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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO..............................................................................05

INTRODUÇÃO..................................................................................07

CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA AS EQUIPES DE LITURGIA.........08

QUARTA-FEIRA DE CINZAS
17 de fevereiro de 2021......................................................................12

1º DOMINGO DA QUARESMA
21 de fevereiro de 2021......................................................................18

2º DOMINGO DA QUARESMA
28 de fevereiro de 2021......................................................................24

3º DOMINGO DA QUARESMA
07 de março de 2021..........................................................................30

4º DOMINGO DA QUARESMA
14 de março de 2021..........................................................................36

5º DOMINGO DA QUARESMA
21 de março de 2021..........................................................................42

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DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
28 de março de 2021..........................................................................47

TRÍDUO PASCAL – QUINTA-FEIRA SANTA – CEIA DO SENHOR

01 de abril de 2021.............................................................................52

TRÍDUO PASCAL – SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO

02 de abril de 2021.............................................................................58

VIGÍLIA PASCAL
03 de abril de 2021.............................................................................64

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

...........................................................................................................74
APRESENTAÇÃO
Queridas irmãs e queridos irmãos, membros das equipes de liturgia das
Comunidades Eclesiais de Base de nossa Diocese de Cachoeiro de Itapemirim,
com imensa satisfação que apresentamos a Ed. do CELEBRANDO Nº. 142 ANO B
– XXII – QUARESMA E TRÍDUO PASCAL.
O tempo da Quaresma se dá em vista da preparação para o Tríduo Pascal
da Paixão-Morte, Sepultura e Ressurreição do Senhor Jesus, celebrado na Quinta-
feira à noite até o Domingo da Ressurreição.
A Quarta-feira de Cinzas abre este tempo de conversão e de penitência,
fazendo a proposta da observância quaresmal da oração, do jejum e da esmola.
Seguem-se todos os anos os dois domingos em temática fixa, variando
apenas conforme os evangelistas do ano. No primeiro Domingo da Quaresma:
as tentações de Jesus no deserto ou a experiência do deserto; 2º Domingo: a
transfiguração do Senhor ou a experiência da montanha.
Jesus é o modelo de vida de penitência dos cristãos. O Jesus que jejua, o
Jesus que se dedica à oração, deve ser visto à luz do Cristo transfigurado. Toda
a caminhada da conversão dos cristãos só tem sentido à luz da ressurreição
pregustada no Tabor.
A partir do Terceiro Domingo temos uma diversificação, conforme os ciclos
do Ano A, B, C.
No Ano B, de Marcos, sobressai o mistério da renovação da pessoa humana
em Cristo e por Cristo, através da penitência. Seguindo o Cristo no mistério da
cruz, o cristão participará de sua ressurreição. Os evangelhos são novamente de
João: a restauração do Templo (o corpo de Cristo), Jo 21,13-25; o Cristo exaltado
na cruz para a salvação do mundo, Jo 3,14-21; o grão de trigo que precisa morrer
para produzir fruto, Jo 12,20-33. As leituras apresentam tópicos da aliança de
Deus com seu povo.
A Campanha da Fraternidade (CF), que se realiza na Igreja do Brasil desde a
Quaresma de 1964, pretende ser uma ajuda para vive-la mais intensamente.
Para tanto, ela deve preencher algumas condições. A primeira e mais
importante: ela deseja ser um momento forte de evangelização. Isso traz consigo
traz consigo algumas consequências. A CF situa-se mais no campo do anúncio da
Palavra de Deus, ou seja, da evangelização e da catequese prolongada na Escola

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da fé, concretizada nos encontros de círculos bíblicos, pastorais, movimentos, etc.
Neste ano a CF traz o tema: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”
– e o lema – “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef
2,14a) sinalizando que o diálogo é o nosso melhor testemunho.
A você agente da Pastoral da Liturgia desejamos sobe o olhar e a intercessão da
Mãe Aparecida, rainha e padroeira do Brasil, apesar do momento difícil que vivemos,
desejamos uma frutuosa vivência do mistério da nossa fé, pois, “O Senhor ressuscitou
realmente! Ele vive coma gente, aleluia!” (Ofício Divino das Comunidades). Uma
Santa e abençoada Páscoa a todos e a todas!

Pe. Thiago da Silva Vargas

Reitor do Seminário Maior “São João Maria Vianney”
Coordenador da Equipe Diocesana para Liturgia
INTRODUÇÃO
Com a solenidade de Quarta-feira de Cinzas, iniciaremos o Tempo da
Quaresma e, com ele, o Ciclo Pascal. A quaresma é um tempo “forte” de oração,
jejum e atenção aos necessitados, e Cristo nos propõem uma mudança de vida.
A Igreja nos convida a viver esse tempo litúrgico de conversão, preparando-nos
para a grande festa da Páscoa. O Tempo Litúrgico da Quaresma é constituído de
dois momentos principais: o primeiro período vai da Quarta-feira de Cinzas até o
Domingo da Paixão nos Ramos. O segundo período vai do Domingo da Paixão nos
Ramos até à tarde da Quinta-feira Santa, quando termina o Tempo da Quaresma.
Na Quinta-feira Santa, com a Missa do Lava-pés (como é mais conhecida) inicia-se
o Tríduo Pascal que termina no Sábado Santo com a Vigília Pascal e a proclamação
da Páscoa. O Tríduo Pascal é o centro da vida da Igreja e de todos os cristãos, pois
culmina com a proclamação da Páscoa de Jesus e, nele, a certeza da nossa Páscoa.
É a Páscoa o centro de nossa fé cristã. Para a Igreja no Brasil, oportunamente,
temos a Campanha da Fraternidade, que integra a Quaresma como uma proposta
de gesto de caridade. Para este ano, a CNBB nos propõe o TEMA: “Fraternidade
e Diálogo: compromisso de amor” e o LEMA: “Cristo é a nossa paz: do que era
dividido, fez uma unidade” (Ef 2, 14).
É tempo para nos arrependermos dos nossos pecados e mudar algo em nós
para sermos melhores e assim viver mais próximos de Cristo.
Boa Quaresma!

Pela equipe do celebrando:

Sueli Coelho Moreira Volpini
Coordenadora
kabiel@hotmail.com

e-mail: ocelebrando@gmail.com
Blog: http://ocelebrando.blogspot.com.br/
Facebook: Celebrando Diocese de Cachoeiro
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CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA
AS EQUIPES DE LITURGIA

I – CAMPANHA DA FRATERNIDADE
Em geral, a CF nasceu por iniciativa de D. Eugênio Araújo Sales, em Nísia Floresta
– Arquidiocese de Natal-RN, como expressão de caridade e de solidariedade em
favor da dignidade dos filhos e filhas de Deus.
Tem por objetivos permanentes despertar o espírito comunitário e cristão do
povo de Deus, em busca do bem comum, sempre a partir da justiça e do amor,
renovando a consciência da responsabilidade de todos na evangelização e
promoção humana no alcance de uma sociedade sempre justa e solidária.

II – CF 2021
TEMA: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”
LEMA: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef 2, 14
OBJETIVO GERAL: Através de um diálogo amoroso com outras comunidades,
e pelo testemunho da unidade, mesmo na diversidade, sempre com inspiração
no amor de Cristo, convidar comunidades de fé e pessoas de boa vontade para
pensar, avaliar e identificar caminho para superar as polarizações e violências que
marcam o mundo atual.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Denunciar violências contra pessoas, povos e a Criação, em especial, aquelas que
usam o nome de Jesus.
- Encorajar a justiça para a restauração da dignidade de todos, superando conflitos
e alcançando a reconciliação social.
- Animar o engajamento em ações concretas de amor ao próximo, em especial, os
que estão por perto.
- Promover a conversão à cultura do amor, em lugar do ódio.
- Fortalecer e celebrar a convivência ecumênica e inter-religiosa.
Importante: A coleta da CF realizada como um dos gestos concretos de conversão
quaresmal tem realizado um bem imenso no cuidado com os pobres.
Que todos nós possamos realizar a proposta no seguimento de Jesus Cristo,
caminho, verdade e vida!

III – CATEQUESE E LITURGIA III

Nesta Edição, finalizando nosso assunto, lembramos que foram repetidas
as etapas que marcam um Catecumenato pela importância no seu seguimento,
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para atingir fortemente o interior de cada catecúmeno.
Lembramos também a importância de que “Ser iniciado é mergulhar no
mistério pascal” – algo não escondido, em que aprofundamos a experiência
do encontro com Jesus Cristo, tocados do mesmo modo como aconteceu com
a Samaritana, o cego Bartimeu, Zaqueu, a pecadora arrependida... O que está
em jogo na mistagogia é exatamente experimentar Deus, sem explicações, tão
profundo que é nossa relação com Ele. Para tanto, é preciso mergulharmos de
coração nos ritos litúrgicos – que têm a função de nos levar para dentro desse
mistério pascal. Cada palavra, cada gesto, cada movimento “contém” o mistério
e nos fazem nele mergulharmos, com o objetivo de conhecer Cristo, amá-lo e
querer ficar junto dele, conf. Jo 1, 35s. E a catequese atua justamente no sentido
de ajudar a descobrir a maneira de Deus agir em nós, pelo mistério pascal.
Alguns passos para a catequese mistagógica:
• Linguagem adequada ao grupo de acordo com as experiências de vida.
• Cristocentrismo: valorizar os ritos litúrgicos, onde Jesus é o centro, e Deus
convida, se revela, se entrega, é amigo...
• O eixo: a Sagrada Escritura. Daí os catequisandos devem estar sempre
com a Bíblia. Tem como exigência a conversão, valorizando o CREIO.
• Ter como eixo a dimensão missionária de cada um, sobretudo testemunhal.
• Deixar-se atrair por JC, buscando conhecimento, experiência de fé e
permanência com Ele.
• Inspirado pelo Espírito Santo, deixar-se guiar por Ele, com alegria, coragem
e entusiasmo visando a missão plena do amor de Deus, sem esquecer da
vida de oração, além da frequência aos sacramentos, se já recebidos. O
itinerário litúrgico é importante para tal, mas é fundamental o “toque” da
conversão.
• Do catequista se exige: experiência nos mistérios, na intimidade com
Deus, seja pela oração, engajamento na comunidade a que pertence, com
frequência aos sacramentos, na participação litúrgica, pois o testemunho
convence!
Elementos para uma catequese mistagógica:
• Compromisso com a mudança da realidade pela participação, ligando fé
e vida.
• Romper com a concepção de catequese única e exclusivamente para
recepção dos sacramentos.
• Rever a metodologia, fazendo com que os encontros sejam celebrativos,

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 orantes, simbólicos... Repensar na estrutura física do espaço para a
catequese, a fim de se propiciar a realização de “cortes” de uma celebração.
Obs.: preparar “cantinhos” para vivências (conf. fotos)
• Na mesa da Palavra (dentro desse espaço), não fazer da acolhida da Palavra
um mero estudo, mas de acolhida de fé! Até mesmo o caminhar em direção
ao Ambão deve ser solenizado, como também a troca de cor de toalha de
acordo com o tempo litúrgico, o que revela a necessidade de proclamar
a Palavra, solenizando a Leitura e celebrando sua mensagem, seja pela
postura, gestos e lugares que determinam o que valorizamos na vida!
• A catequese em si, deve usar mesa que comporte o grupo ao seu redor,
nunca esquema de escola, em fileiras; em vez de palestras, estudos!
E ao redor da mesa se fala, se contemplam simbologias, saboreando a
Palavra que dá vida, sacia nossa sede e nos devolve a alegria, como seres
humanos, dialogando e realizando algumas atividades...
• Muito importante é inserir os catequisandos na vida da comunidade,
recuperando a riqueza que é uma catequese...
• Lembrar de inserir os catequisandos, bem como seus pais, em datas
especiais do calendário litúrgico, junto com a comunidade, sobretudo em
datas fortes do calendário litúrgico, combinando Catequese e Liturgia.
• A Mistagogia nos aponta caminhos: a centralidade da Liturgia, a Sagrada
Escritura como fonte, o sentido do povo de Deus como comunidade, a
contemplação da presença de Deus no mundo, a missão sempre atenta às
questões cotidianas. Tudo para encarnar o mistério pascal.

Enfim, queremos lembrar que a participação de todo o povo sacerdotal na

liturgia é importante! Daí necessária é uma participação, ativa, consciente,
exterior, interior, piedosa, plena, frutuosa ... Pois nos leva, a todos, a uma
verdadeira experiência do mistério pascal de Cristo se realizando em nós,
através da Celebração, na sinergia do Espírito Santo, deixando que Ele aja em
nós, por nós! Por isso é que podemos dizer que a LITURGIA é mistagógica:
ela conduz ao mistério, numa experiência transformadora! Só depende do
modo em que é realizada, da qualidade de sua execução, em cada Rito, em
cada gesto, de maneira expressiva e autêntica, inclusive se os instrumentistas
e cantores agem como ministros conscientes e responsáveis, não para se
exibirem.
É preciso chegar a promover uma educação da fé eucarística que disponha
os fiéis a viverem pessoalmente o que se celebra. Cada pessoa é importante
numa participação fiel e consciente. Daí também a importância de cada
eucaristia bem celebrada!
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Exemplos de espaços adequados à catequese:

Bom estudo a todos!

Marly Moulin Seibert

pela Equipe do Celebrando

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QUARTA-FEIRA DE CINZAS
“Penitência: Abrir espaço para Deus”
01. Motivação
Animador: Estamos iniciando a
Quaresma, ouvindo um convite
especial do Senhor: “Convertei-vos, o
Reino de Deus está no meio de vós.”
Celebrar a Quaresma é intensificar
a oração, o jejum e a caridade, é um
tempo abençoado e privilegiado
de mudança de vida, purificação e
glorificação do Senhor, tempo de abrir o
coração para a novidade do Evangelho.
A Campanha da Fraternidade desse
ano é ecumênica e traz como tema
“Fraternidade e diálogo: compromisso
de amor”. E como lema o trecho da
carta de Paulo aos Efésios: “Cristo é
a nossa paz: do que era dividido fez
uma unidade” (Ef 2, 14ª). O objetivo
geral é convidar as comunidades de
fé e pessoas de boa vontade para
pensar, avaliar e identificar caminhos
para superar as divisões, as situações
de violência através do diálogo
amoroso buscando a unidade mesmo
na diversidade. Confiantes, façamos
juntos esse caminho de conversão.
Canto / Procissão de entrada
02. Acolhida
Min. da Palavra: Em nome do Pai, do
Filho e Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: O Senhor que
encaminha os nossos corações para o
amor de Deus e a constância de Cristo
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17 de fevereiro de 2021
Cor Litúrgica: Roxo - Nº. 1446
esteja convosco.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu
no amor de Cristo!
03. Ato Penitencial
(Omite-se)
04. Oração Inicial
Breve momento de silêncio: Cada um coloque a
intenção de seu coração, para este dia.
Min. da Palavra: Concedei-nos, ó Deus
todo-poderoso, iniciar com este dia de
Jejum o tempo da Quaresma, para que
a penitência nos fortaleça no combate
contra o espírito do mal. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém!
01. Primeira Leitura
Joel 2,12-18
02. Salmo Responsorial: 50(51)
Resp.: “Piedade, ó Senhor, tende
piedade, pois pecamos contra vós. ”
03. Segunda Leitura
2 Coríntios 5,20-6,2
04. Aclamação ao Evangelho
Louvor e Glória a Ti, Senhor, Cristo,
Palavra de Deus! Cristo, Palavra de Deus!
Oxalá ouvísseis hoje sua voz: “Não
fecheis os corações como no deserto! ”
05. Evangelho
Mateus 6,1-6; 16-18
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Proclamação do
Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo, segundo Mateus.
Ass.: Glória a vós, Senhor!
06. Homilia
O Ministro não se deve estender por mais de
10 minutos.
07.Distribuição das cinzas
Min. da Palavra: Com este rito
penitencial da imposição das cinzas,
reconheçamos nossa condição de
pecadores. Manifestemos nosso desejo
de conversão e de uma mudança
concreta de vida, na esperança de que
o Senhor olhe para nós e nos conceda
o perdão de nossos pecados.
A situação de saúde causada pela crise
pandêmica do coronavírus continua
exigindo uma série de atenções
que também se refletem em âmbito
litúrgico. Tendo em vista o início da
Quaresma deste ano, na quarta-feira 17
de fevereiro, a Congregação para o Culto
Divino e a Disciplina dos Sacramentos
publicou em seu site as disposições a
serem seguidas pelos celebrantes no
rito de imposição das Cinzas.
No caso da Celebração ao Redor da
Palavra de Deus, o Ministro da Palavra,
voltado para os presentes, diz uma
só vez para todos a fórmula que se
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encontra no Missal Romano: ‘Convertei-
vos e crede no Evangelho’, ou ‘Lembra-
te que és pó, e ao pó hás de voltar’.”
Depois, prossegue a nota, “O Ministro
usando a máscara protegendo o nariz
e a boca, impõe as cinzas a todos os
presentes que se aproximam dele, ou,
se for mais conveniente, aproxima-se
ele do lugar daqueles que estão de pé.
O Ministro pega nas cinzas e deixa-as
cair sobre a cabeça de cada um, sem
dizer nada”.
08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Irmãos e irmãs, neste
tempo de oração, jejum e penitência,
com o coração humilde aberto à
conversão, apresentemos ao Deus de
misericórdia, as nossas orações.
Seguem as preces preparadas pela
comunidade, de acordo com sua realidade.
Pode sê feita a oração da Campanha da
Fraternidade
Min. da Palavra: Pai de Bondade e de
amor, atendei os pedidos que fazemos
em nome de Jesus Cristo vosso Filho,
que vive e reina para sempre.
Ass.: Amém!
01. Partilha
No Altar do Senhor depositemos nossa
vida e os bens materiais para juntos
partilharmos tudo que somos e que temos.
Canto / procissão
Min. da Palavra: Deus de misericórdia,
de nada valeria nossa penitência sem
o amor. Neste tempo de quaresma,
queremos nos converter sempre
mais. Como símbolo dessa decisão,
apresentamos nossas ofertas. Fazei delas
o perfume de amor para animar nossa
penitência. Por Cristo nosso Senhor.
Ass.: Amém!
Momento em que o Ministro da Eucaristia busca
as reservas eucarísticas enquanto todos cantam
um refrão próprio, para acompanhar a entrada
solene do Santíssimo.
02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção está
no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra!
Min. da Palavra: Ouvi, Senhor, a minha
oração.
Ass.: E chegue até vós o meu clamor!
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Entoemos nosso
canto de louvor.
(Celebrando o Dia do Senhor 2)
1. Bendigamos ao Deus uno e trino, /
dando graças, cantando este hino:/
Com carinho, norteias a vida/ rumo à
terra pra nós prometida!
Bendito sejas tu, / Pai da
misericórdia! / Bendito sejas tu, / Pai
da misericórdia!
2. Enviaste a nós o teu Filho, / que se
fez doação em martírio. /Nos abriste
do êxodo a estrada, / conduzindo à
montanha sagrada.
3. Neste tempo à mudança propício, /
corrijamos o erro e o vício! / Penitência,
jejum e oração/ são caminhos para a
conversão!
4. Recordamos, Senhor, tua herança:/
somos povo da nova aliança! / Rumo
à Páscoa, seguindo seus passos, / nos
acolhe com festa e abraço!
5. Suba aos céus hoje, em prece, / o
louvor dos que plantam justiça e vigor.
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/ Mãos se elevam já em oração, / em
sinal de fraterna união!
01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Façamos juntos
a oração que o próprio Jesus nos
ensinou: Pai nosso...
02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo,
dissestes aos vossos apóstolos: eu vos
deixo a paz, eu vos dou a minha paz.
Não olheis os nossos pecados, mas
a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe,
segundo o vosso desejo, a paz e a
unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai
e o Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: A paz do Senhor
esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu!
Min. da Palavra: Irmãos, saudai-vos
com um gesto de comunhão fraterna
(Seguir as orientações da diocese)
03. Comunhão
Min. da Eucaristia: Felizes os
convidados para a ceia do Senhor! Eis
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo.
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que
entreis em minha casa, mas dizei uma
palavra e eu serei salvo!
Canto / procissão
04. Oração Final
Min. da Palavra: Senhor, nosso Deus,
nesta celebração experimentamos o
vosso amor e carinho por nós. Pela
força deste encontro, dai-nos a graça
de iniciar com empenho e prontidão os
caminhos que vós nos propondes nesta
quaresma, guiando-nos em vossos
ensinamentos. Por Cristo, Nosso Senhor.
Ass.: Amém!
1. Avisos / compromissos da
comunidade
2. Homenagens
3. Bênção Final
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Abençoe-vos o Deus
todo poderoso: Pai, Filho e Espírito
Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Ide em Paz. Que o
Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus!
Canto opcional
Ritos Iniciais
• Durante o tempo quaresmal,
o espaço celebrativo deve ser
simples e despojado, com poucos
instrumentos, poucas flores e
enfeites.
• Preparar um local de destaque
para o cartaz da Campanha
da Fraternidade, que não seja
no presbitério, e assim possa
15
permanecer durante todo o tempo
quaresmal.
• Rito penitencial é substituído pela
imposição das cinzas.
• Valorizar o canto da Campanha
nos ritos finais da celebração
e, principalmente, nos Círculos
Bíblicos.
• Uma pessoa entra com um
recipiente com as cinzas, sendo
colocada próximo à cruz.
• Tempo Quaresmal omite-se o
Glória e o aleluia.
Rito da Palavra
• Durante a homilia, o ministro pode
fazer uma breve explanação sobre
o tema e o lema da CF 2021.
Ritos Finais
• Convocar a comunidade a
rezar a Via sacra, pode seguir as
orientações do manual da CF 2021.
Introdução: O que é a Quaresma na
vida do cristão?
- É um tempo abençoado e privilegiado
na vida da Igreja;
- É tempo de conversão, purificação e
glorificação do Senhor;
- Tempo de abrir o coração para a
novidade do Evangelho, tendo como
centro a cruz de Cristo, sinal de salvação
e reconciliação da humanidade;
- Tempo de renovação da aliança, de
revitalização das promessas do Batismo
e inserção consciente na comunidade;
- Tempo de se envolver, de corpo
e alma, na libertação das pessoas
excluídas e oprimidas, vítimas de tanta
corrupção, violência e descasos com a
vida;
- Tempo de abandonar os ídolos e de
renovar, por meio da escuta da Palavra
e da oração, nossa fidelidade ao Deus
de Jesus Cristo;
- Tempo único e precioso de subir
com Jesus ao monte Tabor, de viver na
intimidade com ele, de conhecer seus
desígnios;
- Tempo de nos deixarmos acolher e
tocar pela misericórdia do Senhor;
- Tempo de ressuscitarmos com Cristo e
nos colocarmos a serviço de seu Reino.
Primeira Leitura
Rasgar o coração, e não as vestes. O apelo
de Jesus à conversão e à penitência
não visa em primeiro lugar as obras
exteriores, o saco e a cinza, os jejuns
e as mortificações, mas a conversão
do coração, a penitência interior. Sem
ela, as obras de penitência continuam
estéreis e enganadoras: a conversão
interior, ao contrário, impele a expressar
essa atitude por sinais visíveis, gestos
e obras de penitência. A penitência
interior do cristão pode ter expressões
bem variadas. A Igreja prega três formas
de penitência: o jejum, a oração e a
esmola, que exprimem a conversão com
relação a si mesmo, a Deus e aos outros.
A conversão se realiza na vida cotidiana
por meio de gestos de reconciliação,
do cuidado dos pobres, o exercício
e da defesa da justiça e do direito. O
16
dinamismo da conversão e da penitência
foi maravilhosamente descrito por Jesus
na parábola do filho pródigo, cujo centro
é o pai misericordioso.
Segunda Leitura
O apóstolo é enviado em nome de
Cristo, e é o próprio Deus que, por meio
dele, exorta e suplica: “Reconciliai-vos
com Deus”. A mensagem do juízo final é
apelo à conversão enquanto Deus ainda
dá aos homens “o tempo favorável, o
tempo da salvação”. A vontade de Cristo
é que toda a sua Igreja seja, na oração,
o sinal e instrumento do perdão e da
reconciliação que ele nos conquistou
ao preço de seu sangue. Busquemos
uma renovação interior que nasça das
profundezas do nosso ser. Importa
que o homem todo se volte para Deus.
Confiando na misericórdia de Deus, o
pecador pode estar certo do perdão.
Evangelho
O Evangelho de hoje nos ensina as três
práticas fundamentais da Quaresma: a
esmola, a oração e o jejum. Essas três
práticas são os três pilares da religião:
definem a nossa relação com os outros
(a esmola), com Deus (a oração) e com
as coisas (o jejum). A nossa existência
é estruturada por essas três relações
fundamentais. Nelas realizamos o
projeto de Deus para a nossa vida ou
desmoronamos como a casa construída
sobre a areia. As nossas ações, desde
as mais simples e rotineiras até as
mais complexas e extraordinárias,
podem ser feitas de duas maneiras
opostas: ou para nos gratificarmos a
nós mesmos ou para a glória daquele
que, desde sempre, nos louva e nos
reconhece como filhos e filhas. A
esmola é um gesto de partilha, e dever
ser o sinal da compaixão que busca
a justiça, relativizando o egoísmo da
posse. Dar esmola para ser elogiado é
servir a si mesmo e, portanto, falsificá-
la. Na oração, o homem se volta
para Deus, reconhecendo-o como
único absoluto, e reconhecendo a si
mesmo como criatura, relativizando
a autossuficiência. Por isso, rezar para
ser elogiado é colocar-se como centro,
falsificando a oração. Jejuar é privar-se
de algo imediato e necessário, a fim de
ver perspectivas novas e mais amplas
para a realização da vida. Trata-se de
deixar o egocentrismo, para crescer
e dispor-se a realizar novo projeto de
justiça. Jejuar para aparecer é perder
de uma vez o sentido do jejum. No
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contexto do Sermão da Montanha,
Jesus nos fala ao coração, lembrando a
transparência e a veracidade de nossos
atos, a sinceridade do coração e a
honestidade de nossas práticas. Jesus
nos dá um conselho: na medida do
possível, só o Pai veja e saiba o bem que
fazemos. Aí está o segredo do homem
justo e santo. As cinzas lembram o que
somos – pó e ao pó voltaremos – mas
a misericórdia do Senhor é imensa. A
Quaresma, na graça do Senhor, é um
grande retorno ao primeiro amor e uma
profunda purificação de nossas vidas
na concretização da solidariedade.
Equipe do Celebrando
1º DOMINGO DA QUARESMA
Refrão meditativo, para interiorização:
(CD Quaresma e CF’13)
Convertei-vos e crede no evangelho,
eis o tempo favorável.
-Tirarei de vós um coração de pedra, E
porei em vós um coração de carne!
01. Motivação
Animador: Estamos celebrando o
primeiro domingo da Quaresma.
Quaresma é o grande retiro espiritual
dos cristãos em preparação para a
festa da Páscoa. É tempo de cultivar a
fé na entrega de Cristo por nós. Hoje,
Jesus nos ensina a vencermos as
tentações através do jejum e da oração.
Abracemos as propostas da Campanha
da Fraternidade com o tema:
“Fraternidade e Diálogo: compromisso
de amor” Lema: “Cristo é a nossa paz:
do que era dividido, fez uma unidade”
(Ef 2, 14)
Canto / Procissão de entrada
02. Acolhida
Min. da Palavra: Em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: A graça de nosso
Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus,
nosso Pai e a comunhão do Espírito
Santo estejam convosco.  procede da boca de Deus: /A palavra
Ass.: Bendito seja Deus que reuniu no
amor de Cristo!
18
21 de fevereiro de 2021
Cor Litúrgica: Roxo - Nº 1447
“Jesus resiste à tentação”
03. Ato Penitencial
Min. da Palavra: Respondendo ao apelo
que nos é dirigido, manifestemos ao Senhor
o nosso desejo de nos convertermos,
reconhecendo humildemente os nossos
pecados e peçamos perdão.
Breve momento de silêncio
Canto Penitencial
Min. da Palavra: Deus todo-poderoso
tenha compaixão de nós, perdoe os
nossos pecados e nos conduza à vida
eterna.
Ass.: Amém!
04. Glória
(Omite-se)
05. Oração inicial
Min. da Palavra: (Oremos) Concedei-
nos ó Deus de misericórdia a graça de
progredir, ao longo desta quaresma,
no seguimento de Jesus Cristo e
corresponder ao vosso amor por uma
vida segundo vosso Evangelho. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
Refrão à Palavra:
Nós vivemos de toda palavra / que
de vida e verdade / que sacia a
humanidade.
01. Primeira Leitura
Gênesis 9,8-15
02. Salmo Responsorial: 24(25)
Resp.: “Verdade e amor são os
caminhos do Senhor. ”
03. Segunda Leitura
1Pedro 3,18-22
04. Canto de Aclamação
Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo,
palavra de Deus! Cristo, palavra de
Deus!
O homem não vive somente de pão,
mas de toda palavra da boca de Deus.
05. Evangelho
Marcos 1,12-15
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo, segundo
Marcos.
Ass.: Glória a vós, Senhor!
06. Homilia
O Min. da Palavra não se deve estender por
mais de dez minutos.
07. Profissão de Fé
Min. da Palavra: Renovemos a nossa
fé em Deus, rezando: Creio em Deus
Pai...
08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Ao Pai bondoso que
nos socorre em nossas necessidades,
apresentemos os nossos pedidos,
dizendo:
Ass.: Renovai, Senhor, o vosso povo.
19
(Sugestões – importantes que sejam
adaptadas à realidade da Igreja Local)
01. Cristo doador do Espírito, renovai
continuamente a fidelidade da Igreja
ao vosso projeto, vos pedimos.
02. Cristo portador do reino, ajudai-
nos a cumprir a vontade de Deus, vos
pedimos.
03. Cristo, renovador da aliança,
conduzi os ministros da Igreja no
caminho do vosso amor, vos pedimos.
04. Cristo vencedor das tentações,
tornai-nos fortes para vencer
as propostas e mentalidades
enganadoras, vos pedimos.
05. Oração da Campanha da
Fraternidade.
Min. da Palavra: Atendei, ó Pai, os
nossos pedidos, por Jesus Cristo vosso
Filho e nosso irmão na unidade do
Espírito santo.
Ass.: Amém!
01. Partilha: No Altar do Senhor,
apresentemos nossa vida e dons.
Canto / procissão
Min. da Palavra: Pai de misericórdia,
queremos participar da vitória do vosso
Filho sobre toda tentação. Com nossa
partilha, dizemos que não aceitamos
o mundo dos que só pensam em ter.
Dividindo fraternalmente o que somos
e o que temos, construiremos um
mundo de amor, sem violência. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
Momento em que o Ministro da Eucaristia
entra com a reserva eucarística, enquanto se
canta um refrão apropriado, ou se permanece
em silêncio.
02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção está
no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra!
Min. da Palavra: Ouvi, Senhor, a minha
oração.
Ass.: Que chegue até vós o meu clamor!
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Renovemos a nossa
aliança com Deus cantando esta
louvação:
Sugestão: Salmo 95(94) ODC página 121
Ah, se o povo de Deus no Senhor
cresse,
Ah, se hoje atendesse sua voz! (Bis)
1. Ah, se a gente atendesse sua voz!
Vamos juntos fazer louvação,
Neste templo, aclamar o Senhor,
O rochedo pra nós salvação,
Com alegria cantar seu louvor! (Bis)
2. Ah, se a gente atendesse sua voz!
Grande Deus, sobre todos é rei.
Fez a terra, as montanhas, o mar.
De alto a baixo, o que existe é seu.
Nosso Deus tem o mundo na mão! (Bis)
3. Ah, se a gente atendesse sua voz!
De joelhos, em adoração,
Na presença do Deus criador,
O rebanho do seu coração.
Ele é nosso Deus e Pastor! (Bis)
4. Ah, se a gente atendesse sua voz!
Sem a ele fechar o coração,
20
Como outrora fizeram os pais,
No deserto uma provocação,
Esquecidos do Deus Salvador. (Bis)
5. Ah, se a gente atendesse sua voz!
Desgostou-me tão má geração.
Por quarenta anos peregrinou,
De mim longe o seu coração.
O repouso, jurei não lhe dar. (Bis)
01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Nossos pecados são
frutos do consentimento na tentação.
Ao dizer “Não nos deixeis cair em
tentação”, pedimos a Deus que não nos
permita trilhar o caminho que conduz
ao pecado. Este pedido solicita a graça
da vigilância e a perseverança final.
Rezemos como Jesus nos ensinou: Pai
nosso...
02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo,
dissestes aos vossos apóstolos: “eu
vos deixo a paz, eu vos dou a minha
paz.” Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja; dai-
lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a
unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai
e o Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: A paz do Senhor
esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu!
Min. da Palavra: Como irmãos e
irmãs, saudai-vos com um gesto de
comunhão fraterna.
(Seguir orientações da diocese)
03. Comunhão
Min. da Eucaristia: Não só de pão vive
o homem, mas de toda palavra que
sai da boca de Deus. Eis o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo.
Ass.: Senhor eu não sou digno (a)...
Canto / procissão
04. Oração Final
Min. da Palavra: (Oremos) Ó Deus,
neste início de caminhada Quaresmal,
estamos reunidos em vosso nome
para fortalecer nossa fé. Vosso Filho
enfrentou e superou as tentações no
deserto. Ajudai-nos, fortalecidos pela
vossa palavra, a superar as tentações
que se apresentam a nós no dia a
dia. Convertidos ao seguimento de
vossa vontade e renovados na fé e
nos compromissos de nosso batismo,
cumpriremos os objetivos quaresmais.
Por Cristo, nosso Senhor.  quaresmal, assumindo os apelos
Ass.: Amém!
01. Avisos / compromissos da
comunidade.
02. Homenagens: aniversariantes /
visitantes.
03. Bênção Final
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: O Deus da vida,
vencedor de todos os males, vos
fortaleça no combate às tentações,
hoje e sempre.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Abençoe-vos Deus
todo poderoso, Pai e Filho e Espírito
Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Ide em paz, e o Senhor
21
vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus!
Canto final
• O espaço da celebração deverá
ser sóbrio e despojado, evitar
usar flores neste tempo. Valorizar
a entrada da cruz, coberta com
um pano roxo. Na procissão de
entrada pode-se trazer o Cartaz
da Campanha da Fraternidade e
colocar em local de destaque.
• Quem preside dá o sentido
da celebração, convidando a
comunidade a fazer a caminhada
de conversão em sua vida pessoal,
familiar, social e comunitária.
• Fazer com esmero a proclamação
da Palavra de Deus (leituras, canto
do salmo, evangelho).
• Dar uma pequena explicação
sobre a proposta da Campanha da
Fraternidade.
• Reforçar a participação da
comunidade na via-sacra.
• Motivar a comunidade a viver
intensamente o tempo da
quaresma, fazendo algum tipo de
penitência.
Primeiro Domingo da Quaresma - Ano B
Tempo de Conversão - A Celebração da
Aliança - Vencer as Tentações
O período da Quaresma é marcado
por um apelo à conversão que a Igreja
dirige aos seus filhos e filhas, marcando
esse tempo pela oração, pelo jejum e
pela caridade fraterna. A acolhida da
Palavra de Deus é o espaço onde nasce
a verdadeira conversão, uma etapa de
um percurso que leva o cristão a uma
vivência dos valores do Evangelho na
vida diária. Nesse espaço de conversão,
a acolhida do Reino faz com que o fiel
se torne discípulo de Cristo, seguindo
os seus passos e vencendo todas as
tentações do caminho do discipulado
missionário.
A Liturgia da Palavra desse Primeiro
Domingo da Quaresma é marcada por
um forte apelo à conversão, algo que
vem proposto, de forma enfática, pela
voz de João Batista, logo no final do
Evangelho proclamado. De fato, depois
de relatar o caminho vitorioso de Jesus
no deserto, em meio às tentações, o
texto do Evangelho é concluído com
o apelo do Batista, dirigido a todos. O
Reino está próximo e, por isso, acolher
o caminho de conversão é a proposta
para todos os que desejam vencer as
tentações do caminho do deserto da
vida. O apelo à conversão é mais do
que uma proposta para o período da
quaresma, vai além disso, ou seja, é um
apelo dirigido a todos, a fim de que se
coloquem no caminho do discipulado.
Nesse caminho proposto, aqueles que
seguem Cristo desejam abraçar a sua
proposta e seguirem os seus passos,
isto é, seguirem o seu caminho rumo
à vontade do Pai. A conversão é mais
do que uma mudança superficial da
vida, visto que a verdadeira mudança
deve tocar as bases da vida, onde as
decisões mais radicais são tomadas. Por
isso, o apelo de João Batista deve ecoar
no coração de todos, convidando-
os à uma revisão de vida, diante da
22
Aliança amorosa de Deus com os seus.
Acolher as opções de Cristo, fazer de
Sua Palavra e Missão seja a de cada um
é o sinal de uma verdadeira conversão.
Nesse caso, aderir à conversão não
é algo que se reduz a uma parte da
vida, mas deve perpassar a vida inteira,
um caminho iniciado que deve ser
percorrido até o seu fim. Um percurso
para a vida inteira, no qual os valores do
Evangelho são assimilados e as opções
de Cristo são vividas e promovidas.
Tudo isso se dá, pois Deus que ama os
seus filhos e filhas, propõe a renovação
de sua Aliança de amor, que é vivida no
processo de conversão.
A Primeira e a Segunda Leituras
apresentam a Aliança de Deus com os
seus como algo fundamental para a
compreensão de que tipo de relação
Deus convida o seu povo. Deus é aquele
que convida, celebra e se mantém fiel
à sua Aliança, sinal claro de seu amor
incondicional, revelado, de modo
claro, na pessoa e nas atitudes de Jesus
Cristo. Sendo assim, a Quaresma é um
tempo propício para a recordação da
Aliança de Deus com os seus filhos e
filhas, momento em que esse pacto de
Amor é renovado e reproposto. Desse
modo, os cristãos são convocados
a não somente celebrar o que é
proposto, mas, sobretudo, selar o
seu compromisso de Aliança com o
Deus da Vida. Selar a Aliança não se
reduz a um rito externo, mas, como
foi dito sobre a conversão, implica em
mudança radical de vida, isto é, aderir
aos apelos de Deus e sua proposta de
amor. Deus é fiel e a sua fidelidade se
manifesta em sua Aliança eterna de
amor, um compromisso gratuito e livre
realizado por amor. Por isso, ao acolher
a Aliança, os fiéis são introduzidos na
comunhão com o Senhor, levados a
experimentar a sua companhia nos
desertos da vida, capacitando-os a
vencer todas as tentações do mal.
Ainda na Liturgia da Palavra desse
Primeiro Domingo da Quaresma, o
Evangelho traz Jesus em seu percurso
no deserto, onde ele enfrenta
as tentações do mal. O texto do
Evangelho que traz as tentações de
Jesus no deserto é uma proposta que
vem apresentada ao homem a fim de
que seja capaz de fugir do pecado
que rompe a comunhão. No deserto,
Jesus coloca-se nas mãos amorosas
do Pai, sinal de sua total confiança e
esperança, o que fez com que ele tenha
sido superar todas as tentações desse
caminho árido e difícil. No texto, deserto
deve chamar a atenção, pois, esse lugar
árido e inóspito, na Sagrada Escritura,
é cheio de significados: um espaço
que evoca a prova e o castigo, até ser
proposto como espaço de intimidade
e comunhão do homem com o Senhor.
No caso, do Evangelho desse domingo,
o deserto é apresentado como o lugar
da prova, por isso, Jesus ao percorrer o
deserto faz a mesma estrada do povo
de Israel. O deserto é o lugar da solidão
e da prova, espaço onde a fragilidade
e precariedade da vida podem ser
sentidas fortemente, espaço no qual
o Senhor desejou saber o que Israel
tinha no coração (Dt 8,2). Nesse espaço
cheio de significado, Jesus é conduzido
a fim de que as razões mais profundas
de seu coração fossem colocadas
às claras, ali ele rasga o coração e se
apresenta profundamente confiante
nas mãos do Pai e resoluto em fazer a
sua vontade. obediente ao Pai aquele a guiar os
O Evangelho é sucinto ao apresentar
as tentações de Jesus, visto que o que
está em jogo é a sua relação com Deus,
da mesma forma como aconteceu com
povo de Israel em toda a sua história.
Jesus em seu caminho no deserto é
assistido pelos anjos, sinal da proteção e
23
da segurança que o Senhor garante aos
seus, mesmo em meio às dificuldades
e tentações. Jesus não se deixa levar
pelo mal e ao enfrentar as tentações
no deserto, onde a fragilidade e a
insegurança são profundamente
presentes, abraça o desejo de Deus
para si mesmo. Ao vencer as tentações,
Jesus indica um caminho possível para
os seus discípulos, no qual devem
trilhar para viverem, no deserto de
suas próprias vidas, em comunhão
com Deus. A obediência de Cristo ao
projeto de comunhão com Deus e a
sua confiança irrestrita no seu amor
de Pai foram as bases de sua vida. Ao
escolher ser fiel, mesmo diante das
tentações, Jesus indica um caminho
para os seus discípulos trilharem,
não uma estrada fácil e simples, mas,
necessária e possível. A obediência de
Cristo nasceu e foi nutrida na oração,
na busca constante da presença e na
profunda comunhão com o Pai. Jesus
sai vitorioso do deserto e continua o
seu caminho levando ao cumprimento
a Palavra de João Batista: O Reino de
Deus está próximo!
Que a Liturgia da Palavra desse
Primeiro Domingo da Quaresma,
tempo de grande graça e conversão
ilumine os corações de todos com o
amor de Deus Criador e o seu chamado
à renovação da Aliança e da comunhão
com Ele. De modo que no deserto do
dia a dia, todos, acompanhados por
Cristo, sejam fortalecidos em sua luta
contra as tentações, principalmente
aquela do abandono do caminho
do discipulado missionário. Cristo
passos de todos os seus discípulos
nesse caminho de conversão e busca
de vida nova.
Pe Andherson Franklin Lustoza de Souza
Equipe do Celebrando
2º DOMINGO DA QUARESMA
01. Motivação
Animador: Neste segundo domingo
da quaresma, a voz do Pai revela quem
é Jesus: o Filho de Deus, o Salvador
esperado. Ele é a revelação de todo o
seu bem querer pela humanidade. O
esplendor apresentado na montanha é
a certeza da vida que vence as trevas.
Canto/ Procissão de entrada
02. Acolhida
Min. da Palavra: Em nome do Pai. Do
Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: A graça e a paz
de Deus, nosso Pai, que nos dá esta
Santa quaresma, em comunhão com o
Espírito Santo, esteja convosco.
Ass.: Bendito seja Deus, que nos reuniu
no amor de Cristo!
03. Ato Penitencial
Min. da Palavra: Disponhamos
os nossos corações, através do
arrependimento dos nossos pecados,
para poder discernir a voz de Deus no
meio de tantas situações de injustiças.
(Pausa)
Canto Penitencial
Min. da Palavra: Ó Deus todo poderoso
tenha compaixão de nós, perdoe os
nossos pecados e nos conduza a vida
eterna.
Ass.: Amém!
24
28 de fevereiro de 2021 - Ano B
Cor Litúrgica: Roxo – Nº 1448
“Este é o meu filho amado.
Escutai o que ele diz! ”
04. Omite-se o Glória durante a
quaresma.
05. Oração Inicial
Min. da Palavra: (Oremos) Deus de
infinita bondade, que nos mandais
ouvir o vosso amado Filho, fortalecei-
nos com o alimento interior da vossa
palavra, de modo que, purificado
o nosso olhar espiritual, possamos
alegrar-nos um dia na visão da vossa
glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém!
01. Primeira Leitura
Gênesis 22,1-2.9a10-13.15-18
02. Salmo: 115 (116)
Refrão: Andarei na presença de Deus,
junto a ele na terra dos vivos.
03. Segunda Leitura
Romanos 8, 31b-34.
04. Aclamação ao Evangelho
Louvor e Glória a ti Senhor / Cristo,
palavra de Deus! / Cristo, palavra de
Deus!
“Numa nuvem resplendente, fez-se
ouvir a voz do Pai: / eis meu Filho muito
amado, escutai-o todos vós.
05. Evangelho
Marcos 9,2-10
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo, segundo
Marcos.
Ass.: Glória a vós, Senhor!
06. Homilia
O ministro não se deve estender por mais de
dez minutos
07. Profissão de fé
Min. da Palavra: No Deus da vida, fiel
às suas promessas, professemos nossa
fé rezando. Creio em Deus Pai...
08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Confiantes no Pai
que revela seu Filho amado, elevemos
os pedidos da comunidade rezando:
(sugestão)
Ass.: Escuta-nos, Senhor da Glória.
Segue as preces preparadas pela comunidade...
Encerrar as preces com a Oração da Campanha
da Fraternidade.
Min. da Palavra: Deus eterno, que
pedistes que escutássemos vosso Filho,
escutai, piedoso, nossos clamores. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
01. Partilha
No Altar do Senhor, ofertemos tudo
que temos e somos.
Canto/Procissão
25
Min. da Palavra: Olhai, Senhor, para
as nossas humildes ofertas e dai-nos
a graça de colher os frutos da vossa
fidelidade. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
Momento em que o Ministro da Eucaristia
entra com a reserva eucarística, enquanto se
canta um refrão apropriado, ou se permanece
em silêncio.
02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção está
no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra!
Min. da Palavra: Ouvi, Senhor, minha
oração.
Ass.: Que chegue até vós o meu clamor!
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Bendigamos ao
Senhor com nossos louvores:
É bom cantar um bendito! Um canto
novo, um louvor!
1. Ao Deus que em tempo propício, /
sua graça derramou!
2. Ao Deus que ao povo escolhido /
tantas vezes perdoou!
3. Ao Deus que aos ninivitas penitentes
perdoou!
4. Ao Deus que pelo deserto / o seu
Filho sustentou!
5. Ao Deus que mandou seu Filho /
feito irmão do pecador!
6. Jesus de tal pecadora a sentença
revogou!
7. Jesus na cruz o ladrão humilhado
consolou!
6. Jesus por nós deu a vida / e nos
reconciliou!
7. Um povo arrependido / louva e canta
ao seu Senhor!

01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Guiados pelo Espírito
de Jesus e iluminados pela sabedoria
do Evangelho, ousamos dizer:
Ass.: Pai nosso...
02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo,
dissestes aos vossos apóstolos: “eu
vos deixo a paz, eu vos dou a minha
paz.” Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja; dai-
lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a
unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai
e o Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: O grande sonho da
paz só será possível quando todos os
povos se deixarem guiar e iluminar
pela presença do Senhor. Que a paz do
Senhor esteja sempre convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu!
Min. da Palavra: Como filhos e filhas
do Deus da Paz, saudai-vos com um
gesto de comunhão fraterna.
(Seguir orientações da diocese)
03. Comunhão
Min. da Eucaristia: Eu sou a luz do
Mundo, quem me segue não andará
nas trevas, mas terá a luz da vida.
Felizes os convidados para a ceia do
Senhor. “Eis o cordeiro de Deus, aquele
que tira o pecado do mundo.
Ass.: “Senhor, eu não sou digno que
entreis em minha morada…”
Canto
04. Oração Final
Min. da Palavra: (Oremos) Nós
26
comungamos, Senhor Deus, no
mistério da vossa glória, e nos
empenhamos em render-vos graças,
porque nos concedeis, ainda na terra,
participar das coisas do céu. Por Cristo
nosso Senhor.
Ass.: Amém!
01. Compromissos.
02. Saudar os aniversariantes
03. Bênção Final
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: O Senhor Jesus Cristo,
modelo de oração e de vida, vos guie
nesta caminhada quaresmal a uma
verdadeira conversão.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: O Espírito de
sabedoria e fortaleza vos sustente na
luta contra o mal para poderem com
Cristo celebrar a vitória da Páscoa.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Abençoe-vos Deus
todo poderoso, Pai, Filho e Espírito
Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Ide em paz e o Senhor
vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus!
Ritos Iniciais
• Continuar valorizando a entrada
 da cruz, se possível com um pano
roxo, e lembrando Abraão e Sara,
nossos pais na fé, valorizar a
participação dos idosos presentes
na celebração.
• Após a saudação inicial, pode-
se fazer uma recordação da
vida, tornando presente as
realidades que hoje precisam
ser transfiguradas, trazendo
dados relacionados ao tema da
Campanha da Fraternidade.
Rito da Palavra
• Preparar e proclamar bem os
textos bíblicos.
• Na homilia, levar a assembleia a
refletir sobre os gestos concretos
que a Campanha da Fraternidade
exige de cada um.
• Durante a profissão de fé, convidar
a assembleia a estender as mãos
em direção da mesa do altar,
assumindo um compromisso à
prática da Palavra refletida.
• Rezar a Oração da CF/2021, após
as preces ou antes da Bênção final.
Segundo Domingo da Quaresma - Ano B
A Luz do Ressuscitado - A Confiança
no Amor de Deus - A Fidelidade na
Provação
A Liturgia da Palavra desse Segundo
Domingo da Quaresma segue o
caminho penitencial iniciado no
primeiro domingo, no qual todos são
convidados a seguir os passos dos
27
discípulos que são conduzidos pelo
Senhor à montanha na qual ele se
transfigura, iluminando-os com a sua
Luz. Na Segunda Leitura, o apóstolo
Paulo exorta aos irmãos a colocarem
a sua total confiança no Amor de
Deus, que entregou o Seu Filho para a
salvação de todos. Nessa experiência
da confiança total no Senhor e em
seu amor, a Primeira Leitura apresenta
a figura de Abraão e a sua maior
provação, na qual o Senhor pede o
sacrifício de seu filho Isaac. O Patriarca
deposita no Senhor a sua confiança e
não é decepcionado, de modo que a sua
fidelidade ao Senhor tenha sido causa
de grande bênção em toda a sua vida.
No relato do Evangelho de
Marcos, os discípulos são convidados
e conduzidos, pelo Senhor, a uma
alta montanha, local privilegiado na
Sagrada Escritura para a manifestação
divina. No texto anterior ao proclamado
na Liturgia desse Segundo Domingo
da Quaresma, Jesus convida os seus
discípulos a um caminho radical de
vida, isto é, doar a vida, perdê-la, ir
seguir até a cruz com Ele, sendo-lhe
fiel até às ultimas consequências.
Tal proposta não poderia ter sido
aceita pelos primeiros chamados sem
que eles tivessem sido iluminados
e confortados, pelo Senhor, ao
longo do caminho. Sendo assim, a
transfiguração do Senhor é o momento
de luz em meio a um caminho duro,
cheio de provas e nem sempre seguro,
proposto por Jesus para aqueles que
o seguiam. Desse modo, no momento
em que sobem ao Monte, contemplam
o Senhor e ouvem a voz do Pai, o
coração dos discípulos são iluminados,
o que lhes garantiu as forças para
continuarem a sua missão e o caminho
do discipulado. A experiência de terem
sido iluminados pela luz divina fez
com que os discípulos tivessem, em
seus corações, a confiança de que
não estariam sozinhos no tempo da
provação. O que lhe garantiu coragem
e disposição para que seguissem o
Senhor até a sua cruz, na esperança
de que o Ele sairia vitorioso no dia de
Páscoa.
O caminho do discipulado
missionário não é uma estrada simples e
nem mesmo fácil, mas, é a única possível
para aqueles que já experimentaram
o infinito amor de Deus, manifestado
em Jesus Cristo. Toda a Liturgia do
Segundo Domingo da Quaresma quer
ser uma indicação de como o discípulo
deve seguir o caminho da vida, em
meio aos desertos e provações que
encontra, lembrando do domingo
anterior. Pois, somente a confiança
no Amor de Deus que fará com que
o discípulo, em meio às provações e
as dificuldades do caminho e quando
tudo parece perdido, continue a sua a
estrada, na certeza de que nada nesta
terra poderá o separar do amor de
Deus, manifestado na entrega de Seu
Filho na cruz.
Ao se transfigurar, o Senhor se
apresenta, aos discípulos, vitorioso
sobre a morte e glorioso, mergulhado
na majestade divina. De fato, ao
manifestar-se desse modo, ao indicar
o caminho que o levaria à sua paixão,
morte e ressurreição, Ele revela o
sentido pleno de toda a sua vida,
iluminando os corações dos discípulos
para ajudá-los a entender o caminho
que teriam pela frente. Essa experiência
que os discípulos fizeram do cuidado e
amor divinos é indicação do caminho
que levaria o Senhor até à cruz, como
também revela o caminho de todo
aquele e aquela que deseja segui-
Lo como seu discípulo missionário.
28
Por isso, todos são chamados a se
colocarem no lugar de Pedro, Thiago
e João que foram convidados pelo
Senhor a contemplar a sua face
amorosa capaz de lhes dar forças e
segurança em meios às dificuldades
do caminho. O evangelista nesse caso,
insiste sobre a face de Jesus totalmente
transfigurada, que brilhava com o sol,
diante dos seus discípulos. Na Sagrada
Escritura, existe uma insistência sobre
buscar a face de Deus, uma busca de
proximidade e intimidade com aquele
que se manifesta ao seu povo. Na
transfiguração, Jesus revela a face de
Deus e a face do homem, um mistério
que se revela e conduz à vida, pois
se antes ninguém podia ver o rosto
de Deus e viver (Ex 33,20), agora com
a revelação do Filho amado todos
viverão para sempre. Na face amorosa
e misericordiosa de Cristo, solidário,
compassivo é revelada a plenitude da
salvação que abraça a todo homem,
conduz a vida e chama ao caminho do
discipulado missionário.
Nesse mistério de Deus que ilumina
o coração dos seus com a Luz de Cristo,
sinal de seu amor e presença, todos
são levados a refletir sobre a figura de
Abraão proposta na Primeira Leitura.
Ele é reconhecido como o pai da Fé,
aquele que por primeiro professou a
fé e foi, por Deus, justificado. O relato o
apresenta no momento mais delicado
e difícil de toda a sua vida, no qual o
Senhor pede o sacrifício de seu filho,
um momento de provação e grande
angústia. A figura de Abraão responde,
de modo claro, as muitas interrogações
que podem estar presentes nos
corações dos fiéis. Pois, por vezes, as
pessoas se perguntam como é possível
ser fiel a Deus diante das grandes
provações, ou até mesmo, como não
abandonar a Fé, quando tudo ao redor
parece desmoronar.
Na Sagrada Escritura, todos os que
foram chamados pelo Senhor para
um caminho diferenciado, ouviram e
acolheram o convite do seguimento e
do discipulado, enfrentaram situações
difíceis e grandes provações. Não por
que era necessário que sofressem ou
até fossem provadas, ao contrário, o
relato de suas provações e dificuldades
servem para demonstrar como
superaram cada momento difícil, por
meio da experiência e da confiança
depositada no amor divino. A provação
de Abraão é algo que poderia tê-lo
colocado numa profunda crise de fé,
e, ao mesmo tempo, num afastamento
total do Deus, visto que, o filho que o
Senhor pedia, tinha sido um dom divino
em sua velhice. Todavia, Abraão vence
a provação por meio da experiência
e confiança no infinito amor de Deus
que, segundo ele, deveria providenciar
todas as coisas. As provações, nesse
caso, não são para que Deus saiba
se os homens têm ou não fé, mas,
para que aprendam a confiar em Seu
29
Amor. Elas se tornam um caminho de
educação e formação para a verdadeira
experiência de Deus e para a confiança
em seu amor de Pai.
Que a Liturgia da Palavra desse
Segundo Domingo da Quaresma se
transforme num convite dirigido a
todos, a fim de que subam a montanha
sagrada ao encontro do Senhor. De
modo que a experiência que fizeram
Abraão e os discípulos de Cristo seja
feita por todos, isto é, a graça de serem
iluminados pela Luz do Amor de Deus. A
fim de que, todos cresçam na confiança
no Amor divino e se comprometam a
tornarem-se sinais visíveis da presença
do Senhor principalmente junto aos
que mais precisam. Que a experiência
da Transfiguração seja vivida em todas
as Comunidades Eclesiais de Base,
de modo que se tornem lugares de
formação de discípulos e discípulas
missionários cheios da confiança e
portadores do amor de Deus.
Pe Andherson Franklin Lustoza de Souza
Equipe do Celebrando
3º DOMINGO DA QUARESMA
07 de março de 2021 – Ano B
Cor Litúrgica: Roxo – Nº 1449
“Tempo de pedir perdão e recomeçar! ”
01. Motivação
Animador: Estamos no terceiro
Domingo da Quaresma, numa
caminhada de Fé, de conversão, e de
renovação.  Celebramos a Páscoa de
Jesus Cristo em todos aqueles que
ligam fé e vida, e lutam por um mundo
mais justo e solidário, sem violência.
Canto/ Procissão de entrada
02. Acolhida
Min. da Palavra: O Senhor que nos
chama à conversão e encaminha os
nossos corações para o amor de Deus,
esteja sempre convosco.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu
no amor de Cristo!
02. Ato Penitencial
Min. da Palavra: Reconhecendo a
misericórdia de Deus, peçamos perdão
pelas nossas falhas.
(Pausa)
Canto Penitencial
Min. da Palavra: Deus todo poderoso,
rico em misericórdia, tende compaixão
de nós, perdoai os nossos pecados e
nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém!
03. Oração Inicial
Min. da Palavra: (Oremos) Ó Deus
fonte de todo o bem, quisestes que
dedicássemos este tempo quaresmal
30
à fraternidade, à oração e à renúncia
de nós mesmos, olhai a nossa fraqueza
e fazei morrer o pecado em nós, para
que sejamos, por vossa misericórdia,
recriados para uma vida nova. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
01.Primeira Leitura
Êxodo: 20,1-17
02. Salmo: 18 (19).
Resp.: “Senhor, tens palavras de vida
eterna. ”
03.Segunda Leitura
1 Coríntios: 1, 22-25.
04.Canto de Aclamação
Honra, glória, poder e louvor, a Jesus
nosso Deus e Senhor.
-Tanto Deus amou o mundo, que lhe
deu seu Filho único, todo aquele que
crê nele há de ter a vida eterna.
05. Evangelho
João 2, 13-25.
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass.: Glória a vós, Senhor!
05. Homilia
Obs. O ministro não se deve estender por mais de
dez minutos
06. Profissão de fé
Min. da Palavra: Crer que
Jesus ressuscitou e que com Ele
ressuscitaremos, permite-nos professar
a nossa fé com segurança: Creio em
Deus Pai...
07. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Cristo é o novo templo
que nos permite a comunicação com
Deus. Na alegria de filhos e filhas,
elevemos a Ele nosso clamor.
Segue as preces preparadas pela comunidade... e
oração da CF.
Min. da Palavra: Ó Pai, bem sabeis das
nossas necessidades. Acolhei em seu
amor os pedidos que humildemente
vos apresentamos, por Jesus Cristo,
nosso Senhor.
Ass.: Amém!
01. Partilha
Canto/Procissão
Min. da Palavra: Pai de misericórdia,
vosso Filho nos da água viva. Por
isso, não basta ter nome de católico,
é preciso conversão diária vivendo
o nosso Batismo. Eis nossos dons,
símbolos de nossa conversão. Tocai e
transformai os nossos corações. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
31
Momento em que o Ministro da Eucaristia
busca as reservas eucarísticas enquanto todos
cantam um refrão próprio, para acompanhar
a entrada solene do Santíssimo.
02. Louvação
Min. Palavra: A nossa proteção está no
nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra!
Min. da Palavra: Ouvi, Senhor, a minha
Oração.
Ass.: Que chegue até vós o meu clamor!
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
É bom cantar um bendito, um canto
novo, um louvor (bis)
Ao Deus do povo oprimido que ouviu
do pobre o clamor (bis)
Ao Deus que manda o seu Filho dos
pobres o libertador (bis)
Um povo unido e forte em que se louva
o Senhor.
Ao Deus que em tempo propício sua
graça derramou (bis)
Ao Deus que ao povo escolhido tantas
vezes escutou (bis)
Um povo arrependido louva e bendiz
ao Senhor (bis)
01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Com amor e
confiança, rezemos a oração que Jesus
nos ensinou e que nos aproxima do Pai:
Ass.: Pai nosso...
02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo,
dissestes aos vossos apóstolos: “eu
vos deixo a paz, eu vos dou a minha
paz.” Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja; dai-
lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a
unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai
e o Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: A paz do Senhor
esteja sempre convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu!
Min. da Palavra: Saudai-vos com um
gesto de Paz.
(Seguir orientações da diocese)
03. Comunhão
Min. da Eucaristia: Felizes os
convidados e preparados para a ceia
do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo.
Ass.: Senhor, eu não sou digno que
entreis em minha morada...
Canto / Procissão
04. Oração Final
Min. da Palavra: (Oremos) Ó Deus de
toda paciência, alimentastes e saciastes
o vosso povo com esta celebração.
Refeitos e sustentados por vosso amor,
dai-nos a graça de praticar a palavra
que escutamos e viver profundamente
a Fé que celebramos, produzindo
frutos estáveis de justiça e paz. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
01 Avisos / Compromissos da
Comunidade.
02. Saudar os aniversariantes e
visitantes.
03. Bênção Final
Min. da Palavra: O Senhor esteja
32
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Deus Pai de
misericórdia, conceda a todos vós,
como concedeu ao filho pródigo, a
alegria do retorno à casa.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: O Senhor Jesus Cristo,
modelo de oração e de vida, guie-vos
nesta caminhada quaresmal a uma
verdadeira conversão.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Abençoe-vos Deus
todo poderoso, Pai, Filho e Espírito
Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Ide em paz e preparai-
vos para a festa da ressurreição.
Ass.: Graças a Deus!
Ritos Finais
• Acolhida fraterna e pessoal a quem
chega para a celebração.
• Nas comunidades que tem
preparação para os sacramentos
da iniciação cristã, o 3º Domingo é
dia especial para orar por aqueles
que vão receber sacramento na
vigília pascal.
• Entrada solene da Cruz com faixa
roxa, vela e cartaz da CF 2021.
Rito Penitencial
• Convidar a assembleia a se colocar
de joelhos pedindo a graça da
conversão.
Rito da Palavra
• Leituras bem proclamadas e o
Salmo Cantado.
• Concluir as preces dos fieis com a
oração da C.F.
Terceiro Domingo da Quaresma - Ano B
A Palavra da Vida - O Zelo Amoroso de
Deus - A Comunidade dos Discípulos
Missionários
A Liturgia da Palavra desse Terceiro
Domingo da Quaresma apresenta os
mandamentos da Lei de Deus como
uma Palavra de vida para Israel, um
dom de Deus para o seu povo liberto
da escravidão do Egito. A cena de Jesus
que expulsa os vendilhões do Tempo
pode, num primeiro momento, parecer
estranha e difícil de ser compreendida,
mas, revela o zelo amoroso de Deus com
os seus filhos e filhas. Algo manifesto
claramente na força da ação de Jesus
ao expulsar os que maculavam a casa
de Deus e, mais ainda, os corações dos
homens.
Os Mandamentos da Lei são sinais
claros do cuidado de Deus para com
o seu povo eleito, que de forma
cuidadosa oferece para fim de que os
mesmos fossem fiéis e não perdessem
o seu caminho. Podem parecer,
num primeiro momento, fardos e
imposições, mas, são, na verdade, um
caminho seguro para que, sendo fiéis a
essas Dez Palavras, o povo tivesse vida
abundante e plena. Formando assim,
um povo consagrado que caminha na
fidelidade a Deus e no compromisso
33
mútuo de solidariedade e comunhão
com os irmãos. A Primeira Leitura do
livro do Êxodo une-se à passagem
similar encontrada no livro do
Deuteronômio. Nelas são apresentadas
as duas formulações do Decálogo.
Em ambos os textos, a descrição das
Palavras da Lei é precedida do seguinte
texto: “Eu sou o Senhor teu Deus, aquele
que te fez sair da terra do Egito, da casa
da escravidão” (Ex 20,2 e Dt 5,6). Essa
possui elementos e características
próprios que auxiliam na compreensão
do significado mais profundo da Lei
para Israel. A Lei é, em primeiro lugar,
“Palavra do Senhor”, uma Palavra de
Vida que deve ser escutada e acolhida
no coração dos filhos de Israel. Ela
consiste em orientações básicas
e seguras que visam promover e
preservar a liberdade alcançada, pela
ação libertadora do Senhor. A Lei, que
é dom do amor libertador de Deus,
está diretamente relacionada com a
promoção da vida plena para todos e
a construção de uma sociedade justa e
fraterna, liberta e nova. Ela deve garantir
que Israel não se desvie do caminho
proposto na direção da construção de
uma terra sem males, onde todos tem
lugar, evitando assim que os filhos e
filhas de Deus retornem ao estado e
à situação de escravidão que viviam
no Egito. Separar assim, a Palavra da
Lei da experiência de libertação do
Egito é perder aquilo que é essencial
à mesma, isto é, garantir um tempo
novo para o povo de Deus. A Lei é sinal
claro do cuidado de Deus para com
o povo que libertou e conduziu pelo
deserto. Ela é fruto de todo o processo
de maturação religiosa e social e, por
isso, está colocada no final do percurso
de formação da consciência de Israel
enquanto povo liberto, escolhido
por Deus, consagrado como sinal
da bênção do Senhor para todas as
nações.
Desse modo, a Lei reconhecida
como a Palavra de Deus, uma Palavra
de Vida oferecida como dom a Israel,
ela deve ser escutada e acolhida, isto é,
precisa encontrar um lugar no coração
do homem, onde poderá lançar raízes
e crescer e produzir frutos. Sendo
assim, a Lei para Israel não é vista
somente com um conjunto de normas
provenientes das Dez Palavras, isto é,
do Decálogo, oferecido a Israel como
um dom divino. Ela é a garantia de
que o povo eleito viva de acordo com
a sua vocação fundamental que nasce
na libertação da escravidão do Egito.
Não somente como povo livre e fonte
de bênçãos para os outros povos, mas
também como um sinal da presença de
Deus no mundo e na história. Por isso, a
fim de que a Lei seja escutada, acolhida
e observada, Deus promete, por meio
do profeta Ezequiel no capítulo 36
que a escreverá no coração dos filhos
de Israel, a fim de que sejam capazes
de conhecê-la e observá-la em suas
posturas de vida.
Seguindo a reflexão sobre a
força da Lei, a imagem de Jesus que
expulsa os vendilhões do Tempo deve
ser compreendida na linha do Zelo
amoroso de Deus para com o seu povo
eleito. No texto do Quarto Evangelho,
a pessoa e a missão de Jesus estão
sempre intimamente unidas, visto
que o evangelista deseja apresentá-
lo e convidar a todos a entrarem em
comunhão plena com o Pai, por meio
do seu Filho. A cena retratada no
Evangelho é apresentada logo no início
da missão pública de Jesus, momento
no qual ele expulsa os vendilhões do
Templo, levando os seus discípulos a
entenderem o valor da casa de Deus. A
34
compreensão dos discípulos, segundo
o mesmo texto, se dá, de modo pleno,
quando eles mesmos vivenciam a
ressurreição do Senhor, momento que
lhes ilumina o coração totalmente. Tal
imagem foge dos padrões que todos
estão habituados a ver o Senhor,
visto que Ele é sempre apresentado
como sendo Manso e Humilde,
Bondoso e cheio da Compaixão.
Todavia, a cena do Evangelho não
deve mudar essa imagem, mas, deve
acrescentar algo mais àquilo que já se
sabe e se conhece do Senhor. Ele tem
zelo pela casa do Pai, pela casa de Deus,
isto é, o seu desejo é purificar o lugar
de encontro com Deus. De fato, a força
do gesto de Jesus está unida ao Zelo
amoroso de Deus para com os seus
filhos e filhas, manifestação clara do
seu desejo de se apresentar aos seus,
a fim de que o vejam, contemplem no
Templo lugar de oração. Todavia, tal
imagem deve ser alargada e o texto
do Capítulo 4 do mesmo Evangelho,
no diálogo de Jesus com a samaritana,
pode ajudar nesse sentido. Em seu
encontro com a mulher samaritana,
O Senhor afirma que os verdadeiros
adoradores adorarão a Deus em Espírito
e em Verdade, algo que deve acontecer
na casa do coração de cada homem e
mulher. Sendo assim, quando Jesus
expulsa do templo todos aqueles que,
de certo modo, impediam o templo de
ser o lugar do encontro com Deus, Ele
indica qual o culto que Deus espera e
como deve ser realizado. A morada de
Deus é o coração do homem, espaço
no qual cada um entra em diálogo
com o Senhor e oferece um culto
agradável a Ele. Desse modo, o gesto
de Jesus convida a todos a expulsarem
do templo de seus corações tudo o
que os impedem de reconhecerem
a presença de Deus e realizarem a
sua vontade. Nesse caso, a Primeira
Leitura se une ao Evangelho quando
propõe um caminho de compromisso,
consagração e Aliança com Deus, por
meio da adesão à sua Lei.
A reflexão encontrada no Evangelho
deve ser direcionada também às
Comunidades Eclesiais de Base, visto
que devem se tornar, cada vez mais,
espaços privilegiados da formação de
verdadeiros discípulos missionários.
Por isso, elas também são chamadas a
realizarem um culto agradável a Deus,
serem sinais da Sua presença e amor,
na acolhida dos irmãos e no serviço
da caridade. Quando não cumprem
essa missão se afastam de sua
vocação, deixam de viver como uma
comunidade de verdadeiros discípulos
do Senhor Jesus. Por isso, a celebração
realizada nas Comunidades Eclesiais
de Base deve refletir diretamente na
vida vivida, caso contrário, o templo
do coração e a comunidade da fé ainda
35
precisarão ser purificados pelo Senhor
Jesus.
Que a Liturgia da Palavra desse
Terceiro Domingo da Quaresma ilumine
os corações de todos e desperte neles
o sincero desejo de aderirem à Palavra
da Vida, isto é, a Lei de Deus que é sinal
de vida e liberdade para o seu povo.
De modo que tocados pela proposta
do Evangelho expulsem dos corações
e da vida tudo aquilo que lhes impede
de viverem com verdadeiros discípulos
missionários de Jesus. A fim de que
cada fiel cristão, marcado pelo zelo
amoroso de Deus, cresça também no
zelo para com a Igreja e com o mundo.
Fazendo das Comunidades Eclesiais de
Base espaços da celebração da Fé e da
Vida e do mundo um lugar mais justo,
fraterno e solidário.
Pe Andherson Franklin Lustoza de Souza
Equipe do Celebrando
4º. DOMINGO DA QUARESMA
01. Motivação
Animador: Irmãos e irmãs, celebramos
a alegria em meio à penitência. “Alegra-
te, Jerusalém!” Neste 4º domingo da
Quaresma, a Palavra de Deus nos faz
um apelo à conversão. Procuremos
corrigir o que ainda é sinal de desunião
e sigamos sempre o caminho que Ele
nos aponta.
Canto / Procissão de entrada
02. Acolhida
Min. da Palavra: Em nome do Pai...
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: O Senhor, que
encaminha nossos corações para o
amor de Deus e a constância de Cristo,
esteja convosco.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu
no amor de Cristo!
03. Ato Penitencial
Min. da Palavra: Na certeza de sermos
acolhidos na misericórdia de Deus Pai,
peçamos a Ele a remissão de nossas
falhas dizendo a uma só voz:
Ass.: Confesso a Deus Pai todo
Poderoso e, a vós irmãos e irmãs, que
pequei muitas vezes por pensamentos
e palavras, atos e omissões, por minha
culpa, minha tão grande culpa. E peço
à Virgem Maria, aos anjos e santos que
rogueis por mim a Deus nosso Senhor.
Ass.: Amém!
36
14 de março de 2021
Cor Litúrgica: Roxo - Nº. 1450
“Deus é misericordioso e
ama infinitamente seu povo! ”
Min. da Palavra: Deus todo-poderoso,
tenha compaixão de nós, perdoe os
nossos pecados e nos conduza à vida
eterna.
Ass.: Amém!
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
05. Glória
(Omite-se o Glória)
06. Oração Inicial
Min. da Palavra: (Oremos) Ó Pai, fonte
de luz e de vida por vosso Filho Jesus
Cristo, reconciliastes a humanidade
dividida. Arranca de nós toda sombra
da tristeza e libertai-nos totalmente,
para que caminhemos cheios de
alegria para as festas pascais que se
aproximam. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
01. Primeira Leitura
2Crônicas 36,14-16.19-23
02. Salmo Responsorial: Sl 136(137)
Resp.: “Que se prenda minha língua ao
céu da boca, se de ti, Jerusalém, eu me
esquecer! ”
03. Segunda Leitura
Efésios 2,4-10
04. Aclamação ao Evangelho
Louvor e Glória a ti, Senhor,
Cristo Palavra, Palavra de Deus.
Deus amou tanto o mundo que lhe deu
o seu Filho Unigénito:
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
05. Evangelho
João 3,14-21
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Proclamação do
Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo, segundo João.
Ass.: Glória a vós, Senhor!
06. Homilia
(O Ministro não se deve estender por mais de
10 minutos).
07. Profissão de Fé
Min. da Palavra: Professemos a nossa fé.
Ass.: Creio em Deus Pai...
08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Na certeza de que o
Pai sempre nos atende, elevemos a Ele
nossos pedidos.
Seguem as preces preparadas pela comunidade,
de acordo com sua realidade.
(Encerrar com a Oração da Cf. 20121)
Min. da Palavra: Pai de Bondade e
de Justiça atenda por vosso amor
e misericórdia o que vos pedimos
com fé. Por Jesus Cristo, vosso Filho e
Senhor nosso.
Ass.: Amém!
37
01. Partilha
Canto / procissão
Min. da Palavra: Concedei-nos,
ó Senhor, a graça de participar da
mesa da Eucaristia, pois sempre que
Dela participamos, reforçamos o
compromisso de trabalhar com amor,
na construção de um mundo mais justo
e fraterno. Por Cristo Nosso Senhor!
Ass.: Amém!
Momento em que o Ministro da Eucaristia
busca as reservas eucarísticas enquanto todos
permanecem em silêncio e olhares fixo na
entrada do Santíssimo.
02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção está
no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra!
Min. da Palavra: Ouvi, Senhor, a minha
oração.
Ass.: E chegue até vós o meu clamor!
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Em agradecimento,
cantemos bendizendo a Deus por
tanto amor por nós.
(Celebrando o Dia do Senhor 2)
1. Bendigamos ao Deus uno e trino, /
dando graças, cantando este hino:/
Com carinho, norteias a vida/ rumo à
terra pra nós prometida!
Bendito sejas tu, / Pai da
misericórdia! / Bendito sejas tu, / Pai
da misericórdia!
2. Enviaste a nós o teu Filho, / que se
fez doação em martírio. /Nos abriste
do êxodo a estrada, / conduzindo à
montanha sagrada.
3. Neste tempo à mudança propício, /
corrijamos o erro e o vício! / Penitência,
jejum e oração/ são caminhos para a
conversão!
4. Recordamos, Senhor, tua herança:/
somos povo da nova aliança! / Rumo
à Páscoa, seguindo seus passos, / nos
acolhe com festa e abraço!
5. Suba aos céus hoje, em prece, / o
louvor dos que plantam justiça e vigor.
/ Mãos se elevam já em oração, / em
sinal de fraterna união!
01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Rezemos juntos com
muito amor e confiança a oração que o
próprio Jesus nos ensinou: Pai nosso...
02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo,
que dissestes aos vossos apóstolos: “eu
vos deixo a paz, eu vos dou a minha
paz.” Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja; dai-
lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a
unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai
e o Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: A paz do Senhor
esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu!
Neste tempo quaresmal, pode-se omitir o
abraço da paz.
03. Comunhão
Min. da Eucaristia: Felizes os
convidados para a ceia do Senhor! Eis
38
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo.
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que
entreis em minha morada, mas dizei
uma só palavra e eu serei salvo!
Canto / procissão
04. Oração Final
Min. da Palavra: (Oremos) Ó Deus, que
nos destes nesta celebração, memória
da paixão e ressurreição do Senhor, um
sinal do vosso amor salvador, iluminai
a nossa caminhada quaresmal, para
que possamos agir segundo a verdade
do evangelho e caminhar sempre no
clarão da vossa luz. Por Cristo Nosso
Senhor!
Ass.: Amém!
01. Avisos / compromissos da
comunidade
02. Homenagens/ agradecimentos
03. Bênção Final
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Abençoe-vos o Deus
todo poderoso: Pai, Filho e Espírito
Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Ide em Paz. Coloquem
em prática a Palavra de Deus, sendo
alegres portadores da paz. Que o
Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus!
Canto envio

Ritos Iniciais
• O quarto domingo da quaresma
é conhecido na tradição de Igreja
como domingo da alegria, ou
“Laetare” (em latim, alegra-se). Os
paramentos podem ter o tom rosa
expressando uma alegria ainda
muito contida.
• O silêncio seguido de oração
pessoal nos prepara para bem
celebrarmos, enquanto as pessoas
vão chegando para a celebração,
a equipe de Música Litúrgica deve
e pode optar por um instrumental
que nos remete ao tempo litúrgico
ou cante o refrão orante com
vozes baixas dando suavidade a
este encontro de irmãos.
Rito da Palavra
• As leituras devem ser bem
proclamadas, “Deus Fala. ”
• Preservar silêncio entre as leituras
e após a homilia.
• O MEPPD bem preparado
conseguirá dinamizar a homilia
dentro de 10 minutos.
Quarto Domingo da Quaresma - Ano B
A Lógica do Amor - A Riqueza da
Misericórdia - O Convite à Vida Nova
O Quarto Domingo da Quaresma
39
é conhecido como o Domingo da
Alegria, de modo particular, inspirado
na antífona da Celebração Eucarística
que convida toda a assembleia a
alegrar-se no Senhor, fonte de toda a
misericórdia. A liturgia convida os fiéis
a refletirem sobre o valor da salvação
ofertada por Deus aos seus filhos e
filhas, expressa na lógica do Amor e na
riqueza de sua misericórdia. A resposta
que é esperada de todos os que ouvem
a Palavra da Misericórdia e do Amor
divino é o desejo de uma Vida Nova,
nascida do alto, marcada pelos valores
do Evangelho.
No percurso quaresmal, toda a Igreja
é colocada diante do infinito amor
divino, manifestado claramente em
Jesus Cristo, suas Palavras e ações e, de
modo especial, em sua entrega na cruz,
pela salvação de todos. O Evangelho e
a Segunda Leitura apresentam a lógica
nova do Amor de Deus, que não envia
o seu Filho Único para condenar o
mundo, mas, para salvá-lo. O Evangelho
é a parte final do discurso de Jesus
com Nicodemos, no qual o doutor da
Lei desaparece e somente Jesus fala
dessa nova lógica divina, na qual o que
conta é o amor e a misericórdia. Já na
Segunda Leitura, o texto da carta aos
Efésios fala da gratuidade da salvação,
isto é sinal visível do amor de Deus.
A imagem de Deus que
habitualmente todos estão
acostumados é retratada com traços
de exigência e sacrifícios, na qual o
Senhor é apresentado com alguém
distante, que espera um erro daqueles
que criou. A aceitação de um Deus
que se move pelo amor e é rico em
misericórdia é uma mudança radical,
seja na compreensão religiosa, bem
como, na vivência da própria fé. Todavia,
o Cristianismo nasce na experiência
do Amor do Pai, que envia o Seu Filho
para resgatar os seus filhos e filhas,
mostrando aos mesmos o caminho de
volta à casa paterna. Desse modo, uma
nova lógica é instaurada, um novo
modo de compreender a fé e de vivê-
la nasce, fazendo com que o amor e a
misericórdia sejam as principais luzes.
De fato, a lógica que preside essa nova
relação com Deus não é a do poder, da
dominação e da superioridade, mas a
do amor, da misericórdia sem limites.
Como diz o autor sagrado: “Deus não
enviou o seu Filho ao mundo para
condenar o mundo, mas para que o
mundo seja salvo por ele”. (Jo 3,17), ou
até mesmo: “Irmãos, Deus é rico em
misericórdia. Por causa do grande amor
com que nos amou, quando estávamos
mortos por causa das nossas faltas, ele
nos deu a vida com Cristo. É por graça
que vós sois salvos” (Ef 2,4).
Nesta nova lógica do Amor, o fiel
é convidado a depositar a sua vida,
na certeza de que será acolhido e
perdoado por Deus. De fato, na cruz de
Cristo se descortina não somente uma
nova lógica, mas, sobretudo a riqueza
da misericórdia divina, visto que o Filho
de Deus é entregue para a salvação da
humanidade. O amor e a misericórdia
são partes integrantes do discurso e
da prática de Jesus, durante toda a sua
vida Ele revelou o amor de Deus, por
meio de seus gestos de compaixão e
misericórdia. Algo que se torna claro,
quando ele se entrega totalmente na
cruz. Sendo assim, o caminho do fiel
na direção da Celebração da Páscoa
deve ser iluminado pela luz do amor
e misericórdia divinos. Essas luzes
brilhantes que convidam a todos a
se aproximarem com confiança de
Deus, na certeza de que encontrarão
acolhida e perdão. Como expressa a
40
Primeira Leitura, Deus teve compaixão
do seu povo e, por isso, veio em seu
auxílio e os conduziu para a sua terra.
No que diz respeito à entrega de Cristo
na cruz, Deus se desdobra e alarga o
seu amor, sem que se rompa, de modo
que todos pudessem ser incluídos no
número daqueles que são convidados
a retornarem à terra do seu coração.
Crer nesse Amor e misericórdia é ter a
vida iluminada por uma luz invencível,
que supera largamente toda a treva
do erro e do pecado, capaz de trazer
à luz todos os que se aproximam do
Senhor de coração sincero. Por esse
motivo é que a Quaresma deve ser
vivida na mais profunda confiança no
Amor e misericórdia divinos, a fim de
que todos se aproximem, sem medo
Daquele que pode perdoar e livrar de
todo o mal. A fim de que libertos do
pecado e iluminados pela luz de Cristo
caminhem como homens e mulheres
novos, marcados pela graça e pela
ação do Espírito Santo.
Mergulhado no amor divino, o fiel
é convidado a viver como uma nova
criatura, marcados pelos valores do
Evangelho. No discurso de Jesus com
Nicodemos, fica claro esse convite
feito, não somente ao Doutor da Lei
que procura o Mestre, mas a todos
os que ouvem o texto do Evangelho.
Depois da experiência de ser perdoado
e liberto do pecado, o fiel é inserido
num caminho de busca da vida nova,
algo que vem da graça de Deus e do
esforço comprometido e contínuo de
cada um. Acreditar no Filho de Deus
significa segui-Lo, isto é, colocar-
se diante da Sua proposta de vida e
abraçá-la como caminho para a os
seus passos. Tal experiência caracteriza
a vida do cristão, determina o modo
como faz as suas escolhas e como
dirige os seus passos. De modo que,
tudo seja colocado diante da Luz de
Cristo, a vida, os valores, as escolhas,
as posturas, a família, o trabalho, a
missão, enfim tudo o que diz respeito
a cada um. No Evangelho, Jesus faz
uma observação muito simples, mas
cheia de significado, isto é quem ama
a Luz de Base seja um momento propício
Que a Liturgia da Palavra desse
Quarto Domingo da Quaresma se
transforme num convite dirigido a
todos, a fim de que se deixem envolver
pela graça e misericórdia divinas,
manifestadas na cruz de Jesus Cristo.
A fim de que sejam iluminados e
transformados, pela Luz do Amor de
Deus, em homens e mulheres novas.
Capazes de se tornarem sinais visíveis
da presença do Senhor principalmente
junto aos que mais precisam,
revelando o amor incondicional do Pai.
Que a experiência da Quaresma vivida
em todas as Comunidades Eclesiais
para amadurecer a compaixão e a
solidariedade, principalmente com os
que mais precisam.
Pe Andherson Franklin Lustoza de Souza
Equipe do Celebrando

41
5º DOMINGO DA QUARESMA
01. Motivação
Animador:  Irmãos e irmãs, quaresma
é tempo de preparação para a
páscoa, tempo de nos encontrar
profundamente com o cristo sofredor,
mas que encontra em Deus força para
entregar sua vida pela nossa salvação.
Canto / Procissão de entrada
02. Acolhida
Min. da Palavra: Em nome do Pai...
Ass.: Amém!
Min. da Palavra:  A graça de nosso
Senhor Jesus Cristo Salvador, o amor
do Pai Criador e a comunhão do
Espírito Santo Santificador estejam
sempre convosco.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu
no amor de Cristo!
04. Ato Penitencial
Min. da  Palavra:  Que neste tempo
quaresmal, possamos refletir sobre
nossa vida em família, em comunidade
e profissional, e vejamos onde não
estamos levando o Cristo para o
próximo, e peçamos perdão.
Breve momento de silêncio
Canto penitencial
 
Min.  da  Palavra:  O Deus todo-
poderoso tenha compaixão de nós,
perdoe os nossos pecados e nos
conduza à vida eterna.
Ass.: Amém!
42
21 de março de 2021
Cor Litúrgica: Roxa – Nº 1451
A Missão do verdadeiro Messias
05. Glória
(Omite-se)
06. Oração Inicial
Breve momento de silêncio: Cada um coloque a
intenção de seu coração para este dia.
 
Min. da Palavra:  (Oremos) Senhor,
nosso Deus, dai-nos a graça de
caminhar com alegria no mesmo amor
que levou vosso Filho a entregar a sua
vida pela salvação da humanidade. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
01. Primeira Leitura
Jeremias 31, 31-34
02. Salmo Responsorial: 50 (51)
Resp.: “Criai em mim um coração que
seja puro! ”
 
03. Segunda Leitura
Hebreus 5,7-9
04. Aclamação ao Evangelho
Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna
glória! Louvor a vós, ó cristo, rei da
eterna glória!
Eu sou a ressurreição, eu sou a vida.
Quem crê em mim não morrerá
eternamente.
05. Evangelho
João 12-20-33
 
Min. da Palavra:  O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra:  Proclamação do
Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo, segundo João.
Ass.: Glória a vós, Senhor!
06. Homilia
O Ministro não se deve estender por mais de 10
minutos.
07. Profissão de Fé
Min. da Palavra: Professemos nossa fé:
Creio em Deus Pai...
08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra:  Apresentemos as
preces de nossa comunidade ao
Senhor de Misericórdia:
Seguem as preces preparadas pela comunidade,
de acordo com sua realidade.
Concluir com a Oração da CF/21
Min. da Palavra:  Pai de Bondade e
de Justiça atenda por vosso amor e
misericórdia o que vos pedimos com fé.
Por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor
nosso.
Ass.: Amém!
01. Partilha
Canto / procissão
 
Min. da Palavra:  Pai Santo, tantos
homens e mulheres, buscam a vossa
face, cruzam convosco todos os dias,
mas não vos reconhece no pobre, no
43
enfermo que busca ajuda. Abri, Senhor,
nossos olhos para que possamos vos
reconhecer e vos servir com nossos
dons, servindo aos desvalidos. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
Momento em que o Ministro da Eucaristia busca
as reservas eucarísticas enquanto todos cantam
um refrão próprio, para acompanhar a entrada
solene do Santíssimo.
 
02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção está
no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra!
Min. da Palavra: Ouvi, Senhor, a minha
oração.
Ass.: E chegue até vós o meu clamor!
Min. da Palavra:  O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Bendigamos o Senhor
da vida.
Canto de Louvação
01. Pai Nosso
Min. da Palavra:  De mãos dadas
unidos como irmãos, rezemos: Pai
nosso...
02. Oração da Paz
Min. da Palavra:  Senhor Jesus Cristo,
dissestes aos vossos apóstolos: “eu
vos deixo a paz, eu vos dou a minha
paz.” Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja; dai-
lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a
unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai
e o Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra:  A paz do Senhor
esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu!
Min. da Palavra: Saudai-vos em Cristo
Jesus.
(Seguir orientações da diocese)
03. Comunhão
Min. da Eucaristia:  Felizes os
convidados para a ceia do Senhor! Eis
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo!
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que
entreis em minha casa, mas dizei uma
só palavra e eu serei salvo!
Canto / procissão
04. Oração Final
Min. da Palavra:  (Oremos) Deus
da vida, nós fracos e pobres, fomos
acolhidos por vós nesta celebração e
alimentados com vosso amor. Fazei
com que, nesta última semana da
quaresma, andemos na vossa paz e
pratiquemos os vossos mandamentos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
1. Avisos / compromissos da
comunidade
2. Homenagens
 
3. Bênção Final
Min. da Palavra:  O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
44
Min. da Palavra:  Deus, Pai de
misericórdia, conceda a todos vós, como
concedeu ao filho pródigo, a alegria do
retorno a casa.
Ass.: Amém!
 
Min. da Palavra:  O Senhor Jesus
Cristo, modelo de oração e de vida,
vos guie nesta caminhada quaresmal a
verdadeira conversão.
Ass.: Amém!
 
Min. da Palavra:  O Espírito de
sabedoria e fortaleza vos sustente na
luta contra o mal, para poderdes com
Cristo celebrar a vitória da Páscoa.
Ass.: Amém!
 
Min. da Palavra: Abençoe-vos o Deus
todo poderoso: Pai, Filho e Espírito
Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra:  Que a saúde se
difunda sobre a terra. Ide em Paz. Que
o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus!
Canto opcional
Ritos Iniciais
• Procissão de entrada com a cruz,
vela e símbolos da CF 2021
Rito de Agradecimento
• Convidar a assembleia a
apresentar-se diante do altar,
como sinal de escuta da Palavra da
vida e disponibilidade ao serviço.
Rito Final
• Lembrar a assembleia o
 compromisso com a coleta no
próximo domingo.
Quinto Domingo da Quaresma - Ano B
Queremos ver Jesus - A Lei no Coração
- A Missão dos Discípulos Missionários
A Liturgia da Palavra do Quinto
Domingo da Quaresma é marcada pelo
apelo de um grupo de grego, isto é, os
pagãos, dirigido à Felipe: “Queremos
ver Jesus”. Tal pedido expressa o desejo
daqueles homens e mulheres de
conhecerem profundamente o Senhor,
serem tocados por sua Palavra e, como
afirma a Primeira Leitura, terem a sua
Lei gravada no coração. A figura de
Felipe representa a comunidade dos
discípulos missionários que tem a
Missão de revelar Jesus aos homens
que desejam conhecê-Lo.
No Evangelho proclamado, um
grupo de gregos é levado a Jesus,
depois de manifestarem seu desejo a
Felipe: “Queremos ver Jesus” (Jo 12,21).
Esses homens, segundo o Evangelho
de João, tinham ido a Jerusalém para
a Festa da Páscoa dos judeus, a fim de
adorarem a Deus. A quem procuravam?
O que desejavam encontrar? O que
buscavam? O pedido é simples e direto:
“Queremos ver Jesus”.
Os verbos gregos mais usados para
indicar o ato de “ver” são dois: um deles
diz respeito simplesmente ao gesto
de ver, o olhar comum, isto é, o modo
como vemos as coisas. O outro, por
sua vez, exprime um olhar profundo,
como o ato de contemplar, ou seja,
expressa uma ação que vai além das
aparências, como o ato de perscrutar
os corações das pessoas, um olhar em
45
profundidade. Esse segundo verbo
é o que encontramos no texto do
Evangelho e, mais precisamente no
pedido dos gregos. O evangelista deixa
claro que os gregos queriam ver e viram
o coração de Cristo, queriam vê-Lo em
profundidade. Ansiavam também fazer
a experiência de sua Ressurreição e
desejavam também serem vistos por
Ele da mesma forma.
No decorrer do encontro, ao
buscarem Jesus, os gregos encontram
o Senhor que lhes fala de sua morte,
por meio da imagem do grão de trigo
que se abandona e morre, a fim de
que outros grãos pudessem nascer e
crescer. Ele fala de sua entrega na cruz,
de seu serviço gratuito pela salvação
de todos e de como a sua morte faria
nascer, pela fé, novos filhos e filhas
de Deus. Jesus é o verdadeiro grão
de trigo que se entrega, para que os
novos homens e mulheres, marcados
pela força da ressurreição, os novos
grãos de trigo possam ter a vida nova
em comunhão com o Pai. Ao irem até
Jesus, os gregos encontraram alguém
capaz de uma entrega total e sem
limites e, por isso, foram levados a
contemplar o coração aberto de Cristo,
cheio da compaixão que o movia em
todos os seus gestos e sinais.
A experiência que os gregos e
tantos outros homens e mulheres
que se aproximaram de Jesus fizeram
é aquela descrita na Primeira Leitura
pelo profeta Jeremias. No encontro
com o Senhor, ter a sua Lei gravada no
coração, como um tesouro que é capaz
de iluminar a vida, dar novo sentido a
ela e comunicar uma missão. De fato,
a experiência do Estar com o Senhor
é condição necessária para que nasça
o verdadeiro discípulo missionário.
Aquele que descobre Cristo, encontra-o
no caminho da vida, tem o seu coração
atingido por sua Luz, é liberto do mal
e nasce para uma vida nova. Diante do
olhar de Deus, manifestado de forma
plena nos olhos atentos de Cristo,
cada ser se vê envolvido na graça
que liberta do mal e cura as feridas
do pecado. Uma graça que é capaz
de garantir a vida nova para todos os
que se abrem a ela, algo que foi real
para tantos homens e mulheres que
se aproximaram do Senhor, no desejo
de vê-Lo. Em seus corações os valores
do Evangelho se tornam a grande força
motriz, isto é, o impulso para viverem
segundo os desejos de Deus. Desse
modo, a experiência relatada pelo
profeta é real e acontece todas as vezes
em que alguém se coloca, à exemplo
dos gregos, diante do Senhor, a fim
de encontrá-Lo de modo profundo
e verdadeiro. Nesse encontro com
o Ressuscitado o fiel descobre a sua
verdadeira e mais profunda vocação,
ou seja, viver como um verdadeiro
discípulo missionário, impulsionado
pela Lei do Amor.
O próprio Jesus no Evangelho, fala
da Lei do Amor, quando faz o relato
de sua entrega, pois, é Ele o grão de
trigo que cai na terra a fim de que
outros grãos possam nascer. Em toda
a sua vida, seus gestos, palavras e
atitudes, principalmente juntos aos
que mais precisavam, aos doentes e
pobres manifestam a clareza da Lei
do Amor. Desse modo, aqueles que a
Ele se unem, todos os que o buscam
e desejam o seguir devem deixar-
se gravar nos corações a compaixão
e a misericórdia de Cristo. A fim de
que com os corações movidos pelos
mesmos sentimentos e impulsos que
movia o Senhor se tornem seus sinais
em todos os tempos e lugares.
Sendo assim, aos cristãos de hoje,
às Comunidades Eclesiais de Base é
oferecida uma grande e importante
Missão, um grande desafio: o de
indicar, mostrar Jesus, fazer com que
as pessoas sejam capazes de encontrar
Aquele que procuram, como aconteceu
com os gregos do Evangelho. Qual é a
46
resposta que se pode dar quando as
pessoas se apresentam procurando
Jesus? O que lhes é oferecido? Nesses
momentos, as palavras perdem o
seu sentido e seu valor. Somente o
amor gratuito e compassivo de Cristo,
gravado como uma nova Lei no
coração dos discípulos, pode mostrar
o próprio Senhor a todos aqueles que
o procuram. O que atrai os homens e
mulheres ainda hoje ao Cristianismo
é o amor total de Cristo e sua entrega
na cruz, principalmente quando esse
amor é vivido e praticado pelos cristãos.
Este é o espaço onde nascem os novos
grãos de trigo, os novos cristãos e os
novos discípulos amados. Quando as
pessoas pedirem “Queremos ver Jesus”,
que o Senhor nos ajude a ser sinais de
seu amor compassivo e infinito, um
amor que se doa e sabe servir, a fim
de que, ao contemplarem tal gesto de
acolhida e doação, sejam conduzidos
a professarem a fé como discípulos
amados do Senhor.
Que a Liturgia da Palavra desse
Quinto Domingo da Quaresma
desperte em todos os corações o
desejo de seguirem os passos dos
gregos descritos no Evangelho e o seu
desejo de verem o Senhor. De modo
que nesse encontro real e fecundo, a
Lei do Amor seja gravada no íntimo
de cada coração, a fim de que surjam
verdadeiros discípulos missionários,
marcados pelo amor compassivo e
misericordioso de Cristo. Imbuídos e
enviados em Missão, aquela de levarem
a todos o amor fraterno, a compaixão,
a misericórdia, a solidariedade próprias
daqueles que se encontraram com o
Senhor e tiveram os corações tocados
por sua Palavra e a sua nova Lei do
Amor.
Pe Andherson Franklin Lustoza de Souza
Equipe do Celebrando
DOMINGO DE RAMOS E
DA PAIXÃO DO SENHOR
FORA DA IGREJA
01. Motivação
Animador: Celebramos hoje, em
comunhão com toda a Igreja, o
Domingo de Ramos, relembrando a
entrada triunfal de Jesus em Jerusalém,
conforme profetizou Zacarias: “Exulta
de alegria, filha de Sião, solta gritos de
júbilo, filha de Jerusalém: eis que vem
a ti o teu rei, justo e vitorioso; ele é
simples e vem montado num jumento,
no potro de uma jumenta.” Iniciemos a
nossa Semana Santa rezando pela paz
e a justiça em nossa sociedade.
02. Acolhida
Min. da Palavra: Em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Que o amor de Deus,
o exemplo da obediência do Filho,
e a graça do Espírito Santo estejam
convosco.
Ass.: Bendito seja Deus que reuniu no
amor de Cristo!
 
Min. da Palavra: Queridos irmãos e
irmãs, se o tempo quaresmal não foi
suficiente para prepararmos os nossos
corações, façamos agora, lembrando
com fé e piedade a entrada do Senhor
em Jerusalém.
03. Bênção da água e dos ramos
Min. da Palavra: Ó Deus, com
47
28 de março de 2021
Cor Litúrgica: vermelho - nº 1452
“Hosana! Bendito quem vem
em nome do Senhor! ”
ramos de oliveira, crianças e pobres
aclamaram Jesus ao entrar na cidade
santa. Abençoa nossa comunidade
aqui reunida, com ramos nas mãos
louvando o teu nome. Que no meio
deste mundo ameaçado pela violência
este sinal da vitória pascal do Cristo,
nos anime no trabalho pela paz. Por
Cristo, nosso Senhor. Amém.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Ó Deus, eterno e
todo poderoso, abençoai estes ramos
para seguindo com alegria o Cristo,
nosso Rei, cheguemos com Ele a eterna
Jerusalém, depois de frutificarmos em
obras de justiça e paz. Por Cristo, nosso
Senhor.
Ass.: Amém!
(O Min. da Palavra asperge os ramos. Um ramo é
colocado na cruz processional).
04. Evangelho
Marcos 11, 1-10
Min. da Palavra: Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo, segundo
Marcos.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
Após a leitura do Evangelho pode haver uma
breve reflexão.
05. Convite para procissão
Min. da Palavra: Irmãos e irmãs,
repetindo o gesto do povo que aclamou
Jesus, comecemos com alegria a nossa
procissão.
Canto / Procissão (Seguir as orientações da
diocese)
NA IGREJA
06. Oração inicial
Min. da Palavra: Deus eterno e todo–
poderoso, para dar aos homens um
exemplo de humildade, quisestes que
o nosso Salvador se fizesse homem
e morresse na cruz. Concedei-nos
aprender o ensinamento da sua Paixão
e ressuscitar com ele em sua glória. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém!
01. Primeira Leitura
Isaías 50, 4-7
02. Salmo Responsorial: 21/22
Resp.: Meu Deus, meu Deus, por que
me abandonastes?
03. Segunda Leitura
Filipenses 2, 6-11
04. Canto de Aclamação
Glória e louvor a vós, ó Cristo.
Jesus Cristo se tornou obediente,
obediente até a morte numa cruz; pelo
que o Senhor Deus o exaltou e deu-lhe
um nome muito acima de outro nome
(Fl 2,8s).
05. Evangelho
Mc 14, 1-15.47
Para a leitura da paixão, escolher vários
leitores, para os vários personagens, que
devem preparar muito bem a leitura: narrador,
leitor, presidente, grupo ou assembleia.
 
Min. da Palavra: Paixão de Nosso
Senhor Jesus Cristo, segundo São
Marcos.
06. Homilia
O Min. da Palavra não se deve estender por mais
de dez minutos.
48
07. Profissão de Fé
Min. da Palavra: Professemos a nossa
fé: Creio...
08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: O relato da paixão
de Jesus é a prova de um amor sem
medida. Agora podemos suplicar ao
Pai em nome de seu Filho.
Seguem as preces preparadas pela comunidade.
 
Min. da Palavra: Atendei, Senhor,
nossos pedidos, não pelo nosso
merecimento, mas pelo vosso amor
misericordioso que nos acolhe como
filhos e filhas. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
01. Partilha
Animador: Comungando o corpo
glorioso de Cristo, participamos da
vida nova que ultrapassa a morte. A
coleta deste domingo será destinada à
Campanha da Fraternidade em defesa
da vida e superação da violência,
porque em Cristo somos todos irmãos.
Canto / procissão
 
Min. da Palavra: Pai de amor, aclamar
hoje o vosso Filho é reconhecê-lo
em quem sofre perto de nós. Por isso
trazemos nossos ramos e nossos dons.
A Jesus a glória. A nós a salvação.
A todos os que sofrem o amor e a
solidariedade. Fazei-nos acompanhar
Jesus no caminho do amor. Por Cristo,
nosso Senhor.
Ass.: Amém!
Momento em que o Min. da Eucaristia deve
buscar a reserva eucarística e a assembleia se
colocar em silêncio.
02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção está
no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra!
Min. da Palavra: Ouvi, Senhor, a minha
oração.
Ass.: Que chegue até vós o meu clamor!
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Louvemos o nosso
Deus que é misericórdia e perdão.
1. Bendigamos ao Deus uno e trino, /
Dando graças, cantando este hino:/
Com carinho, norteias a vida/
Rumo à terra a nós prometida!
Bendito sejas tu, /Pai da misericórdia!
Bendito sejas tu, / Pai da misericórdia!
2. Enviaste a nós o teu Filho, /
Que se fez doação em martírio. /
Nos abriste do êxodo a estrada, /
Conduzindo à montanha sagrada.
3. Neste tempo à mudança propício, /
Corrijamos o erro e o vício! /
Penitência, Jejum e oração/
São caminhos para a conversão!
4. Recordamos, Senhor, tua herança:/
Somos povo da nova aliança! /
Rumo à Páscoa, seguindo seus passos, /
Nos acolhe com festa e abraço!
5. Suba aos céus hoje, em prece, /
O louvor dos que plantam justiça e vigor. /
Mãos se elevam já em oração, /
Em sinal de fraterna união!
49
01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Obedientes à Palavra
do Salvador, confiantes no amor do
Pai, rezemos: Pai nosso...
 
02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo,
dissestes aos vossos apóstolos: “eu
vos deixo a paz, eu vos dou a minha
paz.” Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja; dai-
lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a
unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai
e o Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: A paz do Senhor
esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu!
Min. da Palavra: Irmãos e irmãs,
saudai-vos com um abraço fraterno.
(Seguir orientações da diocese)
03. Comunhão
Min. Da Eucaristia: Felizes os
convidados para a ceia do Senhor. Eis
o Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo.
Ass.: Senhor, eu não sou digno (a)...
Canto / procissão
04. Oração Final
Min. da Palavra: Pai Santo, vós nos
fortalecestes com esta celebração,
guiai-nos durante esta Semana Santa
que se inicia, para que a celebração da
paixão, morte e ressurreição de Jesus,
vosso Filho e nosso Senhor, nos renove
na comunhão convosco e com todas as
criaturas. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!

01. Avisos / compromissos da
comunidade.
02. Homenagens: aniversariantes /
visitantes.
 
03. Bênção Final
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Abençoe-vos o Deus
todo-poderoso: Pai, Filho e Espírito
Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Ide em paz e que o
Senhor vos acompanhe.
Ass.: Amém!
Canto
Ritos Iniciais:
• Combinar o local do início e o
trajeto da procissão, prevendo
ramos para todos.
• Após a bênção dos ramos, colocar
um bonito ramo na cruz que
conduzirá a procissão.
• Providenciar uma jarra e colocá-
la à frente do altar para que os
Ministros coloquem seus ramos.
• Depois da procissão de entrada,
omite-se o sinal da cruz e o ato
penitencial, e diz-se logo a oração
coleta. Depois continua como de
costume.
50
Rito da Palavra
• Durante a narração da Paixão, não
se usa nem incenso e nem velas.
Omite-se a saudação ao povo.
Depois de anunciada a morte
do Senhor, todos se ajoelham, e
faz-se uma breve pausa. No final
da narração diz-se: Palavra da
salvação.
Rito de Agradecimento
• Na partilha além dos envelopes,
podem ser levados os materiais
e subsídios que serviram para a
reflexão sobre a Campanha da
Fraternidade.
Louvação
. Ver Celebrando o Dia do Senhor
- (Louvação - Quaresma) L.: Marco
Campos M.: Wallison Rodrigues
Introdução: Domingo de Ramos e
da Paixão, evocam-se dois mistérios:
a entrada de Jesus em Jerusalém e
sua paixão. Assim, abrimos a Semana
Santa esperando que o processo de
conversão não fique apenas nos belos
discursos, mas se torne uma prática
constante na vida de todos os cristãos
para que o mundo seja transformado
pelo testemunho de amor.
Primeira Leitura: Isaías descreve o
servo sofredor, na esperança da vitória
final. A proximidade aos sofrimentos
dos pobres abre-nos os ouvidos para
que escutemos as exigências do
Evangelho. Ser solidário com os pobres
hoje, pode ser motivo de insultos para
uma Igreja que quer ser fiel a Cristo.
 
Segunda Leitura: Na carta aos
filipenses, Paulo descreve
preexistência do Filho; o mistério da
encarnação, de sua paixão e morte e
ressurreição. É nesta perspectiva que
os cristãos são chamados a seguirem os
passos de Cristo como seus discípulos
na celebração do Tríduo Pascal.
 
Evangelho: Entregar-se pelo irmão, é
uma tarefa de amor. Jesus jamais iria
se render a fuga das consequências da
Encarnação. O que aconteceu na cruz foi
o maior milagre de amor, sem nenhuma
intervenção dos anjos do céu ou poder
a sobrenatural. Jesus fez exatamente
o que deveria ser feito: doou-se pela
justiça, compaixão e solidariedade
com os que são torturados na nossa
sociedade. Se foi para a liberdade que
Cristo nos libertou, busquemos ter os
mesmos sentimentos dele de forma
livre e consciente.
Equipe do Celebrando
51
TRÍDUO PASCAL – QUINTA-FEIRA
SANTA – CEIA DO SENHOR
01. Motivação
Animador: Hoje, ressoa na comunidade
o mandamento novo, mandamento
do amor. Quinta-feira santa, antes
da Páscoa. Jesus reúne-se com os
discípulos para a última Ceia e celebra
a “primeira Eucaristia”, e pediu aos Seus
discípulos: “Fazei isto em memória de
Mim”. Cumprindo o mandato de Cristo,
hoje celebramos de novo este mistério:
Jesus Cristo ficou conosco como nosso
alimento.
Canto / Procissão de entrada
02. Acolhida
Min. da Palavra: Em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: A graça e a paz de
Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso
Senhor, estejam convosco.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu
no amor de Cristo!
03. Ato Penitencial
Min. da Palavra: Reconheçamo-
nos pecadores e peçamos perdão a
Deus, nosso Pai, para celebrarmos
dignamente.
Breve momento de silêncio
Canto penitencial
Min. da Palavra: O Deus todo-
poderoso, tenha compaixão de nós,
perdoe os nossos pecados e nos
conduza à vida eterna.
Ass.: Amém!
52
01 de abril de 2021
Cor Litúrgica: branco - Nº. 1453
“Amar como Jesus para servir
a Igreja e o irmão. ”
04. Glória (rezado ou cantado)
Min. da Palavra: Enalteçamos o nosso
Deus, fazendo juntos a oração do
Glória:
Ass.: Glória a Deus nas alturas, e paz
na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai
todo-poderoso: nós vos louvamos, nós
vos bendizemos, nós vos adoramos,
nós vos glorificamos, nós vos damos
graças por vossa imensa glória. Senhor
Jesus Cristo, Filho unigênito, Senhor
Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus
Pai. Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós. Vós, que tirais
o pecado do mundo, acolhei a nossa
súplica. Vós que estais à direita do
Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois
o Santo, só Vós o Senhor, só Vós o
Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito
Santo, na glória de Deus Pai. Amém!
06. Oração Inicial
Breve momento de silêncio: Cada um coloque a
intenção de seu coração, para este dia.
Min. da Palavra: (Oremos) Ó Deus de
terna compaixão, estamos reunidos
para a santa ceia que Jesus nos deixou
como sinal do seu amor fiel. Dai-nos,
pelo mistério de sua entrega por nós,
chegarmos a uma atitude permanente
de solidariedade e doação no serviço
ao vosso Reino. Por Cristo, nosso
Senhor.
Ass.: Amém!

01. Primeira Leitura
Êxodo 12,1-8.11-14
02. Salmo Responsorial: 115 (116B)
Resp.: “O Cálice por nós abençoado é
a nossa comunhão com o sangue do
Senhor. ”
03. Segunda Leitura
1 Coríntios 11,23-26
04. Aclamação ao Evangelho
Eu vos dou este novo mandamento,
nova ordem, agora, vos dou, que,
também, vos ameis uns aos outros,
como eu vos amei, diz o Senhor!
05. Evangelho
João 13,1-15
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Proclamação do
Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo, segundo João.
Ass.: Glória a vós, Senhor!
06. Homilia
O Ministro não se deve estender por mais de
10 minutos.
07. Lava-Pés
Animador: Jesus, o Senhor, nos ensina
com sua vida o mandamento do amor
e com o gesto de lavar os pés dos
apóstolos nos mostra que devemos
nos colocar a serviço, ser solidários e ter
disponibilidade em doar a vida pelos
irmãos. A partir do exemplo de Jesus
aprendamos a viver a fraternidade e o
53
amor ao próximo.
Acompanhemos o lava-pés e
renovemos o nosso desejo de seguir o
mestre.
Canto apropriado
08. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Recebemos de
Jesus, um novo mandamento,
conhecendo nossa pequenez,
dirijamo-nos confiantes ao Pai Celeste.
Apresentando nossas preces.
Seguem as preces preparadas pela
comunidade, de acordo com sua realidade.
Min. da Palavra: Deus nosso Pai,
escutai as preces de vossos filhos e
filhas, nos ensinando a compreender e
a fazer uns para com os outros, aquilo
que fez por nós o Cristo, vosso Filho e
Senhor nosso.
Ass.: Amém!
01. Partilha.
Canto / procissão
Min. da Palavra: Aceitai, ó Pai, as
nossas ofertas e fazei que possamos
um dia vos servir eternamente. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
Momento em que o Ministro da Eucaristia
busca as reservas eucarísticas enquanto todos
cantam um refrão próprio, para acompanhar
a entrada solene do Santíssimo.
Sugestão de refrão eucarístico: O pão da vida,
a comunhão nos une a Cristo e aos irmãos,
e nos ensina a abrir as mãos, para partir e
repartir o pão. (2x)
02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção
está no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra!
Min. da Palavra: Ouvi, Senhor, a minha
oração.
Ass.: E chegue até vós o meu clamor!
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Em agradecimento,
louvemos aquele que está presente
entre nós e nos dá forças em nosso
agir, a cada dia de nossa vida.
Canto
Sugestão: Quão grande és Tu ou Salmo 67/66
– ODC pg 84/85, usando o refrão 2, próprio
para a quinta-feira santa.
01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Façamos juntos
a oração que o próprio Jesus nos
ensinou: Pai nosso...
02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo,
dissestes aos vossos apóstolos: “eu
vos deixo a paz, eu vos dou a minha
paz.” Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja; dai-
lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a
unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai
e o Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: A paz do Senhor
esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu!
Min. da Palavra: Irmãos, saudai-vos
54
com um gesto de comunhão fraterna.
(Seguir as orientações da diocese)
03. Comunhão
Min. da Eucaristia: Felizes os
convidados para a ceia do Senhor! Eis
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo.
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que
entreis em minha casa, mas dizei uma
palavra e eu serei salvo!
Canto / procissão
04. Oração Final
Min. da Palavra: (Oremos) Ó Deus, Pai,
promessa de paz, hoje nos renovastes
pela ceia do vosso filho Jesus; fazei que
a força deste alimento nos acompanhe
em toda nossa vida e dai-nos a graça
de participar da ceia do vosso Reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
1. Avisos / compromissos da
comunidade
2. A celebração termina sem bênção
final, sem o envio.
3. TRANSLADAÇÃO DO SANTÍSSIMO
Atenção!
Os MEDSEs, juntamente com a equipe da
celebração, transladam o Santíssimo para o local
previamente preparado para adoração pelos fiéis.
O Ministro da Palavra desnuda o altar e convida a
comunidade para a adoração.
Canto opcional
Ritos Iniciais
• Acolher a todos que estão chegando,
 para que se sintam membros da
grande família de Deus.
• A escolha da música deve estar em
sintonia com a celebração.
• Criar clima orante enquanto as
pessoas vão chegando, sugestão:
“Onde reina o amor, fraterno amor,
onde reina o amor, Deus aí está! ”
• Para a procissão de entrada
providenciar: bacia, jarra com água
e toalha para o lava-pés.
Rito da Palavra
• As leituras devem ser bem
proclamadas.
• O Evangelho pode ser dialogado,
tendo: Narrador, Jesus (quem
preside) e Pedro.
• Escolher doze pessoas para o lava-pés.
Ritos Finais
• Não há bênção final, pois esta
celebração só terminará no
Sábado Santo.
• Preparar o local para a transladação
do Santíssimo com antecedência.
• A comunidade se alterne para
a vigília em adoração até a
celebração da Paixão, no dia
seguinte, normalmente às 15h e
ou de acordo com o costume da
Paróquia.
Tríduo Pascal - Quinta feira Ano B
A Radicalidade do Amor
O tríduo pascal não se reduz a uma
55
celebração que antecede a Solenidade
pascal, mas, é a própria celebração
do Evento Pascoal no decorrer dos
três dias. Existe uma unidade nas
celebrações do Tríduo, que vai desde
os ritos que as compõem, como uma
única unidade celebrativa, o caminho
proposto nos dias e, até mesmo, na
própria liturgia de cada um deles.
A Celebração da Ceia do Senhor, na
qual se realiza o lava pés, na noite da
quinta-feira, é revestida de um caráter
e significado das primeiras vésperas
da adoração da Santa Cruz, tendo o
seu ápice na solene Vigília Pascal, que
se une à celebração do domingo de
Páscoa da Ressurreição.
A proposta desta reflexão é a de
unir a reflexão das três celebrações
litúrgicas: Ceia do Senhor, Adoração da
Santa Cruz e Vigília Pascal. No decorrer
do Tríduo Pascal todos são chamados
a contemplar a Radicalidade do Amor
expressa na liturgia da Quinta feira, na
celebração da Ceia do Senhor, na qual
se realiza o gesto do lava pés, sinal
claro do amor que se desdobra e chega
até à sua plenitude. Já na Sexta feira,
na liturgia da Adoração da Santa Cruz,
todos são convidados a se colocarem
diante do mistério da cruz de Cristo,
numa união íntima com o Senhor que
se entrega em favor da humanidade,
reconhecendo no sofrimento de Cristo
na Cruz a presença de Deus na história
humana. Por fim, no Sábado Santo,
com o acendimento do fogo novo e o
entoar da proclamação da Páscoa, toda
a assembleia litúrgica é convidada a
reascender a sua Esperança em Cristo
Crucificado Ressuscitado.
A Liturgia da quinta-feira Santa não
somente retrata o desejo de Jesus de
cear e celebrar a Páscoa com os seus,
antes do momento mais crucial de sua
vida. Tal evento coloca em relevo o
valor mais alto de sua missão junto aos
seus discípulos e de como Ele desejava
que os mesmos compreendessem,
até o último momento o que, de fato,
significava a radicalidade do amor que
se doa e se entrega. A Ceia do Senhor,
ou o Lava Pés, como é, comumente
conhecida a celebração, é a expressão
da Radicalidade do Amor de Cristo,
não somente pelo gesto de lavar os pés
dos seus discípulos, mas, sobretudo,
pela partilha do Pão e do Vinho, isto
é do Seu Corpo e Sangue. O texto
do Evangelho proclamado traz, logo
no seu início, a seguinte afirmação:
“tendo amado os seus que estavam no
mundo, amou-os até o fim”. Esse amar
até o fim, pode ser compreendido de
duas maneiras: o primeiro ressaltando
a entrega de Cristo na cruz, o segundo
indicando a Radicalidade do amor, isto
é, a realização plena do amor que se
doa e se entrega. Desse modo, quando
não se atenta à profundidade das
palavras, pode-se dirigir o olhar para
a morte de Cristo na cruz, algo que
nos próximos capítulos será relatado
no texto do Evangelho. Porém, para
a compreensão mais profunda da
expressão que o Evangelho traz, deve-
se dirigir o olhar para a toda a Missão
de Jesus junto aos seus. Isto é, para
56
os gestos de amor e compaixão, para
as diversas curas e milagres, para seu
compromisso com os mais pobres e
esquecidos, enfim, a sua presença junto
aos que mais precisavam. Desse modo,
tal expressão unida ao gesto da Ceia
do Senhor, o lava pés, e às palavras da
entrega do Seu Corpo e Sangue, ganha
um sentido mais profundo. Revela a
radicalidade do amor de Cristo que é
um sinal claro de sua escolha em fazer
a vontade do Pai. Por isso, é preferível
interpretá-la e compreendê-la como
expressão da radicalidade do amor de
Cristo, que não se cansa, mas deseja
chegar à plenitude do amor. Amar até
o fim significa: amar de forma plena,
amar de forma perfeita, infinita e total.
Desse modo, a celebração litúrgica da
ceia do Senhor antecipa a entrega de
Jesus na cruz, como a manifestação
suprema de seu amor, um sinal claro
de que toda a missão de Jesus se dirige
para essa hora, na qual ele se entrega
ao Pai por amor a toda a humanidade.
Nesse contexto do Lava pés, Jesus
realiza o gesto de partir e distribuir
o Pão e partilhar o Vinho entre os
seus discípulos, algo que é realizado
de forma completamente nova. No
Evangelho proclamado, o gesto central
é o do Lava pés, mas isso não significa
que não esteja clara a afirmação de
que o Pão partido era o Seu próprio
Corpo, e o Vinho distribuído era o
Seu próprio Sangue. Isso se dá, pois,
naquela última ceia, Jesus já sabia o
que o aguardava, e, ainda assim, foi
capaz de marcar aquela celebração
com a novidade da instituição da
Eucaristia. No Pão e Vinho, partilhados
entre os irmãos, Jesus doa o Seu
Corpo e Sangue, sinais claros da Nova
Aliança selada em sua entrega na cruz.
Aquele momento com os discípulos é
revestido da novidade da partilha do
Corpo e Sangue do Senhor, sinal visível
de seu compromisso até às últimas
consequências como o projeto do Pai e
com os seus que amava. Tal entrega se
dá no contexto do gesto significativo
do lava pés, o que faz pensar qual o
tipo de comunidade Jesus desejava
para seus discípulos. Uma comunidade
de discípulos missionários, capaz
de se colocar a serviço, por meio da
misericórdia e compaixão, expressões
da radicalidade do amor que se doa até
57
as últimas consequências. Assim sendo,
a descrição do lava pés, no momento
da última Ceia, nada mais é do que um
sinal visível desse amor que se coloca a
serviço, se abaixa e é capaz de gestos
de tamanha generosidade e entrega.
Amar até o fim, de forma radical,
seguindo os passos do Mestre é parte
integrante do chamado e da vocação
dos discípulos amados do Senhor.
Algo que deve estar vivo dentro de
cada um, no intuito de conduzir a vida
de todos na direção da radicalidade do
amor de Cristo.
Pe Andherson Franklin Lustoza de Souza
Equipe do Celebrando
TRÍDUO PASCAL – SEXTA-FEIRA
DA PAIXÃO
01. Motivação
Animador: Irmãos e irmãs, hoje somos
convidados a acompanhar Jesus Cristo
em sua paixão e caminhar até a cruz,
adorando e comungando do seu
corpo, percorrendo esse caminho com
Jesus, receberemos forças para viver a
esperança que nasce da cruz, cruz que
nos faz verdadeiros irmãos.
Com o altar desnudado, quem preside e demais
ministros o reverenciam, num momento de
silêncio profundo. Depois todos ficam de pé.
02. Oração Inicial
Min. da Palavra: Ó Deus, pela paixão de
nosso Senhor Jesus Cristo destruístes
a morte que o primeiro pecado
transmitiu a todos. Concedei que nos
tornemos semelhantes ao vosso Filho e,
assim como trouxemos pela natureza a
imagem do homem terreno, possamos
trazer pela graça a imagem do homem
novo. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
01. Primeira Leitura
Isaías 52, 13-53,12
02. Salmo Responsorial: 30(31)
Resp.: Ó Pai, em tuas mãos, eu entrego
o meu espírito.
58
02 de abril de 2021
Cor Litúrgica: vermelho - nº 1454
“A Cruz de Cristo nos fez irmãos.”
03. Segunda Leitura
Hebreus 4,14-16;5,7-9
04. Canto de aclamação
Louvor a Vós, ó Cristo rei, rei da eterna
glória.
Cristo obedeceu até à morte e morte
de cruz.
Por isso Deus O exaltou e Lhe deu
um nome que está acima de todos os
nomes.
05. Evangelho
João 18, 1-19,42
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: Segundo João,
anúncio da Paixão de Nosso Senhor
Jesus Cristo, que padeceu por nós
morreu por nosso amor.
Ass.: Que padeceu por nós morreu por
nosso amor!
06. Homilia
O min. Não de deve estender por mais de 10
minutos.
07. Preces da Comunidade
Min. da Palavra: Irmãos e irmãs,
Jesus, através da cruz, salvou o mundo
inteiro. Apresentemos então, ao Pai as
grandes necessidades da igreja e de
todo o povo pelo qual Jesus deu a vida.
Animador: Rezemos pela paz no
mundo inteiro:
- Para que cessem as guerras.
- Para que vença a justiça.
- Pelo fim de todo armamento.
- Pelo fim das discriminações raciais.
- Por melhores condições de vida em
nosso país e em todos os países do
terceiro Mundo.
(Todos se ajoelham e rezam em silêncio...)
Ass.: Deus Santo, Deus Santo e Forte,
Deus Santo e Imortal, piedade de nós.
Min. Palavra: Deus de terna compaixão,
pela cruz de Jesus Cristo derrubaste os
muros de separação entre os povos.
Dai a toda a humanidade a tua paz,
baseada na justiça e no direito. Por
Cristo, nosso Senhor.
Animador: Rezemos por todas as
Igrejas cristãs e pela unidade dos
cristãos:
- Pelas comunidades cristãs de nossa
cidade e de nosso bairro e seus
pastores.
- Pelos organismos que promovem a
unidade entre as Igrejas.
- Pelos que oram e trabalham pela
união das Igrejas.
(Todos se ajoelham e rezam em silêncio...)
Ass.: Deus Santo, Deus Santo e Forte,
Deus Santo e Imortal, piedade de nós.
Min. da Palavra: Ó Deus, promessa de
paz, Jesus morreu para reunir todos
os teus filhos e as tuas filhas em todo
mundo. Dai às Igrejas cristãs a unidade
visível e a alegria de cumprirem a
missão que lhes deste. Por Cristo,
nosso Senhor.
Animador: Rezemos pela nossa
Igreja aqui e no mundo inteiro:
- Por todos os ministros e ministras de
nossas comunidades.
59
- Pelo Papa (N) e por nosso Bispo (N)
que têm a missão de coordenar a
unidade da Igreja.
- Pelos que se preparam para ser
batizados nesta Páscoa e pelos que
trabalham na catequese...
(Todos se ajoelham e rezam em silêncio...)
Ass.: Deus Santo, Deus Santo e Forte,
Deus Santo e Imortal, piedade de nós.
Min. da Palavra: Ó Deus de bondade,
firma em teu amor esta tua família.
Fortalece na fé os animadores do vosso
povo e faze que nossas Igrejas sejam
cada vez mais pascais e testemunhas
do vosso amor para com toda a
humanidade. Por Cristo, nosso Senhor.
Animador: Rezemos pelas
comunidades e grupos de outras
religiões:
- Por todos os grupos religiosos.
- Para que se engajem firmemente pela paz.
- Para que acabem com as guerras
entre as religiões.
- Para que sejam testemunhas fiéis na
construção de uma cultura de paz.
- Para que peregrinem obedecendo
fielmente os preceitos do Deus da Paz.
(Todos se ajoelham e rezam em silêncio...)
Ass.: Deus Santo, Deus Santo e Forte,
Deus Santo e Imortal, piedade de nós.
Min. da Palavra: Ó Deus do universo,
acolhe as preces e invocações de
todos os que te invocam com nomes
diferentes e protege pessoas que se
consagram ao teu serviço. Firma o
diálogo inter-religioso e a colaboração
entre todos os que são teus. Por Cristo,
nosso Senhor.
Animador: Rezemos pelas
comunidades de Israel.
(Todos se ajoelham e rezam em silêncio...)
Ass.: Deus Santo, Deus Santo e Forte,
Deus Santo e Imortal, piedade de nós.
Min. da Palavra: Ó Deus, promessa de
paz, que fizeste aliança com Abraão e
seus descendentes, escuta a prece de
tua Igreja, reafirma a unidade das duas
alianças e multiplica as tuas bênçãos
sobre o povo judeu, conduzindo-o
pelo caminho da paz. Por Cristo, nosso
Senhor.
Animador: Rezemos pelos que não
creem em Deus e pelas pessoas que
estão em crise de fé.
(Todos se ajoelham e rezam em silêncio...)
Ass.: Deus Santo, Deus Santo e Forte,
Deus Santo e Imortal, piedade de nós.
Min. da Palavra: Ó Deus puseste
no coração de toda pessoa o desejo
de te procurar. Dai a todos os que te
procuram a verdade, a graça de te
descobrir como Deus vivo e amigo da
humanidade. Faze de nós, que cremos,
testemunhas de tua bondade. Por
Cristo, nosso Senhor.
Animador: Rezemos pelos que
dirigem os destinos das nações:
- Pela organização das Nações Unidas
e por todos os organismos que
congregam as nações.
- Pelos chefes de Estado.
- Por todos que exercem o poder
executivo.
- Por todos os que trabalham na justiça.
- Por todos os que atuam no legislativo:
vereadores, deputados e senadores.
(Todos se ajoelham e rezam em silêncio...)
Ass.: Deus Santo, Deus Santo e Forte,
Deus Santo e Imortal, piedade de nós.
Min. da Palavra: Ó Deus, tu revelas
tua salvação a todos os povos, faze que
os dirigentes das nações as governem
com justiça. Que todos os habitantes
60
da terra vivam em liberdade e sejam
respeitados como teus filhos e tuas
filhas. Por Cristo nosso Senhor.
Animador: Rezemos por todas as
pessoas que sofrem:
- Pelos povos indígenas ameaçados de
morte.
- Pelos sofredores das ruas de nossas
cidades.
- Pelas pessoas que estão nas prisões.
- Pelos doentes de nossas comunidades.
- Pelas vítimas da fome e da violência.
- Pelos refugiados.
- Pelos que são discriminados.
(Todos se ajoelham e rezam em silêncio...)
Ass.: Deus Santo, Deus Santo e Forte,
Deus Santo e Imortal, piedade de nós.
Min. da Palavra: Ó Deus defensor
da vida e consolação dos aflitos, tem
piedade de teu povo. Mostra a tua força
em todos os que sofrem tribulações e
ilumina as comunidades cristãs para
que encontrem meios eficientes de
solidariedade. Por Cristo, nosso Senhor.
Adoração da Santa Cruz
Animador: Hoje a liturgia está centrada
na morte de Jesus. Por isso, recebemos
a Cruz para adoração. Não adoramos
a madeira da Cruz, mas a Pessoa do
Cristo que nela morreu por nós. Mesmo
sendo um momento de morte, a liturgia
nos lembra que Cristo está vivo e
ressuscitado. A Cruz é sinal da vitória de
Cristo, que arrebenta as portas do mal.
É a expressão máxima do amor de Deus
por nós.
EXORTAÇÃO AO ERGUER A CRUZ
O Min. Palavra toma a cruz na mão. Acompanhado
(a) por outras pessoas, com velas acesas, vai até a
porta principal. De lá, até o meio da Igreja, ergue
por três vezes a cruz, cantando:
__ Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a
salvação do mundo.
__ Vinde, adoremos! (3x)
ADORAÇÃO DA CRUZ
Canto
Estende-se uma toalha sobre o altar, onde é
colocado o pão eucarístico.
01. Pai Nosso
Min. da Palavra: Confiantes no
amor do Pai, vamos rezar a oração da
unidade:
Ass.: Pai nosso ...
02. Comunhão
Min. da Eucaristia: Assim disse Jesus:
“Prova de amor maior não há que doar
a vida pelo irmão.”
Min. da Eucaristia: Provai e vede
como o Senhor é bom. Feliz quem
encontra nele seu refúgio e segurança.
Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira
o pecado do mundo.
Ass.: Senhor, eu não sou digno ...
Canto/ procissão
03. Oração Final
Min. da Palavra: Ó Deus, que
nos renovastes pela santa morte e
ressurreição do vosso Cristo, conservai
em nós a obra de vossa misericórdia,
para que, pela participação deste
mistério, vos consagremos sempre a
nossa vida. Por Cristo, nosso Se­nhor.
Ass.: Amém!
01. Avisos/ compromissos
comunidade
Nesta celebração não há a bênção final, todos
são convidados a sair em silêncio refletindo
sobre o amor de Deus pela humanidade.
Min. Palavra: A nossa partida silenciosa
sirva para pensar no Amor de Deus e
testemunharmos o autêntico amor
fraterno.
• O clima de silêncio e o ambiente
despojado expressam dor e luto
da comunidade: o altar fica sem
toalhas, sem flores e sem velas; a
cor litúrgica é vermelha, sinal do
sangue do Senhor derramado na
cruz. Onde for possível colocar fotos
e cartazes relacionados ao tema
da Campanha da Fraternidade,
lembrando as dificuldades a serem
superadas.
• Hoje e amanhã, segundo uma
tradição antiquíssima, a Igreja não
celebra a Eucaristia.
• Na tarde deste dia, por volta das
três horas (a não ser que razões
de ordem pastoral aconselhem
outra hora mais tardia), faz-se a
celebração da Paixão do Senhor,
que consta de três partes: liturgia
da palavra, adoração da cruz e
sagrada comunhão.
• Neste dia, a sagrada comunhão
só pode ser distribuída aos fiéis
dentro da celebração da Paixão
do Senhor. Aos doentes que
não podem tomar parte nesta
da celebração pode levar-se a
comunhão a qualquer hora.
61

Tríduo Pascal - Sexta feira - Ano B
O Mistério da Cruz
A liturgia da Sexta feira da Paixão
traz a Cruz de Cristo na qual todos
são chamados a contemplar o
mistério infinito do Amor do Pai pela
humanidade. A cruz era reconhecida
como símbolo de dor e sofrimento,
de agonia e condenação, de maldição
e punição, seja pelo Império
Romano, quanto para o Judaísmo (Dt
21,23). Todavia, aquela que era um
instrumento de punição, se torna, por
meio da entrega de Cristo, sinal de
um amor sem limites, da redenção e
salvação da humanidade. Na cruz de
Cristo está expresso o misterioso amor
de Deus pelos seus filhos e filhas, sinal
concreto da plenitude de seu amor,
de sua proximidade junto a todos os
homens sofredores e marginalizados,
esquecidos e abandonados.
No relato proclamado da Paixão,
encontra-se o Senhor que de réu se
torna juiz, pois é Ele aquele que se
assenta no lugar de Pilatos, em sua
apresentação, de onde passa a julgar
a todos pelo amor que se entrega (Jo
18,13). Desse modo, a Cruz de Cristo
é o mistério do amor que se afirma,
mesmo diante do sofrimento expresso
na morte de Jesus na cruz, visto que,
segundo o texto do Evangelho, a cruz
não é sinal do abandono e abominação,
62
mas da exaltação e da glorificação do
Filho de Deus. Por isso, a Cruz de Cristo
não é simplesmente o patíbulo, no
qual o Senhor entrega a sua vida, mas
o trono real, no qual ele reina vitorioso
sobre a morte, indicando assim a vitória
da cruz.
A Cruz de Cristo é transformada de
sinal de morte e dor em manifestação
do misterioso amor de Deus pelos
seus filhos e filhas. O corpo do Senhor
pregado na Cruz atrai todos os olhares
e corações, de modo que o seu peito
aberto se torna uma porta que conduz
a todos ao Pai. Desse modo, todos
são convidados a aproximarem-se
Dele, que se entrega na Cruz para
alcançarem a misericórdia e o auxílio
divino no tempo oportuno. Pois a sua
cruz coloca todos diante do mistério
do amor do Pai, que acolhe, no Seu
Filho nela entregue, os seus filhos e
filhas dispersos pelo pecado. Sendo
assim, os fiéis são convidados a
aproximarem-se com confiança da Cruz
de Cristo e nela serem tocados pelo
mistério do Amor do Pai, convidados
a fazerem a experiência da acolhida
e da misericórdia revelada no Senhor
morto.
Na Adoração da Santa Cruz, todos
adoram o mistério do amor divino,
manifestado no Senhor Crucificado. Ao
beijá-la aproximam-se com confiança
e fé do mistério da Salvação, realizada
pela entrega de Cristo na cruz,
resultado de um amor infinito que não
se rompe, apesar de ir até as últimas
consequências. Por isso, tal união
íntima ao Crucificado indica a estrada
da maturidade para os cristãos de hoje,
que são chamados ao discipulado
missionário. Na entrega do Senhor pela
humanidade, o caminho do serviço e
da doação de vida é aberto, indicação
para a maturidade da vivência da
fé, que parte para a doação e para o
compromisso com os outros. Sendo
assim, aqueles que beijam a Cruz de
Cristo são convidados a abraçarem
63
o seu modo de vida, suas opções e o
seu projeto de amor e solidariedade.
De modo que a compaixão mova os
corações dos discípulos e discípulas de
Cristo, levando-os a abraçarem a todos
e todas que ainda sofrem nessa terra,
reconhecendo neles, o próprio Cristo
que ainda hoje carrega a sua cruz.
Pe Andherson Franklin Lustoza de Souza
Equipe do Celebrando
VIGÍLIA PASCAL
Cor Litúrgica: Branco - Nº. 1455
“Cristo ressuscitou! Morrendo, destruiu a
morte e, ressurgindo, deu-nos a vida”.
(Todos se reúnem fora da Igreja em volta do
fogo aceso - ver orientações da diocese nesse
tempo de pandemia)
01. Motivação
Min. da Palavra: Meus irmãos e minhas
irmãs, nesta noite santa, em que nosso
Senhor Jesus Cristo passou da morte
à vida, a Igreja convida os seus filhos
dispersos por toda a terra a se reunir
em vigília e oração. Se comemorarmos
a Páscoa do Senhor ouvindo sua
palavra e celebrando seus mistérios,
poderemos ter a firme esperança de
participar do seu triunfo sobre a morte
e de sua vida em Deus.
02. Bênção do Fogo
Min. da Palavra: Ó Deus, que pelo
vosso Filho trouxestes àqueles que
creem o clarão da vossa luz, abençoai e
santificai este novo fogo. Concedei que
a festa da Páscoa acenda em nós tal
desejo do céu, que possamos chegar
purificados à festa da luz eterna. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
03. Preparação do Círio Pascal
Min. da Palavra: usando um estilete
prepara o círio pascal.
Cristo ontem e hoje (faz a incisão na
haste vertical)
Princípio e fim (faz a incisão na haste
horizontal)
64
03 de abril de 2021
Alfa (faz a incisão da letra alfa no alto
da haste vertical)
Ômega (faz a incisão da letra ômega
embaixo da haste vertical).
A ele o tempo (faz a incisão do nº 2
sobre o ângulo esquerdo superior da
cruz)
E a eternidade (faz a incisão nº 0 sobre
o ângulo direito superior)
A glória e o poder (faz a incisão do nº
2 no ângulo esquerdo inferior)
Pelos séculos sem fim, amém.  (Faz
a incisão do nº 1 no ângulo direito
inferior)
(Feitas as incisões, o Ministro beija os cinco
cravos e os aplica formando uma cruz dizendo:)
1-Por suas santas chagas
2-Suas chagas gloriosas
3-O Cristo Senhor
4-Nos proteja
5-E nos guarde. Amém!
(Os cravos sejam aplicados segundo a
ordem abaixo)
1
4 2 5
3
04. Acendimento do Círio
Acende-se uma vela na fogueira e
acende o Círio Pascal, dizendo:
Min. da Palavra: “A Luz do Cristo que
ressuscita resplandecente dissipe
as trevas do nosso coração e nossa cantar ao Pai de todo o coração
mente”. E celebrar seu Filho, Jesus Cristo,
tornado para nós um novo Adão.
(O Min. da Palavra Ergue o Círio Pascal e canta) 5 - Foi ele quem pagou do outro a culpa,
Min. da Palavra: Eis a Luz de Cristo. quando por nós à morte se entregou:
Ass.: Demos graças a Deus! Para apagar o antigo documento, na
cruz todo o seu sangue derramou.
Todos acendem suas velas e caminham para o
interior da Igreja. Na entrada da Igreja, o Min. da Ass.: Ó noite de alegria verdadeira,
Palavra ergue o Círio Pascal e canta novamente, que une de novo o céu e a terra
estando em frente ao altar, ergue o Círio Pascal inteira.
mais uma vez e canta novamente. 6 - Pois, eis agora a Páscoa, nossa festa,
                                                                                                                
em que o real Cordeiro se imolou:
05. Proclamação da Páscoa Marcando nossas portas, nossas almas,
Quando todos estiverem na Igreja, mantêm- com seu divino sangue nos salvou.
se as velas acesas e canta-se a Proclamação 7 - Esta é Senhor, a noite em que do
da Páscoa. Egito retirastes os filhos de Israel,
Transpondo o mar Vermelho a pé
1 - Exulte o céu e os Anjos triunfantes, enxuto, rumo à terra onde correm leite
mensageiros de Deus, desçam e mel.
cantando; façam soar trombetas Ass.: Ó noite de alegria verdadeira,
fulgurantes, a vitória de um Rei que une de novo o céu e a terra
anunciando. inteira.
2 - Alegre-se também a terra amiga, que 8 - Ó noite em que a coluna luminosa
em meio a tantas luzes resplandece; as trevas do pecado dissipou,
E vendo dissipar-se a treva antiga, ao E aos que creem no Cristo em toda a
sol do eterno Rei brilha e se aquece; terra, em novo povo eleito congregou!
9 - Ó noite em que Jesus rompeu
3 - Que a mãe Igreja alegre-se o inferno, ao ressurgir, da morte,
igualmente, erguendo as velas deste vencedor:
fogo novo, De que nos valeria ter nascido, se não
E escute, reboando de repente, o nos resgatasse em seu amor?
Aleluia cantado pelo povo. Ass.: Ó noite de alegria verdadeira,
que une de novo o céu e a terra
Min. da Palavra: O Senhor esteja inteira.
convosco. 10 - Ó Deus, quão estupenda caridade
Ass.: Ele está no meio de nós! vemos no vosso gesto fulgurar:
Não hesitais em dar o próprio Filho,
Min. da Palavra: Corações ao alto. para a culpa dos servos resgatar.
Ass.: O nosso coração está em Deus! 11 - Ó pecado de Adão indispensável,
pois o Cristo o dissolve em seu amor;
Min. da Palavra: Demos graças ao Ó culpa tão feliz que há merecido a
Senhor, nosso Deus. graça de um tão grande Redentor!
Ass.: É nosso dever e nossa salvação! Ass.: Ó noite de alegria verdadeira,
que une de novo o céu e a terra
4 - Sim, verdadeiramente é bom e justo inteira.
65
12 – Só tu, noite feliz, soubesse a hora
que o Cristo da morte ressurgia;
E é por isso que de ti foi escrito: A noite
será luz para o meu dia!
13 - Pois, esta noite lava todo crime,
liberta o pecador de seus grilhões,
Dissipa o ódio e dobra os poderosos,
enche de luz e paz os corações.
Ass.: Ó noite de alegria verdadeira,
que une de novo o céu e a terra
inteira.
14 - Ó noite de alegria verdadeira, que
prostra o Faraó e ergue os hebreus,
Que une de novo ao céu a terra inteira,
pondo na treva humana a luz de Deus.
15 - Na graça desta noite o vosso povo
acende um sacrifício de louvor;
Acolhei, ó Pai santo, o fogo novo: não
perde, ao dividir-se, o seu fulgor.
Ass.: Ó noite de alegria verdadeira,
que une de novo o céu e a terra
inteira.
16 - Cera virgem de abelha generosa ao
Cristo ressurgido trouxe a luz:
Eis de novo a coluna luminosa, que o
vosso povo para o céu conduz.
17 - O Círio que acendeu as nossas
velas possa esta noite toda fulgurar;
Misture sua luz à das estrelas, cintile
quando o dia despontar.
Ass.: Ó noite de alegria verdadeira,
que une de novo o céu e a terra
inteira.
18 - Que ele possa agradar-vos como o
Filho, que triunfou da morte e vence o
mal: Deus que a todos acende no seu
brilho, e um dia voltará, sol triunfal.
Ass.: Ó noite de alegria verdadeira,
que une de novo o céu e a terra
inteira.
(Neste momento, apagam-se as velas e
acendem-se as luzes da Igreja.)
Min. da Palavra: Tendo iniciado
solenemente esta vigília, ouçamos no
66
recolhimento desta noite, a Palavra de
Deus.
01. Primeira Leitura
Gênesis1, 1.26-31-breve
Salmo Responsorial: 103(104)
Resp.: “Enviai o vosso Espírito, Senhor, /
e da terra toda a face renovai”.
Oração
Min. da Palavra: Ó Deus, admirável na
criação do ser humano, e mais ainda
na sua redenção, dai-nos a sabedoria
de resistir ao pecado e chegar à eterna
alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
02. Segunda Leitura
Gênesis 22,1- 2.9-13.15-18 - breve
Salmo Responsorial: 15(16)
Resp.: “Guardai-me, ó Deus, porque em
vós me refúgio!”
Oração
Min. da Palavra: Ó Deus, Pai de todos
os fiéis, vós multiplicais por toda a
terra os filhos da vossa promessa,
derramando sobre eles a graça da
filiação, e, pelo mistério pascal, tornais
vosso servo Abraão pai de todos os
povos, como lhes tínheis prometido.
Concedei, portanto, a todos os povos
a graça de corresponder ao vosso
chamado.  Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
03. Terceira Leitura
Êxodo14,15-15,1
Salmo Responsorial: Ex 15
Resp.: “Cantemos ao Senhor que fez
brilhar a sua glória!”
Oração anunciastes pela voz dos profetas
Min. da Palavra: Ó Deus, vemos brilhar os mistérios que hoje se realizam.
ainda em nossos dias as vossas antigas Aumentai o fervor do vosso povo, pois
maravilhas. Como manifestastes nenhum dos vossos filhos conseguirá
outrora o vosso poder, libertando progredir na virtude sem o auxílio da
um só povo da perseguição do faraó, vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.
realizais agora a salvação de todas as Ass.: Amém!
nações, fazendo-as renascer nas águas
do batismo. Concedei a todos os seres 06. Sexta Leitura
humanos tornarem-se filhos de Abraão Baruc 3,9-15.32-4,4
e membros do vosso povo eleito. Por
Cristo, nosso Senhor. Salmo Responsorial: 18(19)
Ass.: Amém! Resp.: “Senhor, tens palavras de vida
eterna.”
04. Quarta Leitura
Isaías 54,5-14 Oração
Min. da Palavra: Ó Deus, que
Salmo Responsorial: 29(30) fazeis vossa Igreja crescer sempre
Resp.: “Eu vos exalto, ó Senhor, porque mais, chamando todos os povos
me livrastes!” ao evangelho, guardai sob a vossa
contínua proteção os que purificais
Oração na água do batismo. Por Cristo, nosso
Min. da Palavra: Deus eterno e todo Senhor.
poderoso, para a glória do vosso Ass.: Amém!
nome, multiplicai a posteridade
que prometestes aos nossos pais, 07. Sétima Leitura
aumentando o número dos vossos Ezequiel 36,16-28
filhos adotivos. Possa a Igreja
reconhecer que já realizou em grande Salmo Responsorial: 41(42)               
parte a promessa feita a nossos pais, Resp.: “A minha alma tem sede de
da qual jamais duvidaram. Por Cristo, Deus.”
nosso Senhor.
Ass.: Amém! Oração
Min. da Palavra: Ó Deus, força imutável
05. Quinta Leitura e luz inextinguível, olhai com bondade
Isaías 55,1-11 o mistério de toda a vossa Igreja e
conduzi pelos caminhos da paz a obra
Salmo Responsorial: Isaías 12 da salvação que concebestes desde
Resp.: “Com alegria bebereis do toda a eternidade. Que o mundo todo
manancial da salvação!” veja e reconheça que se levanta o que
estava caído, que o velho se torna novo
                                                                                           
e tudo volta à integridade primitiva
Oração por aquele que é princípio de todas as
Min. da Palavra: Deus eterno e todo
coisas. Por Cristo, nosso Senhor.
poderoso, única esperança do mundo,
Ass.:  Amém!
67
08. Glória
Acendem-se as velas do altar e se tocam os sinos,
enquanto se canta o glória.
Min. da Palavra: Na alegria desta
vigília entoemos o hino de louvor.
Min. da Palavra: Ó Deus, que iluminais
esta noite santa com a glória da
ressurreição do Senhor, despertai na
vossa Igreja o espírito filial para que,
inteiramente renovados, vos sirvamos
de todo coração. Por Cristo, nosso
Senhor.
Ass.: Amém!
09. Oitava Leitura
Romanos 6,3-11
10. Salmo Responsorial: 117(118)
Aleluia, aleluia, aleluia.
1. Dai graças ao Senhor, porque ele é
bom! / Eterna é a sua misericórdia! /
A casa de Israel agora o diga: /
“Eterna é a sua misericórdia!” – R.
2. A mão direita do Senhor fez
maravilhas, † a mão direita do Senhor
me levantou, /
Não morrerei, mas, ao contrário,
viverei / para cantar as
grandes obras do Senhor! – R.
3. A pedra que os pedreiros rejeitaram /
tornou-se agora a pedra angular. /
Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: /
que maravilhas ele fez a nossos olhos!
– R.
11. Evangelho
Marcos 16,1-7
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
68
Min. da Palavra: Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo, segundo
Marcos.
Ass.: Glória a vós, Senhor!
12. Homilia
(O ministro não se deve estender por mais de
dez minutos.)
13. Bênção da Água
Min. da Palavra: Com alegria, pelo
Cristo ressuscitado, invoquemos a
bênção de Deus sobre esta água.
(Breve momento de silêncio)
Min. da Palavra: Bendito sejais, Deus
criador de todas as águas e mãe da
vida. Das águas primeiras firmastes o
universo habitável. Povoastes as águas
e a terra de vossas criaturas.
Ass.: Fontes de água viva, bendizei
ao Senhor!
Min. da Palavra: Nas águas do Mar
Vermelho, afogastes os opressores do
vosso povo e o passastes a pé enxuto
para a terra da liberdade, conforme
vossa promessa.
Ass.: Fontes de água viva, bendizei
ao Senhor!
Min. da Palavra: Nas águas do Jordão,
João Batista batizou Jesus, marcando
com este gesto o início de sua missão,
que culminou com o batismo da cruz.
Nas águas do seu amor, todos nós
somos mergulhados e passamos da
morte para a vida.
Ass.: Fontes de água viva, bendizei
ao Senhor!
(Colocando o Círio na água)
Min da Palavra: Abençoai agora esta
água com a força do vosso Espírito,
para que todas as pessoas que nela se
banharem participem profundamente
da páscoa do Cristo e recebam a graça
da imortalidade.
Ass.: Amém!
14. Renovação do Compromisso
Batismal    
Min. da Palavra: Irmãos e irmãs, esta
água nos lembra o nosso batismo.
Quem é batizado morre e ressuscita
com Cristo. Morre para o pecado e
vive para uma vida nova, seguindo
o evangelho de Jesus. Porém aquilo
que celebramos no batismo deve ser
conquistado por nós dia a dia. Por isso,
mais uma vez, renovemos nossa fé.
(Um momento de silêncio)
Min. da Palavra: Para viver na liberdade
de filhos e filhas de Deus, renunciais ao
pecado, fonte de injustiça e egoísmo?
Ass.: Renuncio.
Min. da Palavra: Para viver como
irmãos e irmãs, renunciais a tudo que
possa desunir, para que o pecado não
domine sobre vós?
Ass.: Renuncio.
Min. da Palavra: Para seguir a Jesus
Cristo, renunciais ao demônio, autor e
princípio do pecado?
Ass.: Renuncio.
Min. da Palavra: Credes em Deus Pai
todo-poderoso, criador do céu e da
terra?
Ass.: Creio.
Min. da Palavra: Credes em Jesus
Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
que nasceu da Virgem Maria, padeceu
e foi sepultado, ressuscitou dos mortos
e subiu ao céu?
Ass.: Creio.
69
Min da Palavra: Credes no Espírito
Santo, na Santa Igreja Católica, na
comunhão dos santos, na remissão dos
pecados, na ressurreição dos mortos e
na vida eterna?
Ass.: Creio.
Min. da Palavra: O Deus todo-
poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, que nos fez renascer pela água
e pelo Espírito Santo e nos concedeu
o perdão de todo pecado, guarde-nos
em sua graça para a vida eterna. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém!
(Segue-se a aspersão, acompanhada de um
canto apropriado: Banhados em Cristo ou Eu vi,
eu vi, vi foi água a manar...)
15. Preces
Min. da Palavra: Irmãos e irmãs, na luz
do Cristo ressuscitado e animados na
fé Batismal, elevemos ao Pai as nossas
preces, dizendo após cada invocação:
Senhor, nós vos bendizemos.
Seguem as preces preparadas pela comunidade,
de acordo com sua realidade.
Ou conforme sugestões:
01. Porque nos chamastes para fazer
parte do vosso povo escolhido...
02. Pelas famílias que levam seus filhos
à Pia Batismal e tornam o lar a primeira
escola da vida e da fé...
03. Pela solidariedade que cresce entre
as famílias de nossa comunidade, sinal
da fé em Cristo ressuscitado...
04. Pela graça do Batismo que nos
deu o dom e a alegria da fé para
participarmos dessa comunidade...
05. Pelo compromisso de sermos fiéis Min. da Palavra: O Senhor esteja
defensores da vida e testemunhas da convosco.
vossa ressurreição... Ass.: Ele está no meio de nós!

06. Pela vossa ressurreição que nos Min. da Palavra: Em agradecimento,

trouxe vida nova... louvemos aquele que está presente
entre nós, e nos dá forças em nosso
Min. da Palavra: Ó Pai, no dia da agir, a cada dia de nossa vida.
ressurreição do vosso Filho, confirmai Canto
a nossa fé e a nossa esperança na vida Sugestão:
mais forte que a morte; fazei com que (À festa do Cordeiro – ODC 171 página 338)
não nos deixemos vencer pela tristeza
e pelo medo, mas colaboremos para 01. À festa do Cordeiro
construir um mundo novo convosco Em brancas vestes vamos.
e com vosso filho Jesus Cristo, nosso Transpondo o mar Vermelho,
Senhor. Ao Cristo Rei cantamos.
Ass.: Amém!
02. O Cristo, nossa Páscoa,
Morreu como um cordeiro.
Seu corpo é nossa oferta,
Pão vivo e verdadeiro.
01. Partilha 03. Dos mortos ressuscita,
Canto / procissão A vida é seu troféu.
O inferno traz cativo
Min. da Palavra: Acolhei ó Deus, com E a todos abre o céu.
nossa partilha, as preces do vosso
povo, para que a nova vida, que brota
04. Jesus, pascal Cordeiro,
do mistério Pascal, seja por vossa graça
Por ti se alegra o povo,
penhor da eternidade. Por Cristo,
nosso Senhor. Liberto pela graça,
Ass.: Amém! Em ti nasceu de novo.

Momento em que o Min. da Eucaristia entra 05. A glória seja ao Cristo,

com a reserva eucarística, enquanto se canta Da morte, vencedor.
um refrão apropriado ou se permanece em Ao Pai e ao Espírito
silêncio. O nosso igual louvor.

02. Louvação
Min. da Palavra: A nossa proteção
está no nome do Senhor.
Ass.: Que fez o céu e a terra!

Min. da Palavra: Ouvi, Senhor, a minha 01. Pai Nosso

oração. Min. da Palavra: Antes de participar
Ass.: Que chegue até vós o meu do banquete da Eucaristia, sinal de
clamor! reconciliação e vínculo de união

70
fraterna rezemos como o próprio Cristo
nos ensinou: Pai nosso...
02. Oração da Paz
Min. da Palavra: Senhor Jesus Cristo,
dissestes aos vossos apóstolos: “eu
vos deixo a paz, eu vos dou a minha
paz.” Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja; dai-
lhe, segundo o vosso desejo, a paz e
a unidade. Vós, que sois Deus, com o
Pai e o Espírito Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: A paz do Senhor
esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu!
(O abraço da paz pode ficar para o final da
celebração. Todos se cumprimentam desejando
uma feliz Páscoa) – Ver as orientações da diocese
03. Comunhão
Min. da Eucaristia: Felizes os
convidados para a ceia do Senhor. Eis
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo.
Ass.: Senhor, eu não sou digno (a)...
Canto / procissão
04. Oração Final
Min. da Palavra: Ó Deus, alimentados
pela Páscoa do Senhor, voltamos com
o coração renovado de esperança. Dá-
nos a força do teu Espírito, para sermos
testemunhas da vida que vence o pranto
e a morte. Por Cristo, Senhor nosso.
Ass.: Amém!
01. Avisos / compromissos da
Comunidade.
02. Homenagens: aniversariantes e
visitantes.
71
3. Bênção Final
Min. da Palavra: O Senhor esteja
convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós!
Min. da Palavra: O Deus da vida que
ressuscitou Jesus dos mortos vos
ressuscite desde já para uma vida nova.
A ele a glória e o poder, agora e sempre.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Abençoe-vos Deus
todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito
Santo.
Ass.: Amém!
Min. da Palavra: Glorificai o Senhor
ressuscitado com a vossa vida. Ide em
paz, e o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus!
Canto opcional
• Preparar uma bonita fogueira,
começando a vigília fora do local
da celebração, ao ar livre.
• Enquanto as pessoas vão chegando,
a equipe de música entoa músicas
que levam o povo a integrar-se no
espírito da celebração.
• Com antecedência pedir que
o povo leve velas (porém a
comunidade deve providenciar
para distribuir aos que não
puderam ou esqueceram-se de
levar).
• É importante que as leituras
sejam bem proclamadas, sempre
que possível, sejam feitas todas
as leituras, pois há uma ligação
 entre as mesmas, que nos levam
a entender melhor a história da
salvação. Caso a comunidade opte
por reduzir as leituras do AT, por
razões que sejam convenientes,
deve-se manter três, sem omitir a
Leitura do Livro do Êxodo. Todas
seguidas pelo canto do salmo e
feitas a oração.
• Após a última leitura ao AT canta-se
solenemente o glória, e durante o
canto ornamenta-se o Presbitério, o
altar que estava desnudo é coberto
com a toalha branca e as velas do
altar são acesas, com toque de
sinos, sinetas e os instrumentos
musicais. (Para cobrir o altar sejam
preparadas as pessoas).
• Dar destaque especial à Ressurreição de Cristo, sinal da vitória
Proclamação do Evangelho, com
aclamação e proclamação vibrante,
• Que esteja preparada a mesa
auxiliar à frente do presbitério com
vasilha d’água que será abençoada
com o Círio Pascal e no momento
certo aspergida sobre a assembleia.
Tríduo Pascal - Sábado Santo - Ano B
A Esperança da Luz
A Vigília Pascal é mais importante
Celebração Litúrgica da Igreja, é
a fonte na qual nascem todas as
demais celebrações litúrgicas e os
sacramentos. Uma noite iluminada pela
esperança da vida nova, manifestada
na luz do fogo novo, na qual é aceso
o Círio Pascal sinal da presença
do Ressuscitado na comunidade
72
dos discípulos missionários. Nessa
importante Celebração vários símbolos
são apresentados no intuito de ressaltar
a força da vitória do Ressuscitado,
são eles: a bênção do fogo novo,
o acendimento do Círio Pascal, a
proclamação solene da Páscoa, a liturgia
da Palavra, a liturgia batismal e os ritos
que seguem a celebração eucarística.
Com essa celebração, rompe-se o
silêncio iniciado na Sexta-feira, quando
a comunidade se reúne para a adoração
da Santa Cruz. A bênção do fogo novo
traz a luz que iluminará o Círio Pascal,
luz que conduzirá os primeiros passos
dessa celebração e acompanhará a
Igreja durante o ano litúrgico. A Luz
nova do Círio comunica a esperança
de um tempo novo, que nasce com a
da luz sobre as trevas.
A liturgia da Palavra da Vigília Pascal
resgata o longo caminho da história
da salvação e faz uma memória da
ação divina ao longo do caminho
do seu povo eleito. Sendo assim,
as leituras e os salmos retratam a
experiência de fé do povo de Israel
no Deus da Aliança, que cria e liberta
a humanidade, celebrando assim, a fé
no cuidado divino junto ao seu povo
eleito. Por isso, é que a esperança
contida na recordação da Páscoa dos
hebreus, torna-se um sinal significativo
na liturgia e aponta para a Páscoa de
Cristo, isto é, para a sua Ressurreição. Já
o Evangelho proclamado, traz em si o
encontro das mulheres com o túmulo
vazio, e a voz do jovem que afirma: Não
vos assusteis, Ele Ressuscitou! Diante
dessa afirmação, elas que tinham
os corações mergulhados na noite
de sua tristeza e dor, da desilusão,
foram iluminadas pela esperança da
Ressurreição.
Na indicação para as mulheres
está a proposta de um caminho para
toda a Igreja, isto é, sempre trilhar as
estradas sob a luz do Ressuscitado.
O jovem indica às mulheres e, por ela
aos discípulos que deveriam voltar
à Galiléia, ou seja, fazer a memória
do caminho trilhado com os olhos
iluminados pela vitória da luz que
brilha na ressurreição do Senhor. Desse
modo, a experiência da ressurreição
reascende nos corações a esperança de
um tempo novo da graça de Deus para
os seus filhos e filhas. Pois, todos os
que seguem o Senhor e desejam fazer a
cada dia a experiência da Ressurreição,
vivendo como novas criaturas, devem
estar imbuídos da mesma esperança,
ou seja, marcados pela luz de Cristo
Ressuscitado. Sendo assim, celebrar a
Páscoa é fazer a experiência da luz e da
vida, na qual a vitória de Cristo sobre a
morte enche os corações dos homens
da esperança de serem acompanhados,
em todos os passos, pelo Ressuscitado.
Ao acolhê-lo e segui-lo a comunidade
dos discípulos se torna portadora
dessa esperança de um mundo novo,
marcado pela vivência dos valores do
Evangelho, no qual a defesa da vida
e da dignidade humana fazem parte
integrante da profissão de Fé. De modo
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que a celebração da Páscoa do Senhor
se torne um anúncio dessa esperança
e a busca desse horizonte novo, desse
mundo novo, que nasce na Ressurreição
do Senhor. Por isso, a comunidade
dos discípulos missionários deve se
tornar comunicadora da salvação por
seus gestos e palavras, apresentando
a todos esperança que traz Cristo
vitorioso sobre a morte.
Que a celebração do Tríduo Pascal
seja uma oportunidade para todos de
mergulharem a sua vida no amor de
Deus que se manifesta no mistério da
morte e ressurreição de Cristo. Que
ao participarem da Ceia do Senhor
todos sejam tocados pela radicalidade
do amor de Deus que se entrega e
se doa até as últimas consequências.
A fim de se unirem a Cristo em sua
entrega na cruz, sinal claro do amor de
Deus que abraça toda a humanidade.
Para que morrendo com Ele, todos
possam aguardar com esperança a sua
ressurreição, sinal da vitória da vida
sobre a morte.
Pe Andherson Franklin Lustoza de Souza
Equipe do Celebrando
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
“EUCARISTIA, VIDA PARA A VIDA”
Dirigente 1: Queridos irmãos e irmãs,
sejam bem-vindos a este encontro
fraterno, no qual celebramos nossa
fé em Jesus Cristo presente na
Eucaristia. Com um coração alegre e
feliz, comecemos nosso momento de
adoração a Jesus Sacramentado.
(Caso a adoração seja fora da capela do
Santíssimo, o ministro faz entrada do Santíssimo
Sacramento e o coloca em local previamente
preparado, enquanto a assembleia canta.)
Com um coração alegre e feliz, acolhamos Jesus
vivo e presente no Santíssimo Sacramento do
Altar
Tão sublime sacramento, / Adoremos neste
altar, / Pois o antigo testamento, / Deu ao novo
seu lugar, Venha a fé por suplemento / Os
sentidos completar.
Ao eterno pai cantemos/ E a Jesus o salvador, /
Ao espírito exaltemos/ na trindade eterno amor.
Ao Deus uno/ e trino demos/ a alegria do louvor.
Amém
Dirigente 2: É Deus que nos reúne para
adorar Jesus na Eucaristia, o Pastor de
nossas vidas.
Ass.: A Eucaristia é vida para a Igreja.
A Eucaristia faz a Igreja, e a Igreja faz a
Eucaristia.
Dirigente 1: A Eucaristia é vida para a
Igreja. Manifestando nossa fé em Jesus
na Eucaristia, vamos cantar.
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Sugestão: Esta celebração pode ser usada
no Tríduo de preparação para a Festa de
Corpus Christi, na quinta-feira Santa ou em
outros momentos, de acordo com a vida e as
necessidades da comunidade.
1 – Bem-vindos à mesa do Pai, / onde o Filho se
faz fraternal refeição. / É Cristo a forte comida, /
o pão que dá vida com amor comunhão.
//:Vinde, ó irmãos, adorar, / vinde adorar
o Senhor. / A Eucaristia nos faz Igreja, /
comunidade de amor. ://
2 – Partimos o único pão, / no altar refeição, / ó
mistério de amor! / Nós somos sinais da unidade
na fé, / na verdade, convosco, ó Senhor!
Dirigente 2: Agora, num momento
de profundo silêncio e respeito,
vamos adorar Jesus vivo, ressuscitado,
presente aqui diante de nós, na
Eucaristia. Fiquemos de joelhos e
adoremos ao Senhor.
(Momento de silêncio e adoração)
Dirigente 1: De pé, expressemos
nossa adoração através do canto:
Deus de amor, nós te adoramos neste
Sacramento.
1 – Deus de amor, nós te adoramos
neste sacramento, / Corpo e Sangue
que fizeste nosso alimento. / És o Deus
escondido, vivo e vencedor. / A teus
pés depositamos todo nosso amor.
2 – Meus Pecados redimiste sobre a
tua Cruz. / com teu Corpo e com teu
Sangue, ó Senhor Jesus! / Sobre os
nossos altares, vítima sem par. / Teu
divino sacrifício queres renovar.
3 – No Calvário se escondia tua
divindade, mas aqui também se
esconde tua humanidade. / Creio em
ambas e peço, como o bom ladrão, / no
teu Reino eternamente, tua salvação.
4 – Creio em ti, ressuscitado, mais que
São Tomé. / Mas aumenta em Minh
‘alma o poder da fé. / Guarda a minha
esperança, cresce o meu amor. / Creio
em ti, ressuscitado, meu Deus e Senhor!
5 – Ó Jesus, que nesta vida pela fé eu
vejo, / realiza, eu te suplico, este meu
desejo: / ver-te, enfim, face a face, meu
divino amigo, / lá no céu, eternamente,
ser feliz contigo.
Dirigente 2: Assentados, ouçamos a
Palavra da Igreja.
Leitor 1: “A natureza da Igreja torna-
se evidente na Eucaristia. De fato, o
pão que partimos é a comunhão com
o Corpo do Senhor. E, uma vez que
há um único pão, nós embora sendo
muitos, formamos um só corpo, porque
comemos de um mesmo pão. Assim,
Cristo é o vínculo profundo de união
de uma comunidade e Aquele que une
em comunhão todas as comunidades
eclesiais, que somente podem ser
Igreja de Cristo enquanto permanecem
unidas, nele e por ele, a todas as outras
comunidades. ” (TB – 14º CEN).
Ass.: A Eucaristia expressa e cria a
unidade do Corpo de Cristo, que é a
Igreja.
Leitor 2: Ler na Bíblia 1 Cor 10, 16-17
Momentos de silêncio e de interiorização
Dirigente 1: Os nossos corações
estão voltados para Jesus, realmente
presente na Eucaristia. Queremos
louvá-lo, com alegria e gratidão,
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suplicando suas bênçãos e graças para
nós, nossas famílias e para todo o povo
brasileiro. De pé, cantemos:
Glória a Jesus na Hóstia Santa/ que se consagra
sobre o altar / e aos nossos olhos se levanta /
para o Brasil abençoar.
REF.: Que o Santo Sacramento, que é o próprio
Cristo Jesus, seja adorado e seja amado nesta
terra de Santa Cruz.
Leitor 1: Abençoai, Senhor, vossa
Igreja. Abençoai o povo brasileiro.
Dai a todos nós fidelidade aos vossos
ensinamentos, coragem nas lutas e
firmeza na fé.
Ass.: (cantando): Que o Santo
Sacramento ...
Leitor 2: Senhor Jesus, que prometeste
estar conosco até o fim dos tempos,
dirigi os nossos passos e orientai
nossas palavras.
Ass.: (cantando): Que o Santo
Sacramento ...
Dirigente 2: A Eucaristia faz a unidade,
cria comunhão. O Senhor transforma
em seu corpo aquele que se alimenta
de seu Corpo e Sangue. O alimento
eucarístico, fazendo-nos consanguíneos
de Cristo, faz-nos irmãos e irmãs entre
nós. Assim, a Eucaristia, comunhão com
o Ressuscitado, edifica a Igreja como
comunidade de fé, esperança e amor.
Que este momento de graças aproxime
mais a nossa comunidade, e nos faça
estar com os olhos sempre fixos em
Jesus.
1 – Na mesa sagrada se faz unidade.
/ no pão que alimenta, / que é o pão
do Senhor, / formamos família na
fraternidade; não há diferença de raça
e de cor.
//: Importa viver, Senhor, / unidos no
amor; / na participação, / vivendo em
comunhão! ://
2 – Chegar junto à mesa é
comprometer-se, / é a Deus converter-
se com sinceridade. / O grito dos fracos
devemos ouvir e, em nome de Cristo,
amar e servir.
Leitor 1: “A Eucaristia nos educa,
nos faz crescer na escola do amor
ativo que dela brota, se aprofunda e
se reforça sempre mais. Os cristãos,
vivendo a Eucaristia, contribuem para
transformar, não apenas a própria vida,
mas a sociedade e o mundo. ” (TB – 14º
CEN.)
Ass.: (Cantando) Importa viver, Senhor,
unidos no amor, na participação,
vivendo em comunhão!
Leitor 2: “A Eucaristia está no meio
do mundo como uma fogueira no
meio da noite. Opondo-se às paixões
do ódio, da luxuria e da avareza,
ela purifica os corações, recria o
gosto pela fraternidade, desperta o
dever pela ação social, restabelece
as comunicações. Quanto mais a
Eucaristia atua na sociedade, tanto
mais essa sociedade se unifica e
se eleva. Quanto mais diminuem o
conhecimento e a consciência do que é
a Eucaristia, tanto mais a sociedade se
degrada. Quando a Eucaristia é vivida
profundamente, ela é saúde para os
doentes, é alegria para quem sofre. Ela
inspira os artistas, alimenta a política,
transfigura a economia. É vida, é paz, é
perene renovação. ” (TB – 14º CEN)
Ass.: (Cantando) Importa viver, Senhor,
unidos no amor, na participação,
vivendo em comunhão!
Momentos de adoração – ajoelhados
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Dirigente 1: Assentados, com todo
o nosso ser em prece, continuemos
ouvindo os apelos da Eucaristia.
Leitor 1: O amor mútuo na comunidade
está no centro da Eucaristia. Dela brota
a disposição de partilhar todos os bens
com os irmãos na fé. Se não há amor,
não podemos celebrar a Eucaristia.
Ass.: Na vivência do amor, a serviço da
partilha!
Leitor 2: A Eucaristia caracteriza a
comunidade cristã como comunhão,
como partilha. Se não há comunhão
de vida, não podemos celebrar a
Eucaristia.
Ass.: Na vivência do amor, a serviço da
partilha!
Leitor 1: O amor ao próximo não se
limita aos irmãos na fé. Mais do que isso:
acolher o pobre, a criança, o pequeno,
o doente, o pecador é agir como Deus
age: sem discriminação, procurando o
bem de todos.
Ass.: Acolher o sofredor é acolher a
Cristo!
1 – A ti meu Deus, elevo meu coração,
/ elevo as minhas mãos, / meu olhar,
minha voz. / A ti, meu Deus, eu quero
oferecer / meus passos e meu viver, /
meus caminhos, meu sofrer.
A tua ternura, Senhor, vem me abraçar.
/ E a tua bondade infinita, me perdoar. /
Vou ser o teu seguidor e te dar / o meu
coração. / Eu quero sentir o calor de
tuas mãos.
2 – A ti, meu Deus, que és bom e que
tens amor. / Ao pobre ao sofredor
vou servir e esperar. / Em ti, Senhor,
humildes se alegrarão, / cantando a
nova canção de esperança e de paz.
Dirigente 2: A oração é um diálogo
íntimo com Deus. Vamos agora fazer
um momento de silêncio, refletindo no
que gostaríamos de apresentar a Deus
em forma de prece.
Momentos de oração – ajoelhados
Dirigente 1: Agora, com toda a
confiança e simplicidade, podemos
apresentar a Jesus nossas preces
espontâneas. Após cada prece vamos
repetir: Jesus Eucarístico, atendei-nos!
Preces espontâneas
Dirigente 2: Finalizando nossa oração,
unamo-nos a Maria. A comunidade que
celebra a Eucaristia tem sempre diante
dos olhos a figura de Maria, e procura
reproduzir os sentimentos e atitudes
que fizeram dela o modelo exemplar
de tudo o que o Espírito Santo quer
realizar na Igreja e no mundo. Peçamos
a Virgem Maria que olhe com carinho
por nosso bispo, por nossos padres,
diáconos e por nossos seminaristas.
Ass.: Maria é a Mãe da Eucaristia! Maria
conduz os fiéis à Eucaristia!
Pai Nosso ... Ave Maria ...
Dirigente 1: Rezemos a Oração à Nossa
Senhora do Santíssimo Sacramento.
Ass.: Ó Santíssima Virgem Maria, Nossa
Senhora do Santíssimo Sacramento,
que sois glória do povo cristão e alegria
da Igreja universal, colaboradora
singular na obra da salvação do
mundo, rogai por nós, e em todos os
fiéis despertai a devoção à Santíssima
Eucaristia, para que possamos
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comungar sempre e viver as exigências
da Eucaristia no mundo de hoje.
Ó Virgem Santa, Nossa Senhora do
Santíssimo Sacramento, nossa querida
Mãe e protetora, nosso modelo de
amor para com Deus e os irmãos,
dignai-vos, vós mesma, oferecer-nos
a Jesus e conservar-nos junto do seu
coração, para que possamos dizer
como o apóstolo Paulo: “Já não sou
eu que vivo, mas é Cristo que vive em
mim. ”
Em prova de nossa ilimitada confiança
para convosco, nós vos consagramos
os nossos olhos, nossos ouvidos, nossa
boca, nosso coração e todo o nosso ser.
Sendo assim vossos, ó incomparável
Mãe, guardai-nos e defendei-nos, mais
que como coisa e propriedade vossa
como filhos muito amados. Amém.
Dirigente 2: Chegando ao final do
nosso momento de adoração, peçamos
ao Senhor Deus que nos abençoe e
nos guarde! Que Ele nos ilumine com
a luz de sua face e nos seja favorável!
Que Ele nos mostre o seu rosto e nos
traga a paz! (Nm 6,24-26). - Que Ele nos
dê a saúde do corpo e da alma! Nosso
Senhor Jesus Cristo esteja perto de nós
para nos defender. Esteja em nosso
coração para nos conservar. Que Ele
seja nosso guia para nos conduzir. Que
nos acompanhe para nos guardar. -
Olhe por nós e sobre nós derrame sua
bênção!
(Reposição do Santíssimo Sacramento, caso a
adoração seja feita fora da capela do Santíssimo)
1. Cristo, quero ser instrumento de tua
paz e do teu infinito amor.
Onde houver ódio e rancor, que eu leve
a concórdia, que eu leve o amor.
Refrão: Onde há ofensa que dói que
eu leve o perdão.
Onde houver a discórdia, que eu leve
a união e tua paz.
2. Mesmo que haja um só coração que
duvida do bem, do amor e do céu.
Quero com firmeza anunciar a palavra
que traz a clareza da fé.
3. Mestre que eu saiba amar compreender,
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consolar, e dar sem receber. Quero
sempre mais perdoar, trabalhar na
conquista da vitória e da paz.
4. Onde encontrar um irmão a chorar
de tristeza, sem ter voz e nem vez.
Quero bem no seu coração semear
alegria pra florir gratidão.
(Extraído Livro O Povo de Deus – ora, celebra e
canta)
branco