O documento discute quatro questões sobre os usos sociais do trabalho e da noção de competências: (1) se a gestão por competências beneficia ou prejudica as mulheres; (2) se é possível medir e explicar competências; (3) se há defasagem entre teoria e prática no mundo do trabalho; (4) se a ênfase em competências individuais contradiz o trabalho coletivo.
O documento discute quatro questões sobre os usos sociais do trabalho e da noção de competências: (1) se a gestão por competências beneficia ou prejudica as mulheres; (2) se é possível medir e explicar competências; (3) se há defasagem entre teoria e prática no mundo do trabalho; (4) se a ênfase em competências individuais contradiz o trabalho coletivo.
O documento discute quatro questões sobre os usos sociais do trabalho e da noção de competências: (1) se a gestão por competências beneficia ou prejudica as mulheres; (2) se é possível medir e explicar competências; (3) se há defasagem entre teoria e prática no mundo do trabalho; (4) se a ênfase em competências individuais contradiz o trabalho coletivo.
USOS SOCIAIS DO TRABALHO E DA NOÇÃO DE COMPETÊNCIAS
L. Machado
1) Qual a rentabilidade social da gestão por competências? A gestão por
competências tem tirado ou mantido as mulheres nas formas tayloristas de trabalho?
2) Pode-se medir as competências? Pode-se apreender e explicar o que faz
alguém agir com eficiência e eficácia? Que indicadores tem sido utilizados para identificar as qualidades humanas, promover a formação e a avaliação de competências e remunerá-las, fazendo jus a esta nova lógica de controle?
3) Não estaria ocorrendo uma defasagem entre o funcionamento real do
mundo do trabalho e as novas representações teóricas sobre o uso social do trabalho? Como se daria a coexistência de dois modelos de regulação? Seria ela contraditória ou perfeitamente funcional?
4) O caráter individualizado da gestão por competências não entra em
contradição com as necessidades do trabalho cada vez mais coletivizado? Por que o debate sobre as competências coletivas não ganhou espaço como o conferido às competências individuais? Por que a gestão por competências inverte a direção rumo à individualização?