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PATOS-PB
2019
LUCAS DE LIMA GARRETO
1
COMO A AUTOMAÇÃO AFETA A VIDA DOS TRABALHADORES
FABRIS
PATOS-PB
2019
SUMÁRIO
RESUMO 3
2
ABSTRACT 4
1 INTRODUÇÃO. 5
1.1 Contextualização histórica 5
1.2 Justificativa 7
1.3 Objetivo 8
1.3.1 Objetivo específico 8
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 9
2.1 Taylorismo 10
2.2 Fordismo 11
2.3 Toyotismo 12
3 METODOLOGIA 12
4 DESENVOLVIMENTO 13
4.1 O desemprego em grande escala na indústria 13
4.2 Adaptação à mecanização 16
4.3 Minimização dos danos ao trabalhador 17
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22
RESUMO
3
Tendo em vista que o ser humano está constantemente evoluindo a si mesmo e
o meio onde vive. Desde a pré-história, o homem já tentava mecanizar suas atividades.
Não é por acaso que a roda e moinhos movidos por vento ou força animal foram
inventados. Essas invenções demonstram as primeiras tentativas do homem de poupar
esforço para realizar seu trabalho.
A automação industrial permite realizarmos algum trabalho através de máquinas
controladas automaticamente. No século XX, os computadores e controladores
programáveis passaram a fazer parte da tecnologia da automação. Estes podem ser
considerados a principal base da automação contemporânea.
A partir disso, podemos começar a considerar que o desenvolvimento da
tecnologia da automação industrial está diretamente ligada com a evolução dos
computadores de um modo geral.
ABSTRACT
Since man is constantly evolving himself and the environment in which he lives.
From prehistory, man was already trying to mechanize his activities. It is not by chance
4
that the wheel and mills moved by wind or animal force were invented. These inventions
demonstrate man's early attempts to save effort to do his work.
Industrial automation allows us to carry out some work through automatically
controlled machines. In the twentieth century, programmable computers and controllers
became part of automation technology. These can be considered the main basis of
contemporary automation.
From this we can begin to consider that the development of industrial automation
technology is directly linked to the evolution of computers in general.
1 INTRODUÇÃO.
5
trabalho manual por meio de máquinas e isto influenciou o pintor Leonardo a criar um
aparato para moer os ingredientes que usava para criar as cores.
As invenções não param por aí, com Florença sendo ameaçada por uma guerra,
Leonardo abandonou os pincéis por um tempo e passou a se dedicar a criações mais
práticas; nesse período ele projetou canhões de 8 (oito) e 33 (trinta e três) bocas,
desenhou máquinas para transpor muralhas e escadas para superar muros elevados.
Por volta de 1490, baseado no tratado do século I a.C. do arquiteto romano
Vitruvius, Leonardo realizou um estudo detalhado sobre a anatomia do corpo humano,
e este ficou conhecido como “homem vitruviano”. O desenho reproduz tão bem a
anatomia humana que serviu de inspiração para o “o robô de Leonardo”, primeiro
autômato conhecido na história. Projetou também máquinas para facilitar o dia à dia das
pessoas da sua época como escavadeiras de pequeno porte e ventiladores.
Mesmo muito importantes a maioria das máquinas de Leonardo nunca saíram
do papel. Dessas as que se revelaram de fato importantes para a industrialização
surgiram com o inglês James Watt. Após um aperfeiçoamento, em 1765, James criou a
máquina a vapor definitiva.
A máquina desenvolvida por James passou a movimentar máquinas de
usinagem, navios, fábricas de teares. A idéia básica era colocar o carvão em brasa para
aquecer a água até que ela produzisse muito vapor. A máquina então girava por causa
da expansão e da contração do vapor dentro de um cilindro de metal onde havia um
pistão.
As máquinas a vapor passaram a ter muitas utilidades. Tanto retiravam a água
que inundava minas subterrâneas de ferro e carvão como logo movimentavam os teares
mecânicos na produção de tecidos. Era o início da Revolução Industrial, um tempo de
glória para os ingleses e de grande desenvolvimento para toda a humanidade.
Por volta do século XVIII a introdução das máquinas na produção fabril iniciou-
se, com isso a substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela
energia motriz e do modo de produção doméstico (ou artesanal) pelo sistema fabril deu-
se início, isso se denominou Revolução Industrial, disseminado por Engels. Esta nasceu
das circunstâncias econômicas de um mundo que se globalizava e foi se expandindo
gradativamente.
A produção rápida e em larga escala levou ao seu super desenvolvimento nos
anos posteriores, o que levou a uma maior substituição do trabalhador pela máquina que
costumeiramente quebrava e necessitava de reparos feitos manualmente ocasionando
6
diversos acidentes trabalhistas, dentre os acidentados estavam sempre um grande
número de crianças devido a suas mãos pequenas e hábeis para consertos, o número de
cortes e decepamentos de membros juntamente com os baixíssimos salários
contribuíram para as manifestações que se consagraram em 1887.
Com a chegada da Indústria e a má situação do trabalhador fabril, foram surgindo
movimentos sociais que contestavam a estruturação da sociedade capitalista do século
XVIII, denunciando a exploração do proletariado por parte da burguesia. Tais
movimentos atingiram desde a reivindicação por melhores direitos políticos aos
trabalhadores à proposta de revolução para pôr fim ao capitalismo e as desigualdades, a
alternativa denominada socialismo utópico.
1.2 Justificativa
7
exatamente igual o que tira a originalidade da peça. isso leva à uma produção massiva
de produtos exatamente iguais e de qualidade inferior.
1.3 Objetivo
8
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
9
(-92 mil), o comércio também foi duramente atingido (-294 mil), o
setor financeiro reduziu sua mão-de-obra formal em cerca de 354 mil.
(Robbins, Decenzo e Wolter, 2014)”.
Uma parcela da sociedade é afetada pelo desequilíbrio social causado por a
mecanização das tarefas, e esta passa a participar das taxas elevadas de desemprego; o
que acarreta na sociedade bastante insatisfação em relação ao elevado desenvolvimento
das máquinas-ferramentas.
2.1 Taylorismo
O taylorismo ou “Princípios da administração científica”, ele tem como principal
objetivo a produção em massa baseado no rendimento individual de cado funcionário,
sendo que estes são altamente subordinados aos seus gerentes. Ele é baseado em 4
normas fundamentais.
Estes 4 princípios servem para aumentar a produção de forma mais rápida e com
menos trabalho, em especial destaca-se a 4° Norma que garante que a gerência seja mais
10
presente nas atividades mais específicas. Assim surgiu a cooperação entre este distintos
grupos (gerência e trabalhadores) para alcançar os objetivos de produção. Segundo
Taylor: “O sucesso do trabalhador está associado ao sucesso da organização”.
2.2 Fordismo
O termo “fordismo”em geral e associado a Henry Ford que utilizou com extrema
eficácia a gestão de recursos humanos e produção em massa para revolucionar a
indústria e a automobilística em particular. Assim como o Taylorismo o Fordismo
baseia-se em princípio (ou Normas), estas são:
11
2.3 Toyotismo
O toyotismo é um modelo de produção e que sua principal característica e a
autonomação com a orientação da produção por demanda (produz somente o necessário)
além da flexibilização da mão de obra. o termo autonomação (citado anteriormente)
implica na utilização de mecanismos que interrompam a produção caso algum produto
defeituoso seja detectado, hoje em dia é utilizada uma série de sensores (ou mesmo
Controladores Lógicos) para detectar falhas e dispensar os produtos defeituosos. Esse
mecanismo foi desenvolvido por Sakichi Toyoda, o mecanismo é um Poka-yoke (
Ferramenta à prova de erros com 100% de detecção de defeitos).
Sakichi Toyoda, o criador da toyota motors company,e Taiichi Ohno, diretor da
empresa, em uma visita aos estados unidos em 1950 perceberam um grave erro no modo
de produção Taylorista e Fordista, que era o grande desperdício de recursos. Ohno
ampliou o sistema de toyoda e desenvolveu uma série de práticas com o objetivo de
livrar-se de tudo que não aumentasse o valor de seu produto e produzi-lo com qualidade
sendo que ele considerava a qualidade como uma produção com zero defeito.
O sistema da toyota diferenciava-se dos demais pois consistia num sistema de
especialização flexível e que os trabalhadores deveriam estar aptos a realizar tarefas em
grupos em diversas seções da produção, assim a produção não era observada apenas no
maquinário mas na mão de obra humana ou seja o trabalhador poderia interromper o
processo caso fosse detectado um erro na produção ou acidente de trabalho, além disso
a produção teria que se adaptar a demanda requerida produzindo quantidades variáveis
de acordo com a demanda.
3 METODOLOGIA
12
metodológica utilizada, implementa o movimento da linguagem do materialismo
histórico, ao qual os fenômenos sociais, sensórios ou ideológicos, tem suas devidas
origens, explicação e fundamento na realidade das relações sociais estabelecidas entre
as máquinas e os seres humanos, desde o século XVIII.
“Entende-se por Método científico a metodologia usada por
cientistas na busca do conhecimento, em uma definição mais precisa:
um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a
fim de produzir novos conceitos, bem como corrigir e integrar
conhecimentos pré-existentes. O método começa com a observação
por parte do cientista, ele detecta algo a ser investigado (fenômeno
físico ou químico) e parte para a problematização, o porquê do
acontecimento. Surge então uma hipótese (uma resposta) para o
fenômeno, esta deve ser embasada em ciência de qualidade. Se a
hipótese for aprovada pela comissão julgadora (formada por
cientistas) ela se transforma em lei”.
A relação entre homens e máquinas tem estado cada vez mais distorcida,
principalmente no ambiente de trabalho, as máquinas podem realizar o trabalho de
maneira mais eficaz e em ambientes menos propícios à saúde humana, em contrapartida
os empregados perdem seus empregos para as mesmas aumentando a taxa de
desemprego. Este artigo trata-se exclusivamente sobre essa relação como ela afeta o
mercado de trabalho.
4 DESENVOLVIMENTO
A substituição da mão de obra humana por máquinas é cada vez mais observada
na atualidade. Nos pontos de autoatendimento dos supermercados, nos bancos, nos
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shoppings e em vários outros estabelecimentos há gradativamente um aumento no
número de máquinas que realizam o trabalho repetitivo que deveria ser feito por
humanos. Nas indústrias boa parte do trabalho é a automatizado e estima-se que nesse
século aumentará consideravelmente o número de profissões que serão robotizadas.
Nos últimos anos a automação industrial vem aumentando gradativamente sua
atuação. O uso de máquinas tem grande repercussão no setor industrial não apenas para
substituir o trabalho humano, mas também para trazer melhoria nos processos, redução
do tempo de produção, otimização de espaços e custos.
Vários equipamentos são utilizados na automatização industrial, porém, o mais
importante é o Controlador Lógico Programável (CLP). O primeiro CLP foi criado por
Dick Morley em 1968, antes disso a automação era executada por enormes armários de
relés eletromecânicos interligados por extensas fiações e circuitos elétricos. A primeira
geração de CLP tinha baixa escala de integração e usava componentes discretos, e estes
só se tornavam viáveis quando substituíam painéis que possuíam pelo menos 300 relés.
Aqui parte-se, ademais, do pressuposto do modelo econômico marxista de que
o objetivo da produção capitalista e a obtenção de quantias cada vez mais exacerbadas
de capital, condicionado a concorrência mercadológica e comercial entre empresários,
(donos de fábricas industriais e contratantes de mão de obra), sobre as possibilidades de
ampliação dos lucros, seja por meios de elevar a produtividade de mercadorias em
menos tempo de trabalho necessário – através da mais-valia relativa; seja pela
diminuição de salários e extensão das jornadas de trabalho rebaixamento dos salários
ou extensão das jornadas de trabalho mais-valia absoluta; pelo aumento do giro de
capital provocado pela diminuição do valor pelo tempo de uso das mercadorias
produzidas em massa.
“O termo automação diz respeito a todo instrumento ou objeto
que funcione sem a intervenção humana, podendo ser aplicado a
qualquer tipo de máquina ou artefato que opere desse modo.
Atualmente, com a mudança em curso da automação de base
eletromecânica para a de base eletroeletrônica, passa a ser utilizado o
termo automatização, que implica técnicas diversas de coleta,
armazenamento, processamento e transmissão de informações,
materializadas em diferentes tipos de equipamentos utilizados na
produção de bens e serviços. Apesar dessas diferenciações, é comum,
na literatura sobre o tema, a utilização do termo automação em
14
referência, também, às tecnologias de base microeletrônica
(CATTANI, 1999)”.
15
4.2 Adaptação à mecanização
16
4.3 Minimização dos danos ao trabalhador
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
E eis a maior falha daqueles que creem na maldição da maquinaria: acreditar que
existe uma quantidade fixa de trabalho a ser realizado e uma quantidade fixa de bens e
serviços para serem usufruídos.
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aproveitam o dinheiro extra para comprar esse bem em maior quantidade, ou passam a
gastar em outros produtos e serviços. Se a mecanização permite que inicialmente os
empresários tenham mais dinheiro (antes que a concorrência baixe os preços), então os
donos do capital também irão consumir mais, ou investir o capital extra para comprar
ainda mais máquinas e aumentar a produção exponencialmente.
Quanto mais coisas são consumidas, mais fábricas e serviços surgem para
atender a demanda. Só que essas novas empresas precisam de mais mão de obra para o
seu funcionamento, e de uma maneira geral essas novas pessoas compensam aquelas
que tinham sido demitidas. Além disso, a constante evolução tecnológica, se por um
lado “rouba” empregos com máquinas melhores e mais eficientes, por outro acaba
criando ocupações novas, diferentes e mais produtivas, na medida em que surgem no
mercado novos produtos, invenções e serviços.
Todavia, isso não significou um colapso econômico. O que ocorreu foi que o
setor de serviços passou a se expandir exorbitantemente nas décadas seguintes, junto
com uma quantidade cada vez maior de vagas de trabalho nos setores de tecnologia e
pesquisa, informática, comunicações, serviços financeiros, comércio, publicidade,
saúde, educação, turismo, engenharia, atividade imobiliária, etc. Não há nenhum motivo
19
especial para acreditar, no século 21, esse processo não ocorrerá novamente aos
empregos que virão a ser substituídos por máquinas e robôs.
20
passando a ser feito de maneira totalmente braçal. Só isso já permitiria a criação de
dezenas ou mesmo centenas de milhões de empregos no setor de transporte, com uma
quantidade enorme de funcionários transportando mercadorias nos ombros!
Pode parecer um exagero ou uma falácia fazer uso desses exemplos absurdos,
mas isso não é verdade. Os ludistas do presente que dizem que o uso de máquinas irá
causar desemprego permanente devem concordar que as máquinas já existentes (e que
substituíram empregos no passado) devem ser abolidas, simplesmente para não se
contradizerem. É interessante a colocação do economista Henry Hazlitt sobre esse
assunto:
21
realização da tarefa que lhe é atribuída. Os mais ambiciosos procuram,
incansavelmente, aumentar os resultados que podem conseguir num
determinado número de horas. Os tecnófobos, se fossem lógicos e
coerentes, teriam que deixar de lado todo esse progresso e engenho,
não só como inúteis, mas também como prejudiciais.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CROSSLEY, Rob. Robôs x empregos: a automação vai fechar mais vagas do que criar?.
Disponível
em:<https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/06/140630_robos_empregos_lab
>. Acesso em: 7 fev. 2019.
ACIDENTES com máquinas causam 12 amputações por dia no País. site, 9 set. 2015.
Disponível em: http://revistacipa.com.br/acidentes-com-maquinas-causam-12-
amputacoes-por-dia-no-pais/. Acesso em: 8 fev. 2019.
CRUZ, Juliana Machado. Taylorismo. site, 12 mar. 2015. Disponível em:
https://www.infoescola.com/administracao_/taylorismo/. Acesso em: 12 fev. 2019.
SOUZA, Líria. Método científico. Site, 14 jul. 2016. Disponível em:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/metodo-cientifico.htm. Acesso em: 21
fev. 2019.
BEZERRA, Juliana. Qual a diferença entre taylorismo, fordismo e toyotismo?. site, 18
mar. 2015. Disponível em: https://www.diferenca.com/taylorismo-fordismo-e-
toyotismo/. Acesso em: 28 fev. 2019.
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