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“The notion that a “print-culture” once existed and is now dying, to be replaced by a “visual culture”,
with complete opposite values, linked in some manner to a pre-print, Catholic culture, is - in brief - absurd.
The truth is, as always, far more difficult to state than that (which is why the truth is so often unpopular).”
...“Both of these cultures have always existed side by side - that is, the instinct to write and read, away from
the world, in meditation; the instinct to draw, to see, to embrace the world, and to perceive through the
senses. They are in fact within us, as eye, mind and senses are yoked to each other.” ...“Instead of thinking
of the television set or the slide or the computer as icons for a new culture, I propose that they be considered
extensions of the mind, like language, bound by the same laws, capable of the same open-ended activity,
and of the same blunders. ”
“A chamada morte da arte não é senão a decadência consumada de um conjunto de técnicas artesanais, que
já não se coordena com o sistema industrial da produção - em muitos casos, da produção dos mesmos
tipos de coisas que eram produzidas pela arte. É inquestionável, porém, que essa decadência criou um vazio
cultural, por ora ainda não preenchido. Assim se explica porque a chamada morte da arte não acarretou o
desaparecimento dos artistas e das instituições que se ocupam da difusão do conhecimento de suas
atividades. É preciso tomar consciência do vazio deixado pela arte no contexto cultural, decidir a sorte da
soma de valores, constituída pelo legado, ainda presente, das civilizações artísticas do passado; esse
legado artístico ineliminável ainda é, pelo menos em termos quantitativos, o componente principal do
ambiente material da existência, aquele que caracteriza as cidades. ”
Davis discorda de Argan no que diz respeito à visão fatalista de que o conceitualismo promovido
pela Pop Art é um reflexo da limitação e não-funcionalidade do papel da artenum contexto cultural de uma
sociedade deconsumo. Enquanto Argan alega que não são os críticos que anunciam, mas que a
própria artevive seu fim, Davis preocupa-se em esclarecer a problemática sem radicalismos, através de uma
proposta inteligente.
Certamente, frases como “I want to be a machine” ou profecias sobre o crescimento do poder da mídia
feitas por Andy Warhol são suficientemente polêmicas em relação ao próprio cenário Pop. E não é de se
espantar que a maioria dos críticos de arte, mesmo alguns anos depois, ainda não tenham conseguido
sintetizar a realidade pós-moderna e os novos conceitos dearte que a acompanham.
Bibliografia:
- ARGAN, Giulio Carlo. “ Arte Moderna ”. São Paulo, Companhia das Letras, 1993.
- DAVIS, Douglas. “ Artculture - essays on the post-modern ”. Nova Iorque, Harper &
Row, 1ª edição, 1977.
- Enciclopédia Mirador Internacional - vol. 16, verbete: Pop Art , 1995.