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Contabilidade Geral 3

PARTE III OS MEIOS FIXOS E O PROBLEMA DAS


AMORTIZAÇÕES.
Objectivos : Movimentar as contas de imobilizações, estudar os
processos de determinação das amortizações, registar o adiantamentos
de imobilizado, contabilizar abates e sinistros com ou sem seguros e
determinar as reservas de reavaliação.

Conceituação de Imobilização ou Activo permanente


Para a realização da sua actividade as empresas têm de dispor de certos meios de
trabalho fixos. Os meios fixos formam a base técnica-produtiva e determinam
capacidade de cada empresa. Os meios (máquinas, equipamento, aparelhos), servem
para o tratamento directo dos objectos de trabalho. Outros criam condições necessárias
para o trabalho (oficinas, armazéns, etc.)
Os meios fixos ou imobilizações constituem o capital fixo ou activo fixo ou ainda
chamado de activo permanente da empresa, servem para produzir e não se destroem ao
longo de um único ciclo de produção. Todos os tipos de activo fixo tomam parte mais
de uma vez no processo de produção conservando neste caso a sua forma natural
intacto, mas ao tomarem parte do processo de produção ou ao assegurarem as condições
materiais de trabalho, desgastam-se ao longo do tempo de exploração entregando o seu
valor, por partes, aos produtos fabricados com a sua ajuda. A transferência do valor dos
meios fixos para os produtos acabados chama-se Amortização.
Segundo o PGC, a classe 1 foi reservada para o registo dos valores imobilizados, que
compreendem, não só os imobilizados propriamente dito, bens moveis e imóveis, que
são os instrumentos de trabalho ou de apoio, com os quais se realiza a actividade da
empresa, conservando a sua forma natural, como também, todos os valores que, pela sua
característica ou grandeza, devem ser imobilizado.
Desta forma, e de acordo com o Plano Geral de Contabilidade (PGC), a classe 1 inclui
os bens detidos com continuidade ou permanência e que não se destinam a ser vendidos
ou transformados no decurso normal das operações da empresa, (quer sejam da sua
propriedade, quer estejam em regime de locação financeira).

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Classificação das Imobilizações.


O PGC, classifique as imobilizações em 5 grandes grupos a saber:
Imobilizações corpóreas, (fisicamente visível)
Imobilizações incorpóreas
Imobilizações financeiras
Imobilizações em curso
Custos plurienais (custos de vários anos)

Em função da sua finalidade, as imobilizações podem ser reagrupadas em:


Imobilizações técnicas
Imobilizações de rendimentos
Imobilizações em curso e
Custos plurienais

1 Imobilizações Técnicas
Essas imobilizações englobam todos os bens e direitos que tornam possível o
arranque e desenvolvimento da atividade da empresa durante toda a sua existência, e
que por isso se consideram imobilizações que podem ser de natureza.
Corpórea
Incorpórea
Imobilizações corpóreas
Também chamado de imobilizações “tangíveis”. Estão incluídos todos os bens
materiais, fisicamente visível, palpável, tais como máquinas, edifícios, terrenos,
viaturas, outros equipamentos etc.
Imobilizações incorpóreas:
Também chamado de imobilizações “intangíveis”. Estão incluídas todos os
custos e valores tais como despesas de constituição (da empresa), trespasse,
patentes, invenções, propriedade industrial e outros direitos etc. São aplicações
de caracter permanente em activos intangíveis. (a mais de um ano)

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2-Imobilizações de rendimentos (ou financeiras)


Também chamada de imobilizações financeira ou investimentos financeiros, são
valores que representam investimentos feitos pela empresa em acções, obrigações (nas
S.A) ou quotas noutras empresas (nas sociedades limitadas), isto é, participações de
capital e outros títulos adquiridos pela empresa, com o objetivo de obter um certo
rendimento ou controlo de outras empresas.

3- Imobilizações em curso ou –Investimentos em curso.

Nesta conta faz-se o controlo dos investimentos em curso de aquisição ou de


feitura até à sua conclusão, momento em que serão transferidos para as contas de
imobilizado corpóreo.

4- Custos plurienais.

Nesta conta regista-se todos os custos que pela sua natureza ou grandeza, não devem ser
suportados num único exercício, e por isso se imobilizam. É o caso das reparações
gerais em curso, dos estudos e projetos e dos gastos de publicidade que representam
custos elevados. Estes custos deverão sofrer amortizações diretas, até ao seu
desaparecimento total.

AMORTIZAÇÃO

1Noção
Por meios fixos entendem-se os bens patrimoniais activos, que a empresa utiliza
como meios de realização dos seus objectivos. Representam um conjunto variado de
elementos cuja característica agrupadora reside na possibilidade de permanecerem na
empresa por prazos mais ou menos longos, servindo quer como meios de produção quer
como fonte de rendimento ou condições de trabalho.
Assim os meios fixos ou activo imobilizado ou então activo permanente são os
elementos patrimoniais activos, móveis ou imóveis, que não se destinam à venda mas a
serem utilizados por prazos mais ou menos longos, como meios de produção, fontes de
rendimento ou condições de trabalho.

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Aos diferentes meios fixos é normalmente fixado um determinado período de


tempo, ou números de anos durante o qual se espera que possam ser utilizados em
condições de funcionamento econômico. A esse período chama-se Vida Útil ou Vida
Econômica.
Na determinação deste período dever-se-à ter em conta não só o intervalo de
tempo em que o bem está em boas condições de funcionamento, ou seja, a sua vida
física, mais ainda a perda de valor resultante de inovações tecnológicas ou
obsolescência. São estas as razões determinantes de uma vida econômica em geral mais
curta que a vida física.
Os meios fixos não se consomem num só exercício, mais sim e em principio no
número de anos previsto para a sua vida (econômica) útil ou vida econômica.
Assim, não seria razoável imputar o custo total ao exercício no qual se faz a
aquisição. Por outro lado, à medida que vai sendo usado, a sua utilidade diminui, até
chegar a uma utilidade (Valor) nula.
Em resumo, os bens imobilizados, ao serem utilizados nos sucessivos exercícios,
vão-se depreciando, perdendo valor.
Vejamos algumas causas da depreciação das imobilizações:
1. Usura Física
a)Resultante do uso
Normal- Correspondente ao uso normal dos Meios Fixos.
Extraordinária- Correspondente a um uso mais intensivo dos Meios
Fixos (por exemplo: Máquinas trabalhando a 2ou 3 turnos diários).
b) Resultante da acção normal de factores estranhos à exploração – acção
erosiva da água, de gaste expontâneo, gases atmosféricos, etc...
c) Resultantes de acontecimentos extraordinários- incêndio, inundação,
guerras, etc...
d) Negligências na construção e conservação de edifícios, na montagem e
conservação das máquinas, etc...
e) Perdas de substâncias resultantes do esgotamento progressivo, como é
o caso das minas.
2)Factores Econômicos

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a)De origem Externa- cujo elemento típico é a obsolescência originada


por novas invenções ou por simples melhoria que colocam a empresa em
desvantagem perante as outras.(Os concorrentes)
b)De origem Interna- Resultante de desajustamento de harmonia interna
das instalações, como é o caso da instalação de novas máquinas que pode
exigir a substituição das centrais a vapor e de energia eléctrica, etc...
Para um perfeito apuramento dos resultados da sua atividade, a unidade
econômica deverá entrar em linha de conta com os custos resultantes das depreciações.
Á operação contabilística que visa simultâneamente a imputação do custo de
utilização dos meios fixos pelos diversos exercícios e actualização (depreciação) desses
mesmos bens, chama-se Amortização.
Amortizar consiste em registar a perda de valor de um activo imobilizado, ou de
outra maneira em repartir o custo de uma imobilização pelos exercícios abrangidos pela
sua vida útil ou duração econômica.
A empresa retém desta forma fundos que, em economias não inflacionadas,
possibilitam a substituição dos imobilizados antigos por novos.

CÁLCULOS DAS AMORTIZAÇÕES


Analisemos agora os aspectos relacionados com os critérios que presidem ao
cálculo dos valores correspondentes ao “desgaste” ou “utilização” dos bens
imobilizados em cada um dos anos da sua vida econômica- mais sinteticamente vejamos
quais os critérios utilizados na determinação das quotas anuais de amortizações.
Determinação da quota anual de amortização
Considera-se quota de amortização a parcela de depreciação sofrida pelo imobilizado
corpóreo em cada ano. Para se determinarem as quotas de amortização é necessário
conhecer:
Cálculos de Amortização
Valor ou Preço de Aquisição: É o valor de origem = Preço de
Compras + Encargos com as compras.(ou valor a amortizar V)
Valor Contabilístico Líquido: = Valor de Aquisição – Total das
Amortizações efectuadas. (Acumuladas)

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Anuidade de Amortização ou Valor Anual: É o montante de


amortização praticado no fim dum exercício.

A anuidade calcula-se multiplicando o valor de aquisição por um coeficiente


constante, expresso sob a forma de uma fracção ou uma percentagem chamada: “Taxa
de Amortização”.

VA x R
Anuidade de Amortizacão 
100

Taxa de Amortização: É estabelecida pelo organismo superior (ver


portaria n. ...do Meio Fixo).
A taxa de amortização varia de meios fixos para outros, consoante a natureza do meio
fixo à amortizar.
Por exemplo: Edifício : 2%
Viaturas : 33,33%
Móveis : 10%
(C) Vida Útil do bem (n): Números de anos que se pressupõe que o bem esteja em
funcionamento.
Essas taxas são estabelecidas tendo em conta o Tempo de Duração provável de
utilização fixada para categoria dos meios fixos.
Agora, podemos relacionar a taxa com o tempo.
Designamos: A taxa por : r
O tempo por : n
1) Se tivermos um dado valor de aquisição : V.A, considerarmos um tempo : N, a taxa
seria:

100
R
N donde: a anuidade será:

2) Se tivermos a taxa, e não temos o tempo, neste caso teremos

100
N VA xR
Anuidade
R  donde: a anuidade
100
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d)Valor Residual VR): Valor que se espera que venha a ser atribuído ao bem, no fim
da vida útil (Valor subjectivo). É um valor teórico que muitas vezes se atribui a um
bem, quer esteja ou não amortizado.
É o valor que subsiste após o depreciamento e com efeito, quase sempre esse
valor existe e pode ser realizado.
No caso de ter sido atribuído um valor residual à um bem:
a)O Valor de amortização não deve ultrapassar a diferença entre o valor
de aquisição e valor residual.
b)O Valor residual atribuído, não deve ser amortizado.
Exemplo:
 Compras de um Móvel à kz10.000,
 tempo = 10 anos.
 Valor Residual Atribuído : kz1.000.
 Valor Amortizado = Valor Aquisição – Valor Residual
Kz 9000 = kz 10.000 – Kz 1.000
9.000
 Amortização Anual  10 anos  kz 900 /ano

900
 Amortização Mensal= 12meses  Kz 75 /mês

Isto está conforme na realidade, porque é muito raro que um meio fixo, no fim
do período previsto da sua utilização, não haja nenhum valor. Muitas vezes um meio
fixo, continua à produzir depois de ser completamente amortizado.

Métodos de Amortização
Conhecidos os elementos acima discutidos, poder-se-ão adoptar diferentes
métodos ou critérios de determinação das quotas anuais. Existem vários métodos de
amortizações, mas nenhum deles é perfeito, porque não é fácil prever exactamente o
tempo de duração dum meio fixo, ou o rendimento de uma instalação industrial.
Exemplo de um carro, depois de 3 ano, conforme o tempo atribuído, está
completamente amortizado, mas na sua realidade, o carro está ainda em bom estado, e
continua a produzir. Todos estes métodos baseiam-se nas convenções. Os métodos
utilizados são:

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1. Métodos Rígidos: as quotas de amortização são fixados no inicio da vida útil do


equipamento, consideram-se métodos rígidos os seguintes:
Quotas Constantes ou linear
Quotas variáveis em progressão aritmética decrescente;
Quotas variáveis em progressão geométrica.
2. Métodos elásticos: As quotas de amortização são fixados no final de cada ano de
vida útil, tendo em atenção certos factores (desgaste afectivo, preços de mercado,
etc...).Considera-se o método elástico o seguinte:
Desgaste funcional ou funcionamento afectivo;
Vejamos agora estudar o modo de calcúlo de cada um desses métodos.

1) Amortização Constante ou Linear


Segundo este método, uma taxa constante (fixa) é aplicado sobre o valor de aquisição.
Retomamos o nosso exemplo de compras dum móvel por kz 10.000.00, tempo provável
de 10 anos. Isto quer dizer, que depois de 10 anos, tempo fixado, o valor contabilistico é
nulo.
V.A = 10.000
n = 10 anos
100
r 10%
10 anos

VA x R
a) Anuidade 
100
10000 x10
Anuidade   1.000
100
1000
b) ValorMensa l  = 83,33
12

No fim de tempo fixado (10 anos), o valor contabilistico é nulo:


 Valor de aquisição: 10.000
 Amortizações aplicadas: depois de 10 anos 10.000
 Valor Contabilistico = 0

Anos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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Valor 1.000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000
Anual

Se nos consideramos o elemento “Valor residual” a quota ou anuidade de amortização


anual é obtida pela fórmula.

(V . A  VR) xR
100 ou então

10.000  1000
Anuidade 
10anos
9000
Anuidade 
10 anos

Anuidade = Kz 900

Quadro 1. Amortização linear


Anos Valor Inicial Anuidade Acumulado Valor
contabilistico
1 10.000 900 900 9100
2 9.100 900 1800 8200
3 8.200 900 2700 7300
4 7.300 900 3600 6400
5 6400 900 4500 5500
6 5500 900 5400 4600
7 4600 900 6300 3700
8 3700 900 7200 2800
9 2800 900 8100 1900
10 1900 900 9000 1000

Utilizando este método, é muito simples determinar as anuidades ou quotas de


amortização. No entanto, como as quotas são constantes, os últimos anos de vida útil do
imobilizado ficam sobrecarregados, na medida em que as despesas de conservação e
reparação são maiores.
No calculo de amortizações apresentado no quadro 1, observa-se que, o valor
inicial menos a soma de desgaste representa o valor contabilistico (ou residual no fim

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da vida útil) do meio fixo. Isso, dá a possibilidade de se verificar, no balanço, numa


determinada data, o valor inicial e a soma do desgaste do meio fixo:
 Valor residual = valor de aquisição – amortização
 Amortização = valor de aquisição – valor contabilistico
 Valor de aquisição + valor contabilistico (ou residual
Representação Gráfica

10.000
9.000

2000-
1000 -
0
1 2 3 4 5 10
Conforme o nosso exemplo, podemos concluir que ou seja o desgaste do bem é
directamente proporcional a sua vida útil, ou tempo de utilização desse meio fixo dentro
da empresa.
Observação
O calculo de amortização deste exemplo refere-se à um meio fixo que entra em
funcionamento no inicio de exercício, isto é à partir do dia 1 de Janeiro.

AQUISIÇÃO NO DECURSO DO ANO


Quando a aquisição é feita no decurso do exercício, a amortização ou anuidade,
relativa ao meio que entra em exploração é calculada proporcionalmente ao tempo,
contando a partir do início do mês seguinte à sua entrada em exploração (isto é à partir
de 1 de Maio, relativamente a um meio que entrou na exploração em 14 de Abril. Em
outras palavras, a amortização dos bens do imobilizado deve inicio no ano, ou no
momento em que o bem está em condições de entrar em funcionamento. Por exemplo
A) Aquisição dum Meio Fixo.

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Valor Aquisição: 175.000


Taxa: 20%
100
n = 5 anos
20
175000 x 20
Anuidade   35.000
100

Suponhamos que, a data de entrada em exploração seja dia 1 de Maio de 1983,


isto é, apartir de 1/5/83 até 31/12/83, o tempo de exploração deste meio vai ser de 8
meses e não de 12 meses. A amortização deste meio durante o referido ano, deve ser
calculado proporcionalmente ao seu tempo de exploração.
Donde a amortização do ano 1984 vai ser:
VA x R x n 175.000 x 20 x 8
a) 100 x 12  23.33,33
100 x 12

Valor do ano 83x 8 35.000 x8


b)   23.333,33
12 12
c)Valor Mensal x 8 = 2.916,66 x 8 = 23.333,33
Assim os 8 meses do ano 1983 = 23.333,33.
Este valor de 23.333,33 é o valor amortizado deste meio fixo corresponde à 8 meses de
exploração durante o ano 1983.
Anos 1983 1984 1985 1986 1987 1988
Valor Anual 23.333,33 35.000 35.000 35.000 35.000 11.666,66
(8 meses) (4 meses)

E no último ano da sua exploração, o tempo de amortização deste meio fixo, não
vai ser de 1 ano inteiro, mas proporcionalmente ao tempo pelo qual este meio, não foi
amortizado durante o primeiro ano de sua entrada em exploração. Isto é, os 4 primeiros
meses de 1983 (de Janeiro até Abril).
Donde, o valor amortizado de 1988 vai ser: há 3 fórmulas seguintes:
VA x R x n 175.000 x 20 x 4
a)   11 .666,66
100 x 12 100 x 12

Valor anual x 4 35.000 x 4


b)   11 .666,66
12 12

35000
c) valor mensal x 4  x 4  11.666,66
12

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Assim os 8 meses do ano (1983) = 23.333,33


 Os 4 meses do último ano
1988  11 .666,66
12meses 34.999,99

O valor de Kz34.999,99, ou seja Kz35.000 é igual a soma de Kz 23.333,33 e Kz


11.666,66 que corresponde a 8 meses do ano de 1983 e de 4 meses de 1988
respectivamente.

2) Amortização Decrescente
Procedimento
Aplica-se sobre o valor Contabilístico (ou liquido) do meio fixo uma taxa
constante. Cada ano, aplica-se uma taxa fixa sobre o valor inicial (início do ano) do
meio fixo, menos as amortizações anteriores.(Acumuladas)
Exemplo: Compra de uma máquina: kz 100.000,
 V.A. = 100.000
 taxa = 12,5%
100
n  8 anos
 12 , 5

100.000 x 12,5
 Anuidade  =12.250
100

Anos Valor do Inicio do Ano Anuidade Acumulado Valor Contabilistico


1 100.000,00 12.500,00 12500 87.500
2 87.500,00 10.937,5 23.437,5 76.562,5
3 76.562,5 9.570,3 33.007,8 66.992,2
4 66.992,2 8.374,00 41.381,8 58.618,2
5 58.618,2 7.327,3 48.709,1 51.290,9
6 51.290,9 6.411,4 55.120,5 44.879,5
7 44.879,5 5.609,9 60.730,4 39.269,6
8 39.269,6 4.908,7 65.639,1 34.360,9

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Observação:
Com este sistema, subsiste sempre um valor a amortizar, ou seja, nunca se
amortiza totalmente o bem até ao momento que o meio fixo está conforme com a
realidade, porque dificilmente um meio fixo perda completamente o seu valor depois do
seu tempo de utilização previsto. E muitas vezes que depois de seu período normal de
amortização, o meio fixo, fica ao serviço, o preço da sua venda poderia ser maior ou
menor de que o seu valor residual. O ganho ou a perda obtido na venda deste meio fixo
será considerada como ganho e perda extraordinária na conta 80.02 sobre o meio fixo
em causa.
Como acabamos de observar de que o método apresenta inconveniência de não
amortizar completamente o meio fixo, vejamos no exemplo a seguir para ultrapassar
esta inconveniência.
Vamos neste primeiro exemplo ter em conta o valor residual
 VA= 100.000
 Vr= 2000
 R = 12,5%
N= 100
 8 anos
 12,5

(VA  VR ) x R
Anuidade 
100
(100.000  2000 ) x 12,5 98.000 x 12,5
Anuidade    12.250
100 100

Anos Valor no inicio do ano Anuidade Acumulado Valor Contabilistico


1 2= 1xr 3 = 2+3 4= 1-2
1 98.000,00 12.250,00 12.250,00 85.750,00
2 85.750,00 10.718,80 22.968,80 75.031,20
3 75.031,20 9.378,90 32.347,70 65.652,30
4 65.652,30 8.206,50 40.554,20 57.445,80
5 57.445,80 7.180,70 47.773,90 50.265,10
6 50.265,10 6.283,10 54.057,00 43.982,00
7 43.982,00 5.497,70 59.554,70 38.484,30
8 38.484,30 4.810,50 64.365,20 33.673,80
Pode-se observar de que mesmo considerando o valor residual no inicio do ano,
o valor contabilistico do último ano ainda continua elevado.

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Para ultrapassar o inconveniente no exemplo anterior, é costume considerar


como (quota) ou anuidade do último ano de vida útil a diferença entre o valor
Contabilístico e o valor residual. Neste exemplo, no último ano o valor da anuidade (ou
quota a amortizar deve ser igual ao valo Contabilístico menos o valor residual e o
acumulado do penúltimo ano (ano 7) ou seja;
Ano 8 = (100.000 - 2000) - 60.730,4
Ano 8 = 98.000 - 60.730,4
Ano 8= 37.269,6
Este valor de 37.269,6 ou a anuidade do último ano pode ser também obtido pela
diferença entre o valor Contabilístico do ano 7 e o valor residual, ou seja, Kz 39.269,6-
Kz 2000,00 = Kz 37.369,
Tabela
Ano Valor no inicio do Ano Anuidade Acumulado Valor Contabilistico
1 100.000,00 12.500,00 12.500,00 87.500,00
2 87.500,00 10.937,50 23.437,50 76.562,50
3 76.562,50 9.570,30 33.007,80 66.992,20
4 66.992,20 8.374,00 41.381,80 58.628,20
5 58.618,20 7.327,30 48.709,10 51.290,90
6 51.290,90 6.411,40 55.120,50 44.879,50
7 44.879,50 5.609,90 60.730,40 39.269,60
8 39.269,60 37.269,60 98.000,00 2.000,00

E considerando o valor residual, teremos a tabela seguinte:


Tabela
Ano Valor no Inicio do Ano Anuidade Acumulado Valor Contabilistico
1 98.000 12.250,0 12.250,0 85.750,0
2 85.750 10.718,8 22.968 75.031,2
3 75.031,2
4
5
6
7
8

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3. Método de Anuidade Variáveis em Progressão geométrica decrescente ou Softy


Este método pressupõe que o desgaste do bem é maior nos primeiros anos de
vida, pois é nessa altura que as despesas da conservação e reparação são mínimas.
A anuidade a amortizar em cada ano obtém-se de maneira seguinte:
Aplica-se no valor de aquisição do imobilizado ou meio fixo, uma Taxa
decrescente.
Este método consiste em multiplicar o valor de aquisição (VA) por uma fracção
cujo numerador é o número de anos ficando à correr sobre a duração de
amortização e cujo o denominador é constante e igual a soma de todos os
numeradores.
Faz-se a soma dos anos de vida útil:
Amortiza-se em cada ano, uma fracção correspondente a soma dos anos de vida
útil por ordem decrescente.
Exemplo: valor de aquisição de um bem Kz 100.000,00 com tempo de vida útil de
5anos e o valor residual estimado é de Kz 200
1)Soma dos anos de amortização.
1+2+3+4+5 = 15
2)Amortização em cada ano de uma fracção de 15
5
Ano 1 = x 100.000  33.333,333
15
4 x 100.000
Ano 2   26.666,666
15
3 x 100.000
Ano 3   20.000,000
15
2 x 100.000
Ano 4   13.333,333
15
1 x 100.000
Ano 5   6.666,66 6
15
soma 99.999,998

Tabela
Valor inicial Anuidade Acumulado Valor contabílistico
1 100.000 33.333,33 33.333,33 66.666,66
2 66.666,66 26.666,66 59.999,99 40.000,00
3 40.000,00 20.000,00 79.999,99 20.000,00
4 20.000,00 13.333,33 93.333,33 6.666,67

15
Contabilidade Geral 3

5 6.666,66 6.666,66 100.000,00 00

Por outro lado, a fracção pode-se exprimir em percentagem:


5/15 x 100, ou seja, 33,33%
4/15 x 100, ou seja, 26,64%
3/15 x 100, ou seja, 20,00%
2/15 x 100, ou seja, 13,32%
1/15 x 100, ou seja 6,66%
15/15 ou seja,100,00%
Para a amortização anual aplicam-se as taxas sucessivas.
Este processo e cálculo de anuidade de amortização, apresenta mais vantagens
em relação ao método anterior, de um lado as quotas de amortização são superiores nos
primeiros anos quando os gastos de conservação são quase nulos e por outro, a medida
que se caminha para o fim da vida útil as anuidades apresentam valores cada vez mais
baixos, momento em que as despesas de conservação começam a crescer.

4)Método de Amortização Variável ou Funcional


Segundo este método o valor de amortização do meio fixo, varia em cada ano
em função, dos serviços prestados: número de horas de funcionamento, Kilometragem,
produtos fabricados etc.
Exemplo: Compra de uma máquina: kz275.000,Tempo provável de trabalho: 20.000
horas, valor residual Kz 2000.
275.000
Amortizacão por hora   Kz 13,75
20.000

A amortização anual dependerá do número de horas que a máquina trabalhou


durante o ano. Este número será multiplicado por Kz 13,75 (amortização por hora).
Exemplo:
Considerando:
 Va = Valor de Aquisição
 Vr = Valor Residual
 A = Anuidade
 U = Número de unidade (horas, km) de atividade previsto par a vida útil do
bem
 Ui = números de unidades de atividade no ano i.
A anuidade de amortização é obtida pela fórmula:

16
Contabilidade Geral 3

Va  Vr
A x ui
u
Exemplo: Compra de maquina de kz 100.000, tempo provável (previsto) de trabalho
20.000 horas, valor residual kz 2000,00
100.000  2000
Anuidade/ Hora= 20.000,00 horas

98.000
Anuidade/ Horas =  4,9
20.000
1ºano: 4000 horas x 4,9 = 19.600,00
2ºano: 4500 horas x 4,9 =22.050,00
3ºano:3800 horas x 4,9 =18.620,00
4ºano:3400 horas x 4,9 =16.660,00
5ºano:2200 horas x 4,9 =10.780,00
6ºano:2.100 horas x 4,9 =10.290,00
20.000 horas 98.000,00

Tabela
Número de Valor inicial Anuidade Acumuladas Valor Contabilistico
Unidades de
atividade (horas)
1ºAno 4000 100.000, 19.600 19.600 80.400
2ºAno 4500 80.400 22.050 41.650 58.350
3ºAno 3800 58.350 18.620 60.270 39.730
4ºAno 3400 39.730 16.660 76.930 23.070
5ºAno 2200 23.070 10.780 87.710 12.290
6ºAno 2100 12.290 10.290 98.000 2.000

Aplicação

17
Contabilidade Geral 3

Imobilizações corpóreas ou Meios Fixos


Contas Divisionárias
Classe 1 Meios e Investimentos divide-se em:
11- IMOBILIZAÇÕES CORPÒREAS
11.1 Terrenos e recursos naturais
11.1.1 Terrenos em bruto
11.1.2 terrenos com arranjos
11.1.3 Subsolos
11.1.4 Terrenos com edifícios
11.1.4.1 Relativos a edifícios industriais
11.1.4.2 Relativos a edifícios administrativos e comerciais
11.1.4.3 relativos a outros edifícios
11.2 edifício e outras construções
11.2.1 Edifícios
11.2.1.1 Integrados em conjuntos industriais
11.2.1.2 Integrados em conjuntos administrativos e comerciais
11.2.1.3 Outros conjuntos industriais
11.2.1.4 Implantados em propriedade alheia
........... ..........................................................
11.2.2 Outros construções
11.2.3 Instalações
........... ................................................................
11.3 Equipamento Básico
11.3.1 Material industrial
11.3.2 Ferramentas industriais
11.3.3 Melhoramentos em equipamentos básicos
............ ...........................................................
18
Contabilidade Geral 3

11.4 equipamentos de carga e transporte


11.5 equipamento administrativo
11.6 taras e vasilhame
............... ..................................................
11.9 Outros imobilizações corpóreas

12. IMOBILIZAÇÕES INCORPOREAS


12.1 Trespasses
12.2 Despesas de investigação e desenvolvimento
12.3 Propriedade industrial e outros direitos e contratos
12.4 Despesas de constituição
...... ..........................................................................
12.9 Outras Imobilizações corpóreas

13.INVESTIMENTOS FINANCEIROS
13.1 Empresas subsidiarias
13.1.1 partes de capital
13.1.2 Obrigações e títulos de participação
13.1.3 Empréstimos
13.2 Empresas associadas
13.2.1 Partes de capital
13.2.2 Obrigações e títulos de participação
13.2.3 Empréstimos
....... ...........................................................
13.3 Outros empresas
13.3.1 Partes de capital
13.3.2 Obrigações e títulos de participação
13.3.3 Empréstimos
......... ....................................................
13.4 Investimentos em imóveis
13.5 Fundos
13.6 Outros investimentos financeiros
13.9.1 Diamantes
13.9.2 Ouro
13.9.3 Depósitos bancários

14 IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
14.1 Obras em curso
14.2 Obras em curso
...... ....................................................................
14.7 Adiantamento por conta de imobilizado corpóreo
14.8 Adiamento por conta de imobilizado incorpóreo
14.9 Adiamento por conta de investimentos financeiros
....... ...................................................................................
18. AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS
18.1 Imobilizações corpóreas
18.1.1 Terrenos e recursos naturais
18.1.2 Edifícios e outros construções
18.1.3 Equipamento básico
18.1.4 Equipamento de carga e transporte
19
Contabilidade Geral 3

18.1.5 Equipamento administrativo


18.1.6 Taras e vasilhame
18.1.5 Equipamento administrativo
18.1.6 Taras e vasilhame
....... ............................
182.1.9 Outras imobilizações corpóreas
18.2 Imobilizações incorpóreas
18.2.1 Trespasses
18.2.2 Despesas de investigação e desenvolvimento
18.2.3 Propriedade industrial e outros direitos e contratos
18.2.4 Despesas de construção
........ ...................................
18.2.9 Outras imobilizações incorpóreas
18.3 investimentos financeiros em imóveis
18.3.1 Terrenos e recursos naturais
18.3.2 Edifícios e outras construções
......... .............................................

19. PROVISÕES INVESTIMENTOS FINANCEIROS


19.1 Empresas subsidiarias
19.1.1 Partes de capital
19.1.2 Obrigações e títulos de participação
19.1.3 Empréstimos
........ .......................................
19.2 Empréstimos associadas
19.2.1 parte de capital
19.2.2 obrigações e tituos de participação
19.2.3 empréstimos
......... ...............................................
19.3 outros empresas
19.3.1 partes de capital
19.3.2 obrigações e títulos de participação
19.3.3 empréstimos
........... ..................................................
19.4 Fundos
19.4.1 partes de capital
....... ..................................
19.9 Outros investimentos financeiros
19.9.1 Diamantes
19.9.2 Ouro
19.9.3 Depósitos bancários

Em resumo podemos descrever as contas de imobilizados de maneiras seguintes:


11.1 terrenos e recursos naturais
Compreende os terrenos e recursos naturais ( plantações de natureza
permanente, minas, pedreiras, etc.) afectos ás actividades operacionais da empresa.

20
Contabilidade Geral 3

Abrange os custos de desbravamento, movimentação de terras e drenagem que


lhes respeitem.
São ainda registados nesta conta os terrenos subjacentes a edifícios e outros
construções, mesmo que tenham sido em conjunto e sem indicação separada de valores.
Quando não haja elementos concretos para a sua quantificação, adoptar-se á o critério
que for considerado mais adequado.
11.2 Edifícios e outras construções
Respeita aos edifícios fabris, comerciais, administrativos e sociais,
compreendendo as instalações fixas que lhes sejam próprios (água, energia
eléctrica, aquecimento, etc).
Refere-se também a outras construções, tais como muro, silos, parques,
albufeiras, canais, estradas e arruamentos, vias férreas internas, pistas de
aviação, caise docas.

11.3 Equipamento básico


Trata-se do conjunto de instrumentos, máquinas, instalações e outros bens, com
os quais se realiza a extracção, transformação e elaboração dos produtos ou a
prestação dos serviços.
Compreende os gastos adicionais com a adaptação de maquinarias e de
instalações ao desempenho das actividades próprias de empresa.
Quando o objecto da empresa respeite a actividades de transporte ou de serviços
administrativos, devem incluídos nesta conta os equipamentos dessa natureza,
afectos a tais actividades.
11.4 Equipamento de carga e transporte
Esta conta regista o equipamento de carga e transporte (veículos ligeiros e pesados,
empelhadores, barcos, etc) das empresas cuja actividade não é o transporte de pessoas
ou bens.
11.5 Equipamento administrativo
Inclui-se sob esta designação o equipamentos social e o mobiliário diverso.

21
Contabilidade Geral 3

11.6 taras e vasilhames: nesta conta são registados embalagens de uso interna para o
acondicionamento dos produtos e que não são retornáveis, e outros que são retornáveis
para uso cont6inuo como contentor, garafas de vidro
11.9 Outras imobilizações corpóreas
Nesta conta registam-se outros bens do imobilizado que não tenham cabimento nas
contas antes descritas. Ex: Biblioteca, filmes para formação do pessoal. etc.

NB: Ferramentas e utensílios


As ferramentas e utensílios de duração inferior a um ano são consideradas custos
operacionais do exercício e por isso devem registar-se na conta 75 -Fornecimentos e
serviços externos-Ferramentas e utensílios de desgaste rápido

Funcionamento
-As contas de imobilizações são
•debitadas pelo respectivos aumentos
Preços de aquisição
Despesas de aquisição
Despesas de instalação

•creditadas pelas diminuições


-Custos das imobilizações vendidas
-O seu saldo sempre devedor (ou nulo), representa o custo das imobilizações (em poder
da empresa)

D 11 Imobilizados corpóreos C
Aumentos Diminuições
Preço de aquisição Custo de imobilizações
Despesas de Instalação vendidas
Reparações extraord.
Benfeitorias

SD = custo das imobilizações

Movimentação dos Meios Fixos


Os registos contabilisticos a fazer, relativamente a aquisição de bens, com as despesas
de aquisição e instalação relativa ao imobilizado, são:

22
Contabilidade Geral 3

●Aquisição a pronto pagamento


D 11 Imobilizado corpóreo C D 45/43 Caixa/Banco C
Preço de aquisição Valor das
(menos imposto se houver)
imobilizações
Mais (1) (1)
fretes,
seguros,
direitos aduaneiro
e outros
= custo de aquisição

D Estado Imposto de Cons. C

(1)

Diario

11 Imobilizado Corpóreo X
34 Estado Imposto de Consumo X
a 43 Deposito a ored/45 Caixa X

●Aquisição a prazo
D 11 Imobilizado corpóreo X C D 37.1.1 Compra de
Imob.Corp C

Valor de aquisição (menos


Imposto se houver
( 1) ( 1)
Mais
Despesas de aquisição,
fretes,
seguros,
direitos aduaneiros e
outros

= custos de aquisição

D Estado Imposto de Cons. C


23
Contabilidade Geral 3

(1)

Diario

11 Imobilizado Corpóreo X
34 Estado Imposto de Consumo X
a 37.1.1 Fornecedor de Imobilizado Corp. X

A empresa para adquirir e manter o seu imobilizado em boas condições de


funcionamento, tem de suportar despesas com aquisição, que se podem resumir de
seguinte forma.
Despesas de aquisição: fretes,seguros, direitos alfandegários e outros.
Despesas de instalação.
Essas despesas devem ser incluídas no imobilizado que originou as tais despesas.

Aquisição no exterior
As empresas Angolanas para adquirirem os equipamentos de que necessitam, recorrem
a importação. Esses importações originam as diferenças de cambios que devem serem
considerados como custos ou proveitos, quando o novo equipamento estiver em
funcionamento. Enquanto tal não se verificar, devem registar-se nas subcontas 76.2
diferença de cambio desfavoravel, relacionado com o financiamento de imobilizado em
curso, ou então na conta 66.2 diferença de cambio favoravel não realizada, em relação
com o imobilizadoem curso.
Logo que o novo imobilizado entra em funcionamento, as diferenças de cambios
deverão ser imputados nos resultados do exercicio, isto é, deverão ser registados nas de
classe 6 diferença de cambio desfavoraveis e de classe 7 diferença de cambio favoravel.
A contabilização das diferenças de cambio está com mais detalhe na contabilidade geral
2.

CONTABILIZAÇÃO DAS AMORTIZAÇÕES

Introdução

24
Contabilidade Geral 3

Vimos anteriormente que a amortização referese à depreciação ou desgaste do


imobilizado corpóreo e incorpóreo, isto é, a perda de valor do imobilizado. Para o seu
funcionamento e o seu desenvolvimento, a empresa precise de investir em bens
imobilizados. Esses, estarão ao serviço da empresa durante um determinado numero de
anos estimados ou tempo de vida útil. Por isso, não seria correcto imputar o valor
total de aquisição de imobilizado como custo de um único exercício.
No entanto, a utilização anual do imobilizado, bem como a inovação tecnológica,
originam um desgaste físico e económica do imobilizado, que a empresa deve
contabilizar.

As imobilizações integram os imobilizados tangíveis, móveis (meios rolante) ou


imóveis ( como edifício, máquinas), que a empresa utiliza na sua actividade
operacional, que não se destinem a ser vendidos ou transformados, com caracter de
permanência superior a um ano

 Valor de Imobilizações

As imobilizações ou meios fixos devem ser contabilizados pelo seu valor inicial que
incluirá:
Valor de aquisição (ou compra)
Valor de fabrico ou de construção, acrescido todas as despesas necessárias para
as colocar em condições de utilização ou funcionamento. Daqui depreende-se Fazerem
parte do valor de aquisição
As despesas de transporte, de instalação (a soma dos custos efectivos da construção ou
os direitos aduaneiros, o seguros etc.
Caso em que o imobilizado, foi adquirido com empréstimos, os juros de
empréstimos destinados a financiar o imobilizado poderão ser, considerados custos
financeiros do exercício a registar na conta custos e perdas financeiras. A incluir no
custo de aquisição do imobilizado.

MÉTODOS DE REGISTO CONTABILISTICO


As amortizações podem registar-se utilizando dois métodos, método directo e o método
indirecto.
25
Contabilidade Geral 3

1) Método Directo:
Por este método, a quota ou anuidade de amortização do imobilizado relativa
a cada exercício, é creditada na respectiva conta do imobilizado, por débito
da conta de custos por natureza 73. Amortizações do Exercício”.
Os registos contabilísticos são:
11 Imobilizado 73 Amortizações do Exercício
D 11.3 Meios Fixos X C D 73.1 Amortizações de Meios Fixos
X C
Valor Aquisição
+ Despesas Anuidade
(Amortização anual)

Depreciação normal

SD = Valor Contabilístico
= valor actual ou valor liquido do imobilizado

73. Amortização do Exercício X


a 11 imobilizado corpóreo X

Método Indirecto
De acordo com este método, as quotas ou amortizações anuais são adicionadas as
existentes na conta “18 Amortizações Acumuladas”. Esta conta, acumula as
amortizações anuais.
Os registos contabilisticos a fazer são:
73 Amortizações do Exercício 18 Amortização Acumuladas
73.1 Imobilizações Corpóreas 18.1 Imobilizações corpóreas
D 73.1.2 Edificios e outras const C D 18.1.2 Edificios e outras const. C
Acumulação
Anuidade Anuidade 1
(Amortização anual ) Anuidade 2
etc.

73 Amortização do Exercício
73.1 Imobilizações corpóreas
26
Contabilidade Geral 3

73.1.2 edificios e outras construções X


a 18. Amortizações acumuladas x
18 1. imobilizações corpóreos
18.1.2 edificios e outras construções X

De acordo com o P.G:C, as contas “11 Imobilizações Corpóreas “deverão ser objecto de
amortização indirectas. e as contas “12 Imobilizações Incorpóreas, 13 os investimentos
financeiros , os custos plurianuais são amortizado pelo método directo.
Pelo método indirecto, o saldo das contas 11 imobilizações corpóreas revela sempre o
custo de aquisição do imobilizado ou custo histórico.
O valor líquido das imobilizações determina-se pela diferença:

Imobilizações liquidas = Imobil.brutas – amortizações acumuladas

As Amortizações e o Balanço
No balanço, as amortizações figuram no activo a deduzir no valor do imobilizado a que
respeitam. Assim, no balanço teremos o valor bruto do imobilizado, as amortizações
acumuladas e o valor liquido do imobilizado.
Do ponto de visto da contabilidade, as amortizações constituem um fundo formado
através de um custo que não foi consustanciado em gasto. Através das amortizações, a
empresa ficará com “meios circulantes libertos”, para os poder utilizar, quando
necessário, na reposição dos meios fixos. Isto significa que as amortizações não
constituem uma saída efectiva de dinheiro em caixa.
Activo Balanço em……./…../….. Passivo
Activo não corrente
Imobilizados corpóreos
Edifícios X
Equipamentos básicos X
Equipamentos de carga e
Transportes X
Equipamentos administrativos X
……………….
…………………..
………………….
Amortizações acumuladas ( X )
27
Contabilidade Geral 3

Sub total Imobil. corpóreo X

O subtotal dos imobilizados corpóreos, representa o valor contabilístico ou valor liquido


dos imobilizados.

CUSTOS PLURIENUAIS
Se o valor das despesas for muito elevado, devem ser registado na conta plurienais (ou
custos diferidos), de acordo com o principio de materialidade.
São custos que pelas suas caracteristicas ou grandeza, não devem ser suportados num
único exercicio, e por isso se imobilizam. Estão incluidos nesta conta, as reparações
gerais, estudos e projetos. Gastos de publicidades, de instalações.

Exemplo

TAXAS GENÉRICAS (VER PORTARIA)

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Contabilidade Geral 3

29
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30
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Contabilidade Geral 3

APLICAÇÃO

A empresa industrial textil dedica-se ao fabrico de vários tipos de tecidos para


confecções. No inicio do ano de 1998, a referida empresa resolveu adquirir um novo
equipamento fabril para sua linha de produção sua linha de produção.
-O equipamento foi de 100.000 dolares ( factura n# 22 recebida em 5 de Janeiro) O
câmbio de transferência do valor facturado pelo fornecedor foi de kz 17,00.
-Pelo desemboraço alfandegario, em 10 de se Janeiro, pagaram-se kz 255.000 e a taxa
de importação de 1,25% sobre o valor da factura.
-As despesas de transporte, para a fabrica e as despesas de instalação ( completada em
31 de Janeiro) totalizaram kz 450.000 e foram pagas com os cheques 240203 e 240206
sobre o B.P.C.

- Prevé-se que a vida útil (economica) do equipamento seja de 5 anos ou 20.000


horas de trabalho e o seu valor residual nulo.

-Pede-se:

1 Registar as operações anuciadas no diario e no razão

2 Elaboração dos quadros de amortização com data de 31/12/1998, usandos os seguintes


métodos:

a) Amortização linear

b) Amortização decrescente

c) Progressão aritemetca decrescente “softy “


d) Amortização funcional, ou proporcionais a utilização do equipamento (desgaste
funcional ) previsto.
1998: 4000 horas
1999: 5000 horas
2000: 4000 horas
2001: 3000 horas
2002: 4000 horas

Elabore um quadro mostrando a quota de amortização em cada ano, com método acima
referido, faça a respectiva comparação, construindo um gráfico.

37
Contabilidade Geral 3

Valor do equipamento
100.000
x 17,00
1.700.000,00
x1, 25%
21.250,00

VA = 2.426. 250
Vr = 0
N = 5 anos /20.000 horas.

100
R=  20%
5

Método linear
2426.250 x 20
Anuidade   485.250
100
1º Ano Fevereiro / Dezembro = 11 meses.
2426.250 x 20% x11 meses
1º Ano  444.812,5
100 x12 meses

Tabela
Valor inicial do
 Anos periodo Anual Acumulado Valor contabilistico
1 2.426.250 444.812,50 444.812,50 1.981.437,50
2 1.981.437,50 485.250,00 930.062,50 1.496.187,50
3 1.496.187,50 485.250,00 1.415.312,50 1.010.937,50
4 1.010.937,50 485.250,00 1.900.562,50 525.687,50
5 525.687,50 485.250,00 2.385.812,50 40.437,50
6 40.437,50 40.437,50 2.426.250   -

Registo contabilistico
Diario

67.01 04 Equipamento Fabril 444.812,5


a 51.o1 04 fundo de amortização 444.812,5
Amortização do Exercicio (1º ano)

Razão
11.3 Equipamento basico
D 11.3.1 Material industrial C D 43 CX/ 45 Bco
1) 1.700.000,00 1.700.000,00
Alfandega + 255.000,00 255.000,00
38
Contabilidade Geral 3

Taxa + 21.250,00 21.250,00


Transp + 450.000,00 450.000,00
2.426.250,00 2.426.250,00

Método indirecto

67 Amortização do exercicio 51 Fundo de amortização


D 67 01 04 Equipamento Fabril C D 51 01 04 Equipamento fabril
D

(1º ano) 444.812,5 444.812,5 (1º ano)

Abate

39
Contabilidade Geral 3

Taras e Vasilhame

Embalagens retornáveis

40
Contabilidade Geral 3

Tara e Vasilhame conta 11.6, são objectos destinados a contar ou acondicionar as mercadorias
ou produtos para uso interno da empresa, ou como embalagens retornáveis que podem ser
utilizados duma maneira contínua.

As embalagens retornáveis como imobilizações como contentores por exemplo são sempre
objecto de garantia ou canção para quem está utilizar.

Essa canção ou garantia deve ser contabilizado pela empresa na qual deve ser regulariza quando
se reconhecer a venda das respectivas embalagens.

Para a contabilização a empresa proprietária deve satisfazer os seguintes requisitos:


1. Ter registos sobre o movimento das embalagens, cujo principio é a restituição pelos
clientes,
2. Facturar as embalagens não restituídas pelos clientes até ao fim do prazo estipulado,
utilizando para o efeito as correspondentes canções ou parcelas dos depósitos de
garantia, transferir para resultados os custos dessas embalagens e as respectivas
amortizações acumulados.
3.

A. Envio de embalagens a cliente contra entrega

Canção ou depósito de garantia

Registos contabilísticos
37.9. Outros valores a receber
e a pagar
37.9.1. Canções e garantia 31. Clientes
P. Embal. Retornáveis 31.9. Clientes Saldo
Cred
43 / 45 Caixa / Bco 37.9.1.1. Clientes 31.9.2. Embal, a
devolver

(1) X (3) (2) (1) X (3) (2)

Valor de canção
Restituição da canção

a) Quando se enviam embalagens retornáveis a um cliente contra entrega de canção ou


depósito de garantia
b) Devolução de embalagens pelo cliente no final de prazo estipulado, a empresa deve
restituir a canção ou deposito de garantia.
c) Devolução da canção

FIM DO PRAZO ESTIPULADO

Se o cliente não devolver as embalagens

A. Proceder a venda das embalagens alienação de imobilizações corpóreas.

41
Contabilidade Geral 3

1. Venda de embalagens
2. Regularização da canção ou depósito de garantia
3. Abate de embalagens vendido (retodo fifo)
4. Anulação das amortizações acumuladas referentes a embalagens vendidas

31. Clientes 68. Outros Prov. e Ganho não 11. Imob. Corp.
31.9.Clientes Sab. Cred. Operacionais 11.6. Toras e vasilhame
31.9.2. Embal. Devolver 68.3. Ganhos em Imob. 11.6.1. Embal.
retornáveis
68.3.1. Venda de Imob. Corp
(1) (1) X (2) 68.3.1.1. Embal. Retornáveis Val. Aq. (3)

(3) (1)
(4)
(SC)

Estado – Imposto 18. Amort. Acumul


18.1. Imobil.
corpóreas
(1) 18.1.6. Taras e
Vasilhame
18.1.6.1. Embal.
retornáveis

(4)

37.9. Outros val. Rec. e a pagar


37.9.1. Canções e garantia p/ embal.
Retornáveis
37.9.1.1. Clientes X………… Saldo credor = Ganho

(2)

FIM DO PRAZO ESTIPULADO

Se o cliente não devolver as embalagens

Proceder ao registo da venda das embalagens através da conta 78 outros custos e perdas não
operacionais

31. Clientes 78. Outros Custos e Perdas 11. Imob. Corp


31.9. Clientes Saldo Cred. Não operacionais 11.6. taras e Vasilhame
31.9.2. Embal. Devolver 78.3. Perdas em Imobilizações 11.6.1. Embal.
Retornaveis
78.3.1. Vendas de Imob. Corp
(1) (1) (2) 78.3.1.1. Embal. Retornáveis (3)

42
Contabilidade Geral 3

(3) (1) (4)

SD=Perda

Estado Imposto cons

(1)

37.9. Outros val. Rec. e a pagar 18. Amort. Acumul


37.9.1. Canções e garantia p/ embal. 18.1. Imobil. corpóreas
Retornáveis 18.1.6. Taras e Vasilhame
37.9.1.1. Clientes X………… 18.1.6.1. Embal.
retornáveis

(2) (4)

SD = Perda

1. Venda de embalagens
2. Regularização da canção ou depósito de garantia
3. Abate de embalagens vendido (retodo fifo)
4. Anulação das amortizações acumuladas

B. Envio de Embalagens a clientes sem entrega de canção ou garantia

Registo Contabilidade

37.9. Outros valores a Rec. e a pagar


37.9.1. Embalagen em podor de terceiros 11.6. Taras e Vasilha
37.9.1.1. Clientes C/embal. A devolver 11.6.1. Embalagens retornaveis
37.9.1.1. Clientes x……………..
11.6.1.1………………………….

(1) (2) Devolução das embalagens (2) (1)

Valor das embalagens enviadas ao clientes

B.1. Se até ao final do prazo estipulado o cliente devolver as ambalgens, os registos a fazer são
(2) referente ao lançamento

B.2. Se o cliente não devolver as embalagens até ao final do prazo estipulado, os registos são:

43
Contabilidade Geral 3

a) Vendas das embalagens mais imposto


b) Regularização do registo por memória

11.6. Taras e Vasilha 37.9. Outros valores a Rec. e a pagar


11.6.1. Embalagens retornáveis 37.9.1. Embalagen em podor de terceiros
37.9.1.1. Clientes C/embal. A devolver
Rx 37.9.
Clientes…………………………..

XR

Regularização do registo

c) Abate
d) Anulação das amortizações acumuladas

A.1. Envio de embalagens a clientes contra entregue da canção ou deposito de garantia

Se no prazo estipulado o cliente não devolver as embalagens:

 Faz-se o desconto na garantia depositada por dia de atraso

Maersk

37.9. Outros valores a Rec. e a pagar 31. Clientes


37.9.1. Canções 31.9. Cliente Sal. Cred.
BIC Maersk 37.9.1.1. Cliente K K 31.9.2. Embal. a devolver

(1) X _ _ (1) (3) SC (2)


_ _
_ (2) SD

SD
(3)

1) Valor da canção depositado


2) Final de prazo estipulado, o cliente devolver o contentor deve proceder-se a
restituição da canção ou depósito da garantia

44
Contabilidade Geral 3

Quando a Maersk tem conhecimento da devolução do contentor através do documento (do porto
….) entregue pelo camionista ao despachante, este por sua vez, entregue o mesmo a Maersk,
pode aconter duas situações:

a) O contentor é devolvido antes do prazo estipulado, neste caso a Maersk deve restituir
a canção a 100h
b) O contentor é devolvido dias depois do prazo estipulado, neste caso Maersk, vai
descontar na canção o valor (diário) correspondente aos números de dias em que o
contentor esteve na posse da empresa. Valor diário depende da dimensão do
contentor. (contentor de 20 pés ou 40 pés)

AVISO DA DEVOLUÇÃO DA CANÇÃO PELA EMPRESA MAERSK

DEVOLUÇÃO DA CANÇÃO
31.
37.9. 31.9. Cliente Sal.
Cred.
BIC Maersk 37.9.1. Canção 31.9.2. Embal. a devolver

(1) 2000 250 (2) (2) 250 2000 (1)

1750 (4) (3) 1750 (4) 1750 1750 (3)

(1) Canção
(2) Desconte
(3) Devolução do contentor
(4) Recebimento

KIKINA
32.9. Fornec. Saldo Dev.
Maersk
32.9.2. Embal. a Devel.
Cont
Caixa KK

X (1) 250

2000

37.9. Outros Valor a pagar


37.9.1. Canções contentor

2000 250

Rectificatif Maersk
45
Contabilidade Geral 3

1. Canção
2. Desconto
3. Devolução
4. Restituição da canção

 CONTABILIDADE DE MAERSK

31.9.2. Saldo Cred. Bem. A Dev. 45. Caixa

(2) 250 (1) 2000 2000 (1) (4) 1750


(3) 1750

37.9. Outros val. A Rec. e a Pagar


37.9.1. Embal. a Devolver
37.9.1.1.Cliente………
68.6 Beneficio de penalidade 31.1. Cliente………………………

(2) 250 (4) 1750 (3) 1750

 EM NOSSA CONTABILIDADE

32.9.2. Forn. Saldao Dev, Bem. A Devolver 45. Caixa

(1) 2000 (2) 250 (4) 1750 (1) 2000


(3) 1750

37.9. outros Val. A Rec. e a


pagar
37.9.1. Outros Val a Rece
78.6. Mutas e Penalidade contratuais 37.9.1.1. Embal. a devolver
32.1. Fornecedores
(2) 250
(3) 1750 (4)
1750

TARAS E VASILHAME
46
Contabilidade Geral 3

EMBALAGENS RETORNÁVEIS

Tara e vasilhame conta 11.6., são objectos destinados a contar ou acondicionar as mercadorias
ou produtos para uso interno da empresa, ou como embalagens retornáveis que podem ser
utilizados duma maneira contínua.

As embalagens retornáveis como imobilizações como contentores por exemplo são sempre
objecto de garantia ou canção para quem está utilizar.

Essa canção ou garantia deve ser contabilizada pela empresa na qual deve ser regularizada
quando se reconhecer a venda das respectivas embalagens.

Para a contabilização a empresa proprietária deve satisfazer os seguintes requisitos.

1. Ter registos sobre o movimento das embalagens, cujo o principio é a restituição pelos
clientes,
2. Facturar as embalagens não restituídas pelos clientes até ao fim do prazo estipulado,
utilizando para o efeito as correspondentes canções ou parcelas dos depósitos de
garantia, transferir para resultados os custos dessas embalagens e as respectivas
amortizações acumulados.

A. ENVIO DE EMBALAGENS A CLIENTES CONTRA ENTREGA CANÇÃO OU DEPOSITOS DE


GARANTIA

Registo contabilístico
37.9. Outros valores a receber e a pagar 31.Clientes
37.9.1. Canções e garantia p.emb. retor. 31.9. Clientes Saldo
Cred.
43/45 Caixa / Bco 37.9.1.1. Clientes 31.9.2. Embal. a
devolver

(1) X (3) (2) (1) (3) (2)

Valor de canção
Restituição da canção

1. Quando se enviar embalagens retornáveis a um clientes contra entrega de canção ou


depósito de garantia.
2. Devolução de embalagens pelo cliente no final do prazo estipulado,
a empresa deve restituir a canção ou depósito de garantia.

Fim do prazo estipulado

a) Proceder a venda das embalagens alienação de imobilizações corpóreas

68. Outros Prov. e Ganhos não operacionais 11.Imob. Corp.

47
Contabilidade Geral 3

31. Clientes 68.3. Ganhos em Imobil. 11.6. Taras e


Vasilha.
31.9. Clientes Sal. Cred. 68.3.1. Venda de Imob. Corp. 11.6.1. Embal.
retorn
31.9.2. Embal. Devolver 68.3.1.1. Embal. retornáveis
Val. Aq.
(3)
(1) (1) (2) (3) (1)

(SC) (4)

Estado
Imposto

(1) 18. Amort.


Acumul
18.1. Imobil.
Corpóreas
18.1.6. Taras e
Vasilh.
18.1.6.1. Embal.
retorn.
37.9. Outros valores a receber
37.9.1. Canções e garantia p/bem. Retorn. (4)
37.9.1.1. Clientes …………………….
Saldo Credor=Ganho
(2)

1. Venda de embalagens
2. Regularização da canção ou depósito de garantia
3. Abate de embalagens vendido (Retodo FiFo)
4. Anulação das amortizações acumuladas refentes a embalagens vendidas.

Fim do prazo estipulado

Se o cliente não devover as embalagens

Proceder as registo da venda das embalagens através da conta 78 outros custos e perdas não
operacionais.
48
Contabilidade Geral 3

78. Outros Prov. e Ganhos não operacionais 11.Imob. Corp.


31. Clientes 78.3. Ganhos em Imobil. 11.6. Taras e
Vasilha.
31.9. Clientes Sal. Cred. 78.3.1. Venda de Imob. Corp. 11.6.1. Embal.
retorn
31.9.2. Embal. Devolver 78.3.1.1. Embal. retornáveis
Val. Aq.
(3)
(1) (1) (2) (3) (1)
(4)
SD = Perda

Estado
Imposto

(1) 18. Amort.


Acumul
18.1. Imobil.
Corpóreas
18.1.6. Taras e
Vasilh.
18.1.6.1. Embal.
retorn.
37.9. Outros valores a receber
37.9.1. Canções e garantia p/bem. Retorn. (4)
37.9.1.1. Clientes …………………….
SD = Perda
(2)

1. Venda de embalagens
2. Regularização da canção ou depósito de garantia
3. Abate de embalagens vendido (Retodo FiFo)
4. Anulação das amortizações acumuladas

B. Envio de embalagens a clientes sem entrga de canção ou garantia

Registo contabilidade

37.9. Outros Valores a Rec. e a pagar


37.9.1. Embalagem em poder de terceiros 11.6. Taras e vasilhames
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Contabilidade Geral 3

37.9.1.1. Clientes C/Embal. a devolver 11.6.1. Embalalagems retornaveis


37.9.1.1. Clientes ………………
11.6.1.1……………………………….

(1) (2) Devolução das embalagens (2) (1)

Valor das embalagens enviados as clientes

B1. Se até ao final do prazo estipulado o cliente devolver as embalagens, os registos a fazer são:
(2) referente ao lançamento (2)

B2. Se o cliente não devolver as embalagens até ao final do prazo estipulado, os registos são ;

a) Vendas das embalagens + imosto


b) Regularização do registo por memoria

11.6. Taras e Vasil 37.9. Outros Val. A receb. E a


pagar
11.6.1. Embal. retornáveis 37.9.1. Embal. em poder do
terceiros
37.9.1.1. Clientes C/embal. a
devolver
Rx 37.9.
Clientes………………………..

xR

Regularização do registo

c) Abate
d) Anulação das amortizações acumuladas

A1. Envio de embalagens a clientes contra entregue da canção ou deposito de garantia

Se no prazo estipulado o cliente não devolver as embalagens:

a) Faz-se o desconto na garantia depositada por dia de atraso.

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