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“A longa saia branca girava influenciada pelas mãos pequenas e delicadas. a noite estava
fria, o tempo nublado tentava cobrir as poucas estrelas pintando o céu, a grande alfa
apoiada no parapeito da porta se perguntava se alguma das pequenas estrelas conseguia
competir com os olhos grandes e brilhantes da sua doce menina.
-- não, ainda tá cedo.-- esquivou-se para mais perto da sacada voltando a girar sua grande
saia branca
-- vai ficar tonta -- tentou alcança-la novamente obtendo sucesso dessa vez, segurou firme
tentando conter a agitação da menina
-- tudo na vida tem consequências alfa.-- zombou do ditado que cansou de ouvir da grande
mulhar a sua frente, recebendo uma mordida na queixo orgulhosamente erguido.-- vamos
me solte, as estrelas estão tão bonitas
-- então devo dar atenção as poucas que decidiram aparecer-- o sorriso em seu rosto era
brilhante, sempre confiante ela era um sopro de esperança
-- e esse pobre alfa não merece um pouco de atenção também? Devo ser amaldiçoada--
balançou a cabeça fazendo os escorridos cabelos dourados se moverem para frete de seu
rosto, os labios zombeteiramente caídos em uma falsa triteza
-- oh você é cruel, dei-me um momento para te excluir de todas as minhas redes sociais.-- a
risadinha doce a fez apertar levemente sua cintura.
-- Gente velha não tem isso.
-- me fez parecer uma pedófila agora-- ela lhe ignora e continua a adorar as estrelas
Alguns minutos se passam até que a menina aponta para um dos pontos brilhantes.
-- ali, vê? -- a alfa assente mesmo estando de costa para ela, a choi conseguiu sentir o
movimento sutil dos cabelos que se misturavam com os seus-- ela é a mais brilhante…
-- eu tento.
A gargalhada gostosa fez o peito da alfa se aquecer, ela se perguntava se a pequena a sua
frente conseguia sentir seu coração batendo mais forte contra suas costas
-- a estrela mais brilhante e o adultério do lua com o sol.— foi a vez do coração da pequena
se esquentar com a risada vibrante da alfa atrás de si.
-- tenho certeza que sim, mas que tal deixarmos a vida conjugal da lua e irmos deitar uhm?
A alfa assentiu arrastando-a para dentro ouvindo seus resmungos e exigêntes, o pequeno
sorriso de conto não deixando sua boca nem por um minuto.”
—mamãe?— a pequena figura no começo do corredor chamou, os cabelos em uma
bagunça dourada e em sua mão um pequeno coberto rosa.
A choi sobresaltou com o chamado doce da filha saindo bruscamente de suas lembranças
tempestuosas.
— oh yeqi, amor venha cá. — estendeu os braços e a menina não demorou a correr para o
colo quente de sua mãe esfregou o nariz em seu peito e suspirando sonolenta com o cheiro
doce, se espremeu ainda mais agarrando sua blusa com as mãos— oque está fazendo fora
da cama pequena monstrinha?— colocou o queixo em sua cabeça alisando os pequenos
bracinhos.
— oh bem posso imaginar o porque — lembrou do amigo que mesmo com suas
advertências não esperou as crianças dormirem para assistir seus terríveis filmes
sangrentos, suspirou.— mamãe vai esquentar um leite para você e depois vamos dormir
agaradinhas.— a apertou em seu braços
— Claro meu bem — se levantou com a filha nos braços caminhando em direção a pequena
cozinha.
Alisava os cabelos da menina que tomava seu leite despreocupada. sua mente ainda
vagava em lados obscuros, iria ser uma noite difícil a choi pensou saltando mais um dos
agora incontáveis suspiros.
— eu vou pegar o seu irmão e vamos direto para a cama.— tomou o copo vazio das
pequenas mãos.
Teve um pouco de dificuldade em trazer os dois para seu quarto, yeqi não queria ficar
sozinha no quarto esperando que voltasse com o irmão, mais também não poderia carregar
os dois ao mesmo tempo isso resultou em yeqi agarrada em sua perna todo o curto
caminho de seu quarto até a porta ao lado dele. Após o pequeno sufoco já estava deitada
sentia a respiração calma e quente de suas crianças contra seu pescoço, seus gêmeos, a
razão pela qual ela ser tornava mais forte a cada dia.
A choi ainda divaga, sabia que o que a fizera tão pensativa naquela noite tinha sido a
conversa que teve com jimin mais cedo. Ele avia lhe trazido notícias de quem pouco queria
saber.
“ o seu nome está na boca de toda a periferia, não à uma esquina onde não procurem por
você — park tinha voz em um quase susurro e os olhos assustados.”
...
— yeqi se você não escovar os dentes eles vão cair.— a menina arregalou os olhos,
horrorizada.
— mais mamãe e ruim, eu não gosto do sabor da pasta de dente.— disse birrenta.
A menina marchou em direção ao banheiro com um enorme bico nos lábios e os pés
batendo firmemente no chão
— yeqi vai ficar banguela mamãe? — yeon perguntou sentado no sofá com as mãos no colo
— ela tem apenas alguns instantes para escovar bem as presas.— ele arregalou os olhos
sua pequena boca abrindo-se, ela estatelou os olhos também assentindo
— até hoje me pergunto como você se tornou mãe.— o loiro esticou-se para pegar o
menino que toca as presas certificando se estavam bem limpas.
— eu lhe daria uma aula de anatômica mais tenho certeza que você entende disso melhor
do que eu.
— você e horrível
— concerteza
— Presas para fora mocinha.— ela mostrou os pequenos dentes para que mãe pudesse
certifica se estavam bem limpas.— olha só, é o orgulho da mamãe, consigo ver o meu
reflexo. Quer ver jimin?— agarrou a filha beijando todo o seu rosto até que não houvesse
nenhum traço da carranca anterior.
— Ah! me deixa ver.— se juntou a chae analisando os dentes e dando seu parabéns logo
em seguida.
Jimin era com um irmão para a choi, carinhoso e as vezes imprudente, ela tinha que
confessar que sem ele estaria completamente perdida. era o padrinho de sua crianças e o
primeiro número que ligaria se estivesse com problemas. Jimin nunca exitou e lhe ajudar
acabando ate mesma em se meter em encrencas por conta disso. ela sempre lhes seria
grato.
Após a rotineira birra matinal de yeqi já estavam em frente à escolinha, apenas esperando
as duas crianças entrarem. Quando o tilintar do sinal soou os gêmeos deram beijos
apressados em sua mãe e tio e correram para dentro, sumindo de suas vistas.
— eu sei que estou sendo chato e que tudo isso é uma merda, mais eu preciso saber oque
você vai fazer agora.
— isso é meio difícil de acreditar considerando que deve ter até cartazes com a sua cara
em vielas por aí.— tateou os bolsos tirando um maço de cigarros deles.
— se você ascender essa merda do meu lado e vou apagar na sua bunda
— eu estou nervoso!, Chae como você pode estar tão calma?— falou essaspirado
passando a mão pelo cabelo esecivamente
— a não ser que eu venda a minha casa comigo dentro eu não tenho oque fazer merda—
jogou aos ares a falsa calma que tentava manter
— eu não disse que era para ela. Seria para correr para fora do país e me esconder como
uma refugiada na França
— desculpa, desculpa.
—ok chega disso, eu vou para o trabalho.— o outro assentiu respirando fundo— você
deveria fazer alguma coisa também ou vai acabar ficando louco
— ótimo, agora me de esse maço se não você vai acabar fumando ele todo hoje —
estendeu a mão esperando
— mais você não vai. Jimin cara, relaxa pensa que se alguma cabeça for rolar a minha vai
primeiro que a sua— sorriu reconfortante
— isso não me acalmou chaeyong— gritou para mulher que se distancia de si com um
sorriso no rosto— filha da puta
...
Jogou-se na cadeira sugando uma longa respiração, sua curta conversa com jimin a tinha
feito se atrasar tendo de correr quase todo o caminho.
A choi era formada em pedagogia, dava aulas em uma pequena escolinha a vinte minutos
de sua casa. Adorava o lugar colorido e aconchegante, seu alunos eram uns doces e tinha
uma boa relação com seu colegas de trabalho, não tinha da do reclamar realmente.
Agradeceu mentalmente por nenhum dos seus alunos ter chegado a daria tempo para
recuperar o fôlego e descansar um pouco. tinha a cabeça pesada de preocupação, estudou
todas as suas opções na noite passada tentando encontrar uma solução para o problemão
em que estava metida, mas Oh droga aquém ela queria enganar?, Estava completamente
perdida, ela apenas poderia sentar e esperar pelo pior. Amaldiçoando pelo que parecia a
décima vez no dia a maldita alfa enxerida.