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O estudo da anatomia interna da cavidade pulpar é de suma importância para a perfeita execução
do tratamento de canal, que incluem o processo de sanificação (limpeza e desinfecção) e modelagem dos
sistemas de canais radiculares.
A Cavidade Pulpar é o espaço interno do dente, ocupado pela polpa dental, limitado em toda sua
extensão pela dentina, exceto ao nível do forame apical. Ela está dividida em duas partes: a Porção
Coronária ou câmara pulpar e a Porção Radicular ou canal radicular.
Canal Radicular
Canal
radicular
Câmara
Pulpar
Canal Radicular
É o espaço ocupado pela polpa radicular tendo início no assoalho da câmara pulpar e
término no nível do forame apical. Didaticamente, esse espaço divide-se em terços cervical, médio e
apical. Biologicamente o canal radicular apresenta-se constituído por duas conformações que representam o
canal dentinário (campo de ação do endodontista) e canal cementário. Chamamos essa região de Limite
CDC (canal dentiário-cementário).
Limite CDC:
A- Canal Dentinário: tecido conjuntivo mucoso rico em odontoblastos revestido por dentina “campo de
ação do endodontista.
B- B- Canal Cementário: tecido conjuntivo Maduro, sem odontoblastos, revestido por cemento,
completamente formado de 3 a 5 anos após erupção
Ápice
radicular
Forame
O canal radicular é constituído por dois cones unidos pelos seus vértices: um longo, canal
dentinário, e outro menor, o cementário. O ápice radicular compreende 2 ou 3 mm finais da raiz dental, e
seu ponto extremo é o vértice radicular. O forame é a circunferência ou bordo arredondado que separa a
terminação do canal da superfície externa da raiz.
Cerca de 68% dos dentes jovens e 80% dos dentes senis, o canal cementário não segue a direção do
dentinário e nem acaba no vértice apical. Por essa razão, o forame fica localizado lateralmente e essa
lateralidade chega a alcançar, às vezes, até 3mm. Existe uma constricção na zona de união entre o canal
cementário e o canal dentinário (CDC) que, nos jovens mede 224 micrômetros e nos senis 210 micrômetros,
em valores médios.
Quando estudamos a anatomia interna dos canais radiculares, reconhecemos que existe, na
verdade, além do canal radicular principal, vários outros tipos de canais ao longo da raíz. Esses canais,
geralmente de calibre e tamanho menores, constituem o sistema de canais radiculares, em que o
endodontista precisa ficar atento para não ter insucesso na terapia endodôntica.
Inclinação no arco
Incisivo Lateral Superior
Complicações Anatômicas
• Canal Radicular:
Della Serra – 70% dois canais.
De Deus – 23,4% dois canais.
A % de canais distintos, com forames separados, foi
observada em 3,2% dos casos segundo De Deus.
• Complicações Anatômicas:
Raiz V Raíz P
Reta: 27,8% Reta: 44,4%
Curvatura
palatina:
Curvatura
36,2% vestibular:
Curvatura 27,8%
vestibular: Curvatura distal:
14% 14%
Curvatura Curvatura
distal: 14% palatina: 8,3%
Mesiodistal (7º) e
vestibulopalatino (11º)
Segundo Pré-Molar Superior
Complicações Anatômicas:
Remoção dos cornos. Não tem ombro.
Não tem assoalho
Comprimento: Cronologia:
Máximo:26 mm Erupção: 10-12 anos
Mínimo: 17,0 Término rizogênese: 12-14 anos
Média: 21,5 mm
Comprimento: Cronologia:
Máximo:26,5 mm Erupção: 10-12 anos
Mínimo: 17,0 mm Término rizogênese: 12-13 anos
Média: 21,9 mm
Complicações Anatômicas:
Remoção dos cornos. Não tem ombro.
Não tem assoalho
Comprimento: Cronologia:
Máximo:27,5 mm Erupção: 11-12 anos
Mínimo: 22,3 mm Término rizogênese: 13-14 anos
Média: 21,9 mm
Complicações Anatômicas:
Remoção dos cornos. Não tem ombro.
Não tem assoalho
MV DV
MP
P
Canal Radicular: Apresenta as raízes separadas em 100% dos casos (três raízes: mésiovestibular,
distovestibular e palatina ).
- Canal Mésiovestibular: Em 78% dos casos, a raiz mésiovestibular apresenta-se com uma
curvatura para distal, no terço apical, o que dificulta em muito a instrumentação desse canal.
- Canal Distovestibular: Único, sendo o mais curto e atrésico dos canais porém não oferece
dificuldade nenhuma para o tratamento, por ter sua forma arredondada e reta.
- Canal Palatino: Reto com leve desvio (curvatura) para vestibular . É único e amplo (calibroso)
Quarto Canal: MP, mésiopalatino, localizado na raíz mesiovestibular. Canal mais curto e
atresiado
Complicações Anatômicas:
A raiz mésio-vestibular do primeiro molar superior pode se apresentar com 2 (60%) canais,
devido o achatamento proximal, podendo começar (cervical) com 1 canal e terminar (apical) com
2 canais independentes, começar (cervical) com 2 canais e terminar (apical) com 1 canal,
começar (cervical) com 2 canais, unir-se no terço médio e terminar (apical) com 2 canais
novamente, segundo a média dos autores - Hess, 1924; Pineda & Kuttler, 1972; De Deus, 1992:
Segundo Molar Superior
Complicações Anatômicas:
Cronologia: Comprimento:
Erupção: 12-13 anos Máximo:27,0 mm
Término rizogênese: 14-16 anos Mínimo: 17,5 mm
Média: 21,7 mm
Canal Radicular: Apresenta as raízes separadas em 60% dos casos (três raízes: mésiovestibular,
distovestibular e palatina ).
- Canal Mésiovestibular: Em 78% dos casos, a raiz mésiovestibular apresenta-se com uma
curvatura para distal, no terço apical, o que dificulta em muito a instrumentação desse canal.
- Canal Distovestibular: Único, sendo o mais curto e atrésico dos canais porém não oferece
dificuldade nenhuma para o tratamento, por ter sua forma arredondada e reta.
- Canal Palatino: Reto com leve desvio (curvatura) para vestibular . É único e amplo (calibroso)
Quarto Canal: MP, mésiopalatino, na maioria dos casos não existe.
Primeiro Molar Inferior
MV
Distal
ML
Complicações Anatômicas
o
Direção da raiz mesial do 1 .
MI: Curvatura distal: 84%
o
Direção da raiz distal do 1 .
MI: Reta: 73,5%
3 canais 4 canais
Segundo Molar Inferior
Complicações Anatômicas
Cronologia: Comprimento:
Erupção: 6-7 anos Máximo:27,0 mm
Término rizogênese: 9-10 anos Mínimo: 22,0 mm
Média: 19,0 mm
Abertura Coronaria ou
Acesso Cirurgico
Materiais utilizados: