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Entregue em formato electrónico nos termos previstos no artº 5º da Portaria nº

220-A/2008, de 4 de Março REQUERIMENTO DE INJUNÇÃO


INJUNÇÃO Nº 87193/19.8YIPRT Este documento tem força executiva
TAXA DE JUSTIÇA PAGA POR
DATA DE ENTREGA Ref. 100241724439
20-09-2019 Multibanco Porto, 30-10-2019
O Secretário de Justiça

*INJ1931034632*
Obrigação emergente de transação comercial ? Sim

Secretário de Justiça de Balcão Nacional de Injunções


Documento assinado electronicamente.
A assinatura electrónica qualificada

REQUERENTE: Camibac - Comércio de Produtos Alimentares, Lda


Endereço de correio electrónico:
Domícilio: Travessa do Quintão Nº 12 - Frossos
4700-153 BRAGA
substitui e dispensa a
assinatura autógrafa.

Telefone: Fax: NIF: 505436833

MANDATÁRIO: Mónica Viana


Endereço de correio electrónico: monicaviana-50403P@adv.oa.pt Cédula: 50403p
Domícilio: Rua Major Xavier da Costa Nº 41
4900-482 Viana do Castelo
Telefone: 258847710 Fax: 258847710 NIF: 233758330

REQUERIDO: MARTINHO MIGUEL CARNEIRO DE SOUSA


Endereço de correio electrónico: Domicílio Convencionado ? Não
Domícilio: Rua da Liberdade Nº 451 - Mogege
4770-350 BRAGA
Telefone: Fax: NIF: 220795193

Apresentar à distribuição no caso de frustração de notificação do requerido ? Sim


Tribunal competente para distribuição : Tribunal Judicial da Comarca de Braga - Unidade Central de Braga
Notificação a efectuar por: Secretaria

O(s) requerentes(s) solicita(m) que seja(m) notificado(s) o(s) requeridos, no sentido de lhe(s) ser paga a quantia de
€ 2.473,78 conforme discriminação e pela causa a seguir indicada:
Capital: € 1.834,50 Juros de mora: € 537,28 à taxa de: 0,00%, desde
até à presente data; Outras quantias: € 51,00 Taxa de Justiça paga: € 51,00
Contrato de: Fornecimento de bens ou serviços Contrato nº:
Data do contrato: 22-07-2015 Período a que se refere: 22-07-2015 a 29-01-2016
Exposição dos factos que fundamentam a pretensão:
A Requerente é uma sociedade por quotas que se dedica com escopo lucrativo ao comercio
por grosso de produtos alimentares, bebidas e tabaco.
Por sua vez o requerido é um empresário em nome individual, que à data de emissão e
vencimento das faturas infra era proprietário do restaurante Petisqueira sito Urbanização São
Martinho,176 em Santa Maria de Oliveira.
No âmbito da sua atividade, a pedido e no interesse do requerido, a requerente forneceu
ao Requerido, na morada do referido restaurante, para o exercício da sua atividade de
restauração, diversos bens alimentares titulados por diversas faturas entregues ao Requerido:
Em 22-07-2015 foi emitida e entregue ao requerido a fatura n.º 2015A1/8817 no valor de
€395,32 com data de vencimento em 21-08-2015. O Requerido não pagou a fatura na totalidade
tendo em a 22-11-2017, em 26-12-2017 e em 22-01-2018 efetuado pagamentos parcelares de 50,00
cada num total de 150,00, ficando à data por liquidar €270, 29 e constituindo-se em mora.
Assim sobre o capital em divida de € 395,32 desde 22-08-2015 até 22-11-2017 (data em que
liquidou €50,00) venceram-se juros de mora à taxa legal comercial em vigor no montante de
€62,57. Sobre o montante de €367,29, desde 23-11-2017 até 26-12-2017 (data em que o requerido
liquidou mais €50,00), venceram-se juros de mora comerciais à taxa legal em vigor no montante
de €0,63. Sobre o capital em divida de € 317,29, desde 27-12-2017 até 22/01/2018 (data em que
o requerido efetuou o terceiro pagamento de €50,00), venceram-se juros de mora comerciais no
montante de € 1,46. Sobre o remanescente do capital em divida de € 270,29, desde 23-01-2018
até à presente data, venceram-se juros de mora comerciais no montante de € 31,36. Em
29-07-2015 foi emitida e entregue ao Requerido a fatura n.º 2015A1/9162 no valor de €259,86
com data de vencimento em 28-08-2015. Até à presente data, o Requerido não liquidou total ou
parcialmente a referida fatura, pelo que, são devidos juros de mora calculados à taxa legal
comercial em vigor que, desde a entrada em mora até à presente data, perfaz o montante de €
74,02. Em a 30-07-2015 foi emitida e entregue ao Requerido a fatura n.º 2015ª1/9268 no valor
de €8,46 com data de vencimento em 29-08-2015. Até à presente data, o Requerido não liquidou
total ou parcialmente a referida fatura, pelo que, são devidos juros de mora calculados à
taxa legal comercial em vigor que, desde a entrada em mora até à presente data, perfaz o
montante de € 2,41. Em 05-08-2015 foi emitida e entregue ao Requerido a fatura n.
2015A1/96611 º no valor de € 209,35 com data de vencimento em 04-09-2015. Até à presente
data, o Requerido não liquidou total ou parcialmente a referida fatura, pelo que, são devidos
juros de mora calculados à taxa legal comercial em vigor que, desde a entrada em mora até à
presente data, perfaz o montante de € 59,35. Em a 12-08-2015 foi emitida e entregue ao
Requerido a fatura n.º 2015A1/9953 no valor de €224,37 com data de vencimento em 11-09-2015.
Até à presente data, o Requerido não liquidou total ou parcialmente a referida fatura, pelo
que, são devidos juros de mora calculados à taxa legal comercial em vigor que, desde a
entrada em mora até à presente data, perfaz o montante de € 64,60 Em 14-08-2015 foi emitida e
entregue ao requerido a fatura nº 2015A1/10210, no montante de € 209,35, com data de
Processado por computador em 30-10-2019 Página 1 de 2
REQUERIMENTO DE INJUNÇÃO
Injunção nº 87193/19.8YIPRT
Balcão Nacional de Injunções

Continuação
vencimento a 13-09-2015. Até à presente data, o Requerido não liquidou total ou parcialmente
a referida fatura, pelo que, são devidos juros de mora calculados à taxa legal comercial em
vigor que, desde a entrada em mora até à presente data, perfaz o montante de € 58,99. Em
19-08-2015 foi emitida e entregue ao Requerido a fatura n. 2015A1/10409 no valor de € 202,56
com data de vencimento em 18-09-2015. Até à presente data, o Requerido não liquidou total ou
parcialmente a referida fatura, pelo que, são devidos juros de mora calculados à taxa legal
comercial em vigor que, desde a entrada em mora até à presente data, perfaz o montante de €
58,04 Em 26-08-2015 foi emitida e entregue ao Requerido a fatura n. n.º 2015A1/10785 no valor
de € 395,59 com data de vencimento em 25-09-2015. No entanto em 28-08-2015 foi emitido e
entregue ao requerido uma nora de Crédito – NC2015A4/247 - no montante de € 32,44, ficando em
debito o montante de € 363,15 com data de vencimento a 27-09-2015. Desde a data de vencimento
até à presente data, o Requerido não liquidou total ou parcialmente a referida fatura, pelo
que, são devidos juros de mora calculados à taxa legal comercial em vigor que, desde a
entrada em mora até à presente data, perfaz o montante de € 101,33. Em 30-12-2015 foi emitido
e entregue ao requerido a fatura n.º 2015A1/16979 no valor de €95,57 vencida em 29-01-2016.
Até à presente data, o Requerido não liquidou total ou parcialmente a referida fatura, pelo
que, são devidos juros de mora calculados à taxa legal comercial em vigor que, desde a
entrada em mora até à presente data, perfaz o montante de € 24,93. Os serviços em causa foram
prestados e as faturas entregues ao requerido, que as recebeu, sem que tenha apresentado
qualquer reclamação, fosse de que natureza ou espécie fosse.
Apesar de interpelado para pagar à requerente as quantias supra mencionadas, o
requerido apenas procedeu aos pagamentos parciais identificados e relativos à fatura
2015A1/8817, não tendo procedido, até à presente data, a qualquer outro pagamento, nem tão
pouco demonstrou intenção de o fazer.
Ora, nos termos do disposto no n.º 1 do art. 804º do Cód. Civil, a simples mora
constitui o devedor na obrigação de reparar os danos causados ao seu credor, sendo que, nas
obrigações pecuniárias, a indemnização corresponde aos juros a contar do dia da constituição
em mora (cfr. art. 806º, nº 1 do C.C.), sendo devidos os juros legais (art. 806º nº 2 do
C.C).
A requerente, bem como o requerido são empresas comerciais e o contrato de prestação de
serviços ajuizado é um acto comercial nos termos do artigo 2º, do parágrafo 1º do art. 13º,
do art. 230º e do parágrafo 1ª do art. 463º, todos do Cód. Comercial, pelo que os juros
moratórios aplicáveis são os comerciais (cfr. artigo 102º do mesmo código).
Em conformidade com o estipulado no artigo 829.º-A do Cód. Civil e no artigo 13.º do
anexo do Decreto-Lei n.º 269/98, de 1 de Setembro, na sua atual redação, são ainda devidos, a
título de sanção pecuniária compulsória juros à taxa legal de 5% ao ano, até efetivo e
integral pagamento desde a data em que for judicialmente fixada a quantia em débito pelo
requerido.
Face ao exposto, o requerido deve ao requerente o capital apurado no montante global de
€ 1834,50 (mil oitocentos e trinta e quatro euros e cinquenta centimos) acrescido de juros de
mora à txa legal comercial de 7,05% e 7,00%, no montante global de € 537,28 (quinhentos e
trinta e sete euros e vinte e oito cêntimos), sem prejuízo dos juros de mora vincendos, o que
totaliza um montante total em divida de €2371,78 (dois mil trezentos e setenta e um euros e
setenta e oito cêntimos), a acresce o valor da taxa de justiça autoliquidada.

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