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Objetivos
Conhecer os dispositivos que compõem os circuitos de potência e de comando
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1. Manobra
Minicontatores
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São responsáveis por abrir e fechar circuitos elétricos utilizando força eletromagnética.
Possuem contatos, que nada mais são do que interruptores ou chaves, controlados por uma bobina acionada através de corrente elétrica.
Uma vez que sua bobina elétrica identificada pelos terminais A1 e A2 é energizada, todos os contatos trocam de estado, ou seja:
Contatos normalmente abertos fecham
Contatos normalmente fechados abrem
O estado normal de um contato é forma como ele se encontra, aberto ou fechado, quando o contator está em estado de repouso (sem alimentação
na bobina A1:A2).
Na figura abaixo está uma tabela que mostra algumas configurações comercialmente disponíveis para um minicontator com 4 contatos.
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Contatos Auxiliares: São utilizados em circuitos de comando ou funcionais. Têm a função de realizar lógicas digitais para controlar o funcionamento do
circuito de potência.
Contatos normalmente abertos são identificados por 3 e 4. Já os normalmente fechados são identificados por 1 e 2.
Dessa forma um contato com terminais 13:14 se refere ao contato número 1 do contator, e estado normalmente aberto.
Um contato com terminais 31:32 se refere ao contato número 3 do contator, e estado normalmente fechado.
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Contatos Principais: São utilizados em circuitos potência. Têm a função de ligar as cargas elétricas, por exemplo, motores, lâmpadas, geradores, entre
outros.
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Contatores de Potência
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São capazes de realizar milhares ou milhões de operações, conforme a corrente elétrica presente durante os desligamentos.
Apesar da grande capacidade de manobrar correntes, em determinados períodos de tempo necessitam de manutenção ou substituição conforme for
o caso.
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Categorias de Utilização
AC1
Aplica-se a cargas de corrente alternada cujos fatores de potência são no mínimo igual a 0,95. Exemplo: lâmpadas incandescentes.
AC2
Refere-se a partida de motores de anéis;
No fechamento, o contator estabelece correntes de partida de aproximadamente 2,5 vezes a corrente nominal do motor.
AC3 (a mais comum)
Usada para motores de indução em que a corrente de partida é de 5 a 7 vezes a corrente nominal do motor;
Exemplos de uso: elevadores, escadas rolantes, correias transportadoras, compressores, bombas, misturadores etc.
AC4
Cargas pesadas e de acionamento intermitente ou com inversão
Exemplos de uso: trefilas, pontes rolantes e tornos
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2. Sinalização e Comando
Botoeiras
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São elementos de comandos utilizados para acionamento manual, com as funções principais:
Liga - Desliga
Bloqueia - Desbloqueia
Local – Remoto
Habilita - Desabilita
As botoeiras possuem contatos que realizam abertura ou fechamento, conforme o caso. São interruptores controlados pela ação humana.
Servem para iniciar a energização ou desenergização de bobinas de elementos que disparam ações na lógica de comando.
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Seletores
2 posições
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3 posições
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Pulsadores
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De Emergência
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Sinalização Luminosa
Realiza a indicação de estados ligado-desligado, pronto para partida, tensão presente, entre outras.
Utiliza, atualmente, pequenas lâmpadas LED nas cores comercialmente disponíveis, que possuem tipicamente a seguinte padronização:
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Lâmpadas
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3. Conexão
Bornes
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4. Controle e Automação
Temporizadores
São dispositivos eletrônicos que permitem controlar o tempo em que contatos abertos ou fechados.
Possuem diversas formas de operação conforme os esquemas indicados pelos modelos e fabricantes.
São determinantes no controle das lógicas digitais, realizando a automação dos processos juntamente com os contatores de potência ou com
minicontatores.
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De forma semelhante aos contatores, os temporizadores possuem uma bobina que controla quando devem atuar ou não.
Ao receberem corrente elétrica em seus terminais A1:A2 iniciam a contagem do tempo programado para, em seguida, realizar a comutação de seus
contatos.
Existem várias formas de funcionamento. O princípio básico que norteia todas é o seguinte:
Retardo na comutação
Energiza-se os terminais A1:A2
Ao finalizar o tempo programado os contatos mudam de estado.
Contatos abertos fecham
Contatos fechados abrem
Pulso na comutação
Energiza-se os terminais A1:A2
Imediatamente os contatos mudam de estado
Contatos abertos fecham
Contatos fechados abrem
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Ao finalizar o tempo programado os contatos voltam ao estado inicial
Contatos abertos abrem
Contatos fechados fecham
Essas funções podem compor outros esquemas mais complexos, como aqueles em que o temporizador repete a operação de abrir e fechar contatos
enquanto estiver energizado, realizando operações cíclicas.
Essas funções desempenham papel central na automação, uma vez que as operações não ocorrem todas de uma vez, mas de forma sequencial e/ou
controlada, conforme o perfil do processo em questão.
Nas figuras abaixo estão alguns exemplos de tabelas que indicam as formas de operação, esquemas de ligação e características comerciais de alguns
temporizadores.
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Temporização Simples
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Multifunção
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Esquemas de Ligação
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Controle de Nível
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Controlador Automático de Fator de Potência
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Medidores de Energia
Multimedidores Microprocessados
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Softstartes
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Inversores de Frequência
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Reles Inteligentes
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IHM’s e Sistemas Supervisórios
Realizam a aquisição de grandezas analógicas (tensões, correntes, frequência) e digitais (estados, aberto, fechado, ligado, desligado), realizam
comando e controle.
São totalmente programáveis, podem realizar medições das mais variadas grandezas, realizar lógicas de controle e devolver comandos a todo um
processo.
Podem ser integrados utilizando redes de comunicação e ser concentrados em salas de comandos e supervisão.
Utilizam interfaces homem-máquina para disponibilizar informações e realizar comandos de forma local nas máquinas; possuem interfaces para
operadores centralizados.
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Interfaces de Operação
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Sistema Supervisório
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Interfaces de Operação
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