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Relatorio 2 de Analise Finalizado
Relatorio 2 de Analise Finalizado
BARRA DO GARÇS – MT
MARÇO 2021
PAULA KEIKO PERALTA
PAULIANA FERREIRA SILVA
SAMARA OLIVEIRA ANDRADE
BARRA DO GARÇAS – MT
MARÇO 2021
1. Introdução
O processamento industrial do maracujá amarelo, como em outros
processamentos de frutos, gera uma quantidade elevada de resíduos como cascas e
sementes. Para evitar ou, ao menos, minimizar o desperdício desses resíduos, tanto no
Brasil como no exterior, as cascas do maracujá já foram processadas na forma de
farinha e outros subprodutos. A farinha da casca de maracujá amarelo foi utilizada em
diversos produtos, em substituição aos ingredientes tradicionais e os estudos obtiveram
bons resultados quanto à aceitação do consumidor e, em alguns casos, foi verificada a
ação funcional dessas farinhas (SPINOSA, 2017).
A farinha da casca do maracujá, considerada resíduo agroindustrial, contém alto
teor de fibras e pode servir para o enriquecimento de produtos alimentícios,
principalmente sob a forma de farinha. Na alimentação para humanos, elas são
empregadas na produção de geleia por conferir boa consistência além de sabor e cor
aceitáveis. A exploração da casca de maracujá por causa de suas características
funcionais é mais recente. Rica em vários tipos de fibra sabe-se que a casca de maracujá
tem propriedades medicinais como a habilidade de diminuir os níveis de colesterol e
glicemia e propiciar o bom funcionamento do sistema gastrointestinal (MIRANDA et
al., 2013).
A1 9,37
A2 9,96
A3 8,29
Média ± desvio padrão 9,21 ± 0,85
6. QUESTÃO
A determinação de umidade por secagem em estufa é o método mais utilizado em
alimentos, no entanto, não é o mais indicado em determinadas situações, explique.
O método de secagem em estufa, apesar de simples, possui exatidão influenciada
por vários fatores, dentre eles a natureza da amostra, na qual produtos com elevado teor
de açúcar estão propensos à reação de caramelização, com liberação de água, em altas
temperaturas (CECCHI, 2003).
Segundo Cecchi (2003), as amostras de natureza açucarada formam uma crosta
dura na superfície impedido a saída de água do interior, justificando o maior valor de
umidade alcançado no método. Ainda segundo esse autor, deve-se adicionar areia
tratada, asbesto ou pedra-pomes em pó misturada à amostra para aumentar sua
superfície de evaporação, além de realizar a secagem em estufa a vácuo a 60 ºC.
A não utilização das recomendações descritas anteriormente na realização do
procedimento experimental, explica o erro apresentado por esse método em relação a
amostra utilizada. Isso evidencia a importância da adoção de um método oficial
adequado a cada matriz estudada.
7. Referências Bibliográficas
Brasil. Instituto Adolfo Lutz (IAL). Métodosfísico-químicos para análise de
alimentos4.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.1015p.
CAZARIN, C. B. B. et al. Capacidade antioxidante e composição química da casca
de maracujá (Passiflora edulis). Ciência Rural, Santa Maria, v. 44, n. 9, p. 1699-1704,
2014.
CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2ª
ed. rev. Campinas, SP: Unicamp, 2003.
Anexo I
Cálculos dos pesos das amostras úmidas:
Peso da cápsula – Peso da cápsula + amostra = Peso da amostra
. Amostra 1 : 66,081g – 71,096g = 5,015 g
. Amostra 2: 70,822g – 75,83g = 5,008g
. Amostra 3 : 53,107g – 58,115g = 5,008g
Cálculos dos pesos das amostras secas:
Peso da cápsula – Peso da cápsula + amostra seca = Peso da amostra seca
. Amostra 1: 66,081g – 70,626g = 4,545g
. Amostra 2: 70,822g – 75,331g = 4,509 g
. Amostra 3: 53,107g – 57,700g = 4,593g
Cálculos para teor de umidade das amostras:
Peso da amostra−Peso da amostra seca
Umidade (%) = x100
Peso da amostra
5,015 g−4.545 g
. Amostra 1 : x 100 = 9,37%
5,015 g
5,008 g−4,509 g
. Amostra 2: x100= 9,96%
5,008 g
5,008 g−4.593 g
.Amostra 3: x100= 8,29%
5,008 g
Dp = √ ∑ ¿ ¿ ¿ ¿
√ ∑ (9,21−9,37) ²+¿ ¿ ¿ = 0,85%