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CORE CURRICULUM: HISTÓRIA DA ARTE

12/08/2020
O que veremos hoje: Conceitos e origens da arte
“ A Arte existe porque a vida não basta”. Ferreira Gullar
São numerosos aqueles para os
quais a arte não passa de uma
diversão, um passatempo; são
numerosos os que a respeitam só
por conformismo e com um
secreto desdém pela sua
“inutilidade”. Alguns não estão
longe de a considerar um luxo.
No entanto, a arte é uma função essencial do home, indispensável ao indivíduo e as
sociedades e que se lhes impôs como uma necessidade desde as origens pré-históricas. A arte
e o homem são indissociáveis. Não há arte sem homem, mas talvez igualmente não haja
homem sem arte. Por ela, o homem exprime-se, portanto, compreende-se e realiza-se melhor.
Por ela, o mundo torna-se mais inteligível e acessível, mais familiar. É o meio de um constante
intercâmbio com aquilo que nos rodeia, uma espécie de respiração da alma. O ser isolado ou a
civilização que não tem acesso à arte estão ameaçados por uma imperceptível asfixia
espiritual, por uma perturbação moral.
Arte...
Essa é uma questão sem resposta. Não tenho uma resposta objetiva para essa pergunta já que,
quando nos referimos à arte, estamos falando de uma área do conhecimento que é
justamente o oposto disso. Portanto, confesso a vocês que posso conceituar a palavra, falar
sobre sua etimologia, mas não consigo conceituar o fazer artístico ou o resultado desta práxis:
obra de arte. O que é uma obra de arte? Por que o home produz arte?
Comecemos, então, pelo fácil, pelas bordas: a etimologia da palavra.
Etimologia da Palavra Arte
O termo Arte tem sua origem nas formas latinas “ars, artis”, a partir da raiz grega “téchne”. Em
seu sentido etimológico, trata-se de uma habilidade adquirida, que se opõe às faculdades
concedidas pela natureza e, por outro lado, ao conhecimento rigoroso da realidade, da ciência
ou scentia. Uma disciplina como a matemática é puramente científica, enquanto a habilidade
de tocar um instrumento
musical é uma arte.
No mundo grego, a atividade
artística não era entendida
exclusivamente como uma
habilidade para criar algo
estético. Na verdade, num
sentido mais remoto, para os
gregos, a palavra techne
estava relacionada ao
vínculo mestre-discípulo.
O mestre conhecedor de
uma
habilidade manual transmitia
uma série de ensinamentos a
um discípulo para desenvolver tal destreza. Esta ideia apresenta um quadro de referência
geral, pois tudo o que sabemos foi ensinado previamente por alguém.
Em suma, a palavra techne está conectada a tudo que se refere à transmissão
do saber humano, na qual se inclui uma gama de disciplinas: gramática, medicina, pintura e
gastronomia.
Ainda na Grécia Antiga, surgiu um novo contexto cultural: o mundo da criação artística. Na
Teogonia de Hesíodo, por exemplo, encontramos as primeiras referências às musas, que são
as divindades femininas do Olimpo que entretinham os deuses em suas festas. As nove musas
simbolizam algumas das habilidades criadoras. Calíope representa a poesia épica, Erato a
poesia lírica, Euterpe a música, Terpsícore a dança e Tália a comédia. A civilização romana
herdou o legado grego e a ideia de techne se transformou em ars ou arte.
Durante séculos a ideia de arte esteve associada a uma atividade concreta: a arquitetura, a
pintura, a escultura e a literatura. No entanto, durante o Renascimento, a genialidade de
alguns criadores fez com que o artesão que produz elementos não tão bonitos assim se
tornasse um artista.
No século XVIII, na França, foi cunhado o termo “Beaux Arts” ou Belas Artes. No início do
século XX, o jornalista e crítico de cinema Ricciotto Canudo publicou seu Manifesto das Sete
Artes (em que o cinema aparece pela primeira vez como sétima arte, seguido pela arquitetura,
a escultura, a pintura, a música , a dança e a literatura). Esta classificação é uma referência
clássica, mas não podemos esquecer que existem, atualmente, outras atividades artísticas,
como a fotografia, os quadrinhos e os videogames.
Mas afinal o que é Arte?
Em primeiro lugar devo esclarecer que não há uma única definição do que é arte. É impossível
tecer um significado absoluto para uma atividade que reúne uma produção tão vasta e
diversificada.
Apesar de não ser capaz de definir propriamente o que é arte, intuitivamente (e muitas vezes
rapidamente) consigo dizer quando estou diante de um objeto artístico. Mas até nesse quesito
será que estou diante de respostas categóricas?
Ninguém dúvida que a Mona Lisa seja uma obra artística, mas e em relação à arte de rua essa
definição é tão imediata? Se levo a fundo a questão até mesmo essa identificação de objetos
artísticos pode ser problematizada: o que um objeto carrega de próprio que o caracteriza
como um elemento artístico? Quem tem a autoridade para dizer o que é uma obra de arte?
Tentando me agarrar aos lugares mais pacíficos, é possível afirmar que o artista busca
sobretudo expressar os seus sentimentos através de uma linguagem própria, singular. O
criador se comunica com o seu público através das obras que produz e é através dela que
consegue partilhar os afetos que sente.
As manifestações artísticas podem ser realizadas através de uma série de plataformas
diferentes. A arte manifesta-se, por exemplo, sob o signo da pintura, da escultura, da gravura,
da dança, da arquitetura, da literatura, da música, do cinema, da fotografia, da performance,
etc.
A pergunta que não quer calar: o que é uma obra de arte?
Ela não tem uma resposta objetiva e pode se desdobrar em uma série de outras perguntas: o
que faz de um objeto uma obra de arte? Seria a intenção original do autor de conceber a peça?
Qual foi o processo que transformou aquele objeto? Há alguma entidade exterior com
autoridade para afirmar que determinada peça tem o estatuto de arte (um curador, uma
instituição museológica, um galerista)?
A arte contemporânea, por exemplo, mobiliza
especialmente as dúvidas acima - considera-se
arte contemporânea aquela que teve origem
no final do século XIX. Os artistas dessa
geração começaram a testar de modo ainda
mais sistemático quais eram os limites da arte
e quem possuía a suposta autoridade para
definir um objeto artístico.
Se lembra do caso do urinol (a Fonte, 1917),
obra polêmica de Marcel Duchamp?
O provocador artista francês retirou um objeto
do seu contexto cotidiano (um urinol) e o
deslocou para dentro de uma galeria fazendo
com que ele passasse a ser lido como obra de
arte. O que mudou aqui foi o estatuto da peça:
ela saiu de um banheiro onde tinha uma
função, um uso cotidiano, e passou a ser
observada com um olhar distinto quando
disposta na sala de um espaço artístico.
O gesto transgressor de Duchamp pretendia
questionar os limites de arte: afinal, o que
define um objeto artístico? O que é uma obra
legítima? Quem a legitima?
A escolha de Duchamp provocou (e ainda provoca) certa resistência em uma boa parcela do
público. Essas perguntas continuam em aberto e uma série de pensadores e filósofos se
debruçam sobre elas todos os dias.

AS ORIGENS DA ARTE: PRÉ-HISTÓRIA


O homem surgiu na terra no período denominado pelos antropólogos como Pré-História.
Período extenso que foi de 2,5 milhões a.C há 4.000 a.C., aproximadamente, quando o
homem inventou a escrita. Dentro da Pré-História existem três períodos conhecidos como
Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. A chamada arte pré-histórica se desenvolveu nos
últimos momentos deste tempo de longa duração: a partir de 30 mil antes de Cristo quando
nossos semelhantes, os primeiros homo sapiens-sapiens produziram artefatos considerados
hoje como obras de arte, mas que quando de sua produção tinham caráter utilitário ou
religiosos.
A arte é, antes de mais nada, uma tomada de posse. Aparece até como um meio concedido
ao homem para se relacionar com o mundo exterior, de atenuar a diferença de natureza que o
separa e o temor que experimenta diante dele. As mais antigas manifestações ofereciam já um
duplo aspecto: por umas, o homem procura projetar-se no universo, de lhe imprimir a sua
marca, a sua assinatura, de nele se inscrever. E, pelas outras, de o anexar, de o fazer seu. Nos
dois casos, há esforço de posse, que queira deixar nele sua assinatura, quer possuí-lo sob a
forma de uma imagem, de um duplo. No primeiro caso, há uma projeção; no outro, captação.
A vontade é a mesma.
Impressão de sua marca nas coisas
A princípio ela é muito insipiente: imita os riscos que o urso deixava nas paredes das cavernas,
e são os meandros traçados pelos dedos afastados. Rapidamente esse homem do paleolítico
aperfeiçoa sua marca imprimindo-a em cores ou gravando seu contorno nas paredes das
cavernas.
Descoberta da semelhança e do símbolo
É outro aspecto da posse. O homem apodera-se das coisas, capta-as sob a forma de imagem.
De um ser e de um objeto estranho esforça-se por modelar um duplo suficientemente
parecido. Segundo uma crença fundamental da magia, aquele
que participa é solidário do todo; portanto, a reprodução traz
consigo o original.
Assi se verifica, desde a sua origem, a característica que
atribuímos à imagem de ser um duplicado reflexo, do mundo
exterior por um lado, de homem por outro.
Então aparecerão a escultura, simples reprodução das formas
reais transferidas para uma matéria: a argila, o osso, depois,
por um esforço mais audacioso, a pintura.
Mas o elo físico, visível, da semelhança pode ser substituído
por um elo moral, invisível: o do símbolo. Graças à analogia de
que será dotada, uma imagem será considerada o equivalente
de uma força, de um poder imaterial, que o homem terá
reconhecido na natureza. A mais importante para ele é a
fecundidade, que permite aos homens reproduzirem-se.
Também as figuras humanas, representavam mulheres,
“Vênus”, como foram chamadas; e os atributos do seu sexo
são generosamente sublinhados ou ampliados.
Assim, desde a origem que o homem aprendeu a representar
as coisas: reproduziu os animais para atingi-los através da semelhança, quer represente um
corpo feminino um tanto esquematizado, para se assenhorar, por seu meio, do poder da vida
que simbolizava.
ações mais antigas nos são transmitidas pela produção do homem da Pré-História.

PRÉ-HISTÓRIA: PINTURA
Um dos períodos mais
fascinantes da história
humana é a Pré-História.
Esse período não foi
registrado por nenhum
documento escrito, pois é
exatamente a época anterior
à escrita. Tudo o que
sabemos dos homens que
viveram nesse tempo é o
resultado da pesquisa de
antropólogos, historiadores
e dos estudos da moderna
ciência arqueológica, que
reconstituíram a cultura do
homem.
Os primeiros objetos
artísticos criados pelo
homem não serviram para
adornar o corpo ou decorar cavernas, e sim controlar ou aplacar as forças da natureza. Ou
seja, hoje consideramos arte rupestre, mas na época os homens não faziam essas pinturas e
objetos com intuitos artísticos, mas sim de sobrevivência, poder e magia.
tudo o que o homem conseguisse desenhar poderiam dominar, ou seja, num sentido mágico,
eles poderiam interferir na captura de um animal desenhando-o ferindo mortalmente,
podendo dessa forma, dominá-lo com facilidade.
Assim, as pinturas eram representações da Natureza, tudo para garantir uma boa caçada e,
consequentemente, a sobrevivência.
Para pintar, o homem produzia suas próprias tintas misturando terra (geralmente
avermelhada por ser rica em minérios) com carvão, sangue e gorduras de animais. Utilizava os
dedos e, provavelmente, também pincéis rudimentares (como tocos de madeira), conforme
alguns objetos encontrados por arqueólogos.
A complexidade das pinturas não se limitou apenas ao significado. As técnicas de pintura eram
complexas. Um exemplo pode ser encontrado nas pinturas da Caverna de Chauvet, na França,
feitas entre 30 mil e 15 mil anos atrás.
Nessas imagens é possível perceber técnicas de sombreamento das figuras que seriam usadas
novamente apenas na época do Renascimento. Noções de perspectivas e de movimento dos
grupos animais impressionaram os pesquisadores que descobriram a caverna na década de
1990.
ESCULTURA
Os artistas do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na
pintura quanto na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas. Predominam figuras
femininas, com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre
saltado e grandes nádegas.

O EGITO
Na Antiguidade Oriental nasceram as
primeiras civilizações, nos meados dos
anos 3.000 a.C. Uma delas foi o Egito,
que foi uma das maiores civilizações
do mundo antigo. O seu início é
estimado em 3.200 a.C.
O Egito foi chamado de a “dádiva do
Nilo” pelo historiador grego Heródoto,
refletindo o coração de toda a
civilização egípcia: o Rio Nilo, porque
era extremamente dependente de
suas águas. O rio era responsável por
tornar a região árida e seca do norte
africano em uma área fértil e apta
para o plantio. As cheias dos Nilo eram
recorrentes, o que facilitou a
estabilização do reino do Egito.
Assim, o Egito Antigo durou quase
3.000 anos. Foi alvo de diversas
invasões durante sua existência, mas
manteve sua independência política
até às invasões que modificaram
radicalmente a cultura egípcia:
dos persas;
dos macedônios, com Alexandre, o
Grande;
do Império Romano;
do Império Bizantino;
dos exércitos árabes.
Período Pré-Dinástico (4000 - 3200a.C.) Período Dinástico (3200 - 2300a.C.)

- Comunidades rudimentares e autônomas - Faraó


(nomos); - Dono de todas as terras;
- Crescimento dos nomos – Revolução Urbana - População deve servi-lo como deus vivo;
– Superioridade tecnológica (Irrigação, diques, - Antigo Império (3200 – 2300a.C.);
hieróglifos, calendário solar - 12 meses de 30 - Médio Império (2000 – 1580a.C.);
dias + 5 dias); - Novo Império (1580 - 525a.C.);
- União entre nomos – reinos (3500 a.C.);
- Alto Egito;
- Baixo Egito;
- Conquista do Baixo Império e unificação
(3200a.C.);
- Menés primeiro faraó;

Antigo Império (3200 - Médio Império (2000 – Novo Império (1580 -


2300a.C.) 1580a.C.) 525a.C.)

Capital – Mênfis; - Restabelecimento do poder - Apogeu;


- Construção das Pirâmides centralizado- Tebas (período - Ampliação das fronteiras;
de Gizé; tebano); - Mais importantes faraós:
- Caráter religioso e pacífico - Invasões estrangeiras - Amenófis IV – tentativa de
até 2300; (hicsos) – 1800a.C. diminuição do poder dos
- Aumento do poder dos (militarmente superiores); sacerdotes;
monarcas (enfraquecimento - Domínio hicso por mais de - Vitória dos sacerdotes –
governamental); 200 anos; coroação de Tutenkhamon;
- Inúmeras lutas – crise - Despertar de sentimento - Ramsés II – grandes
produtiva nacionalista – expulsão dos conquistas militares;
hicsos em 1580a.C.; - Invasão e conquista pelos
Assírios de Assurbanípal
(662a.C.);
- Restabelecimento da
Independência (período
saíta);
- Intensificação do comércio;
- Lutas internas;
- Invasões estrangeiras;
- Domínio Persa em 525a.C.;
- Restabelecimento da
autonomia política no séc
XX;
ARTES

ARQUITETURA
A arquitetura egípcia é composta por monumentos funerários, religiosos e lugares destinados
para a moradia (casas etc.).
Principais características são:
- Dimensões grandiosas;
- Simplicidade nas formas;
- Aspecto maciço e pesado,
- Predominância das superfícies
sobre os vazios;
- Policromia;
Os monumentos funerários
podem ser divididos em:
mastabas, pirâmides e hipogeu
MASTABA: túmulos de base
retangular e forma trapezoidal,
feitos primeiro de tijolos e mais
tarde de blocos de pedras. Uma
de suas portas era ligada uma
espécie de capela funerária ou
templo. As câmaras funerárias,

muitas vezes eram escavadas bem


abaixo da sua base. Havia também um poço
que ligava o topo à câmara funerária onde
repousava o sarcófago.
PIRÂMIDES: a primeira pirâmide foi
construída por um arquiteto chamado
Inhotep a pedido do faraó Zozer. Inhotep
sobrepôs cinco mastabas, criando a pirâmide
escalonada de Sakara, com sessenta metros
de altura, na planície de Gizé. As maiores
pirâmides construídas no Egito antigo foram
as dos faraós Quéops, Quéfren, e
Miquelinos. Ao redor da pirâmide havia dois
templos. Um mais rico, para que a família do morto e a nobreza pudessem cultuar seu
ancestral, e outro mais modesto para o povo. A Esfinge possui os traços de Quéfren e marca a
entrada do templo de sua
pirâmide.
- HIPOGEUS: túmulos
escavados na rocha. Contém
galerias, corredores e salas
mobiliadas até a câmara
sepulcral.

Hipogeu

Templos: Os dois maiores exemplos de monumentos religiosos são os templos de Lúxor e


Carnac, perto da cidade de Tebas. Na frente dos mesmos existe uma longa avenida de
esfinges.
-

ESCULTURA

Caracterizava-se pelo estilo hierático, a rigidez, as formas cúbicas e a frontalidade: primeiro,


talhava-se um bloco de pedra de forma retangular; depois, desenhava-se na frente e nas
laterais da pedra a figura ou objeto a ser representado. Destaca-se, dessa época, a estátua
rígida do faraó Quéfren (c. 2530 a.C.).
- Representava, sobretudo deuses, o Faraó que era, também, considerado um deus e a família
real ou pessoas importantes como o escriba.
As esculturas dos faraós eram representadas sempre na mesma posição: homem de pé e com
o pé esquerdo a frente, homem sentado de pernas cruzadas ou sentado com a mão esquerda
apoiada na coxa.
- Escultura em relevo servia a dois propósitos fundamentais: glorificar o faraó (feita nos muros
dos templos) e preparar o espírito em seu caminho até a eternidade (feita nas tumbas).
PINTURA
Tendo funções para fora do simples deleite estético, a pintura era bastante padronizada não
valorizando o aprimoramento técnico ou o desenvolvimento de um estilo autoral.
Características da Pintura Egípcia
Existiam muitas normas a serem seguidas na pintura e no baixo-revelo produzidos no Antigo
Egito:
Ausência de três dimensões;
Ausência de sombra;
Utilização de cores convencionais.
Lei da Frontalidade: - característica mais marcante na pintura egípcia. Essa regra determinava
que o tronco das pessoas
deveria ser representado
de frente, enquanto a
cabeça, pernas e pés
exibidos de perfil. Os olhos
também são retratados de
frente. Essa maneira de
representação cria uma
combinação visual lateral e
frontal.
Cores e tintas na Arte do
Egito Antigo
As tintas utilizadas nessas
pinturas eram extraídas na
natureza
Preto (kem): associado à
noite e à morte, a cor preta
era obtida do carvão de
madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai).
Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco simbolizava a pureza e da verdade.
Vermelho (decher): representava a energia, o poder e a sexualidade e era encontrado em
substâncias ocres.
Amarelo (ketj): estava associado à eternidade e era extraído do óxido de ferro hidratado
(limonite).
Verde (uadj): simboliza a regeneração e a vida e era obtido da malaquite do Sinai.
Azul (khesebedj):
extraído do carbonato
de cobre, o azul estava
associado ao rio Nilo e
ao céu.
REFERÊNCIAS
ESPANHOL, Francesca. Saber ver a arte egípcia. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
ETIMOLOGIA: ORIGEM DO CONCEITO
https://etimologia.com.br/arte/
HUYGHE, René. Sentido e destino da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1986. V.1.
LISE, Giorgio. Como reconhecer a arte egípcia. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
PRÉ-HISTÓRIA.
https://pointdaarte.webnode.com.br/news/a-historia-da-arte-pre-historica1/

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