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Universidade Rovuma
Lichinga
2021
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Universidade Rovuma
Lichinga
2021
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
1.Curriculum ............................................................................................................................... 4
Género ........................................................................................................................................ 4
Sexualidade................................................................................................................................. 4
Conclusão ................................................................................................................................. 12
Referências ............................................................................................................................... 12
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Introdução
Este trabalho dita como é realmente apresentada o género e sexualidade em Moçambique, a
discriminação do mesmo e abordagens sobre curriculum Identidade de género e orientação
sexual devem ser considerados pela política educacional como uma questão de direitos
humanos, repercute nas estratégias escolhidas e no desenho das acções. Nesse sentido,
práticas sociais e formas de saber até agora estigmatizadas em função da lógica hetero
normativa. Além disso, promove políticas e atitudes didáctico-pedagógicas voltadas a garantir
igualdade de direitos e de oportunidades a todos os indivíduos e grupos, independentemente
de suas diferenças de género, identidade de género ou orientação sexual, e sem desconsiderar
os nexos com a construção de tais diferenças com outros marcadores identitários igualmente
legítimos.com o trabalho também iremos mostrar a realidade do nosso pais com a
diferenciação do genero na educação ou na criação de identidades. Partindo de um currículo
social e cultural a capacidade das raparigas tem diminuído bastante na criação do mesmo. Eis
o presente trabalho a detalhar
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1.Curriculum
entendo como uma demostração da passagem positiva de uma fase. entendo como uma forma
explicita ou detalhada de atitudes, ou formação académica com fins a habilitações literárias.
é uma construção social. O currículo é o oferecimento de conhecimento, habilidades e atitudes
socialmente valorizados e postos à disposição dos estudantes, através de uma variedade de
arranjos, durante o tempo em que eles estão na escola, na faculdade ou na universidade, toda a
aprendizagem planejada e guiada pela escola, seja ela ministrada em grupos ou individualmente,
dentro ou fora da escola
Género
Entendo como uma diferença significativa no sexo dos indivíduos valendo assim a igualdade
nas actividades, independentemente das tais diferenças. remete a construções sociais,
históricas, culturais e políticas que dizem respeito a disputas materiais e simbólicas que
envolvem processos de confi guração de identidades, defi nições de papéis e funções sociais,
construções e desconstruções de representações e imagens, diferentes distribuições de
recursos e de poder e estabelecimento e alteração de hierarquias entre os que são socialmente
defi nidos como homens e mulheres e o que é – e o que não é - considerado de homem ou de
mulher, nas diferentes sociedades e ao longo do tempo.
Sexualidade
Entendo como fases do desenvolvimento dos nossos órgãos genitais, fazendo sentir se como e
onde começa a sexualidade nos seres humanos no sentido particular. toda a aprendizagem
planejada e guiada pela escola, seja ela ministrada em grupos ou individualmente, dentro ou
fora da escola
2. o currículo local
o currículo local como um conjunto de conteúdos que abordam a vida local do meio onde está
inserida a escola. Sem é claro, limitar o trabalho apenas as questões desse local, mas sim criar
possibilidades de construção de conhecimento escolar baseada na contextualização. Isto é,
privilegiando os estudos locais, como por exemplo, os problemas encontrados na sala de aula,
no entorno da escola, no bairro, na cidade para abordar conteúdos curriculares. Dessa forma, o
contexto passa a ser, então, constituinte dos conhecimentos escolares, ao invés do modelo
curricular vigente (e hegemônico de nossas escolas) que privilegia os conhecimentos já
sistematizados e descontextualizados, superando o contexto como meramente ilustrativo
(COMPIANI, 2013). No projeto RAE a contextualização foi tratada como geradora de
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Goodson (1995) destaca que o currículo pode ser entendido como uma arena de todos os
tipos de mudanças, interesses e relações de dominação. Na medida em que a elaboração de
um currículo é um processo que envolve escolhas e interesses, as lutas e os conflitos são
quase inevitáveis. Pensando o contexto sócio histórico em que se desenvolveu a construção
dessa proposta curricular, pode-se reflectir que a posição dos sujeitos envolvidos no processo
de construção de um currículo local, suas articulações, seus interesses, os conflitos e suas
lutas são factores de extrema importância para compreendermos a importância desse processo
para a prática docente e para a formação dos educandos. Assim sendo, pode-se afirmar que a
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Contribuir para a eliminação das práticas nocivas que violam os direitos das mulheres,
homens, raparigas e rapazes;
Promover a igualdade de direitos e oportunidades para raparigas e rapazes, bem como para
mulheres e homens, no acesso à educação, formação de qualidade e outros benefícios;
Promover e realizar acções que concorram para a eliminação de todas as formas de violência
baseada no género, em particular contra as mulheres e raparigas, nas esferas públicas e
privadas, numa parceria entre o governo, parceiros de cooperação, sector privado e a
sociedade civil;
Promover e apoiar programas e iniciativas que contribuam para o acesso universal à saúde
sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos;
Promover a igualdade de acesso e controle dos recursos naturais, das tecnologias de adaptação
e mitigação das mudanças climáticas, dos benefícios e oportunidades de desenvolvimento
entre homens e mulheres, rapazes e raparigas, usando de forma sustentável os recursos
naturais no combate à pobreza.
3. Educação e Formação
Assegurar o acesso, a retenção e a conclusão com sucesso de Mulheres e Homens em todos
os níveis de ensino, eliminando o fosso de género;
O termo género encontra assim um quadro referencial a ser aplicado nas instituições e seus
interlocutores na perspectiva de encontrarem nele o respaldo ideal para valorizar as práticas
de intervenção social que envolvam homens e mulheres, enfatizando o carácter relacional
deste conceito.
Multiplicam-se os discursos sobre o carácter fundamental da democratização das relações de
género para que se atinja um desenvolvimento que não seja meramente económico. Esse
alargamento conceptual tem colocado, em primeiro plano, a qualidade das relações sociais
vividas pelos beneficiários do desenvolvimento antes mesmo das suas condições materiais e
económicas. Essa mudança tem favorecido grandemente políticas menos centradas em grupos
sociais específicos e mais voltadas para a observação de aspectos fundamentais que
assegurem o desenvolvimento social como um todo em determinada região. As relações de
género são tidas como um desses aspectos.
Contudo, na medida em que as organizações de diferentes trajectórias e filiações se
identificam pelo conceito de género, torna-se necessário construir uma linguagem comum a
partilhar, realçando marcadores que chamem a atenção para o lugar central da
transversalidade do termo, ou seja, que o mesmo deve estar presente como um enfoque
exigido para o bom andamento dos programas e projectos de qualquer instituição que esteja
comprometida com o desenvolvimento e a cidadania.
É verdade que o estatuto transversal do género tem sido responsável pela criação de
especialistas capazes de difundirem o seu significado e a sua tradução concreta em
instrumentos de planificação e acção social. Contudo, apesar da habilidade e credenciamento
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para a difusão, do grande cometimento político por parte dos governos de que a ratificação de
acordos internacionais são uma confirmação, a experiência tem demonstrado que tais acções
não têm trazido grandes progressos na integração de género. Os avanços são efectivamente
limitados e assiste-se a uma evaporation policy no dizer de Blachden’s3 ao afirmar que,
frequentemente, excelentes ideias e análises de género tendem a desaparecer quando se trata
de formular estratégias e implementar programas. Cremos que a ausência de um compromisso
com a transformação de determinados cenários sociais é um dos factores responsáveis por esta
situação. Na verdade, há que estabelecer o patamar de uma realidade a ser transformada e um
cenário futuro a ser atingido.
oportunidades de defesa dos seus interesses e de satisfação das suas necessidades; têm menos
acesso aos serviços sociais como, por exemplo, saúde e educação.
5.
Mulher no acesso a educacao
Na minha experiencia como cidadao mocambicano, mulheres tem um nivel muito baixo de
educacao ou melhoruma formacao academica, a capacidade das mulheres na compreencao
dos conteudos baixa numa determinada fase do desenvolvimento da mulher, expecificamente
naadolescencia, por exemplo a frequencia de mulheres no curso de Matematica é muito
reduzida, propondo emacipacao da mulher no contesto escolar para insentivalas no cultivo
educacional.
Genero e sexualidade no contexto escolar
A formação de educadores/as foi ampliada para incorporar, em um mesmo processo de
selecção, dois eixos temáticos: diversidade sexual e género. Conceitos distintos, mas
fortemente relacionados, género e orientação sexual dizem respeito a estruturas, processos e
dispositivos sociais, políticos, institucionais, culturais e históricos de construção (produção,
reprodução e transformação) de corpos, sexualidades, representações sociais, hierarquias,
relações e assimetrias relativas às condições sociais e à cartografia a do afecto e do desejo, nas
quais estão implicadas todas as pessoas, mulheres e homens, heterossexuais, homossexuais,
bissexuais ou transgénicos.
Sexismo e homofobia encontram na experiência escolar um dos seus mais decisivos
momentos. A escola desempenha papel fundamental na construção, introjecção, reforço
e transformação das noções de masculinidade, feminilidade, heterossexualidade,
homossexualidade, bissexualidade e transgeneridade e, por conseguinte, na formação
identitária e na actuação das pessoas em todas as arenas da vida social.
O projecto visa fomentar abordagens que contemplem articulações entre temáticas que, até
muito recentemente, podiam ser vistas não apenas como distintas, mas aparentemente
inconciliáveis, sobretudo no plano político. Sem considerar as especifica existentes entre elas,
o projeto procura incentivar enfoques que dêem conta dos processos em que género e
orientação sexual são categorias importantes na construção de corpos, identidades,
sexualidades e relações sociais e políticas.
Conclusão
Pude constatar que A escola é o espaço onde a consciência sobre a questão de igualdade
deve ser primordialmente trabalhada, para que, se possível, a democracia de nosso país possa
deixar de ser um mito e passe a ser realidade.
Sendo assim, trabalhar a igualdade na escola é dar voz às meninas, liberdade, autonomia e
emancipação, mostrar que elas podem alcançar lugares maiores e que elas devem tomar esses
lugares. Se donas de si, construir uma nova sociedade, uma sociedade justa, igualitária pois a
educação não é somente um direito humano, ela é a maneira mais eficaz de atingir o
crescimento de uma nação, seja ele económico ou cultural. toda a aprendizagem planejada e
guiada pela escola, seja ela ministrada em grupos ou individualmente, dentro ou fora da
escola
Um ambiente acolhedor, que respeite os direitos humanos, que inclua todas as questões
relacionadas à igualdade de gênero seja na formação ou na prática docente. Assim estaremos
construindo um campo de oportunidades iguais para as crianças.
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Referências
AGÊNCIA PATRÍCIA GALVÃO. Feminicídio. Disponível em:
http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/dossie/violencias/feminicidio/. Acesso em: 11 out.
2017.
ALMEIDA, Maria Lúcia Pacheco de. Tipos de pesquisa. In: ALMEIDA, Maria Lúcia
Pacheco de. Como elaborar monografias. 4ª ed. rev. e atual. Belém: Cejup, 1996. Cap. 4, p.
101-110.
CASAGRANDE, Lindamir Salete et al. Entrelaçando gênero e diversidade: enfoques para
educação. Curitiba: UTFPR, 2016.
IBGE. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população
brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
KÖCHE, José Carlos. Tipos de pesquisa. In: KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de
metodologia científica. 14ª ed. rev. e ampl. Petrópolis: Vozes, 1997. p. 122- 126.