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2019

Projetos de Instalações Elétricas

Fagner
Efonape Macaé
02/01/2019
Projetos de Instalações Elétricas – Fagner da Silva Araújo EFONAPE/Macaé

Conteúdo
Manual de Projetos de Instalações Elétricas em Baixa Tensão .................................................... 3
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
2. Determinação de Características Gerais ............................................................................... 3
2.1 Utilização prevista e demanda – Potencia de alimentação: ........................................... 3
2.2. Esquema de Distribuição ................................................................................................ 3
2.3. Alimentações Disponíveis............................................................................................... 6
2.4 Serviço de Segurança ...................................................................................................... 6
2.5 Divisão da Instalação ....................................................................................................... 6
2.6 Classificação por Influências Externas ............................................................................. 7
2.7. Compatibilidade ............................................................................................................. 7
2.8. Manutenção ................................................................................................................... 7
3. Definições de termos e conceitos ......................................................................................... 8
3.1 Ponto ............................................................................................................................... 9
3.2. Ponto útil ou ativo .......................................................................................................... 9
3.3. Ponto de comando ....................................................................................................... 10
3.4. Condutores Elétricos .................................................................................................... 13
3.4.1. Condutores de Circuitos de Distribuição Principal: ............................................... 14
3.4.2. Condutores de Circuitos de Distribuição:.............................................................. 14
3.4.3. Condutores de Circuitos Terminais: ...................................................................... 14
Exercícios de Revisão .................................................................................................................. 15
Exercícios Petrobras .................................................................................................................... 18
4. Esquema para Avaliação Bimestral – Projetos em planta baixa ............................................. 23
4.1. Iluminação: ....................................................................................................................... 23
4.1.2. Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz: .................. 23
4.1.3. Condições para estabelecer a potência mínima de iluminação:............................... 23
4.2. Tomadas: .......................................................................................................................... 24
4.2.1. Condições para estabelecer a quantidade mínima de tomadas: .............................. 24
4.2.2. Condições para estabelecer a potência mínima de tomadas: .................................. 24
Simbologia: .............................................................................................................................. 25

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MANUAL DE PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM


BAIXA TENSÃO

1. INTRODUÇÃO
Este manual tem como objetivo apresentar alguns padrões estabelecidos pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) na NR 5410, que trata de instalações
elétricas em baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.

Uma instalação elétrica em baixa tensão foi estabelecida pela ABNT, como, uma
instalação que tenha sua alimentação sob a tensão nominal igual ou abaixo de 1000 V
em corrente alternada (1000 Vca) com uma freqüência de no máximo de 400 Hz, ou
1500 V em corrente continua (1500 Vcc).

2. DETERMINAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS GERAIS


Para a concepção de uma instalação elétrica em baixa tensão deve se determinar as
seguintes características:

2.1 - UTILIZAÇÃO PREVISTA E DEMANDA – POTÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO:


A determinação da potência de alimentação de uma instalação e essencial para
estabelecer uma concepção econômica e segura, pois deve ser feita dentro de
parâmetros que determinam o aumento de níveis de temperatura e de quedas de
tensão dentro do circuito.

Na determinação da potência de alimentação de uma instalação, deve levar em


consideração a potencia nominal consumida pelos equipamentos, como também
considerar a não simultaneidade da utilização destes, e fazer cálculos para futuras
ampliações de consumo. Assim o projetor poderá estabelecer os materiais que
deveram ser utilizados na instalação dentro de padrões mínimos de segurança.

2.2. - ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO


O esquema de distribuição pode ser classificado pelos seguintes critérios:

 Esquema de condutores vivos


a) corrente alternada:
- monofásico a dois condutores;
- monofásico a três condutores;
- bifásico a dois condutores;
- bifásico a três condutores;
- trifásico a três condutores;
- trifásico a quatro condutores;
b) corrente continua:
- dois condutores;

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- três condutores.

 Esquema de aterramentos
a) esquema TN, este esquema tem um ponto de alimentação diretamente
aterrado, sendo as massas ligadas a este ponto através de condutores de
proteção:
- esquema TN-S, no qual o condutor neutro e o condutor de proteção são
distintos; (figura 01)

Figura 01- Esquema TN-S

- esquema TN-C-S, no qual a função de neutro e proteção compartilha o


mesmo condutor em parte do sistema; (figura 02)

Figura 02 – Esquema TN-C-S

- esquema TN-C, no qual a função de neutro e proteção e compartilhada na


totalidade do sistema; (figura 03)

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Figura 03 – Esquema TN-C

b) esquema TT, no qual o sistema de aterramento possui as massas aterradas


separadamente do condutor de neutro; (figura 04)

Figura 04 – Esquema TT

c) esquema IT, todas as massas vivas são isoladas da terra ou o ponto de


alimentação é aterrado por impedância; (figura 05)

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Figura 05 – esquema IT

2.3. ALIMENTAÇÕES DISPONÍVEIS


E necessário a informação das seguintes características de alimentação na qual a
instalação foi provida;

 Natureza da tensão e freqüência


 Tensão nominal
 Valor da corrente de curto circuito presumida no ponto de suprimento
 Possibilidade de atendimentos dos requisitos da instalação, incluindo a
demanda de potência

As características apontadas devem ser obtidas junto à distribuidora, quando for


suprida através de redes publicas de distribuição de energia elétrica, e devem ser
dimensionadas quando for provida de sistema de alimentação próprio.

2.4 SERVIÇO DE SEGURANÇA


Quando for imposta a necessidade de serviços de segurança a instalação deve dispor
mecanismos que garantam capacidade, confiabilidade e disponibilidade, adequadas ao
funcionamento específico.

2.5 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO


A instalação deve ser dividida em quantas divisões forem necessárias, de modo que o
circuito esteja provido de mecanismos que garantam o seccionamento sem que possa
ser inadvertido de outro circuito de alimentação. A divisão da instalação deve conter
cálculos que garantam a segurança, mecanismos que possibilitem futuras inspeções e
reparos, e verificação da funcionalidade de cada circuito para funções distintas no
ambiente.

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2.6 CLASSIFICAÇÃO POR INFLUÊNCIAS EXTERNAS


Todo projeto de instalação elétrica deve estabelecer estudos sobre as condições
externas que influenciam a instalação, podendo por em risco a segurança do circuito e
das pessoas que o utilizam.

Dentre elas estão às condições de meio ambientes, que levam em consideração a


temperatura ambiente, as condições climáticas, altitude, a presença de substâncias
corrosivas e poluentes, presença de fauna e flora, vento, influencias eletromagnéticas
e atmosféricas, dentre outras características que podem influenciar e danificar uma
instalação.

Competência das pessoas que utilizam a instalação. Este é um fator que deve ser
muito bem analisado pelo projetista, pois em condições especificas pode
comprometer diretamente a segurança da instalação, como no caso da disposição de
circuito elétricos em creches, asilos, instalações que atenderam a pessoas em
condições especiais, dentre outros. Devendo ser considerado como deve ser feita a
exposição de tomadas dentre outros dispositivos, como também, as condições de fuga
das pessoas em caso de emergência.

Outra característica que deve ser analisada e o material que foi utilizado na
construção da edificação. Onde o projetista deve verificar se possuem materiais
inflamáveis, materiais que propagam chamas dentre outras características.

Cada ponto citado neste tópico possui tabelas próprias que estão dispostas na NBR
5410, que garantem um padrão para analise de cada situação.

2.7. COMPATIBILIDADE
Devem ser tomadas medidas apropriadas quando quaisquer características dos
componentes da instalação forem suscetíveis a produção de danos para o
funcionamento harmônico, prejudicando outros componentes, ou o bom
funcionamento da fonte de alimentação. Dentre estas características podemos
destacar:

 Sobretensões transitórias;
 Variações rápidas de potencias;
 Correntes de partidas;
 Correntes harmônicas;
 Oscilações de alta freqüência;
 Corrente de fuga.

2.8. MANUTENÇÃO
Devem ser tomadas medidas que garantam o fácil procedimento de manutenção e
que determinem intervalos regulares para que o circuito sofra as inspeções e reparos.

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3. DEFINIÇÕES DE TERMOS E CONCEITOS


Para o desenvolvimento de um projeto elétrico, o projetista deve ter conhecimento
de alguns termos e conceitos padrões determinados pela ABNT, como também,
conhecer os mecanismos e os equipamentos utilizados dentro de uma instalação. A
seguir vamos destacar alguns termos e conceitos utilizados.

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3.1 PONTO
Designa aparelhos fixos de uma instalação, como, lâmpadas, tomadas de corrente,
interruptores, botões de campainha, dentre outros. Exemplo: uma luminária com seu
respectivo interruptor designam dois pontos. (figura 01)

Figura 01 –(Diagrama funcional)

3.2. PONTO ÚTIL OU ATIVO


Designa um ponto onde a eletricidade é realmente utilizada ou produz um
efeito ativo. Exemplo: receptáculo de lâmpada ou tomada. Os pontos ativos são
classificados em:
 Ponto simples: é o ponto onde possui apenas um aparelho fixo, como,
um chuveiro, uma lâmpada ou um grupo de lâmpada funcionando em
conjunto.
 Ponto de duas ou três seções: é onde se têm (2 ou 3) lâmpadas ou
equipamentos, podendo ser também dois ou três grupos de lâmpadas
que funcionem independentemente.
 Tomadas simples: é o dispositivo onde se conecta um único aparelho
(neste caso não se considera o “T”, que e um dispositivo que se deve
evitar a sua utilização)
- residencial, em geral: 15 A, 220 V/127 V.
- industrial, em geral: 30 A, 440 V, 380 V/220 V.

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 Tomada dupla: é o dispositivo onde se pode ligar dois ou mais


aparelhos simultaneamente.
 Tomada combinada: é quando se possui duas ou mais finalidades em
uma só caixa (ex: rádio, TV, antena), para isso possui fendas adequadas
a pinos de formatos diferentes.
 Tomada com terra: possui ligação auxiliar para aterramento, que é um
padrão utilizado e obrigatório, para as novas instalações.

3.3. PONTO DE COMANDO


Designa um ponto pelo qual se comanda um ponto ativo, e constituído por
interruptor de alavanca, botão, disjuntor, chave, dentre outros. Os pontos de
comando também são divididos em grupos distintos:
 Interruptor simples ou unipolar (Figura 02): é o dispositivo que
comanda 1 lâmpada ou um conjunto de lâmpadas.
- Dimmer ou variador de tensão/freqüência (figura 03): permite variar a
luminosidade de lâmpadas incandescentes ou fluorescente. Estes
dispositivos podem ser rotativos ou deslizantes.

Figura 02 – Interruptora simples Figura 03 - Dimmer

 Interruptor de duas ou três seções ou multipolar (figura 04-05): é o


dispositivo que controla 2 ou 3 lâmpadas ou o conjunto delas
separadamente.

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Figura 04 – interruptor de duas seções Figura 05 – interruptor de três seções

 Interruptor paralelo (three-way) (figura-06): é o dispositivo que


permite o controle do mesmo ponto ativo por dois pontos de controle
diferentes, este dispositivo deve ser instalado em conjunto de dois
interruptores. O interruptor paralelo garante conforto, economia de
eletricidade e segurança. Um bom exemplo de utilização que nos
garante estas três qualidades é quando empregado na base e no topo
de uma escada, fazendo com que a pessoa transite com segurança e
desligue o equipamento após passar pelo local.

Figura 06 – Interruptor paralelo

- Abaixo segue um diagrama funcional de uma ligação feita com


interruptores paralelos (three-way) (figura 07)

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Figura 07 – Esquema funcional (three-way)

 Interruptor intermediário (four-way) (Figura 08): este dispositivo


permite o controle do mesmo ponto ativo por três ou mais pontos de
controle diferentes, devendo ser utilizado em conjunto com dois
interruptores paralelos. Sua principal utilização é em grandes
corredores ou grandes cômodos onde possua mais de três vias de
acesso, facilitando a ativação e a desativação do ponto ativo.

Figura 08 – Interruptor Intermediário

- Abaixo segue um esquema funcional feita através de um interruptor


intermediário com dois interruptores paralelos na ligação de uma
lâmpada, ou também chamado Four-way (figura 09)

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Figura 09 – Esquema funcional (four-way)

3.4. CONDUTORES ELÉTRICOS


Define-se condutor elétrico como um dispositivo metálico, geralmente circular,
utilizado para fazer o transporte de energia elétrica ou de sinais elétricos. Dentro de
uma instalação elétrica de baixa tensão definimos os condutores elétricos, como
condutores de alimentação que são definidos de acordo com a sua função e seu
posicionamento dentro do circuito. Para uma fácil visualização destes condutores,
vamos imaginar a instalação elétrica de um prédio, indo desde a entrada no edifício
até o ponto final de utilização em um apartamento ou escritório:

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3.4.1. Condutores de Circuitos de Distribuição Principal:


São os condutores que ligam a chave geral do prédio (que é onde a instalação tem
sua alimentação inicial, que pode ser provida da via publica, ou de um gerador próprio)
ao quadro geral de distribuição.

3.4.2. Condutores de Circuitos de Distribuição:


São os condutores que ligam as chaves do quadro geral do prédio ao quadro
terminal em um apartamento, escritório, ou a um quadro de serviço.

3.4.3. Condutores de Circuitos Terminais:


São os condutores que ligam o quadro terminal aos pontos ativos ou aos pontos de
comando. E são classificados novamente de acordo com a sua função e posição neste
ramo do circuito:

 Fios diretos: são os fios que se conectam diretamente as chaves do quadro


terminal de distribuição (QTD), fase e neutro. Estes fios não são interrompidos,
embora forneçam derivações ao longo de sua extensão.
- fio fase: é o fio que está constantemente energizado a menos que seja
interrompida a circulação da corrente elétrica.
- fio neutro; é o fio que não possui uma circulação de corrente elétrica
constante, ele só terá a circulação de corrente após o ponto ativo estiver
devidamente ativado pelo ponto de comando.
 Fios derivados: são os fios que estão conectados ao quadro terminal de
distribuição (QTD) através de um fio direto, são derivações que se conectam
aos pontos ativos e aos pontos de comando. (Fio fase, Fio neutro, Fio retorno)
- Fio retorno: é o fio que vai do interruptor a uma luminária ou um conjunto
delas.

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO

1 – Defina:
- Ponto Ativo:

- Ponto de Comando:

2 – Os interruptores paralelos são dispositivos que devem trabalhar em conjunto, permitindo o usuário de uma
instalação controlar uma luminária (ou um conjunto de luminárias) de dois pontos diferentes da instalação.
Complete o desenho abaixo, fazendo a representação da disposição dos condutores desta ligação em planta
baixa. E explique quais as vantagens deste mecanismo.

3 – Qual a função do interruptor intermediário?

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4 – Como é feita a classificação dos condutores em um circuito terminal?

5 – A representação de uma ligação elétrica pode ser feita através de diferentes tipos de diagramas. A seguir
temos de um lado a classificação dos diagramas e do outro a representação gráfica. Complete os parênteses com
a letra correspondente:

(A) Diagrama unifilar ( )

(B) Diagrama multifilar ( )

(C) Diagrama Funcional ( )

6 – O que é um Prontuário de instalações Elétricas?

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7 – O comando de uma luminária (ou de um conjunto de luminárias) pode ser feita através de pontos diferentes,
onde quando fazemos o comando por três ou mais pontos de comando devemos utilizar um ou mais
interruptores intermediários, que devem sempre ser utilizado em conjunto com dois paralelos, este tipo de
ligação também é conhecida como (Four-Way). Complete o quadro abaixo fazendo a representação unifilar da
disposição dos condutores nesta ligação four-way com os interruptores intermediários.

8 – Sabemos que no sistema de distribuição trifásico temos três fazes que intercalam entre si, respeitando um
padrão de freqüências. Assinale as cores padrões utilizadas para representação dos condutores de fases impostas
pela ABNT:

a) Preto, Vermelho, Azul


b) Vermelho, Verde, Branco
c) Cinza, Azul, Vermelho
d) Preto, Vermelho, Branco
e) Preto, Azul, Cinza

9 – Assinale a alternativa que corresponde as cores utilizadas para representar os condutores de Neutro, Retorno
e Terra respectivamente:

a) Azul Claro, Verde ou Verde/Amarelo, Cinza


b) Azul Claro, Cinza, Branco
c) Verde ou Verde/Amarelo, Cinza, Azul Claro
d) Azul Claro, Cinza, Verde ou Verde/Amarelo
e) Azul Claro, Cinza, Preto

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EXERCÍCIOS PETROBRAS

A figura acima mostra parcialmente o diagrama elétrico de uma sala de aula. O sistema de
iluminação é alimentado pelo mesmo circuito e é composto por três fileiras de pontos de luz,
sendo que cada fileira pode ser acionado independente uma da outra. De acordo com este
esquema elétrico, a representação dos condutores que passam pelo eletro duto X é:

A figura acima mostra parcialmente o projeto elétrico de uma residência, mais


especificamente o circuito de iluminação de uma sala. Os pontos de luz são acionados, em
conjunto, por pontos diferentes. O quadrado com o ponto de interrogação representa um dos
pontos de comando. De acordo com esse projeto elétrico, o interruptor representado pelo
quadrado é do tipo:

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Um corredor de uma instalação elétrica residencial possui interruptores próximos as três


saídas, que acionam pelo mesmo ponto de luz, conforme indicado na figura acima. Para essa
configuração acima os condutores que passa pelo eletroduto X são:

4 ) De acordo com que prescreve a NBR 5444, que trata de símbolos gráficos para instalações
elétricas prediais , associe os símbolos as respectivas descrições.

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Utilize o gráfico para resolver as questões 6 e 7

A figura ilustra a planta elétrica do corredor de uma residência. Em função do grande comprimento do
corredor, o proprietário solicitou ao projetista elétrico que fossem previstos quatro interruptores de luz ao
longo do corredor e que, a partir de cada um deles, fosse possível acender ou apagar as lâmpadas existentes.

6 - Qual o tipo de interruptor que deverá ser utilizado no ponto I1, dentro da caixa tracejada na figura?
(A) Simples com uma seção.
(B) Simples com duas seções.
(C) Simples com três seções
(D) Intermediário (four-way).
(E) Paralelo (three-way).

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7 - Para que a instalação atenda o que foi solicitado pelo proprietário, os condutores que deverão passar pelo
eletroduto E1 são:
(A) uma fase, um neutro e dois retornos.
(B) três retornos.
(C) quatro retornos.
(D) uma fase e dois retornos.
(E) um neutro e dois retornos.

8-

Analisando o diagrama elétrico apresentado na figura acima, conclui-se que


(A) todos os circuitos são monofásicos (fase-neutro).
(B) existem três tomadas de luz baixa, a 300 mm do piso acabado.
(C) existem quatro pontos de luz incandescente embutidos no teto.
(D) apenas um dos circuitos passa por eletroduto embutido no piso.
(E) o esquema de ligação dos interruptores do tipo three-way está errado.

9 - A Figura abaixo mostra um esboço do projeto da instalação elétrica de um escritório.


De acordo com o observado no esboço abaixo, esse escritório terá
(A) um interruptor de duas seções e um interruptor simples.
(B) um interruptor paralelo (three-way) e uma tomada a meia altura.
(C) um interruptor simples e uma tomada alta.
(D) um interruptor intermediário (four-way).
(E) duas tomadas baixas e uma tomada a meia altura.

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10 - A Figura abaixo mostra parcialmente o projeto elétrico de uma instalação elétrica residencial.

Os pontos de luz da sala são acionados por


(A) dois interruptores three-way e um four-way
(B) dois interruptores four-way e um three-way
(C) três interruptores three-way
(D) dois interruptores de uma seção
(E) dois interruptores de uma seção e um interruptor de duas seções

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4. ESQUEMA PARA AVALIAÇÃO BIMESTRAL – PROJETOS EM


PLANTA BAIXA
Para o desenvolvimento da nossa atividade de avaliação vamos utilizar os nossos
conhecimentos adquiridos em sala de aula e algumas regras básicas para o
desenvolvimento de um projeto em planta baixa, lembrando, que em um projeto em
planta baixa devemos sempre ter como prioridade as necessidades dos nossos clientes
visando à segurança a comodidade e a economia.
Cada aluno deverá elaborar um projeto residencial em planta baixa, tendo como
parâmetro os conhecimentos adquiridos em sala de aula para a representação de
forma correta das ligações. Sendo que cada projeto deva ter no mínimo 5 cômodos, a
avaliação terá o valor correspondente a do exercício avaliativo, onde, cada aluno será
avaliado individualmente.
Para a elaboração de projetos e execução de serviços para instalações classificadas
como de baixa tensão, temos como principais referências algumas normas criadas pela
ABNT (Associação Brasileira de Normas técnicas) que são:

 NBR 5410 / 2004 – principal norma que rege as instalações elétricas em baixa
tensão;
 NBR 5446 / 80 – Símbolos gráficos de relacionamento usados na confecção de
esquemas;
 NBR 5444 / 86 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais;
 NBR 5453 / 77 – Sinais e símbolos para eletricidade.

Das normas citadas acima temos como principal a NBR-5410/2004, onde as demais
servem de complemento, visando estabelecer condições mínimas para garantir a
segurança de pessoas, animais, o funcionamento adequado da instalação e a
conservação dos bens.
A NBR-5410/2004 aplica-se principalmente as instalações elétricas de edificações
qualquer que seja seu uso (residencial, comercial, público, industrial de serviços, etc.)
Para o inicio das nossas atividades vamos destacar algumas condições estabelecidas
por estas normas para facilitar a utilização, tendo o nosso foco voltado para área
residencial.
4.1. ILUMINAÇÃO:

4.1.2. Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz:


 Define a previsão de no mínimo um ponto de luz no teto comandado por um
interruptor de parede.
 Em banheiros devemos posicionar as lâmpadas e arandelas com no mínimo 60
cm do Box.
4.1.3. Condições para estabelecer a potência mínima de iluminação:
 Para área igual ou inferior a 6 𝑚2 estabelece o mínimo de 100 VA.
 Para área superior a 6 𝑚2 estabelece o mínimo de 100 VA para cada 6 𝑚2 e
adiciona 60 VA para cada 4 𝑚2 .
Espessura dos condutores (seção transversal) para iluminação é de no mínimo 1,5
𝑚𝑚2 seguindo o seguinte padrão de cores:
 Fase – condutor vermelho ou preto

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 Neutro – Condutor Azul Claro


 Proteção ou terra – Condutor Verde ou Verde/Amarelo.
 Retorno – Condutor Cinza

4.2. TOMADAS:
Para o circuito de tomadas teremos dois tipos de classificação:
PTUG’s = Pontos de Tomadas para usos Gerais, onde o equipamento não exige uma
carga especifica.
PTUE’s = Pontos de Tomadas para usos específicos, onde o equipamento exige uma
carga especifica mínima.
Tomadas PTUG’s:
Tanto o numero mínimo de tomadas quanto a potência mínima que deve ser
estabelecida para cada ponto, leva como condição principal a funcionalidade do
cômodo, sendo divididos em dois grupos:
Cômodos sociais;
 Dormitórios, varandas, corredores, sacadas, salas e semelhantes.
Cômodos de serviço;
 Cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviços, banheiros, lavanderias e
semelhantes.
4.2.1. Condições para estabelecer a quantidade mínima de tomadas:
 Cômodos sociais;
- Para áreas iguais ou inferiores a 6 𝑚2 , estabelece no mínimo 1 ponto de
tomada
- Para áreas superiores a 6 𝑚2 , estabelece no mínimo 1 ponto de tomada para
cada 5 metros de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível.

 Cômodos de serviço;
- Para áreas iguais ou inferiores a 6 𝑚2 , estabelece no mínimo 1 ponto de
tomada
- Para áreas superiores a 6 𝑚2 , estabelece no mínimo 1 ponto de tomada para
cada 3,5 metros de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível.
- Em cima de uma pia deve haver pelo menos 2 pontos de tomadas em
conjunto ou separado.
- Em banheiros estabelecer pelo menos um ponto de tomada com distancia de
no mínimo 60 cm do Box.

(obs.: Em diversas condições e sempre recomendável prever uma quantidade


maior que a mínima para que seja evitado o uso de benjamins e extensões que
além de comprometerem a segurança da instalação é um grande responsável
por desperdício de energia).

4.2.2. Condições para estabelecer a potência mínima de tomadas:


 Cômodos sociais;
- atribuir no mínimo 100 VA por ponto de tomada.
 Cômodos de serviço;

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- atribuir no mínimo 600 VA para a primeira tomada, e atribuir 100 VA para as


excedentes.
Espessura dos condutores (seção transversal) para tomadas é de no mínimo 2,5 𝑚𝑚2
seguindo o seguinte padrão de cores:
 Fase – condutor vermelho ou preto
 Neutro – Condutor Azul Claro
 Proteção ou terra – Condutor Verde ou Verde/Amarelo.
Tomadas PTUE’s:
As quantidades de pontos de tomadas para uso especificam é estabelecido pela
quantidade de aparelhos que sabidamente vão estar fixo em um determinado
ponto da instalação.
Tanto a espessura dos condutores (seção transversal) para pontos de tomadas para
usos específicos quanto à potência que se deve ter disponível na rede é
determinada pelo fabricante do aparelho, devendo estas informações estar
contidas no próprio aparelho ou em seu manual de instalação.

SIMBOLOGIA:

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