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TEXTO 1

O que é uma Epidemia?


É uma doença infecciosa e transmissível que ocorre numa comunidade ou região e pode se espalhar rapidamente
entre as pessoas de outras regiões, originando um surto epidêmico. Isso poderá ocorrer por causa de um grande
desequilíbrio (mutação) do agente transmissor da doença ou pelo surgimento de um novo agente (desconhecido).
A OMS considera epidemia se a cada 100 mil habitantes 300 tiverem a mesma doença no mesmo local. O histórico
de epidemias do Brasil surge com a vinda dos portugueses, tendo como a primeira epidemia relatada a varíola em
1563, afetando principalmente os indígenas por nunca terem tido contato com a doença e usarem pertences
pessoais e roupas dos europeus contaminados. Os europeus viram essa epidemia e o desconhecimento dos
indígenas como uma oportunidade de se apossar de suas terras. Então, os europeus deixavam roupas contaminadas
em trilhas para que os indígenas as encontrassem e usassem. Durante séculos não se tinha informações suficientes
da doença, o meio de se a controlar a epidemia era isolar os enfermos e descartar seus objetos pessoais. Sendo uma
doença viral, a varíola traz consigo os sintomas de uma gripe comum, evoluindo para protuberâncias inflamadas na
pele, levando ao óbito. A doença foi erradicada, segundo a OMS, em 1980.
Fonte: https://www.infoescola.com/saude/principais-epidemias-ocorridas-no-brasil/

TEXTO 2
Como uma epidemia afeta a gestão de saúde pública
A saúde pública é realizada por meio de ações e serviços e é descentralizada. Isso significa que em cada esfera do
governo (União, Estado, Distrito Federal e Municípios) existe um órgão que orienta a realização dessas atividades.
Esse órgão deve prestar atendimento integral, isto é, atender o cidadão que precisa de necessidades mais básicas de
saúde às mais avançadas. Esse atendimento deve priorizar as atividades preventivas, mas sem prejudicar serviços de
assistência.
Logo, quando há uma epidemia os órgãos de saúde pública precisam realizar atendimentos para remediar o
problema e, também, agir para evitar que a situação se repita no futuro.
Esse atividade de prevenção é uma das diretrizes que constam na Constituição Federal Brasileira. Afinal, as medidas
preventivas custam muito menos aos cofres públicos e são benéficas para a população.
Quando grandes epidemias acontecem, a cidade ou estado atingido pode decretar estado emergência ou de
calamidade pública. Com isso, o órgão responsável pela gestão de saúde pública pode realizar compras sem licitação
e contratações sem concurso público. Essa liberação de exigências visa a obtenção de materiais necessários para
atender rapidamente a demanda causada pela epidemia.
Fonte: http://blogunigranead.com/pos-graduacao/gestao-de-saude-publica-nas-epidemias/

TEXTO 3
Temos no Brasil um Sistema Único de Saúde (SUS), desde a Constituição de 1988, cujos princípios são Universalidade,
Equidade e Integralidade da atenção à saúde. No entanto, é preciso tentar entender o que isto tudo significa.
Universalidade significa que este sistema precisa ser acessível a toda a população, uma vez que entre outras
características ele é financiado a partir dos impostos pagos, direta e indiretamente, por todos. Não basta ter o direito
garantido (como é o caso) para que o acesso seja disponível a todos. É preciso conseguir que os serviços sejam
efetivamente oferecidos para a população e informar/educar, com diferentes campanhas sobre doenças e sobre a
utilização de medicamentos.
Equidade tem a ver não com tratar igualmente toda a população, mas sim com tratar desigualmente os desiguais.
Um dos melhores exemplos que se verifica atualmente é o chamado envelhecimento da população, que hoje pode
ser considerado como uma espécie de democratização da sobrevivência, independente de renda, educação e local
de residência. Os cidadãos são desiguais a priori, a partir de carga genética. É diferente vir de uma família com
antecedentes de câncer, com alta concentração de diabéticos, hipertensos ou portadores de problemas cardíacos.
Além dos genes, porém, existe na sociedade uma grande desigualdade entre as pessoas e grupos sociais. Por
exemplo, é muito mais comum ocorrer gravidez em adolescentes de classe baixa ou mortalidade de menores de um
ano entre filhos de mães com baixo grau de educação formal.
Integralidade de atenção tem a ver com um modelo que desenvolva desde ações de promoção à saúde (como
situações de vida que permitam controlar a presença de mosquitos da dengue no ambiente, condições de higiene
em locais que servem alimentos e acesso a preservativos), até a continuidade de cuidados quando os pacientes
podem ter alta de hospitais, mas não necessariamente podem ir para sua casa sem necessidades de outro tipo de
acompanhamento. Entre essas duas situações ainda há o acesso a vacinas, saneamento básico, alimentação saudável
e oportunidades de detecção precoce de doenças sempre que possível bem como disponibilidade de serviços de
emergência para ocorrências agudas.
Fonte: https://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-politica-e-sociedade/a-saude-no-brasil-o-que-devemos-esperar-do-sus/

 TEXTO 4
O ano de 2019 marca a divulgação do novo plano estratégico da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ampliar
o acesso a saúde de qualidade ao redor do mundo. E, como parte do projeto, a instituição listou grandes problemas
que precisam ser contra-atacados desde já para evitarmos mortes desnecessárias e quedas drásticas no bem-estar
da população.
Pandemia global de gripe: “O mundo vai enfrentar outra pandemia do vírus influenza. Só não sabemos quando ou
quão severa ela será”, diz o comunicado da OMS. Todo ano, a entidade avalia os casos existentes e, a partir daí,
recomenda adaptações anuais na vacina contra a gripe.
Ebola e outros agentes infecciosos letais: Estamos falando de vírus, bactérias e outros patógenos de alta
periculosidade. A bem da verdade, eles costumam ficar restritos a um ou outro país – como os surtos de ebola, que
afligiram especialmente o Congo.
No entanto, uma falha nos mecanismos de saúde pública poderia causar uma epidemia com potencial destruidor na
sociedade. O desenvolvimento de nações mais pobres e o fortalecimento da infraestrutura de controle dessas
infecções ajudaria bastante nesse sentido.
Atendimento primário de saúde deficiente: Esse é o primeiro contato da pessoa com o setor de saúde. Com um
atendimento eficaz, é possível afastar uma série de doenças e, de quebra, identificar tantas outras que podem estar
escondidas – de novo, podemos citar diabetes, câncer e pressão alta.
Entretanto, a OMS declara que muitos países dão pouca atenção para essas consultas mais preventivas.
Dengue: Essa é uma velha conhecida nossa. A OMS pretende, até 2020, diminuir 50% das mortes por causa dessa
infecção. Mas o fato é: sem um trabalho comunitário árduo e sem a participação de cada um de nós, essa doença vai
continuar provocando estragos em larga escala.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/10-grandes-ameacas-a-saude-em-2019-segundo-a-oms/

TEXTO 5

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos
ao longo de sua formação, faça a atividade a seguir em norma padrão da língua portuguesa
sobre o tema “Desafios na saúde pública brasileira diante do cenário epidemiológico atual”
ESTRUTURA BÁSICA DE DISSERTAÇÃO / ENEM – CRIE O SEU “ESQUEMA”
Introdução:
(Repertório de contextualização)
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(coesão) Explicação da citação e conexão com o tema


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Como a sociedade (ou indivíduo) sofre com esse problema? Qual crítica é possível fazer?
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(coesão) Duas teses (argumentações) que fazem parte do problema:


dois grupos que sofrem com o problema ou causa e consequência desse problema:
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Desenvolvimento 1:
Coesão + Retoma o tema com a tese 1, reafirmando que é um problema – aprofundamento crítico.
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Coesão + Citação e explicação:
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Coesão + Tema (tese 1) conectado com a citação:
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Coesão + Aprofundamento crítico (Por que isso ocorre no Brasil? Quem sofre com isso?):
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Coesão + conclusão do parágrafo (retome tese e tema)
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Desenvolvimento 2:
Coesão + Retoma o tema com a tese 2, reafirmando que é um problema – aprofundamento crítico.
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Coesão + Citação e explicação:
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Coesão + Tema (tese 2) conectado com a citação:
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Coesão + Aprofundamento crítico (Por que isso ocorre? Qual a consequência?):
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Coesão + conclusão do parágrafo (retome tese e tema), cite a necessidade de solução.
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Conclusão:
Portanto, para minimizar os efeitos (cite o problema/tema e a tese1)
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é dever (Agente, quem fará?) ___________________________________________ em parceria com (outro
agente) _________________________________________________________________________________
(verbo forte – ação – o que será feito?) ________________________________________. Essa (cite a ação)
ocorrerá por meio (explica como isso será colocado em prática e dê detalhes)
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_____________________________________________________, para que, (cite o efeito, quem será
beneficiado com isso? Que situação será revertida?)
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Repita alguns dos elementos com a outra tese, mesmo esquema.
Retome uma das citações feitas ou o tema: Só assim será possível um país (cita o problema solucionado).

 
 

  

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