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USOS SOCIAIS DO TRABALHO E DA NOÇÃO DE COMPETÊNCIAS

L. Machado

1) Qual a rentabilidade social da gestão por competências? A gestão por


competências tem tirado ou mantido as mulheres nas formas tayloristas
de trabalho?

2) Pode-se medir as competências? Pode-se apreender e explicar o que faz


alguém agir com eficiência e eficácia? Que indicadores tem sido
utilizados para identificar as qualidades humanas, promover a formação
e a avaliação de competências e remunerá-las, fazendo jus a esta nova
lógica de controle?

3) Não estaria ocorrendo uma defasagem entre o funcionamento real do


mundo do trabalho e as novas representações teóricas sobre o uso social
do trabalho? Como se daria a coexistência de dois modelos de
regulação? Seria ela contraditória ou perfeitamente funcional?

4) O caráter individualizado da gestão por competências não entra em


contradição com as necessidades do trabalho cada vez mais
coletivizado? Por que o debate sobre as competências coletivas não
ganhou espaço como o conferido às competências individuais? Por que
a gestão por competências inverte a direção rumo à individualização?

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