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D.

Ester
Procuradora – eu presumo que saiba o motivo da sua inquirição e eu pedia que a
senhora dissesse o que sabe e o que viu
Testemunha – eu estava descansar um dia que vim da piscina e senti a companhia
insistentemente, levantei-me fui a janela e vi um senhor com cara de poucos amigos
com cara de zangado a fazer-me este gesto para a caixa do correio, deixou-me intrigada
porque ainda tinha visto o correio a cerca de 10 min e ver a cara do senhor da maneira
de que vi deixou-me preocupada, vim a caixa correio e tinha lá um envelope sem selo
sem carimbo dirigida a mim, abri o envelope no meio do jardim – o luis anda
amantizado com uma mulher casada, o marido dela não sabe, ele esta ser seguido,
quando ele souber ele vai mata-lo a ele e a ela, eu já pensei ir a segurança social fazer
um escândalo, mas se for preciso eu vou lá, vai haver uma desgraça e peço a senhora
que como mae para interferir antes que seja tarde. Há tantas mulheres solteiras, não sei
porque se virou para uma casada. Era o que a carta dizia, eu fiquei muito mal no meio
do jardim, perdi a nocao de onde estava, e quando regressei a mim vim para casa fui ao
telefone e falei com o meu filho e perguntei-lhe o que se estava a passar, que com mae e
a educação que lhe tinha dado não permitia uma coisa destas. Ele disse, oh mama tu
conheces-me achas que eu era capaz de uma coisa dessas, eu também recebi uma carta
idêntica quando chegar a casa eu vou-te explicar. Eu não me senti com a resposta dele e
então meti-me no carro e vim para viana e então ele contou-me que tinha ajudado uma
colega que trabalhou lá no bar e que ela lhe tinha pedido um favor, por causa do
desemprego não sei se era dela ou do marido. E o meu filho encontoru-se com ela umas
vezes no café e entretanto criou-se uma polemica acerca disso. A partir desse
momentos, eram emails, telefonemas, cartas, e ele disse descansa, está tranquila, o
assunto esta entregue a uma advogada e por isso o assunto está solucionado. Mas e
muito difícil para uma mae ver um filho nesta situação, sair de casa com medo que lhe
acontecesse alguma coisa,
Procuradora – recorda-se do dia e da hora em que isso aconteceu?
Testemunha – foi no dia 12 junho de 2017, a hora devias ser aproximadamente 14h ou
14h e pouco porque eu tinha chegado da piscina, tinha comido, tinha ido ver o correio.
Procuradora – disse que espreitou pela janela
Testemunha – sim sim, ficou-me retida na memoria. Ainda hoje sei a roupa que esse
senhor tinha vestida
Procuradora – e se eu lhe perguntar se o senhor e o que esta atras de si a senhora sabe-
me dizer
Testemunha – sim, era este senhor, posso afirmar a pes juntos que era este senhor
Procuradora – tem a certeza
Testemunha – sim absoluta
Dra Mónica Viana – quando diz o que dizia a carta, foi a ideia que reteve?
Testemunha – sim foi foi
Dra Mónica Viana – não decorou a carta
Testemunha – não não, isso não me saiu mais da memoria porque eu fiquei muito mal, e
e muito desagradável para uma mae ver um filho que não sai de casa para nada porque
esta preocupado de ser agredido e esta preocupado com a mae
Dra Mónica Viana – eu estava a perguntar do teor da carta
Testemunha – sim era o que la dizia tudo o que tenho retido na cabeca foi o que eu disse
aqui
Dra Mónica Viana – o senhor luis ligou-lhe e disse-lhe que já tinha recebiso uma carta
em data anterior e tem conhecimento de alguma agressão?
Testemunha – sim tenho, ele um dia chegou a casa a dizer que tinha sido agredido que
lhe tinha dado um soco, que lhe tinha apanhado a orelha e o pescoço
Dra Mónica Viana – e notou alguma coisa?
Testemunha – na altura não no pescoço ainda se notava uma marcadinha vermelha mas
de resto não
Dra Mónica Viana – mas ele explicou lhe?
Testemunha – explicou que tinha ido a santa marta que estava parado e que esse senhor
que entrou e virou-se a ele a chamar uma serie de nomes, e pronto que não interessa
para aqui
Dra Mónica Viana – não presenciou?
Testemunha – não presenciei e eu o que sei e o que o meu filho me disse
Dra Mónica Viana – atendendo a toda esta conjuctura de factos das cartas e desta
agressão o que eu lhe pergunto e como o seu filho se sentiu com tudo isto
Testemunha – deixou de sair de casa, a noite costumava sempre sair e não saiu, andava
preocupado comigo, o sistema de alarme da minha casa foi todo revisto com o medo, e
para uma mae é frustrante ver uma coisa destas, quer dizer preocupou-me a mim e ficou
preocupado ele, e como mais tarde se pode constatar ele foi agredido
Dra Mónica Viana – andou com receio de sair de casa?
Testemunha – claro, ele a noite deixou de sair de casa quando ele sai todos os dias e
sempre preocupado comigo que me acontecesse alguma coisa por isso e que mandou
rever o sistema de alrme
Dr Rui – a senhora disse que a pessoa foi la tocou lhe a campainha e a senhora foi a
janela, e uma casa terrea?
Testemunha – sim, e uma casa com r/c, 1.º e 2.º andar, mas a janela da para o jardim e
da directamente para a caixa de correio
Dr Rui – e a senhora esta no r/c e isso?
Testemunha – não estava no 1 andar e vi de frente mesmo em linha recta
Dr rui - O senhor fez lhe sinal e foi-se embora?
Testemunha - Fez-me sinal varias vezes, fez-me este gesto para a caixa do correio e eu
fiquei
Dr rui - Demorou nem um minuto não?
Testemunha - O tempo que demorou não sei foi um episido rápido e depois ele foi-se
embora e eu desci
Sr rui – a senhora nunca mais viu essa pessoa so aqui em tribunal passado dois anos?
Testemunha – sim so em tribunal
Magistrado – e nunca tinha visto antes?
Testemunha – não nunca tinha visto antes mas foi uma imagem que me ficou retida pelo
aspecto pela maneira insistente e pelo conteúdo da carta e fiquei apavorada

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