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Índice de Ilustrações

Figuras:
Figura 1: Exemplos de pilhas de estocagem. .................................................................... 6
Figura 2: Pilha em forma de cone Shell. .......................................................................... 6
Figura 3: Método Chevron. .............................................................................................. 7
Figura 4: Pilha na forma de Windrow. ............................................................................. 8
Figura 5: Sinais de aviso. ................................................................................................ 20
Figura 6: Equipamentos de uso obrigatório. ................................................................... 21
Figura 7: Sinais de proibição. ......................................................................................... 21
Figura 8: Sinalização para salvamento. .......................................................................... 21
Figura 9: Meios de combate ao incêndio. ....................................................................... 22
Figura 10:Sinalização de circulação. .............................................................................. 22
Organogramas:

Organograma 1: Mapa hierárquico de responsabilidades............................................... 11


Tabelas:

Tabela 1: Mapa do Horário de Trabalho. ....................................................................... 12


Tabela 2: Mapa de actividades dos operadores. ............................................................. 16
Tabela 3: Plano de trabalho geral. .................................................................................. 17
Tabela 4: Mão-de-obra efectuada pelos operadores. ...................................................... 18
Tabela 5: Actividades com riscos especiais. .................................................................. 19
Tabela 6: Lista de possíveis condicionalismos. .............................................................. 20
Tabela 7: Plano de protecção. ......................................................................................... 23
Tabela 8: Submissão de equipamentos. .......................................................................... 24
Tabela 9: Plano de monitorização e prevenção. ............................................................. 25
Tabela 10: Controle de equipamentos. ........................................................................... 25
Tabela 11: Registo de acidentes. .................................................................................... 27
Tabela 12: Formação dos operadores ............................................................................. 27
Tabela 13: Contactos de Seguradoras. ............................................................................ 29
CONTEÚDO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4

1.1 OBJECTIVOS GERAL: .................................................................................... 4

1.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS: ......................................................................... 4

2 Conceito de manuseio matérias ................................................................................ 5

2.1 Depósito de Mineiro .......................................................................................... 5

2.1.1 A céu aberto ................................................................................................ 6

2.1.2 Cone Shell .................................................................................................. 6

2.1.3 Chevron ...................................................................................................... 7

2.1.4 Windrow ..................................................................................................... 8

3 Plano de segurança de pilhas de estocagem ........................................................... 10

3.1 Memória descritiva .......................................................................................... 10

3.1.1 Objectivos ................................................................................................. 10

3.1.2 Comunicação prévia ................................................................................. 10

3.1.3 Regulamentação aplicável ........................................................................ 11

3.1.4 Organograma funcional ............................................................................ 11

3.1.5 Mapa do Horário de Trabalho .................................................................. 11

3.1.6 Seguros ..................................................................................................... 12

3.1.7 Fases de execução do empreendimento .................................................... 13

3.2 Caracterização do empreendimento ................................................................. 15

3.2.1 Características gerais ................................................................................ 15

3.2.2 Mapa de quantidade de trabalho ............................................................... 16

3.2.3 Plano de trabalhos ..................................................................................... 17

3.2.4 Cronograma de mão – de – obra............................................................... 18

3.2.5 Projecto de estaleiro.................................................................................. 19

3.2.6 Lista de trabalhos com riscos especiais .................................................... 19

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Segurança Mineira.
6.3 Acções para a prevenção de risco .................................................................... 20

6.3.1 Plano de acções quanto ao condicionalismo existente ............................. 20

6.3.2 Plano de sinalização e circulação de estaleiro .......................................... 20

6.3.3 Plano de protecção colectiva e pessoal ..................................................... 23

6.3.4 Plano de inspecção / monitorização e prevenção ..................................... 25

6.3.5 Plano de utilização e de controlo dos equipamentos do estaleiro............. 25

6.3.6 Plano de saúde dos trabalhadores ............................................................. 26

6.3.7 Plano de registo de acidentes e índices de sinistralidade ......................... 26

6.3.8 Plano de formação e informação dos trabalhadores ................................. 27

6.3.9 Plano para visitantes ................................................................................. 28

6.3.10 Plano de emergência ................................................................................. 28

4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 30

5 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 31

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Segurança Mineira.
1 INTRODUÇÃO
Moçambique tem ganhando um grande destaque a nível mundial, devido aos recursos
minerais existentes como Carvão Mineral e Ferro situada na Província de Tete, o gás
natural existentes na bacia do Rovuma em Cabo Delgado e em Inhambane no distrito de
Pande, areias pesadas em Nampula no distrito de Moma e Grafite, Tantalita na
Província de Cabo Delgado. A existência e exploração destes, de algum modo tem
contribuído de forma significativa para o desenvolvimento económico e a social,
intensificando os processos de urbanização e as actividades indústrias no País.

O presente trabalho é de carácter académico e avaliativo que se propõe a sumarizar em


relação ao Plano de Segurança das Escombreiras, apresentando uma breve descrição das
pilhas de estocagem mineral buscando o processo de manuseamento de estéril, referente
ao arranjo físico deste processo dentro das instalações da industria, descrevendo
algumas vantagens e desvantagens dos diferentes mecanismos de manuseamento de
depósitos de mineiros.

1.1 OBJECTIVOS GERAL:


 Debruçar em torno do plano de segurança global das escombreiras, apresentando
os respectivos três ramos de actuação e suas subdivisões ao longo do trabalho; e
tipos de depósitos de mineiros nas empresas mineiras.

1.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:


 Compreender cada subsecção dos ramos do Plano de Segurança para
escombreiras;
 Apresentar de forma descritiva e breve os diversos tipos de escombreiras
existentes em um projecto mineiro.

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Segurança Mineira.
2 Conceito de manuseio matérias
No caso da mineração, como autor, posso afirmar que o manuseio e movimentação de
matérias é o transporte de elevadas ou variáveis quantidades de bens por distâncias
relativamente pequenas ou maiores. Sendo assim, torna-se de grande prioridade a
compreensão dos seguintes conceitos:

o Transporte: movimentação de matérias a longas distancia, fora dos limites dos


espaços físicos;
o Movimentação de Matérias: referem-se ao transporte interno de matérias dentro
de uma fábrica, não excedendo o local do estaleiro;
o Manuseio de Matérias: efectuado dentro do alcance da mão e dos braços,
geralmente, tem sido o posto de trabalho do operador.

Os depósitos minerais ainda podem ser definidos seguindo duas vertentes muito
importantes, que são a vertente económica e a vertente geológica:

o Vertente geológica;
o Vertente Económica.

2.1 Depósito de Mineiro


O deposito de mineiros (estocagem) ainda pode ser dividida em, depósitos a céu aberto
ou depósitos (estocagem) em galopes fechados. As pilhas podem ter formatos mais
variáveis, dependendo das características do material e as disponibilidades de espaço e
equipamento: cónicas, prismáticas, prismas de secção trapezoidal, prismas com eixo
circular ou semicircular etc. A altura da pilha de deposição de mineiro, dependerá da
degradação mecânica do material sobre o peso das camadas sobrejacentes, das
características do solo em que se apoia a pilha de depósito do material, e do
equipamento disponível.

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Segurança Mineira.
2.1.1 A céu aberto

Stock pile (pilhas de estocagem) - são montes de rochas ou de minérios sem paredes de
retenção:

Figura 1: Exemplos de pilhas de estocagem.

Fonte: VIERA (2015).

2.1.2 Cone Shell

A pilha é formada pelo depósito material em um único cone de posição fixa, quando
esta pilha cónica está cheia, o depósito de material se move para uma nova posição e um
novo cone é formado contra a primeira pilha. Este processo continua na direcção
longitudinal da pilha até o estoque ser completado.

Figura 2: Pilha em forma de cone Shell.

Fonte: CARVALHO, 2016.

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Segurança Mineira.
2.1.3 Chevron

Este método consiste na deposição de mineiro em camadas sucessivas, alinhadas sobre


o mesmo segmento de recta, umas sobre as outras, na direcção longitudinal da pilha de
deposição do mineiro. Este método de deposição do mineiro é muito emprego devido:

o A empilhadora pode ter torre fixa, e sua lança, menor comprimento, resultando
numa empilhadora de peso relativamente menor, e com um custo total de
instalação mais baixo;
o A automação dos movimentos da máquina de deposição do mineiro, é mais
simples que nos demais métodos;
o Possibilita a adição de materiais correctivos em qualquer instante (até nas
últimas camadas empilhadas, de forma a manter o produto sempre dentro das
especificações desejadas). Ou seja, a correcção da qualidade do lote é mais fácil
que nos outros métodos.

Figura 3: Método Chevron.

Fonte: ANDRADE, 2021.

A sua desvantagem é a segregação granulométrica na seção transversal da pilha de


deposição do mineiro, eventualmente não controlável, dependendo do tipo de
equipamento utilizado na retomada da pilha deposito. Se a segregação for por alguma
razão, um aspecto crítico para o processo posterior e o método de retomada apresentar
variações inaceitáveis, então outro método de empilhamento deve ser utilizado.

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Segurança Mineira.
2.1.4 Windrow

Consiste em cobrir toda a área prevista de ser ocupada pela pilha, por uma série de
pilhas paralelas entre si e na direcção longitudinal do pátio. Cada uma dessas pilhas da
base consistirá em um deslocamento da empilhadora na direcção longitudinal escolhida,
até que a sequência seja formada. Completado o primeiro conjunto de pilhas, um novo
conjunto é iniciado, agora no sentido contrário ao primeiro sendo o empilhamento feito
nos espaços entre as pilhas que formaram a base. A utilização deste método de
deposição de mineiro, visa minimizar a segregação granulométrica, além de tornar o
produto mais homogéneo e a posterior manobra de recuperação, mais rápida. A
vantagem deste método é que a segregação granulométrica das partículas é
consideravelmente reduzida, pois fica distribuída dentro dos cordões. Outra vantagem é
o possível aumento na taxa de recuperação e consequentemente na taxa de carregamento
dos navios quando este método é utilizado.

Figura 4: Pilha na forma de Windrow.

Fonte: CARVALHO, 2016.

As desvantagens deste método são:

o É necessária uma empilhadora com lança giratória ou telescópica, e dotada


também de movimento de elevação vertical, portanto, um equipamento mais
caro que o utilizado no método Chevron, por exemplo;
o Ocorre a perda no volume que pode ser estocado;
o A utilização dos cones extremos é bem mais difícil;

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Segurança Mineira.
o A automação dos movimentos da empilhadora é bem mais complexa,
requerendo computador ou controlador programável, capaz de accionar
conforme necessário a reversão do movimento, a elevação da lança e sua
movimentação lateral ao fim de cada passada.

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Segurança Mineira.
3 Plano de segurança de pilhas de estocagem

3.1 Memória descritiva

3.1.1 Objectivos

Promover óptima organização das escombreiras no interior e exterior das minas de


modo a:

 Implementar técnicas eficientes de capacidade e infra-estruturas industriais


locais;
 Promoção da criação de equipas tecnológicas para o desenvolvimento da
segurança no sector;

Incrementar a rentabilidade nos custos das escombreiras, através do:

 Desenvolvimentos das competências dos operadores dentro e fora da mina;


 Reforçar a educação e formação através de um programa de “formação de
segurança de escombreira” na mina.

3.1.2 Comunicação prévia

Para a implementação do projecto das escombreiras, no distrito de Ancuabe, na


localidade de Metoro e Silva Macua, o trabalho será executado pela M&M Services,
responsabilizada ao MSc. Lyeque Chilengue a mando da empresa M&M Services no
período 3650 dias de acordo com o cronograma de mão-de-obra disposto a posterior,
com um número estimado de 60 operadores, fiscalizada pelo MSc. Alfredo Massuco,
com Ivan Carvalho como técnico responsável e Carla Makufulo como Corneadora da
Segurança e Saúde durante a elaboração e realização do projecto conforme o
organograma. Com uma empresa responsável pelos equipamentos de Terraplanagem,
Carregamento e Transporte de material de escombreiras, sendo a Caterpillar e Hitachi.

Ancuabe, aos 20/04/2035.

De acordo com o Decreto-Lei nº 26/2010 de 30-03-2010, ANEXO do Decreto-Lei n.º


555/99, de 16 de Dezembro, CAPÍTULO II, SECÇÃO I, Artigo 4.º.

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Segurança Mineira.
3.1.3 Regulamentação aplicável

Para a elaboração de um empreendimento mineiro relacionado ao método de extracção


por escombreiras é necessário observar e cumprir com os seguintes documentos:

Lei n.º 20/2014: Lei de Minas;

Decreto n.º 31/2015: Regulamento da Lei de Minas e seus anexos;

Decreto n.º 13/2015: Regulamento do Trabalho Mineiro.

3.1.4 Organograma funcional

Organograma 1: Mapa hierárquico de responsabilidades.

Administração:
Autor do Projecto: Chelcia de Carla Makufulo
Sousa
MSc. Lyeque Supervisão:
Chilengue Alfredo Massuco
Consultor Técnico: Ivan Carvalho Empreteiro:
M&M Service

Fonte: Autoria própria.


3.1.5 Mapa do Horário de Trabalho

Entidade Patronal: M&M Services.

NUIT: 2692698372.

Sede Administrativa: Cidade de Pemba – Av. 1° de Maio, casa n°3784.

CAE-VER.2: Licenciamento Mineiro, conferido pelo Decreto.n° 34/2013.

Actividade exercida: Extracção, processamento, exportação e comercialização de


Grafite;

Local de trabalho: Distrito de Ancuabe;

Período de funcionamento da empresa: Inicio as 08h30 e encera as 18h00;

IRCT: M&M Service’s e a China Pec, Austrian Mood, Exchange America.

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Segurança Mineira.
Horário Pessoal

Tabela 1: Mapa do Horário de Trabalho.

Horário Horário Horário Horário


Escritório Produção Produção Produção
(Turno) (Turno)
Entrada 09h00 08h00 17h30 02h00
Pausa 13h00 as 12h30 as 20h30 as 06h00 as
14h00 14h00 21h30 07h00
Saída 18h00 17h30 02h00 09h00
Descanso Sábado e Alternado. Alternado. Alternado
Domingo
Fonte: Autoria própria.

3.1.6 Seguros

A M&M Services, apresenta dois modos de seguro:

Auto Seguro: Departamento de finanças – Fundo Maneio.

 Salvo para as infra-estruturas de processamento mineral, salvaguardando


inclusive a saúde e integridade física dos operadores no momento das suas
actividades e dos equipamentos;
 Reparação ou substituição de máquinas ou de equipamento danificado, de uso
prioritário, na planta de tratamento mineral.

Seguro assistido pela: Horizontes Seguros.

 Cautela responsável pelas operações mineiras “ escritório e produção”


(desmonte, carregamento, transporte) e actividades no recinto da mina, realizado
somente por operadores inscritos na empresa M&M Services, salvaguardando a
saúde e bem-estar dos operários durante as suas actividades;
 Encarregado pela remuneração dos operadores a posterior no período de 3, 6, 9,
12 meses, com 100%, 75%, 50%, 25% dos salários respectivamente;
Regime especial para casos de Pandemia e Catástrofes Naturais.
 Responsável pelas despesas medicas, pessoal e familiar directo (Esposa e
filhos), devidamente identificados e nas respectivas instituições associadas a
entidade patronal a nível Nacional, não excedendo 100% da remuneração do
funcionário.

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Segurança Mineira.
3.1.7 Fases de execução do empreendimento

3.1.7.1 Desmonte

Para a implementação da escombreira no interior e exterior da mina é necessário


desmontar o material a ser empilhado, sendo assim, o desmonte consiste na remoção
total ou parcial de blocos massivos, para o posterior carregamento, transporte e
processamento, na mina da M&M Services, devido a diferentes índices de RDQ e RMR
o desmonte é realizado de forma mecânica e a fogo, uma vez que não é possível ter as
mesmas semelhanças, fragmentando em um período trimestral (3 a 3 meses) 1575000
toneladas de mineiro e escombreiras. A M&M Services, durante a actividade de furação
e carregamento do mesmo, leva em conta as propriedades geomecânica do maciço
rochoso, para evitar fragmentação deficiente, excessos de finos, danos às paredes das
bancadas adjacentes, impactos ambientais e custos operacionais maiores que os custos
previstos em projecto.

Porem o desmonte, não é iniciada de forma imediata, pois há necessidade de remoção


da vegetação e descobertura da mesma, caso a extracção se iniciasse imediatamente, o
acesso às partes mais afastadas do local da extracção seriam de difícil ou quase
impossível acesso.

Desta forma, a M&M Services, no plano de operações de lavra, considera a perfuração


das rochas dentro do campo dos desmontes a primeira operação que se realiza como
finalidade abrir furos, para carregamento e desmonte, em um período de 7 dias.

3.1.7.2 Carregamento

Os equipamentos de carregamento na mineração são os que escavam e carregam o


material sobre um outro equipamento que o transporta até o local da descarga, de forma
que o ciclo básico de operação, contendo as quatro operações (Escavação, Carga,
Transporte e Descarga), é executado por duas máquinas distintas. Para a execução desta
tarefa a M&M Services, prevê o carregamento como segunda actividade, esta operação
contara com 5 carregadeiras e 4 escavadeiras, com capacidade de caçamba de 38 e 29
toneladas, com um ciclo de 23 e 11 segundos respectivamente, carregando em média
diária 14 vezes.

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Segurança Mineira.
3.1.7.3 Transporte

A operação de transporte consiste no manuseio do material extraído da jazida até


diferentes pontos de descarga. Esta fase tem início quando os caminhões são
direccionados até uma determinada frente de lavra, de forma que, os equipamentos de
carga que são alocados nas frentes retiram o material e posteriormente carregam os
caminhões, por sua vez estes carregados, transportam o material até um determinado
ponto de descarga e, em seguida, voltam para a frente de lavra disponível, onde
repetirão as mesmas operações, criando assim um ciclo. Na M&M Services, tal
operação é executada por 13 camiões de 95 toneladas, geridos pela empresa de
equipamentos CATERPILLAR, que realizam 14 viagens em ciclo de 35 minutos. Os
pontos de descarga de material podem ser divididos em três pontos:

 Pilha de estocagem;
 Pilhas de escombreira;
 Pilhas de Homogeneização;
3.1.7.4 Descarga

Esta etapa foca-se no transporte de material estéril para a descarga, geralmente as


escombreiras, devido a expansão crescente da produção mineira, exigiu que a M&M
Services emprega-se e aprimora-se métodos adequados para se dispor das escombreiras,
com ênfase no tratamento das fundações, garantias da estabilidade da estrutura,
drenagem das águas e minimização dos impactos no meio ambiente. A empresa em
causa considera esta vertente de extrema importância pois a descarga das escombreiras
deve ser feita com todo cuidado, envolvendo geralmente alguns passos específicos
como:

 Estudo geral abrangendo a escolha das áreas mais favoráveis à disposição


(descarga) dos estéreis, pelos técnicos responsáveis;
 Investigação de campo e laboratório envolvendo mapeamento geológico e
geotécnico, amostragem de solos, rochas, determinação de parâmetros de
resistência e capacidade de suporte;
 Projecto básico e detalhado da estrutura (escombreira);
 Implementação do projecto envolvendo desmatamento, drenagem da fundação,
deposição controlada de estéril, compactação, revegetação da pilha de estéril
quando terminada.

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Segurança Mineira.
3.2 Caracterização do empreendimento

3.2.1 Características gerais

O Grupo M&M Services, fundada no ano de 2015, em conjunto pelos accionistas


Verónio Mateus & Janet Malique, CEO e Administradora da Sociedade,
respectivamente. A Empresa possui Gabinetes na província de Cabo Delgado, sendo a
Sede Social e Administrativa na Cidade de Pemba – Av. 1° de Maio, casa n°3784, assim
como uma sucursal em Maputo, por razões administrativas ao estar centralizado na
capital do país o Ministério de Minas, Direcção Nacional de Recursos minerais,
Alfandegas, Câmara de Comercio, Agencia Nacional de Despacho e Banco de
Mozambique, organismos todos necessários para o controle das exportações do Grafite.

A base das operações de extracção, tratamento, exportação e comercialização do


minério, sita no Distrito de Ancuabe, localidade de Metoro e de Silva Macua, possuindo
as seguintes concessões mineiras:

 A Concessão mineira 32t4-H, válida até 2035 e renovável por 10 anos após a sua
caducidade, para a extracção, exportação e comercialização de Grafite, em uma
superfície de 7.580 Hectares, com a possibilidade de ser ampliada com suas
quadrículas anexas até a 20700 Hectares;
 A Concessão mineira 689X5-S em regime de Prospecção e Pesquisa mineira até
ao ano 2030 (renovável) para a extracção, exportação e comercialização de
Grafite, tem uma superfície de 5700 Hectares, com a possibilidade de ser
ampliada com suas quadrículas anexas até 14000 Hectares.
Estas explorações são a céu aberto, sistema de mineração tradicional em África,
mediante poços dos quais ocorre comumente de rochas metamórficas como xistos,
gnaisses e mármores, disseminadas na rocha ou concentradas em bolsões e lentes.
Após a extracção as rochas na planta de processamento são submetidos a
Concentração Mecânica e Química, a posterior a Filtragem e Secagem, seguindo para
a Classificação, Moagem, Briquetagem, finalizando com a Intercalação.
A produção média de acordo com os estudos geológicos e os resultados de extracção
obtidos, é de 11.540 toneladas por 17.500 tonelada de rochas processadas diariamente,
tendo um total extraível anual de aproximadamente 6.300.000 toneladas.

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Segurança Mineira.
De modo a escoar o mineiro de forma segura e rápidas, celebrou-se um contracto com
os Caminhos-de-ferro (CFM), para a construção de uma linha férrea até ao porto de
Nacala-Velha, de forma a comercializar o minério solenizou-se também com as
empresas China Pec, Austrian Mood e Exchange America, onde o valor é pago ao
preço do dia marcado pelo mercado de metais preciosos de Londres (London Metal
Exchange - LME).

3.2.2 Mapa de quantidade de trabalho

Tabela 2: Mapa de actividades dos operadores.

Código Designação Equipamento Quantidade Supervisão

Estabilidade e contenção
1
periférica das escombreiras

1.1 Preparação da Terra

Limpeza, desmatação e remoção Escavadeiras,


de arbustos, incluindo transporte a Bulldozers, 5000ha;
1.2 vazadouro do material sobrante e Niveladoras, 2-2-2-2-6, Anastácio Chaquéu;
todos os equipamentos Carregadeiras respectivamente.
complementares. e Camiões.

Execução de terraplanagem das


Camiões e
1.3 descargas das escombreiras para 6-2 Gilmar Vicente
Niveladoras.
pilhas do tipo de estocagem.

2 Redes de drenagem

2.1 Redes Pluviais

Fornecimento e colocação de
Tubos de ∅
2.2 sistemas para escoamento de 60.00 Estefânia Oliveira
40mm.
águas residuais.

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Segurança Mineira.
Máquinas e
Código Designação Quantidade Supervisão
Equipamentos

3 Diversos

Criação de vias de acesso para


Transportes de
3.1 supervisionamento, gestão e 5 Ângela Atanásio.
médio porte.
controle das escombreiras.

Instalação de postes de energia ou


Niveladoras e
3.2 faróis de alta intensidade para 1-2. Bernardo Salomão;
Camiões.
visualização nocturna.

Fornecimento e colocação de
Sinalizadores e
3.3 placa identificadoras, no percurso 5-5 Matias Arnaldo
Reflectores.
dos equipamentos de transportes.

Fonte: Autoria própria.

3.2.3 Plano de trabalhos

Tabela 3: Plano de trabalho geral.

Responsáveis por
Actividades Indicadores
cada actividade

1.1 Organização segura das escombreiras no


Marcos Diaz
interior e exterior da escavação mineira.
1.
Objectivos
1.2 Aumentar a rentabilidade nos custos de
Marcos Diaz
estocagem de material.

2.1 Financeiros: Doados pelo Banco Sueco


“High Credit Finance”, avaliado em M&M Services
5.765.870 dólares norte Americanos.
2. Recursos

2.2 Humanos: Conjunto de operadores


Alferedo Massuco
responsáveis pelas escombreiras.

17
Segurança Mineira.
Responsáveis por
Actividade Indicadores
cada actividade

3.1 Comunicar, sensibilizar e fomentar em


relação a questões de segurança e Carla Makufulo
higienização de trabalho.

3.2 Acompanhar a execução das etapas no


3. Tarefas
método das escombreiras para melhor Alfedo Massuco
controle.

3.3 Analisar, interpretar e propor mudanças


Alfedo Massuco
nos regulamentos de Gestão de Desempenho.

Fonte: Autoria própria.

N.B: Indicadores referem a sinais qualitativos (Excelente, Bom e Satisfatório) e/ou


quantitativos (100%, 75% e 50%) que revelam se cada actividade foi realizada, somente
preenchido pela Supervisão.

3.2.4 Cronograma de mão – de – obra

Tabela 4: Mão-de-obra efectuada pelos operadores.

Tarefa %RA Duração Inicio Fim Operador

1.Descarga das 70% 2920 dias 05/05/2026 05/05/2034 Equipe Beta: 25 operadores.
escombreiras

2.Nivelamento das 20% 2920 dias 05/05/2026 05/05/2034 Equipe Alfa: 10 operadores.
escombreiras

3.Supervisao da pilha 10% 2950 dias 05/06/2026 05/08/2034 Gilmar Vicente


de estocagem

Escombreira 100% 3650 dias 05/05/2025 05/05/2035 Alfedo Massuco

Fonte: Autoria própria.

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Segurança Mineira.
3.2.5 Projecto de estaleiro

1. Instalações sociais
a. Vedação Física do Estaleiro;
b. Escritórios;
c. Instalações Sanitárias;
d. Vestiários;
e. Refeitório.
2. Instalações industriais
a. Área das escombreiras;
b. Zona de extracção mineral;
c. Local de Processamento mineral.
3. Infra-estruturas
a. Rede eléctrica e hídrica;
b. Rede de telecomunicações;
4. Geral
a. Sinalização;
b. Vias de acesso;
c. Pontos estratégicos de emergências e de encontro.

3.2.6 Lista de trabalhos com riscos especiais

Tabela 5: Actividades com riscos especiais.

Registo de trabalhos com riscos especiais

Avaliação
N° Trabalhos Riscos potencias
50% 75% 100%

1 Descarga de material. Soterramento. 

Terraplanagem das
2 Queda em altura. 
escombreiras.

Esmagamento de
3 Supervisão. 
viatura.

Fonte: Autoria própria.

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Segurança Mineira.
6.3 Acções para a prevenção de risco
6.3.1 Plano de acções quanto ao condicionalismo existente

Tabela 6: Lista de possíveis condicionalismos.

Anotação de condicionalismo possíveis

Condicionalismo Medida de acção

Árvores de grande
Evidenciar esforços, por outros meios para derrubar as mesmas.
porte

Ter uma equipe de operadores preparados para selar os sistemas de


Riscos de tubulação
tubulação.

Riscos de sistemas Dispor de Engenheiros Hidráulicos para aplicação de técnicas de


aquíferos bombeamento e isolamento dos sistemas aquíferos.

Por meio de estudos, investigar e analisar o mais urgente possível zonas


Riscos de fraca
com nível elevado de compactação para deposição das escombreiras, de
compactação da terra.
modo a não atrasar as restantes operações na mina

Providenciar aos animais, uma zona segura, longe dos estaleiros das
Riscos ambientais,
operações, de modo que estes não interfiram no habitat humano, isto para o
relacionados com
caso de animais selvagens. No caso dos domésticos, fazer entrega ao regulo
habitat dos animais.
da comunidade para que este decida o destino do animal.

Fonte: Autoria Própria.

6.3.2 Plano de sinalização e circulação de estaleiro


3.3.2.1. Sinalização de segurança e de saúde;

Figura 5: Sinais de aviso.

Atenção: Stock Pile. Queda de Risco de queda.


escombreiras.

Fonte: https://www.google.com/search?q=sinal+de+avisos, modificado pelo autor.

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Segurança Mineira.
Figura 6: Equipamentos de uso obrigatório.

Botas. Colecte Capacete. Mascara


reflector. facial.

Fonte: https://www.google.com/search?q=sinalizacao+de+epi, modificado pelo autor.

Figura 7: Sinais de proibição.

Vedado a Interdito ao consumo Desautorizado exceder


ultrapassagens. de bebidas contendo o limite.
álcool.

Fonte: https://www.google.com/search?q=sinalizacao+de+proibicoes, modificado pelo


autor.

Figura 8: Sinalização para salvamento.

Posto médico. Saída de emergência. Linha verde.

Fonte: https://www.google.com/search?q=sinal+de+salvamento, modificado pelo autor.

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Segurança Mineira.
Figura 9: Meios de combate ao incêndio.

Bocas de Extintor.
incêndio.

Fonte: https://www.google.com/search?q=sinal+de+salvamento, modificado pelo autor.

3.3.2.2. Sinalização de circulação de pessoas e veículos no estaleiro.

Figura 10:Sinalização de circulação.

Proibida a passagem Manter distância Banida entrada de Impedida a


de peões nas faixas mínima dos camiões motociclistas e passagem a
de rodagem. de transporte de veículos não esquerda.
escombreiras. identificados.

Coibido a Coibido a Modo de troca de Defeso a entrada de


ultrapassagem a ultrapassagem a linhas de rodagem. pessoal não
direita. esquerda da faixa. identificado.

Fonte: https://www.google.com/search?q=sinal+de+circulacao, modificado pelo autor.

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Segurança Mineira.
6.3.3 Plano de protecção colectiva e pessoal

Tabela 7: Plano de protecção.

Plano de protecção
Quantidade
Protecção colectiva Imagem ilustrativa Local de uso
existente
Interior da mina, 1000
Uniforme da empresa para identificação unidades em

(caso de operadores) dos operadores e tamanho


suas áreas. variado.

Interior da mina, 1000


para caso de unidades de
Botas com ponta de ferro
operadores e tamanho
visitantes. variado.

Somente na 1000
execução toda unidades de
Capacetes
actividade rotineira tamanho
de produção. universal.

10000
Uso obrigatório na
unidades de
Mascaras área dos escritórios
tamanho
e de produção.
único.

Aplicável no 2000
campo das unidades de
Colecte
escombreiras e aos único
visitantes tamanho.

Fonte: Autoria própria.


NB: Durante o manuseio de equipamentos como Niveladoras, Camiões, Carregadeiras e
Escavadeiras é importante o uso obrigatório do cinto de segurança, durante a realização
das actividades.

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Segurança Mineira.
Tabela 8: Submissão de equipamentos.

Distribuição dos equipamentos


Data de entrega:
Dono e empreiteiro da obra: M&M Services

Obra: Construção de escombreiras.

Nome do trabalhador: Gilmar Vicente

Função: Adjunto a Supervisor Sénior.

Designação do Quant:
Risco Recepção Data de validade
Equipamento Operador

Radiação solar, derrame de produtos e agressões


Uniformes 5 Un.
mecânicas e químicos de elevada corrosão

Botas Queda ou choque com material pontiagudo. 3 Un.


01/05/2025 01/05/2026
Capacetes Queda de material 2 Un.

Mascaras Inalação de material poeira 100 Un.

Colectes De atropelamento durante actividades nocturnas 10 Un.

Declaração
Declaro que recebi os equipamentos de protecção acima mencionados, sendo assim, comprometo-me, a
distribui-los de forma correcta e zelar pelo uso adequado e pela distribuição racional, supervisionando o seu
devido uso.

Responsável pela segurança: Supervisor da obra:


Alfredo Massuco Lyeque Chilengue
Ass: Ass:

Fonte: Autoria própria.

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Segurança Mineira.
6.3.4 Plano de inspecção / monitorização e prevenção

Tabela 9: Plano de monitorização e prevenção.

Risco
Perigo Acção preventiva Método de controlo Responsabilidade
50% 75% 100%

Fractura do pé Uso obrigatório de botas

Aplicação de uniformes de
Danos da pele. forma a proteger membros
superiores e inferiores.
Empregar capacetes para
Horizontes
Ruptura da cabeça
protecção da cabeça
Seguros.
Tendência no uso da
Verificação de
mascara, para não inalar
aplicabilidade.
Problemas
particulados finos
respiratórios
indesejados no sistema
respiratório.
Uso de equipamentos de

Esmagamento por transporte adequados, com


M&M Services.
colisão de veículos. devida armação interior para
ligeiros médios.

Fonte: Autoria próprio.


6.3.5 Plano de utilização e de controlo dos equipamentos do estaleiro

Tabela 10: Controle de equipamentos.

Tempo Data de
Equipamento Supervisão Equipas Trabalho executado Validade
de uso Manutenção
Terraplanagem das
Niveladora ALFA 87600 horas.
escombreiras
7h/3 Gilmar
Camião Transporte do material 613200 horas.
turnos Vicente
BETA Carregamento nos meios
Carregadeira 70080 horas
de transportes

Fonte: Autoria própria.

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Segurança Mineira.
Devera se assegurar a:
 Revisão periódica de manutenção;
 Inspecção-geral de cada equipamento.
6.3.6 Plano de saúde dos trabalhadores
Deverão ser realizados exames médicos, assistidos pela Horizontes Seguros e
complementares de diagnóstico de saúde (admissão, periódicos e ocasionais), a todos
operadores, sem excepção de nenhum com a seguinte periodicidade:
 Admissão: Todos os trabalhadores admitidos até 20 dias após o início de
actividade;
 Periódicos: Anual para os trabalhadores com menos de 18 e mais de 50 anos;
Anual para os trabalhadores com maior risco de acidente ou doença profissional;
 Ocasionais: Sempre que o médico de trabalho na mina M&M Services considere
haver repercussão nociva na saúde do trabalhador.
A M&M Services dispõe de instalações preparadas e equipadas de modo a assistir e
prestar primeiros socorros em caso de acidente, compondo, estojos de primeiros socorros
devidamente equipados, com conteúdo permanentemente operacional.
6.3.7 Plano de registo de acidentes e índices de sinistralidade
As estatísticas de acidente constituem um importante apoio para a análise dos acidentes
de trabalho e permitem acções de correcção para prevenção de futuros incidentes, a
nível de organização, sendo assim deverão ser calculados os seguintes índices:
 Número de acidentes de trabalho e dias perdidos com incapacidade temporária
segundo o local do acidente e escalão de duração da baixa;
 Número de acidentes de trabalho segundo as partes do corpo atingidas;
 Número de acidentes de trabalho segundo o tipo de horário no momento do
acidente;
 Índice de Frequência: IF = n.º de acidentes x 106/ (n,º de Homens. Horas
trabalhadas);
 Índice de Gravidade: IG = n.º de dias perdidos x 103/ (n.º de Homens. Horas
trabalhadas);
 Índice de Segurança: IS = n.0 de trabalhadores x 105 / (n." de acidentes x n." de
Homens. Horas trabalhadas);
 Índice de Incidência: II = n.º de acidentes x 102 / n.º de trabalhadores;
 Índice de Duração: 10 = IG x 1000/IF· = n.º de dias perdidos / n.º de acidentes.

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Segurança Mineira.
Tabela 11: Registo de acidentes.

Actividade Acidente Data do Motivo de Responsável


ocorrido ocorrência
Seguros Operador

1.Descarga das Soterramento.


escombreiras

2.Nivelamento das Queda em altura.


escombreiras

3.Supervisao da Esmagamento de
pilha de estocagem viatura.

Fonte: Autoria própria.


NB: Em caso de acidente, será efectuado obrigatoriamente o respectivo inquérito
registando-se todas as informações relevantes que permitam uma análise detalhada desse
acidente, conforme a ficha acima ilustrada.
6.3.8 Plano de formação e informação dos trabalhadores

Tabela 12: Formação dos operadores

Horas Tempo de
Equipamento Horas teóricas Equipas Trabalho executado Formadores
praticas estudos.
Terraplanagem das Anastácio
Niveladora ALFA 1440 horas.
escombreiras Chaquéu

Camião 8h/diários Transporte do material José Humberto 2160 horas.


BETA Carregamento nos Felisberto Da
Carregadeira 960 horas
meios de transportes Tristeza

Fonte: Autoria própria.


As acções de formação terão na sua generalidade, uma vertente teórica e uma vertente
prática e deverão também ser realizadas formações e informações nas seguintes áreas:
 Uso de equipamentos pessoais e colectivos durante a execução de toda e qualquer
actividade que o permita;
 Evacuação cautelosa e ordenada no caso de algum tipo de eventualidade;
 Soterramento, afundamento e medidas de protecção.

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Segurança Mineira.
6.3.9 Plano para visitantes
São admitidas visitas as obras, nos seguintes casos:
 Indivíduos autorizados pela M&M Service, devendo o pedido de autorização ser
claramente expresso o motivo da visita;
 Dispor de identificação credível \;
 No caso de agentes afectos ao estado (Policias, Inspectores, EDM, FIPAG), dispor
de identificação e motivo de visita;
 Apenas é admitido o acesso e/ou a permanência no estaleiro dos visitantes dentro
do horário normal de trabalho (09h00 as 18h00);
NB: Durante a visita ao estaleiro, o visitante utilizará o Equipamento de Protecção
Individual adequado (capacete ou outro) que será fornecido pelo Adjunto a Supervisor
Sénior: Gilmar Vicente. O não cumprimento por parte da visita das normas que lhe sejam
aplicáveis definidas, será lhes interdita a entrada.
Os visitantes antes de lhes ser concebida a entrada é necessário que:
 Recebam a informação sobre riscos a que poderá estar sujeito, natureza e
localização das instalações do estaleiro, áreas de perigo, caminhos e sentidos de
circulação e identificação de responsáveis pela empreitada;
 Assinar declaração que ateste o conhecimento das informações facultadas e dos
seus deveres enquanto visitante no cumprimento das disposições estabelecidas;
 Ser acompanhado em permanência por responsável nomeado pela Direcção da
Obra;
 Utilizar o equipamento de protecção individual: capacete com inscrição
“VISITANTE” e botas com palmilha e biqueira de aço.
6.3.10 Plano de emergência
No caso de riscos de incêndio e de pânico é necessário:
 Socorrer a pessoas que se encontrarem perigo imediato;
 Alerta as instalações do posto médico;
 Se for grave e de não resolução interna, comunicar de imediato os socorros
exteriores em especial o Hospital;
 Tentar solucionar a situação de emergência, desde que se tenha capacidade
académica, conhecimentos técnicos e equipamentos adequados à intervenção;
 Evacuar o local caso não consiga solucionar de imediato a situação de
emergência;

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Segurança Mineira.
 Reunião no Ponto de encontro (a definir e a indicar no Projecto de Estaleiro).
O posto medico da M&M Services, dispõe de:
 Nº de telefone de urgência: Hospital; Companhia de seguro (Horizontes Seguros)
 3 Tesoura; 5 Pinça; 10 Talas de tamanhos diferentes;
 3 Corda; 2 cx Par de luvas esterilizadas;
 2 cx Pensos rápidos em embalagens individuais; 10 Lenços triangulares;
 10 Coberturas esterilizadas para ferimentos grandes;
 18 Alfinetes de segurança;
 10 Pensos médios esterilizados c não medicados;
 5 Penso grande esterilizado e não medicado;
 Penso muito grande esterilizado e não medicado;
 Medicamentos (de utilização urgente).

Tabela 13: Contactos de Seguradoras.

Seguradora Localização Contactos

+258844047372; +258824047372
Sede Administrativa: Cidade de Pemba – Av. 1°
+258864047372
de Maio, casa n°3784.
Email: m&mservices.mz@gmail.com
M&M Services
+258875074372; +258855074372;
Local de trabalho: Distrito de Ancuabe;
+258835074372;
Emai:ancuabegrafit@gmail.com
Sede Administrativa: Cidade de Lisboa Av. Ferro +07485956969; +074437366
Horizontes Seguros
Fundido, N°24366. Site: horizon.segurosglobal.com
Sucursal: Cidade de Maputo. Prédio VOA, N°356. +258845947839; +25821637449
Av. 25 de Setembro. Email: horizon.seguros.co.mz

Fonte: Autoria própria.

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Segurança Mineira.
4 CONCLUSÃO
Depois de exaustivas e profundas investigações, em relação ao Plano de Segurança,
como autor da presente obra, sou levado a afirmar que o tema desenvolvido foi e é de
extrema importância, pois permitiu-me adquirir conhecimentos vasto em relação a
documentação, critério e regras para implementação e criação de um Plano de
Segurança.

Sendo cumprido os objectivos aqui traçados, conclui-se que o processo de escombreiras


é uma actividade extremamente complexa, pois existem formas de deposição de estéril
diversa. Ao contrário do que se assume, a escombreiras não consiste no entulho
desordenado de material, mais sim é acompanhado de técnicas, equipamentos e
supervisionamento adequado para a promoção da segurança e do plano de actividades,
observando todos os critérios vigentes para a optimização do sistema em causa.

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Segurança Mineira.
5 BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Marina Areas. Metodologia De Construção De Depósito De Estéril De
Rocha Ornamental. Instituto Federal Do Espírito Santo. Brasil. 2021.

CARVALHO, Jorge. Reutilização de escombreiras de antigas áreas mineiras.


Seminário. Portugal. 2016.

FERREIRA, Felipe Artur. Pilha de estéril: dimensionamento e classificação.


Universidade Federal do Pará. Brasil. 2016.

NUNES, Diego dos Ramos. Comportamento geotécnico de pilha de estéril formada


pelo método de disposição por correia. Escola de minas da universidade federal de
ouro preto. Brasil. 2014.

VIERA, Alexandre Migue. Avaliação do potencial mineiro das escombreiras da


mina de são domingos. Universidade de Évora. Portugal. 2015.

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Segurança Mineira.

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