito de corrente elétrica


Denominamos corrente elétrica a todo movimento ordenado de partículas eletrizadas.
Para que esses movimentos ocorram é necessário haver tais partículas − íons ou
elétrons − livres no interior dos corpos.
Corpos que possuem partículas eletrizadas livres em quantidades razoáveis são
denominados condutores, pois essa característica permite estabelecer corrente elétrica
em seu interior.
Nos metais existe grande quantidade de elétrons livres, em movimento desordenado.
Quando se cria, de alguma maneira, um campo elétrico () no interior de um corpo
metálico, esses movimentos passam a ser ordenados no sentido oposto ao do vetor
campo elétrico (), constituindo a corrente elétrica.
Nas soluções eletrolíticas existe grande quantidade de cátions e ânions livres, em
movimento é desordenado. Quando se cria, de alguma maneira, um campo elétrico ()
no interior de uma solução eletrolítica, esses movimentos passam a ser ordenados: o
movimento dos cátions, no sentido do vetor campo elétrico (), e o dos ânions, no
sentido oposto. Essa ordenação constitui a corrente elétrica.
Nos gases ionizados existe grande quantidade de cátions e elétrons livres, em
movimento desordenado. Quando se cria, de alguma maneira, um campo elétrico () no
interior de um gás ionizado, esses movimentos passam a ser ordenados: o movimento
dos cátions, no sentido do vetor campo elétrico (), e o dos elétrons, no sentido oposto.
Essa ordenação constitui a corrente elétrica.

Com a finalidade de facilitar o estudo das leis que regem os fenômenos ligados às
correntes elétricas, costumamos adotar um sentido convencional para a corrente
elétrica,[4] coincidente com o sentido do vetor campo elétrico () que a produziu.
Consequentemente, esse sentido será o mesmo do movimento das partículas
eletrizadas positivamente e oposto ao das partículas eletrizadas negativamente.

Corrente contínua
Corrente contínua (CC ou DC - do inglês direct current) é o fluxo ordenado de cargas
elétricas no mesmo sentido. Esse tipo de corrente é gerado por baterias de automóveis
ou de motos (6, 12 ou 24 V), pequenas baterias (geralmente de 9V), pilhas (1,2 V e 1,5
V), dínamos, células solares e fontes de alimentação de várias tecnologias,
que retificam a corrente alternada para produzir corrente contínua.

Corrente contínua
Corrente contínua (CC ou DC do inglês direct current) é o fluxo ordenado
de elétrons num único sentido mediante a presença de uma diferença de potencial,
diferentemente da corrente alternada, na qual o sentido do movimento
dos elétrons varia no tempo.
Os elétrons fluem do pólo negativo para positivo, o que é chamado de sentido real da
corrente elétrica. Na análise de circuitos elétricos, por convenção, os elétrons fluem do
pólo positivo para o polo negativo, que recebe a denominação de sentido convencional
da corrente elétrica, que acompanha o sentido do campo elétrico.

Tipos de correntes contínuas


As correntes contínuas podem ser constantes ou pulsantes.
Tipos de Correntes.
Correntes contínuas constantes: A CC é considerada constante quando sua
intensidade e sentido não se altera com o passar do tempo. É comumente encontrada
em pilhas e baterias.
O gráfico, assim como a forma de onda dessa corrente é um segmento de reta
constante.
Correntes contínuas pulsantes: Nesse modelo, a corrente tem seu sentido constante,
porém o fluxo de elétrons no interior do fio se comporta como pulsos, fazendo com que
a intensidade passe por variações no decorrer do tempo. Geralmente é encontrada em
circuitos retificadores de corrente alternada.
Como a corrente não muda de sentido, sua forma de onda nunca troca de sinal. [1]

Fontes de corrente contínua


Há fontes de corrente contínua que fornecem tensões ou correntes,
independentemente da carga a qual forem ligadas.
Fonte de tensão CC: As fontes de tensão podem ser divididas em três categorias:
baterias, geradores e fontes de alimentação.
Baterias: É a fonte CC mais comum. Geram energia elétrica pela conversão de energia
química e é constituido por células secundárias( células recarregáveis) ou por células
primárias (que não pode ser recarregada).
Geradores: Convertem energia mecânica em energia elétrica.Os geradores quando são
de corrente contínua também são chamados de dínamos e, quando são de corrente
alternada, de alternadores.
Fontes de alimentação: É a fonte mais comum encontrada em laboratórios, na qual usa
os processos de retificação que converte uma tensão com variação no tempo em uma
tensão de magnitude fixa.
Fonte de corrente CC: Em uma fonte de CC ideal, ainda que tenha variações na
tensão, a fonte sempre irá fornecer uma corrente fixa a qualquer sistema
eletroeletrônico.[2]

História
As primeiras experiências de eletrodinâmica foram feitas com corrente contínua. As
primeiras linhas de transmissão também usavam CC. Posteriormente passou-se a
usar Corrente alternada devido às dificuldades de conversão (elevação/diminuição) da
tensão em CC. No entanto com o desenvolvimento da tecnologia (inversores), voltou-
se a usar CC nas linhas de transmissão. Atualmente é usada corrente contínua em alta
tensão (CCAT) na linha de transmissão de Itaipu: 600 kV.
ições e
Corrente Contínua (CC): Definições e Aplicações

A corrente contínua (CC) recebe este nome por ter a característica do fluxo dos
elétrons e consequentemente da tensão e corrente serem unidirecional. Hoje em dia
ela é a forma de energia mais comumente produzida por fontes como células solares e
baterias e muito utilizada em controle de máquinas em projetos de automação na
indústria.

1 – O que é Potência Elétrica?


A Potência pode ser definida como a taxa de energia consumida em uma unidade de
tempo. A unidade de medida de potência é Watt e este nome foi concebido devido ao
famoso cientista do século XVIII, James Watt ser o inventou da máquina a vapor.

Enquanto que nos sistemas mecânicos, a energia é conhecida como potência


mecânica e é uma combinação de forças e movimento, em sistemas elétricos, a
energia elétrica é a taxa de fluxo de energia elétrica que passa por um determinado
ponto em um circuito fechado.
A Potência em Watts é o produto da tensão pela corrente. Assim, podemos utilizar a
fórmula: P = V x I. Pela lei de Ohm, como tensão é o produto da corrente pela
resistência (V = R x I), então podemos dizer que P = R x I². Portanto temos o seguinte:
 P=VxI
 P = R x I²

2 – Corrente Contínua x Alternada

A energia elétrica pode ser classificada como energia em Corrente Alternada ou


Corrente Contínua e o nome que ela recebe depende da direção do fluxo de energia.
Como disse anteriormente, caso o fluxo for somente em uma direção teremos então
a corrente contínua fluindo no circuito em questão.
Como padronização, dizemos que CA representa corrente alternada e CC representa
corrente contínua. Explicando melhor, a energia que for um resultado da corrente
fluindo na direção alternada é denominada de energia CA e outra que for resultado de
corrente fluindo em apenas uma direção será chamada de energia CC.

3 – Onda de Corrente Contínua

Nos circuitos CC (corrente contínua), o fluxo de carga elétrica (Em outras palavras,
elétrons) é unidirecional ao contrário da corrente CA que reverte periodicamente sua
direção. A forma de onda típica da corrente alternada é uma onda senoidal pura, como
mostrado na figura abaixo:

Figura 1 – Formas de Corrente Contínua e Alternada

4 – Quais são as Aplicações Comuns em Corrente Contínua?


A energia em corrente contínua é mais comumente produzida por fontes como células
solares, baterias e termopares. Já com relação a aplicação, a energia CC é
amplamente utilizada em aplicações de baixa tensão, como carregamento de baterias,
controle de acionamentos na indústria, aplicações automotivas, aplicações de
aeronaves e outras aplicações de baixa tensão e baixa corrente. Com relação a
geração, todos os painéis solares hoje em dia produzem energia CC.

Aplicações comuns com energia em corrente contínua no setor fotovoltaico são


sistemas solares portáteis e outros dispositivos instalados fora da rede de energia que
conhecemos atualmente.

Podemos encontrar também aplicações que não utilizam um inversor para converter
CC em CA mantendo assim os custos baixos para tais sistemas.

5 – Vantagens e Desvantagens da Corrente Contínua

Atualmente, a corrente alternada é usada principalmente na geração e distribuição de


energia elétrica por possuir vantagens significativas sobre a corrente contínua tanto na
transmissão quanto na transformação.
Por outro lado, uma das maiores vantagens da energia CC é sua capacidade de ser
usada em aplicações especiais.

Assim, adota-se uma regra básica onde sempre que a transmissão de energia CA não
for praticamente viável ou possível em longas distâncias, utilizar a CC. Uma dessas
aplicações são as linhas de transmissão CC de alta tensão submersas.

Neste tipo, a eletricidade é produzida em forma de CA, convertida em CC em uma


estação de comutação/terminal, transmitida por uma rede de cabos submarinos,
reconvertida para CA por outra estação terminal e finalmente entregue aos clientes e
consumidores.

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