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MEMORIAL DESCRITIVO DAS INSTALAÇÕES

HIDROSSANITÁRIAS E SISTEMA FINAL DE ESGOTO SANITÁRIO E


PLUVIAL DE UMA CASA POPULAR EM TEÓFILO OTONI - MG

Teófilo Otoni
Fevereiro/2018
Responsáveis Técnicos:

Juliana GardoniAraújo
e-mail:juju_araujo_1@hotmail.com
Cel: (33)98706-5061

Rafael Barreiros Braga


e-mail: raafa00@hotmail.com
Cel: (33) 988405565

Rafael Lemos dos Santos


e-mail: rafaellemos_23@hotmail.com
Cel: (33) 98801-1392

Rodrigo Barbosa Campos


e-mail: rodrigo.engcivil@outlook.com.br
Cel: (33)99199-9578

Samanta Cássia Barral


e-mail:smntbarral@gmail.com
Cel: (38) 99860-1566
SUMÁRIO
1.Introdução ...................................................................................................................... 7

1.1 Dados do projeto ......................................................................................................... 7

2. Solicitante ................................................................................................................... 10
3. Objetivo ...................................................................................................................... 10

3.1 Objetivos gerais ........................................................................................................ 10


3.2Objetivos específicos
........................................................................................................................................ 10

4. Justificativa ................................................................................................................. 11
5. Normas utilizadas ....................................................................................................... 11
6. Instalação de água fria ................................................................................................ 11

6.1 Terminologias ........................................................................................................... 12


6.2 Levantamento do consumo diário............................................................................. 14
6.3 Dimensionamento dos subsistemas .......................................................................... 15

6.3.1 Reservação: Reservatório superior ........................................................................ 15


6.3.2 Alimentação: Ramal predial/ Alimentador predial ................................................ 16
6.3.3 Distribuição interna: Barrilete, coluna de distribuição, ramal e sub-ramal ........... 17

7. Instalação de água quente ........................................................................................... 21

7.1 Terminologias ........................................................................................................... 21


7.2 Levantamento do consumo diário............................................................................. 23
7.3 Dimensionamento dos subsistemas .......................................................................... 23

7.3.1 Coletores solares .................................................................................................... 23


7.3.2 Boiler ..................................................................................................................... 26
7.3.3 Distribuição interna: Barrilete/ Coluna de distribuição/ Ramal/ Sub-ramal.......... 26
7.3.5 Sistema de abastecimento ...................................................................................... 27
7.4 Desenhos ................................................................................................................... 27

8. Instalação de esgoto cloacal ....................................................................................... 27

8.1 Terminologias ........................................................................................................... 27


8.2 Dimensionamento dos elementos ............................................................................. 31

8.2.1 Ramais de descarga e esgoto ................................................................................. 31


8.2.2 Sub coletor e coletor predial .................................................................................. 32
8.2.3 Caixa sifonada ....................................................................................................... 33
8.2.4 Tudo de ventilação................................................................................................. 33
Fonte: NBR 8160/99....................................................................................................... 34
8.2.5 Caixa de gordura .................................................................................................... 35
8.2.6 Caixa de inspeção .................................................................................................. 35

8.3 Desenhos ................................................................................................................... 35

9. Instalação de esgoto pluvial........................................................................................ 35

9.1 Terminologias ........................................................................................................... 35


9.2 Cálculos de área de contribuição e vazão de projeto ................................................ 37
9.3 Dimensionamento dos elementos ............................................................................. 38

9.3.1 Calhas .................................................................................................................... 38


9.3.2 Condutor vertical ................................................................................................... 40
9.3.3 Condutor horizontal ............................................................................................... 40
9.3.4 Caixa de areia ........................................................................................................ 41

9.4 Desenhos ................................................................................................................... 41


Os desenhos se encontram no Anexo F. ......................................................................... 41

10. Considerações finais ................................................................................................. 42


Referências ..................................................................................................................... 44
LISTA DE TABELAS

Tabela 1:Precipitação Média Anual e Temperaturas Máximas e Mínimas no Município


de Teófilo Otoni.
Tabela 2: Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local. Fonte: Junior, 2013.
Tabela 3: Dimensões do reservatório superior, capacidade, peso cheio e vazio.
Tabela 4: Tabela de pesos para peças e aparelhos sanitários. Fonte: NBR5626/98.
Tabela 5: Diâmetros Mínimos Para o Funcionamento das Peças. Fonte: Junior, 2013.
Tabela 06: Comprimento Equivalente para conexões. Fonte NBR 5626/98.
Tabela 07: Cálculo da área dos coletores e cálculo do calor necessário
Tabela 08: Características do modelo de coletor solar adotada. Fonte: Soletrol, 2018.
Tabela 09: Características do modelo de Boiler adotado. Fonte: Soletrol, 2018.
Tabela 10: Determinação do comprimento equivalente – diâmetro de 12,5mm. Fonte:
NBR 5626/98.
Tabela 11: Unidades Hunter de contribuição para os aparelhos sanitários contidos no
projeto. Fonte: NBR8160/99.
Tabela 12: Dimensionamento de ramais de esgoto. Fonte: NBR 8160/99.
Tabela 13: Dimensionamento do coletor predial. Fonte: NBR 8160/99.
Tabela 14: Diâmetro do ramal de ventilação. Fonte: NBR 8160/99.
Tabela 15: Dimensionamento do tubo de ventilação. Fonte: NBR 8160/99.
Tabela 16: Coeficiente de rugosidade. Fonte: NBR 10844/89.
Tabela 17: Capacidade de calhas semicirculares com coeficiente de rugosidade n=
0,011(vazão em L/min). Fonte: NBR 10844/89.
Tabela 18: Dimensionamento do condutor vertical.
Tabela 19-Dimensionamento do condutor horizontal.
Tabela 20: Capacidade de condutores horizontais de seção circular(Vazão em L/min).
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Local indicado para realização da obra. Fonte: Google Earth, 2018.
Figura 2:Dimensões do reservatório superior.
Figura 3: Barrilete Concentrado. Fonte: Junior (2013).
Figura 4: Barrilete ramificado. Junior (2013).
Figura 5: Coletor Solar. Para o Mini Max Alumínio A, B e C é igual a 1030, 1000 e
2070 mm, respectivamente. Fonte: Soletrol, 2018.
Figura 6: Esquema representativo das dimensões para o cálculo da área de
contribuição.
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1. Introdução

O correto dimensionamento das instalações prediais sanitárias de água fria,


quente, pluviais e de esgoto sanitário são de extrema importância para evitar a
ocorrência de desperdício de materiais utilizados na obra e aumento de custos
relacionados ao desperdício na execução de determinada edificação. Tais instalações
prediais têm como principais objetivos garantir aos usuários um bom nível de conforto,
além de garantir bons níveis de higiene e saúde a todos que usufruirão dessas
instalações.
Os projetos de Instalações Prediais de água fria, água quente, águas pluviais
e de esgoto sanitário, aqui descritos, foram dimensionados baseadonas normas
brasileiras NBR 5626/98, NBR 14799/02, NBR 14800/02, NBR 8160/99, NBR
10844/89, NBR 7198/93 e NBR11269/92. Além do mais é necessário ressaltar a
importância da funcionalidade, manutenção dos sistemas, além da durabilidade das
execuções que serão responsáveis por garantirem um conforto aos usuários desta obra.
O presente memorial descritivo está organizado da seguinte forma:
• Memória de Cálculo: entre os capítulos 2 e 10, são apresentadas as
condições dos projetos, as normas que os regem, os seus objetivos e
as soluções adotadas.
• Anexos A, B e C: Apresenta-se detalhadamente o procedimento para
o dimensionamento dos sistemas de água fria e quente; Esgoto
Cloacal; e Esgoto Pluvial.
• Anexo D: Um orçamento para o projeto é apresentado.
• Anexo E: Especifica-se as condições gerais dos materiais utilizados.
• Anexo F: Os cortes, as plantas baixas e as vistas isométricas podem
ser apreciadas.

1.1 Dados do projeto

Este memorial descritivo apresenta as instalações hidrossanitárias e sistema


final de esgoto de uma casa popular situada na Av. Dr. LuísBoali Porto Saloman, Castro
Pires Teófilo Otoni-MG, como pode ser notado na planta de situação no Anexo F e na
figura 1.
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Figura 2: Local indicado para realização da obra. Fonte: Google Earth, 2018.

A) Vista aérea do local da obra.

B) Rua de realização

A residência, possui 2 quartos, 1 sala de estar, 1 cozinha, 1 corredor, 1


banheiro social, 1 área de serviço, sendo que apenas o banheiro tem laje de cobertura,
sobre a qual está instalada o reservatório de água fria e o boiler, com um total de área
construída de 49,95m².
Teófilo Otoni é uma cidade localizada no Nordeste do Estado de Minas
Gerais, situada no Vale do Mucuri, onde é considerada um centro macrorregional.
Apresenta uma área geográfica de 3.242,27 km2 e uma população de 134.745 habitantes,
com coordenadas geográficas a 17°51'27" de latitude sul e 41°30'19" de longitude oeste,
estando a 334 m de altitude (PREFEITURA TEÓFILI OTONI, 2017).
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A Tabela1, apresenta valores de precipitação média anual e temperaturas


máximas e mínimas no município de Teófilo Otoni, encontrados na plataforma do
Instituto Nacional de Meteorologia – INMET. Sendo medidas climatológicas foram
resultado de um cálculo a partir de uma série de dados de 30 anos. Pode-se identificar
um ano hidrológico com dois períodos bem definidos. Um com uma baixa na
precipitação, que se inicia em abril e finaliza em setembro e o outro, com maior
intensidade de chuvas, que se inicia em outubro e se estende até o mês de março. Esses
dois períodos coincidem com as estações do ano, o primeiro,com temperaturas amenas e
clima seco, com o período do outono e inverno e o segundo, quente e úmido, na
primavera e verão. É possível que a temperatura mínima média anual seja de 18°C,
durante invernos e a temperatura máxima média anual é de 30° durante o verão. Esses
dados consolidam a viabilidade da instalação de um sistema de água quente para o
chuveiro, uma alternativa à redução do consumo de energia elétrica, e reafirma a
necessidade de um sistema de esgotamento de águas pluviais.

Tabela 1:Precipitação Média Anual e Temperaturas Máximas e Mínimas no


Município de Teófilo Otoni.

Mês Mínima (°C) Máxima (°C) Precipitação (mm)


Janeiro 20 2 134
Fevereiro 20 2 100
Março 20 2 92
Abril 18 0 58
Maio 17 9 26
Junho 15 7 1
Julho 14 7 0
Agosto 15 8 8
Setembro 17 8 6
Outubro 19 0 7
Novembro 19 0 65
Dezembro 19 1 83
Fonte: INMET, 2018. Modificado pelos autores.

Este projeto visa atender uma família composta por quadro pessoas,
considerando assim um consumo diário de 120 litros de água fria (CREDER, 2006) e 50
litros de água quente, por pessoa (JUNIOR, 2009).
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2. Solicitante

Projeto destinado a Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni – MG, localizada


na Av. Dr. Luís BoaliPôrto Salman, 230 – Centro, este projeto será executado na
implantação das casas populares localizadas no Bairro Castro Pires.

3. Objetivo

3.1 Objetivos gerais

Especificar as dimensões das tubulações, os equipamentos, as peças


hidráulicas, peças sanitárias e os materiais contidos nos projetos de instalações prediais
de água fria, água quente, esgotos sanitário e pluvial de uma residência popular a ser
executada na cidade de Teófilo Otoni-MG.

3.2 Objetivos específicos

• Fornecimento contínuo de água fria e quente aos usuários e em quantidade


suficiente, com temperatura controlável, preservando a qualidade da água
através de técnicas de distribuição e reservação coerentes e adequadas;
• Dimensionar as tubulações de água quente e fria de acordo com velocidades e
pressões exigidas por norma, evitando-se, assim, possíveis ruídos e vazamentos
nas canalizações e aparelhos;
• Racionalizar o consumo de energia;
• Coletar, conduzir e afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso
adequado dos aparelhos sanitários, dando-lhes o rumo indicado pelo poder
público;
• Coletar o esgoto pluvial, de forma a evitar alagamentos, erosão do solo, proteger
as edificações de umidade excessiva e conduzi-lo até os locais permitidos pelos
dispositivos legais.
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4. Justificativa

O presente memorial é relevante por apresentar, de acordo com as normas


vigentes no Brasil, condições adequadas para projetos de instalações prediais de água
fria, água quente, esgotos sanitário e pluvial de modo a garantir o adequado
funcionamento destes, evitando assim desperdícios e garantindo conforto aos moradores
da residência.
Por se tratar de um projeto destinado a casas populares, é papel da prefeitura
a sua solicitação, com o objetivo de reduzir o déficit habitacional. Neste documentohá
especificação dos materiais a serem utilizados, assim como o projeto em si, que foram
determinados de forma a racionalizar o custo e a execução das instalações, atendendo a
uma demanda socioambiental.

5. Normas utilizadas

NBR 5626/98 – Instalações Prediais de Água Fria;


NBR 14799/02 – Reservatório poliolefínico para água potável – Requisitos;
NBR 14800/02 – Reservatório poliolefínico para água potável – Instalações
em obra;
NBR 7198/93 – Projeto e Execução de Instalações prediais de Água
Quente;
NBR 8160/99 – Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e Execução;
NBR 10844/89 – Instalações Prediais de Águas Pluviais;
NBR 12269/92 – Instalação de Sistemas de Aquecimento Solar de Água em
Circuito Direto – Procedimento.

6. Instalação de água fria

De acordo com a norma NBR 5626/98, o sistema de água fria não deve ser
comum a qualquer outra instalação que conduz água potável. Além disso, ao longo da
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vida útil do edifício, as instalações de água fria devem levar em conta a preservação da
potabilidade da água, facilidade de manutenção, proteção contra níveis de ruídos
inapropriado, o fornecimento contínuo de água levando em consideração a quantidade e
qualidade adequada e o conforto para os usuários.

6.1 Terminologias

- Água fria: Água à temperatura dada pelas condições do ambiente


- Alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um
reservatório de água de uso doméstico.
- Aparelho sanitário: Componente destinado ao uso da água ou ao
recebimento de dejetos líquidos e sólidos (na maioria das vezes pertence à instalação
predial de esgoto sanitário). Incluem-se nessa definição aparelhos como bacias
sanitárias, lavatórios, pias e outros, e, também, lavadoras de roupa, lavadoras de prato,
banheiras de hidromassagem, etc.
- Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as
colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de
abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao
ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular.
- Coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete e destinada a
alimentar ramais.
- Fonte de abastecimento: Sistema destinado a fornecer água para a
instalação predial de água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer
sistema particular de fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a
fonte de abastecimento é a extremidade a jusante do ramal predial.
- Instalação predial de água fria: Sistema composto por tubos, reservatórios,
peças de utilização, equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir água fria
da fonte de abastecimento aos pontos de utilização.
- Ligação hidráulica: Arranjo pelo qual se conecta a tubulação ao
reservatório domiciliar.
- Ponto de utilização (da água): Extremidade a jusante do sub-ramal a partir
de onde a água fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação
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predial de água fria, a montante desta extremidade, deve preservar as características da


água para o uso a que se destina.
- Ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a
alimentar os sub-ramais.
- Ramal predial: Tubulação compreendida entre a rede pública de
abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede
predial de distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela
concessionária.
- Rede predial de distribuição: Conjunto de tubulações constituído de
barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos,
destinado a levar água aos pontos de utilização.
- Sub-ramal: Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização.
- Tubulação: Conjunto de componentes basicamente formados por tubos,
conexões, válvulas e registros, destinado a conduzir água fria.
- Uso doméstico da água: Uso da água para atender às necessidades
humanas, ocorrentes em edifício do tipo residencial; entre elas incluem-se aquelas
atendidas por atividades como: preparação de alimentos, higiene pessoal, cuidados com
roupas e objetos domésticos, cuidados com a casa, lazer e passatempo e outros como
combate ao fogo e manutenção de instalações prediais.
- Usuário: Pessoa física ou jurídica que efetivamente usa a instalação predial
de água fria, ou que responde pelo uso que outros fazem dela, respondendo pelo correto
uso da instalação e por sua manutenção, podendo delegar esta atividade a outra pessoa
física ou jurídica. Recorre ao construtor nos casos em que há problema na qualidade da
instalação predial de água fria.
- Válvula redutora de pressão:
- Vazão de projeto: Valor de vazão, adotado para efeito de projeto, no ponto
de utilização ou no ponto de suprimento. No caso de ponto de utilização, corresponde à
consolidação de um valor historicamente aceito, referente ao maior valor de vazão
esperado para o ponto.
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6.2 Levantamento do consumo diário

Para que haja um levantamento correto do consumo diário, alguns fatores


são relevantes, como por exemplo, pressão e vazão nos pontos de consumo, frequência
do uso dos aparelhos e clima. Quando é preciso realizar um dimensionamento dos
subsistemas e não há todas as informações necessárias para o cálculo do consumo diário
(Cd) em litros/dia, o mesmo é feito através da relação entre população ocupante da
edificação (P) e consumo per capita em litros/dia (q), onde:

𝐶𝑑 = 𝑃𝑥𝑞 (1)

Pela Tabela 2, pode-se verificar a taxa de ocupação de acordo com a


natureza do local.

Tabela 2: Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local.


Natureza do local Taxa de ocupação
Residências e apartamentos Duas pessoas por dormitório
Bancos Uma pessoa por 5,00m² de área
Escritórios Uma pessoa por 6,00m² de área
Lojas (pavimento térreo) Uma pessoa por 2,50m² de área
Lojas (pavimento superior) Uma pessoa por 5,00m² de área
Shopping centers Uma pessoa por 5,00m² de área
Museus e Bibliotecas Uma pessoa por 5,50m² de área
Salões de hotéis Uma pessoa por 5,50m² de área
Restaurantes Uma pessoa por 1,40m² de área
Teatro e cinemaauditórios Uma cadeira para cada 0,70m² de área
Fonte: Junior, 2013.

Portanto, para a realização deste projeto hidrossanitário, o dimensionamento


foi realizado para uma taxa de ocupação de 4 pessoas, uma vez que a edificação possui
2 dormitórios.
De acordo com Creder (2006), a taxa de consumo diário por pessoa em uma
edificação popular é de 120 L, assim pela equação (1):

Cd = 500 litros/dia
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6.3 Dimensionamento dos subsistemas

6.3.1 Reservação: Reservatório superior

O sistema de distribuição adotado no projeto é o indireto, sem


bombeamento. Esta solução foi tomada em função das constantes interrupções no
abastecimento de água, tanto no munícipio quanto no estado (COPASA, 2018).
O reservatório superior geralmente é localizado próximo aos pontos de
consumo, visando tanto a perda de carga quanto a economia. Neste caso, o reservatório
foi instalado acima da laje do banheiro respeitando a distância mínima de 30
centímetros entre a base do boiler e o topo do coletor solar. O boiler foi colocado abaixo
do reservatório, com uma distância de aproximadamente 100 centímetros, para facilitar
o abastecimento de água.
Segundo Junior (2013), a capacidade dos reservatórios (CR) deve atender,
no mínimo, as necessidades dos usuários da edificação durante 24 horas. Sendo assim:

CR = Cd (2)
CR = 500 L/dia

Para realizar a compra de um reservatório industrializado, é necessária uma


verificação das especificações das normas NBR 14800 – Reservatório poliolefínico para
água potável - Instalações em obra e NBR 14799 – Reservatório poliolefínico para água
potável – Requisitos. Estes reservatórios devem conter tampa para conservar a higiene e
segurança e o local onde for instalado deve possuir facilidade de acesso para limpeza e
inspeção.
De acordo com a Figura 2 e Tabela 3 , foram determinadas as dimensões do
reservatório a ser comprado e instalado.
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Figura 2:Dimensões do reservatório superior.

Tabela 3: Dimensões do reservatório superior, capacidade, peso cheio e vazio.

Capacidade Dimensões em metros Pesos em quilos


em litros
A B C D E Caixa vazia Caixa cheia

100 0,51 0,41 0,75 0,73 0,54 3,80 103,80

150 0,55 0,43 0,88 0,87 0,61 4,50 154,50

250 0,68 0,53 1,00 0,98 0,74 6,40 256,40

310 0,69 0,54 1,05 1,04 0,75 7,50 317,50

500 0,72 0,58 1,24 1,22 0,95 10,06 510,06

Para atender à necessidade de armazenamento diário será empregado um


reservatório de 500 Litros.

6.3.2 Alimentação: Ramal predial/ Alimentador predial

O ramal predial será dimensionado de acordo com a NBR 5626/98. Esta


norma prevê que a alimentação seja feita de maneira contínua durante 24 horas,
seguindo a expressão:

𝐶𝑑
𝑄 = 86400(3)
17

Onde:
Q é a vazão, dada em L/s;
Cd é o consumo diário em L/dia, calculado pela expressão (2)
Considerando o consumo diário igual a 500 L/dia, tem-se uma vazão igual
há:

Q=5,79x10-6 L/s

Adotando-se uma velocidade de 0,6 m/s, para que o abastecimento do


reservatório aconteça mesmo nos horários de maior consumo, chega-se ao seguinte
diâmetro para o a ramal predial:

D=0,35 cm
Então, o ramal predial adotado será o mínimo recomendado, com 20 mm
(3/4”) de diâmetro.

6.3.3 Distribuição interna: Barrilete, coluna de distribuição, ramal e sub-ramal

O barrilete, de onde se derivam as colunas de distribuição, pode ser do tipo


concentrado ou do tipo ramificado, como mostram as Figuras 3 e 4.

Figura 3:Barrilete Concentrado.Fonte: Junior (2013).


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Figura 4:Barrilete ramificado. Junior (2013).

As colunas de distribuição derivam dos barriletes e alimentam os ramais.


Estes, por sua vez, alimentam os sub-ramais. Para que seja feito um dimensionamento
adequado, faz-se necessário a colocação de um registro de gaveta a montante do
primeiro ramal em cada uma das colunas.
Para este projeto será adotado o barrilete do tipo ramificado (Fig.4), em
função do seu menor custo, uma vez que diminui a quantidade de tubulação próximo ao
reservatório.
O diâmetro do barrilete, da coluna de distribuição, do ramal e dos sub-
ramais serão determinados pelo método do consumo máximo provável, de tal forma que
as pressões requeridas no ponto de utilização atendam a NBR 5626/98. Este método
indica que cada peça de utilização deve possuir uma vazão mínima, entretanto, como
nem todos os dispositivos são utilizados ao mesmo tempo, essa vazão será determinada
de acordo um “peso”, pela seguinte equação:

𝑄 = 0,3√𝑃 (4)

O peso é uma função da probabilidade do uso simultâneo dos aparelhos, e


estão indicados na tabela 4. De posse dos pesos é possível determinar, também, os
diâmetros mínimos para o funcionamento das peças, de acordo com a tabela 5. A
equação da continuidade dará a velocidade. Para que não haja ruídos impertinentes na
tubulação, de acordo com a norma citada, as velocidades de cada trecho não devem
superar o valor de 3m/s.
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Tabela 4: Tabela de pesos para peças e aparelhos sanitários.

Aparelho Sanitário Peça de utilização Vazão (l/seg) Peso

Caixa de descarga 0,15 0,3


Bacia Sanitária
Válvula de descarga 1,70 32

Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0

Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1

Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1

Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4

Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1

Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,30 1,0

Lavatório Torneira ou misturador 0,15 0,3

Com sifão Válvula de descarga 0,50 2,8


Mictório cerâmico
Sem sifão Caixa de descarga 0,15 0,3

Caixa de descarga ou registro 0,15 por metro


Mictório tipo calha 0,3
de pressão de calha

Torneira ou misturador (água


0,25 0,7
Pia fria)

Torneira elétrica 0,10 0,1

Tanque Torneira 0,25 0,7

Torneira de jardim ou lavagem em


Torneira 0,20 0,4
geral

Fonte: NBR5626/98.

Tabela 5: Diâmetros Mínimos Para o Funcionamento das Peças.

Soma dos
0 ↔ 1,1 ↔ 3,5 ↔ 18 ↔ 44 ↔ 100
pesos

Φ Soldável
20 25 32 40 50
(mm)

Φ
Roscável 1/2'' 3/4'' 1'' 1.1/4'' 1.1/2''
(pol)

Fonte: Junior, 2013.


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Após a definição dos diâmetros é necessário verificar se as pressões nos


pontos de utilização atendem a requerida. Para isto foi realizado o cálculo da perda de
carga unitária, de acordo com a equação de Fair-Whipple-Hsiao, para tubos de plástico:

𝐽 = 8,69 × 106 × 𝑄1,75 × 𝑑 −4,75 (5)

Onde:
J – perda de carga unitária (KPa/m);
d – diâmetro interno do tubo (mm);
Q – vazão estimada na seção considerada (L/s).

Além desta perda de carga nas paredes da tubulação,também é necessário


computar aquela proveniente das conexões, registros e válvulas, através de um
acréscimo no comprimento real das tubulações, dada pela tabela 6, para diâmetros de
20 e 25 mm. A pressão residual nos pontos de utilização será a pressão estática
disponível menos a perda de carga, dada pelo produto da perda de carga unitária
(Equação 5), pelo comprimento total da tubulação (comprimento real mais equivalente).

Tabela 6: Comprimento Equivalente para conexões. Fonte NBR 5626/98.


Diâmetro (mm) Peças Perda de carga

Joelho de 90 1,1

T de passagem direta 0,7

20 T de saída bilateral 2,3

RG 0,1

RP 0,1

Joelho de 90 1,2

T de passagem direta 0,8

25 T de saída bilateral 2,4

RG 0,2

RP 0,2

Para facilitar estes cálculos, a NBR 5626/98 sugere a planilhaadotada e


apresentada no anexo A. Como pode ser verificado em sua tabela A.1, as pressões
21

residuais disponíveis nos pontos de utilização atenderam ao mínimo requerido. Adotou-


se um diâmetro uniforme de 25 mm (1”) para toda a tubulação de PVC, com o objetivo
de minimizar asperdas de carga e facilitar a execução do projeto.

7. Instalação de água quente

O fornecimento de água quente foi projetado segundo NBR 7198/93 –


Projeto e Execução de Instalações prediais de Água Quente, que visa uma melhoria no
conforto para utilização de certos equipamentos. O sistema de aquecimento individual,
apenas para a água do chuveiro, foi dimensionado de acordo com a NBR 12269/92 –
Instalação de Sistemas de Aquecimento Solar de Água em Circuito Direto.

7.1 Terminologias

- Aparelho sanitário: aparelho destinado ao uso da água para fins higiênicos ou para
receber dejetos e/ou águas servidas.

- Aquecedor: aparelho destinado a aquecer a água.

- Coluna de distribuição: tubulação derivada do barrilete, destinada a alimentar os


ramais.

- Dispositivo anti-retorno: destinado a impedir o retorno de fluidos para a rede de


distribuição.

- Dispositivo de pressurização: destinado a manter sob pressão a rede de distribuição


predial, composto de tubulação, reservatórios, equipamentos e instalação elevatória.

- Isolamento acústico: procedimento para reduzir a transmissão de ruídos da instalação.

- Isolamento térmico: procedimento para reduzir as perdas de calor nas instalações.

- Misturador: dispositivo que mistura água quente e fria.

- Ponto de utilização: extremidade a jusante do sub-ramal.


22

- Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição, destinada a alimentar aparelhos


e/ou sub-ramais.

- Registro de controle de vazão: dispositivo, geralmente do tipo pressão, instalado em


uma tubulação para regular e/ou interromper a passagem de água.

- Registro de fechamento: dispositivo, geralmente do tipo gaveta, instalado em uma


tubulação para interromper a passagem de água.

- Reservatório de água quente: destinado a acumular a água quente a ser distribuída.

- Respiro: dispositivo destinado a permitir a saída de ar e/ou vapor de uma instalação.

- Separação atmosférica: distância vertical, sem obstáculos e através da atmosfera (sem


ligação física), entre a saída da água da peça de utilização e o nível de transbordamento
do aparelho sanitário.

- Sub-ramal: tubulação que liga o ramal à peça de utilização.

- Tubulação de retorno: tubulação que conduz a água quente de volta ao reservatório de


água quente ou aquecedor.

- Válvula de retenção: dispositivo que permite o escoamento da água em um único


sentido.

- Válvula de segurança de pressão: dispositivo destinado a evitar que a pressão


ultrapasse determinado valor.

- Válvula de segurança de temperatura: dispositivo destinado a evitar que a temperatura


da água quente ultrapasse determinado valor.

- Válvula redutora de pressão: dispositivo que reduz a pressão em determinado trecho


da instalação.

- Dilatação térmica: variação nas dimensões de uma tubulação, devida às alterações de


temperatura.

- Junta de expansão: dispositivo destinado a absorver as dilatações lineares das


tubulações.
23

- Dreno: dispositivo destinado ao esvaziamento de recipiente ou tubulação, para fins de


manutenção ou limpeza.

- Reservatório superior de água fria: Reservatório elevado que alimenta por gravidade
os aquecedores.

- Dispositivo de recirculação: destinado a manter a água quente em circulação, a fim de


equalizar sua temperatura.

7.2 Levantamento do consumo diário

Em uma residência popular, o consumo médio diário de água quente é de 50


litros por pessoa, de acordo com Junior (2013). O consumo total também é dado pela
equação 1, assim:

Cd = 200 litros/dia

7.3 Dimensionamento dos subsistemas

7.3.1 Coletores solares


A área de coletores necessária foi calculada pela seguinte equação:

𝑄
𝐴 = 𝐼𝑥𝑅 (6)

Onde:
A = área dos coletores (m2);
Q = calor necessário (Kcal / dia);
I = intensidade de radiação solar (KWh/m2 ou Kcal x h/m2);
R = rendimento dos coletores (geralmente 50%).
Para o cálculo do calor necessário (kcal/dia) utilizou-se a equação:

𝑄 = 𝑚 ∗ 𝑐 ∗ ∆𝑇 (7)

Na qual:
24

Q = Calor necessário;
m = Massa específica da água;
c = calor específico da água, sendo adotado 1 Kcal/°C*Kg;
∆T = variação de temperatura.

A inclinação (α) dos coletores será dada por:

𝛼 = 𝐿𝑎𝑡𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒° + 5° (8)

Os parâmetros para cálculo da área dos coletores e o calor fornecido pelo


ambiente estão listados na tabela 7.

Tabela 7: Cálculo da área dos coletores e cálculo do calor necessário

Nº pessoas 4
Consumo por pessoa (L/dia) 50
Calor especifico (Kcal/°C*Kg) 1
Variação de Temperatura (ºC) 40°C
Calor necessário (Equação 7) 8000
Intens. Radiação- (Kcal/m²*dia) 4660
Rendimento Coletores 0,58
Área dos Coletores (Equação 6) 2,96
Latitude (°) 17,85
Inclinação (Equação 8) 22,85

A variação de temperatura esperada será da temperatura ambiente


considerada de 20°C para 60°C, sendo a massa de água a própria capacidade do
reservatório térmico. A intensidade da radiação solar foi obtida de acordo com Reis
(2016) e o rendimento dos coletores foram calculados de acordo com especificações
técnicas do fabricante (SOLETROL, 2018).
Como a área calculada dos coletores é de 2,96m², será necessário adotar 2
coletor solar, do modelo “Max Alumínio”, da marca Soletrol. As especificações deste
dispositivo são mostradas na tabela 8 e na figura 6, conforme o fabricante.
25

Tabela 8: Características do modelo de coletor solar adotada.

Produção Peso
Área
Classificação Média Cheio
Cobertura Isolamento Aletas Caixa
INMETRO Mensal de
m² Energia (Kg)

161,3
2,00 Vidro Poliuretano Alumínio Alumínio A 26
kWh/mês

Fonte: Soletrol, 2018.

Figura 5: Coletor Solar. Para o Mini Max Alumínio A, B e C é igual a 1030, 1000
e 2070 mm, respectivamente.

Fonte: Soletrol, 2018.

O melhor aproveitamento da circulação de água quente nas canalizações de


alimentação e retorno dos coletores é obtido quando o desnível entre fundo do boiler e o
topo dos coletores for, no mínimo 30 cm. Neste projeto foi adotada uma distância
vertical de 41 cm. A cidade de Teófilo Otoni se encontra em uma latitude de 17,85°, a
inclinação da coletor solar deverá ter, de acordo com a equação 8, 22,85°. Como o
telhado apresenta uma angulação de 18°, um suporte será utilizado para atingir o valor
exigido.
26

7.3.2 Boiler

O reservatório térmico adotado é do tipo Boiler, da marca/modelo


soletrol/max, de baixa pressão, com capacidade de 200 Litros, atendendo ao consumo
diário de 200L/dia. As características desde modelo são mostradas na tabela 9 ,
conforme o fabricante.

Tabela 9: Características do modelo deBoiler adotado. Fonte: Soletrol, 2018.

Espaço Peso
Capacidade Corpo Potência Pressão
Dimensões Cheio Quant.
de
(mm) Necessário de Pés
(L) Interno (W) Trabalho
(mm) (Kg)

A - 612
Ø - 800 Até 5
200 Inox Ø - 600 3000 217 2
C - 1560 m.c.a
C - 1060

7.3.3 Distribuição interna: Barrilete/ Coluna de distribuição/ Ramal/ Sub-ramal

Para o dimensionamento das tubulações de água quente, os métodos


utilizados foram os mesmos para dimensionamento das tubulações de água fria. Porém,
o material empregado será diferente, o CPVC, que implica em novos critérios para a
instalação.
A vazão foi determinada pelaequação4, com o peso do chuveiro obtido da
tabela 4, ao passo que o diâmetro foi determinado com o auxílio da tabela 5. A perda de
carga unitária foi obtida com da equação 5 e os comprimentos equivalentes estão de
acordo com a tabela 10.

Tabela 10: Determinação do comprimento equivalente – diâmetro de 12,5mm.

Diâmetro Peças Perda de Carga


Joelho de 90º 1,1
T de passagem direta 0,7
12,5 mm T de saída bilateral 2,3
RG 0,1
RP 0,1
Fonte: NBR 5626/98.
27

Os resultados se encontram no anexo A, tabela A.2. As pressões residuais


atenderam as requeridas e diâmetro da tubulação será de 12,5 mm (1/2”), para o
barrilete, ramal e sub-ramal. Um misturador será instalado no ponto de encontro entre as
tubulações de água quente e fria, conforme exigência da NBR 7198/93.

7.3.5 Sistema de abastecimento

O reservatório térmico será alimentado pela água proveniente do reservatório de


água fria, aquecido pelas coletor solar.

7.4 Desenhos

Os desenhos se encontram no Anexo F.

8. Instalação de esgoto cloacal

As instalações de esgoto cloacal foram projetadas de acordo com NBR


8160/99, de forma a proporcionar conforto aos usuários e garantir o escoamento e
deposição adequada do esgotamento.
Para toda a tubulação adotou-se o PVC como material e uma válvula de
retenção foi instalada entre a última caixa de inspeção e o coletor predial (Anexo F),
com o intuito de evitar o retorno de esgoto, uma vez que as edificações se encontram em
um local de baixa topografia e próximo ao curso de um rio (Fig. 1).

8.1 Terminologias

- Altura do fecho hídrico: profundidade da camada líquida, medida entre o nível de


saída e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior do desconector, que separa os
compartimentos ou ramos de entrada e saída desse dispositivo.

- Aparelho sanitário: ligado à instalação predial e destinado ao uso de água para fins
higiênicos ou a receber dejetos ou águas servidas.
28

- Bacia sanitária: aparelho sanitário destinado a receber exclusivamente dejetos


humanos.

- Barrilete de ventilação: tubulação horizontal com saída para a atmosfera em um ponto,


destinada a receber dois ou mais tubos ventiladores.

- Caixa coletora: caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija
elevação mecânica.

- Caixa de gordura: destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos
contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente,
evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.

- Caixa de inspeção: destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção,


mudanças de declividade e/ou direção das tubulações.

- Caixa de passagem: destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de


esgoto sanitário.

- Caixa sifonada: provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação


secundária de esgoto.

- Coletor predial: trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de


subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor
público ou sistema particular.

- Coletor público: tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos
coletores prediais em qualquer ponto ao longo do seu comprimento.

- Coluna de ventilação: Tubo ventilador vertical que se prolonga através de um ou mais


andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo ventilador
primário ou a barrilete de ventilação.

- Curva de raio longo: Conexão em forma de curva cujo raio médio de curvatura é maior
ou igual a duas vezes o diâmetro interno da peça.

- Desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de


gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto.
29

- Dispositivo de inspeção: peça ou recipiente para inspeção, limpeza e desobstrução das


tubulações.

- Dispositivos de tratamento de esgoto: unidades destinadas a reter corpos sólidos e


outros poluentes contidos no esgoto sanitário com o encaminhamento do líquido
depurado a um destino final, de modo a não prejudicar o meio ambiente.

- Esgoto industrial: despejo líquido resultante dos processos industriais.

- Esgoto sanitário: despejo proveniente do uso da água para fins higiênicos.

- Instalação primária de esgoto: conjunto de tubulações e dispositivos onde têm acesso


gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.

- Instalação secundária de esgoto: conjunto de tubulações e dispositivos onde não têm


acesso os gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.

- Ralo seco: recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior,
destinado a receber águas de lavagem de piso ou de chuveiro.

- Ralo sifonado: recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior,


destinado a receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro.

- Ramal de descarga: tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos


sanitários.

- Ramal de esgoto: tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais de descarga
diretamente ou a partir de um desconector.

- Ramal de ventilação: Tubo ventilador que interliga o desconector, ou ramal de


descarga, ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de
ventilação ou a um tubo ventilador primário.

- Rede pública de esgoto sanitário: Conjunto de tubulações pertencentes ao sistema


urbano de esgoto sanitário, diretamente controlado pela autoridade pública.

- Sifão: desconector destinado a receber efluentes do sistema predial de esgoto sanitário.


30

- Sistema predial de esgoto sanitário: conjunto de tubulações e acessórios destinados a


coletar e transportar o esgoto sanitário, garantir o encaminhamento dos gases para a
atmosfera e evitar o encaminhamento dos mesmos para os ambientes sanitários.

- Subsistema de coleta e transporte: conjunto de aparelhos sanitários, tubulações e


acessórios destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um destino adequado.

- Subsistema de ventilação: conjunto de tubulações ou dispositivos destinados a


encaminhar os gases para a atmosfera e evitar que os mesmos se encaminhem para os
ambientes sanitários.

- Subcoletor: tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais


de esgoto.

- Tubo de queda: Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de


esgoto e ramais de descarga.

- Tubo ventilador: Tubo destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o


sistema de esgoto e vice-versa ou a circulação de ar no interior do mesmo, com a
finalidade de proteger o fecho hídrico dos desconectores e encaminhar os gases para
atmosfera.

- Tubulação de ventilação primária: prolongamento do tubo de queda acima do ramal


mais alto a ele ligado e com extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da
cobertura do prédio.

- Tubulação de ventilação secundária: conjunto de tubos e conexões com a finalidade de


promover a ventilação secundária do sistema predial de esgoto sanitário.

- Unidade de Hunter de contribuição (UHC): fator numérico que representa a


contribuição considerada em função da utilização habitual de cada tipo de aparelho
sanitário.

- Ventilação primária: Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo núcleo do tubo
de queda, o qual é prolongado até a atmosfera, constituindo a tubulação de ventilação
primária.
31

- Ventilação secundária: Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de


colunas, ramais ou barriletes de ventilação, constituindo a tubulação de ventilação
secundária.

8.2 Dimensionamento dos elementos

8.2.1 Ramais de descarga e esgoto

Os ramais de descarga serão dimensionados de acordo com o número


Hunter de contribuição (UHC) de cada aparelho sanitário. A NBR8160/99 indica os
valores contidos na tabela 11 para os aparelhos sanitários contidos neste projeto.

Tabela 11: Unidades Hunter de contribuição para os aparelhos sanitários contidos no projeto.
Número de Unidades Hunter Diâmetro nominal mínimo
Aparelho Sanitário
de Contribuição do Ramal de Descarga (mm)
Bacia Sanitária 6 100
Chuveiro de Residência 2 40
Lavatório de Residência 1 40
Pia de Cozinha Residencial 3 50
Tanque de Lavar Roupas 3 40
Fonte: NBR8160/99.
O resultado do dimensionamento dos ramais de descarga se encontram no
anexo B, na tabela B.1. As tubulações de número 1, 2, 3 e 7 correspondem aos ramais
do tanque de lavar roupas, do chuveiro, do lavatório e da pia, respectivamente (Anexo
F). As declividades adotadas foram de 2% para tubulações com diâmetro nominal
menor que 75 mm.
Será adotado, ainda, um sifão no lavatório, no tanque de lavar roupas e na
pia da cozinha.
Os ramais de esgoto seguem os mesmos critérios que os ramais de descarga
e dependem do número Hunter de contribuição. A tabela 12 indica a correspondência
destes valores com o diâmetro nominal.
32

Tabela 12:Dimensionamento de ramais de esgoto. Fonte: NBR 8160/99.


Diâmetro Nominal (mm) Unidades Hunter de Contribuição

40 3
50 6
75 20
100 160

O resultado do dimensionamento encontra-se na tabela B.1, do anexo B.


As tubulações correspondes a estes ramais são as 4, 5 e 8. A declividade seguiu o
mesmo critério anterior. O ramal de esgoto número 4 corresponde ao da bacia sanitária,
justificando o seu diâmetro de 100 mm e a declividade de 1%.

8.2.2 Sub coletor e coletor predial

A instalação de esgoto apresenta apenas um coletor predial, a tubulação


9, na tabela B.1, do anexo B. O seu dimensionamento foi realizado com o auxílio da
tabela 13, que resultou em uma declividade de 1% e diâmetro nominal de 100 mm.

Tabela 13: Dimensionamento do coletor predial. Fonte: NBR 8160/99.


Número máximo de unidades Hunter de Contribuição em Função das
Diâmetro Nominal declividades mínimas %
do Tubo (mm) 0,5 1 2 4
100 - 180 216 250
150 - 700 840 1000
200 1400 1600 1920 2300
250 2500 2900 3500 4200
300 3900 4600 5600 6700
400 7000 8300 10000 12000
33

8.2.3 Caixa sifonada

A caixa sifonada foi instalada entre o box e a bacia sanitária, no banheiro


social, como pode ser visto no anexo F. Esta solução ocorreu em função da baixa
circulação dos usuários neste local, evitando acidentes, e da estética, devido a pouca
visibilidade.
Ela deverá possuir no mínimo 3 entradas para os ramais de descarga, com
diâmetro de 40 mm e uma saída, com diâmetro de 50 mm para o ramal de esgoto,
conforme o dimensionamento da tubulação 5, na tabela B.1 do anexo B. A altura
mínima do fecho hídrico deverá ser de 50 mm.

8.2.4 Tudo de ventilação

O ramal de ventilação está indicado no anexo F. O seu dimensionamento se


deu diretamente da tabela 14, resultando em um diâmetro de 50 mm.

Tabela 14: Diâmetro do ramal de ventilação. Fonte: NBR 8160/99.


Grupo de Aparelhos Sanitários Com Bacia Sanitária
Número de Unidades Hunter de Contribuição Diâmetro Nominal do Ramal de Ventilação
Até 17 50
18 a 60 75

O diâmetro do tubo de ventilação foi determinado de acordo com a tabela


15, resultando em 40 mm. O tubo de ventilação deverá ultrapassar o telhado em
aproximadamente 30 cm, que resultará em um comprimento de aproximadamente 4,6
m.
34

Tabela 15: Dimensionamento do tubo de ventilação.

Diâmetro nominal mínimo do tubo de ventilação


Número de
Diâmetro
Unidades 40 50 75 100 150 200 250 300
do Ramal
Hunter de
de Esgoto
contribuição Comprimento Permitido
(m)
40 8 46 - - - - - - -
40 10 30 - - - - - - -
50 12 23 61 - - - - - -
50 20 15 46 - - - - - -
75 10 13 46 317 - - - - -
75 21 10 33 247 - - - - -
75 53 8 29 207 - - - - -
75 102 8 26 189 - - - - -
100 43 - 11 76 299 - - - -
100 140 - 8 61 229 - - - -
100 320 - 7 52 195 - - - -
100 530 - 6 46 177 - - - -
150 500 - - 10 40 305 - - -
150 1100 - - 8 31 238 - - -
150 2000 - - 7 26 201 - - -
150 2900 - - 6 23 183 - - -
200 1800 - - - 10 73 286 - -
200 3400 - - - 7 57 219 - -
200 5600 - - - 6 49 186 - -
200 7600 - - - 5 43 171 - -
250 4000 - - - - 24 94 293 -
250 7200 - - - - 18 73 225 -
250 11000 - - - - 16 60 192 -
250 15000 - - - - 14 55 174 -
300 7300 - - - - 9 37 116 287
300 13000 - - - - 7 29 90 219
300 20000 - - - - 6 24 76 186
300 26000 - - - - 5 22 70 152
Fonte: NBR 8160/99.
35

8.2.5 Caixa de gordura

A caixa de gordura instalada será a pequena (CGP), recomentada para


apenas uma pia de cozinha. A sua capacidade é de 18 Litros, e diâmetro interno de 30
cm.

8.2.6 Caixa de inspeção

A caixa de inspeção será pré-moldada e terá as dimensões mínimas, de 60


cm de largura e comprimento, com 68 cm de profundidade. No projeto de esgoto cloacal
foi necessário apenas 1 destes dispositivos, conforme o anexo F, entre os ramais de
esgoto da residência e o coletor predial. O seu detalhamento se encontra no mesmo
anexo.

8.3 Desenhos

Os desenhos se encontram no Anexo F.

9. Instalação de esgoto pluvial

9.1 Terminologias

- Água furtada: Vão entre as tesouras do telhado. Ângulo do telhado por onde correm as
água pluviais.

- Altura pluviométrica: volume de água precipitada por unidade de área horizontal.

- Área de contribuição: soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva,
conduzem as águas para determinado ponto da instalação.

- Bordo livre: prolongamento vertical da calha, cuja função é evitar transbordamento.

- Caixa de areia: utilizada nos condutores horizontais destinados a recolher detritos por
deposição.
36

- Calha: canal que recolhe a água de coberturas, terraços e similares e a conduz a um


ponto de destino.

- Calha de água-furtada: calha instalada na linha de água-furtada da cobertura.

- Calha de beiral: calha instalada na linha de beiral da cobertura.

- Calha de platibanda: calha instalada na linha de encontro da cobertura com a


platibanda.

- Condutor horizontal: canal ou tubulação horizontal destinado a recolher e conduzir


águas pluviais até locais permitidos pelos dispositivos legais.

- Condutor vertical: tubulação vertical destinada a recolher águas de calhas, coberturas,


terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior do edifício.

- Duração de precipitação: intervalo de tempo de referência para a determinação de


intensidades pluviométricas.

- Funil de saída: saída em forma de funil.

- Intensidade pluviométrica: quociente entre a altura pluviométrica precipitada num


intervalo de tempo e este intervalo.

- Perímetro molhado: linha que limita a seção molhada junto às paredes e ao fundo do
condutor ou calha.

- Período de retorno: número médio de anos em que, para a mesma Duração de


precipitação, uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada
apenas uma vez.

- Ralo: caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a receber águas pluviais.

- Ralo hemisférico: ralo cuja grelha tem forma hemisférica.

- Ralo plano: ralo cuja grelha tem forma plana.

- Saída: orifício na calha, cobertura, terraço e similares, para onde as águas pluviais
convergem.
37

- Seção molhada: área útil de escoamento em uma seção transversal de um condutor ou


calha.

- Tempo de concentração: intervalo de tempo decorrido entre o início da chuva e o


momento em que toda a área de contribuição passa a contribuir para determinada seção
transversal de um condutor ou calha.

- Vazão de projeto: vazão de referência para o dimensionamento de condutores e calhas.

9.2 Cálculos de área de contribuição e vazão de projeto

No dimensionamento do sistema de coleta de águas pluviais, o primeiro


parâmetro a ser determinado é a área de contribuição do telhado. Segundo NBR
10844/89 no cálculo da área de contribuição, devem-se considerar os incrementos
devidos à inclinação da cobertura e às paredes que interceptem água da chuva, figura 6.

Figura 6: Esquema representativo das dimensões para o cálculo da área de


contribuição.

O cálculo da área de contribuição do telhado foi realizado através da


equação:


𝐴 = (𝑎 + 2) ∗ 𝑏 (9)

Para o cálculo da vazão de projeto a NBR 10844/89, estabelece:


38

𝐼.𝐴
𝑄= (10)
60

Onde:
Q = Vazão de projeto, em (L/min)
I = intensidade pluviométrica (mm/h)
A = área de contribuição (m2)
As dimensões utilizadas para o cálculo da área de contribuição dos telhados
se encontram no anexo C.
A intensidade pluviométrica para fins de projeto, deve ser determinada a
partir da fixação de valores adequados para a duração da precipitação e o período de
retorno. Tomam-se como base dados pluviométricos locais. O período de retorno deve
ser fixado segundo as características da área a ser drenada. Sendo 5 anos, para
coberturas e/ou terraços.
A intensidade pluviométrica considerada foi de 121 mm/h, para a cidade
de Teófilo Otoni, de acordo com a NBR 10844/89.

9.3 Dimensionamento dos elementos

9.3.1 Calhas

As calhas utilizadas neste projeto são do tipo beiral. A vazão da água pluvial
que as calhas irão receber está diretamente relacionada a área de contribuição da
cobertura.
Com o valor da vazão de projeto pode-se calcular as dimensões da calha.
Determina-se inicialmente a forma da calha e o material, que será semicircular de PVC.
O dimensionamento de calhas, de acordo com a NBR 10844/89, adota a fórmula de
Manning-Strickler:

2
𝐴𝑚
𝑄 = 𝐾𝑆. . 𝑅ℎ3 . 𝑖 1/2 (11)
𝑛

Onde:
Q = Vazão de projeto (L/min)
S = área da seção molhada (m²)
39

P = perímetro molhado (m)


n = coeficiente de rugosidade
Rh = raio hidráulico (m)
i =0,5% (Valor mínimo recomendado)
K = 60.000
Pela equação de Manning-Strickler, determina-se a altura da lamina d`água
na calha, de acordo com a vazão de projeto, obtém-se o diâmetro da calha a ser
utilizada.
Os coeficientes de rugosidade de alguns materiais estão listados na tabela
16, e para o presente projeto o valor adotado foi den= 0,011, visto que o material da
calha escolhida de será o aço galvanizado

Tabela 16: Coeficiente de rugosidade..


Material n

plástico, fibrocimento, aço, metais não ferrosos 0,011

ferro fundido, concreto alisado, alvenaria revestida 0,012

cerâmica, concreto não-alisado 0,013

Alvenaria de tijolos não revestida 0,015

Fonte: NBR 10844/89

De acordo com a tabela 17 a vazão da calha está relacionada com o diâmetro


a ser adotado. Como a vazão de projeto é pequena adotou-se o diâmetro mínimo de 100
mm, sendo que a declividade para todos os trechosde 0,5% e (Anexo C).

Tabela 17: Capacidade de calhas semicirculares com coeficiente de rugosidade n=


0,011(vazão em L/min).
Diâmetro Declividades

0,5% 1% 2%

100 130 183 256

125 236 333 466

150 384 541 757

200 829 1167 1634

Fonte: NBR 10844/89.


40

9.3.2 Condutor vertical

O dimensionamento dos condutores verticais deve ser feito a partir dos


seguintes dados:

Q = vazão de projeto (L/min)


H = altura da lâmina de água na calha (mm)
L = comprimento do condutor vertical (m)

O diâmetro interno do condutor vertical é obtido através dos ábacos, para


calhas com saída em aresta viva ou com funil de saída, disponível na NBR 10844/89.
No presente projeto utilizou-se o ábaco para calha sem funil de saída, e obteve-se os
diâmetros mostrados na tabela 18. O comprimento do condutor é igual a altura do pé
direito da casa, de 2,7m.

Tabela 18: Dimensionamento do condutor vertical.


Tubulação Vertical

Q(L/min) Comprimento (m) D(mm)


Condutor 1 108,34125 2,7 75
Condutor 2 133,27875 2,7 75

9.3.3 Condutor horizontal

De acordo com as vazões calculadas, o coeficiente de rugosidade, e


considerando uma declividade de 1%, obteve-se os diâmetros das tubulações horizontais
mostradas na tabela 18, de acordo com a tabela 19, obtida da NBR 10844/89.

Tabela 19-Dimensionamento do condutor horizontal.

Tubulação Horizontal

Trecho n Q (L/min) Declividade(%) D (mm)


A-B 0,011 133,28 1 100
B-C 0,011 133,28 1 100
D-C 0,011 108,34 1 75
D-E 0,011 241,62 1 100
41

Tabela 20:Capacidade de condutores horizontais de seção circular (Vazão em L/min).


Diâmetro n=0,011 n=0,012 n=0,013

(d)

(mm) 0,50% 1% 2% 4% 0,50% 1% 2% 4% 0,50% 1% 2% 4%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

50 32 45 64 90 29 41 59 83 27 38 54 76

75 95 133 188 267 87 122 172 245 80 113 159 226

100 204 287 405 575 187 264 372 527 173 243 343 486

125 370 521 735 1.040 339 478 674 956 313 441 622 882

150 602 847 1.190 1.690 552 777 1.100 1.550 509 717 1.010 1.430

200 1.300 1.820 2.570 3.650 1.190 1.670 2.360 3.350 1.100 1.540 2.180 3.040

250 2.350 3.310 4.660 6.620 2.150 3.030 4.280 6.070 1.990 2.800 3.950 5.600

300 3.820 5.380 7.590 10.800 3.500 4.930 6.960 9.870 3.230 4.550 6.420 9.110

9.3.4 Caixa de areia

Duas caixas de areia foram utilizadas, para receber as vazões dos condutores
1 e 2. As suas dimensões serão de 60x60 cm. Uma caixa de inspeção também será
utilizada, conforme o anexo F, para a mudança de direção, com as mesmas dimensões
daquela especificada no projeto de esgoto cloacal.

9.4 Desenhos

Os desenhos se encontram no Anexo F.


42

10. Considerações finais

Visando um resultado satisfatório, na busca por qualidade e conforto aos


usuários, o projeto hidrossanitário foi baseado nas normas específicas para instalação de
água fria, água quente, esgoto cloacal e águas pluviais.
Para isso, a proposta teve como objetivo contribuir para economia e
segurança quanto ao dimensionamento e o desfecho do projeto está de acordo com
todos os parâmetros que devem ser analisados para um projeto hidrossanitário bem
executados
43

Assinaturas

___________________________________
Juliana Gardoni Araújo 192345-D

___________________________________
RafaelBarreiros Braga 184561-D

___________________________________
Rafael Lemos dos Santos 208973-D

___________________________________
Rodrigo Barbosa Campos 195672-D

___________________________________
SamantaCássia Barral 180174-D
44

Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626 – Instalações
Prediais de Água Fria. Rio de Janeiro, 1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7198 – Projeto e


Execução de Instalações prediais de Água Quente. Rio de Janeiro, 1993.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8160 – Sistemas


prediais de esgoto sanitário - Projeto e Execução. Rio de Janeiro, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10844 – Instalações


Prediais de Águas Pluviais - Projeto e Execução. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14799– Reservatório


poliolefínico para água potável – Requisitos. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12269/92– Instalação


de Sistemas de Aquecimento Solar de Água em Circuito Direto – Procedimento – Rio
de Janeiro, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14800 – Reservatório


poliolefínico para água potável– Instalações em obra – Rio de Janeiro, 2002.

CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura.


7ed. Edgard Blücher, 2013.

CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura.


3ed. Edgard Blücher, 2009.

CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 6ed. Rio de Janeiro, LTC. 2006.

COPASA - Companhia de Saneamento de Minas Gerais. Informações sobre


Abastecimento. Disponível em:
<http://www.copasa.com.br/wps/portal/internet/imprensa/noticias/informacoes-sobre-
abastecimento>. Acesso em: 21/02/2018

REIS, R. J. Atlas Solarimétrico de Minas Gerais - Volume II. Editora Futura Express.
236 p. Belo Horizonte, 2016
45

SOLETROL. Aquecedores Solares de água: Produtos e acessórios. Disponível em:


<http://www.soletrol.com.br/>. Acesso em: 21/02/2018.
46

Tabela A.1: Cálculo da perda de carga e pressão disponível nos pontos de utilização para instalação de água fria.

PERDA DE
SOMA VAZÃO PRESSÃO
DIÂMETRO VELOCIDADE CARGA DIFERENÇA
TRECHO DOS ESTIMADA DISPONIVEL
(mm) (m/s) UNITÁRIA DE COTA (m)
PESOS (L/s) (Kpa)
(Kpa/m)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)
A -B 2.5 0.47 25 0.97 0.54 2.7 0.00
B-C 0.7 0.25 25 0.51 0.18 1.65 23.28
B-D 1.8 0.40 25 0.82 0.40 0.9 23.28
D-E 0.1 0.09 25 0.19 0.03 -0.3 21.54
D-F 1.7 0.39 25 0.80 0.38 0.9 21.54
F-G 0.4 0.19 25 0.39 0.11 0.5 20.00
F-H 1.3 0.34 25 0.70 0.304 0 20.00
H-I 0.3 0.16 25 0.33 0.084 -0.7 19.21
H-J 1 0.30 25 0.61 0.24 0 19.21
J-L 0.7 0.25 25 0.51 0.18 -0.1 18.54
J-K 0.3 0.16 25 0.33 0.08 0.4 18.54
47

Tabela A.1 (Continuação): Cálculo da perda de carga e pressão disponível nos pontos de utilização para instalação de água fria.
PRESSÃO
PERDA DE CARGA (m) REQUERIDA
PRESSÃO
COMPRIMENTO NO PONTO
DISPONIVEL
TRECHO DA TUBULAÇÃO DE
RESIDUAL
(m) UTILIZAÇÃO
Registros (KPa)
Equivalente Tubulação Total (KPa)
e outros
(1) (9) (10) (11) (12) (13) (14) (15)
A -B 3.1 3.8 1.67 2.05 3.72 23.28 10
B-C 2.445 3.8 0.43 0.67 1.11 23.82 10
B-D 1.72 4.8 0.70 1.94 2.64 21.54 10
D-E 2.1 2.8 0.07 0.09 0.16 21.08 10
D-F 1.33 5 0.51 1.92 2.44 20.00 10
F-G 0.5 1.2 0.05 0.13 0.18 20.32 10
F-H 0.2 2.4 0.06 0.73 0.79 19.21 10
H-I 0.7 1.2 0.06 0.10 0.16 18.35 10
H-J 0.385 2.4 0.09 0.58 0.67 18.54 10
J-L 0.1 1.2 0.02 0.21 0.23 18.21 10
J-K 0.985 2.4 0.08 0.20 0.29 18.65 10
48

Tabela A.2: Cálculo da perda de carga e pressão disponível nos pontos de utilização para instalação de água quente.
PERDA DE
VAZÃO PRESSÃO
SOMA DOS DIÂMETRO VELOCIDADE CARGA DIFERENÇA
TRECHO ESTIMADA DISPONIVEL
PESOS (mm) (m/s) UNITÁRIA DE COTA (m)
(L/s) (Kpa)
(Kpa/m)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)
A-B 0.1 0.09 12.5 0.77 0.87 2.3 0.00

Tabela A.2 (Continuação): Cálculo da perda de carga e pressão disponível nos pontos de utilização para instalação de água quente.

PRESSÃO
PERDA DE CARGA (m) PRESSÃO REQUERIDA
COMPRIMENTO
DISPONIVEL NO PONTO DE
TRECHO DA TUBULAÇÃO
RESIDUAL UTILIZAÇÃO
(m) Registros e
Equivalente Tubulação Total (KPa) (KPa)
outros

(1) (9) (10) (11) (12) (13) (14) (15)


A-B 4.95 4.6 4.30 3.99 8.29 14.71 10

As colunas possuem o seguinte significado:

(1) Representa os trechos representados no diagrama isométrico no anexo D.


(2) É a soma dos pesos de acordo com os aparelhos sanitários e com a tabela 4.
49

a. É a vazão computada com a equação 3


(3) Diâmetro obtido da tabela 5.
(4) Velocidade calculada a partir da equação da continuidade.
(5) Perda de carga unitária, calculada com a equação 5.
(6) Diferença de conta entro os trechos indicados na coluna 1.
(7) Pressão estática disponível no início do trecho, correspondente a diferença de conta entre este ponto e o anterior a ele, menos as
perdas de carga deste último trecho.
(8) Comprimento reto da tubulação, de acordo com o anexo.
(9) Comprimento reto da tubulação.
(10) Comprimento equivalente da tubulação, de acordo com a tabela 6.
(11) Produto entre a perda de carga unitária (coluna 6) e o comprimento da tubulação (coluna 9).
(12) Perda de carga devido presença de registros e conexões. Igual ao produto da perda de carga unitária (coluna 6) e o comprimento
equivalente da tubulação (coluna 10).
(13) Perda de carga total. Soma entre as colunas 11 e 12.
(14) Pressão residual disponível no final do trecho. Igual a pressão disponível no início (coluna 8) menos a perda de carga total do
trecho (coluna 13).
(15) Pressão requerida por pela NBR 5626/98.
50

ANEXO B
Tabela B.1: Dimensionamento de tubulação de esgoto.
Unidades Hunter de Inclinação
Tubulação Diâmetro (mm)
Contribuição (%)
(1) (2) (3) (4)
1 3 40 2
2 2 40 2
3 1 40 2
4 6 100 1
5 6 50 2
6 12 100 1
7 3 50 2
8 3 50 2
9 16 100 1

As colunas indicadas possuem o seguinte significado:

(1) Representa o Número da tubulação, de acordo com o Anexo F.


(2) Unidades Hunter de contribuição, obtidas da tabela 11.
(3) Diâmetro nominal das tubulações, de acordo com as tabelas 11 a 13.
(4) Declividade dos condutores. Igual a 1% se possuírem diâmetro maior que 75mm e 2%, se possuírem diâmetro maior.
51

ANEXO C
Tabela C.1: Dimensionamento das Calhas.
Área de Vazão de Coefiente Declividade
Telhado D Q max
Contribuição Projeto de da Calha r (mm)
h (m) adotado(mm) (L/min)
(m2) (L/m) Rugosidade (%)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)
A1 1.63 47.55 95.89 0.011 0.5 28.96 100 130
A2 1.63 23.77 47.94 0.011 0.5 22.33 100 130
A3 1.63 23.77 47.94 0.011 0.5 22.33 100 130
A4 0.42 3.61 116.06 0.011 0.5 31.11 100 130
A5 0.71 6.387 12.88 0.011 0.5 13.644 100 130

As colunas possuem as seguintes correspondências:


(1) Telhado, dividido conforme a figura C.1
(2) Altura do telhado, conforme indicado na figura 7.
(3) Área de contribuição dos telhados, calculado com a equação 9.
(4) A vazão de projeto foi determinada de acordo com a equação 10.
(5) O coeficiente de rugosidade foi obtido da tabela 16
(6) As declividades das calhas foram determinadas em função da vazão de projeto, uma vez que a sua capacidade é diretamente proporcional
a declividade.
(7) Os raios das calhas foram determinados de acordo coma equação 11
52

(8) O diâmetro adotado foi o comercial mais próximo comercial


(9) Vazão máxima de acordo com o diâmetro e a declividade adotada, segundo a NBR 108444/89.

Figura C.1- Divisão do telhado para o cálculo das áreas de contribuição.


53

ANEXO D
54

Tabela D.1: Orçamento de peças para Água Fria

Valor Valor
Descrição Loja Marca Quantidade
Unitário Final
Reservatório de Água 500L Beira Rio Materiais de Construção Fortlev 1 179,90 179,90
Tubo Água Soldável 25mm x 6m Beira Rio Materiais de Construção Plastubos 3 14,85 44,55
Joelho 90 Soldável 25 mm Beira Rio Materiais de Construção Plastubos 1 0,45 0,45
Te soldável 25mm Beira Rio Materiais de Construção Krona 1 0,85 0,85
Registro Pressão 3/4 C50 Beira Rio Materiais de Construção Metalplas 1 27,00 27,00
Registro Gaveta 3/4 C50 Beira Rio Materiais de Construção Metalplas 4 43,00 172,00
Chuveiro Lorenzetti Maxi Ducha
Beira Rio Materiais de Construção Lorenzetti 1 45,00 45,00
127x5500w
Braço Chuveiro Aluminio 40cm Beira Rio Materiais de Construção 1 6,00 6,00
Bacia Convencional Liberty Branco Beira Rio Materiais de Construção Santa Marina 1 100,01 100,01
Caixa Descarga Completa Beira Rio Materiais de Construção Astra 1 42,00 42,00
Tanque Fibra Sint 0,56x0,56cm Beira Rio Materiais de Construção Duralevi 1 78,30 78,30
Ducha Higiênica C-50 Beira Rio Materiais de Construção Líder 1 54,00 54,00
Pia Inox 1,00m Beira Rio Materiais de Construção Lisa 1 126,00 126,00
Lavatório PVC 50x40cm Beira Rio Materiais de Construção Astra 1 31,50 31,50
Torneira 1158 18cm C50 Parede Beira Rio Materiais de Construção Líder 1 29,70 29,70
Torneira PVC Pia 18cm Beira Rio Materiais de Construção Precon 1 8,50 8,50
Misturador Agua Fria Safra Materiais de Construção Deca 1 22,50 22,50
Torneira PVC p/ Lavatório Beira Rio Materiais de Construção Precon 1 9,00 9,00
Sifão de plástico Safra Materiais de Construção Precon 3 5,25 15,75
TOTAL (R$) 993,01
Tabela D.2: Orçamento de peças para Água Quente.
55

Valor Valor
Descrição Loja Marca Quantidade
Unitário Final
Tubo CPVC Aquatherm 15mm x 3m Safra Materiais de Construção Tigre 2 32,85 65,70
Misturador p/ Chuveiro Safra Materiais de Construção Deca 1 22,50 22,50
Joelho 90 15mm Safra Materiais de Construção Tigre 4 2,99 11,96
Beira Rio Materiais de
Registro Gaveta 1/2 C50 Metalplas 1 43,00 43,00
Construção
Beira Rio Materiais de
Registro Pressão 1/2 C50 Metalplas 1 27,00 27,00
Construção
Boiler 200 Litros Soletrol Soletrol 1 984,00 984,00
Coletor Coletora Solar 2x1m Soletrol Soletrol 2 793,00 1586,00
TOTAL (R$) 2740,16

Tabela D.3: Orçamento de peças para Esgoto Cloacal


56

Valor Valor
Descrição Loja Marca Quantidade
Unitário Final
Tubo Esgoto 40mm x 6m Beira Rio Materiais de Construção Precon 2 18,00 36,00
Tubo Esgoto 50mm x 6m Beira Rio Materiais de Construção Precon 1 28,80 28,80
Tubo Esgoto 100mm x 6m Beira Rio Materiais de Construção Precon 1 44,55 44,55
Curva 45 Esgoto 40mm Beira Rio Materiais de Construção Precon 1 3,10 3,10
Curva 45 Esgoto 50mm Beira Rio Materiais de Construção Precon 1 3,91 3,91
Curva 90 Esgoto 40mm Beira Rio Materiais de Construção Precon 2 2,19 4,38
Curva 90 Esgoto 50mm Beira Rio Materiais de Construção Precon 2 4,45 8,90
Curva 90 Esgoto 100mm Beira Rio Materiais de Construção Precon 2 10,01 20,02
Redução Excêntrica Esgoto 100x50mm Beira Rio Materiais de Construção Precon 1 5,40 5,40
Caixa Sifonada Quadrada 150x150x50 Beira Rio Materiais de Construção Krona 1 15,00 15,00
Ralo Seco Quadrado Grelha Beira Rio Materiais de Construção Astra 1 5,00 5,00
Caixa de Gordura Red 250x150x50 Beira Rio Materiais de Construção Herc 1 29,70 29,70
Caixa de Passagem de Esgoto Beira Rio Materiais de Construção Durin 1 49,50 49,50
Válvula de Retenção Safra Materiais de Construção Deca 1 85,00 85,00
TOTAL (R$) 339,26

Tabela D.4: Orçamento de peças para Águas Pluviais


57

Valor Valor
Descrição Loja Marca Quantidade
Unitário Final
Beira Rio Materiais de
Tubo Esgoto 75mm 6m Precon 1 41,50 41,50
Construção
Beira Rio Materiais de
Tubo Esgoto 100mm 6m Precon 2 44,55 89,10
Construção
Beira Rio Materiais de
Curva 90 Esgoto 75mm Precon 4 7,60 30,40
Construção
Abraçadeira Circular Safra Materiais de Construção Tigre 4 5,20 20,80
Calha Semi Circular Aquapluv 3m Safra Materiais de Construção Tigre 8 81,90 655,20
Cabeceira p/ Calha Aquapluv - Esquerda Safra Materiais de Construção Tigre 2 7,40 14,80
Cabeceira p/ Calha Aquapluv - Direita Safra Materiais de Construção Tigre 2 7,40 14,80
Bocal Aquapluv Safra Materiais de Construção Tigre 2 22,74 45,48
Caixa de Areia Safra Materiais de Construção Tigre 2 166,90 333,80
Beira Rio Materiais de
Caixa de passagem de esgoto Durin 1 49,50 49,50
Construção
Beira Rio Materiais de
Corrente Sold 4,8mm 12,5kg 28m ZB 1 10,01 10,01
Construção
TOTAL (R$) 1305,39

Tabela D.5: Custo de peças para Água Fria, Água Quente, Esgoto Cloacal e Águas Pluviais.

Custo Total de Peças (R$) 5377,82


58

ANEXO E

Figura 3: Materias pra o projeto de água fria

Fonte: Imagens Google.


59

Figura 4: Conexões utilizadas na instalação do projeto de água fria

Fonte: Catálogo Amanco, 2017.


60

Figura 5: Rigistro de pressão para chuveiro


61

Figura 6: Materias para instalações de água quente

Fonte: SOLETROL, 2017.


62

Figura 7: Materias para instalações de água quente

Fonte: Catálogo Tigre, 2016.


63

Figura 8:Materiais empregados na instalação de esgoto sanitário


64

Fonte: Catálogo Tigre, 2016.

Figura 9:Materiais pra instalação de esgotamento de águas pluviais


65
66
67

ANEXO F

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