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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA

FONSECA – CEFET/RJ

PRÁTICA DE ELETRÔNICA II: RELATÓRIO 6

Prática do aluno(a): Vitória Araujo Rykaszewska de Oliveira

Grupo: Isaac Nogueira Páscoa, Matheus Amaral Kovaleski, Vitória Araujo R. de Oliveira

Professora: Professora: Milena Faria Pinto

Rio de Janeiro

Setembro de 2021
1. Questão 1
O relatório corresponde à aula prática 6, referente a disciplina de eletrônica 2, orientada
pela professora Milena Faria. O intuito é fazer a parte prática dos temas discutidos na
matéria.

A prática 6 é o desenvolvimento de um circuito AMP-OP integrador, diferentemente do


circuito visto na prática 5. Um amplificador operacional é um amplificador diferencial de
ganho muito alto, com impedância de entrada muito alta e baixa impedância de saída.
Utilizações típicas do amplificador operacional compreendem alterações em valores de
tensões, osciladores, filtros e diversos tipos de circuitos de instrumentação.
O AMP-OP estudado nessa prática é um de entrada simples. Uma entrada se conecta ao
sinal de entrada e a outra ao terra. Normalmente, o sinal de entrada fica na entrada
positiva, mas nesse experimento o sinal de entrada fica na entrada negativa, o que nos dá
uma saída de fase oposta ao sinal aplicado na entrada, como mostra a figura a seguir.

Figura 1: Sinal de entrada na parte negativa

Esse circuito integrador funciona com um capacitor na realimentação. A conexão resultante


é chamada de integrador. O circuito equivalente, com terra virtual, mostra que uma
expressão para tensão entre entrada e saída pode ser deduzida em função da corrente I, da
entrada para saída.

Figura 2: Conexão amp-op básica


Figura 3: Circuito equivalente

A expressão para a tensão de saída no domínio do tempo, pode ser descrita como:

−1
V o ( t )= V ( t ) dt
RC ∫ i

Essa equação nos mostra que a saída é a integral da entrada, invertida, e um multiplicador
de valor 1/RC.

Além desses fatos que foram explicitados, é importante levantar uma peculiaridade desse
circuito: O papel do capacitor nesse circuito é fundamental por trazer uma função, como
foi explicitado acima de retroalimentação, durante o intervalo de recarga do capacitor, a
tensão no circuito zera momentaneamente até que ele libere carga novamente. Podendo
tornar esse circuito muito útil em algumas aplicações especificamente por causa desse
tempo em que a tensão no circuito a zerada e o sinal de saída possuir uma fase invertida.

Outro fator importante que esse circuito trás como diferencial é que normalmente, as
saídas dele são “retas”, muitas vezes formando ondas dentadas, que permite que eles
sejam amplamente usados em geradores de varreduras ou radares.

Mas, isso não se aplica de forma tão presente na prática de hoje pois esse circuito pode
apresentar algumas inconsistências quando se trata diretamente com ondas senoidais. Sua
principal aplicação no dia a dia é de transformar sinais em rampas, mas, isso normalmente
é feito com ondas quadradas. No caso das ondas senoidais isso traz um pouco de
dificuldade para essa aplicação, mas ele, como é usado normalmente, inverte a fase do
sinal.

Outro fator importante é o de ganho constante. Analisando o circuito da prática 6, pode-se


perceber que o R f é múltiplo de Ri . Então esse circuito fornece um ganho de tensão
exatamente igual a uma constante múltipla, com uma inversão de fase de 180° do sinal de
entrada.
2. Questões 2 e 3
Para a realização da prática, fizemos a construção do circuito no MicroCap.

Figura 3: Circuito no MicroCap

A primeira parte da prática, era para explicar o funcionamento desse circuito, o que já foi
dito na introdução.
A segunda parte era calcular a tensão de entrada para uma onda de amplitude apropriada
e frequência de 100 Hz, e determinar o ganho do circuito.

Figura 4: Sinal de entrada


Figura 5: Sinal de saída

Com isso, podemos ver que o valor de entrada é igual a V 0=100 mV e um valor de saída de
V i=8,4 V , então:
Vi
β=
V0
8,4
β= =84
100 mV

Agora vamos verificar como o ganho vai se comportar em frequências iguais a 200Hz e
1000Hz.

O valor da entrada vai ser sempre o mesmo, independente da frequência usada, porque a
amplitude adotada foi de 100 mV . Então, é possível verificar a partir desses gráficos que o
aumento da frequência nesse circuito, traz uma estabilidade para a tensão de saída, pois o
ganho cada vez mais vai se aproximando de 1. Ainda, como dito anteriormente, a forma da
onda se mantém e é invertida a fase, mas há uma estabilização em relação à amplitude.

Figura 6: Saída com frequência de 200hz


Figura 7: Saída com frequência de 1000Hz

3. Questão 4
Nessa questão nos foi requisitada a retirada do resistor de 100 kΩ em paralelo com o capacitor.
Após isso medir o ganho de tensão para as frequências de 200, 500 e 1000 Hz. Verificar se o ganho
da onda teve o mesmo perfil da questão 2. Em caso negativo explicar a diferença.

Figura 8: Frequência de saída de 100 Hz


Figura 9: Saída com a frequência 200 Hz

Figura 10: Saída com a frequência de 500 Hz

Figura 11: Saída com frequência de 1000 Hz

A partir desses resultados é possível discernir que quanto mais cresce a frequência do sinal nesse
circuito, mais o ganho se aproxima de 1. Mantendo assim a amplitude do sinal de entrada. A
diferença para o circuito da segunda questão é que, sem a presença do resistor em paralelo com o
capacitor, o ganho do sinal não vai diminuindo gradativamente, ele se direciona para um
assentamento, ou constância.

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