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MANEJO FLORESTAL:
Planejamento da Produção Florestal
Endereço:
E-mail: paulors@smail.ufsm.br
CDU: 630
Ficha catalográfica elaborada por Rosa Maria Fristsch Feijó
CRB-10 / 662 630.2/.9
Biblioteca Central - UFSM
ii
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
APRESENTAÇÃO
O Autor
iii
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Dedico,
iv
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
SUMÁRIO
Página
I - INTRODUÇÃO 1
1.1 Definições de manejo florestal 2
1.2 Ordenamento e manejo florestal 6
1.3 Histórico do manejo florestal 6
1.4 Relação do manejo florestal com outras disciplinas 9
1.5 Natureza e finalidade do manejo florestal 11
v
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
vi
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
vii
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
viii
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
ix
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
x
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
xi
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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I - INTRODUÇÃO
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
O manejo florestal deve ser integral no sentido que o mesmo deve referir-
se a todos os aspectos da empresa. Não é suficiente, por exemplo, planejar um
desbaste somente sob o aspecto físico (quantidade e que árvores devem ser
cortadas num ano) sem considerar as conseqüências financeiras (custos e vendas
do desbaste), sem planejar a organização (quem marca as árvores, quem corta,
quem supervisiona, quem transporta, quem vende), e sem planejar o aspecto
informativo (com base em que dados é calculado o desbaste, como os empregados
e motoristas recebem as informações necessárias, quando e de quem o
departamento de vendas recebe as informações sobre a quantidade e a qualidade
da madeira disponível).
No Brasil, o manejo florestal ainda não tomou rumos definidos, e pode
ser considerado como uma matéria nova. Porque, a maioria dos plantios efetuados
anos atrás, não tiveram um planejamento concreto sobre os objetivos a serem
atingidos, e simplesmente porque a intenção era de aproveitar uma condição
financeira, disposta em função da Lei dos Incentivos Fiscais.
As empresas que até então não possuíam especialistas em manejo
florestal, hoje se sentem quase que obrigadas a dispor em seus quadros, com o
objetivo único de solucionar seus problemas de maneira mais coerente. Estes
problemas estão principalmente vinculados à necessidade de desbaste dos
povoamentos, qualidade da madeira e dar um destino satisfatório da matéria-prima,
oriunda dos desbastes e cortes finais.
O ato de dirigir a empresa florestal é um atributo do gerente ou diretor da
empresa florestal, e que em muitos casos, não possui uma formação florestal
profissional. Nestes casos, o conceito de manejo florestal deveria ser modificado,
porque as decisões técnicas a serem tomadas para o manejo dos povoamentos deve
sempre partir de um especialista em manejo florestal.
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
O termo manejo florestal está sendo aplicado pela maioria das técnicas em
dois sentidos diferentes: como tratamento de um povoamento florestal; e, como
administração ou direção de uma empresa florestal.
Analisando-se estes dois aspectos, pode-se a primeira vista perceber que
o manejo florestal e o ordenamento florestal sejam sinônimos. Porém, analisando-
se as funções do gerente da empresa, percebe-se que o ordenamento abrange
somente uma tarefa, embora a mais importante das funções da gerência, que é a de
ordenar a produção. E, o manejo florestal abrange então todas as funções da
gerência de uma empresa florestal, ou seja, ordenar e controlar a produção.
No entanto, para chefiar uma empresa é preciso dar ordens e controlar. O
plano de manejo, geralmente elaborado por assessores, é posto em prática pela
chefia da empresa, que com isso, dá ordens a respeito das principais atividades
planejadas a serem executadas num período de tempo na empresa.
Muitas vezes, o plano de manejo contém ordens insuficientes para dirigir
a empresa, pois as ordens são afetadas por três tipos de defeitos: as ordens são
incompletas; as ordens são gerais, faltando detalhes; ou, as ordens muitas vezes são
incorretas, devido à falta de precisão e previsão. Devido a isso, a chefia deve
durante a execução do plano de manejo, completar, especificar e eventualmente
corrigir as ordens dadas no mesmo, que por ventura estiverem incorretas. Todavia,
as decisões a respeito das correções do plano de manejo, devem ser tomadas pelo
gerente da empresa.
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independente, mas uma matéria que integra e relaciona as disciplinas que: analisam
os processos de crescimento; as que regem leis e condições econômicas; e, as que
se referem à extração de madeira.
Segundo Richter (1963), pode-se comparar o manejo florestal como o
telhado de uma casa que cobre parcialmente as seguintes disciplinas:
a) Ecologia: a ecologia antecede ao manejo florestal. É importante
principalmente na sondagem e mapeamento de habitat, assim como nas influências
ecológicas sobre o crescimento dos povoamentos.
b) Biometria e inventário florestal: fornecem dados básicos de
crescimento e produção indispensáveis para o planejamento florestal.
c) Silvicultura: o manejo florestal abrange aspectos silviculturais, tais
como: planejamento de plantio, tratos culturais, etc.
d) Proteção florestal: abrange todos os aspectos a amenizar os riscos
contra o fogo e insetos, etc.
e) Economia: o manejo florestal ocorre dentro de certos critérios
econômicos, principalmente nos aspectos que se referem à lei da oferta e procura,
comercialização, custos e cálculos de rentabilidade.
f) Colheita florestal: tem relação com o manejo florestal, nos seus
aspectos relacionados à exploração, custos, abastecimento, etc.
g) Política e legislação florestal: traçam certas margens de
movimentação livre para os planejamentos do manejo florestal.
Além destas disciplinas, podemos ainda acrescentar outras, como a
dendrologia, administração, etc.
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0.6 1.33
17.63
33.5
65.9
81.14
Florestasnaturais Florestas plantadas Outros usos Florestasnaturais Florestas plantadas Outros usos
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anos de Eucalyptus, esta necessidade real seria de 1,64 milhões há, com uma
ocupação de apenas 5,8 % da superfície do estado.
Na Figusra 2 pode ser observado a quantidade de área reflorestada com
Pinus, Eucalyptus e Acácia-negra no Rio Grande do Sul, em 2002. A área
reflorestada com acácia-negra é de 100.000 ha, Pinus 150.000 ha e Eucalyptus de
110.000 ha, totalizando cerca de 360.000 ha., o que perfaz uma ocpuação da
superfície territorial do Rio Grande do Sul de apenas 1,33 %.
100000
150000
110000
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200.000
160.000
USD 1.000.000
120.000
80.000
40.000
0
85 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 1 2 3 4 5
C&P PMS
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80
60
40
20 10.9
0
Total Floresta Floresta nativa
plantada
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10
8 7.2
R$ bilhões
4
2.7
2
0
Total Floresta Extrativismo
plantada vegetal
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300
250
200
.
150
100
50
ju 0
ja 0
ju 1
ja 1
ju 2
ja 2
ju 3
ja 3
ju 4
ja 4
ju 5
ja 5
ju 6
06
0
0
0
0
l/
l/
l/
l/
l/
l/
l/
n/
n/
n/
n/
n/
n/
n/
ja
80 77
72
70 62
US$/m3 (posto indústria)
57
60 55
50
41
40
30
20
10
0
CHILE NOVA BRASIL SUÉCIA EUA (SUL)FINLÂNDIA
ZELÂNDIA
FIGURA 7 – Preço de tora de Pinus no Brasil e outros países. Fonte: SCTP( 2006).
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2.1 Espaço
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Uma empresa pode estar localizada em uma região ecológica única, mas
também pode fazer parte de mais regiões ecológicas, como, por exemplo, pertencer
à região das florestas de araucária, dos campos de cima da serra e das florestas
subtropicais pluviais, etc.
Através de levantamentos edáficos, climáticos, geológicos, florísticos são
determinados os critérios para a delimitação de tais regiões, permitindo subdividir
as áreas florestais segundo grupos ecológicos.
Esta subdivisão de área fornece um aspecto geral da floresta dentro do
qual os habitats constituem apenas divisões.
A subdivisão em regiões ecológicas é útil somente em áreas grandes, pois
agrupa áreas segundo a vegetação natural. Já a determinação dos habitats permite
delimitar áreas dos povoamentos existentes, quer sejam naturais ou artificiais.
A delimitação de regiões ecológicas é feita sobre o mapa, uma única vez,
devendo sempre que possível trazer informações sobre os tipos florestais,
pormenorizando as espécies, tipos de solo, relevo e outros fatores existente na
região.
Esta classificação reverte-se de grande importância quando da
transformação e manejo de áreas, pois em algum momento pode ser necessário
conhecer como eram as condições ecológicas naturais do local.
Por outro lado, a determinação dos habitats dentro da área da empresa,
reveste-se de maior importância, sendo à base do planejamento silvicultural e
econômico, pois permite o melhor aproveitamento do solo e clima local.
Os habitats formam a estrutura básica para a formação da ordem espacial,
constituindo-se no fundamento básico da ordem espacial.
b) Subdivisão das áreas de produção
A relação entre o espaço e a produção é definida pelas unidades: talhão,
secção e subsecção.
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c) Subdivisão técnica
Esta subdivisão tem por objetivo a formação das classes de manejo, que é
uma divisão idealizada não sendo necessariamente homogênea e contígua na
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SOLO NÃO ESTOCADO: são áreas que não são ocupadas por árvores,
podendo ser divididas em:
+ Áreas agrícolas;
+ Áreas de viveiro;
+ Estradas, áreas de estacionamento e estocagem de madeira;
+ Rios;
+ Lagos;
+ Açudes;
+ Áreas de prédios;
+ Aceiros;
+ Áreas de transmissão de energia;
+ Pedreiras;
+ Áreas improdutivas.
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2.2 Tempo
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2.2.1 Idade
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i 1 .a 1 i 2 .a 2 ... i n .a n
Ia
a 1 a 2 ... a n
i 1 .v 1 i 2 .v 2 ... i n .v n
Iv
v 1 v 2 ... v n
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2.2.2 Rotação
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SUSTENTABILIDADE
ESTÁTICA DINÂMICA
(Continuidade da Situação) (Continuidade da Produção)
1. Área florestal 1. Incremento
2. Condições ecológicas 2. Aproveitamento da madeira: volume e
3. Volume de corte sustentado qualidade
4. Valor do volume de corte 3. Receitas líquidas
5. Manutenção da empresa 4. Rentabilidade
6. Manutenção do capital 5. Eficiência do capital
7. Força de trabalho 6. Rentabilidade do trabalho
7. Infra-estrutura: produção, proteção,
recreação, etc.
8. Uso múltiplo.
Fonte: Speidel(1972)
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variedades, e ecotipos fora de seu habitat natural, nem onde a sua introdução possa
por em risco importantes e valiosos ecossistemas naturais.
j) Em áreas de alto nível de consumo e concentrações de lixo, o uso de
produtos reciclados e de produtos florestais para energia deverá ser apoiado para
aliviar o problema de desperdícios e incrementar o potencial de produtos florestais
para substituir os produtos de recursos não renováveis.
k) Promover o entendimento público do que é o manejo sustentado.
Muitos trabalhos têm sido desenvolvidos para estabelecer critérios e
indicadores de avaliação dos princípios de manejo sustentado de florestas. Os
critérios europeus e os indicadores quantitativos normalmente disponíveis foram
adaptados da Primeira Reunião de Experts da Conferência de Helsinki, realizada
em 1993, e de Genebra, em 1994. O grupo de trabalho intergovernamental sobre
critérios e indicadores para a conservação e manejo sustentado de florestas
temperadas e boreais, iniciada no Canadá, teve seus trabalhos aprovados na
Conferência realizada em Genebra, os quais consideram os seguintes critérios de
acordo com (Whitmore, 1994):
a) Manutenção e incremento apropriado dos recursos florestais e sua
contribuição ao ciclo do carbono.
b) Manutenção do estado sanitário e vitalidade dos ecossistemas florestais.
c) Manutenção e incremento das funções produtivas das florestas
(produtos madeiráveis e não madeiráveis).
d) Manutenção, conservação e incremento apropriado da biodiversidade
nos ecossistemas florestais.
e) Manutenção e incremento apropriado das funções de proteção no
ordenamento florestal (solo e água).
f) Manutenção de outras funções sócio-econômicas.
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2.3.2 Incremento
ICA = Vn+1 - Vn
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Vn+a - Vn
IPA = _______________
a
Vt
IMA = _______________
t
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t
Vt + Di
i1
IMA = ____________________
t
Este incremento é obtido pela razão entre o volume total na idade de corte
sobre a idade. É um valor constante, portanto serve somente para determinar o
corte em alguns métodos de determinação da taxa de corte, sendo expresso por:
Vr
IMIC = _____________
r
2.3.3 Volume
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volumes:
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mesma rotação e sistema de manejo, sendo obtido com base no modelo de floresta
normal.
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Esta classe de manejo é composta por florestas com uma extensão de “R“
anos e “R“ hectares. Isto pode ser exemplificado por uma rotação de 40 anos, para
uma superfície de 40 hectares, porque cada idade está representando o volume por
hectare.
Do esquema pode-se então deduzir que:
ir = i1 = i2 = i3 = ... = ir-1
vi = i1
v2 = i1 + i2
vr = i1 + i2 + i3 + ... + ir-1 + ir
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i Vr C
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Vn = V1 + V2 + V3 + ... +Vr-1 + Vr
Sendo: Vr = C
Vn = ½ (R .C)
2 . Vn
C = ________
R
Vn = V0 + V1 + V2 + V3 + ... + Vr-1
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Vn = V1 + V2 + V3 + ... + Vr-1 + Vr
Ou
r 1
Vn = Vr/2 + Vx
x 1
Este volume normal é acumulado em "R" hectares que deve ser expresso
por unidade de área, onde essa expressão fica sendo:
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Vn = r / 2 . IMA
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N1 N2 Nn-1
----- = ----- = ... = ----- = q
N2 N3 Nn
Ni = K . e –a . di
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B0 . e B1.Xi
q = -----------------
B0 . e B1. X(i+1)
ln q + B1.X(i+1) = B1.Xi
ln q = B1.Xi - B1.X(i+1)
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Yi = B0. e B1.Xi
¶ . X12 ¶ . X22 ¶ . X n2
B1.X1 B1.X2
G = --------- . B0.e + ---------- . B0.e +.....+ ---------- . B0.e B1.Xn
40000 40000 40000
¶
G = --------- X12 . B0 . e B1.X1 + X22 . B0 . e B1.X2 + .... + Xn2 . B0 . e B1.Xn
40000
40000 . G
B0 = ln -------------------------------------------------------------------
¶ . ( X12 . e B1.X1 + X22 . e B1.X2 + .... + Xn2 . e B1.Xn )
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transição dos diâmetros entre classes diamétricas, ou seja, para projetá-los para o
futuro, a partir da matriz de probabilidade de transição. As probabilidades da
matriz de transição em um determinado período de medição são obtidas pela razão
das mudanças ocorridas numa classe diamétrica, tais como: árvores que mudaram
de classe, árvores mortas e as que permaneceram na classe, pelo número de árvores
existentes na classe no início do período de crescimento (Scolforo, 1997).
Estas projeções não devem ser realizadas para período de tempo longo,
pois o desempenho dos modelos é condicionado a dois pontos básicos:
a) O primeiro ponto básico considera que o incremento periódico em
diâmetro das árvores da floresta, obtido na parcela permanentes, tem o
comportamento idêntico no futuro, ao obtido por ocasião das avaliações realizadas
nas parcelas permanentes.
b) O segundo ponto básico é que a projeção da estrutura da floresta
depende somente do estado atual, não sofrendo efeito do desenvolvimento passado
da floresta. Esta característica ou propriedade do modelo considerado é definida
como Propriedade Markoviana.
Estas duas condições parecem restritivas para aplicação do método na área
florestal. Vanclay (1994) exemplifica que pela Propriedade Markoviana a
probabilidade de movimento de uma árvore de uma classe para outra não poderia
depender de outras árvores ou da área basal do povoamento, o que na realidade não
acontece. O crescimento das árvores remanescentes é alterado pelo aumento do
espaço após a colheita, mortalidade ou mesmo supressão de árvores.
Da mesma forma a propriedade estacionária indica que os parâmetros da
matriz deveriam permanecer constantes no tempo trazendo dificuldade para reduzir
a taxa de crescimento enquanto, por outro lado, a área basal aumenta.
O mesmo autor cita ainda que estas suposições são insustentáveis na
modelagem da dinâmica florestal e que a prognose pode ser irreal se as condições
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i1 i2 i3 i4 i5 in
i1 a1 0 0 0 0 ....... 0
i2 b2 a2 0 0 0 ....... 0
i3 c3 b3 a3 0 0 ....... 0
0
G i4
i5
0
0
c4
0
b4
c5
a4
b5
0
a5
.......
....... 0
. . . . . . ....... .
. . . . . . ....... .
. . . . . . ....... .
in 0 0 0 cn bn ....... an
Sendo:
Número de árvores vivas que permanecem na i-ésima classe diamétrica no
Período de tempo (t)
ai = ---------------------------------------------------------------------------------------------
Número de árvores existentes na i-ésima classe diamétrica no tempo t
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a) Mortalidade:
A mortalidade de árvores é obtida por:
b) Recrutamento:
O recrutamento pode ser obtido pela função exponencial negativa,
expressa por:
Ii = B0 . e B1 . Di
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Yt + t = G . Yit + Iit
Ii = B0 . e B1 . Di
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Ii = 32887,3423 . e -0,6716 . Di
Estado estável:
Yt + t = Yt = Y* e Ii = Ii*
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Estados adsorventes:
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A E 0 R E1
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a 11 ... a 1j e 1 r1 e 1
a 12
a a 22 a 2j e 2 r2 e 2
21
a i1 a i2 a ij e i ri e i
e 1 e 1 c 1 m 1
e e c m
2 2 2 2
e i e i c i m i
69
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mi ei d li
d percentual de mortalidade por dano esperada para a
Sendo:
primeira classe diamétrica, em décimos; l i e i fator de redução da
e
1
e) Aumento do recrutamento
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r1 r1 h i
r r h
2 2 i
ri ri h i
h i (1 z l i w)
71
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(ba n ba mk )
w
ba c
a i, j a i, j (1 t l i, j w)
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45 – 60
--------- (onde 50 é a idade média).
50
Os povoamentos devem ser caracterizados utilizando-se de critérios
verticais, horizontais, mistura de espécies, podendo ser usado:
90
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
menor freqüência serão descritas por: singular ou algumas, por exemplo: canela –
singular; açoita-cavalo e murta – algumas.
Também, deve-se tomar informações quanto à origem das árvores
(reflorestamento, renovação natural, brotação, etc.).
Junto com estas descrições deve ser feita também uma apresentação
qualitativa e quantitativa do povoamento. Avalia-se o estoque por espécie ou grupo
de espécie: altura, áreas basais, comprimento da tora aproveitável (isto
principalmente para florestas nativas – mistas para as quais não existem tabelas de
volume ou tabelas de produção).
Além disso, avalia-se o dano existente nas árvores (como copa quebrada,
danos por vento, seca, neve), lesões causadas por exploração anterior, danos por
fungos, cancro, fogo, insetos, gado, etc. Geralmente, relaciona-se o dano em % de
indivíduos atacados. Por exemplo, 6 araucárias – 30 % atacadas por fogo (perda =
os 2 primeiros metros da toara); 1 canela – 10% com copas parcialmente
quebradas.
Estes danos podem ser avaliados com códigos que serão colocados nos
formulários de levantamento (dendrométrico), por exemplo:
1 = 10% de danos
2 = até 30% de danos
3 = até 60% de danos
4 = 61 – 100% atacadas, etc.
Essas características mencionadas, suas formas e peculiaridades podem
ser mais bem observadas na Figura 18.
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
a) Levantamento completo
101
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102
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
103
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
π.d 2
V .h.f (a)
4
Sendo: d = diâmetro a 1,30 metros do nível do solo, em centímetros; h =
altura da árvore, em metros; f = fator de forma.
dv 2 .d
= .h.f
dd 4
2 .d
dv = . h . f . d (b)
4
Sendo: d dd
104
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dv .d 2
= .f
dh 4
.d 2
dv = . f . h (c)
4
Sendo: h dh
dv .d 2
= .h
df 4
.d 2
dv = . h . f (d)
4
Sendo: f df
2 .d .d 2 .d 2
dv = . h . f . d + . f . h + . h . f
4 4 4
105
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2 .d
v = . h . f . d (e)
4
v
PV% = . 100 (f)
v
Substituindo-se os elementos da equação (e) na (f) têm-se:
2 .d
. h . f . d
4
PV% = ------------------------------- . 100
.d 2
.h.f
4
2 .d 4 2 4 2.100.d
PV% = . d . . 100 = . d . . 100 =
4 .d 2
4 d d
200.d
PV% = (h)
d
O incremento em diâmetro d é medido através do número de anéis (n)
em 1 centímetro externo, sendo expresso por:
1
d =
n
106
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d = 2 . r
1 2
d = 2 . = (g)
n n
Substituindo-se esta expressão (h) na (g), obtém a fórmula de Schneider:
400
200. n2 400 1
PV = = n = .
d d n d
400
PV
n.d
Sendo: PV = incremento periódico anual percentual; n = número de anéis
no último centímetro; d = diâmetro, em centímetros.
400 1 1
PV = . .
dm N n
Sendo: PV = incremento periódico anual percentual; dm = diâmetro médio
do povoamento; N = número de árvores consideradas; n = número de anéis no
último centímetro.
107
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40.R
PV
d
Sendo: PV = incremento periódico anual percentual; R = tamanho do raio
em centímetros nos últimos 10 anéis do DAP; d = diâmetro, em centímetros.
108
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
4.d
100.
PV n
d 2
Sendo: PV = incremento periódico anual percentual; n = número de anéis
no último centímetro; d = diâmetro, em centímetros.
100 . 72
PV = -------------- = 10,4 %
693
Para o cálculo da percentagem de incremento deve-se admitir que as
árvores sejam representativas da população, pelo menos para um erro aceitável,
caso contrário as estimativas de volume conterão um erro muito grande.
O cálculo do incremento, por meio da taxa de incremento percentual é
obtido como mostra a Tabela 11.
109
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do 2
PV 100.1
ds / c
Sendo: PV = incremento periódico anual percentual, em volume; ds/c =
diâmetro sem casca, em centímetros; do = ds/c – E; E = 2 . largura de n anéis.
do 2 h ih
PV 100.1 .
ds / c h
Sendo: h = altura total, em metros; ih = incremento em altura no período,
em metros.
PVA = PV / n
110
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Estes cálculos das taxas de incremento devem ser feitos por classe de
diâmetro, tomando-se árvores representativas da população. E, posteriormente, são
extrapolados para obtenção do volume de toda a população:
V 2 V 1 200
PV .
V 2 V1 n
Sendo: PV = incremento periódico anual percentual; V2 = volume ou área
basal tomado no final do período; V1 = volume ou área basal tomado no início do
período; n = período entre as duas medições.
111
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V2 V1 100
PV .
V2 n
Ou
V2 V1 100
PV .
V1 n
Vn = Vo . ( 1 + i ) n
112
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Vn
i n 1.100
Vo
V2 – V1 + E
______________________
IPA =
a
V2 – V1 + E - I
IPA = ___________________________
a
113
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g= G/N
dg = (4 . g / )
A árvore central de área basal é menos sensível aos desbastes. Ela situa-se
onde a soma das áreas basais forem igual à metade, cuja localização é obtida numa
ordem crescente das áreas basais acumuladas por classe de diâmetro. Esta árvore,
geralmente, é maior do que a árvore média do povoamento. A sua localização é
obtida por:
Localizaçã o g / 2
114
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
115
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68,7061
g 0,0968m 2
710
116
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Classe No G G Total
DAP Árvore (m2) (m2)
10 - - -
12 - - -
14 2 0,0154 0,0308
16 6 0,0201 0,1210
18 11 0,0254 0,2794
20 21 0,0314 0,6594
22 32 0,0380 1,2160
24 42 0,0452 1,8984
26 57 0,0531 3,0267
28 66 0,0616 4,0656
30 67 0,0707 4,7378
32 59 0,0804 4,7478
34 55 0,0908 4,9940
36 64 0,1018 6,5152
38 44 0,1134 4,9896
40 36 0,1257 3,7710
42 24 0,1385 3,3240
44 31 0,1521 4,7151
46 25 0,1662 4,1550
48 20 0,1810 3,6200
50 18 0,1963 3,5334
52 14 0,2124 2,9736
54 11 0,2290 2,5190
56 7 0,2463 1,7241
58 2 0,2642 0,5284
60 2 0,2827 0,5654
Total 710 - 68,7061
117
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Classe No No Árvore
DAP Árvore Acumulado
10 - -
12 - -
14 2 2
16 6 8
18 11 19
20 21 40
22 32 72
24 42 114
26 57 171
28 66 237
30 67 307
32 59 363
34 55 418
36 64 482
38 44 526
40 36 556
42 24 580
44 31 611
46 25 636
48 20 656
50 18 674
52 14 688
54 11 699
56 7 706
58 2 708
60 2 710
Total 710 -
118
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floresta. Nesse estudo, são relacionadas às espécies ocorrentes na floresta, com seu
respectivo nome vulgar, científico e família.
Para essa relação de espécies são determinadas as densidades absolutas e
relativas do número de espécies e gêneros que ocorrem na floresta.
n . (Q2 – N)
IM = __________________
N . (n – 1)
120
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ocorrência rara e que a grande maioria das espécies que compõem uma floresta
nativa tem padrão de distribuição agregado.
Para identificar a significância do índice de morisita é utilizado o teste de
qui-quadrado, obtido pela expressão:
n . Q2
=
2 _______________
-n
N
QM = NE / NI
121
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a) Densidade
. Densidade absoluta
DA = n
. Densidade relativa
n
DR = ______ . 100
N
122
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b) Dominância
. Dominância absoluta
Indica a soma das áreas basais dos indivíduos pertencentes a uma espécie,
por hectare:
DOA = g
. Dominância relativa
g
DOR = _______ . 100
G
123
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d) Freqüência
. Freqüência absoluta
. Freqüência relativa
FR
FR = _______ . 100
FR
124
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nota global para cada espécie da comunidade vegetal, o que permite uma visão
mais ampla da posição da espécie, caracterizando sua importância no
conglomerado total do povoamento, sendo expresso por:
a) Posição sociológica
125
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126
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PFA
PFR = _________ . 100
PFA
127
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c
ISJ = ______________ . 100
a+b–c
ni ni
IDSW = ______ . ln ______
n n
128
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DC = 0,12755 + 0,23261 . d
O mesmo autor observou que não houve diferença relativa acentuada entre
a área basal e a área de projeção das copas das espécies, com exceção da imbuia
(Ocotea porosa), o que justificou pelo fato dessa espécie possuir muitos indivíduos
senis (grandes diâmetros) com copas danificadas. Por causa disso, é possível
substituir a projeção das copas pela área basal do tronco para os cálculos da
dominância das espécies, além de ser obtida com mais facilidade e menor erro.
130
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 17 – diferença de idade entre pontos a alturas distintas com relação aos
dois últimos pseudoverticilos da copa de araucária
Posição Classe Número de anéis
Sociológica Média Mínima Máxima
1o ao 2o Dominante 5,7 1 13
pseudoverticilo Intermediário 4,8 2 8
Dominado 3,5 0 7
Fonte: Seitz (1991)
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deve ser feito com um número elevado de plantas, para garantir um mínimo de
homogeneidade após os tratos silviculturais.
Uma série de fatores influem na heterogeneidade dos povoamentos
jovens, sendo provavelmente o genótipo um dos mais importantes. Para superar
esta heterogeneidade, é prática comum estabelecer os povoamentos por semeadura
direta, utilizando-se 3 a 4 sementes por cova. Após um ano é selecionada a melhor
planta em cada cova, eliminando-se as demais. Isso equivale a uma seleção de 25 a
33 %. Mesmo assim, os povoamentos ainda apresentam heterogeneidade que se
manifesta em relação ao crescimento em altura e à formação de pseudoverticilos.
Normalmente, as árvores que conseguem formar um maior número de
galhos, provavelmente, tenham uma maior taxa fotossintética, e com isto, maior
crescimento, permitindo deduzir que as árvores com o maior número de
pseudoverticilos irão dominar o futuro povoamento.
134
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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PCI
_______________
FCC =
S
Si = b0 + b1.di + b2 . di2
ST = Si = b0 . N + b1. di + b2 . di2
136
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di2
_______
IGH =
d2
Ou de maneira similar:
hi
I1 = _______
h
e
di2 . hi
___________
I2 =
d2 . h
G
BAL = _______
g
137
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ou
b
BAL = _______
L
Sendo: G = área basal por hectare; g = área basal da árvore considerada; b
= diâmetro de copa; L = comprimento de copa.
138
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Rj h j
I EM = ( a ij __________ ) / CA i
Ri hi
di
Ih = (__________) / Lij
dj
139
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1 n d 2pt
I BR
n
d
i 1
2
d 2tt
pt
140
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
n
d pt
IB i 1
n
d tt
i 1
Esse autor propôs dois índices que seguem as mesmas distribuições que os
índices de Hopkins e Skellam e Byth e Ripley:
n
d 2pt
I HN i 1
n
d 2p2t
i 1
e,
n
d 2pt
I HF i 1
n
d 2p2t d 2pt
i 1
141
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hectare, tem-se no caso de uma distribuição espacial aleatória tem-se que dtt segue
I CE 2 d tt p
142
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LR di
________
= __________
LIJ di + dj
143
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n
n (x i - x i ) 2
i 1 S x2
IF n
x
(n - 1) x i
i 1
Esse índice requer, para o seu desenvolvimento, contar com dados das
posições de todas as árvores dentro de uma superfície suficientemente extensa. Os
dados desse tipo são, por outro lado, os mais representativos, mas também os de
maior custo.
144
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
DAi = Ni / A
145
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
147
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
148
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
4.6.1 Introdução
149
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Em cada um desses casos, o valor é sob um ponto de vista ótico diferente, podendo
para um mesmo objetivo ou serviço ser variável.
No desenvolvimento histórico das ciências econômicas três teorias de
avaliação ganharam importância:
a) Teoria objetiva: considera o valor como uma propriedade absoluta e
praticamente imutável.
b) Teoria subjetiva: considera o valor simplesmente como uma
expressão da preferência do indivíduo.
c) Teoria gerundiva: considera o valor em relação ao objetivo que estes
bens ou serviços devem preencher. Neste caso, o valor também não é uma
grandeza absoluta, mas uma função do objetivo. Ao contrário do valor subjetivo, o
valor gerundivo considera empresas ou bem estar geral como fator de avaliação. O
preço de mercado é a expressão da influência da avaliação empresarial e do bem
estar geral, sendo o valor é considerado sempre como preço atual de mercado.
As teorias objetiva e subjetiva são incompletas, porque a primeira não
considera a satisfação de necessidades humanas, e na segunda porque os bens
podem servir para diversas finalidades.
Nem todos os tipos de produção na empresa, como, por exemplo, à
purificação do ar ou o combate à erosão, proporcionados por uma empresa florestal
tem um valor de mercado. Nestas circunstâncias, deve-se trabalhar com grandezas
auxiliares. A introdução da escala empresarial e do bem estar geral tornou mais
fácil à fixação de valores. Portanto, a teoria gerundiva deve ser à base das
avaliações. Às vezes as avaliações devem seguir os preceitos legais e/ou levar em
consideração a tradição popular.
150
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
151
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Receitas:
Despesas:
C.1,0i r V.(1,0i r 1)
Sendo: i = taxa de juro; V = capital do custo de administração.
O capital do custo de administração é obtido pela expressão:
152
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v
V ou v V * 1,0i
0,0i
Conhecendo-se a progressão:
a.(q r 1)
para q > 1
q 1
v.(1,0i r 1) v.(1,0i r 1)
1,0i 1 0,0i
153
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
v
V
0,0i
V.0,0i(1,0 i r 1)
V .(1,0i r 1)
0,0i
154
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
155
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
156
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
157
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Ar v.P
Esta fórmula, na existência de vários sortimentos de madeira, passa a ser
estendida para:
n
Ar V
x 1
x .Px
158
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
159
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
n
Vc C.1,0i m (B V).(1,0i m 1) D j .1,0i m j
j1
160
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
161
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Este valor de 596,29 $/ha significa apenas o valor das árvores deste
talhão. Se quisermos vender toda a floresta, deve-se adicionar o valor do solo (B).
Variando o valor de “m” de “0” (zero) até “r”, isto é, calculando os custos
de um talhão para todos os anos da rotação, obtém-se o desenvolvimento do valor
dos custos do povoamento (Vc), conforme a Figura 21.
162
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
A r (B V).(1,0i r r 1)
VEm
1,0i r r
163
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
A r (B V).(1,0i 0 1)
VEm
1,0i 0
164
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
165
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
166
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1
VE 20 .(5.507,00 2.430,50 3.022,30 2.869,25)
1,06 20
V E 20 1818
. ,73 $ / ha
167
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Este método é usado para avaliar grandes povoamentos, que podem ser
manejados em regime sustentado (por exemplo: talhões, empresa), isto é, podem
fornecer anualmente rendas aproximadamente uniformes. Este valor é deduzido do
modelo de floresta normal de uma classe de manejo, e não do povoamento
singular, que ocasionalmente pode estar em estado de corte.
No modelo são considerados todos os custos que ocorrem em toda a área
desta classe de manejo, todos os custos que tem relação com a produção ou
168
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
VE
Vr
0,0i
169
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
A r D i (C r.v)
Vr
0,0i
Capital (K):
R C
K
0,0i
170
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
r 1 A r D (C r.v)
(V
m 0
E B)
0,0i
171
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
R A x D x (a.C 20.A.v)
A receita líquida pode ser relacionada para a metade do período, e para tal
é determinado o valor do capital descapitalizado para o momento de avaliação:
R
O primeiro período (0 - 20 anos), média 10
1,0i 10
R
O segundo período (20 - 40 anos), média 30
1,0i 30
172
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
R 10 R 30 R 50 r
Vr 10
30
50
...
1,0i 1,0i 1,0i 0,0i.1,0i n
Sendo: R = renda anual, que entra depois de “n” anos, isto é, após a
r
floresta ter alcançado o estado normal; = valor do capital da renda anual que
0,0i
r 1
entra a partir do ano “n”; . = valor do capital de renda anual
0,0i 1,0i n
descapitalizado para o momento de avaliação.
173
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
R1 R2 Rj C1 C1 Cj
VPL ... ...
(1 i) 1 (1 i) 2 (1 i) j (1 i) 1 (1 i) 2 (1 i) j
VFL R 1 .1,0i j1 R 2 .1,0i j2 ... C1 .1,0i j1 C 2 .1,0i j2 ...
4.6.3.8 Razão benefício/custo
174
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
R1 R2 R j C1 C1 Cj
B/C ... j
/ ...
(1 i) (1 i) (1 i) (1 i) (1 i) (1 i) j
1 2 1 2
r k.0,0 i
ou
175
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
176
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
177
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
b) As despesas correspondentes:
C.1,0i r (B V).(1,0i r 1)
Sendo: Ar = receita líquida do corte final, por hectare; Da, Db, ... = receita
líquida dos desbastes a, b, ... , por hectare; B = valor do capital do solo, por
hectare; V = valor do capital dos custos de administração, por hectare e ano; i=
taxa de juro; r = rotação, em anos; C= custos de cultura, por hectare.
178
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Δ1 Δ2
i i1 i2 i
Δ1 .i 2 Δ 2 .i1
i
Δ1 Δ 2
179
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Custos:
Cultura = 394,00 $/há; Administração = 50,00 $/ha/ano
Arrendamento = 28 $/ha/ano; Distância de transporte: < 40 Km.
Rotação: 30 anos.
9568,52.15 1385,17.12
i 14,62%a.a.
9568,52 1385,17
181
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R r Vr .P
Sendo: Rr = receita bruta total na idade “r”, por hectare; Vr = volume total
ou por hectare na idade “r”; P = preço da madeira, por m3.
Vif R r C r
182
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Vi f
R r C.1,0i M j .(1,0i r 1)
1,0i r
C 0 .(1,0i) r a
P
Vr
183
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184
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
4.6.10.1 Danos
O dano significa a perda de renda. Este dano pode ser causado por um
terceiro (indenizante) ou por determinadas circunstâncias (determinação do dano
para cálculo interno), como: fogo, animais domésticos e silvestres, poluição, vento,
etc.
O ponto de partida para a determinação é as condições anteriores e
posteriores ao dano, sendo a diferença o valor do dano. Incluem-se, depois,
eventuais custos extras, como aqueles causados pelos trabalhos de apagar o fogo,
etc.
185
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
a.(1,0i n 1) 1
.
1,0i n 0,0i
4.6.10.2 Desapropriação
186
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
VEm
fi
Ar
187
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Com os valores do fator idade e valor líquido do corte final, pode ser
obtido o valor da expectativa de produção de um povoamento para todas as idades.
Para isto, faz-se a transformação da fórmula original para:
VEm A r .f i
Nos casos em que a rotação real (Rr) for menor que a rotação utilizada
para a determinação do fator idade, o valor do fator idade a ser utilizado deve ser
multiplicado pelo fator de correção (1/fiRr). Sendo que, fiRr é o fator idade de
rotação real (Rr). Transportando-se este valor para a fórmula de Blume, esta passa a
ser expressa por:
188
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1
VEm (A r C).f i . C.G r
f iR r
A medida que aumenta a distância da rotação real daquela utilizada na
determinação do fator idade, aumenta a diferença absoluta e relativa entre o valor
do fator idade real e o estimado, com isto, aumenta o erro do valor do fator idade
ajustada pelo fator correção (1/fiRr).
Para o mesmo objetivo pode-se, também, utilizar a fórmula de
GLASER, expressa por:
A C
V r 2 .t 2 C.G r
r
4.6.12 Rotação
189
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
190
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
191
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Ar * D*
r
Um exemplo de determinação da rotação de máxima renda bruta, para
Eucalyptus grandis, pode ser visto na Tabela 30, sendo utilizado os seguintes
dados: Preço da madeira posto fábrica = 6,00 $/st SC; Custo de exploração = 6,24
$/st SC; Distância de transporte = < 40 Km; Fator empilhamento = 1,40;
Percentagem de casca = 18%
192
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Ar D (C r.v)
r
Na Tabela 31 pode ser observado um exemplo de determinação desta
rotação para Pinus elliottii, com variação da qualidade do sítio, conforme
Schneider(1984).
193
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
c) Rotação financeira
194
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
195
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
196
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
197
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
198
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
199
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
ΔS a i S
200
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
b) Estoque inicial
201
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
202
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
203
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
mercado, ou seja, eles são um bem público: nenhuma concorrência existe entre os
usuários ("non-rivalry") e nenhuma exclusão é possível ("non-excludability"). Há
três causas para explicar a falta do valor de mercado:
a) É inconveniente e/ou inoportuno quantificar e controlar o valor desse
benefício por causa do grande trabalho para sua determinação.
b) É politicamente indesejado.
c) É impossível por causa dos argumentos técnicos e jurídicos.
Uma outra característica dos benefícios indiretos é que são, muitas
vezes, os fundamentos para a produção de outros bens e estão ligados ao sítio. (Em
último lugar, o grande número e as diferentes maneiras em que se manifestam
provocam conflitos de objetivo ou de meta, por exemplo, a meta de “proteção da
natureza” contra a meta de “recreação”).
204
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
205
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
206
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
207
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
208
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
209
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
210
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
A. Métodos não-monetários
211
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
B. Métodos monetários
212
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
uma área sem floresta em relação à produzida em uma área florestal. Os custos de
recuperação referem-se aos custos para a reparação de danos que surgem em áreas
sem floresta, por exemplo, os danos causados pela erosão do solo.
213
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
214
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Este método foi desenvolvido por Petri apud Seling e Spathelf (1999),
baseado-se no preço do terreno, ou seja, faz-se à comparação dos preços de
mercado dos terrenos junto à floresta com outros mais distantes. Os terrenos devem
ser idênticos, deduzindo-se da diferença dos preços o valor dos benefícios.
215
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1
Área florestal em Baden-Württemberg: 1.256.000 ha (37,1 % da área total do
estado), área de floresta privada e municipal: 958.328 ha (76,3 % da área
florestal).
216
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
217
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
municipais recebem mais informações pelo apoio recebido das empresas florestais
estaduais em comparação com as empresas florestais privadas. 2
Em quinto lugar, é a falta o controle do sucesso. Por causa da falta de
critérios para controlar o alcance dos objetivos não é possível medir o sucesso dos
incentivos.
A conclusão de Brandl e Oesten apud Seling e Spathelf (1999) é que por
meio dos incentivos fiscais, na Alemanha, os efeitos externos positivos da
produção florestal são internalizados. Entretanto, em razão da falta dos critérios
exatamente definidos não se pode verificar se os incentivos no ano 1993, numa
quantidade de US$ 76,72 milhões, destinados às empresas florestais privadas e
municipais, foram muito baixos, suficientes ou muito altos. Apesar dos problemas
descritos no complexo sistema de incentivos à produção florestal, a sua existência
não é questionada nem pelo governo e nem pelos receptores. Entretanto, é
consenso que necessita ser aperfeiçoado.
2
Na Alemanha há três grupos dos proprietários florestais: floresta estadual, floresta
municipal, floresta privada. A proporção dos respectivos grupos depende
sobretudo da história de cada País.
218
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
5.1.1 Introdução
219
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
220
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
221
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
que é possível calcular exatamente o corte ideal, mas o mais próximo possível do
normal ou ótimo.
222
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
C=A/r
223
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
V A.i.r/4
C
r/2
Sendo: V = volume real da classe de manejo dos povoamentos com idade
> r/2; A = Área dos povoamentos com idade > r/4; i = incremento dos
povoamentos com idade > r/2; r = rotação, em anos.
224
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
V A.i.r/4 (V Vn)
C
r/2
Sendo: V = volume real da classe de manejo; Vn = volume normal da
classe de manejo.
e) Método de Mantel
C=2.V/r
C = V / ½. r
f) Método de Howard
225
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
V
C=
3/ 8. r
Neste método, o fator 3/8 constitui-se no limitador de aplicação, pois não
pode ser generalizado para qualquer tipo florestal.
g) Método de Blanford-Simmons
V
C=
r(1 x2 / r 2 )
C = 2.V/r . V/Vn
226
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
i) Método de Hanzlik
V
C IM A
r
Sendo: V = volume real de povoamentos maduros (idade > r/2); IMA =
incremento médio anual de povoamentos jovens (idade < r/2); r = rotação, em
anos.
j) Método de Black-Hills
227
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
povoamentos jovens (idade < r/2); pn = % de corte a ser feita nos povoamentos
jovens (idade < r/2); ip = incremento periódico de povoamentos jovens, no período
de manejo (idade < r/2); a = período de manejo, em anos.
j) Método de Brandis
C=V/a.k
228
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
k) Método de Paulsen-Hundeshagen
Cv = Vr. Cd / Vd
Cv = Vr/Vn . IMA
l) Método de Breymann
229
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Cv = Cd . 2.a / r
m) Método Austríaco
Vr - Vn
C = IMA + -----------
a
230
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
n) Método de Gerhard
ICA IMA Vr Vn
C
2 a
o) Método Finlandês
231
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Sendo: VEi = volume estimado que terá uma classe composta dos
povoamentos da fase de desenvolvimento i = 0, 1, ..6, ao final do período de
planejamento; VOi = Volume inicial que tem a classe composta dos povoamentos
da fase de desenvolvimento i; Ii = Percentagem de incremento estimado nas tabelas
de produção para um povoamento típico da fase de desenvolvimento i; Ri =
232
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
a) Método de controle
233
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
234
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
235
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Tabela 39, com as quais foi determinada a taxa de corte, através dos seguintes
métodos:
2 . Vr
. C = ______________
r
2 . 55.275
. CA = _______________ = 2.211 m3/ano
50
2 . 8.870
. CC = ----------- = 355 m3/ano
50
V + A . i . r/4
. C = _________________________
r/2
236
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
237
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
238
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
V
. C = ----- + ICA
r
43.511
. CA = ___________ + 1.703,52 = 2.574 m3/ano
50
8.496
. CA = ___________ + 115,77 = 286 m3/ano
50
Vr - Vn
. C = ICA + -----------
a
239
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
55.275 – 66.741,5
.CA = 3759,05 + ------------------------ = 2.612 m3/ano
10
8.870 – 9.444,3
.CC = 571,78 + ---------------------- = 514 m3/ano
10
240
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Por outro lado, verifica-se que existe uma grande variação do valor da
taxa de corte de cada método utilizado. Esta variação é devida à própria natureza
do método, e deve-se, principalmente, deve-se às variáveis utilizadas e à maneira
como entram nas fórmulas.
5.2.1 Introdução
241
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
242
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
243
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
244
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
245
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Variáveis não-básicas: X1 = X 2 = 0
Variáveis básicas: X3 = 3
X4 = 4
X5 = 9.
Este modelo pode, por exemplo, ser associado a um produtor florestal que
deseja otimizar as plantações de acácia-negra e eucaliptos na sua propriedade. O
proprietário quer saber as áreas de acácia-negra (x1) e eucaliptos (x2) que devem
ser plantadas para que o seu lucro nas plantações seja máximo. O seu lucro por
unidade de área plantada de acácia-negra é $ 5,00 e de eucalipto é $ 2,00 por
unidade de área.
As restrições (a) e (b) indicam que as áreas plantadas de acácia-negra e
eucaliptos não devem ser maiores à demanda dessas plantações.
A restrição (c) indica que o consumo total de homens-hora nas duas
plantações não deve ser maior que 9. Cada unidade de área plantada de acácia-
negra consome 1 homem-hora. Cada unidade de área plantada com eucaliptos
consome 2 homens-hora.
As restrições (d) informam que as áreas plantadas não podem ser
negativas.
O método simplex, para ser iniciado necessita de conhecer uma solução
compatível básica (chamada solução inicial) do sistema de equações (II), isto é, um
dos pontos A, B, C, D, E do trapézio. Suponha-se que essa solução seja, por
exemplo, o ponto A.
Com isso, o método simplex verifica se a presente solução é ótima. Se for,
o processo está encerrado. Se não for ótimo é porque um dos pontos extremos
adjacentes ao ponto A fornece para a função objetiva um valor maior do que o
atual. No caso, tanto B como E são melhores do que A.
246
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Z - 5x1 - 2x2 =0
x1 + x3 =3 (III)
247
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
x2 + x4 =4
x1 + 2x2 + x5 =9
248
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Linha Z x1 x2 x3 x4 x5 b
Base 0 1 0 -2 5 0 0 15
x1 1 0 1 0 1 0 0 3
x4 2 0 0 1 0 1 0 4
x5 3 0 0 2 -1 0 1 6
(IV)
Da linha (0) de (IV) tira-se que: Z = 15 + 2x2 - 5x3.
Pelo coeficiente -2 na linha (0) de (IV) pode-se afirmar que a solução
ainda não é a ótima. A variável que entra na base é x2.
Do quadro (IV) obtém-se:
249
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Linha Z x1 x2 x3 x4 x5 b
Base 0 0 0 0 4 0 1 21
x1* 1 1 1 0 1 0 0 3
x4* 2 0 0 0 1/2 1 -1/2 1
x2* 3 0 0 1 -1/2 0 1/2 3
(V)
A seguir serão apresentados alguns casos que podem ocorrer nos modelos
de programação linear e que não foram considerados anteriormente.
250
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Sujeito a:
x1 3
x2 4 (3.6)
4x1 + 2x2 12
x1 , x2 0
251
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Linha Z x1 x2 x3 x4 x5 b
Base 0 0 0 -2 5 0 0 15
x1 1 1 1 0 1 0 0 3
x4 2 0 0 1 0 1 0 4
x5 3 0 0 2 -4 0 1 0
(3.8)
252
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
253
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
5.2.4.1 Modelo I
254
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
255
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
256
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
257
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Fica claro nessa definição que a programação linear tem seis variáveis de
decisão para cada classe de idade ou 12 variáveis no total, conforme Tabela 44.
258
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Maximize:
M 2 N 6
Z C ij xij (6.1)
i1 j1
Tal que:
N 6
x1j10 (6.2)
j 1
N 6
x 2j 25 (6.3)
j1
259
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
E ijh PijhVijh
É evidente que a equação (6.5) é uma função não linear e pode ser que
esteja violando a pressuposição de linearidade da programação linear. No entanto,
260
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
pode-se observar que a variável de decisão xij não figura na equação (6.5). No
32(635) 375(1,03) 80
C11 0 0 0 0 5006
(1,03) 40
14(290) 375(1,03) 40 14(290) 375(1,03) 40
C12 0 0 0 3706
(1,03) 0 (1,03) 40
C13 3616
261
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
262
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Z 5006 x11 3706 x12 3616 x13 3808 x14 3756 x15 4315 x16
15752x 21 17199 x 22 17109 x 23 18103 x 24 16976 x 25 17607 x 26
Tal que:
263
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
264
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1
500(100) / 600 83 ha
3
0,8(500)x1 600x 2 0
265
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
2
Assim, se x1 = 100 x2 = 66 . Então, x2 pode ser algum valor maior que
3
esse e ainda satisfazer a restrição (experimente x2 = 100.000).
No contexto do Modelo I a forma geral do fluxo de corte restringido é
como segue:
M N M N
(1 ) Vijk xij Vij ( k 1) xij 0 k 1,...., H 1 (6.7)
i 1 j 1 i 1 j 1
M N M N
(1 ) Vijk x ij Vij ( k 1) x ij 0 k 1,...., H 1 (6.8)
i 1 j 1 i 1 j 1
266
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
0.8(290 x12 290 x13 635 x 22 635 x 23 ) 350 x14 760 x 24 0 (6.7a)
0.8(350 x14 760 x 24 ) 425 x15 900 x 25 0 (6.7b)
0.8(425 x15 900 x 25 ) 240 x13 240 x 23 520 x16 1050 x 26 0 (6.7c)
1.2(290 x12 290 x13 635 x 22 635 x 23 ) 350 x14 760 x 24 0 (6.8a)
1.2(350 x14 760 x 24 425 x15 900 x 25 0 (6.8b)
1.2(425 x15 900 x 25 ) 240 x13 240 x 23 520 x16 1050 x 26 0 (6.8c)
267
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 47 – Volumes de corte e estoque final para, com área e fluxo de corte
restringido
Início Volume Cortado, (ha) (vol./ha), Estoque Final
Classes Por período
Idade 1 2 3 4 Comercial Não
Comercial
40 0 0 0 0 10(635) = 6350 0
80 (7.40)(635) (7.42)(760) (5.01)(900) (5.16)(1050) (7.40)(290) (5.01)(100)
=4699 = 5639 =4509 =5418 = 2146 =501
(7.42)(240) (5.16)(50)
=1781 =258
Total 4699 5639 4509 5418 10.277 759
0,25. (290m 3 ha).(10ha) (635m 3 ha).(25ha) 4694m 3 .
Ao escrever uma restrição que assuma que este volume de madeira
comercial é o mínimo requerido pelo horizonte de planejamento deve-se considerar
268
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
cada um dos manejos contemplados na Tabela 44. Para nosso problema isso
implica em árvores com idade de pelo menos 30 anos, como mostra a Tabela 44. A
prescrição de manejo que produz árvores com esta idade ou mais velhas, no final
do horizonte de planejamento, é as prescrições 1, 2 e 4. Desse modo, as restrições
do estoque finais devem requerer que estas sejam suficientes para produzir 4694
m3 de madeira. As variáveis de decisão para os manejos e, 2 e 4 são x 11, x12, x14,
x21, x22, x24. Uma declaração simbólica dessa restrição deve ser escrita por:
635x11+290x12+240x14+1150x21+290x22+240x24 4690
m n
V x ij E m
m
ijh
i 1 j1
269
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
m
Sendo: V ijjh
= o volume por hectare de madeira comercializáveis na
classe de idade i sob prescrição de manejo j (o h subscrito indica que isto acontece
no final do horizonte de planejamento); E m = o nível de comercialização que requer
o estoque final e m3, e o valor do expoente m é usado como modificador comercial,
e não como um atributo.
270
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Para obter uma produção florestal constante de 40 anos com uma área
total de 35 hectares estas devem ser distribuídas igualmente entre as classes de
idade de 10, 20, 30 e 40 anos no final do período 4. Portanto, cada classe de idade
deve ocupar 35/4 = 8,75 hectares. As restrições usadas são as seguintes:
* *
x15 5,16 x16 = 4,94 x *22 8,75
x *24 8,75 x *25 = 3,69 x *26 3,81
271
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
5.2.5 Modelo II
272
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
A B
H 1 J N H 1
Maximizar: Z= j 0
C ijxij
i M
D
i M
iH WiH (6.14)
Sujeito a:
Restrição de área:
H 1
x
j 0
ij wiH Ai i = -M, -M+1,..., -1 (6.15)
H 1 jN
k jN
x jk w jH x
iM
ij j = 0, 1, 2, ....., H-1 (6.16)
273
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
H N
V
iM
m
iH WiH E m
(6.19)
m
Sendo: ViH = volume comercial de madeira das áreas reflorestadas no
274
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
275
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
3 j 3
C ij x ij
j 0 i8
276
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Maximizar:
277
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
3 j3
k j3
x jk w j 4 x
i 8
ij j = 0, 1, 2, 3
278
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
279
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
jovem para ser comercial. Nesses casos uma restrição específica que regule o
estoque final deve ser utilizada. A equação (6.19) simplesmente coloca um limite
mais baixo no volume total do estoque comercial remanescente no final do
horizonte de planejamento. Este é o tipo de restrição de estoque final utilizada no
Modelo I. Por outro lado, a equação (6.20) especifica uma série de restrições que
coloca limites mais baixos no volume comercial do estoque final em cada classe
etária. Esse tipo de restrição fornece mais informação e possibilita uma
flexibilidade maior na especificação no tipo de estrutura florestal que se deseja ter
no final do horizonte de planejamento. Porém, requer também um maior número de
restrições e assim aumenta-se a dificuldade computacional do problema.
280
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
281
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Função objetivo:
Maximizar:
Restrições :
Solução algébrica:
X1 + X2 + X3 + X4 + X5 + X6= 300
908 X1 + 681 X2 + 436 X3= 190000
33,93 X1 +25,95 X2 +17,34 X3 = 7500
282
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Passo 2:
Var. N0 Z X1 X2 X3 X4 X5 X6 Lado direito
Básicas Eq.
Z 0 1 0 61.50 62.26 0 0.43 0 81607.93
X4 1 0 0 0.25 0.51 1 -0.001 0 90.7488
X1 2 0 1 0.75 0.48 0 1/908 0 209.2511
X6 3 0 0 0.50 1.04 0 -0.037 1 400.1101
NUMBER OF VARIABLES : 3
NUMBER OF <= CONSTRAINTS : 3
NUMBER OF = CONSTRAINTS : 0
NUMBER OF >= CONSTRAINTS : 0
283
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
SUBJECT TO:
1 x1 + 1 x2 + 1 x3 <= 300
x1 209.251 390 0
x2 0 231 61.5
x3 0 125 62.269
1 190000 0 .43
2 7500 400.11 0
3 300 90.749 0
SENSITIVITY ANALYSIS --
284
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
RIGHT-HAND-SIDE VALUES
---------- E N D O F A N A L Y S I S ----------
c) Solução ótima
285
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Função objetivo:
Restrições:
286
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Solução algébrica:
Passo 1:
Var. N0 Z D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 Lado
Básica Eq. Direito
Z 0 1 -17.8 -25.9 -19.1 0 0 0 0 0 0
D4 1 0 989.12 745 818.18 1 0 0 0 0 1000000
D5 2 0 1 0 0 0 1 0 0 0 381.6
D6 3 0 0 1 0 0 0 1 0 0 200
D7 4 0 0 0 1 0 0 0 1 0 610.2
D8 5 0 379.97 350 294.98 0 0 0 0 1 200000
287
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
NUMBER OF VARIABLES : 3
NUMBER OF <= CONSTRAINTS : 4
NUMBER OF = CONSTRAINTS : 1
NUMBER OF >= CONSTRAINTS : 0
SUBJECT TO:
1 d1 + 0 d2 + 0 d3 <= 381.6
0 d1 + 1 d2 + 0 d3 <= 200
288
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
0 d1 + 0 d2 + 1 d3 <= 610.2
d1 0 17.8 6.803
d2 200 25.9 0
d3 440.708 19.1 0
1 1000000 490421.719 0
2 381.6 381.6 0
3 200 0 3.237
4 610.2 169.492 0
5 200000 0 .065
-- SENSITIVITY ANALYSIS --
289
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
RIGHT-HAND-SIDE VALUES
---------- E N D O F A N A L Y S I S ----------
c) Solução ótima
290
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
291
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
292
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
RB CI a
VET CI
1,0i t 1 0,0i
Sendo: CI = custo de implantação ou reforma; RB = receita bruta (preço
X produção); a = custo de administração; t = idade de corte; i = taxa de juros.
293
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
294
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
a
RB VET
0,0i
VTP
1,0i k
295
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
296
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
3,75
9(398,83) 2.529,32
0,05
VTP1 3.802,45 US/ha
1,0510
297
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
298
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
O Valor Presente Liquido (VPL) por hectare do fluxo de caixa gerado por
implementação do regime de manejo w é calculado pela seguinte equação, e
encontram-se na Tabela 56.
p RB jw CR jw VTPw a
VLP w
j1 (1 i) yj (1 i) n 0,0i
299
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
300
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
A função objetivo é:
15 15
X w 36000
w1
Y w 26000
w1
301
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
NUMBER OF VARIABLES : 30
NUMBER OF <= CONSTRAINTS : 0
NUMBER OF = CONSTRAINTS : 2
NUMBER OF >= CONSTRAINTS : 8
SUBJECT TO:
1 X1 + 1 X2 + 1 X3 + 1 X4 + 1 X5
+ 1 X6 + 1 X7 + 1 X8 + 1 X9 + 1 X10
+ 1 X11+ 1 X12+ 1 X13+ 1 X14+ 1 X15
+ 0 Y1 + 0 Y2 + 0 Y3 + 0 Y4 + 0 Y5
+ 0 Y6 + 0 Y7 + 0 Y8 + 0 Y9 + 0 Y10
+ 0 Y11+ 0 Y12+ 0 Y13+ 0 Y14+ 0 Y15 = 36000
0 X1 + 0 X2 + 0 X3 + 0 X4 + 0 X5
+ 0 X6 + 0 X7 + 0 X8 + 0 X9 + 0 X10
+ 0 X11+ 0 X12+ 0 X13+ 0 X14+ 0 X15
+ 1 Y1 + 1 Y2 + 1 Y3 + 1 Y4 + 1 Y5
+ 1 Y6 + 1 Y7 + 1 Y8 + 1 Y9 + 1 Y10
+ 1 Y11+ 1 Y12+ 1 Y13+ 1 Y14+ 1 Y15 = 26000
65.38 X1 + 365.38 X2 + 365.38 X3 + 365.38 X4 + 0 X5
+ 0 X6 + 0 X7 + 0 X8 + 0 X9 + 0 X10
+ 0 X11+ 0 X12+ 0 X13+ 0 X14+ 0 X15
+ 0 Y1 + 0 Y2 + 0 Y3 + 0 Y4 + 0 Y5
+ 0 Y6 + 0 Y7 + 0 Y8 + 0 Y9 + 0 Y10
+ 0 Y11+ 0 Y12+ 0 Y13+ 0 Y14+ 0 Y15>= 2830000
302
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
0 X1 + 0 X2 + 0 X3 + 0 X4 + 431.01 X5
+431.01 X6 + 431.01 X7 + 0 X8 + 0 X9 + 0 X10
+ 0 X11+ 0 X12+ 0 X13+ 0 X14+ 0 X15
+ 0 Y1 + 0 Y2 + 0 Y3 + 0 Y4 + 0 Y5
+ 0 Y6 + 0 Y7 + 0 Y8 + 0 Y9 + 0 Y10
+ 0 Y11+ 0 Y12+ 0 Y13+ 0 Y14+ 0 Y15>= 2830000
0 X1 + 0 X2 + 0 X3 + 0 X4 + 0 X5
+ 0 X6 + 0 X7 + 491.19 X8 + 491.19 X9 + 0 X10
+ 0 X11+ 0 X12+ 0 X13+ 0 X14+ 0 X15
+ 0 Y1 + 0 Y2 + 0 Y3 + 0 Y4 + 0 Y5
+ 0 Y6 + 0 Y7 + 0 Y8 + 0 Y9 + 0 Y10
+ 0 Y11+ 0 Y12+ 0 Y13+ 0 Y14+ 0 Y15>= 2830000
0 X1 + 0 X2 + 0 X3 + 0 X4 + 0 X5
+ 0 X6 + 0 X7 + 0 X8 + 0 X9 + 542.97 X10
+ 0 X11+ 0 X12+ 0 X13+ 0 X14+ 0 X15
+ 0 Y1 + 0 Y2 + 0 Y3 + 0 Y4 + 0 Y5
+ 0 Y6 + 0 Y7 + 0 Y8 + 0 Y9 + 0 Y10
+ 0 Y11+ 0 Y12+ 0 Y13+ 0 Y14+ 0 Y15>= 2830000
0 X1 + 0 X2 + 0 X3 + 0 X4 + 0 X5
+ 0 X6 + 0 X7 + 0 X8 + 0 X9 + 0 X10
+ 589.56 X11+ 0 X12+ 0 X13+ 0 X14+ 0 X15
+ 0 Y1 + 0 Y2 + 0 Y3 + 0 Y4 + 0 Y5
+ 0 Y6 + 0 Y7 + 0 Y8 + 0 Y9 + 0 Y10
+ 0 Y11+ 0 Y12+ 0 Y13+ 0 Y14+ 0 Y15>= 2830000
203.61 X1 + 0 X2 + 0 X3 + 0 X4 + 0 X5
+ 0 X6 + 0 X7 + 0 X8 + 0 X9 + 0 X10
+ 0 X11+ 631.41 X12+ 0 X13+ 0 X14+ 0 X15
+ 203.61 Y1 + 0 Y2 + 0 Y3 + 0 Y4 + 0 Y5
+ 0 Y6 + 0 Y7 + 0 Y8 + 0 Y9 + 0 Y10
+ 0 Y11+ 0 Y12+ 0 Y13+ 0 Y14+ 0 Y15>= 2830000
0 X1 + 285.48 X2 + 0 X3 + 0 X4 + 203.61 X5
+ 0 X6 + 0 X7 + 0 X8 + 0 X9 + 0 X10
+ 0 X11+ 0 X12+ 664.01 X13+ 0 X14+ 0 X15
+ 0 Y1 + 285.48 Y2 + 0 Y3 + 0 Y4 + 203.61 Y5
+ 0 Y6 + 0 Y7 + 0 Y8 + 0 Y9 + 0 Y10
303
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
0 X1 + 0 X2 + 365.38 X3 + 0 X4 + 0 X5
+ 285.48 X6 + 0 X7 + 203.61 X8 + 0 X9 + 0 X10
+ 0 X11+ 0 X12+ 0 X13+ 689.62 X14+ 0 X15
+ 0 Y1 + 0 Y2 + 365.38 Y3 + 0 Y4 + 0 Y5
+ 285.48 Y6 + 0 Y7 + 203.61 Y8 + 0 Y9 + 0 Y10
+ 0 Y11+ 0 Y12+ 0 Y13+ 0 Y14+ 0 Y15>= 2830000
304
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1 36000 0 5973.7
2 26000 0 3033.23
3 2830000 523534.25 0
4 2830000 0 . 826
5 2830000 0 1.108
6 2830000 0 1.335
7 2830000 0 1.611
8 2830000 0 1.906
9 2830000 5084055.5 0
10 2830000 0 .241
-- SENSITIVITY ANALYSIS --
305
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
RIGHT-HAND-SIDE VALUES
306
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
X6, X8, X9, X10, X11 e X12, e na unidade corte 2 foi selecionado apenas o regime
de manejo Y5;
307
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
308
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 59 - Volume colhido, área plantada e área colhida por período de corte
Período Volume colhido Área plantada Área colhida
de corte (m3) (ha) (ha)
1 3.353.534 9.178 9.178
2 2.830.000 32.566 6.566
3 2.830.000 5.761 5.761
4 2.831.629 5.212 5.212
5 2.830.000 4.800 4.800
6 2.830.000 4.482 4.482
7 7.914.056 35.178 35.178
8 2.830.003 11.259 11.259
Uma empresa florestal que fornece madeira para celulose e papel possui
povoamentos de Eucalyptus grandis, localizados em vários municípios da
Depressão Central do Rio Grande do Sul. Esses povoamentos encontram-se com
idades de 2, 4 e 6 anos, em áreas de 3000 ha, 5000 ha e 1600 ha, respectivamente.
Para simplificar os cálculos, considerou-se que esses povoamentos encontram-se
em sítios semelhantes. A estratégia da empresa é a seguinte:
a) A exploração dos povoamentos será feita por corte raso em duas
rotações, sendo a segunda originada pela condução da brotação do primeiro corte;
b) Os períodos de corte são para intervalo de tempo de 2 anos;
c) A idade mínima de corte é de 6 anos e a máxima de 10 anos;
d) Os povoamentos não são sujeitos a desbaste;
e) Todos os povoamentos devem ser cortados num horizonte máximo de
planejamento de 18 anos.
O objetivo é estabelecer o melhor regime de manejo em cada povoamento
para se obter o máximo de volume de madeira.
309
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
310
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
primeira possibilidade poderia ser cortar estes povoamentos aos 6 anos na primeira
e segunda rotação. Uma segunda possibilidade seria cortar os povoamentos aos 6
anos na primeira rotação e com 8 anos na segunda rotação. Uma terceira
possibilidade seria cortar aos 6 anos na primeira rotação e com 10 anos na segunda
rotação. Uma quarta possibilidade seria cortar aos 8 anos na primeira rotação e aos
6 anos na segunda rotação. Assim, pode-se fazer as prescrições para os regimes de
manejo restantes.
O segundo passo foi conhecer os volumes passíveis de serem obtidos
dentro de cada regime de manejo. A Tabela 61 mostra os volumes obtidos em
diferentes idades na primeira e segunda rotações. Os dados foram extraídos do
Índice de Sítio 28 (Finger, 1997).
311
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
requerida para o manejo (produção em cada classe de idade por índice de sítio) e
aumenta grandemente o número de unidades de corte (povoamentos com mesma
idade e índice de sítio), tornando o processamento deste exemplo mais complexo.
a) Maximização do volume
Sujeito a:
X
j
ij Xi (2)
312
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Max Z = 545 X11 + 624 X12 + 679 X13 + ... + 759 X34 + 838 X35 + 893 X36
313
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
NUMBER OF VARIABLES : 24
NUMBER OF <= CONSTRAINTS : 0
NUMBER OF = CONSTRAINTS : 3
NUMBER OF >= CONSTRAINTS : 0
MAX = 545 X11+ 624 X12+ 679 X13+ 661 X14+ 740 X15
+ 795 X16+ 759 X17+ 838 X18+ 893 X19+ 545 X21
+ 624 X22+ 679 X23+ 661 X24+ 740 X25+ 795 X26
+ 759 X27+ 838 X28+ 893 X29+ 661 X31+ 740 X32
+ 795 X33+ 759 X34+ 838 X35+ 893 X36
SUBJECT TO:
314
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
315
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1 3000 0 893
2 5000 0 893
3 1600 0 893
-- SENSITIVITY ANALYSIS --
316
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
RIGHT-HAND-SIDE VALUES
1 0 3000 NO LIMIT
2 0 5000 NO LIMIT
3 0 1600 NO LIMIT
---------- E N D O F A N A L Y S I S ----------
317
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Y
i j
ijk X ij Wk (3)
318
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
aceitável uma variação de 10% no volume do fluxo de corte. Desta maneira, tem-
se como limite inferior de produção 720.000 m3c/c e como limite superior 880.000
m3c/c para cada período.
Os dados desse problema foram processados no programa computacional
CMMS, e os resultados encontram-se a seguir:
NUMBER OF VARIABLES : 24
NUMBER OF <= CONSTRAINTS : 12
NUMBER OF = CONSTRAINTS : 0
NUMBER OF >= CONSTRAINTS : 9
MAX = 545 X11+ 624 X12+ 679 X13+ 661 X14+ 740 X15
+ 795 X16+ 759 X17+ 838 X18+ 893 X19+ 545 X21
+ 624 X22+ 679 X23+ 661 X24+ 740 X25+ 795 X26
+ 759 X27+ 838 X28+ 893 X29+ 661 X31+ 740 X32
+ 795 X33+ 759 X34+ 838 X35+ 893 X36
SUBJECT TO:
0 X11+ 0 X12+ 0 X13+ 0 X14+ 0 X15
+ 0 X16+ 0 X17+ 0 X18+ 0 X19+ 259 X21
+ 259 X22+ 259 X23+ 0 X24+ 0 X25+ 0 X26
+ 0 X27+ 0 X28+ 0 X29+ 375 X31+ 375 X32
+ 375 X33+ 0 X34+ 0 X35+ 0 X36 <= 880000
319
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
320
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
321
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
322
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1 880000 0 2.364
2 880000 0 1.888
3 880000 0 1.613
4 80000 0 1.486
5 880000 159999.984 0
6 880000 160000.016 0
7 880000 83710.898 0
8 880000 70270.57 0
9 880000 98604.766 0
10 3000 0 190.021
11 5000 0 129.92
12 1600 185.213 0
13 720000 159999.984 0
14 720000 160000 0
15 720000 159999.984 0
16 720000 160000 0
17 720000 0 324
323
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
18 720000 0 151
19 720000 76289.117 0
20 720000 89729.422 0
21 720000 61395.238 0
-- SENSITIVITY ANALYSIS --
324
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
RIGHT-HAND-SIDE VALUES
CONSTRAINT LOWER ORIGINAL UPPER
NUMBER LIMIT VALUE LIMIT
---------- E N D O F A N A L Y S I S ----------
325
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
empresa manejará 332,8 ha sob o regime 5 (X 35) e 1082,0 ha sob o regime 6 (X36),
sendo que esses povoamentos encontram-se com 6 anos de idade. Com isso,
obtém-se uma produção máxima total de 7.347.413,5 m3c/c.
Existe folga de 185,2 ha nos povoamentos com idade de 6 anos, ou seja,
esses não foram incluídos na otimização (sobressalente para os limites de produção
estabelecidos), podendo serem comercializados para terceiros ou deixados de
reserva para qualquer eventualidade.
A análise de sensibilidade, considerando as duas rotações, mostra que se
a produção total por hectare de povoamentos sob manejo X 13 for menor que 679
m3c/c/ha, este regime de manejo torna-se não vantajoso. No entanto, se a produção
total for maior que 694,5 m3c/c/ha, a função objetivo passa a ser outra e um novo
processamento deve ser efetuado. Em X16, se a produção total real diminuir até
779,5 m3c/c/ha, esse regime de manejo ainda continua sendo vantajoso. Igual
interpretação deve ser feita para os demais regimes de manejo selecionados (X 19,
X22, X23, X29, X35 e X36).
A Tabela 63 apresenta um resumo dos regimes de manejo com suas
respectivas áreas a serem manejadas para se obter um fluxo contínuo de produção
de matéria-prima em cada período de corte.
326
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
327
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
328
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
329
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
RLF A R D C R.a
330
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
331
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 65 - Produção para serraria e celulose por regime de manejo e período. Cont.
Regime Período de corte
Manejo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Classe de Manejo II
0
1 0
71,8
0
2 0,3
148,6
0
3 15,8
209,5
0
4 47,5
256,2
0
5 86,7
364,2
0
6 171,0
364,5
25,7
7 214,2
400,8
39,6
8 261,5
454,7
59,6
9 326,2
448,3
82,2
10 372,3
499,4
0 123,8
11 0 360,1
16,1 322,1
0 115,8
12 0,1 351,3
34,4 324,8
0 108,0
13 3,2 342,6
50,4 328,3
0 102,3
14 9,6 333,2
66,1 323,6
0 95,5
15 17,7 325,7
100,1 331,9
0 86,1
16 35,6 337,5
107,3 311,8
5,1 83,6
17 45,0 312,6
118,5 327,0
0 0 151,3
18 0 6,0 300,2
16,1 79,3 171,4
0 0 144,7
19 0 10,2 308,4
16,1 101,4 165,4
0 0,6 138,4
20 0 21,0 305,2
16,1 109,8 165,0
332
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 65 – Produção para serraria e celulose por regime de manejo e período. Cont.
333
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
a) Restrições de área:
20 23
X i 1500 Yj 1000
i 1 j 1
334
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
b) Restrições de volume:
13,2X1 + 2,7X11 + 2,7X18 + 2,7X19 12.500
31,1X2 + 6,3X12 + 6,3X20 + 0,3Y2 + 0,1Y12 + 0,1Y21 + 0,1Y22 12.500
50,5X3 + 10,6X13 + 15,8Y3 + 3,2Y13 + 3,2Y23 12.500
74,3X4 + 15,8X14 + 47,5Y4 + 9,6Y14 12.500
105,7X5 + 25,5X15 + 86,7Y5 + 17,7Y15 + 6Y18 12.500
137,6X6 + 19,7X11 + 29,5X16 + 171Y6 + 35,6Y16 + 10,2Y19 + 11,8Y21
12.500
196,7X7 + 19,2X12 + 36,6X17 + 17,8X18 + 239,9Y7 + 50,1Y17 + 21,6Y20 +
23,2Y22 + 24,7Y23 12.500
245,6X8 + 301,1Y8 12.500
280,9X9 + 385,8Y9 12.500
319,5X10 + 236,7X11 + 237,5X12 + 231,9X13 + 270,7X14 + 264,4X15 +
260,2X16 + 255,2X17 + 246X18+ 295,3X19 + 288,5X20 + 454,5Y10 +
483,9Y11 + 467,1Y12 + 450,6Y13 + 435,5Y14 + 421,2Y15 + 423,6Y16 +
396,2Y17 + 451,5Y18 + 453,1Y19 +
443,6Y20 + 430,1Y21 + 428,8Y22 + 417,1Y23 12.500
335
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
NUMBER OF VARIABLES : 43
NUMBER OF <= CONSTRAINTS : 0
NUMBER OF = CONSTRAINTS : 2
NUMBER OF >= CONSTRAINTS : 10
SUBJECT TO:
1 x1 + 1 x2 + 1 x3 + 1 x4 + 1 x5
+ 1 x6 + 1 x7 + 1 x8 + 1 x9 + 1 x10
+ 1 x11+ 1 x12+ 1 x13+ 1 x14+ 1 x15
+ 1 x16+ 1 x17+ 1 x18+ 1 x19+ 1 x20
+ 0 y1 + 0 y2 + 0 y3 + 0 y4 + 0 y5
+ 0 y6 + 0 y7 + 0 y8 + 0 y9 + 0 y10
+ 0 y11+ 0 y12+ 0 y13+ 0 y14+ 0 y15
+ 0 y16+ 0 y17+ 0 y18+ 0 y19+ 0 y20
+ 0 y21+ 0 y22+ 0 y23 = 1500
0 x1 + 0 x2 + 0 x3 + 0 x4 + 0 x5
+ 0 x6 + 0 x7 + 0 x8 + 0 x9 + 0 x10
+ 0 x11+ 0 x12+ 0 x13+ 0 x14+ 0 x15
+ 0 x16+ 0 x17+ 0 x18+ 0 x19+ 0 x20
+ 1 y1 + 1 y2 + 1 y3 + 1 y4 + 1 y5
+ 1 y6 + 1 y7 + 1 y8 + 1 y9 + 1 y10
+ 1 y11+ 1 y12+ 1 y13+ 1 y14+ 1 y15
+ 1 y16+ 1 y17+ 1 y18+ 1 y19+ 1 y20
+ 1 y21+ 1 y22+ 1 y23 = 1000
336
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
13.2 x1 + 0 x2 + 0 x3 + 0 x4 + 0 x5
+ 0 x6 + 0 x7 + 0 x8 + 0 x9 + 0 x10
+ 2.7 x11+ 0 x12+ 0 x13+ 0 x14+ 0 x15
+ 0 x16 + 0 x17+ 2.7 x18+ 2.7 x19+ 0 x20
+ 0 y1 + 0 y2 + 0 y3 + 0 y4 + 0 y5
+ 0 y6 + 0 y7 + 0 y8 + 0 y9 + 0 y10
+ 0 y11 + 0 y12+ 0 y13+ 0 y14+ 0 y15
+ 0 y16 + 0 y17+ 0 y18+ 0 y19+ 0 y20
+ 0 y21 + 0 y22+ 0 y23 >= 12500
0 x1 + 31.1 x2 + 0 x3 + 0 x4 + 0 x5
+ 0 x6 + 0 x7 + 0 x8 + 0 x9 + 0 x10
+ 0 x11+ 6.3 x12+ 0 x13+ 0 x14+ 0 x15
+ 0 x16+ 0 x17+ 0 x18+ 0 x19+ 6.3 x20
+ 0 y1 + .3 y2 + 0 y3 + 0 y4 + 0 y5
+ 0 y6 + 0 y7 + 0 y8 + 0 y9 + 0 y10
+ 0 y11+ .1 y12+ 0 y13+ 0 y14+ 0 y15
+ 0 y16+ 0 y17+ 0 y18+ 0 y19+ 0 y20
+ .1 y21+ .1 y22+ 0 y23 >= 12500
0 x1 + 0 x2 + 50.5 x3+ 0 x4 + 0 x5
+ 0 x6 + 0 x7 + 0 x8 + 0 x9 + 0 x10
+ 0 x11+ 0 x12+ 10.6 x13+ 0 x14+ 0 x15
+ 0 x16+ 0 x17+ 0 x18+ 0 x19+ 0 x20
+ 0 y1 + 0 y2 + 15.8 y3 + 0 y4 + 0 y5
+ 0 y6 + 0 y7 + 0 y8 + 0 y9 + 0 y10
+ 0 y11+ 0 y12+ 3.2 y13+ 0 y14+ 0 y15
+ 0 y16+ 0 y17+ 0 y18+ 0 y19+ 0 y20
+ 0 y21+ 0 y22+ 3.2 y23 >= 12500
0 x1 + 0 x2 + 0 x3 + 74.3 x4 + 0 x5
+ 0 x6 + 0 x7 + 0 x8 + 0 x9 + 0 x10
+ 0 x11+ 0 x12+ 0 x13+ 15.8 x14+ 0 x15
+ 0 x16+ 0 x17+ 0 x18+ 0 x19+ 0 x20
+ 0 y1 + 0 y2 + 0 y3 + 47.5 y4 + 0 y5
+ 0 y6 + 0 y7 + 0 y8 + 0 y9 + 0 y10
+ 0 y11+ 0 y12+ 0 y13+ 9.6 y14+ 0 y15
+ 0 y16+ 0 y17+ 0 y18+ 0 y19+ 0 y20
+ 0 y21+ 0 y22+ 0 y23 >= 12500
337
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
0 x1 + 0 x2 + 0 x3 + 0 x4 + 105.7 x5
+ 0 x6 + 0 x7 + 0 x8 + 0 x9 + 0 x10
+ 0 x11+ 0 x12+ 0 x13+ 0 x14+ 25.5 x15
+ 0 x16+ 0 x17+ 0 x18+ 0 x19+ 0 x20
+ 0 y1 + 0 y2 + 0 y3 + 0 y4 + 86.7 y5
+ 0 y6 + 0 y7 + 0 y8 + 0 y9 + 0 y10
+ 0 y11+ 0 y12+ 0 y13+ 0 y14+ 17.7 y15
+ 0 y16+ 0 y17+ 6 y18+ 0 y19+ 0 y20
+ 0 y21+ 0 y22+ 0 y23 >= 12500
0 x1 + 0 x2 + 0 x3 + 0 x4 + 0 x5
+ 137.6 x6 + 0 x7 + 0 x8 + 0 x9 + 0 x10
+ 19.7 x11+ 0 x12+ 0 x13+ 0 x14+ 0 x15
+ 29.5 x16+ 0 x17+ 0 x18+ 0 x19+ 0 x20
+ 0 y1 + 0 y2 + 0 y3 + 0 y4 + 0 y5
+ 171.6 y6 + 0 y7 + 0 y8 + 0 y9 + 0 y10
+ 0 y11+ 0 y12+ 0 y13+ 0 y14+ 0 y15
+ 35.6 y16+ 0 y17+ 0 y18+ 10.2 y19+ 0 y20
+ 11.8 y21+ 0 y22+ 0 y23 >= 12500
0 x1 + 0 x2 + 0 x3 + 0 x4 + 0 x5
+ 0 x6 + 196.7 x7 + 0 x8 + 0 x9 + 0 x10
+ 0 x11+ 19.2 x12+ 0 x13+ 0 x14+ 0 x15
+ 0 x16+ 36.6 x17+ 17.8 x18+ 0 x19+ 0 x20
+ 0 y1 + 0 y2 + 0 y3 + 0 y4 + 0 y5
+ 0 y6 + 239.9 y7 + 0 y8 + 0 y9 + 0 y10
+ 0 y11+ 0 y12+ 0 y13+ 0 y14+ 0 y15
+ 0 y16+ 50.1 y17+ 0 y18+ 0 y19+ 21.6 y20
+ 0 y21+ 23.2 y22+ 24.7 y23 >= 12500
0 x1 + 0 x2 + 0 x3 + 0 x4 + 0 x5
+ 0 x6 + 0 x7 + 245.6 x8 + 0 x9 + 0 x10
+ 0 x11+ 0 x12+ 0 x13+ 0 x14+ 0 x15
+ 0 x16+ 0 x17+ 0 x18+ 0 x19+ 0 x20
+ 0 y1 + 0 y2 + 0 y3 + 0 y4 + 0 y5
+ 0 y6 + 0 y7 + 301.1 y8 + 0 y9 + 0 y10
+ 0 y11+ 0 y12+ 0 y13+ 0 y14+ 0 y15
+ 0 y16+ 0 y17+ 0 y18+ 0 y19+ 0 y20
+ 0 y21+ 0 y22+ 0 y23 >= 12500
338
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
0 x1 + 0 x2 + 0 x3 + 0 x4 + 0 x5
+ 0 x6 + 0 x7 + 0 x8 + 280.9 x9 + 0 x10
+ 0 x11+ 0 x12+ 0 x13+ 0 x14+ 0 x15
+ 0 x16+ 0 x17+ 0 x18+ 0 x19+ 0 x20
+ 0 y1 + 0 y2 + 0 y3 + 0 y4 + 0 y5
+ 0 y6 + 0 y7 + 0 y8 + 385.8 y9 + 0 y10
+ 0 y11+ 0 y12+ 0 y13+ 0 y14+ 0 y15
+ 0 y16+ 0 y17+ 0 y18+ 0 y19+ 0 y20
+ 0 y21+ 0 y22+ 0 y23 >= 12500
0 x1 + 0 x2 + 0 x3 + 0 x4 + 0 x5
+ 0 x6 + 0 x7 + 0 x8 + 0 x9 + 319.5 x10
+ 236.7 x11+ 237.5 x12+ 231.9 x13+ 270.7 x14+ 264.4 x15
+ 260.2 x16+ 255.2 x17+ 246 x18+ 295.3 x19+ 288.5 x20
+ 0 y1 + 0 y2 + 0 y3 + 0 y4 + 0 y5
+ 0 y6 + 0 y7 + 0 y8 + 0 y9 + 454.5 y10
+ 483.9 y11+ 467.1 y12+ 450.6 y13+ 435.5 y14+ 421.2 y15
+ 423.6 y16+ 396.2 y17+ 451.5 y18+ 453.1 y19+ 443.6 y20
+ 430.1 y21+ 428.8 y22+ 417.1 y23 >= 12500
x1 946.97 116.7 0
x2 401.929 857.9 0
x3 151.101 1638.7 0
x4 0 2580 43153.512
x5 0 3794 52569.727
x6 0 5163.7 63230.91
x7 0 7408.1 63255.156
x8 0 9852.9 63117.836
x9 0 11379.7 54598.551
x10 0 13095 70807.922
x11 0 10860.9 53683.625
x12 0 10921.9 54866.063
x13 0 12110.4 54525.18
339
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
340
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
7 12500 0 260.541
8 12500 0 112.706
9 12500 0 67.309
10 12500 0 44.512
11 12500 0 63.812
12 12500 38916.715 0
-- SENSITIVITY ANALYSIS --
341
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
RIGHT-HAND-SIDE VALUES
342
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
a) Custos
343
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 67 – Tipo de intervenção e área manejada (ha) por período de corte, para
os regimes de manejo selecionados.
Regime de Período de corte
Manejo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Classe de Maanejo I
1 CR
946.97
2 CR
401.93
3 CR
151.10
Classe de Manejo II
3 CR
283.22
4 CR
263.16
5 CR
144.17
6 CR
72.84
7 CR
39.41
8 CR
41.51
9 CR
32.4
23 D D CR
123.27 123.27 123.27
Sendo: CR = Corte Raso; D = Desbaste.
344
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
b) Preço
r
VET (R m Cm / (1 t) ).(1 t)
r 1 r m
m 1
345
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
346
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
r 1
VPL IJ (R m / (1 t) Cm ) (R r / (1 t) Cr VRTi
m r
m 1
r
C IJ { Cr /(1 t) r } * {t * (1 t) r /((1 t) r 1)}
m 1
347
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
x
J 1
IJ Ai
n k
V
i 1 j 1
ijm . X ij V mínimo
348
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
n K
i 1 j 1
V ijm . Xij V máximo
Vr Vn
TC IMA
a
Sendo: TC = taxa de corte; IMA = incremento médio anual; Vn = volume
normal; Vr= volume real; a = período de equilibração de estoque.
n k
i 1 j 1
Vijm . Xij V mínimo (corte sustentado)
349
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
n k
MIN Z =
i 1 j 1
Cij . Xij
Sendo: Cij = Custo anual por hectare, do estrato florestal i, caso o regime
de manejo j seja empregado.
350
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
D3 - d3 200
________________ . ________
Pv =
D3 + d 3 n
c) Pelo volume no início do período (Va) e final (Vn) mais os cortes (C):
Vn + C - Va
IPA = _________________
n
351
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Vn + C – Va - E
IPA = ______________________
n
352
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
seguindo a lei dos juros compostos. A idéia básica é que a floresta possa repor o
volume de corte durante o período de tempo, definido pelo ciclo de corte
estabelecido, o que garantiria a sustentabilidade de produção na floresta. A
intensidade de corte é obtida pela expressão (Schneider, 1993):
IC = 1 – ( 1 / 1,0icc) . 100
TC = Vr . IC / 100
Vr - Vi
TC = IMA + _______________
a
353
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
354
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
355
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
356
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
357
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
volume está diretamente ligado aos objetivos do manejo definidos por critérios
como: área basal remanescente desejada; diâmetro máximo desejado; valor da
constante regulativa (q), que depende da estrutura do povoamento; e, nunca deve
exceder ao incremento periódico anual do povoamento, o que vem a caracterizar o
regime sustentado.
Para conseguir-se uma floresta equilibrada são necessários vários cortes
de seleção sucessivos, a serem aplicados periodicamente com o objetivo de
favorecer as espécies de valor, especialmente as tolerantes à sombra, sem as quais
o método não tem sucesso.
O problema do manejo de florestas inequiâneas reside no impacto sobre as
árvores remanescentes provocado pelo abate das árvores, assim como em
conseqüência dos seguintes fatores: ventos, pragas, doenças, ciclagem de
nutrientes, distúrbios no sítio, criação de condições favoráveis à regeneração
natural ou artificial de determinadas espécies.
O sucesso desse método está em obter após os cortes a reprodução
garantida das espécies, crescimento das árvores remanescentes pela diminuição de
concorrência de luz, água e nutrientes entre os indivíduos.
358
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
359
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
370
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 72 – Composição florística das espécies arbóreas com DAP 5,0 cm,
em uma floresta natural com Araucaria angustifolia
Código Nome científico Nome vulgar Família
01 Allophylus edulis (A. St. Hil.) Chal-chal Sapindaceae
02 Allophylum guaraniticus (St. Hil.)Radlk.Vacunzeiro Sapindaceae
03 Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. Pinheiro-
brasileiro Araucariaceae
04 Banara parviflora Benth. Farinha-seca
Flacourtiaceae
05 Campomanesa guaziomifolia (Camb.) Sete-capote Myrtaceae
06 Campomanezia xanthocarpa (Mart.) Guabiroba
Myrtaceae
07 Capsicodendron dinisii (Schw.)P.Occh. Pimenteira Canellaceae
08 Cedrela fissilis Vel. Cedro Meliaceae
09 Cupania vernalis Camb. Camboatá-
vermelho Sapindaceae
10 Erythroxylum deciduun A. St. Hil. Cocão Erythroxylaceae
11 Eugenia pyriformis Camb. Uvalha Myrtaceae
12 Eugenia rostrifolia Legr. Batinga Myrtaceae
13 Zanthoxylum kleinii (R.S.Cowan) W. Juvevê Rutaceae
14 Zanthoxylum rhoifolium Lamb. Mamica-de-cadela Rutaceae
15 Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Cambará Compositae
16 Ilex brevicuspis Reissek Caúna Aquifoliaceae
17 Ilex dunosa Reissek Congonha Aquifoliaceae
18 Ilex paraguariensis A. St. Hil. Erva-mate Aquifoliaceae
19 Ilex theezans Mart. Caunão Aquifoliaceae
20 Ilex sp. Caúna Aquifoliaceae
21 Limanonia speciosa (Camb.) L.B.Smith Guaperê Cunoniaceae
22 Lithraea brasiliensis L. Manch. Bugreiro Anacardiaceae
23 Luehea divaricata Mart. et Zucc. Açoita-cavalo Tiliaceae
24 Matayba elaeagnoides Radlk. Camboatá-branco Sapindaceae
25 Myrcia bombycina (Berg) Kiaersk. Guamirim Myrtaceae
26 Myrciaria tenella (DC.) Berg Camboim Myrtaceae
27 Nectandra megapotamica (Spreng.) Canela-preta Lauraceae
28 Nectandra saligna Ness et Mart. Canela-fedida Lauraceae
29 Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Angico-vermelho Leguminosae-mim
30 Piptocarpha angustifolia Dusén Vassourão-branco Compositae
31 Prunus sellowii Koehme Pessegueiro-do-
mato Rosaceae
32 Randia armata (Sw.) DC. Limoeiro-do-mato Rubiaceae
371
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
372
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Famílias N. N. N. % N. %
Gêneros Espécies Árvores Árvores Acum.
Araucariaceae 1 1 104 18,34 18,34
Sapindaceae 3 4 99 17,46 35,80
Myrtaceae 5 6 70 12,34 48,12
Canellaceae 1 1 53 9,35 53,49
Aquifoliaceae 1 5 38 6,70 64,19
Lauraceae 1 2 37 6,52 70,71
Anacardiaceae 1 1 26 4,58 75,29
Myrsinaceae 1 1 19 3,35 78,64
Euphorbiaceae 1 1 15 2,65 81,19
Flacourtiaceae 1 1 15 2,65 83,94
Rutaceae 1 2 14 2,47 86,41
Styracaceae 1 1 11 1,94 88,35
Loganiaceae 1 1 10 1,76 90,11
Rosaceae 1 1 9 1,59 91,70
Symplocaceae 1 1 8 1,41 93,11
Erythroxylaceae 1 1 7 1,23 94,34
Proteaceae 1 1 6 1,06 95,40
Compositae 2 2 4 0,71 96,11
Verbenaceae 1 1 4 0,71 96,82
Cunoniaceae 1 1 3 0,53 97,35
Leguminosae -Mim. 1 1 2 0,35 97,70
Meliaceae 1 1 2 0,35 98,05
Icacinaceae 1 1 1 0,18 98,23
Rubiaceae 1 1 1 0,18 98,41
Tiliaceae 1 1 1 0,18 98,59
Não Identificadas - 2 8 1,41 100,0
Total 32 42 567 100,0 100,0
373
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Pode-se observar na Tabela 74, que o número de árvores por hectare, com
DAP igual ou superior a 5 cm, foi elevado (567 árvores por hectare), semelhante
aos valores encontrados por Förster(1973) para uma floresta tropical (624 árvores
por hectare), considerada de elevada densidade.
A Araucaria angustifolia foi a espécie mais abundante da floresta,
possuindo cerca de 104 árvores por hectare, correspondendo a 18,3% do total das
árvores. Portanto, essa foi a espécie, fisionomicamente, mais característica da
floresta.
374
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
380
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
381
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
O volume comercial com casca das árvores foi determinado por meio das
equações definidas para espécies folhosas e para Araucaria angustifolia,
respectivamente:
382
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Por outro lado, o volume de galhos das espécies folhosas pode ser
estimado mediante a equação definida por BRENA et al.(1988):
383
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 77 - Volume comercial com casca das espécies por posição sociológica
com DAP 5,0 cm
Espécie Estrato Superior Estrato Médio Estrato Inferior Total
(código) m3 %* %** m3 %* %** m3 %* %** m3
1 0,00 0,00 0,00 0,33 0,51 58,08 0,24 1,81 41,92 0,56
2 0,00 0,00 0,00 0,15 0,25 42,00 0,21 1,58 58,00 0,35
3 149,69 82,19 87,43 21,27 33,11 12,42 0,25 1,90 0,14 171,2
4 0,26 0,14 29,43 0,28 0,44 31,76 0,34 2,64 38,81 0,88
5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,26 100,0 0,03
6 0,00 0,00 0,00 0,19 0,33 42,14 0,27 2,05 57,80 0,46
7 0,36 0,20 6,31 3,87 6,02 69,65 1,41 10,84 25,04 5,63
8 2,51 1,38 95,36 0,11 0,17 4,14 0,00 0,00 0,00 2,62
9 0,00 0,00 0,00 2,23 3,48 49,19 2,31 17,74 50,81 4,54
10 0,00 0,00 0,00 0,40 0,63 73,24 0,15 1,14 26,76 0,55
11 0,00 0,00 0,00 0,30 0,47 100,0 0,00 0,00 0,00 0,30
12 0,24 0,13 23,46 0,68 1,05 66,06 0,11 0,82 10,48 1,02
13 0,89 0,49 49,46 0,82 1,27 45,14 0,10 0,75 5,40 1,81
14 0,00 0,00 0,00 0,07 0,15 43,49 0,09 0,67 56,51 0,15
15 0,00 0,00 0,00 1,46 2,27 100,0 0,00 0,00 0,00 1,46
16 11,47 6,30 68,99 4,97 7,75 29,89 0,19 1,44 1,12 16,62
17 0,00 0,00 0,00 0,36 0,55 91,53 0,03 0,25 8,47 0,39
18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,35 100,0 0,05
19 0,00 0,00 0,00 0,21 0,32 91,58 0,02 0,15 8,42 0,23
20 0,00 0,00 0,00 0,08 0,15 100,0 0,00 0,00 0,00 0,08
21 0,00 0,00 0,00 0,80 1,25 95,50 0,03 0,22 8,50 0,83
22 0,27 0,15 6,95 1,97 3,07 51,58 1,58 12,18 41,47 3,82
23 0,00 0,00 0,00 0,18 0,28 100,0 0,00 0,00 0,00 0,18
24 5,51 3,03 31,48 11,21 17,45 64,03 0,79 6,04 4,49 17,50
25 0,00 0,00 0,00 0,38 0,59 48,51 0,40 3,08 51,49 0,78
26 0,00 0,00 0,00 0,10 0,16 9,37 0,97 7,46 90,63 1,07
27 1,78 0,98 42,25 2,21 3,45 52,66 0,21 1,65 5,10 4,20
28 4,72 2,59 52,34 4,23 6,58 46,91 0,07 0,52 0,75 9,01
29 0,48 0,26 46,72 0,55 0,86 53,28 0,00 0,00 0,00 1,03
30 0,31 0,17 100,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,31
31 0,00 0,00 0,00 0,47 0,73 54,98 0,39 2,97 45,02 0,86
32 0,00 0,00 0,00 0,14 0,22 100,0 0,00 0,00 0,00 0,14
33 1,08 0,59 27,82 2,39 3,71 61,26 0,42 3,27 10,91 3,89
34 0,25 0,14 30,05 0,59 0,92 69,95 0,00 0,00 0,00 0,85
35 0,00 0,00 0,00 0,12 0,18 14,90 0,68 5,21 85,10 0,80
36 0,00 0,00 0,00 0,06 0,10 13,95 0,40 3,06 86,05 0,46
37 0,00 0,00 0,00 0,22 0,34 32,81 0,44 3,40 67,19 0,66
38 0,00 0,00 0,00 0,45 0,70 46,37 0,52 3,99 53,63 0,97
39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,39 100,0 0,05
40 0,21 0,12 39,12 0,19 0,29 34,08 0,15 1,12 26,79 0,54
41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14 1,07 100,0 0,19
42 2,10 1,16 91,03 0,21 0,32 8,97 0,00 0,00 0,00 2,31
Total 182,13 100,0 70,22 64,23 100,00 24,76 13,0 1 100,0 5,02 259,37
* = % da espécie dentro da classe de posição sociológica; ** = % da espécie entre
as classes de posição sociológica; Obs.: nome das espécies na Tabela 12.
384
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
385
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
386
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 79 - Volume comercial com casca por qualidade de fuste com DAP
5,0 cm
Espécie Boa Média Má Total
(código) m3 %* %** m3 %* %** m3 %* %** m3
1 0,15 0,07 26,51 0,29 1,05 52,43 0,12 0,55 21,07 0,56
2 0,00 0,00 0,00 0,15 0,55 42,00 0,21 0,96 58,00 0,35
3 166,28 79,18 97,13 3,71 13,24 2,16 1,21 5,68 0,71 171,20
4 0,34 0,16 37,89 0,49 1,75 55,49 0,06 0,27 6,02 0,88
5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,16 100,0 0,03
6 0,00 0,00 0,00 0,19 0,69 41,84 0,27 1,25 58,16 0,46
7 1,82 0,87 32,35 2,70 9,65 47,96 1,11 5,19 19,68 5,63
8 2,51 1,20 95,86 0,11 0,39 4,14 0,00 0,00 0,00 2,62
9 1,49 0,71 32,76 1,20 4,28 26,39 1,86 8,69 40,06 4,54
10 0,24 0,11 42,78 0,32 1,18 57,22 0,00 0,00 0,00 0,55
11 0,18 0,09 58,94 0,12 0,45 41,06 0,00 0,00 0,00 0,30
12 0,24 0,11 23,46 0,68 2,42 66,06 0,11 0,50 10,48 1,02
13 1,20 0,57 66,57 0,28 1,01 15,67 0,32 1,50 17,76 1,81
14 0,07 0,03 43,49 0,02 0,09 16,05 0,06 0,29 40,46 0,15
15 1,46 0,69 100,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,46
16 8,57 4,08 51,57 3,49 12,45 20,98 4,56 21,35 27,46 16,62
17 0,86 0,17 91,53 0,00 0,00 0,00 0,03 0,15 8,47 0,39
18 0,00 0,00 0,00 0,05 0,16 100,0 0,00 0,00 0,00 0,05
19 0,08 0,04 36,07 0,15 0,52 63,93 0,00 0,00 0,00 0,23
20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08 0,39 100,0 0,08
21 0,00 0,00 0,00 0,07 0,27 8,97 0,76 3,55 91,03 0,83
22 1,54 0,73 40,17 1,04 3,71 27,21 1,25 5,83 32,61 3,82
23 0,00 0,00 0,00 0,18 0,65 100,0 0,00 0,00 0,00 0,18
24 7,00 3,33 40,01 4,86 17,86 27,79 5,64 26,38 32,20 17,50
25 0,23 0,11 29,48 0,14 0,51 18,41 0,41 1,90 52,10 0,78
26 0,29 0,14 26,82 0,38 1,34 35,09 0,41 1,91 38,08 1,07
27 3,17 1,51 75,89 0,92 3,30 21,95 0,11 0,52 2,66 4,20
28 5,74 2,73 63,69 3,12 11,16 34,68 0,15 0,69 1,63 9,01
29 0,48 0,23 46,72 0,55 1,97 53,28 0,00 0,00 0,00 1,03
30 0,31 0,15 100,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,31
31 0,40 0,23 56,41 0,29 1,04 34,05 0,08 0,38 9,55 0,86
32 0,14 0,07 100,0 0,00 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14
33 2,13 1,02 54,82 1,05 3,77 27,09 0,70 3,29 18,09 3,89
34 0,39 0,19 46,48 0,12 0,45 14,71 0,33 1,54 38,81 0,85
35 0,23 0,11 29,47 0,17 0,62 21,68 0,39 1,82 48,85 0,80
36 0,00 0,00 0,00 0,16 0,66 33,87 0,31 1,43 66,13 0,46
37 0,31 0,15 47,32 0,08 0,27 11,39 0,27 1,27 41,29 0,66
38 0,48 0,23 49,22 0,24 0,84 24,38 0,26 1,20 26,41 0,97
39 0,00 0,00 0,00 0,05 0,18 100,0 0,00 0,00 0,00 0,05
40 0,00 0,00 0,00 0,40 1,42 73,21 0,15 0,68 26,79 0,54
41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14 0,65 100,0 0,19
42 2,10 1,00 91,03 0,21 0,74 8,97 0,00 0,00 0,00 2,31
Total 210,01 100,00 80,97 27,99 100,00 10,79 21,37 100,00 8,24 259,38
* = % da espécie dentro da classe de qualidade do fuste; ** = % da espécie entre
as classes de qualidade do fuste; Obs.: nome das espécies na Tabela 72.
387
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
388
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
389
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
7 Vol. c/c/ha 0,49 3,87 1,28 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,63
N. árv./ha 13,00 35,00 5,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 53,00
Área Basal 0,16 1,05 0,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,55
DAP médio 12,41 19,31 29,47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18,58
Alt. Com. m 4,23 4,97 4,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,77
8 Vol. c/c/ha 0,00 0,11 0,00 0,00 2,51 0,00 0,00 0,00 2,62
N. árv./ha 0,00 1,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00 0,00 2,00
Área Basal 0,00 0,03 0,00 0,00 0,22 0,00 0,00 0,00 0,25
DAP médio 0,00 18,14 0,00 0,00 52,84 0,00 0,00 0,00 35,49
Alt. Com. m 0,00 6,00 0,00 0,00 16,50 0,00 0,00 0,00 12,75
9 Vol. c/c/ha 0,33 1,78 1,71 0,72 0,00 0,00 0,00 0,00 4,54
N. árv./ha 7,00 17,00 6,00 2,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31,00
Área Basal 0,11 0,54 0,40 0,11 0,00 0,00 0,00 0,00 1,18
DAP médio 14,19 19,90 28,91 38,20 0,00 0,00 0,00 0,00 20,95
Alt. Com. m 3,93 4,35 5,75 9,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,88
10 Vol. c/c/ha 0,12 0,43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,55
N. árv./ha 3,00 4,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7,00
Área Basal 0,04 0,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15
DAP médio 12,31 19,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16,14
Alt. Com. m 5,00 4,87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,93
11 Vol. c/c/ha 0,00 0,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,30
N. árv./ha 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00
Área Basal 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08
DAP médio 0,00 22,12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 22,12
Alt. Com. m 0,00 5,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,25
12 Vol. c/c/ha 0,11 0,68 0,26 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,02
N. árv./ha 3,00 4,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,00
Área Basal 0,032 0,15 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,24
DAP médio 11,46 21,96 27,69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18,74
Alt. Com. m 4,67 6,25 5,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,50
13 Vol. c/c/ha 0,18 0,44 0,79 0,42 0,00 0,00 0,00 0,00 1,81
N. árv./ha 3,00 3,00 3,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,80
Área Basal 0,06 0,10 0,22 0,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,48
DAP médio 12,52 20,80 30,56 37,56 0,00 0,00 0,00 0,00 22,92
Alt. Com. m 6,50 5,50 4,50 4,50 0,00 0,00 0,00 0,00 5,40
14 Vol. c/c/ha 0,09 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15
N. árv./ha 3,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,00
Área Basal 0,03 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
DAP médio 11,25 15,92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,41
Alt. Com. m 4,00 4,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,13
15 Vol. c/c/ha 0,00 0,00 1,46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,46
N. árv./ha 0,00 0,00 3,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,00
Área Basal 0,00 0,00 0,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,22
DAP médio 0,00 0,00 30,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 30,45
Alt. Com. m 0,00 0,00 10,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00
390
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
16 Vol. c/c/ha 0,14 0,25 3,88 8,86 1,09 2,40 0,00 0,00 16,62
N. árv./ha 3,00 2,00 11,00 12,00 1,00 2,00 0,00 0,00 31,00
Área Basal 0,04 0,07 0,77 1,48 0,19 0,50 0,00 0,00 3,04
DAP médio 12,52 20,69 29,73 39,55 49,34 56,34 0,00 0,00 33,63
Alt. Com. m 5,67 5,00 7,18 8,42 7,50 5,75 0,00 0,00 7,29
17 Vol. c/c/ha 0,03 0,00 0,00 0,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,39
N. árv./ha 1,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00
Área Basal 0,01 0,00 0,00 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,13
DAP médio 11,46 0,00 0,00 39,79 0,00 0,00 0,00 0,00 25,62
Alt. Com. m 4,50 0,00 0,00 3,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,75
18 Vol. c/c/ha 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
N. árv./ha 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00
Área Basal 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
DAP médio 12,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,10
Alt. Com. m 6,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,00
19 Vol. c/c/ha 0,02 0,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,23
N. árv./ha 1,00 2,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,00
Área Basal 0,01 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07
DAP médio 10,18 19,89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16,66
Alt. Com. m 3,00 4,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,17
20 Vol. c/c/ha 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08
N. árv./ha 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00
Área Basal 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
DAP médio 14,96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 14,96
Alt. Com. m 7,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7,50
21 Vol. c/c/ha 0,07 0,00 0,00 0,76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,83
N. árv./ha 2,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,00
Área Basal 0,02 0,00 0,00 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15
DAP médio 11,46 0,00 0,00 40,74 0,00 0,00 0,00 0,00 21,22
Alt. Com. m 5,25 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,17
22 Vol. c/c/ha 0,26 0,86 1,80 1,40 0,00 0,00 0,00 0,00 3,82
N. árv./ha 10,00 9,00 5,00 2,00 0,00 0,00 0,00 0,00 26,00
Área Basal 0,12 0,25 0,35 0,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,97
DAP médio 12,25 18,53 29,92 39,63 0,00 0,00 0,00 0,00 19,93
Alt. Com. m 2,55 4,33 4,60 7,50 0,00 0,00 0,00 0,00 3,94
23 Vol. c/c/ha 0,00 0,00 0,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,18
N. árv./ha 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00
Área Basal 0,00 0,00 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09
DAP médio 0,00 0,00 33,42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 33,42
Alt. Com. m 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00
24 Vol. c/c/ha 0,30 2,33 4,32 4,32 4,56 1,67 0,00 0,00 17,51
N. árv./ha 8,00 24,00 16,00 6,00 4,00 1,00 0,00 0,00 59,00
Área Basal 0,10 0,68 1,14 0,78 0,73 0,25 0,00 0,00 3,64
DAP médio 12,73 18,12 30,02 40,53 48,22 56,66 0,00 0,00 25,59
Alt. Com. m 3,81 4,83 4,78 7,58 8,75 9,00 0,00 0,00 5,30
25 Vol. c/c/ha 0,40 0,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,78
N. árv./ha 14,00 3,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 17,00
Área Basal 0,15 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,24
DAP médio 11,62 19,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,94
391
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Alt. Com. m 3,54 5,83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,94
26 Vol. c/c/ha 0,82 0,12 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,07
N. árv./ha 29,00 2,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00
Área Basal 0,33 0,04 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,43
DAP médio 12,01 16,39 25,78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,71
Alt. Com. m 3,22 3,75 2,58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,23
27 Vol. c/c/ha 0,27 0,73 0,87 1,51 0,82 0,00 0,00 0,00 4,20
N. árv./ha 6,00 6,00 3,00 2,00 1,00 0,00 0,00 0,00 18,00
Área Basal 0,07 0,17 0,19 0,24 0,17 0,00 0,00 0,00 0,85
DAP médio 12,47 18,73 28,54 38,99 46,47 0,00 0,00 0,00 22,07
Alt. Com. m 5,19 6,00 6,33 9,00 6,00 0,00 0,00 0,00 6,11
28 Vol. c/c/ha 0,12 0,90 1,85 4,10 2,06 0,00 0,00 0,00 9,01
N. árv./ha 3,00 5,00 4,00 5,00 2,00 0,00 0,00 0,00 19,00
Área Basal 0,03 0,17 0,28 0,61 0,36 0,00 0,00 0,00 1,45
DAP médio 11,35 20,82 29,44 39,47 47,75 0,00 0,00 0,00 8,88
Alt. Com.M 6,00 7,90 9,50 10,00 7,50 0,00 0,00 0,00 6,45
29 Vol. c/c/ha 0,00 0,00 1,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,03
N. árv./ha 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00
Área Basal 0,00 0,00 0,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15
DAP médio 0,00 0,00 31,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31,04
Alt. Com.M 0,00 0,00 11,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11,00
30 Vol. c/c/ha 0,00 0,31 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,31
N. árv./ha 0,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00
Área Basal 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
DAP médio 0,00 21,65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 21,65
Alt. Com.M 0,00 15,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15,00
31 Vol. c/c/ha 0,27 0,29 0,29 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,86
N. árv./ha 6,00 2,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9,00
Área Basal 0,07 0,06 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19
DAP médio 12,10 20,21 26,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15,46
Alt. Com.M 5,92 6,50 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,28
32 Vol. c/c/ha 0,00 0,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14
N. árv./ha 0,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00
Área Basal 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
DAP médio 0,00 21,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 21,01
Alt. Com.M 0,00 5,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,50
33 Vol. c/c/ha 0,35 0,56 2,57 0,41 0,00 0,00 0,00 0,00 3,89
N. árv./ha 7,00 5,00 6,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19,00
Área Basal 0,09 0,12 0,44 0,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,76
DAP médio 12,64 17,76 30,35 37,24 0,00 0,00 0,00 0,00 20,88
Alt. Com.M 5,93 6,60 8,50 4,50 0,00 0,00 0,00 0,00 6,84
34 Vol. c/c/ha 0,04 0,61 0,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,85
N. árv./ha 1,00 4,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,00
Área Basal 0,01 0,13 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20
DAP médio 12,41 19,89 26,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19,79
Alt. Com.M 4,50 6,75 4,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,00
35 Vol. c/c/ha 0,42 0,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,80
N. árv./ha 10,00 5,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15,00
Área Basal 0,14 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,26
DAP médio 13,21 17,44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 14,62
Alt. Com.M 4,05 4,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,07
36 Vol. c/c/ha 0,16 0,13 0,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,46
N. árv./ha 5,00 2,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,00
Área Basal 0,06 0,06 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,18
392
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
DAP médio 11,97 19,26 28,65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15,88
Alt. Com.M 3,60 2,25 3,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,19
37 Vol. c/c/ha 0,15 0,51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,66
N. árv./ha 4,00 6,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00
Área Basal 0,05 0,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19
DAP médio 12,18 17,24 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15,22
Alt. Com.m 4,25 4,83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,60
38 Vol. c/c/ha 0,26 0,38 0,35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,97
N. árv./ha 7,00 3,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11,00
Área Basal 0,08 0,10 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,25
DAP médio 12,32 20,48 28,99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16,06
Alt. Com.m 4,36 5,00 7,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,77
39 Vol. c/c/ha 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
N. árv./ha 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00
Área Basal 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
DAP médio 14,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 14,01
Alt. Com.m 4,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,50
40 Vol. c/c/ha 0,00 0,54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,54
N. árv./ha 0,00 4,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,00
Área Basal 0,00 0,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15
DAP médio 0,00 21,88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 21,88
Alt. Com. 0,00 4,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,50
41 Vol. c/c/ha 0,08 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14
N. árv./ha 5,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,00
Área Basal 0,05 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07
DAP médio 11,21 17,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,20
Alt. Com. 1,70 3,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,92
42 Vol. c/c/ha 0,00 0,21 0,00 0,00 0,00 2,10 0,00 0,00 2,31
N. árv./ha 0,00 1,00 0,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00 2,00
Área Basal 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,24 0,00 0,00 0,29
DAP médio 0,00 24,51 0,00 0,00 0,00 55,7 0,00 0,00 40,11
Alt. Com.m 0,00 6,00 0,00 0,00 0,00 13,0 0,00 0,00 9,50
Vol. c/c/ha 7,15 25,26 30,20 48,1 58,7 51,6 17,4 20,8 259,3
Total N árv./ha 186,0 191,0 82,0 51,0 31,0 19,0 4,0 3,0 567,0
Área Basal 2,239 5,632 5,750 6,36 5,96 4,99 1,42 1,53 33,91
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Nesse caso, tendo sido fixado um erro amostral menor que 10 %, seria
necessário levantar mais unidades amostrais, o que não foi realizado, aceitando-se,
assim, o erro amostral calculado de 14,2 %.
395
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400
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
ln Ni = 6,3049 - 0,06322 . di
q = 1,8817
b1 = -0,0336
401
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
G . 40000
b0 = ln ____________________________
. ( Xi2 . e b1 . Xi )
25 . 40000
b0 = ln ____________________________
. 1484,8277
b0 = 5,3677
402
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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foram obtidas por ponderação do incremento estimado para o centro de classe, com
os volumes observados nas classes de diâmetro, mediante a expressão:
ICA% = Vi . ICi / Vi
406
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1
_____________
IC = (1 - ) . 100
1+pn
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6.1.1 Introdução
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árvores devem estar espaçadas mais amplamente que o de costume, quer dizer, que
o espaçamento inicial deve ser mais amplo e os desbastes mais fortes.
Para Craib(1947) na produção de madeira em plantações, os custos de
produção são muito afetados pelo espaçamento (densidade) e dependem:
espaçamento inicial; mortalidade natural; desbaste.
Estes fatores influem de uma maneira tão decisiva que em muitos métodos
usados produz-se madeira a custos maiores do que o permitido ou tolerável, devido
a aplicação de desbastes inadequados. O desbaste pode reduzir os custos de
produção significativamente de duas maneiras principais: mediante a redução da
duração da rotação; mediante a produção de material de maiores dimensões
(tamanho).
Para cada espécie e para cada qualidade de sítio deve haver um regime
ótimo de desbaste, o qual permitirá que as árvores se desenvolvam
satisfatoriamente, permitindo produzir madeira da forma mais econômica possível.
A rentabilidade de um investimento depende altamente das épocas em que
entram as rendas e ocorrem os custos. Quanto mais cedo entra uma determinada
renda maior a rentabilidade do investimento, pois esta renda pode ser aplicada já
em outro tipo de investimento lucrativo. O contrário vale para os custos. Caso
exista mercado para o material de desbaste, pode-se, geralmente, aumentar a
rentabilidade de um povoamento efetuando desbastes cedo e pesados. Nos casos
onde haja necessidade de investimento em infra-estrutura viária, por exemplo, as
vezes é vantajoso adiar o desbaste, até que o preço da madeira no mercado cubra os
custos da construção de estrada, exploração e transporte, permitindo ainda um
lucro satisfatório.
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
420
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indicam, até a idade de 189 meses, que para qualquer uma das situações de
desbaste houveram perdas de produção.
421
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
800 756,3 35
700 639,6 30
600 561,9
Produção Total (m 3/ha)
535,1 25
0 0
T1 T2 T3 T4
Tratam entos
422
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
400
350
300
250
N/ha
200
150
100 T1
T2
50
T3
0 T4
5 10 15 20 25 30 35
DAP (cm )
423
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424
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Porém, nestas pesquisas não foi considerado a idade em que os anéis foram
formados.
Na África do Sul, e mais tarde nos EUA, foi constatado que o peso
específico não é correlacionado com a largura dos anéis, mas sim com a idade em
que o anel é formado. Nas pesquisas anteriores, a idade não foi levada em
425
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
426
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
em dúvida por ensaios na África do Sul com o gênero Eucalyptus, os quais revelam
que o peso específico diminui com anéis largos.
O peso específico da madeira é uma das mais importantes qualidades
tecnológicas da madeira, mas não a única. Outro fator importante é a superfície da
madeira serrada. Uma tábua de madeira com anéis finos geralmente apresenta uma
superfície bem mais lisa e plana que uma tábua de madeira com anéis largos. Este
fato justifica para determinados fins, como carpintaria, um preço mais elevado para
madeira de anéis finos. Porém, para a maioria dos usos da madeira de coníferas, a
madeira de anéis largos de povoamentos desbastados fortemente vale tanto quanto
a de anéis fino de povoamento pouco ou não desbastados.
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
45
40
35
30
25
S%
20
15
10
5
0
10 15 20 25 30
alt. dom. (m)
435
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
intensidades de desbaste, realizados aos 96 meses e repetido aos 124 meses após o
plantio, e regulados em função da área basal mantida em relação à testemunha sem
desbaste e caracterizados por::
T1 = Tratamento 1: Testemunha - sem desbaste;
T2 = Tratamento 2 : manutenção de 60% da área basal da testemunha;
T3 = Tratamento 3 : manutenção de 50% da área basal da testemunha;
T4 = Tratamento 4 : manutenção de 40% da área basal da testemunha.
A partir das variáveis dendrométricas levantadas nos tratamentos com
diferentes pesos de área basal retirados nos desbastes foi calculado o Índice de
Espaçamento Relativo (S%) resultante em cada tratamento, pela expressão:
S% = EM / h100 . 100
436
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
25
20
15 40%
S%
50%
10 60%
0
22 26
Altura dominante (m)
437
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
ER = VP . 1,0pcc
d) Intensidade de corte(IC):
IC = [1 - (1 / 1,0pcc)] . 100
438
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do 2
IP 100.1
dsc
439
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IP
IPA
n
440
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
90
80
perdas em incremento [%]
70
60
50
40
30
20
10
0
0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
G/Gmax
441
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Sendo: Gdesb = área basal à desbastar; Gmax = área basal máxima; Grem =
área basal remanescente; Greal= área basal real.
G desb
Pdesb .100
G real
442
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
mais longo seu ciclo maior será a proporção do estoque removido, se a idade do
primeiro desbaste não sofrer uma alteração que compense a elevação do volume
retirado em desbaste.
A idade para realização do primeiro desbaste, normalmente, é determinada
por critérios silviculturais, baseados na experiência do profissional, mas pode ser
determinada levando em consideração um dos seguintes critérios:
a) A Forestry Comission da Inglaterra para fixação da idade do primeiro
desbaste leva em consideração os seguintes aspectos: de um lado, no desbaste deve
ser cortada uma quantidade mínima de madeira para ser econômico; do outro lado,
a percentagem cortada não deve afetar a estabilidade do povoamento nem afetar o
incremento futuro;
b) Determinar a idade do primeiro desbaste através do incremento
corrente anual em diâmetro. Neste caso, toma-se como referência o diâmetro
médio de área basal(dg) do povoamento, na idade que ocorrer o ponto de máximo
do incremento corrente em diâmetro situa-se, a idade do primeiro desbaste;
c) Determinar a idade do primeiro desbaste através do índice de
espaçamento relativo. Quando o S% cair para valores inferiores a 18 % obtém-se a
idade ótima do primeiro desbaste, considerando Pinus elliottii e Eucalyptus sp.
443
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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447
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
A = IS / (1 - e-0,107145161.t) 1,620809677
448
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449
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 101 - Tabela de produção para Pinus taeda L. para o índice de sítio 16.
Idade Povoamento Remanescente Desbastes Produção Total
anos h100 hm dg N/ha G/ha f V/ha N/ha V/ha VAC V/ha IMA IPA
4 3,5 2,8 6,9 2000 7,48 0,790 16,5 16,56 4,14 4,14
8 8,0 7,0 10,3 1915 15,90 0,544 60,8 85 2,05 2,05 62,81 7,85 11,56
12 11,6 10,5 14,6 1021 17,08 0,518 92,8 895 61,92 63,97 156,80 13,10 23,50
16 14,2 13,1 18,5 1021 27,42 0,500 179,7 63,97 243,68 15,23 22,47
TABELA 102 - Tabela de produção para Pinus taeda L. para o índice de sítio 18.
Idade Povoamento Remanescente Desbastes Produção Total
anos h100 hm dg h100 hm dg h100 hm dg h100
4 4,0 3,2 7,1 4 4,0 3,2 7,1 4 4,0 3,2 7,1 4 4,0
8 9,0 7,9 11,3 8 9,0 7,9 11,3 8 9,0 7,9 11,3 8 9,0
12 13,0 11,9 16,6 12 13,0 11,9 16,6 12 13,0 11,9 16,6 12 13,0
16 16,0 14,9 21,5 16 16,0 14,9 21,5 16 16,0 14,9 21,5 16 16,0
TABELA 103 - Tabela de produção para Pinus taeda L. para o índice de sítio 20.
Idade Povoamento Remanescente Desbastes Produção Total
anos h100 hm dg h100 hm dg h100 hm dg h100
4 4,4 3,6 7,3 4 4,4 3,6 7,3 4 4,4 3,6 7,3 4 4,4
8 10,0 8,9 12,5 8 10,0 8,9 12,5 8 10,0 8,9 12,5 8 10,0
12 14,5 13,4 19,0 12 14,5 13,4 19,0 12 14,5 13,4 19,0 12 14,5
16 17,7 16,7 24,8 16 17,7 16,7 24,8 16 17,7 16,7 24,8 16 17,7
TABELA 104 - Tabela de produção para Pinus taeda L. para o índice de sítio 22.
Idade Povoamento Remanescente Desbastes Produção Total
anos h100 hm dg h100 hm dg h100 hm dg h100
4 4,9 4,1 7,6 4 4,9 4,1 7,6 4 4,9 4,1 7,6 4 4,9
8 11,0 9,9 13,8 8 11,0 9,9 13,8 8 11,0 9,9 13,8 8 11,0
12 15,9 14,8 21,3 12 15,9 14,8 21,3 12 15,9 14,8 21,3 12 15,9
16 19,5 18,5 28,4 16 19,5 18,5 28,4 16 19,5 18,5 28,4 16 19,5
450
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 105 - Tabela de produção para Pinus taeda L. para o índice de sítio 24.
Idade Povoamento Remanescente Desbastes Produção Total
anos h100 hm dg h100 hm dg h100 hm dg h100
4 5,3 4,4 7,9 4 5,3 4,4 7,9 4 5,3 4,4 7,9 4 5,3
8 12,0 10,9 15,2 8 12,0 10,9 15,2 8 12,0 10,9 15,2 8 12,0
12 17,4 16,4 24,2 12 17,4 16,4 24,2 12 17,4 16,4 24,2 12 17,4
16 21,3 20,4 32,6 16 21,3 20,4 32,6 16 21,3 20,4 32,6 16 21,3
TABELA 106 - Tabela de produção para Pinus taeda L. para o índice de sítio 26.
Idade Povoamento Remanescente Desbastes Produção Total
Anos h100 hm dg h100 hm dg h100 hm dg h100
4 5,8 4,9 8,3 4 5,8 4,9 8,3 4 5,8 4,9 8,3 4 5,8
8 13,0 11,9 16,6 8 13,0 11,9 16,6 8 13,0 11,9 16,6 8 13,0
12 18,8 17,8 27,0 12 18,8 17,8 27,0 12 18,8 17,8 27,0 12 18,8
16 23,1 22,3 37,0 16 23,1 22,3 37,0 16 23,1 22,3 37,0 16 23,1
TABELA 107 - Tabela de produção para Pinus taeda L. para o índice de sítio 28.
Idade Povoamento Remanescente Desbastes Produção Total
anos h100 hm dg h100 hm dg h100 hm dg h100
4 6,2 5,3 8,6 4 6,2 5,3 8,6 4 6,2 5,3 8,6 4 6,2
8 14,0 12,9 18,2 8 14,0 12,9 18,2 8 14,0 12,9 18,2 8 14,0
12 20,3 19,4 30,3 12 20,3 19,4 30,3 12 20,3 19,4 30,3 12 20,3
16 24,8 24,2 41,9 16 24,8 24,2 41,9 16 24,8 24,2 41,9 16 24,8
Sendo: IPA = incremento periódico anual; IMA = incremento médio anual na
idade em questão; VAC = volume acumulado do desbaste na idade em questão; ---
= classes de idade com estimativas da densidade real inicial, devido a falhas e
mortalidade.
6.2.1 Introdução
451
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
452
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
453
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
454
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
455
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
456
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
HT DH
Sendo: X DAP. ; HT = altura total, em metros; DH =
HT 1,4
altura de ocorrência do diâmetro sobre o verticilo DOS (m); DM = máximo
diâmetro de galhos ou diâmetro sem casca do maior galho em que ocorre o
diâmetro sobre o verticilo, medido sobre o galho podado (mm); DAP = diâmetro à
altura do peito, em centímetro.
457
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
458
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
459
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Por outro lado, para a obtenção de madeira com presença de nós dentro
do limite de 15 cm e toras de 7 m, a poda deve ser iniciada quando a altura das 500
árvores selecionadas atingirem uma média de 9-10 m (aproximadamente aos 6-7
anos de idade) e o DAP de 15 cm, as podas devem obedecer aos seguintes
requisitos:
a) 1ª poda até a altura de 5 m (53 % da copa removida);
b) 2ª poda até a altura de 7 m (realizado nas 250-300 árvores/ha, quando
a altura total for de 12-13 m), geralmente dois anos após a 1ª poda, removendo 27
% da copa viva.
460
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 108 – Médias das variáveis diâmetro, altura e volume/ha para as quatro
intensidades de desrama, em três anos consecutivos.
Idade Desrama N. árv. d h V
(anos) (%) (/432 m2) (cm) (m) (m3/ha)
2* 0 72,0 7,5 8,0 62,7
40 64,3 7,1 7,5 60,5
60 69,7 7,3 7,8 62,1
80 70,3 7,5 8,3 59,6
3 0 71,3 10,6 12,1 81,9
40 63,3 10,9 12,5 76,9
60 67,7 10,4 11,8 73,5
80 68,3 10,6 12,9 77,5
4 0 71,0 12,3 16,9 145,2
40 63,3 12,5 17,2 139,5
60 67,0 12,2 16,9 136,5
80 68,3 12,1 17,2 134,8
5 0 71,0 13,4 19,1 203,1
40 61,7 13,8 19,2 195,6
60 66,7 13,3 18,6 187,8
80 64,0 13,2 18,4 179,5
Sendo: * situação observada no momento da aplicação do tratamento; N. árv. =
número de árvores; d = diâmetro à altura do peito, em centímetros; h = altura total,
em metros; V = volume total, em metros cúbicos por hectare.
461
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
16
14
sem
12 desrama
10 40%
d(cm)
8
6 60%
4
2 80%
0
2 3 4 5
idade(anos)
462
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
25
20
15 sem
h(m)
desrama
40%
10
60%
5
80%
0
2 3 4 5
idade (anos )
250
200
150 sem
V(m3/ha)
desrama
40%
100
60%
50
80%
0
2 3 4 5
idade (anos )
463
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
464
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
secos com 245,1 m3/ha, mas ambos diferiram dos tratamentos com desrama de 40
% da altura total com 231,5 m3/ha, da desrama de 50 % da altura total com 225,5
m3/ha e da desrama com 60 % da altura total com 211,6 m 3/ha. A menor perda de
produção foi de 12,1 % obtida no tratamento com desrama de 40 % da altura total,
e a maior de 19,7 % ocorreu no tratamento de desrama com 60 % da altura total.
Estes resultados permitem concluir pela recomendação da utilização de desrama
com intensidade inferior a 40 % da altura total das árvores, pois permitem menores
perdas de produção e ganhos em incremento diamétrico e na qualidade da madeira
(Schneider et al., 1999).
Neste estudo, os tratamentos foram definidos pela altura de desrama
aplicada, a saber:
Tratamento 1 = T1: testemunha, sem desrama;
Tratamento 2 = T2: desrama dos ramos secos;
Tratamento 3 = T3: desrama até 40% da altura total da árvore;
Tratamento 4 = T4: desrama até 50% da altura total da árvore;
Tratamento 5 = T5: desrama até 60% da altura total da árvore.
Os tratamentos de desrama foram aplicados até as árvores atingirem 12
metros de fuste desramado. O corte dos galhos foi feito rente ao tronco, utilizando
serrote de mão.
Os dados foram avaliados em duas idades do povoamento, 11 anos e 13
anos para a variável volume total com casca por hectare e aos 13 anos para a
comparação da dimensão alcançada pelo diâmetro médio sob diferentes
intensidades de desrama.
465
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
variância entre os tratamentos testemunha, sem desrama (sd), desrama dos ramos
secos (ds), desrama de 40 %, 50 %, 60 % da altura total das árvores a uma
probabilidade de 0,008 (prob.>f), para um valor de F calculado de 7,54. Por outro
lado, não foi encontrada diferença significativa entre os blocos, (prob.>F= 0,7736),
para um valor de F calculado de 0,27, indicando existência de homogeneidade
entre os blocos.
A comparação das médias de volume, através do teste de Duncan, ao nível
de 5% de probabilidade, demonstrou que a testemunha sem desrama (SD) não
diferiu do tratamento com desrama de ramos secos (DS). Porém, ambos os
tratamentos diferiram significativamente dos tratamentos com desrama de 40 %, 50
% e 60 % da altura total das árvores. Por outro lado, os tratamentos com desrama
de 40 %, 50 % e 60 % da altura total não diferiram estatisticamente entre si. Da
mesma forma, não diferiram entre si o tratamento com desrama dos ramos secos do
tratamento com desrama de 40 % da altura total das árvores.
Na Figura 46 é apresentada a produção obtida nos tratamentos, aos 11
anos de idade. Observa-se que o maior volume com casca por hectare foi obtido no
tratamento sem desrama (SD), com 263,5 m3/ha, seguido do tratamento com
desrama dos ramos secos (DS), com 245,1 m3/ha. Com desrama de 40 % da altura
total das árvores, obteve-se 231,5 m3/ha, ou seja, uma diferença de volume em
relação a testemunha de 12,1 %. A produção volumétrica do tratamento com
desrama de 50 % da altura total das árvores foi de 225,5 m3/ha, sendo esta 14,4 %
menor que a da testemunha. A menor produção foi obtida no tratamento com
desrama de 60% da altura total das árvores, com 211,6 m3/ha, 19,7 % menor que a
da testemunha, sem desrama.
b) Volume aos 13 anos
466
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
350
300
250
Produção 200
(m3/ha) 150 11 anos
100 13 anos
50
0
SD DS 40% 50% 60%
Intensidade de Desrama
c) Diâmetro
467
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
18.5
18
17.5
17
Diâmetro 16.5
16
(cm) 11 anos
15.5
15 13 anos
14.5
14
13.5
SD DS 40% 50% 60%
Intensidade de Desrama
468
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
469
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
470
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Uma forma prática que pode ser usada para diminuir os custos da poda
consiste em empregar um método adequado para o primeiro desbaste, como o
sistemático em linhas, ou seja, eliminando uma em cada três linhas, com a
vantagem de não necessitar a marcação das árvores. Isto é vantajoso, pois a
produção total em volume não sofre alterações e a escolha das árvores para o final
da rotação não se restringe desnecessariamente. Com isto a própria queda das
árvores desbastadas provoca uma limpeza do fuste das árvores remanescentes e a
prática da poda seria, então, executada somente naquelas árvores remanescentes do
primeiro desbaste, escolhidas para a rotação final, diminuindo os custos desta
atividade consideravelmente.
Para se ter uma idéia dos custos desta atividade silvicultural, segundo
Nicolielo(s.d.), para as condições da Companhia Agroflorestal Monte Alegre, de
Agúdos-SP, os rendimentos operacionais médios de poda por árvore/homem/dia
variam consideravelmente com a altura da poda e número de árvores a serem
podadas, como pode ser observados no Tabela 110.
471
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
6.3.1 Introdução
472
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
473
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
474
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
f) a taxa de juros;
g) a utilização correta da unidade;
h) os programas de manutenção e reparos;
i) os critérios econômicos a serem usados.
A tomada de decisão com relação à substituição envolve uma série de
fatores e nem sempre o aspecto econômico predomina. Nas empresas
verticalizadas tende-se a aferir o retorno do investimento apenas no produto final.
Deste modo, todas as etapas antecedentes, inclusive, a produção florestal, passam a
ser encaradas, apenas, como um ítem na estrutura de custos e a preocupação maior
é com a redução de custo destas operações e, não tanto, com maior ou menor
rentabilidade de cada projeto isoladamente.
Face a isto, na empresa Duratex, por exemplo, a decisão em termos
técnicos ou estratégicos, normalmente, indica substituição com base em uma
análise das seguintes premissas:
a) Produtividade abaixo dos 30 st/ha/ano; esta premissa liga-se à
necessidade de manter, a longo prazo, um nível de abastecimento adequado.
b) Mistura de materiais genéticos; a empresa busca eliminar
povoamentos geneticamente deficientes, substituindo-os por maciços provenientes
de material genético próprio, de alta produtividade.
c) Índices de falhas; os trabalhos já conduzidos permitem diagnosticar,
através do índice de falhas, a economicidade de conduzir ou não a brotação.
d) Localização estratégica; este fator liga-se ao problema de
abastecimento e à eventual existência de florestas ruins, em locais bastante
interessantes, sob o ponto de vista da localização. Neste caso, a substituição pode
ser efetuada para garantir uma floresta de alta produtividade, estrategicamente
localizada.
475
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
476
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
477
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
478
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479
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480
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
481
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
-j -j
VPL = Σ R j (1+ i) - Σ C j (1+ i)
482
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Σ A j 1 in -j
0
ou
Σ R j 1 in -j
- Σ Cj 1 in -j
0
483
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
B(C ) PE
VPL 1 i t
- 1 1 i nt
1 i nt - 1
Sendo: B(C)PE = benefício (custo) periódico equivalente; VPL = valor
presente líquido; i = taxa de desconto; n = duração do período de anos, meses, etc.;
t = número de períodos de capitalização.
Σ CTj
CM Pr
Σ QTj
Sendo: CMPr = custo médio de produção; CTj = custo total anual; QTj =
quantidade total produzida; n = duração do investimento; j = período de tempo em
que os custos e as quantidades produzidas ocorrem.
484
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
485
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
TABELA 111 - Produção média (st sc/ha) por índice de sítio e área basal, em
povoamento de Eucalyptus saligna, primeiro ciclo, aos sete anos
de idade.
Índice Área Basal (m2/ha)
de Sítio 10 14 18 22 26 30 34
20 90,1 124,6 158,7 192,5 226,0 259,4 292,6
22 98,8 136,5 173,9 211,0 247,8 284,3 320,6
24 107,4 148,4 189,1 229,3 269,4 309,2 348,7
26 116,1 160,3 204,3 247,8 290,8 333,9 376,7
28 124,6 172,2 219,3 265,9 312,4 358,5 404,5
30 133,2 184,0 234,4 284,3 333,9 382,2 432,2
32 141,7 195,8 249,4 302,5 355,2 407,7 459,8
34 150,2 207,5 264,3 320,6 376,7 432,2 487,5
36 158,7 219,3 279,4 338,8 397,8 456,7 515,1
TABELA 112 - Produção média (st sc/ha) por índice de sítio e área basal, em
povoamento de Eucalyptus saligna, segundo ciclo, aos sete anos
de idade.
Índice Área Basal (m2/ha)
De Sítio 10 14 18 22 26 30 34
20 87,3 122,8 158,2 193,7 229,5 265,1 300,8
22 96,2 135,1 174,2 213,4 252,5 291,9 331,2
24 105,0 147,5 190,3 232,9 275,8 318,7 361,6
26 113,8 160,0 206,2 252,5 299,0 345,5 392,0
28 122,8 172,4 222,3 272,2 322,3 372,3 422,6
30 131,6 184,9 238,2 291,9 345,5 399,2 453,0
32 140,5 197,3 254,3 311,6 368,8 426,1 483,5
34 149,3 209,8 270,4 331,2 392,0 452,9 514,0
486
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
487
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
488
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
489
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Speidel(1967) cita vários métodos que podem ser utilizados para definir a
grandeza da rotação, que variam de acordo com o objetivo de maximização das
rendas da empresa. Desses métodos foi utilizada a rotação financeira, determinada
através da Fórmula de König, modificada para o problema, sendo representada pela
seguinte expressão:
490
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
491
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
492
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
493
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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498
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
500
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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503
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
No presente caso foi tomado por base uma empresa que possui 4.000 ha
de plantações de acácia-negra e produz anualmente 700 toneladas de tanino, sendo
que sua unidade industrial consome aproximadamente 10.500 toneladas de casca
por ano.
Em janeiro de 2000 uma empresa japonesa apresentou uma proposta de
compra de 85.000 m3 de madeira e 400 toneladas de tanino por um período de 10
anos.
A empresa necessita saber se terá estoque de casca e madeira suficientes
para garantir um contrato, além de manter o seu atual nível de produção, uma vez
que possui contratos anteriores que não podem ser rompidos.
Além da área própria, a empresa conta com mais 2.000 ha de floresta
pertencentes a terceiros, que possuem contratos de parceria com a empresa. Esses
contratos de parceria prevêem que a empresa. deve comprar ao final de no máximo
10 anos, no mínimo 50% do estoque de casca e madeira.
511
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
512
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
60000
50000
40000
Casca (ton)
30000
20000
10000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano
250000
200000
Volume (m3)
150000
100000
50000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano
FIGURA 52 - Fluxo de produção de madeira sem casca para uma idade de rotação
de 7 anos.
516
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
517
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
518
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
520
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
521
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
30000
25000
20000
Casca (ton)
15000
10000
5000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano
180000
160000
140000
120000
Volume (m3)
100000
80000
60000
40000
20000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano
522
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Pré-equilibração Pós-equilibração
Ano Área (ha) Área (ha)
523
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
524
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
525
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
527
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
528
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Desta forma:
C2B% interpolado = 2.02;
C3A% interpolado= 0.33;
C3B% interplolado = 0.06;
C4+ interpolado = 0.
529
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
20000
15000
10000
5000
0
01
03
05
07
09
11
13
15
17
19
21
23
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Ano
140000
Volumeanual em metros cúbicos
120000
100000
80000
60000
40000
20000
0
01
03
05
07
09
11
13
15
17
19
21
23
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Ano
530
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
531
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
532
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
20000
Volumeanual (m3)
15000
10000
5000
0
01
03
05
07
09
11
13
15
17
19
21
23
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Ano
FIGURA 57 - Distribuição da produção de madeira Industrial (sortimento S3) no
tempo.
533
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
140000
120000
Volumeanual (m3)
100000
80000
60000
40000
20000
0
01
03
05
07
09
11
13
15
17
19
21
23
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Ano
Com relação a madeira para serraria, a Figura 58 mostra que, haverá falta
de madeira nos anos de 2003, 2004, 2005, 2007, 2008 e 2011. A partir de 2017
começam a ocorrer grandes sobras de madeira, ocasionada pelo grande número de
hortos, que entram em corte final.
Este problema pode ser resolvido de três formas:
1) Caso se trate de uma empresa verticalizada, haverá a necessidade do
plantio de novas áreas. Neste caso o problema principal é determinar que área a
empresa deverá plantar e/ou fomentar durante o período de planejamento, de forma
a aumentar o volume disponível para celulose (a partir de 2006), sem aumentar o
volume para serraria, a partir de 2009.
534
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
535
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
536
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
537
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Estes volumes foram utilizados para obter a área a ser plantada e/ou
fomentada pela empresa durante um período de planejamento de 23 anos, (veja
Tabela 136).
538
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
539
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
100000
Demanda para celulose
90000
Demanda para serraria"
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
FIGURA 59 - Distribuição da produção no tempo, com a aquisição e/ou fomento
de novas áreas produtoras.
540
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
70000
Demanda para celulose
60000 Demanda para serraria
50000
Volume (m3)
40000
30000
20000
10000
0
01
03
05
07
09
11
13
15
17
19
21
23
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Ano
541
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
60000
Demanda para celulose
50000 Demanda para serraria
Volume (m3)
40000
30000
20000
10000
0
01
03
05
07
09
11
13
15
17
19
21
23
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Ano
Caso 3: A solução para a falta de madeira neste caso é dada com a compra
de madeira no mercado regional. O volume necessário para a compra, depende da
necessidade de cada ano, tanto para celulose quanto para serraria, conforme mostra
a Tabela 137.
542
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
543
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
544
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
8.1.1 Introdução
545
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
a) Objetivos da propriedade
546
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
b) Objetivos do manejo
c) Objetivo econômico
547
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Identificação
548
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
549
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Resumo do plano
O resumo do plano deve conter basicamente os seguintes tópicos: período
de validade do plano; áreas com indicação dos usos da terra; objetivos do manejo a
que se propõe o plano, indicando os métodos a serem utilizados; divisão da área
florestal, indicando as áreas de atividades de plantio, replantios, tratos culturais,
tratos silviculturais e cortes; estimativa do estoque em crescimento e rendimentos
anuais previstos; prescrever as principais medidas de proteção da flora e fauna;
transcrever os principais planejamentos dos investimentos florestais de infra-
estrutura; prescrever as rendas brutas, despesas e rendas líquidas previstas.
A. Introdução
B. Metodologias
B1. Mapeamentos
550
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
C. Formulação do plano
a) Histórico
b) Localização
551
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
d) Área
e) Divisão da floresta
f) Relevo
g) Altitude
552
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
h) Climatologia
i) Geologia
j) Edafologia
k) Hidrologia
l) Vegetação original
553
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
554
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
555
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
556
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
557
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
f) Incremento
558
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
559
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
a) Composição florística
b) Estrutura da floresta
Posição sociológica
Tendência à valorização
560
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Classe de copa
Condição de sanidade
Intensidade:
1- Baixa.
2- Média.
3- Alta.
561
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Qualidade do fuste
Essa classificação é feita de acordo com os tipos de usos que podem ser
dados à madeira:
1- Compreende aquelas espécies arbóreas de alto valor econômico,
considerado como “madeiras de lei” e “pinho”, possíveis de serem
utilizadas na confecção de móveis em geral, construção civil
562
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
f) Regeneração natural
563
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Cortes realizados
Medidas silviculturais
564
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Paisagismo
C7. Planejamentos
b) Objetivos ecológicos
565
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
c) Utilização secundária
e) Manutenção e conservação
566
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
f) Direitos e obrigações
g) Administração
h) Condução do manejo
Ordem espacial
567
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Tratos silviculturais
Proteção florestal
Proteção à fauna
568
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
i) Investimentos
Estradas
Infra-estrutura
j) Medidas de recreação
569
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
k) Trabalho florestal
l) Comercialização
570
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
. Organização administrativa;
. Condições do trabalhador florestal;
. Condições da floresta: tipo de manejo, distribuição das espécies, métodos
Silviculturais, evolução das classes de idade, etc.;
. Cortes finais, antecipados e exploração;
. Avaliação da madeira e exploração secundária;
. Proteção florestal;
. Construção de estradas;
. Caça e pesca;
. Condições econômicas da empresa.
8.2.1 Introdução
571
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
572
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
573
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
574
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
575
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
576
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
577
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
578
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
a) Sumário
Apresentar o conteúdo do Plano de Manejo com indicação das respectivas
páginas.
b) Introdução
c) Contexto Federal
579
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
580
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
581
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
A caracterização dos fatores bióticos deverá ser feita por meio dos
seguintes itens:
Vegetação – realizar a análise da vegetação nativa (descrição das
tipologias, análise dos parâmetros florísticos e dos parâmetros fitossociológicos;
análise da estrutura diamétrica, número de árvores, distribuição da área basal e
estrutura volumétrica, análise da fragmentação de ambientes) e análise dos
reflorestamentos (descrição dos reflorestamentos, análise da distribuição
diamétrica, da área basal e do volume).
Fauna - identificar as espécies que ocorrem na área, considerando a
mastofauna (terrestre e quirópteros), herpetofauna, avifauna, anfíbios, ictiofauna e
insetos de interesse econômico, considerando sua classificação, segundo seu status
de conservação e grau de endemismo, e observando a Convenção sobre o
Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna em Perigo de Extinção
(CITES), a capacidade de suporte da área e as espécies com potencial zootécnico,
além da possibilidade de manejo sustentável da fauna.
Vegetação e Fauna - apresentar os estudos sobre as relações entre a
vegetação e a fauna, que após serão integrados dentro de uma visão ecossistêmica,
bem como as necessidades de um manejo direto sobre os recursos naturais da
Unidade.
582
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
j) Aspectos institucionais
583
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
k) Zona de amortecimento
584
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
585
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
m) Declaração de significância
586
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
b) Diretrizes de planejamento
c) Zoneamento
587
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
d) Programas de manejo
Programa de Conhecimento:
Sendo o conhecimento científico uma importante ferramenta para o
estabelecimento das Ações de Manejo e o cumprimento dos objetivos de criação de
uma unidade de conservação, neste roteiro lhe é conferido o status de programa.
Este programa é composto de três subprogramas:
Subprograma de Pesquisa
Subprograma de Monitoramento Ambiental
Subprograma de Geração de Tecnologia
588
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
589
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
Programa de Operacionalização:
O objetivo deste Programa é garantir a funcionabilidade da unidade de
conservação, fornecendo a estrutura necessária para o desenvolvimento dos outros
programas.
Esse Programa é composto dos seguintes subprogramas:
Subprograma de Regularização Fundiária
Subprograma de Administração
Subprograma de Proteção e Fiscalização
Subprograma de Infra-estrutura e Equipamentos
Subprograma de Cooperação Institucional
Subprograma de Relações Públicas
Com base nas atividades propostas nos subprogramas de manejo, deverão ser
apresentados estudos preliminares de viabilidade econômica, contendo os quadros de
custos de investimentos e operacionalização e identificação dos investimentos e
custeios necessários, além do quadro de receitas, de forma a explicitar seus níveis de
contribuição para a auto-sustentação da Floresta Nacional.
590
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
8.2.5.6 Bibliografia
8.2.5.7 Anexos
Nos anexos deve-se incluir todas aquelas informações adicionais
consideradas relevantes.
591
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
592
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
IX - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
593
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
BRENA, D. A., SCHNEIDER, P.R., FINGER, C.A .G. Equações de volume dos
galhos em espécies nativas na região de São Sepé – RS. In: Congresso Florestal
Estadual, 6., 1988. Nova Prata – RS. Anais..., Nova Prata, 1988, p.793-825.
BROWER, J. E. & ZAR, J. H. Field & Laboratory Methods for General
Ecology. 2.ed. Munique: Win. C. Brown Publishers, 1977. 226p.
BROWN, G. S. Point density in stems per acre. New Zeland For. Res. Note n. 38,
1965.
BRUENIG, E. F. Conservation and Management of Tropical Rainforests. In: An
integrated approach to sustainability. New York: CAB International, 1996.
339p.
BUONGIORNO, J., MICHIE, B.R. A matrix model of Uneven-aged Forest
Management. Forest Sci., v.26, n.4, p.609-625, 1980.
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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601
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
602
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
V0 Vn / 1 i
1.2 – Valor inicial: valor final atualizado n
termos anuais:
r 1 i 1
4.1 – Valor final de uma série de termos n
anuais
Vn
i
4.2 – Valor final de séries de termos
Vn
r 1 i 1
n
1 i 11 i
periódicos
t n
Símbolos: i = taxa de juro anual (= 0,0i); n = número de anos, durante os quais se capitaliza
ou desconta; r = valor do rendimento ou custo que ocorre anualmente; t = número médio de
anos entre as ocorrências periódicas de “r”; vo = valor inicial, isto é, agora ou no começo:
valor referido ao ano zero; e vn = valor final referido ao ano “n”.
605
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1 – Se tivermos 100$ aplicados durante 2 anos durante 2 anos a uma taxa de juro
de 5% ao ano. Qual o valor obtido no final do período?
Vn V0 1 i
n
Vn 1001,05
2
= 110,25 $
606
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
6 – Um capital estando sujeito por 6 anos a uma legislação especial, e que se deseja
obter o valor atual de 5$ a 5% ao ano, durante apenas estes 6 anos. Qual é o
valor final atualizado?
2 3
r r r
....
1 i 1 i 1 i
ou
V0
r 1 i 1
n
i1 i
n
V0
5 1,05 1
6
= 25,37 $
0,051,05
6
7 – Qual é o valor atual de uma propriedade florestal, se render 34$ líquidos por
hectare a uma taxa de juro de 5%, de 6 em 6 anos, com início daqui a seis
anos?
r
V0
1 i t 1
34
V0
1,056 1 = 100 $/ha
Vn
r 1 i 1
n
i
Vn
5 1,05 1
6
= 34 $
0,05
607
Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
ANEXO II - CUSTOS
1. Tipos de Custos:
a) Custos de salários:
– salário para trabalhador;
– salário do administrador; e
– salário do proprietário.
b) Custos de amortização.
c) Custos de material:
– material propriamente dito;
– matéria-prima; e
– energia.
d) Custo de terceiros:
– serviços terceiros;
– seguros;
– honorários; e
– outros custos.
e) Custos de juros.
f) Custo de imposto:
g) Custo de risco:
– risco de instalação;
– risco de povoamento
– risco de fornecimento;
– risco de mercado; e
– risco de desenvolvimento.
2. Centro de custos:
a) Custo de cultura:
– preparo do solo;
– muda;
– plantio;
– replantio; e
– tratos culturais.
b) Custo de administração:
- Todos os custos da empresa, exceto os custos de cultura e
exploração
c) Custo de exploração:
– abate;
– desalhamento;
– traçado;
– descascamento;
– armazenamento (empilhamento); e
– transporte.
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1) 502635.0
NO. ITERATIONS= 1
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1) 490235.0
NO. ITERATIONS= 4
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
1) 479203.8
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Manejo Florestal: Planejamento da Produção Florestal
NO. ITERATIONS= 6
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