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ESTUDO 1 – GESTÃO AMBIENTAL

1. Como está evoluindo a instalação dos sistema de geração de energia com fontes alternativas renováveis?

A questão ambiental, tanto global quanto local, e os recentes avanços tecnológicos transformaram as energias
renováveis numa escolha prioritária para a expansão, principalmente, de capacidade de geração elétrica. Quando falamos em
energia alternativa é qualquer fonte de energia que não seja aquela vinda de combustíveis fósseis (IPEA, 2016).
O Brasil se posiciona nesse cenário de forma bastante peculiar, visto a importância histórica das hidráulicas na
matriz elétrica nacional. Por um lado, as energias renováveis no Brasil são um caso de sucesso: a participação de fontes
renováveis na matriz de geração brasileira é de 85%. Isto se deve, principalmente, à participação da energia hidroelétrica;
uma tecnologia conhecida e amplamente aplicada no país (IPEA, 2016)

http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8446/1/Novas%20energias%20renov%C3%A1veis%20no%20Brasil_desafios
%20e%20oportunidades.pdf

O Brasil se destaca diante do cenário mundial devido ao uso de energia renovável em sua matriz energética como
demonstra o gráfico abaixo:

FONTE: http://epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica

Percebemos pelo gráfico que a matriz energética brasileira é mais renovável do que a mundial.
Ao analisarmos especificamente a geração de energia elétrica, o Brasil se encontra também bastante competitivo
diante do cenário mundial:
MUNDO X BRASIL

Aprendemos com o gráfico que a matriz elétrica brasileira é baseada em fontes renováveis de energia, ao contrário
da matriz elétrica mundial. Isso é ótimo para o Brasil, pois além de possuírem menores custos de operação, as usinas que
geram energia a partir de fontes renováveis em geral emitem bem menos gases de estufa (EPE, 2016).

http://epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica

A notícia demonstra que não só o Brasil mas também outros países tem buscado fontes ou alternativas para minimizar os
impactos ambientais para geração de energia, como por exemplo a China, devido a alta emissão de gases poluentes
provindos da queima do carvão, como mostra sua matriz energética no gráfico abaixo (segundo os dados do MME –
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, 2017)
http://www.mme.gov.br/documents/10584/3580498/14+-+Energia+no+Mundo+-+Matrizes+e+Indicadores+2017+-+anos+ref.
+2015+-+16+(PDF)/60755215-705a-4e76-94ee-b27def639806;jsessionid=23A29A5505323A1DD0ED0E7D02E956E2.srv155

Um artigo publicado pela Bloomberg relata que a China aprovou em 2018 seu primeiro grande projeto piloto para
armazenamento de energia em baterias na tentativa de maximizar a produção não poluente. O projeto com fase inicial da
provincia de Gansu exigirá em torno de 1,2 bilhoes de yuans ( 174 milhoes de dólares) com capacidade para 720 megawatts.

Fonte: ARTIGO DO MOODLE – CHINA APROVA GRANDE PROJETO PILOTO DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA

Um outro dado interessante diz respeito aos paises em desenvolvimento terem ultrapassado as nações desenvolvidas ao
adicionarem mais capacidade de geração de energia limpa do que a partir de combustiveis fósseis, no qual, projetos eólicos e
solares foram responsáveis por pouco mais da metade dos 186 G de capacidade nova instalada.

FONTE: ENERGIA LIMPA ULTRAPASSA COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS NOS MERCADOS EMERGENTES (ARTIGO DO
MOODLE)

2. Como está evoluindo o setor de extração de petróleo no mundo?

Em 2016 por exemplo, a capacidade efetiva de refino instalada no mundo era de 97,4 milhões de barris/dia, o que dá 438
mil barris/dia a mais que em 2015. Dentre os países que aumentaram a capacidade de refino, a Índia se destacou com um
incremento de 313 mil barris/dia, totalizando 4,6 milhões de barris/dia. Em seguida, vieram os Estados Unidos, com um aumento
de capacidade de 306 mil barris/dia, somando 18,6 milhões de barris/dia. Em contrapartida, alguns países tiveram diminuição na
capacidade de refino. As maiores reduções ocorreram na França (-151 mil barris/dia), na China (-129 mil barris/dia) e no Japão (-
121 mil barris/dia). No ranking de países com maior capacidade de refino, os Estados Unidos se mantiveram na primeira posição,
com 18,6 milhões de barris/dia (19,1% da capacidade mundial). Em sequência vieram China, com 14,2 milhões de barris/dia
(14,6% da capacidade mundial); Rússia, com 6,4 milhões de barris/dia (6,6% da capacidade mundial); Índia, com 4,6 milhões de
barris/dia (4,7% da capacidade mundial); e Japão, com 3,6 milhões de barris/dia (3,7% da capacidade mundial). Juntos, estes
cinco países responderam por 48,7% da capacidade mundial de refino. O Brasil foi o oitavo colocado no ranking, com capacidade
de refino de 2,3 milhões de barris/dia (0,5% da capacidade mundial), após aumento de 1,8% em sua capacidade efetiva de refino
instalada. Dentre as regiões, Ásia-Pacífico foi a de maior capacidade de refino, com 32,8 milhões de barris/dia (33,7% da
capacidade mundial), 0,6% (-183 mil barris/dia) a menos que em 2015 (ANP, 2017)

http://www.anp.gov.br/images/publicacoes/anuario-estatistico/2017/Textos/Secao1.pdf
Há um dado por exemplo qual demonstra que, pelo aumento da extração de petróleo dos EUA, os mesmos serão exportadores
líquidos de petróleo bruto e produtos refinados em setembro de 2020, e até o fim do ano exportarão pelo menos um milhão de barris por dia a
mais do que importarão, segundo projeções do governo (BLOOMBERG, 2019).

FONTE: ARTIGO DO MOODLE – EUA SERÃO EXPORTADORES LÍQUIDOS DE PETRÓLEO EM 2020

3. O Brasil está fazendo esforços para implantar sistemas de geração de energia com fontes alternativas?

Sim, o Brasil tem demonstrado grandes preocupações com relação a geração de energia com fontes alternativas em sua
matriz energética. Tanto é que, em um artigo publicado pela Bloomberg, o país deve dobrar sua capacidade atual de
energia renovável instalada para 316 GW em 2040.

Cerca de 86% dos US$ 150 bilhões investidos na geração de energia no Brasil até 2040 serão direcionados para as
energias renováveis. A principal parte do investimento irá para energia eólica onshore e PV (fotovotaica). A energia
eólica onshore chega a US$ 16 bilhões e PV a US$ 97 bilhões, dos quais 96% são destinados a energia fotovoltaica de
pequena escala. A maior parte do investimento fotovoltaico de larga escala será realizado antes de 2035. PV em
pequena escala

domina as perspectivas de investimento de meados dos anos 2020 até 2040, quando US$ 77 bilhões de investimento
proveniente de residências e empresas ajudam a instalar mais de 100 GW de capacidade em todo o país (BLOOBERG,
2018).

FONTE: ARTIGO DO MOOODLE – O BRASIL DEVE DOBRAR SUA CAPACIDADE ATUAL DE ENERGIA RENOVÁVEL
INSTALADA PARA 316 GW EM 2040.

E, apesar do sucesso do avanço da energia eólica no país, colocando-o entre os países com maior instalação de
capacidade do mundo, um caminho virtuoso para as novas renováveis no Brasil dependerá do tratamento de alguns desafios
como: 1) Adequação e consistências entre os objetivos de políticas: energética, ambiental e industrial; 2) Desenvolvimento de
instrumentos de análise de custo-benefício transparente das políticas de conteúdo local, na promoção e no financiamento de
renováveis; 3) Adequação dos mecanismos de incentivo para a geração descentralizada; 4) Readequação do desenho de
mercado elétrico para compatibilizar a formação de preço com as características de intermitência das renováveis (.

http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8446/1/Novas%20energias%20renov%C3%A1veis%20no%20Brasil_desafios
%20e%20oportunidades.pdf

4. Como problemas políticos dificultam a exploração e distribuição de fontes de energia no mundo?

No caso do Brasil por exemplo, a falta de incentivo público por questões políticas pode comprometer o
crescimento da energia alternativa renovável no país.
O aproveitamento do potencial dessas fontes pode contribuir para o desenvolvimento do parque tecnológico
brasileiro, para os esforços de diminuição de impactos ambientais e para a redução de emissões de gases de efeito
estufa, além da ampliação da oferta de eletricidade. A aplicação de recursos públicos é essencial nesse processo. As
experiências de outros países mostram que políticas bem estruturadas trazem resultados positivos não só do ponto de
vista ambiental, mas também econômico e social. No Brasil é possível destinar recursos que hoje financiam a geração de
energia por fontes não renováveis para a consolidação das fontes renováveis alternativas, tanto no sistema interligado
quanto no sistema isolado. Com isso o país avançaria na política de desenvolvimento tecnológico e industrial e alinharia
o setor elétrico aos objetivos da Política Nacional sobre Mudanças do Clima (WWF, 2012).

https://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/alem_de_grandes_hidreletricas_sumario_para_tomadores_de_decisao.
pdf

5. Qual a importância do petróleo no mundo atual?

O petróleo é um recurso natural abundante, porém sua pesquisa envolve elevados custos e complexidade de
estudos. É também atualmente a principal fonte de energia. Serve como base para fabricação dos mais variados
produtos, dentre os quais destacam-se: benzinas, óleo diesel, gasolina, alcatrão, polímeros plásticos e até mesmo
medicamentos. Já provocou muitas guerras, e é a principal fonte de renda de muitos países, sobretudo no Oriente
Médio. 
Além de gerar a gasolina que serve de combustível para grande parte dos automóveis que circulam no mundo,
vários produtos são derivados do petróleo como, por exemplo, a parafina, GLP, produtos asfálticos, nafta petroquímica,
querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel e combustível de aviação (SALA DE AULA).

6. As fontes renováveis de energia vão substituir o petróleo no curto prazo?

A dependência do petróleo como fonte energética ainda é muito grande, principalmente a dos combustíveis. Por
este motivo, é improvável que isto aconteça, já que demandaria de uma adaptação por parte da sociedade em utilizar
uma nova fonte nova de energia no dia a dia. No entanto, é cada vez maior a demanda por energias renováveis, e o
Brasil tem despertado o apetite de investidores internacionais.
Uma maior oferta de energia limpa pode representar estímulo para mudança de hábito, como adesão a carros
movidos a eletricidade, por exemplo. A parceria entre a Petrobras e a USP vai aproximar laboratórios de pesquisa das
duas instituições. O físico Tito Bonagamba participa desse processo. Ele é professor do Instituto de Física de São Carlos
(IFSC) da USP e explica como a indústria do petróleo pode ajudar na produção de energias renováveis. Para o
professor, é possível destinar produção de petróleo para a indústria petroquímica, ou seja, para seus derivados, deixando
a produção de combustível para as fontes renováveis e limpas (JORNAL DA USP, 2018)

https://jornal.usp.br/atualidades/fontes-renovaveis-de-combustivel-vao-substituir-petroleo/

7. Qual a importância de armazenar energia?

Para a humanidade, é fundamental a busca por armazenar energia, de modo a tê-la disponível a qualquer
momento. Atualmente, nossa principal forma de energia é a energia elétrica, útil para diversas funções. Com o passar
dos anos, técnicas de armazenamento de energia têm sido desenvolvidas a fim de aprimorar, facilitar o manuseio e
melhorar a performance dos processos.
Se analisarmos a matriz energética mundial, é visível o avanço das fontes renováveis no início do século XX. Os
tipos de energia solar e eólica representam as maiores adições em nova geração de energia elétrica, em que
o armazenamento de energia é uma das principais peças para a transição de uso de energias não renováveis para estas
energias limpas.
Algumas formas de armazenamento tem um papel fundamental na otimização e na melhoria do rendimento no
uso de fontes de energia renováveis, que são fontes que não estão disponíveis 24 horas por dia. O armazenamento de
energia de forma acessível e eficiente tem transformado fontes que antes eram inviáveis, em mercadoria estável com a
capacidade de serem despachadas de acordo com a necessidade do mercado (ECYCLE, 2017).

https://www.ecycle.com.br/component/content/article/37/6052-armazenamento-de-energia-permite-transicao-para-uso-
total-de-energia-renovaveis.html

Armazenar energia se tornou algo tão relevante que em um artigo publicado pela Bloomberg relata que a China
aprovou em 2018 seu primeiro grande projeto piloto para armazenamento de energia em baterias na tentativa de
maximizar a produção não poluente. O projeto com fase inicial da provincia de Gansu exigirá em torno de 1,2 bilhoes de
yuans ( 174 milhoes de dólares) com capacidade para 720 megawatts.
Fonte: ARTIGO DO MOODLE – CHINA APROVA GRANDE PROJETO PILOTO DE ARMAZENAMENTO DE
ENERGIA

8. Por que a disponibilidade de água potável para atender às necessidades da sociedade moderna é um problema?

A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e usos sustentáveis
dos recursos naturais. De acordo com os números apresentados pela ONU – Organização das Nações Unidas – controlar o uso
da água significa deter poder.
As diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento chocam e evidenciam que a crise
mundial dos recursos hídricos está diretamente ligada às desigualdades sociais.
Em regiões onde a situação de falta d’água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente
Africano, onde a média de consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou de dez a quinze litros/pessoa. Já
em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia.
Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da metade da população mundial tem acesso à
água potável. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vai para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo
doméstico.
Um bilhão e 200 milhões de pessoas (35% da população mundial) não têm acesso a água tratada. Um bilhão e 800
milhões de pessoas (43% da população mundial) não contam com serviços adequados de saneamento básico. Diante desses
dados, temos a triste constatação de que dez milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de doenças intestinais
transmitidas pela água (CETESB).
https://cetesb.sp.gov.br/aguas-interiores/informacoes-basicas/tpos-de-agua/o-problema-da-escasez-de-agua-no-mundo/

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