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Leonardo Rocha
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@leobrjor
Mesmo após alguns milhares de anos, a raça humana ainda não conseguiu destruir o planeta Terra – ainda que estejamos chegando cada
vez mais perto disso. Por esse motivo, é possível supor que dificilmente conseguiríamos acabar com o Sistema Solar inteiro antes de
encontrarmos o nosso próprio fim, certo? Errado.
Por mais que precauções sempre sejam tomadas, ainda hoje existem algumas teorias que, embora sejam altamente especulativas,
apontam para acontecimentos por meio dos quais os seres humanos poderiam causar danos sérios ao nosso planeta, seus vizinhos e até
mesmo ao Sol. De desastres envolvendo aceleradores de partículas até jornadas intergalácticas mal planejadas, confira a seguir um
pouco do nosso potencial destrutivo.
https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/78183-5-maneiras-seres-humanos-destruir-sistema-solar.htm 1/3
04/09/2021 16:42 5 maneiras como os seres humanos poderiam destruir todo o Sistema Solar - TecMundo
Anders Sandberg, pesquisador do Instituto de Futuro da Humanidade da Universidade de Oxford, afirma que um desastre de acelerador
de partículas é improvável, mas diz que, se isso ocorresse, a liberação de strangelets no mundo não acabaria nada bem. Segundo ele,
caso algo do tipo acontecesse, a reação em cadeia resultante poderia explosões radioativas com raios gama com intensidade dezena de
milhões de vezes maior que o poder do Sol.
Atualmente, todos os indícios demonstram que o LHC é incapaz de produzir matérias estranhas, mas não sabemos se um experimento
futuro, seja na Terra ou no espaço, poderia resultar em strangelets. De acordo com uma teoria atual, por exemplo, esse tipo de elemento
pode existir soba elevada pressão no interior de estrelas de nêutrons. Bastaria tentarmos criar essas condições artificialmente pra acabar
com tudo.
2 – Assassinato do Sol
Alguns pensadores atuais acreditam que os humanos do futuro distante (ou os nossos descendentes pós-humanos) podem se ver
forçados a iniciar alguns projetos de Engenharia Estelar. Essa nova área de estudos, por sua vez, poderia incluir ideias envolvendo a
alteração direta dos astros luminosos pelas nossas próprias mãos – o que soa como uma receita para desastres.
Segundo trabalhos de David Criswell, da Universidade de Houston, atividades científicas futuras podem incluir tentativas de prolongar a
vida das estrelas, extrair materiais delas ou até mesmo criar corpos estelares totalmente novos. Para fazer o Sol queimar mais
lentamente, e portanto durar mais tempo, os futuros engenheiros estelares poderiam tentar remover um pouco do excesso de sua
massa, já que estrelas maiores consomem mais “combustível”.
Bastaria então que uma coisa imprevista ou um erro humano acontecesse para iniciar um incontrolável efeito-dominó. Voltando ao
exemplo anterior, a tentativa de remover a massa do Sol poderia causar explosões e rajadas de materiais, ou até mesmo resultar em uma
diminuição de luminosidade que mataria a maior parte da vida no Sistema Solar.
de um minúsculo buraco negro projetado com perfeição daria origem a energia o suficiente para deixar Europa e Ganimede com
temperaturas similares a da Terra e Marte, respectivamente.
Por mais que o processo de terraformação das luas de Júpiter soe interessante, não é difícil perceber que o “buraco negro perfeitamente
projetado” é uma verdadeira bomba relógio. Segundo Sandberg, a anomalia poderia crescer gradualmente, eventualmente absorvendo
o planeta e causando uma explosão de radiação que acabaria com a vida em todo o Sistema Solar, além de mudar a própria
movimentação dos corpos celestes.
4 – Balé de planetas
A dinâmica orbital do nosso Sistema Solar é surpreendentemente frágil, de forma que estima-se que até mesmo uma sutil perturbação
poderia resultar em movimentos caóticos e potencialmente perigosos de corpos celestes. Isso acontece porque, como cada objeto
presente na nossa porção da Galáxia é afetado pela força gravitacional dos outros, a mudança em apenas um deles poderia mexer no
resto.
Em um futuro distante, essa ressonância entre os corpos celestes – que vai mudando pouco a pouco de forma natural –, pode finalmente
chegar a tal ponto que iniciará a reação em cadeia final, destruindo tudo de uma vez. Ainda que essa possibilidade provavelmente esteja
bilhões de anos distante de nós, ainda existem maneiras por meio das quais a ação humana poderia acelerar a coisa toda.
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