Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
c) Quanto às propriedades:
- Eqüidistantes;
- Conformes;
- Equivalentes;
a) QUANTO AO MÉTODO
• Cônicas: embora esta não seja uma superfície plana, já que a superfície de
projeção é o cone, ela pode ser desenvolvida em um plano sem que haja
distorções (figura 4), e funciona como superfície auxiliar na obtenção de uma
representação. A sua posição em relação à superfície de referência pode ser:
normal (ou polar), transversal e oblíqua.
Figura 2 – Superfícies de projeção cônica.
Características Gerais
Tem arcos concêntricos de círculos para os paralelos e raios igualmente
espaçados para os meridianos.
A seleção de paralelos padrões, também deve se ater à região que se deseja
mapear.
É uma projeção conforme, porém em altas latitudes, a propriedade não é válida,
devido às grandes deformações introduzidas.
As linhas retas entre pontos próximos aproximam-se de arcos de círculos
máximos.
A escala, reduzida entre os paralelos padrões, é ampliada exteriormente a eles.
Isto aplica-se às escalas ao longo dos meridianos, paralelos ou qualquer outra direção,
uma vez que é igual em um ponto dado.
Utilização
- Aplicação em regiões com pequena diferença de latitude (um paralelo padrão).
Manutenção das formas das áreas e precisão de escala satisfatória. Mapeamento de
utilização geral.
Com dois paralelos padrões tem ampla aplicação:
- pela Organização Internacional da Aviação Civil (OIAC): Cartas Aeronáuticas
na escala de
1:1.000.000;
- estudo de fenômenos meteorológicos (Organização Mundial de Meteorologia);
- cartas sinóticas;
- Atlas;
- Carta Internacional do Mundo na escala 1:1.000.000.
Resumo
- Cônica;
- Conforme;
- Os paralelos são desigualmente espaçados, mais próximos entre si perto do
centro de projeção;
- Os meridianos são raios igualmente espaçados cortando os paralelos
ortogonalmente;
- A escala é real ao longo de um ou dois paralelos padrões;
- O pólo no mesmo hemisfério é um ponto;
- É utilizada para mapeamento de regiões que se estendem no sentido leste-oeste.
Características Gerais
Utiliza como superfície intermediária de projeção diversos cones tangentes em
vez de apenas um.
No caso normal os eixos dos cones são coincidentes com o eixo terrestre. Os
cones tangenciam a superfície a representar em seus paralelos, de modo que a cada um
corresponda um cone tangente. Em conseqüência, na projeção, cada paralelo será
desenvolvido separadamente, por meio do cone que lhe é tangente, e representado por
um arco de círculo.
Figura 8 - Esquema de desenvolvimento.
Os arcos de círculo que representam os paralelos, não são concêntricos, por que
cada um terá como centro o vértice do cone que deu origem. Estes centros estão todos
sobre o mesmo segmento de reta, pois os eixos dos cones são coincidentes, no
prolongamento do meridiano central.
O meridiano central é uma reta ortogonal ao Equador, que também é uma reta.
Os demais meridianos são curvas complexas calculadas e plotadas para cada
posição de cone tangente, sendo o resultado da união desses pontos.
Utilização
- Mapas topográficos de grandes áreas e pequena escala;
- Cartas gerais de regiões não muito extensas;
- Levantamentos hidrográficos;
- Mapa Internacional do Mundo através da projeção policônica modificada -
substituído usualmente pela cônica conforme de Lambert.
Resumo
- Não é nem conforme nem equivalente;
- Os paralelos, exceto o Equador, são arcos de círculos mas não concêntricos;
- O meridiano central e o Equador são retas. Os demais meridianos são curvas
complexas;
- A escala é real ao longo de cada paralelo e ao longo do meridiano central, mas
não existe um paralelo padrão;
- Distorção nula apenas ao longo do meridiano central.
Características Gerais
- Cilíndrica.
- Conforme.
- Analítica.
- Tangente (a um meridiano).
Características Gerais
- Cilíndrica.
- Conforme.
- Secante.
- Só o Meridiano Central e o Equador são linhas retas.
O sistema UTM foi adotado pelo Brasil, em 1955, passando a ser utilizado pela
DSG e IBGE para o mapeamento sistemático do país.
-78o
18 -75o
-72o
-72o
19 -69o
-66o
-66o
20 -63o
-60o
-60o
21 -57o
-54o
-54o
22 -51o
-48o
-48o
23 -45o
-42o
-42o
24 -39o
-36o
-36o
25 -33o
-30o
O cilindro sofre uma redução, tornando-se secante ao globo terrestre, logo, o raio
do cilindro é menor do que a esfera modelo.
A vantagem da secância é o estabelecimento de duas linhas de distorção nula,
nos pontos de secância, ou seja, h = 1,0.
Estas linhas estão situadas a aproximadamente 180 km a leste e a oeste do
meridiano central do fuso. Pelo valor arbitrado ao meridiano central, as coordenadas da
linha de distorção nula estão situadas em 320.000 m e 680.000 m aproximadamente.
A figura 13 mostra a representação esquemática da variação da distorção na
projeção. A partir do meridiano central, existe um núcleo de redução, que aumenta de
0,9996 até 1,0, quando encontra a linha de secância. A partir da linha de secância, até a
extremidade do fuso existe uma ampliação, até o valor de h = 1,0010.
K=1,001
K=1,001
K=1
K=0,9996
K=1
Linha de secância
Linha de secância
Meridiano Central
320.000m E
834.000m E
166.000m E
680.000m E
500.000m E
(a) (b)
Figura 13 – (a) Região de secância, (b) áreas de ampliação e redução.
Deve ser observado, que o limite de fuso deve sempre ser preservado. A
ampliação cresce de tal forma após a transposição de fusos, que não respeitar o limite
traz distorções cartograficamente inadmissíveis.
A simbologia adotada para as coordenadas UTM é a seguinte:
N - coordenada ao longo do eixo N-S,
E - coordenada ao longo do eixo L-O.
M e rid ia n o
C e n tra l
500 km
N> 0 N> 0
N < 5 0 0 km E > 5 0 0 km
Equador
10 0000 km
N > 1 0 0 0 0 km N > 1 0 0 0 0 km
km
E < 5 0 0 km E > 5 0 0 km
6 o
S iFigura
s te m14 -aSistema
U TUTM.
M
A E'A
E'
EA = 500 000 - E'A B
B
E B = E'B + 500 000
NA = N'A
N B = N'B
E
N'C N'D
E' ND = 10 000 000 - N'
D D
NA = 10 000 000 - N'
A
E'
E D = E'D + 500 000
C
D
C
E C = 500 000 - E'C
É importante observar que cada fuso será responsável por um conjunto igual de
coordenadas, ou seja, o que irá diferenciar o posicionamento de um ponto será a
indicação do meridiano central ou do fuso que contém o ponto ou conjunto de pontos.
Pelo esquema apresentado na figura 15, pode-se verificar que as coordenadas,
não têm os valores das constantes do Equador e do meridiano central. Estas constantes
são adicionadas para evitar coordenadas negativas.
O sistema UTM é utilizado entre as latitudes de 84° e - 80°. As regiões polares
são complementadas pelo UPS (Universal Polar Estereographic).
Bibliografia