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ALIANÇA DE SANGUE
Observações a partir da leitura
do livro de Gênesis do 12 ao 50
Belo Horizonte
Agosto/2019
O LIVRO DE GÊNESIS
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marcada em Gn 17:10 onde Deus estabelece a circuncisão como sinal da aliança e
todos aqueles que forem circuncisos seriam parte dessa aliança. A troca de nome
é outro passo que identificamos em Gn 17:5 e Gn 17:15 onde Deus ao acrescentar
seu fôlego de vida (aqui indicando fertilidade, vida que seria gerada) ao nome de
Sarai e Abrão muda o nome deles para Sara e Abraão, ao mesmo tempo Deus
passa a se identificar como o Deus de Abraão, levando assim o nome dele
também. Em várias passagens de Gênesis a declaração dos termos é anunciada e
detalhada mostrando que Deus quer deixar bem claro quais são as suas bênçãos
e condições. Inclusive quando Deus prova a fidelidade de Abraão pedindo a
entrega em holocausto de seu unigênito, este não hesita em subir ao monte e
entregar o que havia de mais precioso em sua vida, pois confiava na promessa
que Deus havia lhe dado e tinha certeza que Deus providenciaria para si um
cordeiro (Gn 22:8) e ele desceria do monte com seu filho vivo. Por obediência à
voz de Deus as bênçãos de Abraão são ampliadas e em sua semente serão
benditas todas as nações da terra. Esse sacrifício também é uma prefiguração à
entrega de Jesus na cruz, onde Deus entrega seu filho unigênito para ser o
cordeiro que tira o pecado do mundo. Esse monte fica conhecido como o Senhor
proverá, pois ali Deus proveu para si um cordeiro, estabelecendo ali um memorial
que seria lembrado por futuras gerações.
A aliança estabelecida por Deus inclui toda a geração de Abraão e todas as
nações da terra, visto que Deus não é homem para mentir e sua promessa é
cumprida em Gn 21:2 onde Sara gera Isaque e em Gn 22:17-18 onde reafirma o
compromisso com Abraão e sua descendência, que vemos se cumprir ao longo da
história, através do cuidado de Deus na vida de cada um dos escolhidos.