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1ª Avaliação SUESP

Questão 1
a) De acordo com os dados indicados pelo SNIS em 2018, e analisando uma escala
macro, quase metade da população nacional continua sem acesso a sistemas de
esgotamento sanitário. Isso significa que quase 100 milhões de brasileiros
utilizam medidas paliativas para o descarte de dejetos.
As regiões Norte e Nordeste estão no ranking de menor percentual, o que indica
uma situação alarmante. A infraestrutura fornecida não atende boa parte da
população que necessita de saneamento básico. São as regiões que mais sofrem
com a pobreza e a falta de serviços públicos. Região Sul e Centro-oeste, podemos
avaliar que a realidade está um pouco melhor que as regiões anteriores, mas em
ritmo lento.
E a região Sudeste é que mais é atendida pelos requisitos necessários de
saneamento básico. Denota-se um desenvolvimento econômico superior as
demais, visto que, São Paulo representa 50% do PIB brasileiro. O índice elucida
interesse de investimentos na infraestrutura pelo poder público.
b) Impactos ambientais e de saúde pública: propagação de doenças por transmissão
hídrica, áreas insalubres, poluição dos cursos d’água e contaminação, enchentes,
maus odores, impacto nas áreas verdes, aquecimento global, custos elevados para
tratamento de água e custos do atendimento médico-hospitalar.
Causas da baixa cobertura: expansão desenfreada das áreas urbanas devido ao
aumento de contingente populacional do centro. Outro fator negativo associado a
essa expansão urbana é a segregação socioespacial, que ocorre com a expulsão de
classes com renda econômica mais baixa das áreas mais próximas aos centros,
indo em direção às extremidades periféricas desse espaço urbano, que por vezes
possuem baixa infraestrutura. Com a expansão da área urbana, as construções são
irregulares frequentemente em áreas invadidas e gerando destino inadequado do
lixo, má deposição de dejetos e ambientes poluídos decorrentes da falta de
saneamento e resultando em fatores cruciais para proliferação de doenças.
Benefícios: Melhores indicadores na educação, pois moradores de áreas sem
acesso à rede de distribuição de água e de coleta de esgotos têm atraso escolar e
isso implica em uma perda de produtividade e remuneração até mesmo para as
gerações futuras. Valorização Imobiliária. Outro ponto que poucas pessoas
pensam, mas que pode ser um impacto positivo do saneamento básico, é que um
bom atendimento desse serviço tende a valorizar bastante a região. Ou seja,
investir em saneamento não contribui apenas para a redução dos gastos com
saúde. Mas também melhora a taxa de mortalidade infantil e o número de casos
de doenças infecciosas. Melhoria das condições sanitárias locais; Conservação
dos recursos naturais; Eliminação de focos de poluição e contaminação;
Eliminação de problemas estéticos desagradáveis; Melhoria do potencial
produtivo do ser humano Redução das doenças ocasionadas pela água
contaminada por dejetos; Redução dos recursos aplicados no tratamento de
doenças; Diminuição dos custos de tratamento água para abastecimento.
Questão 2
Sistema de esgotamento unitário (ou combinado) – Apenas um sistema de tubulação
responsável pela captação das águas residuárias (domésticas e industriais), águas de infiltração
(água de subsolo que penetra nas tubulações e órgãos acessórios), águas pluviais e esgoto.

Para o rio= água de chuva + esgoto diluído

Para a ETE= esgoto + vazão de base + parte da 1ª chuva.

Sistema separador absoluto - Sistemas independentes, com tubulação de esgoto sanitário:


Águas residuárias e de subsolo separada da tubulação de drenagem pluvial: Águas pluviais.

Para a ETE= esgoto

Para a ETE AP= vazão de base + água da 1ª chuva.

Os argumentos que eu usaria para utilizar o sistema separador absoluto:


• Diversos pontos de lançamento das águas pluviais nos corpos d’água; -(água pluvial e
esgotos separados);
• Emprego de diversos materiais para tubulação: cerâmicos, concreto, PVC ou ferro
fundido (casos especiais); (menores diâmetros);
• Planejamento de execução das obras por partes (maior prioridade para a rede sanitária);
- (separado agua pluvial e esgotos);
• Não se condiciona e nem obriga a pavimentação de ruas; (água pluvial separada);
•Não extravasamento de esgoto doméstico por conta de chuvas intensas. (redes
independentes).
Questão 3
a) Dados:
RA= E00446
População = 30.460 hab
Cota per capita = 220L/hab.dia
Coeficiente de retorno = 0,8
Taxa de infiltração = 5% da vazão doméstica
Vazão de contribuição = 2l/s

Qd = (população X Cota per capta X Coeficiente de retorno) / segundos.dia


Qd = (30.460 X 220 X 0,8) / 86.400
Qd = 5.360.960 / 86.400
Qd = 62,05 L/s
Qinf = Qd X Ti
Qinf = 62,05 X 5%
Qinf = 3,10 L/s

Qt = Qd + Qinf +Qc
Qt = 62,05 + 3,10 + 2
Qt = 67,15 L/s

b)
Dados:
Li = 200 m/ha
Ti = 0,0002 L/s.m
Di = 200 hab/ha
L = 150m
Txi = [(Cr x k2 x Di x qi) / (Li x 86.400)] + 0,0002
Txi = [(0,8 x 1,5 x 200 x 220) / (200 x 86400)] + 0,0002
Txi = 0,0033 L/s.m
Qi = Txi x L
Qi = 0,0033 x 150
Qi = 0,488 L/s

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