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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3
2.1 SISTEMA BÁSICO DE COMUNICAÇÃO ..................................................... 3
2.1.1 Mensagem ................................................................................................. 4
2.1.2 Sinal e Informação ..................................................................................... 4
2.1.3 Sinal........................................................................................................... 4
2.1.4 Informação................................................................................................. 4
2.1.5 Mais Informação e Sinal ............................................................................ 5
2.1.6 Qualidade de Sinal e de Informação ......................................................... 5
2.1.7 Representação da Informação .................................................................. 5
2.2 TIPOS DE SINAIS UTILIZADOS EM TELECOMUNICAÇÕES .................... 6
2.2.1 Sinal Analógico .......................................................................................... 6
2.2.2 Sinais Digitais ............................................................................................ 7
2.3 CODIFICAÇÃO DIGITAL .............................................................................. 8
2.3.1 Baud .......................................................................................................... 9
2.4 BANDA ......................................................................................................... 9
2.4.1 Banda Passante ...................................................................................... 10
2.5 SÉRIE DE FOURIER .................................................................................. 10
2.5.1 Domínio do Tempo e da Frequência ....................................................... 10
2.5.2 Um Pulso Retangular nos Domínios do Tempo e Frequência ................. 10
2.5.3 Resumo dos Conceitos de Decomposição de Sinais .............................. 11
2.6 TRANSMISSÃO DE SINAIS DIGITAIS EM MEIOS FÍSICOS .................... 12
2.7 BANDA PASSANTE E LARGURA DE BANDA .......................................... 12
2.8 DISTORÇÃO DE SINAIS PELO MEIO FÍSICO .......................................... 13
2.9 CURVA DE GANHO PARA CADA FREQUÊNCIA EM UM MEIO FÍSICO . 13
2.10 BANDA PASSANTE DOS MEIOS FÍSICOS............................................. 14
2.10.1 Banda Passante Necessária ................................................................. 15
2.10.2 Banda Passante Necessária Mínima ..................................................... 15
2.11 TEOREMA DE NYQUIST ......................................................................... 16
INTRODUÇÃO
Mensagem / Informação
Receptor
Transmissor
Meio Físico disponível
Código
(Conjunto de
Símbolos)
2.1.1 Mensagem
Para enviarmos uma informação a alguém com sucesso do que iremos necessitar ?
Em primeiro lugar, descrever a ideia através de símbolos, isto é, utilizando uma
linguagem. É importante que o destinatário fale ou conheça esses símbolos, caso
contrário não vai haver comunicação. Ou seja, a linguagem tem que ser comum ao
transmissor e ao receptor. Depois que a mensagem é transmitida através de um
sinal que se propaga até o destinatário, ele reconhece os símbolos, decodifica o
sentido e pode entender a ideia transmitida.
2.1.3 Sinal
A palavra sinal pode ter vários sentidos. Falamos de sinal de trânsito, sinal de
fumaça, sinal religioso, sinal de compreensão, etc.
Portanto, o sinal pode ser visto como uma função do tempo, que dá, a cada instante,
o valor da grandeza.
2.1.4 Informação
Uma informação está, em geral, associada a uma ou mais ideias ou aos dados
manipulados pelos agentes que as criam, manipulam e processam.
Quando alguém quer pedir paz, tem essa ideia ou informação na cabeça, mas pode
materializá-la através de um sinal: a bandeira branca.
Algo semelhante acontece com o sinal de uma transmissão telefônica, por exemplo:
um conjunto de ondas vai transmitir uma informação, um conjunto de dados criados,
manipulados e processados.
Imaginemos que estamos filmando uma paisagem sem qualquer movimento. Esta
filmagem pode ser feita a 10 quadros por segundo ou a 30 quadros por segundo, o
que não fira diferença. Até um quadro por segundo seria suficiente. Portanto, em
qualquer um destes casos, a qualidade da informação (a cena sendo filmada) é a
mesma, embora a qualidade do sinal (número de quadros por segundo) seja
diferente (quanto mais quadros por segundo, melhor a qualidade do sinal).
g(t) =
Onde é a forma de onda original, an e bn são o seno e o coseno das amplitudes das
n harmônicas.
A informação tais como dados digitais entre seu computador pessoal e o modem é
um sinal periódico onde o periódico depende da velocidade do modem.
Sinal analógico é aquele que varia continuamente, em qualquer grau, dentro de uma
faixa definida pelos limites inferior e superior.
Sinais analógicos são ondas cuja amplitude pode variar continuamente ao longo do
tempo, assumindo qualquer valor dentro de um intervalo que caracteriza sua
amplitude máxima e mínima.
Sempre que uma informação for transmitida através de um meio físico qualquer ela
deve ser transformada num sinal analógico contendo alguma forma de codificação.
Veremos maiores informações no capítulo sobre Modulação.
As definições das
as principais características de um sinal analógico estão
representadas na figura a seguir.
Onde:
Níveis
11
10
01
00
01 01 10 01 00 11
Iremos verificar que a codificação digital é utilizada nos modems digitais e na placa
de redes de computadores para enviar os dados digitais de um comutador para
outro.
2.3.1 Baud
2.4 BANDA
Você já ouviu falar no termo “banda larga”? Várias matérias de jornal, especialmente
em cadernos de informática, têm falado disso quando abordam o tema da
VELOCIDADE na rede.
Ainda no século XIX, um famoso matemático francês chamado Jean Fourier provou
que qualquer sinal periódico pode ser considerado como uma soma (possivelmente
infinita) de senos e cosenos de diversas frequências.
Suponha um sinal periódico expresso como uma função do tempo g(t)., com período
To.
Todo e qualquer sinal pode ser decomposto através de uma soma (finita ou infinita)
de ondas cosenoidais.
Se você já tentou falar com uma pessoa a alguns metros de distância, percebeu
que, conforme a distância, deverá gritar para tentar ser ouvido pela outra pessoa. Ou
seja, a distância distorce ou atrapalha a transmissão da mensagem e dificulta a
compreensão.
Algo semelhante acontece com os meios físicos: eles são imperfeitos, isto é,
causam distorções nos sinais que neles trafegam.
Você deve ter visto, no caso de sinais de fumaça, que em determinado momento o
ar dissipa o que foi enviado, possivelmente dificultando a compreensão e talvez até
distorcendo as mensagens. Pois bem, existem várias outras manifestações físicas,
diferentes do ruído, inerentes aos meios físicos, que podem distorcer um sinal
transmitido. Nenhum meio de transmissão é capaz de transmitir sinais sem que haja
perdas de energia durante o processo.
Chamaremos
hamaremos de banda passante do meio físico aquela faixa de frequências que
permanece praticamente preservada pelo meio.
Cabe observar que essa banda passante corresponde ao canal de voz analógico.
Na prática, no entanto, considera-se em muitos caso a largura de banda total de
4.000 Hz, para termos uma banda de garantia contra interferências, tanto nas
frequência mais baixas (0 a 300 Hz) como nas altas (3.300 a 4.000) Hz. Por
exemplo, ao se determinar a faixa de frequência da voz analógica a ser digitalizada,
utilizou-se a banda de 4KHz.
L
Como um baud = log2 bps (onde L é o número de níveis utilizado na codificação),
a capacidade C do canal na ausência de ruídos é dada por:
L
C= 2.W.log2 bps (2 vezes W vezes log de L na base 2)
L
C = 2.W.log2 bps
É por isso que redes de alta velocidade, isto é, redes que permitem a transmissão à
alta velocidade, são algumas vezes chamadas de redes em banda larga, pois
exigem uma banda passante maior quanto maior for a taxa de transmissão.
Além dos efeitos de distorção dos sinais transmitidos oriundos da banda passante
limitada do meio físico, outros fatores causam degradação nos sinais durante a
transmissão.
a atenuação;
o atraso (determinada frequência chega antes no destino que as demais);
os ecos.
Existem diversas fontes de ruído que podem estar presentes em uma comunicação.
Alguns exemplos são:
- Ruído Térmico
- Ruído de intermodulação
- Ruído de Crosstalk
- Ruído impulsivo.
O ruído térmico é provocado pela agitação dos elétrons nos condutores, estando,
portanto, presente em todos os dispositivos eletrônicos e nos meios de transmissão
mais utilizados.
Com certeza você já passou por uma situação comumente chamada de linha
cruzada. Esse é o ruído de Crosstalk, bastante comum em sistemas telefônicos. O
ruído de crosstalk também é chamado de Diafonia. Tal efeito é provocado por uma
interferência indesejável entre condutores próximos que provocam interferências
mútuas.
Por exemplo, uma razão de 10 corresponde a 10 dB; uma razão de 100 corresponde
20 dB; uma razão de 1.000 corresponde a 30 dB e assim por diante.
Onde:
C (Shannon) = 3.000 x log2(1000/1 +1) bps 3.000 x 9,967 = < 30.000 bps
2.16 ATENUAÇÃO
Se uma pessoa gritar uma frase para outra que se encontra a uma distância
razoável, certamente parte da frase se perderá. Nas transmissões em outros meios
físicos acontece o mesmo fenômeno: a potência do sinal cai, conforme a distância
dist
percorrida aumenta.
perdas de energia por calor e por radiação. Em ambos os casos, quanto maiores as
frequências transmitidas, maiores as perdas.
Para garantir que os repetidores consigam fazer seu trabalho, eles devem estar
espaçados de tal forma que a atenuação do sinal no meio de transmissão entre eles
fique dentro dos limites aceitáveis. Esta distancia depende das características
específicas
pecíficas do meio físico utilizado.
2.18 ECOS
2.19 ATRASO
Um sinal transmitido num meio vai sofrer um atraso em função da sua frequência no
espectro. As variações de atraso devido a frequências diferentes num sinal pode
ocasionar efeitos não desejáveis numa transmissão de informação. O ideal seria que
o atraso fosse linear nas frequências do sinal transmitido.
2.20 DISTORÇÃO
(a) Previsíveis, que geralmente estão presentes nas facilidades (atenuação, ruído
branco).
(b) Imprevisíveis, que são transientes por natureza e difíceis de serem resolvidos.
Existe um limite para este número de níveis ? O limite é dado pela presença do
ruído. Se nós continuamos a subdividir a magnitude das mudanças para até mesmo
diminuir os intervalos entre a representação de um nível e outro, nós alcançaremos
o ponto onde nós não podemos distinguir o nível individual por causa da presença
do ruído. Ruídos, portanto, limitam a taxa máxima na qual podemos transferir
informação.
2.22.1 Decibel
O logaritmo possui duas unidades: o decibel, que se baseia nos logaritmos decimais,
que tem a base 10 ou o Neper, que se baseia nos logaritmos naturais, que tem
como a base e, onde e=2,71828.
A ou G = 10 log Ps (dB)
Pe
Cabe lembrar que o logaritmo de um número é o valor que se deve elevar a base 10
para se obter o número dado.
Exemplos:
A atenuação (A) ou o ganho (G) também podem ser medidos em função da tensão
ou da corrente elétrica:
A ou G = 20 log Es (dB)
Ee
A ou G = 20 log Is (dB)
Ie
Onde:
No exemplo acima, A transmite com um nível de + +15 dB,, tanto para B como para C.
Em B, o sinal chega com + 10 dB
dB, e, em C, o sinal chega com + 5 dB.
dB Dizemos dizer
então que o sinal atenuou 5 dB e 10 dB, respectivamente.
2.22.2
.2 Nível absoluto e Nível relativo
Geralmente esse ponto é tomado como referência para se medir o nível dos sinais
ou o ruído em qualquer parte do sistema de transmissão.
Uma medida de ruído bastante utilizada também é medir o ruído de uma linha sem
carga, para se verificar justamente o ruído da linha em aberto, como um indicador
inicial da qualidade da linha. Quanto menor o ruído ((-90
90 dBm, por exemplo) melhor a
qualidade da linha.