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Resenha da parte 3 do livro por Titulo: Maria da Conceição Tavares, Vida, Ideias,

Teorias e Políticas.
Aluna: Maria Lucélia Felix Nunes

Império, território e dinheiro


O Brasil desta sua formação sempre sofreu influencias geopolíticas,
geoeconômicas, culturas dentre todas as diversidades das culturas dos povos que vinherão
para colonização do nosso país, destes imigrantes ou até investidores todos contribuiu
para nossa heterogeneidade cultural. Porém o pais traz consigo as heranças da exploração
que passou, por vezes parece recém saído da situação de colônia escravista, onde o
trabalho livre ainda é desorganizado, onde muitas vezes notícias de situação de escravidão
são as manchetes nos jornais até parece que a sociedade ainda não aprendeu a lidar com
a falta de escravos, onde a economia interna através do processo tecnológico inovador
ainda é tão tímida em seu aparecimento, como se o legado das substituições de
importações ainda estivesse tanto força direta como nos anos 1920. Isso tudo, tristemente,
continua desconfortavelmente atual, mesmo após ao nosso “grito de independência”.

A política econômica dos estados modernos europeus ou o então a chamada


política mercantilista foi a principal percursora das ações dos europeus no Brasil, visto
que sua principal características em seu desenvolvimento era o metalismo, onde a riqueza
de um pais era denominada pela quantidade de acumulação de ouro e prata, daí partimos
da importância de conquista os territórios, através das colônias, assim aquele determinado
pais ou continente teria o monopólio direto sobre a colônia podendo assim aumentar sua
balança comercial através da exploração e apropriação das riquezas das colônias, era uma
verdadeira busca por riquezas.

As marcas deixada pelo mercantilismo são cruéis que mesmo com a


independência da colônia, mesmo com os avanços da economia ainda existe um atrasado
real presente, onde impede que o Brasil possa ser um pais desenvolvido, broqueando
assim suas reais potencialidades, tendendo a ser um pais subdesenvolvido, infelizmente
os países colonizados tende a ter uma característica mais conservadora, com atrasado da
indústria, economia, educação, saúde, infraestrutura, todas as políticas econômicas e
social necessária para o desenvolvimento de uma nação, porém seus governantes
procuram manter o atraso ou o subdesenvolvimento, pois disso dependerá a manutenção
de seu poder econômico e político sobre aquele determinado lugar, sendo essa um dos
maiores legados do mercantilismo sobre as colônias a influências da submissão.
A autora Maria da Conceição Tavares introduz que a principal constituição do
capitalismo no Brasil se deu através do processo imigratório e apropriação de terras, além
da centralização e descentralização do próprio domínio do Estado nacional, a
concentração crescente de renda e da riqueza e a exploração da mão de obra por uma
burguesia centrada no poder econômico e político.

O principal meio da expansão das fronteiras econômicas no Brasil foi pelo


Agrobusiness ou agronegócio, sendo ele um dos grandes potenciais econômicos como
temos por exemplo, a produção da cana-de-açúcar que se mantem até hoje como uma
cultura de grande potencial na economia do país. A produção de Café sendo um dos
primeiros produtos de grande potencial de exportação, tornando o Brasil um dos
principais produtores e exportadores de café do mundo, entre outras culturas de grande
valor econômico em nossa história.

De fato, o Brasil mostrou ser um país de grandes riquezas naturais e com isso
seguiu com um crescimento econômico gradual. Com o surgimento de ferrovias, grandes
portos, industrias e comércio o Brasil começou a ter um crescimento com relata a autora
“crescendo para dentro”, porém esse investimento trouxe um endividamento da divida
publicas brasileiras por bancos exteriores. Porém com a expansão da agricultura, o
trabalho assalariado e a criação de uma economia regional como coloca a autora foi um
embrião do sistema bancário nacional, aumentando ainda mais o desenvolvimento
econômico com a criação da moeda nacional.

O projeto nacional-desenvolvimentista de industrialização do governo Vargas e


que foi continuado pelo governo JK, através do plano de metas, foi um dos principais
impulso para o desenvolvimento da industrialização no país através das indústrias,
siderúrgica, fábrica de automóveis, a Petrobrás, o BNDS, hidrelétricas, construções de
rodoviárias entres outros projetos estratégicos para o desenvolvimento econômico do
país. As relações econômicas entre Estados Unidos e Brasil englobam um conjunto de
relações diplomáticas, históricas, culturais e econômicas, sendo os Estados Unidos o
primeiro país a reconhecer a independência brasileira, visto que os Estados Unidos foi
um dos primeiros países a implantas empresas como enfatiza a autor Tavares, investindo
seu capital em nossas vocações agrícolas através da indústria, porém vale destacar que a
indústria de automóveis como Ford foi através de investidor norte-americano, fica claro
que mesmo com esse desenvolvimento econômico os interesses das classes altas sempre
prevaleceu e os direitos do povo sempre ficou a mercê dos interesses da alta burguesia.

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