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•  Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação,


Gestão de T.I e Sistemas de Informação

Trabalho realizado conforme solicitação da docente como


avaliação regular da disciplina Carreira, liderança e
trabalho em equipe.

  Rosalice Maria Marinho de Carvalho

 Bruno Oliveira, Caroline França, Elaine Alcântara, Elon Garrido,


Fabrício Santana, Madson Santana, Rafael Menezes .

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Otto Scharmer, autor da teoria do U, é um pesquisador criador de inovações nos
que diz respeito à aprendizagem e liderança, Scharmer é P.H.D. em Economia e Gestão
formado pela Witten-Herdecke University, na Alemanha é professor do MIT (School of
Management do Massachusetts) e é fundador do ELIAS (Emerging Leaders for
Innovations Across Systems),grupo que junto com ONG´s e grandes instituições como
o Banco Mundial usa a Teoria do U para ajudar jovens executivos a criarem inovações
profundas e sistemas para um mundo mais sustentável. Na Conferência Internacional
Ethos 2010 lançou o livro Teoria U ± Como Liderar pela Percepção e Realização do
Futuro Emergente. Ele vive com sua esposa e seus dois filhos, em Boston,
Massachusetts.

A Teoria U consiste numa forma de conciliar desenvolvimento com


sustentabilidade, por isso, a sua aplicação depende da conscientização dos líderes e
funcionários.

Atualmente, no mercado, as empresas que fazem propagandas voltadas para a


preservação do meio ambiente estão conseguindo uma boa visibilidade, visto que, a
tendência para o futuro do mercado é a produção sustentável. É sob essa premissa que
várias empresas já aderiram ao modelo sugerido por Otto Scharmer, a exemplo da
Petrobrás.

Essa teoria se baseia num conceito conhecido como ³Presencing´ , que consiste
numa seqüência de passos que Scharmer comparou à grafia da letra U, daí seu nome.
³Seguindo o diagrama, movemos para baixo em um lado do U (nos conectando ao
mundo que está fora da bolha institucional) até a base do U (nos conectando com o
mundo que emerge de dentro) e depois subindo pelo outro lado do U (trazendo o novo
para o mundo).´ ± Otto Scharmer

Quando os líderes desenvolvem a capacidade de se aproximar da fonte de suas


ações eles vivenciam o futuro com se ele estivesse esperando para nascer, essa
experiência é chamada de ³Presencing´. Essa experiência geralmente traz ideias para
enfrentar desafios e para criar um futuro antes impossível. A Teoria U mostra como a
capacidade para o ³Presencing´ pode ser desenvolvida.

Nessa jornada, na base do U encontra-se a porta interna que para entrar exige
que abandonemos tudo que não é essencial. Esse processo de desapego (afastando-se do



nosso velho ego e self) e de deixar vir (nossa maior possibilidade futura: nosso self)
estabelece uma sutil conexão com uma fonte mais profunda do conhecimento. A
essência do ³presencing é a de que esses dois selfs se encontrem na base do U e
comecem a ouvir e ressoar um com o outro. Uma vez que um grupo atravessa esse
limiar tudo muda, cada membro individualmente e o grupo como um todo começa a
operar com um nível mais elevado de energia e com um sentimento de possibilidade
futura. Geralmente eles começam a como uma ferramenta para o futuro que está
surgindo.

       

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       A capacidade fundamental da Teoria U é Ouvir.
Ouvir aos outros, a si mesmo e ao que emerge do coletivo. Ouvir de forma efetiva
exige dar abertura para que os outros possam contribuir para o todo.
2)?    - É a capacidade de observar despido de pré-julgamentos, o que é
importantíssimo para uma verdadeira observação.
3)? c   A preparação para a experiência na base do U requer a afinação de 3
instrumentos: A mente aberta (estar aberto para fatos desconfortáveis), o coração
aberto (criar um ambiente confiável) e a vontade aberta (estar preparado para se
desvencilhar do que é familiar). Esse processo de abertura não é passivo, mas sim
um sentir ativo juntos como um grupo unido. Enquanto um coração aberto nos
permite ver a situação como um todo, a vontade aberta no permite começar a agir a
partir do todo emergente.
4)? ë   Presencing é a junção das palavras ³presence (estar presente,
presenciar) e ³sensing (detectar, sentir). Ela é a capacidade de se conectar à fonte
mais profunda do self e que permite que o futuro emerja do todo e não de pequenas
partes/interesses específicos de um grupo.
5)? •    Quando um pequeno grupo de pessoas chave se comprometem ao
propósito e resultado de um projeto, o poder das suas intenções cria um campo de
energia que atrai pessoas, oportunidades e recursos que possibilitam que as coisas
aconteçam. Esse grupo central funciona como um meio através do qual o todo se
manifesta.
6)? 0 Descer pelo lado esquerdo do U exige que o grupo se abra para
lidar com as resistências às ideias, emoções e vontades. Subindo pelo lado direito



requer a integração do pensar, sentir e da vontade no contexto da aplicação prática e
do aprendizado à medida que ele vai acontecendo.
? 6 Organizações precisam atuar em um nível macro, precisam reunir as
pessoas certas e utilizar-se de tecnologias sociais que permitam os diversos
interessados a mudarem o rumo, deixando de debater e passando a criar o novo. 

A Teoria U aparenta ser mais uma incursão psicológica na mente humana,


mostrando ser mais uma ferramenta de desenvolvimento pessoal do que uma teoria de
liderança. Aparentemente, as características apresentadas como fatores centrais da
Teoria se traduzem como um roteiro de atitudes que devem ser tomadas, mas a mesma
não explica como atingir esses resultados. Há uma sugestão implícita de que o líder
deve se despir de sua prerrogativa de líder para poder liderar de forma eficaz. Ao fazer
isso, o líder caminha sobre uma linha tênue que pode levar ao sucesso ou um total
descontrole da situação com seus comandados e daí a necessidade de haver um nível
mínimo de autoconhecimento e inteligência emocional anterior a aplicação das três
grandes bases da Teoria, uma vez que o desenvolvimento que ocorre durante a aplicação
dessa metodologia não parece ser suficiente sem essa base.

Por isso, entende-se que sua aplicabilidade prática é complexa. Essa


complexidade se dá por ela buscar uma forma onde o líder e subordinados tenham uma
cooperação harmônica e irá depender da convergência de inúmeros fatores externos e
internos. Isso torna difícil o equilíbrio, pois, existem questões pessoais que são levadas
ao ambiente de trabalho e que faz com que cada pessoa trabalhe em freqüência
diferente. Por essa razão tem essa aplicabilidade é restrita em um plano vertical, nos
níveis mais altos (estratégicos).

Quando aplicada corretamente as características propostas se tornam uma


importante fonte de aprendizado organizacional e acabam traduzindo a busca incessante
por bons resultados em um alto indicie de assertividade e cooperação harmônica entre
líder e liderados, possibilitando soluções criativas devido a diversidade de informações
não filtradas que serão absorvidas durante o processo. Porém, se não for trabalhada de
forma correta, pode levar à perda de foco, prejudicando a tomada de decisões
principalmente no tocante aos prazos e à escolha da melhor solução.

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O autor da Teoria U, Otto Scharmer, diz que ela é três coisas. Primeiro, é uma
armação que descreve um processo de mudança. Segundo, é um método para efetuar a
mudança pessoal e organizacionalmente, em comunidades e globalmente. E, terceiro, é
uma descrição dos fenômenos no mundo ² aquilo que naturalmente está acontecendo.
Num nível pessoal, a Teoria U ajuda as pessoas a acessarem o que há de mais autêntico
em si. E isso pode ser expandido para o nível das organizações. ³Ficamos mais
conscientes das experiências de liderança que estamos tendo em nossas vidas e podemos
compartilhá-las , diz Otto.

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A preparação para a experiência na base do U requer a afinação de três


instrumentos: A mente aberta (estar aberto para fatos desconfortáveis), o coração aberto
(criar um ambiente confiável) e a vontade aberta (estar preparado para se desvencilhar
do que é familiar). Esse processo de abertura não é passivo, mas sim um sentir ativo
juntos como um grupo unido. Enquanto um coração aberto nos permite ver a situação
como um todo, a vontade aberta no permite começar a agir a partir do todo emergente.

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Depende da situação. Se o ambiente é normal e nada de especial acontece, e você


está feliz com os resultados individuais e da organização, não tem sentido modificar
alguma coisa. Mas, se estão acontecendo muitas mudanças e os resultados individuais
seus e coletivos não correspondem ao que as pessoas se sentem inspiradas a criar, então
é preciso ampliar ou aprofundar sua atenção. Quanto maior a mudança interior e
exterior, mais você se verá obrigado a reduzir a velocidade e abrir não só sua mente,

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mas também seu coração. A maneira de lidar com situações difíceis é conectar-se com
os três níveis de atenção: mente aberta, coração aberto e vontade aberta.

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A conciliação entre desenvolvimento e sustentabilidade, devido à preocupação com


o futuro do meio ambiente.

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Porque a grafia dessa letra consiste em uma linha que se assemelha com uma
parábola, com um lado decrescente e um crescente. O lado decrescente representa a
conexão com o mundo exterior e o lado crescente representa a renovação.

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Ele pode dar exemplos em que tenta a ver com a situação, pode mostrar o seu estado
emocional e tentar transferir o mesmo para o outro.

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A teoria do U aplica-se melhor a lideres de ³alto escalão ou seja aqueles que


precisam tomar as decisões de maior impacto no ambiente social, isso, ocorre por que a
teoria do U não tem a capacidade de auxiliar o líder em situações muito corriqueiras (do
dia a dia) justamente por se tratar de uma teoria que não possui uma ³receita de
sucesso ou uma estrutura básica a ser seguida.

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D? CLAUS OTTO SCHARMER.  . Ñ$ . Ñ   . Disponível em:


<http://www.ottoscharmer.com>. Acesso em: 26 março 2011.

D? PRESENCING INSTITUTE. Ñ ,'-. •  -. ½'


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http://www.presencing.com. Acesso em: 26 março 2011.

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1http://www.trabalhosfeitos.com>. Acesso em 27 março 2011.

D? FÁBIO PROCÓPIO. ½  Ñ   •      . ½ 
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<http://fabioprocopio.wordpress.com>. Acesso em 27 março 2011.

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Acesso em 27 março 2011.

D? SCHARMER, Claus Otto. ñ            . HSM


Management, n. 72, jan/fev 2009. Entrevista concedida a Viviana Alonso.

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