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1 Introdução ...................................................................................................................... 1
1.1 Termologia ................................................................................................... 2
1.2 Usos ............................................................................................................. 3
2 Desenvolvimento ........................................................................................................... 3
2.1 Processos de extração .................................................................................. 3
Transformação em energia elétrica.................................................................. 5
Transporte ........................................................................................................ 7
2.2 Regulação ..................................................................................................... 7
O caso do gás natural ....................................................................................... 8
2.3 Vantagens ..................................................................................................... 8
2.4 Desvantagens ............................................................................................... 9
2.5 Comercialização no Brasil e no mundo ....................................................... 9
3 Conclusão .................................................................................................................... 10
4 Referências .................................................................................................................. 11
1 Introdução
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Figura 1: Esquema reservatório de gás natural associado.
O gás não associado (Figura 2) é aquele que, no reservatório, está livre do óleo e da
água (ou estes se encontram em concentrações muito baixas). Na acumulação rochosa po-
rosa, a concentração de gás é predominante, permitindo a produção basicamente de gás.
Vale ressaltar que, tanto para a recuperação do gás como do petróleo dos reservatórios, é
fundamental que sejam construídas as infraestruturas de processamento e transporte que
permitam o escoamento dos produtos dos campos até os mercados.
1.1 Termologia
Gás Natural Liquefeito (GNL) – É o gás natural liquefeito em escala comercial, por
um processo de refrigeração, com redução do seu volume original em até 600 vezes. Esse
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processo é realizado para que se possa transportar o gás normalmente por meio de navios,
para lugares aonde não chegam gasodutos.
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – É obtido pela refinação do petróleo bruto ou do
gás natural, se liquefaz a temperaturas normais e pressões moderadas, sendo armazenado
em botijões. O GLP consiste de propano ou de butano e é conhecido como gás de cozinha.
Gás Natural Comprimido (GNC) – É todo gás natural processado e condicionado
para o transporte em ampolas ou cilindros, à temperatura ambiente e pressão próxima à
condição de mínimo fator de compressibilidade.
Gás Natural Veicular (GNV) – É uma mistura combustível gasosa, proveniente do
gás natural ou do biometano, destinada ao uso veicular e cujo componente principal é o
metano.
1.2 Usos
O gás natural tem um amplo espectro de aplicações. É usado como combustível in-
dustrial, comercial, domiciliar e residencial; na recuperação secundária de petróleo em
campos petrolíferos, através de sua reinjeção; como matéria-prima nas indústrias petro-
química (plásticos, tintas, fibras sintéticas e borracha) e de fertilizantes (uréia, amônia e
seus derivados); e na redução do minério de ferro na indústria siderúrgica.
Outra importante forma de utilização do gás natural é como combustível na geração
de eletricidade, em usinas termoelétricas, em unidades industriais, instalações comerciais e
de serviços, e em regime de cogeração (produção combinada de vapor e eletricidade).
2 Desenvolvimento
Para realizar a extração do petróleo e gás, são necessários três passos básicos: Pros-
pecção, perfuração e extração. No passo de prospecção, é feita a localização de bacias se-
dimentares, através da análise detalhada do solo e do subsolo.
Através de equipamentos como gravímetros, magnetômetros, farejadores e sismó-
logos, os geólogos podem analisar as condições e localizações de bacias sedimentares na
superfície.
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Na fase de perfuração, são descobertas as jazidas de petróleo e são realizadas as
marcações com coordenadas GPS e boias marcadoras, posicionadas sobre a água do mar.
Se a análise é feita na terra, é realizada a perfuração do solo de um primeiro poço, conside-
rando a perfuração de outros poços quando o petróleo é identificado e quando a extração é
avaliada como viável economicamente.
As perfurações são feitas em terra por meio de sondas de perfuração, enquanto no
mar, são realizadas por meio de plataformas marítimas.
Por fim, na fase de extração, o petróleo é encontrado acima da água salgada con-
tando com uma camada gasosa de alta pressão logo abaixo do mesmo. Quando o poço é
então perfurado, o petróleo pode jorrar até a superfície graças à pressão do gás, diminuindo
o bombardeamento de petróleo para a superfície e garantindo que o material seja extraído
com total segurança por meio de bombas em plataformas e outros equipamentos especiais.
Iniciada a produção do gás natural, esse deve passar por unidades de processamento
de gás natural (UPGN). Essas estações de tratamento são responsáveis pela separação do
metano dos demais hidrocarbonetos pesados (secagem do gás natural), pelo processo de
dessulfurização, pela remoção da água e pela retirada de demais contaminantes. Em termos
técnicos, as frações de hidrocarbonetos pesados são retiradas até um limite que não com-
prometa o poder calorífico mínimo para o gás natural.
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Figura 4: Dissociação do gás com o petróleo.
A geração de energia elétrica a partir de gás natural é feita pela queima do gás
combustível em turbinas a gás, cujo desenvolvimento é relativamente recente (após a Se-
gunda Guerra Mundial). Junto ao setor elétrico, o uso mais generalizado dessa tecnologia
tem ocorrido somente nos últimos 15 ou 20 anos. Ainda assim, restrições de oferta de gás
natural, o baixo rendimento térmico das turbinas e os custos de capital relativamente altos
foram, durante muito tempo, as principais razões para o baixo grau de difusão dessa tecno-
logia no âmbito do setor elétrico.
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Nos últimos anos, esse quadro tem-se modificado substancialmente, tornando o gás
natural uma das principais alternativas de expansão da capacidade de geração de energia
elétrica em vários países, inclusive no Brasil. Atualmente, as maiores turbinas a gás che-
gam a 330 MW de potência e os rendimentos térmicos atingem 42%. Em 1999, os menores
custos de capital foram inferiores a US$ 200 por kW instalado, em várias situações e faixas
de potência (110-330 MW).
Entre as vantagens adicionais da geração termelétrica a gás natural estão o prazo re-
lativamente curto de maturação do empreendimento e a flexibilidade para o atendimento de
cargas de ponta. Por outro lado, as turbinas a gás são máquinas extremamente sensíveis às
condições climáticas, principalmente em relação à temperatura ambiente, e apresentam
também alterações substanciais de rendimento térmico no caso de operação em cargas par-
ciais.
Apesar dos ganhos alcançados no rendimento térmico das turbinas a gás operando
em ciclo simples, seu desempenho tem sido prejudicado pela perda de energia nos gases de
exaustão. Entre outras tecnologias empregadas na recuperação dessa energia, destaca-se a
de ciclo combinado, por meio da geração de vapor e da produção de potência adicional.
Tem-se, assim, uma combinação dos ciclos de turbinas a gás e turbinas a vapor, por meio
de trocadores de calor, nos quais ocorre a geração de vapor, aproveitando-se a energia dos
gases de exaustão da turbina a gás. Esse processo ainda pode ser melhorado com a queima
de combustível suplementar, principalmente quando há disponibilidade de combustíveis
residuais.
Conceitualmente, os ciclos combinados foram propostos nos anos 60, mas apenas
nos anos 70 é que as primeiras unidades geradoras, de pequena capacidade (a maioria na
faixa de 15 MW a 20 MW), foram construídas e postas em operação. O rendimento térmi-
co nominal das primeiras unidades era apenas da ordem de 40%. Em virtude do aumento
da oferta de gás natural e da redução de seus preços, além dos avanços tecnológicos alcan-
çados, os ciclos combinados têm-se tornado uma alternativa importante para a expansão da
capacidade de geração de energia elétrica.
Atualmente, os ciclos combinados são comercializados em uma ampla faixa de ca-
pacidades, módulos de 2 MW até 800 MW, e apresentam rendimentos térmicos próximos
de 60%. Estudos prospectivos indicam rendimentos de até 70%, num período relativamen-
te curto. A eficiências dessa ordem podem ser alcançadas em ciclos de potência que utili-
zem turbinas a gás operando com temperaturas máximas mais elevadas - da ordem de
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1.600°C (atualmente, a temperatura máxima das turbinas atinge 1.450°C). Uma alternativa
é o uso da chamada combustão sequencial, em que há reaquecimento dos gases de exaus-
tão.
Outros melhoramentos importantes são a redução das irreversibilidades nas caldei-
ras de recuperação e a redução das perdas térmicas entre os dois ciclos (das turbinas a gás e
a vapor). A redução das irreversibilidades pode ser viabilizada com a geração de vapor em
diferentes níveis de pressão. Sistemas de maior capacidade têm sido projetados para dois
ou três níveis de pressão, com a possibilidade de reaquecimento no nível de pressão inter-
mediária. Já a redução das perdas pode ser viabilizada com a diminuição da temperatura
dos gases de exaustão.
Transporte
2.2 Regulação
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No caso específico da Regulação no Brasil, esta também tem o papel de regular o
mercado durante o processo de transição entre o ambiente monopólico e o ambiente con-
correncial que se pretende instaurar.
Pode-se salientar, ainda, a questão de que as atividades reguladas, na maioria das
vezes, se caracterizam como indústrias de rede. Isso quer dizer que a indústria é composta
por diferentes atividades que se constituem sob a forma de uma rede física. Nessas indús-
trias, a dinâmica da interconexão é fundamental para a prestação do serviço de forma efici-
ente.
2.3 Vantagens
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• Possuem menos contaminantes que outras fontes de energia, como o óleo diesel
que produz emissões de óxido de enxofre, fuligem e materiais particulados;
• Produz uma combustão mais limpa, com menor quantidade de emissões de CO2
por unidade de energia gerada (cerca de 20 a 23% menos do que o óleo combustí-
vel e 40 a 50% menos que o carvão);
• Contribui para a redução do desmatamento ao substituir a lenha;
• Maior facilidade de transporte e manuseio, se comparado com o GLP (gás liquefei-
to de petróleo), que exige grande infraestrutura;
• Não requer estocagem, eliminando os riscos do armazenamento de combustíveis;
• Proporciona maior segurança em caso de vazamento, porque é mais leve do que o
ar e se dissipa rapidamente pela atmosfera, favorecendo o uso doméstico.
2.4 Desvantagens
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No nordeste são encontradas 25% das reservas de gás e o domínio da Petrobras se
estende do Ceará até a Bahia.
Na região B (Parte da região Norte), o setor de gás ainda é iniciante, apesar de pos-
suir 20% das reservas, a transposição da substância ainda é um problema para a região.
Apesar disso a quantidade poderá suprir as necessidades do Norte.
Na parte C é concentrada a maior parte das reservas de gás natural, cerca de 51% e
também é onde se encontram as maiores operações da Petrobras.
Nas regiões D e E são onde o abastecimento de gases dependem da importação e
hidrocarbonetos da Bolívia e Argentina e o setor se encontra em estágio de desenvolvimen-
to devido o transporte ser pouco desenvolvido e a Petrobras não se envolver totalmente.
Figura 5: A utilização de gás natural na matriz energética.
3 Conclusão
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Referências
ANP. Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Gás Natural. Dispo-
nível em: <http://www.anp.gov.br/gas-natural>. Acesso em: 12 mar. 2019.
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