Você está na página 1de 3

DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL/PUC Minas

DISCIPLINA: Estratégias e Técnicas em Serviço Social

Laudo social

Demanda Judicial

A adolescente Ana Paula de 15 anos, junto com seus irmãos Felipe de 14 anos
e Marcos de 11 anos estão na Unidade de Acolhimento Institucional (UAI), pois
sofria maus tratos da avó materna e quando a genitora foi procurada a mesma
disse que tinha deixado com a sua mãe, porque tinha que trabalhar e queria a
guarda dos filhos de volta. Porem a genitora não aderiu os encaminhamentos
propostos e quando foi analisado a família extensiva da criança e dos
adolescentes, uma tia sempre os ia visitar. Contudo, foi visto que a mesma
tinha o interesse da guarda da Ana Paula e seus irmãos.

Sujeitos

Requerente: Genitora Roanie, 21 anos

Requerido: Guarda da Ana Paula,15 anos; Felipe, 14 anos e Marcos, 11 anos

Metodologia

Foi realizado um estudo social com a Joaquina (avó materna), e com isto foi
visto que a mesma não queria a guarda da criança e dos adolescentes, pois
não tinha mais idade para cuidar das mesmas. Quando a genitora procurou a
instituição foi feita uma entrevista e acompanhamento para averiguar se ela
tinha condições para ter a guarda de volta, porem nesse acompanhamento a
mãe não mostro interesse. Quando foi encontrado a Maria Joana (tia) também
foi realizado um estudo social, socioeconômico, com isto foi visto que a tia tinha
condições suficientes para ter a guarda temporária da criança e os
adolescentes. Por fim, foi feito acompanhamento e entrevistas com os
adolescentes e a crianças.

Relato Analítico
Na data 22/05/2017, Ana Paula de 15 anos juntamente com seus irmãos Felipe
de 14 anos e Marcos de 11 anos, procurou uma Unidade de Acolhimento
Institucional alegando que queriam se abrigados. Nessa situação foram
recomendados a procurar o Conselho Tutelar que foi chamado pela Intuição,
pois eram de menor de idade e estavam sozinhos.

Quando o Conselho Tutelar fez a entrevista com os adolescentes e com a


criança, alegaram que moravam com a avó materna que se chama Joaquina
de 60 anos, porém os maltratava, por isto elas não queriam mora com ela.
Quando foi perguntado sobre sua mãe, os mesmos falaram que não moravam
com ela. No mesmo dia o conselho do telar entrou em contado com a avó e foi
feito uma entrevista com a mesma, que não sabia onde estava os jovens. Foi
relatado para a Joaquina que os adolescentes e a criança estavam em uma
instituição e se ela continuaria com os jovens, porem foi relatado por ela que
não tem condições econômicas, psicológicas e financeiras para ficar com eles
e concordava com a institucionalização.

Nesse dia também o Conselho Tutelar fez um Boletim de Ocorrência contra a


avó materna, pois deferiu o

Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de


tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou
adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho
Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências
legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014)

do Estatuto da Criança e do Adolescente. E a Ana Paula e seus irmãos foram


acolhidos no Instituto Triângulo de Amparo à Criança.

Quando a genitora ficou sabendo do ocorrido, procurou a promotoria alegando


que deixou os filhos no cuidado da sua mãe, pois teve que mudar de município
por conta do seu trabalho e não tinha concisões de leva os seus filhos. Então
pediu de volta a guarda deles e como medida protetiva o CREAS foi determina
a fazer o acompanhamento dessa questão.

Depois de algumas entrevistas, estudos sociais e acompanhamentos a genitora


não visitava os seus filhos frequentemente na Unidade de Acolhimento
Institucional, adotou os acompanhamentos propostos e quando foi questionada
novamente alegou que precisava trabalhar.

Como a genitora e nem a avó materna não tinha condições para ficar com a
guarda da Ana Paula, Felipe e Marcos, começou uma busca pela família
extensora. Começo pela família paterna, ao averiguar a localização do pai que
se chamava Pedro e tinha 23 anos, foi descoberto que quando o filho mais
novo completo 3 anos, a Raiane (mãe) se separou dele, pois tinham um
relacionamento muito complicado, porque o Pedro era dependente químico e
dês de então não teve mais informação dele e nem da família dele.

Como não foi achado nem um parente paterno, percebemos que a Maria Joana
(tia) tinha um carinho muito grande com a Ana Paula e seus irmãos e sempre
os visitavam. Então foi realizado um estudo social e socioeconômico com a tia
para saber se estava adapta para ganhar a guarda provisória dos adolescentes
e a criança.

Com tudo exposto e estudado a tinha tem condições financeiras, física e


psicológicas para ter a guarda provisória da Ana Paulo, Felipe e Marcos,
ressaltando que a mesma tem um carinho muito grande por eles e esse
sentimento é recíproco.

Você também pode gostar