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INGRID DE MATOS HOMEM

O USO DA REALIDADE VIRTUAL NO TRATAMENTO


FISIOTERAPÊUTICO PARA PACIENTES COM PARALISIA
CEREBRAL

TEIXEIRA DE FREITAS-BA
2019
ingrid de matos homem

O USO DA REALIDADE VIRTUAL NO TRATAMENTO


FISIOTERAPÊUTICO PARA PACIENTES COM PARALISIA
CEREBRAL

Projeto apresentado ao Curso de fisioterapia da


Instituição Faculdade Pitágoras de Teixeira de
Freitas.

Orientado
r: FLAVIA KOBZINSKI

Teixeira de Freitas-Ba
2019
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4

1.1 O PROBLEMA.........................................................................................................4

2 OBJETIVOS...............................................................................................................4

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO........................................................................4

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS.................................................4

3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................4

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................5

5 METODOLOGIA........................................................................................................5

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO.............................................................6

REFERÊNCIAS.............................................................................................................6
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1 INTRODUÇÃO OK

O desenvolvimento motor e cognitivo é de grande importância para qualquer


ser humano e isso não é diferente para as pessoas com paralisia cerebral, assim se
tornando fundamental a elaboração de atividades que as integrem e tenham a
participação em programas que propiciem a atividade física.
Contudo, com as dificuldades motoras, cognitivas que elas apresentam se faz
necessárias essa prática e atividades físicas com certa adaptação, como por
exemplo, através da tecnologia, destacando assim a reabilitação através de jogos
em realidade virtual.
Os jogos em realidade virtual nada mais são de que, ambientes em que a
pessoa se insere em um meio totalmente virtual, que através de estímulos ela
consegue fazer movimentos para conduzir seu personagem dentro desse ambiente.
Com isso pessoa com deficiência podem se introduzir nesse mundo virtual da
mesma forma que uma pessoa sem déficit algum.
Nesse presente trabalho vamos abordar as diferentes formas de como
podemos aplicar essa tecnologia no meio fisioterapêutico, dando ênfase no
tratamento de pessoas com paralisia cerebral, e apresentando aos fisioterapeutas a
importância de se utilizar formas alternativas para tratar seus pacientes de forma
mais leve para que se sintam mais confiantes e tenham um melhor retorno nos
resultados.

1.1 O PROBLEMA
Como o uso de jogos em realidade virtual pode auxiliar no tratamento de
pacientes com paralisia cerebral?

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO

Demonstrar a influência causada pelos jogos em realidade virtual na


reabilitação da paralisia cerebral.
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2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS

 Relatar as disfunções motoras causadas pela paralisia cerebral.


 Descrever a influência da realidade virtual na reabilitação
fisioterapêutica.
 Apontar os benefícios obtidos com o uso da realidade virtual.

3 JUSTIFICATIVA

A reabilitação através de jogos em realidade virtual é uma metodologia


alternativa a ser utilizada para beneficio do paciente com déficit motor. Se faz
importante para o incentivo e desenvolvimento de atividades cerebrais do paciente
de uma forma diferente e lúdica.
Ela vem sendo um recurso bastante utilizado na reabilitação, uma vez que a
realidade virtual oferece oportunidades a deficientes de vivenciar várias situações de
ncluimodo individual e único, proporcionando um incentivo maior e um resultado
mais rápido.
Diante dos estudos é nítida a importância e a busca do conhecimento sobre o
uso dos jogos virtuais, pois o mesmo mostra o quanto pode influenciar no tratamento
da paralisia cerebral, de maneira em que o paciente se sinta mias acolhido, além de
que os resultados obtidos no tratamento são maiores e rápidos, permitindo assim
que ele realize atividades que antes não conseguiria realizar.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

De acordo com Silva e Marchese (2014, p.79) “A paralisia Cerebral (PC) é


definida como um conjunto de desordens motoras causadas por afecções ao
sistema nervoso central”. Assim o tônus muscular e a postura surgem alterações,
que são desenvolvidas desde os primeiros anos de vida.
A causa do problema motor nos indivíduos com a paralisia cerebral tem
origem na disfunção do sistema nervoso central, que interfere no desenvolvimento
do controle postural contra a gravidade e impede a evolução motora normal, contudo
a paralisia cerebral se classifica de acordo com o tipo e localização da alteração
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motora, podendo ser; Espástica, Discinética, Ataxia, Hipotônica e Mista. (LOPES et


all;2013).
A espástica ou espasticidade ocasiona o aumento do tônus muscular o qual é
a principal característica desse tipo de paralisia cerebral. Além disso, as paralisias
cerebrais espásticas podem ser subdivididas em hemiparéticas, diparéticas e
quadriparéticas, a depender da parte do corpo que foi afetada. (MONTEIRO;2011).
Em relação à discinética, observa-se a presença de movimentos involuntários
que fixam sobre os movimentos voluntários, posturas anormais secundárias, falta de
coordenação motora, alteração no tônus muscular devido à ativação das
musculaturas agonistas e antagonistas. Este tipo de paralisia cerebral ainda pode
ser dividido em duas formas, dependendo do movimento involuntário predominante:
Coreoatetósica (ou hipercinética) e distônica.(MONTEIRO; 2011).
A forma atáxia é que menos acomete, referindo-se aos outros tipos de
paralisia cerebral e sua característica predominante é a ataxia como propriamente
se diz o nome, devido às alterações motoras cerebelares. Além disso, observa-se
hipotonia, reflexos neuromusculares diminuídos e força musculas inadequado.
(MONTEIRO; 2011).
A hipotônica é a forma mais rara, correspondendo apenas 1% dos casos de
PC. Sua característica mais presente é a persistência da hipotonia ao longo do
tempo, o que dificulta no desenvolvimento motor, atingindo a manutenção da postura
e raramente a criança consegue deambular. (MONTEIRO; 2011).
A mista em sua forma pouco vista é responsável por 10 a 15% dos casos de
paralisia cerebral, caracterizada por manifestações de duas ou mais das outras
formas. As combinações mais ocorridas são: tetraplegia ou ataxia ou hipotonia e
tetraplegia com distonia. (MONTEIRO; 2011).
O importante desenvolvimento motor e cognitivo de qualquer ser humano é de
extrema importância para a criação de inovações que criem intervenções que
possibilitem à pessoa com Paralisia Cerebral ou alguma deficiência de poder
participar de programas que adequam atividade física. Porém devido às dificuldades
motoras e sensoriais é de suma importância para a pessoa com Paralisia Cerebral a
prática de atividade física com determinada adaptação, sendo que essas
oportunidades de realizarem essas atividades ocorrem por meio da tecnologia,
dentre elas destacam-se os ambientes de Realidade Virtual, segundo
(MONTEIRO,2011).
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Com o surgimento de novas técnicas tem se surgindo complementações para


tratamento fisioterapêutico, como é o caso da realidade virtual, que a principio os
jogos eram feitos para o divertimento das pessoas, foi inserido no ambiente da
reabilitação. Segundo Silva e Marchese (2014, p.80) “Esta consiste na criação de
um ambiente totalmente virtual, tridimensional, onde o paciente interage através de
estímulos visuais, táteis, auditivos e sensoriais”.
O emprego da realidade virtual como ferramenta de intervenção nas
deficiências é uma dessas novas ferramentas, onde as mudanças se direcionaram
para uma participação diferenciada em vários esportes, prática inovadora e que
permite a inclusão e realização de atos funcionais para diferentes deficientes. Além
de beneficiar a melhora do desempenho físico, os jogos também apresentam um
espaço de desenvolvimento cognitivo por meio da estimulação de funções cognitivas
básicas, tais como atenção, concentração, memória, planejamento, cálculo, entre
outras atividades que guardam relação àquelas realizadas diariamente.
(MONTEIRO; 2011).
Contudo a gameterapia (realidade virtual) tem o objetivo de incentivar a
atividade cerebral do paciente até recuperar movimentos. Existem jogos orientados
por um treinador virtual, para a tonificação dos músculos, atividades aeróbicas, ioga
e treinos de equilíbrio. Os jogadores ficam em uma pequena plataforma ou utiliza-se
de outras maneiras para conduzir o personagem do jogo através dos movimentos do
corpo. Os personagens têm sensores que reconhecem todos os movimentos
realizados pelo jogador, de acordo com o jogo que o fisioterapeuta ou outro
profissional capacitado pré-determina e de acordo também com a patologia
apresentada e o programa de treinamento escolhido. (JESUS et al; 2018).
Influenciando no tratamento fisioterapêutico, tornando-se de forma mais
dinâmica, como complementação, do tratamento, obtendo resultados melhores e
mais rápidos, com feedback atrativo ao paciente, alcançando assim a reabilitação
motivadora, atingindo seus objetivos. (JESUS et al; 2018).
No que se refere à pesquisa de revisão bibliográfica é importante ressaltar
que:
Dentre seus principais benefícios, ela traz maior motivação para realização
do tratamento, feedback imediato, armazenamento das atividades
realizadas pelo computador, grande interatividade do paciente,
proporcionando diversão, e ainda pode ser usado em diversas faixa-etárias,
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favorecendo a melhora do desempenho físico e cognitivo, segundo


(MARCHESE;2014,p.80).
O uso dos jogos faz com que seus pacientes aumentem suas capacidades
como coordenação motora, agilidade, deslocamento e descarga de peso, ajustes
posturais, equilíbrio, rotação de tronco e força muscular de membros inferiores de
forma lúdica e interativa. Contudo dos aspectos lúdicos e dinâmicos, a gameterapia
pode também contribuir para que e tenha uma maior motivação nas terapias,
reduzindo o desanimo e trazendo a vontade de querer continuar. (JESUS et al;
2018).

5 METODOLOGIA

Este é uma revisão sistemática de literatura de trabalhos publicados nos


últimos 7 anos, com base em pesquisa bibliográfica em artigos científicos, revistas
cientificas e em livros de pesquisa.
Refere-se a uma pesquisa qualitativa e descritiva que destaca a importância
da reabilitação em pacientes com paralisia cerebral através de jogos em realidade
virtual. Os descritores utilizados na busca serão os que seguem: Realidade Virtual,
tratamento e paralisia cerebral.
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6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

2019 2020
ATIVIDADES JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN
Escolha do tema.
Definição do problema X X
de pesquisa
Definição dos objetivos, X
justificativa.
Definição da X
metodologia.
Pesquisa bibliográfica e
elaboração da X X
fundamentação teórica.
Entrega da primeira X
versão do projeto.
Entrega da versão final
do projeto. X
Revisão das
referências para X X
elaboração do TCC.
Elaboração do Capítulo
1. X X
Revisão e
reestruturação do
Capítulo 1 e elaboração X X
7 do Capítulo 2.
Revisão e
reestruturação dos
Capítulos 1 e 2.
Elaboração do Capítulo X X
3.
Elaboração das
considerações finais.
Revisão da Introdução. X
Reestruturação e
revisão de todo o texto.
Verificação das X X
referências utilizadas.
Elaboração de todos os
elementos pré e pós- X X
textuais.
Entrega da monografia. X
Defesa da monografia. X
REFERÊNCIAS

JESUS, Emilly Silva et al. GAMETERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES


COM PARALISIA CEREBRAL. Revista Brasileira de Saúde Funcional, Cachoeira-
BA, v. 1, n. 1, p. 9-15, 2018.Disponivel: <http://www.seer-
adventista.com.br/ojs/index.php/RBSF/article/view/982/747>(Acessado em
20.0ut.2019).

LOPES, Gleyson Luiz Bezerra et al. Influência do tratamento por realidade virtual
no equilíbrio de um paciente com paralisia cerebral,São Paulo, v. 24i2, n. 1, p.
121-126, 2013.Disponível:<file:///C:/Users/user/Downloads/59997-Texto%20do
%20artigo-111933-1-10-20140527.pdf> (Acessado em 20.out.2019).

MARCHESE, Cristina Iwabe; SILVA, Rafaela Ribeiro.AVALIAÇÃO,DIAGNÓSTICO


E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DOENÇAS
NEUROLÓGICAS.Curitiba:CRV,2014.
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MONTEIRO, Carlos Bandeira De Mello. Realidade Virtual na Paralisia Cerebral.


São Paulo: Plêide, 2011

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