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O VALOR DA HONESTIDADE
1. O valor da honestidade
Um breve olhar nos textos legais do Antigo Testamento que tratam do furto,
do roubo (Êx 20.15; 21.16; 22.1-11; Dt 5.19; 24.7; 25.13-16; Lv 19.11,13; 35-37)
falam sobre o risco de admitir um padrão de desonestidade para a vida. É comum
encontrar recomendações que alertam para as condutas que visavam tirar vantagem
por intermédio de uma estrutura de engano ou de corrupção.
Nas leis registradas no livro de Êxodo podemos encontrar as seguintes
exortações contra a prática do roubo, do furto: Em Êxodo 22.5 há o destaque para o
furto do direito alheio pela permissão do consumo (intencional ou não) da plantação
do vizinho. Em Êxodo 22.7-12 há uma exortação e penalidades para as pessoas que
participavam do roubo pela receptação dos bens roubados. Desta forma, as pessoas
participavam da estrutura do roubo na sociedade e, assim apoiavam a prática do
furto, do roubo.
Nas leis registradas no livro de Levítico também encontramos orientações
contra o furto (ganav), vinculando-o à prática da falsidade e da mentira para tirar
vantagem na relação com o próximo (Lv 19.11). Em Levítico 19.13 o roubo está
relacionado à opressão social empreendida pela injustiça salarial, que enfraquecia a
condição de vida digna de um trabalhador comum. Em Levítico 19.35-37 e em
Deuteronômio 25.13-16 há uma exortação à prática da justiça no comércio, não
permitindo o furto nas medidas. Assim, o oitavo mandamento dimensiona o furto, o
roubo a outras práticas da vida cotidiana. O furto pode estar presente nas mais
variadas formas de corrupção. Pode estar presente na receptação ou compra de
produtos roubados, no ato de diminuir a quantidade de um produto comercializado,
na promessa de pagar o salário e não cumprir, no pagamento inferior ao trabalho
executado, entre várias outras dimensões da vida.