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CLUBE DE REVISTAS

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CLUBE DE REVISTAS

ÁGUA EM
PRIMEIRO
LUGAR
A
s instalações hidráulicas costumam ser lembradas apenas
quando ocorre um vazamento ou algo não vai bem na-
quele banheiro ou na torneira da cozinha. Mas o abaste-
cimento e a coleta de água vão muito além do conforto.

Você sabia que a instalação hidráulica é essencial para a qualidade


da edificação? Podemos defini-la como um conjunto de tubulações,
equipamentos, reservatórios e dispositivos destinados ao abasteci-
mento de água de boa qualidade e em quantidade controlável pelo
usuário. É importante ter em mente que as instalações hidráulicas
devem ser definidas ainda no projeto arquitetônico, antes do início
da obra. Todo projeto hidráulico deve informar o traçado das insta-
lações de esgoto, de água fria e de água quente. O melhor caminho
é dimensionar os lugares que deverão conter ligações de água, bem
como as quantidades necessárias.

Geralmente, uma residência conta com duas redes de água. A pri-


meira é aquela que vem da rua e, além de subir para a caixa d’ água,
também abastece outras torneiras no quintal. Já a segunda rede é
aquela que sai da caixa d’água e abastece todas as instalações da
residência, ou seja, chuveiros, aquecedor, pia, entre outros.

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Um bom projeto deve sempre considerar a pressão. “Em uma instala-
ção hidráulica, a pressão pode ser definida como a distância do pon-
to de utilização, (chuveiro, lavatório, cozinha) até o nível de água do
reservatório”, explica Nelson Júnior, instrutor de Hidráulica do Senai
Orlando Lavieiro Ferraiuolo, de São Paulo (SP).

Assim, deve-se também ficar atento à pressão existente em uma resi-


dência ou prédio, pois a norma determina que todo aparelho tenha
pressão de 2 a 40 Metros de Coluna de Água (M.C.A.) para funcionar
perfeitamente. Se a pressão for menor do que a estabelecida, o apa-
relho não terá um funcionamento perfeito. Já se ultrapassar a máxi-
ma estipulada, é bem provável que sofra danificações.

Materiais mais utilizados


A oferta de materiais é grande e, dependendo da instalação, alguns
produtos são mais adequados do que outros. Segundo o instrutor
de Hidráulica do Senai, Nelson Júnior, os tubos de PVC (Cloreto
de Polivinila) Branco Roscável e de PVC Marrom Soldável são mais
utilizados na água fria e atendem a todos os tipos e padrões de obra
para instalações prediais em temperatura ambiente. Nas instalações
de água quente, é mais comum usar tubos feitos em cobre, PPR (Poli-
propileno Copolímero Random) Tipo 3 e CPVC (Cloreto de Polivinila
Clorato).

MANUTENÇÃO NA PRÁTICA

Tão importante quanto o projeto hidráulico é a qualidade da manu-


tenção realizada ao longo dos anos. Muitas vezes, é preciso fazer
reparos aparentemente simples, mas que exigem conhecimento téc-
nico. Registramos todos os detalhes de um reparo de válvula e de
uma troca de sifão para ajudá-lo no dia a dia. Acompanhe o passo a
passo executado por Nelson Júnior, instrutor de Hidráulica do Senai
Orlando Lavieiro Farraiuolo, de São Paulo (SP).

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REPARO DE VÁLVULA
1.Desencaixe a tampa da válvula e retire-a totalmente.

2.Caso o ambiente não tenha registro geral, feche o registro interno


da válvula.

3.Com o auxílio de uma chave de fenda, retire os parafusos locali-


zados nas laterais.

4.Retire o parafuso acionador da válvula.

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5.Com a ajuda de um grifo, retire a tampa da válvula interna, girando
em movimentos circulares.

6.Puxe a tampa e retire a válvula.

7.Com um pano limpo e umedecido com água e sabão, limpe a parte


interna da válvula para eliminar a gordura ou a sujeira do reservatório.

8.Encaixe a guia da válvula à parte interna do corpo.

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9.Retire o anel retentor localizado na tampa e encaixe um novo anel.
(Importante: jamais passe vaselina, graxa ou óleo na borracha. A bor-
racha já vem lubrificada de fábrica e o fato de passar outra substân-
cia poderá fazer com que fique ressecada.)

10.Encaixe a tampa girando no sentido horário com as mãos e de-


pois reforce com o grifo.

11.Depois, encaixe o parafuso acionador com o auxílio de uma cha-


ve de fenda.

12.Coloque a base do acabamento na tampa e encaixe a válvula.

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13.Com o auxílio da chave de fenda, coloque os parafusos que foram
retirados das laterais.

14.Abra o registro interno.

15.Por fim, levante a tampa e ajuste o parafuso acionador.

Troca de sifão
1.Retire o sifão que está com problema, desapertando a rosca da
válvula de escoamento do lavatório.

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2.Encaixe o tubo no ponto de esgoto e na saída da pia.

3.Suba o tubo extensivo do sifão.

4.Por último, rosquei-o na válvula de escoamento.

DICA
Após a instalação do sifão, abra a torneira para verificar se há va-
zamento. Se houver, verifique se a borracha está no lugar ou se foi
bem apertada.

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ENTRE
REGISTROS E
RESERVATÓRIOS
Conheça os tipos de registros, como funcio-
nam, quais os cuidados ao trabalhar com eles e
como escolher

Ao projetar instalações de água fria é preciso ter em mente que o ob-


jetivo principal é garantir o fornecimento de água de forma contínua,
em quantidade suficiente, com compressões e velocidades adequadas
para o sistema de tubulações e sua utilização em pontos importantes,
como chuveiros, torneiras e outros. Além disso, o instalador deve
garantir conforto aos usuários e reduzir os níveis de ruído nas tubu-
lações. Um passo importante para a condução de água fria é dimen-
sionar as instalações dos reservatórios e das tubulações. Mas, antes

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de definir o tamanho da caixa d’ água, é preciso entender a sua real
função: reservar água fria com a máxima durabilidade para atender
o usuário. Estimativas apontam que o consumo diário de uma pessoa
em uma residência gira em torno de 150 litros. Dessa forma, se pen-
sarmos em uma família com cinco membros, o consumo total será
de 750 litros/dia, e a capacidade indicada para o reservatório é de
1500 litros. Também é fundamental pensar no dimensionamento das
tubulações de água fria, que deve considerar o número de peças e a
respectiva vazão para manter o perfeito funcionamento.

Diferentes tipos de registros


Os registros são válvulas construídas em ligas de cobre (bronze e
latão) fundidas ou forjadas, e visam bloquear, controlar e misturar
vazões de água.

Registro de Gaveta ou Registro Geral de Bloqueio

São indicados para eventuais reparos na rede


e jamais devem ser usados para abertura e
fechamento constante. Suas bitolas podem
1
2 variar entre ½” e 4’’, conforme o local de ins-
3
4 talação. Em instalações hidráulicas prediais
5
devem ser usados para fechamento da água
em barriletes, colunas e sub-ramais de água
6 quente e fria. Os Registros de Gaveta são di-
vididos em corpo e castelo, sendo o corpo a
parte fixa que se atarraxa à instalação. Já o
castelo é a parte móvel e pode ser dividido
7
conforme a figura:1) parafuso; 2) arruela; 3)
8 volante; 4) porca; 5) gaxeta; 6) haste; 7) base
do castelo; 8) gaveta; 9) corpo do registro.

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Geralmente, este tipo de registro trabalha totalmente aberto, pois se
for utilizado de forma que controle a vazão (semiaberto) ocorrerá
ruídos na passagem da água pelo registro e desgaste do produto ao
longo do tempo. “Portanto, devemos utilizá-los ou totalmente aber-
tos ou totalmente fechados, jamais em fim de rede”, afirma o instru-
tor de Hidráulica do Senai, Nelson Júnior. É importante se atentar
ao fato de que a cunha (gaveta) deve estar fechada no momento da
instalação. “É uma forma de evitar a deformação na sede”, explica
Nelson Júnior.

CASTELO

CUNHA

CUNHA

REBAIXO SEDE
DA SEDE

Todo cuidado é pouco com o acabamento do registro. Quando esti-


ver embutido, fique atento para que a parede acabada fique entre o
mínimo e o máximo do gabarito que acompanha o registro, evitando
o uso de peças especiais, como prolongadores e suplementos de
canoplas.

De acordo com o instrutor de Hidráulica do Senai, o gabarito ou


capa protetora também protege o registro na fase de instalação e
no teste hidrostático (cujo objetivo é constatar a presença de vaza-
mentos). “Para testar a estanqueidade e a resistência da instalação,
devemos abrir o registro por meio da borboleta da capa protetora e,
após o acabamento, retirar a capa protetora”, completa o professor.
A manutenção também exige atenção especial. Para desmontar o
registro, a cunha deve estar na posição fechada, evitando assim o

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empenamento da haste. “Se o registro estiver muito embutido, pro-
cure utilizar uma chave tubular. Para montá-lo, abra a cunha, para
que no momento do fechamento do castelo ela não seja esmagada
na sede do registro”, diz Nelson Júnior.

Registro de gaveta bruto


Por não possuir acabamento, o Registro de Gaveta Bruto é indicado
para áreas externas. Fabricado nas bitolas ½”, 3/4”, 1”, 1 ¼”, 1 ½”,
2”, 2 ½”,3” e 4”, podem ser instalados na área predial, irrigação,
sistema de captação, tratamento e distribuição de água e instalações
industriais auxiliares (água, óleo, vapor e gases).

Registro de gaveta hidráulico


De uso exclusivo da área hidráulica predial, o Registro de Gaveta
Hidráulico é encontrado nas bitolas de ½”, ¾”, 1”, 1 ¼” e 1 ½” e
não possui acabamento.

Registro de gaveta base


Este tipo de registro é usado na fase de ins-
talação hidráulica da obra e tem seu acaba-
mento definido na fase final da construção.
Também é possível encontrá-los já com aca-
bamento, sendo ideais para obras rápidas e
reformas, nas quais o acabamento já foi defi-
nido. Pode ser encontrado nas bitolas de ½”,
¾”, 1”, 1 ¼” e 1 ½”.

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Registros de pressão
Os Registros de Pressão controlam e vedam a vazão da água. Eles
são amplamente utilizados em chuveiros e podem ser encontrados
nos diâmetros ½” ou ¾”.

Na prática, são eles que controlam o fluxo da água em posições in-


termediárias de abertura e fechamento, por meio de um mecanismo
de vedação.

Para instalar é preciso observar o sentido correto do fluxo da água.


“A entrada é representada pela rosca fêmea (rosqueamento interno)
e a saída pela rosca macho (rosqueamento externo). Por norma, todo
registro de pressão deve apresentar no corpo uma seta que indique o
sentido de passagem”, explica Nelson Júnior.

Outra parte que merece atenção é o castelo, aquela parte móvel que
se atarraxa no corpo e se subdivide. Acompanhe a figura com as suas
subdivisões: (imagem).

capa de
acabamento
parafuso fixador do volante
volante

prensa - canopla

canopla

prensa “o” ring


“o”ring
castelo
arruela

sem fim

carrapeta

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Assim como no Registro de Gaveta, deve-se observar a faixa de em-
butimento do Registro de Pressão, de forma que a parede acabada
fique entre o mínimo e o máximo do gabarito, e não seja necessário
usar peças especiais.

No caso de tubulações de cobre, o instrutor do Senai alerta que é


preciso remover o mecanismo de vedação antes da soldagem.

Na manutenção, o instalador hidráulico deve observar os mesmos


cuidados feitos com o Registro de Gaveta. “No momento de rosquear
o castelo, o mecanismo tem que estar na posição aberto, caso con-
trário o vedante correrá o risco de ser esmagado na sede”, afirma.

O mecanismo localizado nos registros de pressão costuma variar de


acordo com o fabricante. Em alguns casos, o comprimento da haste
também pode sofrer alterações de acordo com o acabamento. “O
número de voltas de um mecanismo é de aproximadamente três, po-
rém existem mecanismos que giram apenas meia-volta para darem
estética a acabamentos de alavanca”, diz Nelson Júnior, que dá outra
dica importante: “Nunca devemos lubrificar o castelo e o mecanis-
mo do Registro de Pressão, pois poderá contribuir para o desrosque-
amento e o seu desprendimento ao longo do tempo”.

Registro de pressão bruto


É utilizado em locais onde o acabamento não é relevante.

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Registro de pressão base
Embora seja utilizado na fase inicial de instalação hidráulica da
obra, o acabamento é definido apenas na fase final.

Registros de esfera
Semelhantes aos Registros de Gaveta, só que com um importante di-
ferencial: são indicados para abertura e fechamento mais constantes.
Podem ser encontrados com bitolas de ½”, ¾”, 1”, 1 ¼”,1 ½” e 2”.

Geralmente, os Registros de Esfera têm uma alavanca que com ¼


de volta é possível fazer a abertura e o fechamento. “É importante
lembrar que o registro de esfera não deve ser usado em posições
intermediárias”, afirma Nelson Júnior.

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Também não é recomendável embutir este tipo de registro, pois a sua
desmontagem é feita pela entrada de água. Para realizar manutenções,
o instalador terá que desmontar a alavanca e retirar o eixo que se
acopla na esfera. “Depois, deve-se soltar a tubulação ligada à tampa
para ter acesso às sedes e a própria esfera”, explica o instrutor de Hi-
dráulica. Observe nas figuras abaixo suas especificações de entrada e
saída de água em aquecedores, piscinas e linhas auxiliares de vapor.

Registro macho
O Registro Macho é reconhecido por seu fecho rápido. Quando to-
talmente aberto ocasiona uma perda de carga muito pequena, já a
trajetória do fluido é reta e livre. Por ter um desenho e características
de vedação simples, seu preço é bastante competitivo. Neste caso, a
abertura e fechamento são feitas pela rotação de uma peça (macho)
cuja forma é semelhante a um cone truncado e colocado no interior
de um corpo de forma correspondente. “No macho há um orifício que
permite a passagem do fluido”, acrescenta Nelson Júnior.
Ao optar pelo Registro Macho, o instalador hidráulico vai notar que a
peça vem com um indicador que mostra a posição do macho. “Não
se recomenda o emprego do Registro Macho para manobras frequen-
tes ou regulagens de fluxo”, orienta.

Reservatório ou Caixa d’água


O reservatório ou simplesmente caixa d’água é fundamental para ar-
mazenar água fria com a máxima durabilidade. São indicadas para
reservar a água em instalações prediais ou outras atividades que
exijam o armazenamento de água fria. O reservatório pode ser pré-
-fabricado em fibrocimento ou polietileno, com capacidades de 500
litros e 1.000 litros. Antes de optar pelo reservatório, procure planejar
o local de instalação. A atitude ajuda a verificar se há espaço sufi-
ciente e também a proximidade aos locais de uso da água, para assim
reduzir o número de tubulações e, consequentemente, economizar.
Fique atento ao apoio necessário para cada tipo de reservatório. É re-
comendável que a caixa d’água de fibrocimento fique apoiada sobre
duas vigas de madeira, já a de polietileno deverá se apoiar sobre duas
tábuas espaçadas de 10 cm sobre duas vigas de madeira.

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Limpeza da caixa d’água

É recomendável que a limpeza dos reservatórios seja feita a cada seis


meses ou, pelo menos, uma vez ao ano. Para tanto, é preciso fechar o
registro de entrada de água na residência ou amarrar uma boia para
que não entre água durante a limpeza.

Outro cuidado importante é tampar a saída de água com um pano


para que a sujeira não desça pela tubulação. O fundo do reservatório
deverá estar com um palmo de água e a saída precisa ser tampada
para que esta pequena quantidade de água seja utilizada e evitar que
a sujeira desça pelo ralo.

As paredes devem ser lavadas com um pano úmido, mas se a caixa


for de fibrocimento, você deverá substituir o pano úmido por uma
escova de fibra vegetal ou de fio de plástico macio. Atenção: jamais
use escova de aço, vassoura, sabão, detergente e demais produtos
químicos.

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O próximo passo é retirar a água da lavagem e a sujeira com o auxílio
de uma pá, baldes e panos. Evite passar panos ou secar as paredes do
reservatório, já o fundo da caixa deverá ser seco com panos limpos.

Mantenha a saída do reservatório fechada e deixe entrar apenas um


palmo de água, que deverá ser misturada a 2 litros de água sanitária.
Espere cerca de duas horas e utilize uma solução desinfetante para
molhar as paredes com a ajuda de um balde de plástico.

Após os 30 minutos, observe se as paredes secaram e, em caso po-


sitivo, faça novas aplicações até completar o período de duas horas.
Atenção: a água não deverá ser utilizada por mais de duas horas!
Depois das duas horas, mantenha o registro fechado ou a boia amar-
rada, e abra todas as torneiras e acione as descargas para desinfetar
as tubulações.

Lave bem a tampa e feche o reservatório para evitar a entrada de in-


setos e outras sujeiras. Lembre-se que a primeira água deve ser usada
para lavar o quintal, banheiros e pisos.
Para facilitar a organização, anote ao lado externo da caixa d’água a
data da limpeza e agende um possível dia para a próxima limpeza.
Por fim, abra a entrada de água da casa e aguarde encher. A água do
reservatório estará pronta para ser usada.

Cisternas
A cisterna é um reservatório adequado para armazenar água potável
da rede pública, porém é mais utilizada para a captação de água de
chuva ou poços. Além de ser fácil de instalar e de limpar, a cisterna
permite reduzir o consumo e o custo de água fornecida pela rede pú-
blica, evitando o uso de água potável onde não é necessário, como
na lavagem de um quintal. Também é considerada uma opção eco-
logicamente correta, tendo em vista que a água é um recurso natural
que tende a se esgotar.

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É HORA DE AQUECER!

Conheça os sistemas de aquecimento para garantir


água quentinha, na temperatura ideal para o confor-
to e as necessidades de uma residência.
O sistema de água quente não é apenas uma questão de luxo ou
conforto. Em algumas regiões do Brasil o inverno é bastante rigoro-
so e a água quente se transforma em uma necessidade para muitas
residências.

O sistema predial de água quente é um conjunto de tubulações,


equipamentos, reservatórios e dispositivos destinados ao abasteci-
mento de água quente de boa qualidade, em quantidade e tempera-
tura controláveis pelo usuário para a sua utilização adequada.

Afinal, quando podemos considerar a água quente? De acordo com


o instrutor de Hidráulica do Senai, Nelson Júnior, acima de 26ºC já
é possível considerar a água quente, e 70º C deve ser a temperatura

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máxima de condução de água quente.
A água pode ser aquecida por meio do sistema de aquecimento elétrico
(à base de energia elétrica), pelo aquecimento a gás (Gás Natural ou Gás
Liquefeito de Petróleo/ Gás de cozinha) e por aquecimento solar (sol).

Sistemas de aquecimento
O aquecimento elétrico por meio de passagem utiliza resistência elé-
trica dentro de um reservatório de água, que transfere todo o calor
para a água e aquece instantaneamente, como nos chuveiros elétricos.

Já o aquecimento elétrico por acumulação armazena a água fria em


um reservatório e aquece por meio do calor gerado pela resistência
existente no interior do aquecedor.

No aquecimento a gás por meio de passagem ou instantâneo, a água


fria entra no aquecedor, percorre a tubulação interna (serpentina),
que recebe o calor direto da chama do queimador a gás e aquece a
água. Mas, no aquecedor a gás por meio de acumulação, a água fria
entra no reservatório e é armazenada por determinado tempo, para
que seja aquecida pelo calor da chama do queimador do gás.

Também não podemos nos esquecer do aquecimento que está em alta


nos últimos anos. “O aquecedor solar é composto por dois elementos
básicos, o coletor solar que é responsável por aquecer a água e o re-
servatório térmico, cuja função é armazenar a água aquecida. Neste
caso, a água circula entre o reservatório térmico e os coletores solares,
que possuem serpentinas onde são aquecidos pela transferência de
calor externo gerado pelo sol. Vale lembrar que é preciso um reser-
vatório de água fria para alimentar este sistema”, diz Nelson Júnior.

Cobre, CPVC ou PPR?


O instrutor do Senai destaca o cobre, o Polipropileno Copolímero
Random Tipo 3 (PPR) e o Cloreto de Polivinila Clorato (CPVC) como
os materiais mais utilizados em sistemas de água quente. Ao optar por

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cobre, o instalador deve saber que o material está dividido entre classe E
(Instalações de água fria e água quente, gases combustíveis, instalações
de combate a incêndio por hidrante e sprinklers); classe A (instalações
de gases medicinais); e classe I (instalações industriais de alta pressão
e vapor). “O cobre também é aplicado em instalações de água fria, de
combate a incêndio por hidrantes e sprinklers, gases combustíveis, me-
dicinais, ar comprimido e vapor”,
diz Nelson Júnior, para que os be-
nefícios do material incluam boa
resistência química e à corrosão;
facilidade para manusear; pouca
tendência à incrustação; boa re-
sistência mecânica e longa vida
útil. O PPR também está dividido
em três classes. São elas: PN 12
(suporta até 100 M.C.A. a tempe-
raturas médias de 27º C), PN 20
(suporta 80ºC a uma pressão de
40 M.C.A.) e PN 25 (80º C a uma
pressão de M.C.A. suporta picos
de até 95º C).

Os tubos em PPR podem condu-


zir e armazenar água quente nas instalações hidráulicas nas mais
variadas formas e possibilitam a execução de qualquer projeto hi-
dráulico. Entre os benefícios, vale destacar a maior produtivida-
de; o fato de não requerer isolamento térmico, ou seja, com baixa
condutividade térmica não transmitem calor para a face externa da
tubulação; a otimização do projeto, tendo em vista que permite a
condução de água quente e fria. “O material é atóxico, suporta picos
de temperatura e está livre de corrosão, além de maior flexibilida-
de e resistência a impactos”, acrescenta Nelson Júnior. A lista de
benefícios dos tubos de CPVC também é extensa: junta simples de
executar (apenas duas etapas); atóxico e livre de corrosão; dispensa
isolamento térmico; apresenta pouca tendência à incrustação; boa
resistência mecânica; e vida longa e reciclável.

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PROBLEMAS, CAUSAS
E SOLUÇÕES
Do vazamento à falta de adaptação no registro,
saiba como identificar problemas e solucioná-los.

O instrutor de Hidráulica da Escola Senai Orlando Lavieiro Fer-


raiuolo, Nelson Júnior, mostra como diagnosticar e resolver possí-
veis vazamentos. Acompanhe a identificação do problema, causa
e solução:

Registro de gaveta

Problema Causa Solução

vazamento externo gaxeta danificada substituição de gaxeta

erro na instalação:
gaveta não fecha substituição do produto
deformação da sede

Rosca da haste danificada


pela atuação de águas substituir subconjunto
gaveta não se movimenta
agressivas e/ou aberturas e castelo
fechamentos constantes.

Registro embutido Instalação fora do gabarito usar prolongado

Registro saliente Instalação fora do gabarito usar suplemento de canopla

Base e acabamento de
Acabamento não se adapta
fabricantes diferentes usar conversor
no registro

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Registro de gaveta base

Problema Causa Solução

Troca do anel ou
Vazamento externo Anel da haste danificado
mecanismo

Troca do vedante ou
Vazamento interno Vedante da sede danificado mecanismo

Instalação invertida Retirar o registro,


(quando o mecanismo de instalando-o na posição
Vazamento interno
vedação for de ½ volta) correta.

Orientar consumidor
proceder à limpeza
Sujeira entre a sede e o
Vazamento interno reservatório e trocar
vedante
vedante.

Retirar o registro,
instalando-o na posição
Vibração Instalação invertida
correta.

Registro ficou saliente


Canopla do acabamento (acima do máximo do Usar suplemento de
não encosta na parede gabarito) canopla

Acabamento não se adapta Base a acabamento de


Usar conversor
no registro fabricantes diferentes

Registro muito embutido


Acabamento não alcança (abaixo do mínimo do
Usar prolongador
o registro gabarito)

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Registro de esfera

Problema Causa Solução


vazamento externo sede danificada substituição das sedes

A INSTALAÇÃO HIDRÁULICA E
SANITÁRIA
A correta execução de uma
instalação hidráulica evita
inúmeros problemas, que
podem acontecer se não for
dada a esta parte da obra
uma atenção especial.

Siga algumas instruções im-


portantes para não ter que,
depois de pronta a obra,
quebrar pisos, paredes e
consertar uma instalação
mal feita. A caixa d’água,
por exemplo, deve ficar pelo menos 80 centímetros acima da laje
superior, evitando vazamentos, facilitando a limpeza e manutenção
e auxiliando a pressão da queda d’água. “Caso queira um chuveiro
com uma ducha mais forte, instale um cano direto da caixa, exclusi-
vamente para ele, com uma redução dos canos antes de chegar a ele
de 1/2” para 3/4”. O aumento da pressão será considerável.

O ideal é usar canos de 3/4” para todas a instalações restantes, apenas


reduzindo para1/2” antes de chegar as torneiras e aparelhos sanitários.
A colocação desses aparelhos sanitários requer atenção, para não se
instalar um vaso sanitário em um local onde não caiba uma pessoa.

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Vejamos abaixo as dimensões recomendadas da altura das instalações:

t7BTPTBOJUÈSJP FTQFDJåDBEPQFMPGBCSJDBOUF
t-BWBUØSJPDFOUÓNFUSPT
t$IVWFJSP B NFUSPT
t1JBEBDP[JOIB NFUSPT
t%FTDBSHBDPNVN NFUSPT
t%FTDBSHBUJQP.POUBOB NFUSPT
t%FTDBSHBUJQP1SJNPS NFUSPT
t5BORVFEFMBWBSSPVQB NFUSPT
t3FHJTUSPEPDIVWFJSP NFUSPT

Todas essas medidas podem ser alteradas para se adaptarem aos pa-
drões de altura, maior ou menor, da sua família e para o seu con-
forto. A pressão da água está diretamente associada ao tamanho do
cano. Quando a água chega à sua casa pela tubulação da rua, ela
vem com um grau de energia (pressão). O caminho da água dentro
da tubulação da casa sofre perda de energia (curvas, aderência de
impurezas, pequenos vazamentos etc.).

Essa perda de energia resulta em uma diminuição de pressão. Supo-


nhamos que dois banheiros estejam sendo usados ao mesmo tempo,
se o cano não é dimensionado adequadamente, a pressão da água
cairá significativamente. O tamanho ideal para tubulação (para casos
com consumo médio), tanto para água quente ou fria, é de ¾”. E
para a tubulação de entrada da água da rua para a casa, o tamanho
ideal é de tubos de 1”. Agora, um conselho especial de construtores
experientes a respeito da instalação sanitária, para evitar o constante
mau cheiro dessas instalações em algumas casas:

t/PSNBMNFOUF TFDPOTUSPFNEVBTDBJYBTEFEFKFUPT TFOEPVNBEF


gordura e outra para o esgoto do banheiro.
t"SFDPNFOEBÎÍPÏDPOTUSVJSUSÐTDBJYBT QBSBFWJUBSPQSPCMFNBEP
mau cheiro e entupimentos.

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A recomendação é usar as caixas que são vendidas prontas, por se-
rem mais práticas que as construídas artesanalmente na terra. Na
primeira, que deve ter um tamanho suficientemente grande, chama-
do de Caixa de Inspeção (CI), ligue um cano de 100 mm da saída do
vaso sanitário e um cano de 50 mm de um ralo sifonado do banhei-
ro, para impedir o retorno do mau cheiro do esgoto. O ralo do chu-
veiro também poderá ser ligado normalmente a este ralo sifonado do
banheiro. Esta Caixa de Inspeção deverá ser aberta periodicamente,
para fazer a necessária limpeza. O truque para impedir o retorno do
mau cheiro é o seguinte:
- O cano de 50 mm do ralo sifonado do banheiro vai até a parede e
daí faz-se uma conexão de 40 mm, extra e vertical, como um “T” in-
vertido, que sobe até o telhado. O tubo do ralo sifonado do banheiro
continua até a Caixa de Inspeção. Da Caixa de Inspeção, sai um cano
de 100 mm, que despeja na rede de esgoto da rua. Na segunda caixa,
que será a caixa de gordura, ligue com um cano de 50 mm apenas a
saída da pia. Desta caixa, que servirá exclusivamente para a pia, sai
um tubo de 75 mm para a Caixa de Inspeção. Na terceira caixa, vamos
ligar os canos de saída do ralo da cozinha, do tanque de roupas e um
cano de 75mm ligará esta terceira caixa à Caixa de Inspeção.

IMPORTANTE
Para evitar o retorno do mau cheiro, instale as caixas de gordura e do
tanque em um nível superior ao da caixa de inspeção.

ATENÇÃO
A qualidade da tubulação usada é de suma importância. Não use
tubos de qualidade inferior, que podem amassar ou entupir o seu
encanamento, gerando prejuízos mais tarde.

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INSTALAÇÃO DE BANHEIRAS
Para montar sua banheira, você deve seguir as especificações técni-
cas do manual de instrução de acordo com a empresa e o modelo
escolhido para instalar e utilizar normalmente sua banheira. Além
disso, os tipos de acessórios escolhidos para sua banheira devem ser le-
vados em conta, pois cada acessório pede uma instalação diferenciada.

Para a parte hidráulica, deve ser previsto um ponto de entrada de


água para a banheira. Para os registros deve ser previsto um ou dois
pontos, dependendo do tipo de metal escolhido, para água quente
e fria, ou uso de misturador (um para água quente e outro para água
fria) ou um ponto para monocomando (água quente e fria). Se você
optar pela banheira com ducha manual, deve ser previsto um ponto
para ela, que funcione independente da abertura de água da entrada
da banheira.

Ainda na parte hidráulica deve ser feito um ponto de saída de água


da banheira, o ralo, que sairá junto com o esgoto da casa.

Para a parte elétrica deve ser visto um ponto de energia para ligar a
banheira. Normalmente usa-se um ponto de 220V, mas você deve
verificar junto ao fabricante do modelo escolhido. Além desse, se
for incluso algum acessório como TV ou som, devem ser vistos os
pontos respectivos também.

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Sua banheira acompanha pelo menos uma bomba de funcionamen-
to, a qual deve ser prevista em algum lugar de fácil acesso para ma-
nutenção. Geralmente deixamos próximo da lateral e criamos uma
portinha em mármore, possível de acessar para facilitar alguma ma-
nutenção futura. Ainda dependendo do modelo e acessório esco-
lhidos para sua banheira, pode haver mais de uma bomba, a qual
também deve ter acesso à manutenção, podendo precisar também
de ventilação; então, essa portinha de mármore pode ter sulcos para
criar a ventilação necessária à bomba.

Para a instalação, você deve verificar se prefere colocar sua banheira


direto no chão, criar uma base de alvenaria, ou pode ainda usar um
modelo que não necessite dessa preocupação, como é o caso das
banheiras vitorianas.

Se sua ideia é criar uma base de alvenaria, você deverá revestir a la-
teral e o topo da banheira com algum material resistente; indicamos
aqui o uso de granito, mármore, ou algum dos seus sub-materiais.
É importante lembrar que deve-se ter o cuidado de criar os acessos
para manutenção das bombas. Você pode usar a criatividade e pro-
jetar nichos laterais, degraus para apoiar itens de banho e decoração,
entre outras ideias.

INSTALAÇÃO DE VASO SANITÁRIO


Acompanhe passo a passo como é feita a instalação de um vaso
sanitário.

Materiais

Serra, trena, parafusos e buchas, anel de vedação de esgoto, tubo de


entrada, rejunte, punção, martelo, nível, pincel, broca de vídea de
10 mm, chave fixa 13 mm, caneta para marcação, chave de tubo,
óculos, capacete e luva.

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Passo 1
Certifique-se de que o tubo de espera do esgoto esteja acima do piso,
no máximo a 1 cm de altura. Em seguida, trace uma linha no cen-
tro da tubulação de espera do esgoto, em direção paralela à parede
acabada.

Verifique a distância entre a parede e a linha marcada, para confir-


mar a especificação de 26 cm e averigue se o ponto de água está
alinhado em relação à tubulação de espera do esgoto.

Passo 2
Faça uma marcação na lateral da bacia, a partir do centro da saída.

Passo 3
Coloque a bacia no local de instalação, alinhada à marcação da
etapa anterior, pelo centro do tubo de espera do esgoto. Faça a mar-
cação pelos orifícios de onde será feita a fixação.

Passo 4
Retire a bacia e marque os pontos de fixação com o punção e o mar-
telo para facilitar a furação. Utilize a broca de vídea de 10 mm para
furar o piso e insira as buchas nos furos.

Passo 5
Encaixe novamente a bacia na posição definida e meça a distância
entre o ponto de água da parede e a entrada de água da bacia, acres-
centando as medidas internas da entrada de água da bacia e do tubo
de saída de água.

Passo 6
Corte o tubo de ligação na medida encontrada.

Passo 7
Limpe bem a base da bacia e instale o anel de vedação retirando a
fita da parte interna. Retire o restante do papel e molde o anel à saída
da bacia, evitando o contato manual direto com o produto para este
não perder sua característica adesiva.

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O anel e a saída de esgoto devem estar muito bem centralizados.
Se a vedação for malfeita, haverá retorno de gases do esgoto para o
ambiente.

Passo 8
Passe uma parafina líquida nos anéis de borracha da saída de água e
do tubo de ligação para fixar a peça. Com o auxílio de uma chave de
tubo, gire a porca para o ajuste.

Passo 9
Encaixe o tubo de ligação no orifício da saída de água e posicione a
bacia no tubo de espera do esgoto. Pressione a bacia contra o piso
com cuidado.

Passo 10
Pré-fixe os prisioneiros com chave fixa 13 mm, ajustando um pouco
de cada lado para manter a bacia firme. Certifique-se de que a peça
está corretamente posicionada e acione a válvula de descarga para
conferir se há vazamentos.

Passo 11
Para a remoção da fita protetora, encharque-a com água e sabão e
em seguida confira o nivelamento da bacia, apertando os parafusos
prisioneiros com cuidado para não danificar a louça. Para um melhor
acabamento, aplique uma massa de rejunte na base da bacia.

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COMO INSTALAR CAIXAS D’ÁGUA


PLÁSTICAS
As caixas d’água plásticas, em especial as de polietileno, vêm con-
quistando participação cada vez maior no mercado, em substituição
às caixas de fibrocimento. Isso se deve, principalmente, a caracterís-
ticas como leveza, resistência aos raios UV e à facilidade de manu-
tenção. E também pelo fato desses reservatórios serem produzidos a
partir de material atóxico.

O formato e as dimensões das caixas podem variar de acordo com


o fabricante, mas a forma de instalação é a mesma. Deve sempre
atender aos requisitos da norma da ABNT, a NBR 5626 - Instalação
predial de água fria e NBR 14800 - Reservatório poliolefínico para
água potável. Além disso, é importante seguir o procedimento indi-
cado pelo fabricante em relação aos locais que devem ser furados,
para evitar a perda antecipada da garantia do produto.

Material

Furadeira, serra-copo para flanges de ½” e ¾”, tubos de PVC nas


mesmas bitolas dos flanges, lixa, chave de grifo, fita veda-rosca, cola
de PVC, pano de limpeza e kit torneira de boia. Antes de iniciar a
instalação, leia o manual de instrução que vem com o produto.

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Passo 1
Retire a tampa para começar a instalação da caixa d’água. O assen-
tamento deve ser feito sobre uma superfície plana e nivelada. Se for
necessário apoiar a caixa d’água sobre perfis ou vigas, estes devem
ter mais que 10 cm. A distância entre as vigas ou perfis deve ser me-
nor que 20 cm. As caixas de 1.750 l, 2.500 l e 6.000 l deverão ser
instaladas apenas sobre bases planas.

Passo 2
Inicie a furação da caixa nos pontos indicados pelo fabricante. Para
isso, utilize serra-copo compatível com o diâmetro dos flanges.

Passo 3
Faça pelo menos três furos: um para a entrada, outro para a saída de
água (descarga) e um terceiro para o extravasor (ladrão).

Passo 4
Em seguida, inicie a fixação dos flanges.

Passo 5
Com uma chave de grifo, aperte os flanges rosqueáveis pelo lado in-
terno da caixa. Faça isso com cuidado, de forma a garantir a junção
perfeita das peças sem danificá-las. O uso de flanges com vedação
de borracha dispensa vedação adicional, com silicone, por exemplo.

Passo 6
Inicie a instalação do encanamento utilizando tubos de bitola equi-
valentes aos dos flanges. Para aumentar a aderência, lixe os flanges.

Passo 7
Faça o mesmo com a ponta dos tubos que irão entrar em contato
com a caixa d’água.

Passo 8
Passe cola de PVC nos flanges e nos canos que serão conectados.

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Passo 9
Conecte os canos aos flanges.

Passo 10
Do lado interno da caixa d’água, instale a torneira de bóia junto ao
flange de entrada de água. Para tanto, fixe a torneira separada da
bóia. Não se esqueça de usar fita veda-rosca para instalar a torneira
de bóia.

Passo 11
Na sequência, fixe a bóia rosqueável na haste.

Passo 12
Antes de concluir, limpe toda a caixa d’água com um pano úmido,
em especial o lado interno, para garantir a retirada de cavacos e ou-
tros resíduos da instalação.

Passo 13
Após ser fechada com a tampa, a caixa d’água estará pronta para ser
conectada à rede hidráulica e utilizada.

DICAS
- A instalação da caixa d’água sob o telhado deve prever aberturas de
ventilação para a circulação do ar.
- A caixa d’água de polietileno deve ser limpa a cada seis meses.

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