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Transformadores
How far you go in life depends on your being tender with the young, compassionate
with the aged, sympathetic with the striving, and tolerant of the weak and
the strong. Because someday in life you will have been all of these.
GEORGE W. CARVER
Objetivos de aprendizado da aula
Compreender a finalidade de um transformador em um
sistema de potência.
Conhecer as relações de tensão, corrente e impedância
nos enrolamentos de um transformador ideal.
Compreender como os transformadores reais
aproximam-se do funcionamento de um transformador
ideal.
Ser capaz de explicar como as perdas no cobre, o fluxo
de dispersão, a histerese e as correntes parasitas são
modeladas nos circuitos equivalentes de transformador.
Conhecer as partes construtivas e ensaios.
1º PARTE DA AULA – INTRODUÇÃO; ASPECTOS
GERAIS; TEORIA, RELAÇÕES BÁSICAS E
CIRCUITO EQUIVALENTE DO TRANSFORMADOR
Tipos de Transformadores
Partes Construtivas
Parte Ativa – transformador a óleo
Núcleo ferromagnético
Acessórios mais utilizados em
transformadores
A Figura 12.2 mostra uma subestação do tipo subtransmissão na tensão nominal de 69 kV localizada em
área urbana utilizando dois transformadores de 20/26 MVA. MAMEDE – Cap. 12 Manual de
Equipamentos
Converte a potência elétrica CA de um nível de
Finalidade tensão em potência elétrica CA de mesma
frequência e outro nível de tensão.
Quanto ao núcleo
Transformador Ideal
𝑣𝑝 (𝑡) 𝑁𝑃
= = 𝑎 (1.0)
𝑣𝑠 (𝑡) 𝑁𝑆
𝑁𝑃
𝑎= (2.0)
𝑁𝑆
𝑁𝑝 𝑖𝑝 (𝑡) = 𝑁𝑆 𝑖𝑠 ( 𝑡 (3𝑎)
(4) e (5)
ou
𝑖𝑝 (𝑡) 1
= (3𝑏) A relação de espiras do transformador ideal
𝑖𝑠 (𝑡) 𝑎
afeta as magnitudes das tensões e correntes,
mas não os seus ângulos.
Potência Transformador Ideal
• A potência ativa de entrada fornecida ao transformador
pelo circuito primário é:
𝑽𝑷
• Colocando 𝑽𝑺 em evidência: 𝑽𝑺 𝑎 = 𝑽𝑷 = 𝑽𝑺 =
𝑎
𝑰𝑷 1
• Colocando 𝑰𝑺 em evidência: = = 𝑰𝑺 = 𝑰𝑷 𝑎
𝑰𝑺 𝑎
𝑉𝑃
• 𝑃𝑆 = (𝐼𝑃 𝑎) cos 𝜃 = 𝑃𝑆 = 𝑉𝑃 𝐼𝑃 cos 𝜃 = 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝑎
Potência Reativa e Aparente do TI
(10)
(11)
Transferência de impedância através
de um transformador ideal
𝑽𝑃
𝑍′𝐿 =
𝑽𝑆
𝑽𝑺 𝑎
𝑍′𝐿 =
𝑰𝑺
𝑎 𝑍′𝐿 = 𝑍𝐿 𝑎2
𝑎
𝑍′𝐿 = 𝑽𝑺 𝑎 ∙
𝑰𝑺
𝑎2
𝑍′𝐿 = 𝑽𝑺 .
𝑰𝑺
𝑽𝑺 2
𝑍′𝐿 = 𝑎
𝑰𝑺
2º Parte da Aula – Teoria de Operação de
Transformadores Monofásicos Reais
Transformador Real
𝑑𝜆 𝜆 fluxo concatenado na bobina na
𝑑𝑡
𝑁
𝜆 = 𝜙𝑖
𝑖=1
𝜙ത =
aplicada ao seu secundário.
𝑁
𝑑𝜙
𝑉𝑝 = 𝑁
𝑑𝑡
𝑉𝑃 𝑑𝑡 = 𝑁𝑑𝜙
𝑉𝑝 𝑑𝑡
= 𝑑𝜙
𝑁
1
න 𝑉𝑝 𝑑𝑡 = න 𝑑𝜙
𝑁
O Fluxo médio no enrolamento
1 é proporcional à integral da
𝑑𝜙𝑀 𝑑𝜙𝑀
• 𝑒𝑝 𝑡 = 𝑁𝑃 𝑑𝑡 𝑒𝑆 𝑡 = 𝑁𝑆 𝑑𝑡
𝑒𝑝 (𝑡) 𝑁𝑃 𝑣𝑃 (𝑡) 𝑁𝑃
• Relacionando temos: = = 𝑎 ou = =𝑎
𝑒𝑠 (𝑡) 𝑁𝑆 𝑣𝑆 (𝑡) 𝑁𝑆
O Efeito da Saturação na Corrente de
Magnetização
Del Toro
O Efeito da Saturação na Corrente de
Magnetização
Del Toro
O Efeito da Saturação na Corrente de
Magnetização
Del Toro
Observações sobre a corrente de
magnetização
1. A corrente de magnetização no transformador não é
senoidal. As componentes de frequência mais
elevadas da corrente de magnetização são devido à
saturação magnética do núcleo do transformador.
2. Uma vez que o fluxo de pico tenha atingido o ponto de
saturação do núcleo, um pequeno aumento no fluxo de
pico exigirá um aumento muito grande na corrente de
magnetização de pico.
3. A componente fundamental da corrente de
magnetização está atrasada em relação à tensão
aplicada em 90°.
4. As componentes de frequências mais elevadas da
corrente de magnetização podem ser bem grandes
quando comparadas com a componente fundamental.
Chapman – pagina 81
Observações sobre a corrente de perdas
no núcleo
1. A corrente de perdas no núcleo não é linear devido aos
efeitos não lineares da histerese.
3. 𝑖𝑒𝑥 = 𝑖𝑚 + 𝑖ℎ+𝑝
Chapman – pagina 83
A relação de corrente e a convenção do
ponto
A relação de corrente e a convenção do
ponto
ℱ𝑙í𝑞 = 𝑁𝑝 𝑖𝑝 − 𝑁𝑠 𝑖𝑠 ≈ 0
𝑁𝑝 𝑖𝑝 ≈ 𝑁𝑠 𝑖𝑠
ou
𝑖𝑝 𝑁𝑠 1
≈ =
𝑖𝑠 𝑁𝑝 𝑎
O Circuito Equivalente de um
Transformador
• 1. Perdas no cobre (I2R). As perdas no cobre são as
perdas devido ao aquecimento resistivo nos
enrolamentos primário e secundário do transformador.
Elas são proporcionais ao quadrado da corrente nos
enrolamentos.
• 2. Perdas por corrente parasita. As perdas por corrente
parasita são perdas devidas ao aquecimento resistivo no
núcleo do transformador. Elas são proporcionais ao
quadrado da tensão aplicada ao transformador.
• 3. Perdas por histerese. As perdas por histerese estão
associadas à alteração da configuração dos domínios
magnéticos no núcleo.
𝑑𝜙𝐷𝑃 𝑑𝜙𝐷𝑠
𝑒𝐷𝑃 𝑡 = 𝑁𝑃 e 𝑒𝐷𝑠 𝑡 = 𝑁𝑠
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝜙ℛ = 𝑁𝑃 𝑖𝑃
𝑁𝑃 𝑖𝑃
𝜙𝐷𝑃 =
ℛ
1
𝜙𝐷𝑃 = 𝑁𝑃 𝑖𝑝 .
ℛ
𝜙𝐷𝑃 = 𝑁𝑃 𝑖𝑃 . 𝒫
𝜙𝐷𝑃 = (𝑁𝑃 𝒫)𝑖𝑃
Xm:Corrente de magnetização.
Circuitos equivalentes aproximados de
um transformador
ENSAIOS
Ensaios
Ensaio a vazio ou de circuito aberto
Ensaio circuito aberto
O SISTEMA DE MEDIÇÕES
POR UNIDADE
REGULAÇÃO DE TENSÃO E EFICIÊNCIA
DE UM TRANSFORMADOR
Como é possível determinar
a regulação de tensão de
um transformador?
FIGURA 2-18 - (b) referido ao lado
secundário
A Figura 2-26 mostra um diagrama fasorial de um transformador funcionando com um
fator de potência atrasado. Pode-se ver facilmente que 𝑉𝑝 Τ𝑎 > 𝑉𝑠 para cargas atrasadas,
de modo que a regulação de tensão de um transformador com cargas atrasadas deve ser
maior do que zero.
S
Um diagrama fasorial com um fator de
potência unitário é mostrado na Figura
2-27a. Aqui, novamente, a tensão no
secundário é menor do que a tensão no
primário, de modo que RT > 0.