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PROBLEMA 1

Lúcia, médica formada há alguns anos trabalha como clínica prestando serviço
em uma cooperativa e dá alguns plantões em um município de médio porte em seu
estado. Não tendo feito residência logo que recém-formada, aspirava ainda se
especializar em nefrologia. Sabendo que a gestão municipal aderiu ao edital do
PROVAB e que os profissionais do programa tinham bônus para a prova de residência e
cursavam uma especialização ela fez sua inscrição. Nas primeiras semanas como
médica da equipe da UBS se deparou com temas, situações e experiências que não
haviam sido muito frequentes em sua graduação. Desde sempre o seu ambiente de
formação havia sido um hospital universitário.

Na Estratégia de Saúde da Família era diferente, e muitas vezes consultar


pessoas em suas salas de visitas conhecendo a dinâmica de seus cotidianos e do lugar
onde viviam e percebendo que se ela não incluísse aqueles elementos em seu modo
de cuidar, realmente teria dificuldades em exercer a Medicina ali.

Passados os primeiros dias de territorialização e algumas angústias, Lúcia


resolveu se preparar e foi aos livros à internet e descobriu ferramentas que a
ajudariam. Selecionou imediatamente um capítulo sobre método clínico centrado na
pessoa e lhe chamou à atenção o modo diferenciado de realizar a anamnese proposto
ali. Por meio dos instrumentos de gestão do programa também se inteirou sobre as
atribuições de cada membro da equipe de saúde à qual pertencia, e buscou saber de
que modo poderia trabalhar de forma compartilhada com ela e com a equipe do NASF
por meio da construção de Projetos Terapêuticos Singulares e Coletivos.

Lúcia aprendeu muito com a sua nova experiência profissional, e você o que
aprendeu com a vivência de Lúcia?

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